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Publicado em 10/08/2017

Organização de Estados Ibero-Americanos sela acordo com a Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) — especializada em educação, ciência e cultura que reúne países ibéricos e latino-americanos — assinaram um protocolo de intenções de cooperação técnica na segunda-feira (7/8) no Castelo Mourisco, sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro. O acordo visa o desenvolvimento de programas conjuntos e o intercâmbio científico, incentivando ações nos campos da saúde, ciência, tecnologia e desenvolvimento social. A cooperação prevê a realização de projetos, cursos, conferências, encontros, palestras, seminários, intercâmbios de profissionais e serviços de consultoria, entre outras atividades que reúnam especialistas de diversas áreas do conhecimento. De acordo com o documento, serão estimuladas parcerias com ministérios, órgãos governamentais e outros organismos para apoiar e disseminar as iniciativas.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, observou que a cooperação foi propiciada, em grande parte, devido aos esforços do vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral-Netto. “Esse acordo nos põe no sentido de caminharmos juntos, sendo extremamente positivo para a Fiocruz, e que imediatamente pensemos em ações de intercâmbio de pesquisa e mobilidade”, disse Nísia.

Ela também destacou que a OEI tem expandido sua atuação para países da África de língua portuguesa como Cabo Verde e Moçambique, que atualmente participam da organização como observadores, Nísia afirmou que esse direcionamento está em conformidade com a atuação da própria Fiocruz no continente. “No caso de nossa cooperação com a África, acabamos de formar a quinta turma de mestrado em ciências da saúde em Moçambique. A cooperação com o país tem vertido toda área da ciência da saúde aplicada, e pensamos em estender e aprofundar laços com outros países da África de língua portuguesa e da América Latina. Recentemente recebemos a presença do diretor da Administração Nacional de Laboratórios e Institutos de Saúde da Argentina, e caminhamos para uma parceria muito importante no que se refere à produção e disseminação de vacinas contra febre amarela”, acrescentou a presidente.

Por sua vez, o secretário geral da OEI, Paulo Speller, destacou a importância do acordo para a sua própria instituição. “O Brasil é um parceiro imprescindível para a OEI, e a primeira referência que temos [aqui] é sempre a Fiocruz. É a instituição brasileira de maior tradição, com presença nos campos de ciência e tecnologia, com presença internacional inclusive”, afirmou. Ele enfatizou que o acordo se deu de modo ágil – a negociação começou em abril deste ano.

Speller também ressaltou a esperança de uma atuação significativa no continente africano. “Há uma expectativa muito grande fora do Brasil, tanto na América Latina quanto na Espanha e em Portugal, de que a Fiocruz esteja presente na OEI, além de órgãos brasileiros de incentivo à pesquisa e do Ministério de Ciência e Tecnologia. A participação de Cabo Verde e de Moçambique como observadores na OEI complementam ações que a Fiocruz historicamente já vem fazendo na América Latina. O mundo ibero-americano vai além do que pensamos”, disse o secretário.

Segundo o vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral-Netto, dada a longa história de atividade da OEI em países ibero-americanos, o acordo permitirá que a Fiocruz amplie sua integração com instituições dessa região. "Isto poderá ocorrer em vários campos, a começar com ações na área educacional e de pesquisa". Ele disse que a OEI demonstrou interesse em cooperar com o Campus Virtual Fiocruz para utilizar seu conteúdo nos esforços educacionais dos países da região. "Além da tradução do conteúdo para o castelhano, vislumbramos a possibilidade de enriquecer o conteúdo do Campus com o material de outras instituições", afirmou o vice-presidente. 


Fonte: André Costa (Agência Fiocruz de Notícias) | Foto: Peter Ilicciev

Publicado em 14/06/2019

Tese sobre ciganos e políticas de saúde defendida na Fiocruz é premiada

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Os primeiros ciganos chegaram ao Brasil ainda no século 16. Apesar de os dados oficiais sobre eles serem muito escassos, estima-se que haja, hoje, entre 500 mil e um milhão de ciganos no país, de diferentes comunidades e etnias. Como se dão os processos de comunicação entre as políticas públicas de saúde e esses povos? O jornalista e antropólogo Aluízio de Azevedo Silva Júnior, ele mesmo um cigano da etnia kalon, elencou essa e outras perguntas como ponto de partida para sua pesquisa de doutorado, defendida em 2018. Pois o trabalho A Produção Social dos Sentidos nos Processos Interculturais de Comunicação e Saúde: a apropriação das Políticas Públicas de Saúde para ciganos no Brasil e em Portugal acaba de conquistar a edição 2019 do Prêmio Compós de Teses e Dissertações Eduardo Peñuela, um dos reconhecimentos mais importantes na área da Comunicação.

Aluízio cursou seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (PPGICS/Icict/Fiocruz). Foi orientado por Inesita Soares de Araújo, do PPGICS, e coorientado por Maria Natália Pereira Ramos, da Universidade Aberta (Uab – Lisboa), de Portugal. Para sustentar sua tese, entrevistou 20 ciganos do Brasil e 20 de Portugal. Ouviu inúmeros relatos de racismo institucional na saúde, como casos de esterilizações forçadas de mulheres ciganas e também maus tratos por parte de alguns profissionais, em Portugal. No Brasil, identificou conflitos entre as equipes de saúde e os povos ciganos, que enxergam a saúde de forma diferente dos profissionais da área. Situações que revelam o racismo e os estereótipos que ainda afetam o cotidiano dos povos ciganos, reforçando situações de exclusão e de desigualdade social. 

“Minha pesquisa se insere em campos e temas bastante sensíveis para a saúde: o da comunicação e o das políticas de equidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Sobretudo aquelas voltadas para populações em situação de exclusão ou desigualdade social, incluindo aí as minorias étnicas e, dentro delas, as comunidades ciganas”, explica Aluízio. “Esse público é definido no Plano Nacional de Saúde como prioritário no atendimento do SUS, mas as políticas afirmativas em saúde não têm conseguido sair do papel. E as comunidades nessa situação sofrem com racismo institucional ou cuidados inadequados em saúde nos serviços públicos ou privados, por desconhecerem e não respeitarem as suas especificidades e contextos culturais, sociais, políticos e econômicos. Denunciamos situações de negligenciamento e invisibilidade dessas populações na saúde”.

Inovações metodológicas

Em sua pesquisa, o jornalista encontrou inúmeros desafios. Um deles foi conseguir descortinar o universo cigano de forma inovadora e sem preconceitos. “Esse tema ainda é pouco estudado. Ou, quando ganha foco em estudos, em geral acaba enquadrado no molde científico hegemônico, alimentando estereótipos e reforçando o racismo em todas as suas faces, inclusive o epistêmico”, esclarece. 

Para vencer esse desafio, aplicou à pesquisa de campo o que chama de “metodologia fílmica semiológica, intercultural e decolonial”, que incluiu, entre outras ações, um registro fílmico de várias comunidades ciganas brasileiras e portuguesas. Esses registros deram origem a um vasto material, que Aluízio pretende editar, para compor um longa-metragem sobre as comunidades ciganas da etnia kalon. Para isso, porém, precisa conquistar financiamento.

Inesita, orientadora do pesquisador durante o doutorado, identifica muitos méritos no trabalho. “Um deles é como evidencia a possibilidade de fazer uma pesquisa com rigor teórico e metodológico, contribuindo para o avanço da ciência no campo da ‘comunicação e saúde’, ao mesmo tempo em que é uma pesquisa comprometida com setores da população que sempre estiveram à margem da sociedade. Não por quererem, mas porque foram marginalizados, porque foram considerados desnecessários, supérfluos e mesmo indesejáveis”.

A pesquisadora também destaca o fato de Aluízio trazer a Filosofia Kalon como um dos quatro eixos de sustentação teórica da tese, ao lado dos Estudos Culturais, das Epistemologias do Sul e da Semiologia Social dos Discursos. “Por fim, realçaria que o pesquisador, um cigano kalon, que por méritos próprios tornou-se jornalista, depois antropólogo e finalmente conquistou seu título de doutor entre nós, no PPGICS, fez dos participantes de sua pesquisa coautores desse processo de produção de conhecimento sobre uma realidade tão negligenciada quanto negligenciado é o povo cigano. E isso é muito precioso”.

Assista ao vídeo Ciganos no Brasil: Saúde e Preconceitos - Matéria.

Exclusão social

Para Aluízio, outro desafio marcante teve a ver com a barreira de um estereótipo: a ideia, equivocada, de que pessoas ciganas não gostam de estudar. “É muito raro um cigano chegar ao nível superior, o que dirá concluir uma tese de doutorado”, lamenta. “Também nos deparamos com uma realidade dura e cruel de políticas anticiganas que foram desenvolvidas pelas nações ocidentais ao longo dos séculos, inclusive no Brasil e em Portugal. Coisas como degredo, expulsão, a proibição de falar a língua cigana e de praticar os costumes, prisões, sequestros de bens e até assassinatos. Ações que deixaram um rastro de exclusão social, onde hoje se encontra uma imensa parcela das pessoas ciganas. E a nossa proposta foi justamente romper com esses paradigmas excludentes para mostrar que as comunidades ciganas também têm saberes e modos de vida que podem contribuir, de alguma forma, para o diálogo acadêmico e político sobre as políticas de saúde”.

Além de atuar como jornalista no núcleo de Mato Grosso do Ministério da Saúde, o autor tem se dedicado a atividades acadêmicas para divulgar a tese. “Também tenho buscado modos para fazer com que o conhecimento coletivo produzido na pesquisa chegue como devolutiva às comunidades ciganas, para que ampliem os seus argumentos e fortaleçam seus discursos. Bem como aos gestores em políticas públicas de saúde e de outras áreas de direitos humanos, para que possam subsidiar suas tomadas de decisões em prol da saúde cigana, da justiça social e da igualdade racial, que são questões garantidas constitucionalmente e em diversas leis”.

Dez anos do PPGICS

A forma como encara a ideia de “equidade”, afinal, é o grande trunfo da tese de Aluízio, destaca Inesita: “A equidade é um desafio ao mesmo tempo simples e gigantesco. O desafio do reconhecimento de que os grupos sociais têm suas especificidades culturais e que elas merecem respeito. O desafio da decisão (e coragem) política de conferir mais atenção aos setores da população historicamente negligenciados, entendendo que o negligenciamento na saúde é parte inseparável da situação em que esses grupos se encontram. O desafio de perceber que a comunicação é parte inseparável desse negligenciamento, e que nenhuma política para minorias poderá ser implantada plenamente se a comunicação que a constitui e que a viabiliza não respeitar também o princípio da equidade”.

O reconhecimento do Prêmio Compós à tese de Aluízio acabou coincidindo com uma data importante para o PPGICS: seu aniversário de 10 anos. O programa de pós-graduação, que oferece mestrado acadêmico e doutorado em Informação e Comunicação em Saúde, está avaliado com nota 5 pela Capes, e já formou cerca de 40 doutores e 90 mestres.  

Sobre a Compós

A Compós - Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação - foi fundada em 16 junho de 1991, em Belo Horizonte, com o apoio da Capes e do CNPq, a partir da iniciativa de alguns pesquisadores e representantes dos seguintes cursos de Pós-Graduação: PUC-SP, UFBA, UFRJ, UnB, Unicamp, Umesp.

É uma sociedade civil, sem fins lucrativos, congregando como associados os Programas de Pós-Graduação em Comunicação em nível de mestrado e/ou doutorado de instituições de ensino superior públicas e privadas no Brasil.

A Compós tem como objetivos principais o fortalecimento e qualificação crescentes da Pós-Graduação em Comunicação no país; a integração e intercâmbio entre os Programas existentes, bem como o apoio à implantação de novos Programas; o diálogo com instituições afins nacionais e internacionais; o estímulo à participação da comunidade acadêmica em Comunicação nas políticas do país para a área, defendendo o aperfeiçoamento profissional e o desenvolvimento teórico, cultural, científico e tecnológico no campo da comunicação.

Publicado em 03/09/2018

Fundação Oswaldo Cruz divulga nota em solidariedade à UFRJ pelo Museu Nacional

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) manifesta sua irrestrita solidariedade à comunidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, em especial, do Museu Nacional, diante da tragédia que atingiu a instituição. 

Este lamentável episódio do incêndio do Museu Nacional nos remete à reflexão sobre as condições que afetam as políticas públicas de preservação do patrimônio histórico, da cultura, da educação e da ciência mas, além disso, o setor público como um todo. Fruto da dedicação de profissionais durante os 200 anos de existência do Museu, as coleções lá existentes inspiraram gerações de brasileiros e visitantes de todo o mundo, possibilitando a pesquisa e a geração de conhecimento, centrais para a humanidade e para consolidação de nossa posição enquanto nação.

Dentre as causas desta tragédia, estão as políticas de austeridade fiscal, que atingem diretamente instituições públicas como as universidades, resultando no abandono de áreas tão sensíveis e fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. 

Neste momento de profunda tristeza e indignação, devemos denunciar com mais vigor as precariedades motivadas pelas restrições de recursos e as dificuldades de gestão, que geram obstáculos à administração de áreas de tamanha complexidade como é a área de patrimônio científico.

A história da Fiocruz, em certa medida, confunde-se com a trajetória do Museu Nacional. Ao longo dos anos, estabelecemos parcerias visando à divulgação científica por intermédio de exposições como A ciência dos viajantesRoquete Pinto um Brasiliano, entre muitas outras, além de diversas ações comuns no campo da pesquisa e formação de pessoas. Temos portanto, o dever e a obrigação de estar ao lado dos servidores e da sociedade como um todo, alertando para a necessidade primordial de um setor público que tenha nas políticas de ciência e tecnologia, educação e cultura, pilares de um país dono de seu destino.

Não podemos assistir passivamente à destruição de políticas públicas gerada no rastro da PEC do Teto dos Gastos, em favor de interesses que flagrantemente geram cada vez mais concentração de renda, desemprego e abandono de setores estratégicos como a saúde, a educação e a ciência e tecnologia, fundamentais para a construção de um Brasil justo, democrático e soberano.

 

Fonte: Fundação Oswaldo Cruz | Foto: Ricardo Moraes

 

Publicado em 14/08/2018

Fiocruz pra Você vacinará crianças neste sábado

A Fiocruz realizará neste sábado (18/8), no Rio de Janeiro, o evento Fiocruz pra Você. Crianças poderão ser vacinadas nos campi de Manguinhos e Farmanguinhos, na cidade do Rio de Janeiro, e no Palácio Itaboraí, em Petrópolis, das 8h às 17h. Na 25ª edição, serão oferecidas gratuitamente vacinas tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e a de poliomielite. O evento integra as ações do Dia D da Campanha Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde, que ocorre de 6 a 31 de agosto.

Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina tríplice viral, independentemente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias. A Fiocruz contará com três postos de vacinação na cidade do Rio: Praça Pasteur/Pavilhão do Relógio, Biblioteca de Manguinhos e Clínica Victor Valla, todos com acesso para portadores de necessidades especiais. 

No atual cenário brasileiro, a importância da campanha de vacinação deste ano pode ser ressaltada diante dos cerca de 1.030 casos de sarampo registrados no país até o dia 1º de agosto, conforme dados do Ministério da Saúde. Para a poliomielite, causadora da paralisia infantil, há cerca de 312 cidades brasileiras com riscos de surto da doença. 

O Fiocruz pra Você teve início em 1993 e, desde então, a instituição procura associar o Dia Nacional de Vacinação a um dia de luta por uma vida saudável e digna para todos. Durante o evento são realizadas diversas ações de conscientização sobre temas atuais, disseminação de conhecimento da área da saúde, além de atividades culturais, artísticas e de promoção à saúde. No ano passado, na 24ª edição do evento, o campus da Fiocruz se tornou um dos maiores postos de vacinação do país e recebeu cerca de 6 mil pessoas.

Mamaço

No campus Manguinhos serão promovidas várias atividades ao longo do dia para os visitantes.  Uma delas é um ‘mamaço’, organizado pela Rede de Bancos de Leite Humano do Instituto Fernandes Figueira (rBLH/IFF/Fiocruz). Em uma tenda em frente ao Castelo Mourisco, cerca de 50 mães comparecerão e alimentarão seus filhos em público buscando conscientizar a população de que amamentar é um direito da mãe.

Atividades culturais e de saúde

A criançada poderá se divertir com as várias atividades culturais e lúdicas, tais como apresentação do Ballet de Manguinhos, grupo Batuca Oswaldo, dinâmica teatral, oficina de desenho, pintura facial, pula-pula, oficina de pipas, brincadeiras de criança, visita ao Borboletário, laboratório culinário, exposições, visita ao Castelo Mourisco, passeio de trenzinho, ônibus da ciência, além da participação do Zé Gotinha. Também haverá uma equipe à disposição da população para aferir a pressão arterial e glicemia. 

Farmanguinhos

Na unidade em Farmanguinhos, localizada em Jacarepaguá, serão vacinados adultos e crianças da região da Cidade de Deus. Além da imunização, o Instituto abrirá suas portas para a população local, das 8h às 17h, em uma grande festa de cidadania, oferecendo serviços de saúde, sociais e entretenimento.

Dentre as atividades de saúde, haverá aferição de pressão arterial, glicemia, medida antropométrica, escovação de dentes e aplicação de flúor, além de oficinas e atividades voltadas para educação em saúde. Serão realizados também atendimentos sociais, tais como cadastramento de moradores no programa Bolsa Família, emissão de documentos (1ª e 2ª vias), agendamento para emissão de Carteira de Trabalho e Previdência social, e atendimento jurídico.

Crianças e adultos poderão ainda participar das atividades culturais, por meio de oficinas de artes plásticas, educação socioambiental, cultivo de plantas, incentivo à leitura e contação de histórias. Ao longo do dia, haverá distribuição de lanches e música com a participação do coral Vozes e Sons de Far, formado por trabalhadores da instituição.

 

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Publicado em 13/08/2018

Cursos de atualização do INCQS estão com inscrições abertas

O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) está com inscrições abertas para seus cursos de atualização até o dia 16 de agosto. 

Voltados a profissionais de Instituições Públicas com nível superior completo, os cursos visam a promover a apresentação e a discussão sobre inovações técnico-científicas nas áreas de atuação Institucional. Conheça os cursos com inscrições abertas.

Preparo e controle da qualidade de meios de cultura utilizados em microbiologia 

O curso tem a finalidade promover o ensino acerca dos aspectos teóricos e práticos da preparação e esterilização e técnicas empregadas no controle da qualidade de meios de cultura e soluções. Mais informações aqui no Campus Virtual Fiocruz.   

Microbiologia de fármacos, fotofármacos, cosméticos, artigos de saúde e insumos de diálise

A atualização irá abordar diversos aspectos práticos e teóricos sobre ensaios executados na área, de acordo com a metodologia adotada no Brasil. Mais informações aqui no Campus Virtual Fiocruz

Controle de qualidade de saneantes

Seu objetivo é promover o ensino de controle de qualidade de saneantes nas áreas de toxicologia, química, microbiologia e rotulagem. Mais informações aqui no Campus Virtual Fiocruz

 

Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Pinterest

Publicado em 05/07/2018

Fiocruz integra mobilização pelo Dia Nacional da Ciência, do Pesquisador e 70 anos da SBPC

No dia 8 de julho, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) participa da feira "Domingo com ciência na Quinta", atividade que celebra o Dia Nacional da Ciência, o Dia Nacional do Pesquisador e os 70 anos da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento será no Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, a partir das 10h, e promoverá diversas atividades gratuitas, como: Pintando o cérebro, Observação do Sol, apresentações musicais, teatro infantil, e pinturas inspiradas em temas científicos. 

Na ocasião, a comunidade científica e acadêmica se manifestará, junto com a sociedade, a fim fde reforçar a importância de destinar mais recursos para as áreas de ciência, tecnologia e educação no Brasil, e, em particular, no Estado do Rio de Janeiro.

Todos mobilizados pela ciência

Em um momento com diversos cortes na área da científica, a luta pelo investimento em ciência precisa ser fortalecida. Para isso, a SBPC também vai reafirmar importância da ciência para a sociedade através de atividades científicas em outros estados brasileiros.

Na capital paulista, também neste domingo, serão organizadas atividades em parceria com o Instituto Moreira Salles (IMS). O evento começará às 10h, no IMS (Av. Paulista 2424), com apresentação musical “Ciência e Música”, com Maurício Pereira, e uma intervenção comemorativa ao septuagenário da entidade do Núcleo Arte Ciência no Palco, seguida de uma “Marcha Pela Ciência”.

A partir das 12h, em frente do Instituto, será realizada uma caminhada até o cruzamento com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. A atividade contará com a participação de bonecos de Olinda, representando quatro grandes cientistas: o físico Albert Einstein, o geógrafo Aziz Nacib Ab’Saber, a psiquiatra Nise da Silveira e o físico José Leite Lopes. A expectativa é que, a exemplo da última edição da manifestação da comunidade científica, o evento reúna cerca de 1,5 mil pessoas na capital paulista.

Já no dia 9 de julho, em Belém, a Secretaria Regional da SBPC no Pará realiza o Seminário “Ciência e Tecnologia no Brasil em Tempo de Desmonte Das Políticas Públicas", no auditório da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Em Brasília, no dia 12 de julho, também será realizado um evento gratuito em prol da ciência, que contará com a participação de representantes de entidades científicas e deputados, no Plenário da Câmara.

No dia seguinte (13/7), em Santa Catarina será apresentado o seminário “70 anos da SBPC: contexto e desafios para a ciência brasileira e catarinense”, em Chapecó.

Participe das atividades e traga sua família!

 

Fonte: Jornal da Ciência | Jornal O Dia

 

 

 

 

Publicado em 12/06/2018

Projeto “Memórias da Ensp” reúne mais de 1700 documentos

A história da saúde pública brasileira obteve mais um capítulo no tocante à sua preservação. A Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) apresentou (21/5) os primeiros resultados do projeto Memórias da Ensp, cujo objetivo geral é fomentar uma cultura de preservação, organização e divulgação da produção científica e pedagógica e do conhecimento gerado nos últimos cinquenta anos.

Durante o evento, o diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Paulo Elian, unidade parceira da proposta, divulgou iniciativas de institucionalização do projeto, como o a realização do 1º Fórum Fiocruz de Memória, o lançamento do Prêmio Fiocruz de Memória e a candidatura do Pavilhão Mourisco a Patrimônio Cultural Mundial da Unesco.

Presente na mesa, o diretor da Ensp/Fiocruz, Hermano Castro, reforçou que o conhecimento da memória e do passado das instituições são fundamentais para garantir bases sólidas no futuro. Para exemplificar, relembrou o percurso da saúde pública brasileira. “Apesar de todos os desmontes em diversos setores da saúde, percebemos o quanto é difícil desestruturar certas politicas quando elas têm uma construção mais solida. Fica mais difícil para qualquer golpista de plantão. A trajetória da saúde pública e a concepção de suas políticas mostram o quanto é árduo desmonta-la. Mesmo assim, devemos nos manter sempre no campo da resistência”, disse.

O Memórias da Ensp teve origem no resgate das atividades do Programa de Estudos Socioeconômicos em Saúde e do Programa de Estudos Populacionais e Epidemiológicos (Peses/Peppe) e busca disseminar a cultura de preservação da produção científica em todos os departamentos da Escola. No referido programa, já foram descritos 217 documentos textuais do Fundo Presidência da Fundação Oswaldo Cruz, na COC, distribuídos em 13 dossiês temáticos e inseridos na base Arch da Ensp.  Nos arquivos da Finep, 347 documentos textuais foram digitalizados e inseridos na base e distribuídos em 10 dossiês temáticos.

Também incorporou-se ao projeto o Laboratório de Paleoparasitologia, e já foram organizados e descritos 807 documentos textuais e iconográficos. No Departamento de Ciências Sociais, foram construídos 51 dossiês das pesquisadoras aposentadas Jeni Vaitsman, Célia Leitão e Regina Bodstein, além da criação de um centro de referência da documentação permanente, nomeado Sala de Memória.
 
Já desenvolvem ações e seguem organizando a documentação para incorporação à proposta: o Programa Radis, o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, o Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde, o Departamento de Endemias Samuel Pessoa, o Departamento de Políticas de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, o Departamento de Administração e Planejamento em Saúde, o Departamento de Direitos Humanos e Saúde, o Centro de Referência Professor Hélio Fraga e Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental. 

Confira o vídeo do evento aqui.

Por Portal Fiocruz

Publicação : 17/05/2018

Fórum de Secretarias de Educação Fiocruz

O fórum de Secretarias de Educação Fiocruz visa oferecer apoio e integração entre as secretarias de educação, objetivando o debate e a cultura de compartilhamento de melhores práticas de gestão entre as Unidades.

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Publicado em 20/02/2018

Jovens de ensino médio podem se inscrever no Pró-Cultural a partir de 1º de março

Você é estudante de ensino médio em Manguinhos ou territórios próximos? Fique atento! As inscrições para a turma 2018 do Pró-Cultural vão abrir de 1º a 14 de março. O Museu da Vida oferece o Programa de Iniciação à Produção Cultural, que é uma ação de educação não formal voltada para jovens estudantes entre 16 e 19 anos, alunos do 2º e 3º anos do ensino médio de escolas da rede pública do território onde está inserida a Fiocruz (Manguinhos, Maré e arredores). 

Ao longo do ano, os alunos participam de atividades educativas, assistindo a filmes, palestras, oficinas, debates e visitando museus, centros culturais e pontos de cultura. Todas as atividades buscam promover a inserção dos jovens no mundo da produção cultural, estimulando a reflexão e discussão sobre a cultura e a realidade socioambiental do território em que vivem. Além disso, possibilitam adquirir experiência na organização, planejamento e realização de atividades culturais.

O programa tem a duração de oito meses (de abril a novembro), no horário de 14h às 17h, e oferece bolsa de R$ 210,00. Os jovens interessados devem comparecer à sala de aula do Museu da Vida entre 1º e 14 de março. Ao todo, há 25 vagas disponíveis. Para mais informações, contate os números (21) 3865-2130 e (21) 3865-2102. 

Fonte: Museu da Vida

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