A versão 4.1 do Plano de Convivência com a Covid-19 da Fundação já está disponível. Como informado em 1º/6, o uso de máscaras de proteção respiratória em ambientes fechados e em situações de aglomerações nas dependências da Fiocruz voltou a ser obrigatório. A mudança considera o atual cenário epidemiológico com base nas informações atualizadas das autoridades sanitárias e dos serviços de vigilância de todo o Brasil. A orientação vale para todas as unidades da Fiocruz.
Acesse aqui a versão 4.1 do Plano de Convivência com a Covid-19 da Fundação de 1°/6/22
Confira abaixo os serviços prestados pela Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST/Cogepe) no Campus Manguinhos no enfrentamento à pandemia:
Testagem
A testagem de trabalhadores e estudantes da Fiocruz continua sendo realizada pela equipe do Núcleo de Saúde do Trabalhador (Nust/CST), na sede da Asfoc, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 15h30, mediante agendamento prévio pelo sistema eletrônico: https://teste-covid-fiocruz.web.app/#/agendamento. Os testes estão disponíveis para sintomáticos com até sete dias do início dos sintomas, ou contactantes assintomáticos a partir do quinto dia do último contato.
Vacinação de reforço
O Nust/CST também continua realizando a campanha de vacinação de reforço da Covid-19 com o imunizante da AstraZeneca. São fornecidas a terceira dose para trabalhadores e estudantes acima de 18 anos que não tenham concluído o ciclo de imunização e a quarta dose para trabalhadores acima de 60 anos que tenham recebido a dose anterior há pelo menos quatro meses. A vacinação ocorre às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h30 e das 13h30 às 15h, na sede do Nust/CST.
Dúvidas e mais informações
O canal geral de atendimentos da Cogepe é o Cogepe Atende: cogepeatende@fiocruz.br. Contudo, para dúvidas específicas sobre a pandemia, testagem e requisitos para vacinação, por exemplo, o contato pode ser realizado junto à equipe de enfermagem do Nust, pelo telefone 21 3836-2191. Lembramos que este número não deve ser utilizado para agendamento de testes.
O Grupo de Trabalho de Retorno às Atividades Escolares Presenciais da Fiocruz emitiu nesta sexta-feira (11/2) uma nota técnica em que enumera os cuidados para a volta segura às aulas no atual contexto de predomínio da variante Ômicron no país. Tendo em vista o avanço da vacinação e os prejuízos sociais, emocionais, educacionais e de saúde de um ensino remoto tão prolongado, o retorno presencial se torna possível e necessário. Entretanto, é preciso estabelecer protocolos que restrinjam a circulação dessa variante altamente transmissível, que aumentou o número de casos entre crianças, ainda que estes não tendam a evoluir para quadros graves.
Isolamento
A nota atualiza as orientações para o isolamento de acordo com as diferentes situações e estratégias de identificação da infecção por Covid-19. Para adultos ou crianças sem contraindicação para o uso de máscaras e com casos leves ou moderados são necessários 10 dias de isolamento a contar da data de início dos sintomas e o retorno está condicionado à ausência de sintomas, febre ou uso de antitérmicos nas últimas 24 horas. Por meio da testagem negativa no quinto dia, esse tempo pode ser reduzido para 7 dias. Os casos assintomáticos confirmados precisam de 5 dias de isolamento a contar da data do teste positivo, desde que um novo teste no quinto dia tenha o resultado negativo. Caso seja positivo o isolamento se estende para 7 dias. O uso de máscara é fundamental no retorno.
Para pessoas que não puderem usar a máscara, as orientações mudam apenas para os casos assintomáticos que tenham novo teste positivo no quinto dia, para os quais são necessários 10 dias de isolamento a partir do primeiro teste positivo, em vez de 7. Em relação ao contato da criança ou do adulto com alguma pessoa infectada, a quarentena é de 10 dias a partir do contato ou de 7 dias com teste negativo no quinto dia. Se houver sintomas ou se a testagem for positiva será preciso fazer a quarentena correspondente. Pessoas que tenham apresentado Covid-19 grave ou sejam imunodeprimidas por doença ou por uso de drogas imunossupressoras precisarão fazer a quarentena de 20 dias. O retorno só poderá acontecer se nas últimas 24 horas a pessoa não tiver sintomas nem febre e não tiver usado antitérmicos.
Protocolos sanitários e fechamento
A nota ainda lembra que o uso adequado de máscaras, a ventilação adequada nas dependências da escola, o distanciamento social, a higienização das mãos, assim como o esquema vacinal completo (incluindo a 3ª dose para crianças, adolescentes e adultos elegíveis) são fundamentais para prevenir a Covid-19 e diminuir a transmissão no ambiente escolar. Uma turma com aulas presenciais somente deve ser fechada se houver a confirmação de 3 casos ou mais ou se está havendo um surto local. Essa medida da suspensão deve ser tomada em último caso. O fechamento da escola, por sua vez, deve ocorrer apenas por recomendação das autoridades sanitárias locais.
Os problemas da evasão escolar e da distorção idade-série são apontados pela nota, sobretudo pelo modo com que impactam as crianças e aprofundam as desigualdades. O autoteste é defendido como medida orientativa, ajudando no controle da doença por agilizar a identificação precoce de casos e contatos, mas seu custo e a ausência de disponibilidade pelo SUS limitam sua contribuição. Por fim, a nota destaca o papel da vigilância epidemiológica nas escolas.
Imagem: Freepik
Ao longo dos últimos dois anos, o mundo se uniu em busca de soluções para enfrentar a Covid-19. Além da importância de reforçar a vacinação, algumas diretrizes se mantêm fundamentais desde o início da pandemia, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a testagem da população. O surgimento de novas variantes, como a Ômicron, reforça a cada dia a necessidade de se conhecer a dinâmica e o comportamento da doença. Para tanto, a testagem em massa é um dos elementos cruciais para entender a dimensão do contágio. Dos testes rápidos de antígeno fornecidos pela Fiocruz, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 45 milhões, conforme dados disponibilizados em seus boletins. A intenção é ampliar a detecção e, assim, acelerar o isolamento e reduzir a disseminação da doença. Para auxiliar o país nessa empreitada, que vai atingir todos os estados e municípios, a Fiocruz lança o curso, online e gratuito, Treinamento para uso dos Kits Teste Rápido Covid-19. As inscrições estão abertas!
A formação tem carga horária total de 15h e objetiva apresentar aos profissionais de saúde, e a todos os interessados no tema, os procedimentos corretos para a utilização dos kits de teste rápido de Covid-19 com segurança; além de fornecer informações técnicas sobre ele, como características e composição; e as formas adequadas de manuseio, armazenamento e transporte dos kits.
Todo o conteúdo programático oferecido pelo curso é permeado por elementos interativos e recursos multimídias, como áudios, vídeos e hiperlinks, que trazem informações adicionais à formação.
O curso é uma realização do Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Mangunhinhos/Fiocruz), a Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS/Fiocruz), a Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico (Cogeplan/Fiocruz) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).
A vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber, que também é coordenadora acadêmica do curso, afirmou que neste momento, em que o país volta a ter uma alta expressiva no número de casos da Covid-19, “a testagem continua sendo uma aliada muito importante nas ações de vigilância epidemiológica. Por isso, esse treinamento ganha uma relevância ainda maior diante do atual cenário, em que precisamos aumentar não só o número de vacinados, mas também de testes de diagnóstico realizados, como medida preventiva. A procura pelos exames tem sido grande e é preciso profissionais capacitados para realizá-los”, comentou.
Já a coordenadora do Escritório de Testagem da Fiocruz, Maria Clara Lippi, os desafios impostos pela pandemia no Brasil vêm exigindo estratégias e agilidade nas ações para prevenção e controle da disseminação do vírus. Ela comentou que no contexto pandêmico atual, com a circulação de novas variantes de preocupação (VOC), em especial da Ômicron, a procura por diagnóstico é cada vez maior e a estratégia de identificação de casos com uso de testes rápidos de antígenos permite ampliar a velocidade da testagem.
Frente a esse cenário, Maria Clara, apontou que "a Fiocruz já produziu e entregou quase 50 milhões de testes rápidos para detecção de antígenos ao Ministério da Saúde, dentro de um compromisso de cerca de 60 milhões de testes. Para além do fornecimento dos testes e de modo a compor a entrega de uma solução de testagem para o SUS, a Fiocruz lança hoje o curso para treinamento de profissionais, em uma plataforma acessível a um público-alvo ampliado, com o desafio de fortalecer as equipes envolvidas nas ações locais de testagem e ampliar a capacidade de resposta às necessidades em saúde.
O Escritório de Testagem da Fiocruz é responsável pela coordenação do fornecimento dos testes rápidos de antígeno, o planejamento e o controle do processamento nas centrais de testagem molecular da Fiocruz, a logística de amostras biológicas e de insumos críticos, e a gestão de dados e informações gerenciais de apoio à Rede de Vigilância na testagem.
A formação inédita pressupõe que o treinamento dos profissionais atuantes nos pontos de testagem facilite o manuseio, e garanta a rapidez e precisão do processo, ampliando, dessa forma, o grau de segurança dos resultados, evitando desperdícios, bem como descartes inadequados.
Conheça a estrutura do curso Treinamento para uso dos Kits Teste Rápido Covid-19:
Aula 1 - Teste TR Covid-19 Ag - Bio-Manguinhos
Aula 2 - Teste TR DPP® Covid-19 Ag - Bio-Manguinhos
Aula 3 - Teste TR SARS-CoV-2 Ag - Bio-Manguinhos
Aula 4 - Teste Rápido Covid Ag - IBMP
Em seus boletins e notas técnicas, divulgados desde o início da pandemia, o Observatório Covid-19 Fiocruz apresenta dados, informações e balanços que indicam uma série de tendências para os sistemas e organizações de saúde de todo o país. Neste início de 2022, em que há forte disseminação da variante Ômicron, as análises do Observatório continuam se mostrando fundamentais ao apontar orientações de maior atenção para o aumento nos índices de internação e de ocupação de leitos de UTI. É em meio a esse contexto que o Observatório Covid-19 Fiocruz e a Editora Fiocruz lançam mais um documento que reúne um compilado de análises, experiências e reflexões para tempos tão desafiadores: e-book Covid-19 - Desafios para a organização e repercussões nos sistemas e serviços de saúde. O livro digital está disponível para download gratuito na plataforma SciELO Livros.
Organizado por Margareth Portela, Lenice Reis e Sheyla Lemos, pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o volume é o quarto da série Informação para Ação na Covid-19, uma parceria entre o Observatório e a Editora Fiocruz. O livro segue a ideia central da iniciativa encabeçada pelo Observatório: reunir o conjunto de respostas, pesquisas e ações técnicas produzidas pela Fiocruz durante a pandemia, mapeando a evolução do vírus no país e as ações de enfrentamento.
"Responder rapidamente às novas e crescentes demandas por atendimento em nível ambulatorial e hospitalar tornou-se tarefa inescusável para os sistemas de saúde", ressaltaram as organizadoras no texto de apresentação. É a partir dessa premissa que as três pesquisadoras convidam leitoras e leitores a conhecerem a obra, um recorte com reflexões que documentam o que tem sido essa jornada de cerca de dois anos de enfrentamento da pandemia.
Margareth Portela destacou que, diante dos grandes desafios que a emergência global tem causado para os sistemas de saúde, o Brasil especificamente tem um quadro em que "problemas crônicos foram exacerbados, como também problemas novos ficaram evidentes, dentro de um contexto político muito difícil". Segundo a organizadora, o volume não pretende ser exaustivo na abordagem de uma temática tão ampla, mas ele tem um caráter documental do momento. "O livro também nos leva a pensarmos em lições para experiências futuras que possamos vir a enfrentar ou mesmo aspectos que talvez precisemos ajustar na rotina dos serviços de saúde", afirma a professora.
Dividido em quatro partes, que englobam um total de 30 capítulos, o e-book é um esforço conjunto de 159 autoras e autores, pesquisadores e especialistas das mais diversas áreas de saúde pública/saúde coletiva. O livro é iniciado com um panorama geral sobre o enfrentamento da Covid-19, destacando os níveis nacional e internacional. Nessa primeira parte, são abordadas questões como governança do setor Saúde e também estratégias de enfrentamento da crise gerada pelo vírus a partir de lições aprendidas de outros países, como China, Alemanha e Espanha.
Em seguida, a segunda parte é centrada na organização do cuidado e dos serviços na pandemia. São analisados fatores como logística, desabastecimento de medicamentos, vacinação, qualidade do cuidado e segurança do paciente, disponibilidade de leitos de terapia intensiva, Atenção Primária à Saúde e Atenção Básica no SUS, Saúde Mental e Atenção Psicossocial, maternidades e Covid, entre outros.
Na parte três, dedicada aos profissionais da saúde que atuam no enfrentamento da Covid-19 no Brasil, o livro traça um perfil desses trabalhadores e suas condições de trabalho, além de abordar temas como medo e insegurança entre os agentes comunitários que atuam na Atenção Primária nas favelas do país, os riscos dos agentes de combate às endemias e o sofrimento mental de profissionais de UTIs e emergências no Rio de Janeiro. "Essa é uma classe [profissionais da saúde] extremamente afetada durante a pandemia, com adoecimento, estresse e também com o desafio de aprender a lidar com algo tão novo", alerta Margareth Portela.
A quarta e última parte, que relata experiências brasileiras na pandemia, foca especialmente em ações de organização de serviços na atenção primária e também em algumas experiências mais intersetoriais ao longo desse processo de enfrentamento da emergência. Nesse contexto, os capítulos debatem a atuação da Defensoria Pública na pandemia e sua luta pela priorização da assistência à saúde, a produção e a divulgação de informações pelo Proqualis (vinculado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz), as atividades do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems RJ), a organização da rede de serviços de saúde em Florianópolis (SC), além de casos e experiências em Manguinhos e na Favela da Maré, ambos nas proximidades da Fiocruz, e no município de Niterói (RJ).
Fortalecer as estruturas do SUS
"Além de cuidados complexos no quadro agudo grave da doença, a Covid-19 impõe a organização da rede de serviços de saúde, segundo uma linha de cuidados relacionados à doença, para lidar com as suas diferentes manifestações, níveis de gravidade e sequelas, nos diferentes pontos de atenção componentes dessa rede. As experiências de diferentes países confirmam que o papel da Atenção Primária à Saúde (APS) é central e deve ser fortalecido de modo a permitir o monitoramento adequado e a resolutividade de casos passíveis de acompanhamento domiciliar e em unidades básicas de saúde", alertam as organizadoras.
O livro levanta uma gama de temas que estão em permanente destaque nos debates relacionados à pandemia: as ações de vigilância em saúde; testagem e rastreamento de contatos; medidas de isolamento e de proteção; perda de profissionais na linha de frente, seja por conta da própria doença ou por causa da enorme sobrecarga física e emocional, entre outros assuntos. As autoras lembram que, apesar de muito conhecimento ter sido produzido a partir dessas experiências, a incorporação dessas informações na organização dos serviços de saúde ainda é "desigual e frequentemente incipiente". Elas complementam: "A Covid-19 desafia não somente porque exige respostas dos sistemas de saúde, mas também porque tem desorganizado a provisão de cuidados necessários a outras condições de saúde".
O importante painel construído pelo e-book não esgota todos os temas, mas documenta reflexões, proposições e lições para o futuro. E em todos os cenários analisados, os autores e autoras enfatizam a necessidade de valorização e fortalecimento do nosso Sistema Único de Saúde, contemplando seus aspectos estruturais e sua capacidade de planejamento e gestão. "Por fim, e não menos importante, faz-se necessário o fortalecimento de estruturas do SUS para dar conta do passivo de atendimentos não realizados durante a pandemia, adicionado a filas de espera tradicionalmente longas e às novas demandas, oriundas da Covid longa, com variada gama de sequelas e danos em parte da população acometida", finalizam as pesquisadoras.
Observatório Covid-19: Informação para Ação
A primeira publicação da série Informação para Ação na Covid-19 foi Diplomacia da Saúde e Covid-19: reflexões a meio caminho, lançada no final de 2020. O segundo e-book foi Os Impactos Sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia e o terceiro foi Covid-19 no Brasil: cenários epidemiológicos e vigilância em saúde, publicados em abril e novembro de 2021, respectivamente. Todos os livros da série estão disponíveis somente em formato digital e em acesso aberto na rede SciELO Livros, que apoia a iniciativa.
Além de Covid-19: desafios para a organização e repercussões nos sistemas e serviços de saúde, mais um livro será lançado em 2022, encerrando o conjunto de cinco obras que formarão a série.
As publicações instantâneas (instant books) têm o intuito de levar ao público conhecimentos e reflexões sobre a pandemia, combinando um esforço de análises amplas e integradas sobre temas específicos, com rapidez na produção de modo a estarem disponíveis e de modo amplo em um curto período de tempo. "Esses livros têm como objetivo reunir o conjunto de produções técnicas da Fiocruz, como relatórios, estudos e notas técnicas, em resposta à Covid-19", afirma Carlos Machado, coordenador do Observatório Covid-19.
O Observatório foi constituído logo nos primeiros meses da pandemia no Brasil, com o objetivo de reunir informações sobre os diversos aspectos epidemiológicos, demográficos, sociais e políticos da pandemia e sua expressão em grupos sociais de maior vulnerabilidade. Tem caráter multidisciplinar, visto que a pandemia deve ser entendida como um fenômeno influenciado por diversos fatores geográficos, históricos, culturais e econômicos e afeta todas essas dimensões. Em seu âmbito, estudar, analisar e emitir alertas sobre a situação e tendências da pandemia não constitui mero exercício estatístico, pois se desdobra em uma compreensão ampla sobre a sociedade brasileira e seu sistema de saúde, com especial ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).
+Saiba mais: Observatório Covid-19 Fiocruz
Sobre a Editora Fiocruz
Criada em 1993, a Editora Fiocruz surgiu da necessidade de tornar público e ampliar o acesso ao conhecimento científico nas diversas áreas da saúde, criando um espaço para dar visibilidade aos resultados de pesquisas. Desde seu primeiro lançamento, em 1994, a Editora mantém como missão a difusão de livros em saúde pública, ciências biológicas e biomédicas, pesquisa clínica, ciências sociais e humanas em saúde.
Em 2021, ultrapassou a marca de 500 títulos publicados. O catálogo da Editora reúne obras que disseminam não só a produção acadêmica da Fiocruz, mas também de demais estudos de importância e impacto para a saúde em âmbitos nacional e internacional.
A Editora Fiocruz já conta também com cerca de 370 e-books disponíveis na biblioteca on-line SciELO Livros, sendo que, atualmente, mais de 220 estão em acesso livre para download gratuito. Os demais títulos estão disponíveis para aquisição com média de 40% de desconto em relação aos valores dos exemplares impressos.
Hoje, 17 de janeiro, o Brasil celebra a marca de um ano de imunização contra a Covid-19. Apenas dois meses após o inicio da maior campanha vacinal da nossa história, o Campus Virtual Fiocruz lançou o curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos, que conta com mais de 40 mil alunos inscritos, de todos os estados brasileiros, provenientes de mais de 3.150 cidades, além de participantes de 45 diferentes países, como Afeganistão, Estados Unidos, Portugal, Moçambique, Argentina e outros. A formação é online, gratuita e autoinstrucional. As inscrições estão abertas!!!
Neste dia emblemático, vale ainda destacar a importância de todos os cidadãos – inclusive as crianças, cujo grupo começou a ser vacinado nesta semana – seguirem o esquema vacinal completo, de 3 doses, recomendado pelo Ministério da Saúde. Dados do Monitora Covid-19 da Fiocruz mostram que quase 80% da população brasileira ja tomou ao menos uma dose do imunizante e mais de 34 milhões de pessoas já tomaram a terceira dose da vacina, o que trouxe significativa redução de mortes e internações por casos graves da Covid-19, mostrando a efetividade das vacinas.
Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos
O objetivo do curso é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. Ele é composto de 5 módulos e 19 aulas, distribuídos em uma carga horária de 50h. A formação é autoinstrucional, ou seja, não conta com tutoria, e pode ser cursada conforme a necessidade do participante. Além das aulas, o aluno tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Vale ressaltar que para obter o certificado, o aluno deve fazer cumprir a carga horária do curso e atingir 70% de pontuação na avaliação final.
O curso foi desenvolvido pelo CVF em parceria com o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon/UFMG) e com o apoio do Programa Nacional de Imunização do Ministério da saúde (PNI).
Entre outras questões, ao final da formação, espera-se que o participante seja capaz de contextualizar a importância das vacinas; conheça a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; entenda as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; tenha conhecimento das especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda possa orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua.
Conheça os assuntos abordados e a estrutura do curso
Módulo 1 - Introdução às vacinas: conceitos, desafios e desenvolvimento
Módulo 2- Vacinas Covid‑19: produção, transporte, conservação e armazenamento
Módulo 3 - Sala de Vacina Covid‑19: organização e procedimentos
Módulo 4 - Sala de Vacina Covid‑19: organização e procedimentos para populações vulnerabilizadas
Módulo 5 - Vacinas e vigilância
Assista ao vídeo de divulgação do novo curso
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) prorrogou o prazo para a execução dos projetos de pesquisa de cooperação internacional, com término de vigência originalmente previsto para 2021 e 2022. A decisão, apresentada na Portaria nº 223/2021, foi tomada considerando os impactos que a pandemia de Covid-19 causou nas políticas de fronteiras e nos calendários acadêmicos das universidades em diversos países.
A Fundação considera que a paralisação das atividades nas instituições de ensino superior brasileiras e estrangeiras demandam ajustes na execução de programas conjuntos. Assim, os projetos com término programado para 2021, poderão ser executados até 31/12/2022. Logo, os trabalhos que se encerrariam em 2022, têm até 31/12/2023 para concluírem suas atividades.
Os coordenadores poderão, ainda, solicitar remanejamento dos recursos não utilizados nos anos anteriores do projeto. Para isso, devem enviar o plano de trabalho com detalhamento das verbas remanescentes.
Pedido de prorrogação
A extensão do prazo poderá ser solicitada pelo coordenador do projeto, até 30 dias após a comunicação da equipe técnica, pelo Sistema Linha Direta. O pedido deve ser enviado junto com o relatório de atividades, conforme modelo anexo à comunicação, e plano de trabalho que demonstre a viabilidade e alcance dos objetivos programados.
Além disso, o coordenador deverá indicar o prazo final para a conclusão do trabalho. A prorrogação permitirá o uso dos valores remanescentes do Termo de Concessão de Apoio Financeiro a Projeto (Auxpe), bem como a implementação das cotas restantes de bolsas dentro do calendário de 2022 e 2023.
Imagem: iStock/KTSIMAGETI
Já está disponível a terceira versão do plano "Em defesa da vida - Convivência com a Covid-19 na Fiocruz". O documento conta com orientações da Instrução Normativa nº 90, de 28 de setembro de 2021, que estabelece diretrizes aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal (Sipec) quanto ao retorno gradual e seguro ao trabalho, em modo presencial, dos servidores e empregados públicos.
O uso de máscaras, cobrindo nariz e boca, é obrigatório durante todo o tempo de permanência em todos os ambientes da instituição, inclusive nas áreas externas. Só é permitida a retirada durante as refeições. A terceira versão do plano também suprime algumas orientações, a exemplo do deslocamento para viagens, dado o novo contexto epidemiológico e avanço da vacinação no país.
O Plano de Convivência foi elaborado pela Coordenação Institucional para ações diante da pandemia e tem como princípio a preservação da vida e da saúde dos trabalhadores.
Acesse o documento e conheça a página do Plano de Convivência no Portal Fiocruz.
Com a chegada das festas de fim do ano, aumentam as expectativas para encontros e reencontros familiares e com amigos, especialmente por estarmos todos há quase dois anos vivendo a pandemia de Covid-19. Em 2021, as esperanças aumentaram, pois grande parte da população já está vacinada contra a doença. No entanto, ainda é importante nos preservarmos, evitarmos grandes aglomerações e lançarmos mão de medidas individuais de segurança, como uso de máscaras e lavagem das mãos, pois a pandemia não acabou. Para começar o novo ano com mais conhecimentos acerca dessa temática, o Campus Virtual Fiocruz lembra que desenvolveu uma séria de cursos sobre a Covid-19. Todos estão com inscrições abertas, são online e gratuitos. Aproveite o período de recesso e férias para descansar, mas também para se qualificar. Confira todas as oportunidades e inscreva-se!
Os cursos são voltados a profissionais e gestores de saúde, mas abertos a todos os interessados no tema. Acesse a lista de formações do CVF sobre Covid-19 e conheça cada curso lançado durante a pandemia de coronavírus:
Veja mais detalhes sobre cada curso:
Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus - 2° edição
Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, a Fiocruz lançou o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação. Já são 60 mil participantes!
Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos
O curso é composto de 19 aulas, distribuídas em 5 módulos, com 50h de carga horária. Além das aulas, o aluno tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Seu objetivo é contextualizar a importância das vacinas; apresentar a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; as especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua.
Curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais
A vulnerabilidade social em determinadas populações é um fato e, sabidamente, um fator de risco a novas doenças. Grávidas e puérperas correm maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Consequentemente, mulheres indígenas são ainda mais vulneráveis. Nesse contexto, o curso oferece informações qualificadas para o cuidado de populações que demandam uma atenção mais específica e especializada. A formação de 15h é composta de 3 módulos e um total de 7 aulas.
Curso InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso busca disseminar conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, assim como instrumentalizar profissionais para a tomada de decisão em salas de situação dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG). A formação é organizada em 2 módulos, 6 unidade e 40h de carga horária. Para melhor aproveitamento do curso, é recomendado que o aluno tenha tido experiência prévia com a vigilância dos agravos citados, participando da coleta, registro ou análise dos dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificações (Sinan) ou do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/MS).
Curso Gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19
O objetivo do curso é contribuir para fortalecer as capacidades de preparação e resposta e ir além, produzindo uma mudança qualitativa na forma de enfrentar as emergências em saúde pública, trazendo uma visão prospectiva, tendo como base e apoio o programa Vigiar SUS, do Ministério da Saúde, para estimular as capacidades de vigilância e respostas às emergências em saúde pública. além da participação do Observatório Covid-19 da Fiocruz, que vem realizando análises e proposições para o enfrentamento da pandemia. Ele é especialmente dirigido aos interessados na temática da gestão de risco de emergências em saúde pública para Covid-19 no âmbito do SUS. A formação é composta de três módulos, divididos em uma carga horária de 70h.
O curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 é voltado a cuidadores, familiares e profissionais que atuam com a saúde da pessoa idosa e segurança do paciente. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; e outros.
Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio
Com a formação, a ideia é que os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
O curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas, que já conta com mais de três mil participantes, visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população.
Enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional
Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação, que tem mais de quatro mil inscritos, é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.
Educação remota para docentes e profissionais da educação
"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
Os programas de residência em saúde do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) acabaram de realizar seus processos seletivos e estão comemorando a alta adesão para o ano letivo 2022. Foram quase 900 candidatos inscritos. Além deles, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) também realizaram as provas para seus cursos de residências em saúde no decorrer do mês de dezembro.
Segundo a coordenadora adjunta de Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser, as provas, realizadas presencialmente, foram um sucesso. "Estamos comemorando o aumento do número de candidatos inscritos, que, em nossa opinião, se justifica pela qualidade das nossas ofertas, mas, sobretudo, pela capacidade de resposta positiva da instituição frente à pandemia de coronavírus". Adriana acredita que o protagonismo e a grande responsabilidade assumida pela Fiocruz no enfrentamento da Covid-19 também tenha contribuído para a visibilidade e confiança na instituição, aumentando o interesse dos jovens profissionais em vincularem-se à Fundação.
Outro ponto alto desse momento de selção destacado por Adriana foi o aprendizado de conseguir conciliar o desafio de garantir as medidas preventivas da Covid-19 no contexto de provas presenciais seguras com o significativo número de participantes do processo de seleção das residências em saúde: "Na primeira etapa, foram mais de 1000 pessoas mobilizadas. Em breve, realizaremos novos processos seletivos nesse mesmo modelo e estamos confiantes de que tudo correrá da melhor maneira possível, como foi nossa primeira experiência ainda no âmbito da pandemia", disse ela.
Processo seletivo integrado IFF e INI
O Centro de Estudos Olinto de Oliveira (CEOO) do IFF/Fiocruz, sob a responsabilidade dos diretores, Marcello Freitas, Carlos Pereira, José Augusto de Britto e Tânia Barroso, conduziu com êxito toda a organização e logística dos processos seletivos 2022 das unidades. A parceria contou com a colaboração das Coordenações de Educação do IFF/Fiocruz e do INI/Fiocruz, coordenadores dos programas e de residência das instituições, da equipe da Secretaria Acadêmica e do Núcleo de Comunicação do IFF/Fiocruz na ampla divulgação dos processos seletivos.
Gestão educacional dos programas de Rediência em Saúde da Fiocruz
Também no mês de dezembro, a Coordenação Adjunta de Residências em Saúde – instância ligada à Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGE-VPEIC) realizou o II Seminário de Residências em Saúde, visando refletir a indissociabilidade sobre a atenção, gestão, educação e controle social nos programas de residências; analisar o lugar das Residências em Saúde como oferta educacional considerando o Lato e o Stricto sensu; além de identificar os desafios da área e definir possíveis contribuições da Fiocruz para a qualificação da gestão educacional das residências.
O encontro online foi realizado em 14/12 e está disponível na íntegra no canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube. Assista:
*com informações de Everton Lima (IFF/Fiocruz)
Neste momento, em que a vacinação segue avançando em todo o país, o Brasil tem visto uma queda nos principais indicadores da pandemia, uma conquista resultado da campanha de imunização contra a Covid-19. No entanto, a crise sanitária ainda não acabou e, assim como houve o surgimento da variante Delta no final de 2020, uma nova variante, a Ômicron, também representa um alerta sobre a pandemia e a realização das festividades de fim de ano. Apesar das conquistas, é fundamental avançar na vacinação e manter as medidas adicionais de proteção. Por isso, o Observatório Covid-19 Fiocruz lança uma nova cartilha, que sistematiza um conjunto de recomendações que orientam sobre formas mais seguras de passar o Natal e o réveillon e diminuir os riscos de transmissão da Covid-19 no período. Além da cartilha, as orientações também serão divulgadas em formato de cards informativos que possam ser compartilhados pelo WhatsApp e demais redes sociais, bem como por uma enquete nas redes, que simula um jogo para a pessoa que deseja ir a um encontro de fim de ano da maneira mais segura possível.
Em sua segunda edição, o material traz como mensagem principal a vacinação como forma mais importante de proteção. Mas algumas das recomendações presentes na cartilha do ano passado continuam valendo, especialmente para aquelas pessoas que não sabem se todos nos encontros e eventos estarão vacinados, se são do grupo de risco ou mais vulneráveis, como os idosos, ou ainda se há crianças na família, que ainda não puderam se vacinar. A cartilha é focada em orientações para eventos familiares e pequenos encontros entre amigos, já que as aglomerações ainda devem ser evitadas.
Para os pesquisadores envolvidos na produção da cartilha, as orientações sugeridas podem e devem ser compartilhadas e discutidas em família, grupos de amigos, locais de trabalho, comunidades e outros coletivos. “O objetivo é esclarecer, dialogar e pactuar estratégias solidárias e conscientes para que possamos manter as festas cuidando uns dos outros, bem como incentivar familiares, amigos e colegas de trabalho não imunizados a se vacinarem”, destaca o texto.
Segundo a última edição do Boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares impõem especial atenção sobre o monitoramento da intensidade com que as pessoas retornam a circular pelas ruas. O aquecimento do turismo também já dá sinais de sua influência no aumento de circulação de pessoas nas ruas.
“Estamos num cenário mais favorável do que no ano passado, mas ainda temos que nos manter alertas, especialmente diante das incertezas relacionadas à nova variante e à intensidade de circulação de pessoas nesse período do ano. Por isso, reforçamos que o principal cuidado neste fim de 2021 é garantir que todos estejam vacinados com o esquema completo, incluindo a dose de reforço, caso a pessoa já tenha essa indicação. Quem ainda não está com o esquema completo, recomendamos que vá ao posto de saúde 14 dias antes do evento para que possa estar protegida e ajudar a proteger os outros também. Essa é uma mensagem que gostaríamos que fosse muito compartilhada e incentivada nos grupos de família e amigos do WhatsApp”, ressalta o coordenador do Observatório Covid-19 da Fiocruz, Carlos Machado.