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Publicado em 31/07/2020

Encontros Virtuais da Educação: editores da Fiocruz conversam com alunos, professores e pesquisadores sobre produção e publicação científica

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

No dia 27 de julho, às 10h, aconteceu o quarto evento da série Encontros Virtuais da Educação, com o tema Editoria científica e saúde. Na abertura, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, lembrou que a atividade surgiu na Câmara Técnica de Educação, a fim de aproximar a comunidade acadêmica das iniciativas estratégicas da área.

Após falar brevemente sobre os três encontros realizados, Cristiani destacou o tema do dia. “No que concerne à editoria científica, temos orgulho de ter na Fiocruz uma área muito rica e diversificada. A Editora Fiocruz é uma das mais reconhecidas na publicação de livros no campo da saúde, na América Latina. Além disso, temos sete periódicos científicos, a maioria de caráter interdisciplinar, que abrangem várias áreas do conhecimento e desenvolvem um trabalho regular e seríssimo”, comentou, detalhando em seguida um pouco mais sobre o perfil de cada revista. Depois, falou sobre os 5 anos do Portal de Periódicos Fiocruz, que reúne as publicações, e de seu papel na divulgação do conhecimento científico de forma ampla para toda a sociedade.

Antes de passar a palavra aos palestrantes, a vice-presidente chamou a atenção para a relevância das atividades de editoria científica na formação de professores e pesquisadores. “Esta é uma das facetas do ofício de um bom pesquisador. Certamente todos seremos autores de trabalhos científicos, e daí a importância de conhecer as especificidades que envolvem este fazer tão cuidadoso, quase artesanal”, afirmou.

Editores da Fiocruz compartilham experiências e trazem contribuições diversas

A primeira apresentação foi da pesquisadora Luciana Dias de Lima, uma das editoras-chefe dos Cadernos de Saúde Pública. Ela compartilhou orientações gerais e boas práticas sobre publicações científicas, explicando como o artigo se diferencia de outras formas de publicação, alguns cuidados ao elaborar e submeter o trabalho, além de critérios na escolha da revista. Luciana destacou o fato de que a Ciência é um empreendimento coletivo. “O artigo é um exercício de diálogo com o conhecimento existente, com a sua produção e a avaliação pela comunidade”, afirmou. Além disso, comentou que os artigos têm um grande potencial de divulgação junto a um público mais amplo, e da valorização do acesso aberto para que este objetivo seja alcançado. Ela finalizou a apresentação comentando sobre todo o processo de submissão e aceitação de um artigo pelos editores.

Dialogando com estas etapas, Angélica Ferreira, editora da revista Trabalho, Educação e Saúde, fez um recorte do processo de avaliação, centrando sua apresentação nos fatores que determinam a recusa de um artigo. Ela elencou os principais motivos: textos que não se enquadram na linha editorial e nas seções da revista; que sejam pouco originais por já terem sido bastante explorados na literatura, pelo periódico ou ainda que não acrescentem novos conhecimentos sobre o objeto; além de artigos que apresentem a própria premissa como conclusão ou que tenham problemas metodológicos.

Angélica falou que os autores devem lidar com a dimensão pedagógica dos pareceres, o que inclui a recusa do artigo. “É necessário sair da defensiva ao receber um parecer negativo”. Segundo ela, é importante compreender a leitura que o parecerista fez do texto e estudar as recomendações. “Este é o ciclo básico de quem participa de comunidades científicas. É uma postura de reconstrução e aprendizado”, disse. E destacou outra dimensão: a de construção de parcerias ao longo do processo de elaboração do artigo, buscando pessoas para construir o conhecimento. “Um parecer negativo, muitas vezes te indica caminhos para a sua formação, seu aprendizado, para trabalhos futuros”, ensina.

Já o futuro das próprias revistas científicas foi o tema do editor das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, o periódico mais antigo publicado pela instituição. Adeilton Brandão projetou tendências. Para ele, o desenvolvimento de tecnologias da informação, facilitará a disseminação de artigos em preprint e o acesso a dados abertos, possibilitando que os próprios cientistas tenham um ponto focal na rede, assumindo funções típicas de um editor. Então, qual seria o papel das revistas neste novo cenário? Segundo Adeilton, caberá mais às revistas atuar como provedoras de serviços editoriais do que “certificadoras” da produção científica. Por sua vez, os pesquisadores resgatariam o controle de sua produção intelectual, como consequência natural da descentralização de processos. Ao final, ele deixou duas provocações: “Artigos científicos devem ser rejeitados ou sempre melhorados e corrigidos?” e “Em vez de publicar ou perecer, por que não publicar ou florescer?”.

Ampliar o acesso aberto ao conhecimento: política institucional estratégica

Uma das premissas para florescer é ampliar o acesso aberto ao conhecimento. Principalmente, no contexto de uma crise sanitária. Esse foi o ponto central do editor executivo João Canossa, em sua apresentação Editora Fiocruz em tempos de pandemia (y otras cositas más). Ele falou sobre estratégias neste sentido, como converter títulos comerciais para acesso aberto. Atualmente, a Editora Fiocruz tem 290 títulos na plataforma SciELO Livros, sendo 209 em acesso aberto, sendo responsável por cerca de 47 milhões de downloads — o que corresponde a aproximadamente 47% dos livros baixados em toda a plataforma.

João apresentou dados mostrando significativo crescimento pelos livros da editora este ano, comportamento atribuído à pandemia, assim como ao trabalho de comunicação e marketing, com investimentos em divulgação nas redes sociais, lançamentos e participação em eventos acadêmicos virtuais, assim como parcerias estratégicas, como as realizadas com a Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu). Ele mencionou também a participação dos autores como fontes da mídia para tratar de temas relacionados à Covid-19. Por fim, falou sobre o processo de submissão pelos autores e as etapas editoriais. E concluiu citando o autor colombiano Álvaro Mutis: “Ler um livro é voltar a nascer...”, disse, refletindo sobre o papel dos editores e autores, no que tange à formação de novas gerações de leitores.

A última apresentação foi da editora de conteúdo e comunicação do Portal de Periódicos Fiocruz, Flávia Lobato. Ela explicou que o espaço foi criado há 5 anos como uma das plataformas estruturantes para a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da instituição. Além disso, comentou sobre a articulação com o Fórum de Editores Científicos. Isso permite que o Portal seja um espaço de integração das revistas, compartilhamento de experiências, reflexão e, em última análise, se projete como uma referência em editoria científica. Neste sentido, Flávia apresentou algumas possibilidades de divulgação, considerando diversos formatos e linguagens (notícias, entrevistas, vídeos e infográficos), relatando casos de sucesso, além de dados sobre o público visitante do Portal e de sua página no Facebook. Sempre com o objetivo de prover acesso e visibilidade à produção científica, destacou. Por fim, lembrou que, além do diálogo com a sociedade, o Portal é também um instrumento que contribui para o ciclo de formação de estudantes, pesquisadores e profissionais.

O encontro terminou com debates com o público, formado por cerca de 70 participantes. Assista ao vídeo das apresentações, que também está disponível no canal do Campus Virtual Fiocruz no YouTube.

Mais encontros

Na próxima segunda-feira, dia 3 de agosto, às 9h30, será realizado o 5º Encontro Virtual da Educação. O tema será Ambientes Virtuais de Aprendizagem, com orientações sobre o uso da plataforma Moodle. E, para rever os eventos anteriores, acesse os links a seguir:

7/7: Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais
13/7: Encontro virtual debate recursos educacionais e ferramentas digitais da Fiocruz
20/7: Encontro debateu comunicação pública como política de ampliação dos espaços de educação

Publicado em 28/07/2020

Especializações da Fiocruz passarão por processo inédito de autoavaliação

Autor(a): 
Alex Bicca (CPA/Vpeic/Fiocruz)*

Avaliar para conhecer. Esse é o tema do processo inédito de autoavaliação dos cursos Lato sensu (especializações) da Fiocruz que terá início na próxima quinta-feira, 30/7. A pesquisa – desenvolvida e conduzida pela Comissão Própria de Avaliação da Fundação (CPA-Fiocruz) –, pretende envolver técnicos-administrativos que trabalham com gestão educacional, alunos e docentes. Seu objetivo é aprofundar os conhecimentos e acumular subsídio sobre os cursos Lato sensu da Fiocruz e, assim, aprimorar o planejamento estratégico da instituição na área. Os participantes receberão o link de participação por e-mail.

Esta primeira avaliação possui cinco eixos do Instrumento de Avaliação Institucional Externa, os Requisitos Legais, elaborados pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, ela é baseada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Fiocruz: Planejamento e Desenvolvimento Institucional; Gestão Institucional; Corpo Social; Desenvolvimento Profissional; e Infraestrutura.

A presidente da CPA, Adriana Geisler, destaca a importância da participação da comunidade Fiocruz na pesquisa. “O processo de autoavaliação dos cursos de especialização é extremamente relevante, pois permitirá a Fundação conhecer melhor seu Lato sensu, aprimorar a gestão, contribuir para a melhoria da qualidade do processo educativo, bem como articular seus resultados com o planejamento do ensino da Instituição”.

Os participantes receberão, via e-mail, um link para o questionário, que é composto de cerca de 50 questões. A pesquisa será realizada por segmentos, começando pelos técnicos-administrativos, depois os docentes e, por fim, os alunos. Sobre a participação dos alunos, serão considerados aptos os que tiveram matrícula ativa em algum curso de especialização da Fundação (presencial ou EAD) em 2019. Os professores selecionados também foram aqueles que exerceram docência no ano passado. O ciclo completo da Autoavaliação prevê ainda uma oficina com gestores.

A CPA da Fiocruz

A Comissão Própria de Avaliação da Fiocruz (CPA-Fiocruz) foi instaurada em fevereiro de 2016, a partir da Portaria 200/2016. Entre as suas atribuições está a sistematização e análise das informações do processo de autoavaliação da Fiocruz, bem como a prestação de informações da Presidência da Instituição pela Secretaria de Regulação do Mec e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A CPA foi criada dentro do contexto de credenciamento institucional da Fundação como Escola de Governo (EGF), uma das exigências desse processo; e é composta, originalmente, de 12 membros, representantes da comunidade interna, de instituições externas vinculadas à educação em saúde e de representantes da sociedade civil organizada. 

* Com colaboração de Isabela Schincariol (jornalista do Campus Virtual Fiocruz)

*Imagem: FreePik

Publicado em 14/07/2020

Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Neste mês de julho, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz está realizando debates online sobre suas ações educacionais e potencialidades. A série de encontros nasceu da necessidade premente de divulgar e promover as diversas ferramentas e possibilidades de interação entre a comunidade acadêmica, alunos e gestores da Fundação, especialmente voltadas para a continuidade das atividades educacionais neste momento de pandemia de Covid-19. O primeiro “Encontros Virtuais da Educação” foi sobre a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA). O vídeo do evento está disponível no canal do Campus Virtual Fiocruz no youtube. Assista!

Assim como a maioria das atividades acerca do ensino remoto, o “Encontros Virtuais da Educação” nasceu da necessidade improrrogável de adaptação das ações da área de educação da Fiocruz. “Decidimos fazer as reuniões no mês de julho, uma a cada semana, pois nossa previsão é retornar as atividades regulares acadêmicas de forma remota em agosto. Sem causar, assim, conflitos de grade e agenda dos nossos alunos”, explicou a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fundação, Eduarda Cesse.

Essa iniciativa abarca quatro painéis. Além da OBSMA, realizado em 7/7, também serão discutidos os seguintes temas: Campus Virtual Fiocruz e Plataforma Educare, em 13/7; Comunicação Pública e Saúde: Canal Saúde, Vídeo Saúde, Revista Poli e Revista Radis, em 20/7; e Editora Fiocruz e Portal de Periódicos, em 27/7.

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA)

 A OBSMA é um projeto educacional da Fiocruz, realizado há quase duas décadas, que visa incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais à saúde e ao meio ambiente e, assim, provocar discussões e reflexões acerca dos desafios cotidianos nas escolas. Recentemente, a Olimpíada lançou uma chamada inédita voltada ao envolvimento de estudantes de pós-graduação de programas da Fiocruz, na modalidade doutorado, nas atividades pedagógicas da Olimpíada. Vale ressaltar que a chamada está com inscrições abertas até o dia 31 de julho.

A apresentação da OBSMA foi realizada pela coordenadora do projeto, Cristina Araripe, que destacou os desafios e perspectivas da educação básica brasileira, em especial neste momento de suspensão das aulas presenciais e toda a discussão sobre o retorno das atividades educacionais. Ela citou a nota técnica escrita por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) sobre as implicações do retorno das aulas. “Nós, da Olimpíada, conhecemos os desafios enfrentados pela educação básica há muito tempo. Agora, eles ganharam apenas mais dramaticidade e tristeza, pois as desigualdades sociais e econômicas, que vêm de longa data, estão totalmente aparentes e exacerbadas”, lamentou.

Cristina rememorou o início das olimpíadas científicas mundiais e brasileiras e traçou um panorama sobre a divulgação científica dentro da Fiocruz, destacando especialmente a organização e consolidação da área nas últimas décadas. Ela detalhou cada uma das atividades realizadas no âmbito da OBSMA: o envolvimento de professores e alunos, a seleção de projetos, o acompanhamento junto às divisões regionais, avaliação, premiação e outros. Finalizando a apresentação, ela detalhou a chamada aos doutorandos da Fiocruz, mais nova atividade da OBSMA, e tirou dúvidas que surgiram entre os quase 150 participantes do encontro.

Assista ao vídeo da apresentação de Cristina Araripe:

Confira aqui a apresentação: 

Publicado em 10/07/2020

Serviço reúne iniciativas e orienta alunos com escuta qualificada

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Rede de apoio, acolhimento, suporte e cuidados com a saúde mental são conceitos cada vez mais buscados e valorizados durante o período de isolamento social imposto pela Covid-19. Na medida em que o tempo passa e a pandemia avança, mostrando números trágicos em nosso país, as instituições se organizam para responder novas demandas. Os alunos da Fiocruz contam com o Centro de Apoio ao Discente (CAD), ligado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação, que oferece escuta qualificada e apoio na resolução de problemas. A coordenadora técnica da iniciativa, que existe há cerca de três anos, Márcia Silveira, falou sobre o expressivo aumento da busca dos alunos pelas iniciativas e a importância dessas ações em tempos de distanciamento social.

“A pandemia trouxe uma série de circunstâncias novas e potencialmente ameaçadoras, e trabalhamos para auxiliar a instrumentalização dos discentes no enfrentamento de dificuldades, oferecendo informações úteis, estimulando o autoconhecimento, o autocuidado e o respeito aos seus limites”, disse Márcia. Ela explicou ainda que, apesar da suspensão do atendimento presencial, o CAD permanece em funcionamento durante o horário habitual de expediente e segue atendendo aos alunos, desde o acolhimento com uma escuta qualificada, passando pela orientação para a resolução de problemas, até o encaminhamento a serviços especializados.

Os agendamentos podem ser feitos por WhatsApp, no número (21) 3882-9066 ou pelo e-mail cad@fiocruz.br.

A comunicação com os estudantes é bastante ativa por meio das redes sociais do Centro (@conexaodiscente), e-mail e WhatsApp. São disponibilizados materiais de conteúdos diversos, de cunho informativo e também recreativo. Além disso, o CAD recebe sugestões por todas essas mídias.

“Muitas pessoas nos procuram para conhecer iniciativas e ações sobre a saúde mental voltadas especialmente aos nossos alunos neste período de pandemia. Dada a natureza da Fiocruz, com forte autonomia das suas unidades, escritórios e serviços, estamos em processo de elaboração de um catálogo organizado das iniciativas existentes", disse ela lembrando que o CAD convidou toda a Fundação a participar desse levantamento, tão caro nesta situação que estamos vivendo atualmente. 

Segundo Márcia, a comunicação é fundamental para a promoção e preservação da saúde: “acreditamos que saúde mental abrange não apenas intervenções diretamente voltadas para a psique, mas para tudo que, de uma forma ou de outra, interfere no bem-estar dos alunos, em suas relações e capacidade de responder aos desafios e enfrentamentos cotidianos. Não existe saúde mental desconectada do corpo, da natureza ou do contexto social”.

Ao longo da fase de distanciamento social, o CAD vem atuando de forma veemente na construção de uma rede de apoio mais arrojada para oferecer suporte aos seus estudantes. Para tanto, trabalha com parceiros internos e externos, além de ações em nível central – sob a responsabilidade do Centro e do serviço de psicologia da Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST). Desde o ano passado, O CAD também está ampliando sua atuação junto aos residentes, o que envolve uma dinâmica de aproximação com tais programas da Fiocruz, buscando ações comuns em benefício a esses alunos.

Márcia lembrou que, a convite da coordenação das Residências em Saúde e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fiocruz, o Centro participou das discussões relativas à saúde mental, bem como da construção da Nota Técnica 01/2020 - Orientações sobre Saúde Mental e a Pandemia de Covid-19 para Residentes em Saúde da Fiocruz. Esteve presente ainda em aulas inaugurais, reuniões com discentes e no desenvolvimento da proposta de levantamento das ações de acolhimento específico para os programas de residência, que ainda está em elaboração.

Como já citado, algumas unidades, escritórios, serviços e até programas de pós-graduação da Fiocruz desenvolvem iniciativas voltadas especialmente a seus alunos. Confira algumas delas:

Fiocruz Brasília: atendimento aos residentes;

Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV): Projeto Escola Saudável, que realiza apoio psicossocial aos estudantes, responsáveis e trabalhadores da unidade; e o projeto “Respiro Poético”, atividade online durante o período de suspensão das aulas presenciais, além de podcasts e lives voltadas à saúde mental;

Instituto Oswaldo Cruz (IOC): Programa de Práticas Integrativas Complementares de Saúde (Pics), além de um canal de escuta e acolhimento por videochamada ou telefone durante a pandemia;

Fiocruz Bahia: atendimento psicológico aos estudantes, em convênio com a Universidade Federal da Bahia (Ufba);

Fiocruz Pernambuco: Serviço de Orientação Educacional, que apoia a solução de problemas e oferece escuta qualificada aos seus alunos. Rede social SOE/CPqAM.

Publicado em 03/07/2020

Ensino: gestores da área debatem ações educacionais e comunicacionais na Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Dando prosseguimento às discussões sobre as ações educacionais da Fiocruz, a Câmara Técnica de Ensino (CTE) reuniu mais uma vez, nos dias 29 e 30 de junho, diferentes representantes da Vice-presidência de Educação, Comunicação e Informação da Fiocruz (VPEIC) e o conjunto de gestores da área. O encontro, realizado de forma virtual, tratou especialmente do planejamento para a continuidade das atividades educacionais, respeitando a saúde e segurança de alunos e docentes, bem como seus trabalhadores.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, durante a abertura da reunião, destacou o caráter positivo do envolvimento das várias instâncias e representações da educação na instituição, mesmo diante de um cenário de tantas dificuldades. “Valorizo muito o esforço de reflexão dos alunos de pós-graduação, que têm se colocando de maneira tão firme e, ao mesmo tempo, ponderada em relação ao contexto que estamos vivendo; assim como todo o trabalho que vem sendo desenvolvido pela VPEIC e por cada coordenador de nossos programas de pós. Quero valorizar o fato de termos a CTE tão ativa neste momento de isolamento social”, disse ela.

Durante o encontro foram debatidos o plano de Educação Remota Emergencial da Fiocruz, com base na Portaria 544 do Ministério da Educação (MEC) e na proposta de Portaria da Fiocruz, bem como as estratégias de inclusão digital voltada a alunos e docentes. Também foram apresentados panoramas das ações educacionais e comunicacionais nas unidades, no Campus Virtual Fiocruz; e outras iniciativas, como o módulo introdutório de apoio aos docentes para educação remota emergencial; cursos e disciplinas transversais para os programas; e meios de comunicação e divulgação científica da Fundação.

Partindo do princípio de que ainda não é possível a retomada de ações presenciais, a vice-presidente Cristiani Vieira Machado afirmou que a Fiocruz segue em busca de soluções institucionais para apoiar a educação remota emergencial. “Para nós é fundamental a conexão entre docentes, discentes e corpo administrativo, não somente pelo conteúdo acadêmico, mas também pela vida institucional”, pontuou.

Publicado em 01/07/2020

Prorrogadas as inscrições para Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Entre as estratégias de enfrentamento da Fiocruz à pandemia está o fortalecimento das ações de educação que podem ser realizadas mesmo em situação de isolamento social. O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e a Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional valorizam, estimulam e encorajam pesquisadores, alunos e docentes a avançarem na produção do conhecimento em saúde. O Prêmio, que está em sua quarta edição, é voltado a teses defendidas em áreas temáticas de atuação da Fundação. A nova data de envio de trabalhos é 16 de julho. Vale lembrar ainda que as inscrições para a Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional da Fiocruz seguem abertas até 19 de agosto.

Mesmo frente aos últimos acontecimentos, a Presidência da Fundação resolveu manter essas iniciativas que integram seu calendário anual. A coordenadora-geral adjunta de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Comunicação e Informação da Fiocruz, Eduarda Cesse, explicou também que tais ações “incentivam a participação e o envolvimento de egressos, alunos, pesquisadores e toda a nossa comunidade, que são, na verdade, peças essenciais dessa instituição”.

Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

Podem concorrer ao prêmio autores de teses defendidas entre maio de 2019 e abril de 2020, nos cursos da Fiocruz e de cursos nos quais a Fundação participa de forma compartilhada e que sejam registrados na Coordenação Geral de Educação (CGE). Será selecionada uma tese de cada uma das áreas: ciências biológicas aplicadas e biomedicina; medicina; saúde coletiva; e ciências humanas e sociais.

Confira aqui todos os detalhes da premiação: Prêmio Oswaldo Cruz de Teses: edição 2020 está com inscrições abertas

Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional

Esse reconhecimento é voltado a pesquisadores e pesquisadoras, que sejam servidores da Fiocruz, e se distinguem por sua trajetória acadêmica e de vida no campo da educação em saúde. Em 2020, apenas serão aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação nas áreas da medicina e/ou ciências biológicas aplicadas à saúde e biomedicina.

Confira aqui todos os detalhes sobre a Medalha: Concorra à Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional

Publicado em 10/06/2020

Últimos dias de inscrição no edital de Iniciação Científica da Fiocruz Amazônia

Autor(a): 
Marlúcia Seixas (Fiocruz Amazônia)

Ficam abertas, até 12 de junho, as inscrições para o Programa de Iniciação Científica da Fiocruz Amazônia, desenvolvido em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). 

Podem participar estudantes de cursos de graduação de instituições de ensino superior públicas ou privadas reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). O candidato deve estar regularmente matriculado e ter Coeficiente de Rendimento Acumulado (CRA) com valor igual ou maior que 7,0 (no caso de bolsa nova), nem ter reprovação em disciplinas afins às atividades do projeto de pesquisa que pretende desenvolver, entre outros requisitos. 

As bolsas serão concedidas por um período de 12 meses, podendo ser renovadas. No caso de renovação de bolsa, a nota deve ser maior ou igual a 6,0.

Acesse o edital aqui e confira todos as condições para participar da seleção. O processo é todo online, com o envio da documentação obrigatória descrita no edital para o e-mail pic.ilmd@fiocruz.br.

Banco de currículos

Em maio deste ano, a Fiocruz Amazônia lançou seu banco de currículo. Segundo Priscila Aquino, coordenadora do Programa de Iniciação Científica, a plataforma funciona como uma rede de contatos, que visa aproximar estudantes da instituição, facilitando o acesso dos pesquisadores aos currículos dos alunos.

Conheça o Programa de Iniciação Científica

A Iniciação Científica é um instrumento de formação de recursos humanos que permite colocar o estudante de graduação em contato direto com as atividades de pesquisa e o pensar científico, despertar a vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação.

Além disso, são objetivos do Programa de Iniciação Científica da Fiocruz Amazônia: estimular pesquisadores produtivos a envolverem estudantes de graduação em atividades científicas, tecnológicas e profissionais; orientar bolsistas proporcionando a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa; estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade, a partir do confronto direto com os problemas estudados ou alvo da pesquisa.

Saiba mais sobre o PIC.

Imagem: Mackesy Nascimento

Publicação : 01/06/2020

Câmara Técnica de Educação (mai/2020) - Apresentação 6 - EPSJV - Carlos Maurício Barreto

No dia 20 de maio de 2020, o vice-diretor de Ensino, Carlos Maurício Barreto, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), apresentou à Câmara Técnica de Educação iniciativas da unidade no contexto da pandemia de Covid-19. Ele destacou ações como: a produção de materiais educativos, a criação de projetos integradores, a realização de atividades online, de comunicação pública e divulgação científica, o acolhimento educacional, a concessão de bolsas e a reconstrução do calendário escolar, entre outras.

Categoria do documento:

Publicação : 01/06/2020

Câmara Técnica de Educação (mai/2020) - Apresentação 5 - Fiocruz Amazônia - Rosana Parente

No dia 20 de maio de 2020, Rosana Parente, da Fiocruz Amazônia, apresentou à Câmara Técnica de Educação informações sobre o projeto Qualifica SUS. Ela destacou um levantamento sobre o perfil e a situação dos alunos do curso Vigilância em Saúde na Atenção Primária em Saúde face à pandemia de Covid-19. 

Categoria do documento:

Publicação : 01/06/2020

Câmara Técnica de Educação (mai/2020) - Apresentação 3 - Fiocruz Paraná - Lysangela Alves

No dia 20 de maio de 2020, a vice-diretora de Ensino da Fiocruz Paraná, Lysangela Alves, apresentou à Câmara Técnica de Educação algumas atividades do Programa de Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia, realizadas durante a pandemia de Covid-19. Ela deu destaque à consulta junto aos alunos frente a essa situação emergencial.

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