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Publicado em 24/04/2018

Confira a lista de homologações na Seleção Pública de Pesquisadores Visitantes Seniores**

A Presidência da Fiocruz divulga, nesta terça-feira (24/4), a lista de homologações referentes ao Edital de Pesquisador Visitante Sênior 2018.

O objetivo deste edital é selecionar pesquisadores visitantes sêniors para ampliar e dar densidade às atividades de pesquisa relacionadas à missão institucional articulada com o ensino, bem como com a assistência (ambulatorial, laboratorial) para unidades e escritórios da Fiocruz, instalados recentemente ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto sensu, contribuindo para a diminuição das desigualdades regionais e para a integração do sistema de ensino, pesquisa e inovação nacional da Fiocruz.

Confira a lista de homologações de acordo com suas unidades proponentes!

 

Fiocruz-Mato Grosso do Sul

Alberto Martin Rivera Dávila (Aprovado)

Elmo Eduardo de Almeida Amaral (Aprovado*)

Fiocruz-Ceará

Andrea Queiroz Maranhão (Aprovada)     

Claudia do Ó Pessoa (Aprovada)

Fiocruz-Amazônia

Fabio Trindade Maranhão Costa (Aprovado)

Yara Maria Traub-Csekö (Aprovada)

Fiocruz-Piauí

Guilherme Loureiro Werneck (Aprovado)

Maurício Luiz Vilela (Aprovado)

Fiocruz-Rondônia    

Leila de Mendonça Lima (Aprovada*)

Marcos Roberto de Mattos Fontes (Aprovado)

 

*Atualização em 25/4/2018.

**Atualização em 4/5/2018.

Publicação : 09/03/2018

Edital - Pesquisador visitante sênior

O objetivo do edital é selecionar pesquisadores visitantes seniores para ampliar e dar densidade às atividades de pesquisa relacionadas à missão institucional. Tais atividades se articulam com o ensino e a assistência (ambulatorial, laboratorial) para unidades e escritórios da Fiocruz, instalados recentemente e/ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto sensu. A implementação do Plano de Atividades também visa captar recursos de forma independente, auxiliar a estruturação e fortalecer programas de pós-graduação nestas unidades, assim como a orientação de alunos de mestrado e doutorado.

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Publicado em 21/02/2018

Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2017 está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2017, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Estudantes e pesquisadores nacionais ou residentes nos países membros ou associados ao Mercosul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) podem ganhar prêmio em dinheiro de até US$ 10 mil, que varia de acordo com a categoria (Iniciação Científica; Estudante Universitário; Jovem Pesquisador; Pesquisador Sênior e Integração).

Nesta edição, o tema é "Tecnologias para a Economia do Conhecimento" e deverá ser abordado em uma das seguintes linhas de pesquisa:​

  1. Novas tecnologias da informação e comunicação e seu potencial transformador

  2. Novos modelos de negócios na era digital - a transformação sem fronteiras

  3. Formação do profissional do futuro - construção de novas competências e habilidades

  4. Novas tecnologias para despertar nos jovens o interesse pelo aprendizado e desenvolvimento de novas tecnologias

  5. Ciência, inovação e criatividade para o desenvolvimento humano: as indústrias criativas na convergência digital

As inscrições ficam abertas até 2 de março, às 18h (horário de Brasília). Confira o regulamento e participe!

Publicado em 29/01/2018

Estudo avalia formação de agentes de combate a endemias

Todos os dias, agentes de combate às endemias (ACE) que atuam nos Programas de Saúde da Família visitam casas, terrenos baldios, indústrias e estabelecimentos comerciais, tendo como uma das missões identificar focos de doenças. Esses trabalhadores, juntamente com os agentes comunitários de saúde (ACS), são atores essenciais para o controle de uma série de arboviroses, entre elas a dengue e a febre amarela. Com uma tarefa tão importante, é de se esperar que os agentes de combate às endemias sejam altamente qualificados. Entretanto, uma pesquisa de doutorado da Fiocruz Minas mostrou que, embora existam iniciativas voltadas para a capacitação desses profissionais, não há uma política de formação de longa duração, capaz de fornecer, com consistência, toda a gama de conhecimentos que a função requer. O estudo revelou, ainda, a forma como esses trabalhadores se enxergam, se identificam e como pensam ser vistos pela sociedade.

A pesquisa se dividiu em duas etapas: análise de documentos e entrevista com os ACE. Para realizar a primeira etapa, os pesquisadores avaliaram acervos eletrônicos do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, para identificar conteúdos relacionados à formação dos agentes, entre 2001 e 2016, sendo dengue o tema enfocado. No total, 14 documentos foram analisados. A pesquisadora Janete Evangelista é a responsável pelo estudo, que é fruto de sua tese de doutorado. Segundo ela, de um modo geral, observou-se que não há uma política de formação sendo executada de forma permanente no contexto da dengue. "O que existem são ações conjunturais, insuficientes uma vez que sabemos que doenças como a dengue têm uma relação estreita com os determinantes sociais e, para combatê-las, é necessário mais que medidas pontuais”.

De acordo com Janete, a análise mostrou que o conteúdo disponibilizado privilegia o controle de vetores, sobrepondo-se a uma política de educação profissional consolidada. Além disso, percebeu-se uma preponderância de linguagem técnica e biomédica,  distante da realidade dos agentes de controle de endemias. Os documentos indicaram ainda serem atribuídas a esses profissionais atividades que exigem mais conhecimento do que vem sendo oferecido, como por exemplo orientar a população em ações de educação em saúde.

Entrevistas

A inexistência de um sistema sólido de formação profissional, constatada pela análise documental, foi confirmada por meio entrevistas com os ACE. Nesta segunda etapa do trabalho, as pesquisadoras conversaram com profissionais que atuam na prevenção e no controle da dengue no distrito de Eldorado, localizado no município de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Ao todo, foram entrevistados 30 agentes de combate às endemias, no decorrer de 2016, por meio da técnica de grupo focal, que convida os participantes a falarem de temas específicos. Trajetória de formação e identidade foram os assuntos propostos.

Durante os encontros, os entrevistados relataram que se sentem inseguros para realizar suas atividades por não contarem com um programa sistematizado e regular de qualificação. Muitos afirmaram que não receberam um curso básico introdutório e, por isso, não têm clareza sobre a prescrição mínima de suas tarefas. Boa parte deles declarou ter sido orientada de forma informal pelos próprios colegas. “Somente os trabalhadores que estão há mais tempo na função disseram ter passado por treinamento. Já os novatos relataram que o aprendizado se deu na prática cotidiana, numa espécie de ‘telefone sem fio’, em que os mais antigos repassam as informações para os mais novos”, conta Janete.

Segundo a pesquisadora, os entrevistados também afirmaram desconhecer conteúdos relacionados à dengue disponibilizados online. Relataram ainda que, no ambiente de trabalho, não têm acesso à internet. “Por conta desses relatos, um dos desdobramentos do nosso estudo será a criação de um portfólio de fontes sobre dengue e, para isso, já fizemos um levantamento dos sites do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e Secretaria Municipal de Saúde de Contagem, que abordem a temática. Compilamos os dados encontrados e, em breve, vamos disponibilizar o portfólio para que os agentes de combate às endemias possam consultar e buscar informações ”, diz.

Identidade

O estudo apontou ainda que a falta de uma formação consistente reflete na forma como os ACE se percebem e são reconhecidos. Esse fato tem impacto no processo de formação de sua identidade profissional. Pela falta de padronização de suas atividades, precário processo de integração com as equipes de saúde da família, dentre outros fatores, cada profissional forma uma imagem individual a respeito do seu trabalho. Em geral, todos apresentam baixa autoestima e desmotivação (leia mais aqui).

Para a pesquisadora, o estudo deixa claro que ações políticas mais integradas e intersetoriais podem auxiliar na legitimação das práticas e políticas de formação e trabalho dos ACE, auxiliando-os a se reconhecerem como pertencente a uma categoria profissional. “ E o mais importante: a institucionalização de uma sólida política de educação profissional direcionada ao ACE pode contribuir para um avanço significativo na prevenção e no controle da doença e vetores”, diz.

Intitulada Qualificação e educação profissional no contexto da dengue: a perspectiva dos agentes de combate às endemias, a pesquisa teve orientação de Virgínia Schall (in memorian) e Denise Nacif Pimenta. O estudo deu origem a dois artigos, um deles já publicado e disponível aqui.

Fonte: Fiocruz Minas | Foto: Raul Santana

Publicado em 11/10/2017

Universidade Aberta e Fiocruz celebram acordo para trocar experiências na área de recursos educacionais abertos e repositórios institucionais

A Universidade Aberta (UAB) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinaram um acordo para promover maior interação entre seus repositórios institucionais e as redes parceiras, no que diz respeito a recursos educacionais abertos na área da saúde. O protocolo foi assinado durante a 8ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (Confoa). A cooperação prevê ações como visitas técnicas para troca de experiências na área dos recursos abertos e repositórios e também atividades conjuntas de pesquisa.

Essa edição da Confoa promoveu a discussão, produção e divulgação de conhecimentos, práticas e pesquisas sobre acesso aberto em diferentes dimensões e perspectivas. O evento reuniu pesquisadores, professores e estudantes do Brasil e de Portugal. A Universidade Aberta foi representada pela diretora dos Serviços de Documentação, Madalena Carvalho.

Leia mais sobre o evento abaixo, nos conteúdos relacionados.

Fonte: Universidade Aberta | Foto: Peter Ilicciev

Publicado em 16/10/2017

8ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto, sediada pela Fiocruz, tem recorde de público

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi a sede da 8ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (Confoa), entre os dias 4 e 6 de outubro. O evento, que aconteceu no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro, reuniu autoridades, pesquisadores, professores, profissionais, estudantes e pessoas interessadas no assunto, de diferentes cidades do Brasil e de Portugal. Nesta edição, a conferência registrou recorde de público: foram mais de 260 participantes e 500 acessos online.

Em 2017, a Confoa promoveu uma discussão ampliada, incluindo, além de temas relacionados aos repositórios, questões sobre a abertura de dados governamentais e ciência aberta. Os trabalhos apresentados estão disponíveis neste link. 

Cooperação Brasil-Portugal

Na abertura do evento, foram assinados dois acordos: um de cooperação técnica interinstitucional entre a Fiocruz e a Universidade do Minho, para implantação de boas práticas da ciência aberta, do acesso aberto e de dados abertos. Esse protocolo contempla ações nas áreas de pesquisa, educação e desenvolvimento tecnológico.

O segundo foi assinado entre a Fiocruz e a Universidade Aberta, instituição pública portuguesa de ensino superior à distância. Estão previstas visitas técnicas para intercâmbio de experiências na área de recursos educacionais abertos (REA) e repositórios, além de atividades conjuntas de investigação. Saiba mais sobre este acordo aqui.

Leia mais no Portal Fiocruz: 8ª Confoa: autoridades destacam os avanços no campo do acesso aberto

Por Ana Beatriz Aguiar (Coordenação de Informação e Comunicação - VPEIC/Fiocruz)

Publicado em 10/10/2017

Teses da Fiocruz são premiadas pela Capes

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, nesta terça-feira (10/10), o resultado do Prêmio Capes de Tese 2017. Entre as selecionadas, estão as teses de Ana Cristina Santos Matos Rocha, do programa de História das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz); e a de Raphael Tavares da Silva, do programa de Biologia Computacional e Sistemas, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). As duas teses concorrem agora ao Grande Prêmio Capes. A cerimônia de entrega dos prêmios ocorrerá no dia 7 de dezembro, em Brasília. Mais cinco teses da Fiocruz serão agraciadas com Menção Honrosa. Clique aqui para conferir o resultado.

Ana Cristina Santos Matos Rocha foi a vencedora da categoria História, com a tese Experiências norte-americanas e projetos de educação no Distrito Federal e em São Paulo (1927-1935): Anísio Teixeira, Noemi Silveira, Isaías Alves e Lourenço Filho, com orientação de Robert Wegner. Na categoria Interdisciplinar, a melhor tese foi a de Raphael Tavares da Silva, com o tema Análise de variantes de splicing em homem e camundongo por uma abordagem de proteogenômica. O aluno foi orientado por Fabio Passetti e Nicole de Miranda Scherer.

Menção honrosa

Diogo Borges Lima, do programa de Biociências e Biotecnologia, do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), foi selecionado com a tese Algoritmo para identificação de peptídeos covalentemente ligados e analisados por espectrometria de massas, na categoria Ciências Biológicas I, com orientação de Paulo Costa Carvalho e Fabio Cesar Gozzo. Na categoria Ciências Biológicas III, Francisca Hildemagna Guedes da Silva, do programa de Biologia Parasitária do IOC, foi a escolhida com a tese Novas abordagens na pesquisa de alvos terapêuticos frente a infecção por Trypanosoma cruzi. A aluna foi orientada por Maria de Nazaré Correia Soeiro.

Já na categoria Interdisciplinar, Raquel Aguiar Cordeiro, aluna do programa de Informação e Comunicação em Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), foi selecionada com a tese Fazer o bem sem ver a quem? Visibilidades e invisibilidades discursivas na doação de medicamentos para doenças negligenciadas. Raquel foi orientada por Inesita Soares de Araújo.

Isabella Cristina Hirako, do programa de Ciências da Saúde, do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz), foi selecionada na categoria Medicina II, com a tese O sistema imune inato na patogênese da malária, com orientação de Ricardo Tostes Gazzinelli.

Completa a lista de teses selecionadas da Fiocruz, o estudo de Daniel Savignon Marinho, do programa Epidemiologia em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), com a tese Estudo dos potenciais valores econômico-sanitários de intervenções para o tratamento da leishmaniose visceral no cenário epidemiológico brasileiro. Daniel foi orientado por Iuri da Costa Leite e coorientado por Claudia Cristina de Aguiar Pereira.

Acesse mais informações sobre o Prêmio Capes aqui.

Fonte: Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz)

Publicado em 13/09/2017

Capes divulga oportunidades em rede social voltada a profissionais

No dia 12/9, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) passou a ter um perfil no Linkedin, rede social voltada para conectar profissionais. O objetivo é é divulgar ofertas de trabalho, pesquisa, bolsas e intercâmbio enviados para a instituição por diversas entidades parceiras. Também estarão disponíveis editais de pesquisa e bolsas de estudo com o apoio da própria Capes.

Através desse novo canal de divulgação, a Coordenação pretende ampliar a difusão de oportunidades interessantes para o público relacionadas a ciência, tecnologia e inovação no Brasil.

Quando a informação é encaminhada por entidades parceiras, a Capes não tem envolvimento nos processos seletivos. As instituições podem encaminhar anúncios para o endereço imprensa@capes.gov.br.

Sobre o LinkedIn
Lançada em 2003 nos Estados Unidos, esta rede social é voltada à manutenção de contatos profissionais. Segundo a empresa, o Linkedin conta com mais de 500 milhões de perfis pessoais e corporativos. A inscrição básica é gratuita, e há também opções de recursos avançados mediante pagamento.

Fonte: CCS/Capes

Publicado em 23/08/2017

Núcleo de Estudos do IOC discute ética e assédio na ciência e boas práticas na pesquisa

No dia 1º de setembro, o Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (NEA IOC/Fiocruz), criado há quase 15 anos, retomará suas atividades. Com o tema Ética e assédio na ciência e boas práticas na pesquisa, a sessão será realizada, às 10h, no auditório Emmanuel Dias do Pavilhão Arthur Neiva, no campus da Fiocruz em Manguinhos*. Os motivos que envolvem a retomada da iniciativa, as escolhas dos temas a serem abordados e o que esperar das próximas sessões estão entre os tópicos abordados na entrevista com o ex-diretor do IOC, Renato Sérgio Balão Cordeiro, que assume o Núcleo.

Depois de cerca de 15 anos, o IOC retoma essa iniciativa que abre espaço para o debate científico e político na instituição. O que motivou a retomada? Quais os objetivos pretendidos?
Renato Cordeiro − O Núcleo de Estudos Avançados (NEA) e os Cadernos de Estudos Avançados do IOC têm como principal objetivo promover debates acadêmicos sobre temas interdisciplinares no campo da ciência, da política e da filosofia, envolvendo a comunidade cientifica intra e extramuros. Conforme parte da agenda proposta pela nova Diretoria do IOC, o diretor José Paulo Gagliardi Leite me convidou para assumir a coordenação do Núcleo, o que farei com a colaboração de Maria de Lourdes Oliveira [do Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo], que atuará como coordenadora adjunta.

O que esperar deste novo Núcleo de Estudos Avançados?
Mais um importante espaço de integração, debate e reflexão para o nosso templo da ciência.

Para a sessão de abertura foi escolhido o tema Ética e assédio na ciência e boas práticas na pesquisa. Por quê?
As questões relacionadas à ética, ao assédio e fraudes na ciência, bem como em outros setores da sociedade, são temáticas que têm sido discutidas no âmbito do IOC e que constituem objeto de preocupação da comunidade científica e das principais agências de fomento à pesquisa. O CNPq, por exemplo, criou uma Comissão de Integridade na Pesquisa, e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o Código de Boas Práticas Científicas. Alinhados a essa tônica, priorizamos reiniciar o Núcleo com esta temática. Um dos palestrantes da primeira sessão será o professor Luiz Henrique Lopes dos Santos, filósofo e coordenador da área de Humanidades da Fapesp. Ele participou ativamente da criação do Código de Boas Práticas Cientificas e poderá compartilhar conosco a sua rica experiência.

Qual será a periodicidade das sessões?
Neste segundo semestre de 2017, pretendemos realizar sessões bimestrais.

Para as pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecer o Núcleo de Estudos Avançados em sua atividade anterior, que recado você daria?
Quando fui diretor do IOC [na gestão 2001-2005], tivemos a oportunidade de criar o Núcleo de Estudos Avançados e os Cadernos de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz. Naquela oportunidade, trouxemos pesquisadores de renome para debater temas de amplo interesse na época, como A Universidade, a empresa e a pesquisa que o país precisaNanotecnologiaBases para uma política nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em SaúdeReestruturação da política de Ciência e Tecnologia e mecanismos de financiamento à inovação tecnológica no BrasilA Biossegurança e o Instituto Oswaldo CruzPropriedade intelectual e políticas de InovaçãoMeio Ambiente e seus impactos sobre a saúde humana; dentre outros. A maioria dos temas e discussões foi publicada no Cadernos de Estudos Avançados do IOC.

Já existem temas previstos para as próximas sessões?
Neste momento, estamos programando a vinda do diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique Brito da Cruz, para debater sobre a Crise e seus reflexos na Pós-graduação, Pesquisa e Inovação. Outra temática interessante a ser discutida consiste na questão da ‘endogenia nas universidades e instituições científicas’.

Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (NEA IOC/Fiocruz)
Sessão de abertura com o tema Ética e assédio na ciência e boas práticas na pesquisa
Dia 1/9, às 10h, no auditório Emmanuel Dias do Pavilhão Arthur Neiva
Campus da Fiocruz em Manguinhos (Av. Brasil, 4365 − Rio de Janeiro - RJ)
Entrada gratuita. Não é preciso se inscrever antes.

Fonte: IOC/Fiocruz

Publicado em 23/08/2017

Comissão Fullbright tem 15 editais abertos com oportunidades para professores, pesquisadores e alunos

A Comissão Fullbright, organização internacional vinculada aos governos do Brasil e dos EUA que promove o intercâmbio educacional e cultural junto a outros países, está com 15 editais abertos. A Fulbright oferece bolsas de estudos para o intercâmbio de estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores que queiram fazer a diferença em suas comunidades por meio da pesquisa e do conhecimento. Entre as diversas oportunidades abertas, destacam-se:

Para conhecer todas as oportunidades e consultar os editais, acesse o site da Comissão Fullbright Brasil.


Sobre a Fullbright

O Programa de Intercâmbio Educacional e Cultural do Governo dos Estados Unidos da América foi criado em 1946, por lei do Senador J. William Fulbright, e tem como principal objetivo ampliar o entendimento entre os EUA e outros países. Ao longo de toda a sua história, o programa já concedeu mais de 370 mil bolsas de estudo, pesquisa e ensino a cidadãos norte-americanos e de outros 150 países.

No Brasil, desde 1957, é representada e administrada pela Comissão Fullbright, uma organização internacional vinculada aos governos do Brasil e dos EUA. As bolsas concedidas pela Comissão já levaram mais de 3.500 brasileiros para estudar no Estados Unidos e trouxeram quase 3 mil norte-americanos para o Brasil. A Fulbright oferece bolsas de estudos para o intercâmbio de estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores que queiram fazer a diferença em suas comunidades por meio da pesquisa e do conhecimento.

 

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