Por mais um ano consecutivo, a Fundação Oswaldo Cruz conquista espaço no Prêmio Capes de Teses. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior anunciou, nesta terça-feira, 27/8, o resultado preliminar da premiação e, entre os contemplados com menção honrosa, estão duas estudantes da Fiocruz: uma da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e outra do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco). O resultado final será anunciado até 16 de setembro e a previsão é que a solenidade de entrega do Prêmio aconteça em dezembro de 2024.
Fernanda Esthefane Garrides Oliveira defendeu o trabalho "Desigualdades raciais na ocorrência de multimorbidade entre adultos e idosos brasileiros: 10 anos do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil)", no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), sob a orientação de Leonardo Soares Bastos e coorientação de Rosane Härter Griep.
A doutora em Epidemiologia foi bolsista do Programa Doutorado Nota 10 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) por destacado desempenho acadêmico e, no ano passado, foi agraciada com Menção Honrosa na seção de Saúde Coletiva do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2023 também por sua tese de doutorado. Ela é mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atua no ELSA-Brasil desde 2017. Atualmente, Fernanda desenvolve estudos em Epidemiologia Social e na linha de pesquisa de modelagem estatística, matemática e computacional aplicadas à saúde na Fiocruz e é pesquisadora colaboradora no Laboratório de Planejamento e Gestão da Escola de Enfermagem da UFMG.
Renata Cordeiro Domingues defendeu a tese: "Determinação socioambiental da saúde em territórios produtores de cana-de-açúcar na perspectiva da epidemiologia crítica", no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), sob a orientação de Aline do Monte Gurgel e coorientação de Idê Gomes Dantas Gurgel.
A homenageada é doutora e mestre em Saúde Pública do IAM/Fiocruz Pernambuco, além de ser sanitarista formada pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva do mesmo instituto. Renata é docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisadora colaboradora do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat/IAM/Fiocruz/PE) desde de 2013.
O Prêmio Capes de Teses condecora as melhores teses de doutorado defendidas no ano anterior, selecionadas em cada uma das cinquenta áreas de avaliação reconhecidas pela Capes nos programas de pós-graduação adimplentes no Sistema Nacional de Pós-Graduação. As áreas de avaliação, definidas pelo Conselho Superior da Capes, são estruturadas a partir de um conjunto de áreas do conhecimento e orientam as linhas e programas de ação da Capes.
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul, no topo está escrito: Fiocruz é contemplada em Prêmio Capes de Teses 2024, abaixo a logo do Prêmio Capes de Tese: um emblema de folhas de louro. No centro do emblema, a figura de um homem com a mão apoiada no queixo, em uma pose pensativa.
Com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente vai selecionar 5 bolsistas por 2 meses para colaborarem com as avaliações regionais e nacional e demais atividades envolvendo o público externo.
Estudantes de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) podem se inscrever para atuar em ações educativas e de divulgação científica nos meses de outubro e novembro de 2024. As atividades serão presenciais.
Para participar, é necessário uma disponibilidade mínima de 8h semanais.
Envie seu currículo atualizado para olimpiada@fiocruz.br até 2 de setembro!
A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) prorrogou o prazo de inscrições do processo seletivo da turma de 2025 da Residência Multiprofissional em Saúde da Família, curso na modalidade presencial - ensino em serviço. As inscrições irão até o dia 29 de agosto de 2024. Há 28 vagas disponíveis, distribuídas conforme a categoria profissional. O programa é uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ) e o Ministério da Saúde.
A Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Ensp/Fiocruz é uma modalidade de ensino de Pós-graduação Lato Sensu, sob a forma de curso de especialização, destinada a profissionais da área da saúde. A RMSF é caracterizada por formação em serviço, em regime de tempo integral, com 60 horas semanais, uma folga semanal, sob dedicação exclusiva, totalizando 5.760 horas.
O objetivo do curso é promover o desenvolvimento de competências de profissionais de saúde graduados para atuarem junto às equipes de saúde da família com desempenho de excelência na organização do processo de trabalho, no cuidado à saúde (individual, familiar e coletiva) e nos processos de educação em saúde, visando à melhoria da saúde e o bem-estar dos indivíduos, suas famílias e comunidade. Os candidatos devem ter concluída a graduação nos seguintes cursos: enfermagem, odontologia, psicologia, nutrição, serviço social, farmácia ou educação física. Além disso, é preciso que tenham inscrição no Conselho Profissional correspondente.
Nesta quarta-feira, 28 de agosto, a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) realiza duas aulas do minicurso História, Ambiente e Conhecimento no Antropoceno: O monitoramento da transformação ambiental do Cerrado, com apresentação de Laerte G. Ferreira Jr. (UFG e MapBiomas) e mediada por Claiton Marcio da Silva, a partir das 10h, e a aula Fogos gerais: uma antropologia do fogo no Cerrado, ministrada por Guilherme Moura Fagundes, da Usp, e mediada por André S. Bailão, da COC, às14h.
Ambas as aulas terão transmissão ao vivo pelo canal da casa no YouTube.
Será realizada nesta terça-feira, 27 de agosto, às 9h, a aula inaugural para docentes do Curso de Aprendizagem eMulti em FormAção. O encontro virtual, transmitido pelo canal no Youtube da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), será uma oportunidade de reflexão sobre os progressos e desafios das equipes multidisciplinares na Atenção Primária à Saúde (APS). O tema de encontro será "As eMulti na Atenção Primária à Saúde do SUS: uma perspectiva histórica, avanços e desafios". A aula será ministrada pelo médico sanitarista e professor titular da Unicamp, Gastão Wagner.
Também são convidados da atividade o secretário de Atenção Primária à Saúde (Saps/MS), Felipe Proenço, a coordenadora de Ações Interprofissionais da Saps/MS, Olivia Lucena, o diretor da Ensp, Marco Menezes, o presidente da Abrasco, Rômulo Paes, a professora em Saúde Coletiva da Unicamp Rosana Onocko e o coordenador de Sistemas e Serviços de Saúde e Capacidades Humanas para a Saúde (Opas/OMS), Júlio Pedroza. A coordenação será da pesquisadora da Ensp, Adriana Coser Gutierrez.
O curso abrange todas as regiões do Brasil e será realizado de 27 de agosto até 26 de novembro de 2024. O objetivo é formar docentes capazes de trabalhar na formação de profissionais eMulti, no sentido de articular teoria e prática, favorecendo a problematização, a aprendizagem a partir da prática e a transformação da realidade. Assim, pretende-se contribuir para a ampliação da capacidade de análise e de intervenção dos coletivos, com vistas à produção de práxis voltada para o trabalho interdisciplinar compartilhado, voltado para o cuidado integral e para a efetivação da clínica ampliada e da APS abrangente.
Acompanhe ao vivo:
Parceira do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Editora Emerald está com chamadas abertas para a submissão de artigos acadêmicos até 1º de dezembro deste ano.
Já no mês de novembro, no dia 30, serão recebidas as seguintes propostas: Endereçando inovações tecnológicas, eventos em saúde e necessidades sociais para alcançar qualidade na educação, propagado no The TQM Journal; Desenvolvendo pedagogias com inteligência artificial generativa com estudos de aula, no International Journal for Lesson and Learning Studies; Temas contemporâneos em contabilidade, finanças e governança, disseminado no Journal of Financial Reporting and Accounting.
Os últimos artigos deste ano serão entregues no dia 1º de dezembro, com a abordagem dos temas sobre Sustentabilidade e empresa familiar, no Journal of Family Business Management, e Reimaginando teorias e práticas por meio da lente do empreendedorismo de transição, para o Management Decision.
Sobre o Portal de Periódicos
Criado em 2000, o Portal de Periódicos tem a participação de 446 instituições de ensino e pesquisa, o que representa um potencial de mais de seis milhões de usuários, entre professores, pesquisadores, funcionários e estudantes, com acesso à melhor produção científica internacional. A plataforma, um dos maiores acervos científicos virtuais do mundo, tem contribuído para o fortalecimento da pós-graduação no País e para a integração da comunidade científica brasileira.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/Capes)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/Capes
O Instituto Serrapilheira vai selecionar até 30 estudantes de graduação ou mestrado para um treinamento teórico e empírico no uso de ferramentas quantitativas no campo da ecologia. As inscrições para a 5ª edição do Programa de Formação em Ecologia Quantitativa vão até 12 de setembro. Essa é uma das apostas do instituto para contribuir com a formação de futuros cientistas capazes de responder a grandes questões da ecologia – área de pesquisa fundamental para enfrentar desafios atuais, como a crise climática e a perda de biodiversidade. O edital está disponível aqui.
“O Programa de Formação em Ecologia Quantitativa é parte de um movimento do Serrapilheira, intensificado nos últimos anos, para ajudar a desenvolver a ecologia tropical como eixo estratégico para o país, que tem a maior biodiversidade do mundo”, destaca Hugo Aguilaniu, diretor-presidente do Instituto Serrapilheira. “Queremos aproveitar o potencial do Brasil de liderança no combate à crise climática e à devastação de biomas e contribuir para tornar o país um polo global de cientistas da área.”
Primeira etapa: curso teórico de verão
O programa de formação é composto por duas etapas. A primeira é um treinamento intensivo em ferramentas quantitativas usadas na ecologia teórica. Nessa fase, que ocorrerá entre janeiro e fevereiro de 2025, de forma presencial no Rio de Janeiro, o aluno terá aulas sobre temas como modelagem matemática, estatística e simulações computacionais, e desenvolverá um projeto em grupo, trabalhando de forma interdisciplinar para responder a uma pergunta da ecologia usando modelos matemáticos.
Os aprovados receberão um apoio de R$3 mil para cobrir custos com alimentação e transporte durante a primeira fase do curso. O programa também irá financiar as passagens de ida e volta para o Rio de Janeiro a alunos de outras cidades do Brasil, assim como a hospedagem durante o período de formação.
Além das aulas, o treinamento prevê ainda uma “imersão científica” nas duas últimas semanas desta primeira fase, na região serrana do Rio, com seminários, workshops e palestras com cientistas que são referência na área. Será uma oportunidade de interagir com pesquisadores de diversos subcampos da ecologia no Brasil e no mundo e ter contato com diversas aplicações possíveis das ferramentas quantitativas com as quais se familiarizaram nas primeiras semanas. A lista de professores pode ser conferida no edital.
Segunda etapa: curso de campo de inverno
Outro diferencial do programa é um curso de campo em dois biomas brasileiros. Essa é a segunda etapa da formação, que vai selecionar 16 estudantes, entre os 30 participantes da primeira fase, para trabalhar em projetos em grupo que unam modelos matemáticos, computacionais ou estatísticos ao trabalho de coleta de dados, observações ou experimentos. Nas últimas duas edições, o curso de campo aconteceu na Mata Atlântica, no Parque Estadual do Itinguçu, em Peruíbe/SP, e depois na Floresta Amazônica, na Área de Relevante Interesse Ecológico do Km 41, próxima a Manaus/AM.
Veja o vídeo para saber mais sobre o Programa de Formação em Ecologia Quantitativa.
Como se inscrever
As inscrições vão até às 17h de 12 de setembro de 2024. Podem se inscrever alunos de qualquer área que estejam na graduação ou mestrado, ou que tenham concluído o mestrado e estejam na etapa prévia ao doutorado, e que tenham interesse em desenvolver pesquisas com abordagem interdisciplinar em ecologia. O edital completo pode ser acessado aqui.
Tanto a etapa de seleção quanto as aulas do Programa de Formação em Ecologia Quantitativa serão em inglês, então ser capaz de se comunicar nesse idioma é um dos requisitos para participar. O candidato também deve ter familiaridade com matemática básica e noções de cálculo, uma vez que essas ferramentas serão usadas nas aulas. Embora não seja um requisito, também é desejável que já tenha tido contato com alguma linguagem de programação (como R ou Python, por exemplo).
Interessados em participar podem se inscrever por meio de formulário neste link. Entre as exigências do edital, estão o envio de uma carta de motivação falando de sua trajetória e seu interesse no programa, cartas de recomendação de dois pesquisadores, histórico escolar e currículo de até duas páginas, em inglês.
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul escuro, nele está escrito: Conheça as etapas da formação em Ecologia quantitativa, o programa inclui um modelo teórico e um prático, no canto inferior direito o desenho de um mico em cores vermelho e laranja.
A Fiocruz, por meio de sua Coordenação de Cooperação Social, a terceira Chamada Pública: Rede de Defensores de Direitos Humanos e Promoção da Saúde no Estado do Rio de Janeiro. As inscrições vão até às 23h59min (horário de Brasília) do dia 1º de setembro de 2024 e podem ser realizadas através do formulário de inscrições. A convocatória é voltada para lideranças comunitárias e defensores de direitos que atuem em grupos, movimentos, organizações, coletivos ou instituições em territórios populares de áreas urbanas ou rurais do Estado do Rio de Janeiro. A primeira edição da Chamada Pública aconteceu do dia 16 ao dia 27 de maio de 2022 e a segunda edição da Chamada Pública aconteceu do dia 13 ao dia 27 de setembro de 2023.
A terceira chamada pública irá selecionar 20 lideranças para fortalecer a rede e participar de uma formação de 10 meses, com oficinas temáticas em Direitos Humanos e Promoção de Saúde, previstas para serem iniciadas em outubro deste ano. O objetivo do projeto é formar e capacitar Defensores de Direitos Humanos e lideranças comunitárias, desenvolvendo uma rede de articuladores no Estado do Rio de Janeiro. Além disso, também está prevista a realização de um mapeamento das violações em Direitos Humanos nos territórios de favelas e periferias, pensando nas possibilidades de trabalho em parceria entre defensores que vão compor a rede.
As oficinas irão abordar os seguintes temas: Educação; Direitos das Mulheres; Etnia/Raça; Reforma Agrária e Segurança Alimentar; Direito à Moradia Urbana; LGBTQIA+; Justiça Socioambiental; Povos Tradicionais, Indígenas e Quilombolas; Saúde integrada; Acesso à Cultura; Sistema Prisional; Sistema Socioeducativo; Direito da Criança e Adolescente/Juventudes; Familiares de vítimas de violência; Mobilidade Urbana; Pessoas com Deficiência; Refugiados e migrantes; Trabalho Digno; e Comunicação popular.
Após a seleção, a equipe multidisciplinar do projeto fará um acompanhamento sistemático, a partir de visitas e encontros no território do/a selecionado/a para identificar e fortalecer as iniciativas já realizadas de cada liderança, além de realizar atendimento e acompanhamento em saúde mental dos/as membros da rede.
O projeto prevê um aporte financeiro aos/às selecionados/as mediante pagamento de até 10 meses de bolsa, no valor de R$1.420,00 para participação das oficinas e encontros.
O projeto considera como defensoras e defensores de direitos as pessoas, grupos, organizações, povos e movimentos sociais que atuam contra todas as violações de direitos e liberdades fundamentais de povos e de indivíduos, bem como pela conquista de novos direitos individuais e coletivos (políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais).
Podem se candidatar pessoas que sejam maiores de 18 anos e possuam atuação comprovada em movimentos e organizações populares. A seleção será realizada pela coordenação colegiada do Projeto Rede de Defensores de Direitos Humanos e Promoção de Saúde no Estado do Rio de Janeiro. Durante o processo seletivo a coordenação estará disponível para tirar dúvidas através do endereço de e-mail: defensorxspopulares@gmail.com.
O resultado final com a lista de selecionados será divulgado publicamente na página da Coordenação de Cooperação Social.
Acesse aqui o Edital e o Formulário das inscrições.
O Curso de Especialização em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) deu início ao processo seletivo para formar a turma de 2025. As inscrições estão abertas até o dia 25 de setembro. No total, estão disponíveis 33 vagas, sendo três destinadas a candidatos estrangeiros. Além disso, 30% das vagas estão reservadas para ações afirmativas, sendo sete para negros e pardos, duas para pessoas com deficiência e uma para indígena. Confira o edital e inscreva-se pelo Campus Virtual Fiocruz.
O objetivo do curso é promover olhar crítico, reflexivo e abrangente sobre a situação de saúde e o contexto político-social, comprometido com a defesa do direito universal à saúde e do sistema público. Sob a coordenação geral de Lenir Nascimento da Silva, com os coordenadores adjuntos Adriana Mendoza Ruiz, Karla Meneses da Costa, e Felipe Rangel Machado, a Especialização em Saúde Pública tem carga horária total de 690 horas, sendo 576 horas para participação nas Unidades de Aprendizagem que compõem o curso e 114 horas para elaboração do TCC.
As aulas serão às segundas e terças-feiras, em horário integral, das 8h às 17h. O início está previsto para 10 de março de 2025 e o término das aulas em 16 de dezembro de 2024. O curso se encerrará oficialmente em 30 de abril de 2026. Para se inscrever, é necessário preencher o formulário eletrônico disponível na Plataforma SIGA LS e, em seguida, enviar toda a documentação exigida. A lista de documentos está disponível no edital de seleção. Confira abaixo o passo a passo abaixo:
No dia 10 de outubro será disponibilizada no Portal de Ensino da Ensp a listagem dos candidatos cujas inscrições foram homologadas. A seleção será realizada no período de 1º de novembro de 2024 a 31 de janeiro de 2025, realizada em duas etapas. A primeira é uma prova escrita de caráter eliminatório a ser realizada presencialmente. Já a segunda consiste na análise do curriculum vitae, Carta de Liberação da Instituição de Origem e entrevista de caráter classificatório no período de 21 a 31 de janeiro de 2025.
Todas as informações relativas a datas, documentos, regras e outros detalhes estão disponíveis no edital. Para tirar dúvidas, envie um e-mail para pseletivo.ensp@fiocruz.br.
A primeira turma do mestrado acadêmico do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz) chegou ao fim. Foram apresentados 32 trabalhos de conclusão sobre temas relacionados à vigilância em saúde nas fronteiras brasileiras com os países sul-americanos, marcando um capítulo significativo na trajetória de um dos projetos recentes mais inovadores na área de Educação da Fiocruz.
Segundo Eduarda Cesse, coordenadora geral de Educação da Fundação e do Programa VigiFronteiras-Brasil, o impacto do curso vai além da esfera acadêmica. “O programa em si é essencial para fortalecer as capacidades locais de vigilância em saúde, especialmente em áreas de fronteira, que são frequentemente negligenciadas, mas extremamente críticas para a segurança sanitária do país”, explica.
Um dos seus aspectos diferenciados foi a estrutura curricular única, desenvolvida para atender a todos os programas envolvidos no consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul, articulado especialmente para a oferta.
A abordagem integrada permitiu que os alunos tivessem uma formação consistente e abrangente, independentemente de seu programa de origem, promovendo um alinhamento de conhecimentos e práticas entre os diferentes campos da saúde pública. As disciplinas síncronas e remotas, inicialmente devido à pandemia da Covid-19, foram outro diferencial, facilitando a participação de profissionais que atuam em áreas geograficamente distantes, sem comprometer a qualidade da formação.
“Ao longo do curso, o programa proporcionou uma formação multidisciplinar que capacitou profissionais a lidar com os desafios complexos da vigilância em saúde em regiões fronteiriças, abordando desde doenças infecciosas até o impacto das migrações de pessoas na saúde pública. A inovação do projeto residiu não apenas na abordagem integrada e regionalizada, mas também na articulação entre pesquisa, prática e políticas públicas”, explicou Andréa Sobral, coordenadora Acadêmica do Programa.
Os alunos tiveram a oportunidade de desenvolver projetos que não só contribuíram para o avanço acadêmico, mas também trouxeram benefícios diretos para as áreas envolvidas. “A Fiocruz, ao liderar essa iniciativa, reafirma seu compromisso com a formação de recursos humanos qualificados e com a promoção da equidade em saúde, fortalecendo redes de cooperação entre países da América Latina”, complementou Eduarda Cesse.
Ao integrar produção científico-tecnológica e saúde pública, o formato adotado pelo Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz tem potencial para se tornar um modelo a ser seguido em outras regiões e áreas de atuação da instituição. A iniciativa conta com a parceria da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério das Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O objetivo é formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento das ações e serviços de vigilância em saúde nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e uma Região Ultramarina da França, a Guiana Francesa). A perspectiva é que uma nova chamada para o programa seja realizada até o fim do ano. Confira, a seguir, alguns números do programa e links para matérias sobre os 32 trabalhos defendidos pelos alunos. Vídeos sobre a produção acadêmica do programa também podem ser conferidos no YouTube do Programa VigiSaúde Fiocruz e no seu perfil no Instagram. As dissertações completas podem ser acessadas no Repositório Institucional da Fiocruz – Arca.
Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz em números
> Chamada pública: março de 2021
> Início das aulas: novembro de 2021
> Candidatos inscritos: 466 (426 brasileiros e 40 estrangeiros)
> 75 aprovados, 60 brasileiros e 15 estrangeiros; 50 mulheres e 25 homens
> Ampla concorrência: 66; Autodeclarado indígena: 3; Autodeclarado negro (preto ou pardo): 6
> Alunos ativos: 34 Doutorado
> 1 progressão do Mestrado para o Doutorado
> 32 alunos do mestrado defenderam suas dissertações
Dissertações do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz
1. Análise da aplicação dos testes de diagnóstico rápido (TDRs) de malária no município de Oiapoque-AP, entre os anos de 2015 a 2020 - Anaytatyana Maciel
2. Análise espacial da malária na região transfronteiriça franco-brasileira (Oiapoque/AP - Guiana Francesa) no período de 2016 a 2021 - Igor Fernando dos Anjos Barros
3. Nível de conhecimento sobre as formas biomédicas de prevenção do HIV em minorias sexuais e de gênero no Brasil em 2021 um estudo epidemiológico transversal - Kayser Rogério Oliveira da Silva
4. Os efeitos da pandemia de Covid-19 em mulheres vivendo com HIV no território de fronteira - Cristianne Bressan Vital de Souza
5. O perfil epidemiológico dos portadores de tuberculose nas cidades gêmeas e faixa de fronteira do Brasil de 2012 a 2021- Tatiana Scheidt
6. Políticas públicas contra a raiva humana do Brasil, Colômbia e Peru - Larissa Ribas de Lima
7. Análise da distribuição temporal das neuropatias periféricas, na 9ª Regional de Saúde do Estado do Paraná, no período de 2008-2022 - Pamela Cristina Fragata dos Santos
8 – Redes Vivas: o processo de trabalho de um agente indígena na atenção primária à saúde em Manaus, Amazonas – Aline Artini
9 – Ações e Desafios da Resposta do Sistema de Saúde a Covid-19: Estudo de Caso em dois municípios da tríplice fronteira amazônica - Augusto Nunes
10 - Avaliação da ocorrência da Leishmanioses em cães domiciliados do município de Oiapoque/Amapá, região de fronteira franco-brasileira – Dennis Ventura Magalhães
11 - Incidência de dengue em cidades gêmeas de fronteira: municípios de Epitaciolândia e Brasiléia (Brasil) e Cobija (Bolívia) - Sheila Andrade Vieira
12 - Revisión Exploratoria (Scoping Review) de la Toxoplasmosis en países del Mercosur y fronterizos con Paraguay: Sistemas de Vigilancia específicos y perfil epidemiológico de la Toxoplasmosis Gestacional y Congénita - Gladys Beatriz Olmedo Hermida
13 - Para nós aqui na fronteira, nós deveríamos ter mais um pouco de atenção: Violência sexual e saúde de mulheres na região de fronteira (Brasil e Guiana Francesa) - Vilma Maria da Costa Brito
14 - Avaliação da vigilância epidemiológica em hospitais do Acre aponta necessidade de melhorias - Valéria Nascimento de Moraes Brasil
15 - Estudo sobre cobertura vacinal de crianças no Mato Grosso do Sul aponta queda na adesão e dados pouco precisos sobre imunização - Milleny Sutier de Carvalho
16 - Mapeamento da rede de saúde na fronteira do Brasil com a Bolívia indica necessidade de políticas públicas específicas - Vitângela Freitas Figueiredo
17 - Pesquisa sobre incidência de tuberculose na fronteira do Brasil com a Argentina indica a necessidade de ações bilaterais de vigilância - Juliane José Massignani Perotto
18 - Estudo mostra como os serviços de saúde pública em Roraima ajudam a população fronteiriça da Venezuela - Emerso Ricardo de Sousa Capistrano
19 - Desafios socioeconômicos dificultam a vigilância contra a doença de Chagas na tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Paraguai - Marília Lavocat Nunes
20 - Índices de mortalidade infantil e de óbitos por violência são mais altos entre indígenas do que na população em geral no Mato Grosso do Sul - Newton Gonçalves de Figueiredo
21 - Pesquisa realizada no Mato Grosso indica que aumento da morte de indígenas por problemas respiratórios pode ter relação com desmatamento - Gleice Medeiros Rodrigues Dias
22 - Alto fluxo de pessoas na fronteira com a Venezuela contribuiu para ocorrência de Covid-19 em Roraima - Carmem Cenira Gomes Muniz
23 - Capacidade de vigilância e enfrentamento do sarampo no Amapá está abaixo do recomendado pela OMS - Diuliana dos Santos Mendes
24 - Borrachudos são vetores da filariose em Puero Nariño, na Colômbia - Lizeth Suárez
25 - Estudo identifica centro de Jaén como principal área de transmissão da dengue no Peru - Mario Vásquez
26 - Pesquisa demonstra que a visão de saúde indígena não é contemplada no sistema de vigilância comunitária em comunidade na região de fronteira brasileira - Yuri Consuelo Rodriguez Rodriguez
27 - Parteiras indígenas, suas práticas e saberes, devem se incluídas nas equipes de atenção à saúde materno-infantil no Alto Rio Solimões - Cristiane Ferreira da Silva
28 - Queda nas coberturas vacinais de pré-escolares é preocupante em Tabatinga, no Amazonas - Gonçalo Ferreira
29 - Estudo revela desafios e estratégias no combate à Covid-19 entre comunidades indígenas do Alto Rio Solimões - Raynara de Araújo Evangelista
30 - Chegada de viajantes internacionais impactou propagação do SARS-CoV-2, em Santiago do Chile, durante a pandemia do vírus - Léster Rifo López
31 - Barreira linguística e cultural impacta qualidade do atendimento pré-natal na Atenção Primária à Saúde em Boa Vista - Nadja Salgueiro da Silva
32 - Estudo revela vulnerabilidade em Cidades Gêmeas nas fronteiras do Brasil em relação ao saneamento e higiene em unidades de saúde - Mariely Helena Barbosa Daniel