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Publicado em 21/02/2018

Últimos dias para se inscrever no curso básico de boas práticas clínicas 2018

Ficam abertas até 23 de fevereiro as inscrições para o curso básico de boas práticas clínicas 2018. A capacitação é voltada à atualização de profissionais de nível médio ou superior e aborda questões como o relacionamento com instâncias regulatórias e a responsabilidades do investigador responsável. São oferecidas 16 vagas destinadas a candidatos que estejam envolvidos em pesquisa clínica. Acesse aqui a chamada pública.

Mais informações
Secretaria Acadêmica do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)
E-mail ensino@ini.fiocruz.br
Tel.: (21) 3865-9581

Fonte: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas 

Publicado em 02/02/2018

UNA-SUS lança curso sobre uso de indicadores para análise da situação de saúde

Profissionais de saúde interessados em ampliar os conhecimentos sobre indicadores de saúde, já podem se inscrever no novo curso Análise de situação de saúde: conceitos, interpretação e uso dos indicadores de saúde, desenvolvido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). A oferta é uma ação do Ministério da Saúde e integra a formação na área de vigilância, composta por 12 cursos. As matrículas podem ser feitas até o dia 24 de maio, gratuitamente, pelo link. A capacitação é autoinstrucional e tem início imediato.

O curso é destinado, prioritariamente, aos profissionais que atuam nas ações de vigilância em saúde e atenção primária, especialmente na área de prevenção das doenças no âmbito municipal e estadual do Sistema Único de Saúde (SUS). Demais interessados no tema também podem se inscrever.

Segundo o fisioterapeuta, professor da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e conteudista do curso, Mateus de Sousa Mata, para atender melhor e de forma mais eficiente os usuários do sistema, os profissionais precisam conhecer as necessidades de saúde da população. Uma forma de identificar essas necessidades é conhecendo os indicadores de saúde, como interpretá-los, como obtê-los e, por que não, saber calculá-los em diferentes situações. “O conhecimento sobre os indicadores não deve ser utilizado somente por gestores, mas também por profissionais que estão no cuidado direto dos usuários dos serviços de saúde, uma vez que suas ações podem ser melhor direcionadas a partir da identificação de grupos mais vulneráveis, ou de pessoas com maior risco de adoecer, por exemplo”, defende o conteudista.

Com carga-horária de 30 h, divididas em 3 unidades de 10 h, o curso apresenta a Análise de Situação de Saúde (ASIS) como importante ferramenta para contextualizar os problemas identificados no âmbito da gestão e dos territórios sanitários, auxiliando no processo de tomada de decisões entre gestores e profissionais de saúde, bem como na elaboração de políticas públicas que englobem a carga global de doenças e a vulnerabilidade de grupos populacionais. “Pensamos um conteúdo que pudesse auxiliar profissionais envolvidos na assistência, bem como gerentes de unidades de saúde e outros profissionais envolvidos na gestão da saúde. Com os exemplos do cotidiano, as reflexões e o material complementar sugerido, esperamos que os profissionais possam conectar suas experiências ao conteúdo do curso e transformar suas práticas a partir de uma boa análise da situação de saúde da população”, destaca, Mata.

O conteudista acredita que transformar a realidade na área da saúde passa, necessariamente, pelo conhecimento de quais são os fatores que levam ao adoecimento, os grupos que necessitam de maior cuidado das equipes de saúde e as melhores intervenções para cada situação. “Nosso convite é para que os profissionais façam parte dessa mudança, utilizando a análise de situação de saúde como ferramenta para a gestão de recursos públicos e tomada de decisão no cotidiano do trabalho em saúde, de forma a melhorar a assistência, ampliar a cobertura de serviços e promover a equidade, garantindo ainda a qualidade dos serviços”, finaliza.

Para saber mais sobre esse e outros cursos da rede UNA-SUS, acesse o link www.unasus.gov.br/cursos

Fonte: SE/UNA-SUS, com informações da UNA-SUS/UFMA

 

Publicado em 06/09/2017

Inscrições abertas para os cursos de idiomas oferecidos aos profissionais das Secretarias Acadêmicas, alunos e pesquisadores

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Pós-Graduação (CGPG/VPEIC), lançou, nesta semana, editais de capacitação para profissionais e alunos da Fiocruz, dando continuidade ao Programa de Internacionalização da Educação. Atendendo à demanda da Associação de Pós-Graduandos (APG Fiocruz) e dos programas Stricto Sensu da Fundação, a VPEIC oferecerá um curso de português, para alunos estrangeiros e pesquisadores visitantes, e dois cursos de inglês: um para os profissionais das secretarias acadêmicas das unidades e outro para redação de artigos científicos. As capacitações serão realizadas em parceria com a Uerj. Os editais estão disponíveis aqui no Campus Virtual Fiocruz, onde serão realizadas as inscrições.

Inglês básico para profissionais das Secretarias Acadêmicas

Estão abertas até o dia 14/9 as inscrições para o curso de inglês básico para profissionais das secretarias acadêmicas. A capacitação, que terá início na segunda quinzena de setembro, visa melhorar o atendimento aos alunos e pesquisadores estrangeiros. Acesse o hotsite para conferir o edital: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/mod_hotsite/InglesBasico  

Cursos para alunos da Fiocruz

A VPEIC oferecerá dois cursos para estudantes dos programas de pós-graduação Stricto Sensu da instituição, ambos com inscrições até o dia 11/9.  O Curso de inglês para redação de artigos acadêmicos permitirá que os alunos melhorem a sua capacidade de redigir artigos científicos em inglês, ampliando a visibilidade internacional das pesquisas realizadas na Fiocruz.   Acesse o hotsite para conferir o edital: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/mod_hotsite/InglesRedacao

Já o Curso de português para estrangeiros, que também é aberto a pesquisadores visitantes, pretende colaborar no aperfeiçoamento e compreensão da língua portuguesa, ampliando a capacidade de aproveitamento das disciplinas, interação e cooperação nas áreas acadêmica e de pesquisa na Fundação. Acesse o hotsite para conferir o edital: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/mod_hotsite/PortuguesEstrangeiro  

Publicado em 09/08/2017

EAD: inscrições abertas para o curso Acesso à saúde: informação, comunicação e equidade

Em parceria com o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (ISC/UFF), o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) está lançando um curso de especialização à distância de Acesso à Saúde: Informação, Comunicação e Equidade 2017, coordenado pela pesquisadora Cristina Guimarães. As inscrições começam dia 3 de agosto e vão até o dia 28 de agosto de 2017.

A Gestão Acadêmica do Icict está oferecendo 20 vagas a profissionais atuantes na saúde, com interesse na área de atenção à pessoa com deficiência, vinculados ao SUS e/ou serviços credenciados à rede nas esferas estadual e municipal do Rio de Janeiro. Com duração de 360 horas, o curso será ministrado na modalidade à distância, sendo 300 horas destinadas às atividades à distância e 60 horas, às presenciais, com oficinas e ações desenvolvidas nos cenários de atuação profissional de cada aluno.

Para obter outras informações e se inscrever, acesse o link.

Fonte: Icict/Fiocruz

Publicado em 27/07/2017

Ensp celebra 35 anos da Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial

No dia 3 de agosto, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) promoverá duas atividades para marcar os 35 anos do Curso de Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, coordenado pelo pesquisador Paulo Amarante. Na primeira delas, na parte da manhã, às 9h, haverá a aula inaugural Guerra às drogas e pós-democracia, a ser proferida pelo doutor em direito e membro da Associação dos Juízes pela Democracia Rubens Casara, no Salão Internacional da Ensp. No segundo momento, haverá a divulgação de vídeos inéditos sobre Michel Foucault. Os eventos são abertos e não há necessidade de inscrição prévia.

Segundo Amarante, a aula inaugural discutirá aspectos que denotam uma mudança na política sobre drogas. "O Brasil vinha caminhando para uma postura mais democrática no que diz respeito às políticas, pensando nos sujeitos que usam as drogas, em trabalhar com os aspectos que levam ao vício, à dependência e sua relação com a pobreza. Na atual atual conjuntura, isso foi posto de lado. O cenário atual mostra uma ação de guerra às drogas, de criminalização do usuário. Vamos debater isso na aula", afirmou o coordenador do curso.

O curso de saúde mental

Há 35 anos, a Ensp implementou o curso de Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. A partir daí, iniciava-se, de forma pioneira no Brasil, um pensamento crítico, de práticas substitutivas ao modelo vigente no campo da saúde mental. A iniciativa, desde então, tornou-se referência na formação de profissionais para o campo da reforma psiquiátrica.

Em 2017, a importância do curso se une ao tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para celebrar o Dia Mundial da Saúde: a depressão. A OMS emitiu um alerta sobre a falta de apoio às pessoas com transtornos mentais. "Junto com o medo do estigma, muitas delas não acessam o tratamento de que necessitam para viver vidas saudáveis e produtivas".
 

Rubens Casara

Graduado em direito pela Universidade Cândido Mendes (1995), é mestre em ciências penais pela Universidade Cândido Mendes (2003) e doutor em direito pela Unesa/RJ (2011).Tem experiência na área de direito, com ênfase em direito processual penal, atuando principalmente nos seguintes temas: processo penal, hermenêutica, poder judiciário e sociedade brasileira. É, também, juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, fundador do Movimento da Magistratura Fluminense pela Democracia (MMFD), membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD) e do Corpo Freudiano. 

Fonte: Informe Ensp

Publicado em 25/07/2017

Gestão do Cuidado na Atenção Domiciliar: UNA-SUS lança nova oferta

Gestores e profissionais de saúde já podem se inscrever na nova oferta do curso Gestão do Cuidado na Atenção Domiciliar, desenvolvido pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), integrante do Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS).

A iniciativa faz parte do Programa Multicêntrico de Qualificação em Atenção Domiciliar e tem como objetivo qualificar a gestão do cuidado centrado no indivíduo, realizado por médicos e enfermeiros. As matrículas podem ser realizadas até o dia 4 de outubro pelo link.

Dividida em cinco unidades, a capacitação tem carga horária de 30 horas e apresenta os principais conceitos e competências para o cuidado domiciliar. O aluno será preparado para reconhecer, antecipadamente, as necessidades de cuidado, com destaque à importância da discussão de caso em equipe na gestão do cuidado domiciliar. O curso aborda a gestão da clínica na atenção domiciliar, compreendendo o processo saúde-doença-clínica de forma ampliada. Nesta perspectiva, a gestão do cuidado é centrada na pessoa e envolve a entrevista de família no cuidado domiciliar.

O Programa Multicêntrico de Qualificação em Atenção Domiciliar é uma parceria da Coordenação Geral de Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, com a Secretaria e Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e diversas universidades integrantes da Rede UNA-SUS: UFMA, UFMG, UFSC, UFPel, UFC, UFCSPA, UFPE e UERJ.

Para conhecer os outros módulos, clique aqui.

Para saber mais sobre esse ou outros cursos da UNA-SUS acesse: http://www.unasus.gov.br/cursos


Fonte: SE/UNA-SUS com informações da UNA-SUS/UFCSPA

Publicado em 13/07/2017

Ensp abre inscrições para Especialização em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social

A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas, até o dia 20 de julho, para o Curso de Especialização em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social 2017, na modalidade presencial. O conceito ampliado de saúde e a ação sobre os determinantes sociais de saúde são a base do curso, que é coordenado pelas pesquisadoras Maria de Fátima Lobato Tavares e Rosa Maria da Rocha.

Essa especialização é voltada a profissionais graduados na área da saúde, educação e afins que tenham interface com o setor de saúde, membros de organizações comunitárias e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e das esferas do governo.

O curso tem carga horária de 540 horas e oferece 32 vagas (sendo duas para a seleção de candidatos estrangeiros). As aulas serão ministradas às quintas e sextas, das 8h às 17h. O início está previsto para o dia 13 de setembro.

Acesse o edital e o link para inscrições aqui.


Fonte: Ensp/Fiocruz

Publicado em 14/06/2017

Turma 2017 conclui curso de Atualização em Manejo e Controle das Leishmanioses no INI

Capacitar profissionais de nível superior com informações atualizadas sobre aspectos clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e medidas de prevenção das Leishmanioses foi o objetivo do Curso de Atualização em Manejo e Controle das Leishmanioses do INI, que chegou em sua 15ª edição em 2017. Os quase 40 alunos matriculados, de dez estados brasileiros, tiveram uma intensa semana de aulas (5 a 9 de junho) e puderam aprender mais sobre essa grave doença negligenciada para reproduzir o conhecimento adquirido em seus ambientes de trabalho.

A coordenadora do curso, Aline Fagundes da Silva, lembrou que o curso foi criado em 2002 e ministrado anualmente. “Tivemos, ao todo, 15 turmas. Em 2015 não pudemos oferecer essa atualização por conta de uma greve na Fiocruz. Nesta edição de 2017, contamos com alunos do Pará, Amazonas, Amapá, Tocantins, São Paulo, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Rio de Janeiro, com quase 40 alunos matriculados e nossa expectativa é que eles se tornem multiplicadores de conhecimento em suas regiões”.

“O curso é um sucesso e começou voltado médicos e enfermeiros da rede de saúde e depois expandimos para outros profissionais, mas sempre direcionado para a atuação no manejo e controle de leishmanioses, principalmente para aqueles que trabalham na rede pública, hospitais, postos de saúde e laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacens). A medida que o interesse aumentou, muito por conta da qualidade das aulas oferecidas aqui no INI, abrimos para alunos de pós-graduação. Então, a procura pelo curso passou a ser grande e nessa trajetória contamos com alunos de outras unidades da Fiocruz e de diversas instituições de pesquisa e ensino do país. Inclusive, já recebemos um aluno da Argentina”, destacou Aline.

Essa procura ocorre porque o tema é de extrema importância para a saúde pública brasileira. As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. Essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral, que afeta órgãos internos. “É uma doença presente em praticamente todos os estados da federação e, embora não tenha um número de casos comparável às arboviroses, por exemplo, ela tem uma gravidade importante. Os estudos e capacitações em leishmanioses humanas e animais no INI são realizados pelo Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses (LaPClinVigiLeish), chefiado pelo pesquisador Armando Schubach”, concluiu Aline.

Alunas destacam qualidade do curso

Regina Silvia Chaves de Lima, médica de Votuporanga, município brasileiro situado na região noroeste do estado de São Paulo, informou que veio fazer o curso no INI por conta do aparecimento da leishmaniose tegumentar na região. “Desde 2010 nós tivemos casos de leishmaniose visceral, inclusive com dois óbitos em idosos e isso me assustou muito. O que chamou minha atenção esse ano foi que apareceram dois casos de leishmaniose tegumentar e me fez ver que precisava me aprofundar no tema, esclarecer dúvidas e aperfeiçoar meu conhecimento acerca da doença”. Regina, que trabalha na Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, é uma das profissionais que responde pelo programa de Leishmaniose na região noroeste e recebeu o edital do curso através de e-mail. “Achei o conteúdo muito interessante, importante e que combinava com o que eu estava precisando para continuar meu trabalho. Consegui conciliar minha agenda de trabalho com essa semana de atividades e valeu muito a pena. Foram tantas informações que a impressão que dá é que é que nem sei por onde começar. Só a certeza de que há muito trabalho a ser feito quando voltar para minha cidade”, disse.

Já Nayma da Silva Picaneo, veterinária do Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá e também veterinária de zoonoses do município de Macapá, buscou a capacitação por conta de uma novidade, nem um pouco positiva, na sua cidade. “Faz um mês que liberamos o primeiro resultado de leishmaniose em um cão autóctone (natural da região ou do território em que habita). Então casou tudo. O convite chegou para nosso Lacen e eu aproveitei esse diagnóstico para vir ao INI. O curso supriu todas as minhas dúvidas, que eram inúmeras, porque eu tenho uma situação nova que é esse diagnóstico canino. Como não contei com apoio no meu município, busquei ajuda do Ministério da Saúde e foi através dele que consegui encaminhar minhas amostras para identificação do parasita aqui no Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses do INI”.

A veterinária revelou que iniciou um inquérito epidemiológico nos animais da região de onde esse cão reagente se encontrava e, por conta disso, viu a necessidade de fazer o curso para melhor se capacitar. “A parte teórica foi excelente e em outra oportunidade pretendo voltar para fazer a parte laboratorial executada aqui no Instituto e reproduzir o que aprendi aqui em uma área que está com carência nessa temática”, encerrou.

Aula sobre tratamento das Leishmanioses tegumentares encerra curso

Na tarde do dia 9 de junho, o médico dermatologista e pesquisador do INI, Marcelo Rosandiski Lyra, ministrou a aula Atualização no tratamento das Leishmanioses tegumentares, encerrando assim a edição 2017 do Curso de Atualização em Manejo e Controle das Leishmanioses para profissionais de nível superior. De imediato, destacou que as Leishmanioses trazem graves repercussões sociais e possuem baixo investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos por conta de serem negligenciadas, e que as drogas injetáveis existentes para tratamento podem resultar em diversos eventos adversos, colocando em risco a vida dos pacientes, caso sejam mal ministradas.

Entre algumas das pesquisas apresentadas por Marcelo estavam as experiências bem-sucedidas de três décadas realizadas no INI com a doença, através de esquemas alternativos de baixa dose da medicação antimoniato de meglumina, que acabou se comprovando um método eficaz e seguro. O Ensaio clínico fase III para leishmaniose tegumentar americana forma cutânea - Equivalência entre o esquema padrão e alternativo com antimoniato de meglumina, conduzido pelo próprio médico, em parceria com Mauricio Saheki, foi um dos focos da aula.

O trabalho avaliou 72 pacientes, sendo que metade recebeu 20mg da medicação por dia, por 20 dias, e a outra parte a dosagem de 5mg por 30 dias. O tratamento em baixa dose foi eficaz em quase 80% dos casos, contra os cerca de 94% daqueles que receberam alta dosagem de antimoniato de meglumina. Entre as conclusões apresentadas por Marcelo, destaca-se o fato de que os esquemas alternativos de baixa dose da medicação se mostraram eficazes e menos tóxicos no tratamento da leishmaniose naqueles pacientes com contraindicações ao uso da terapia sistêmica e em pacientes idosos. Conheça mais sobre o trabalho do INI com Leishmanioses aqui.

Esses resultados foram suficientes para que o Ministério da Saúde reconhecesse o tratamento como uma alternativa viável ao já preconizado, e está adotando essa nova prática em todo o país com a publicação, agora em 2017, do novo Manual de Leishmaniose Tegumentar Americana.

Fonte: Antonio Fuchs (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas)
 

Publicado em 07/06/2017

Oswaldo Cruz é tema de curso de inverno

Em 11 de fevereiro de 1917, morria aos 44 anos em sua casa de Petrópolis o cientista Oswaldo Cruz. Diretor do Instituto Oswaldo Cruz, responsável pelas primeiras campanhas bem-sucedidas de combate à febre amarela, sua trajetória se confunde com a história do ingresso do Brasil na era republicana e da emergência da saúde pública no país. Nestes 100 anos desde sua morte, quais são as implicações de suas atividades para o campo da história do Brasil e da saúde pública? Que representações da ciência e do país sua figura ainda nos remete? É sobre estas questões que o minicurso Oswaldo Cruz para Historiadores vai se debruçar.

Em sua segunda edição, o curso de inverno é voltado, especialmente, aos estudantes de graduação e recém-graduados na área de história, ciências sociais e cursos afins. São oferecidas 70 vagas.

Os interessados devem entregar a ficha de inscrição, um quilo de alimento não perecível e os documentos requeridos até o dia 30/6 na secretaria do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS), na Avenida Brasil, 4.036 – Manguinhos, Rio de Janeiro. Na ficha de inscrição, disponível no link, estão as informações referentes aos documentos necessários e mais informações.

Promovido pelo Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz e pelo Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde, o curso é organizado pelos historiadores Kaori Kodama e Rômulo Andrade. As aulas acontecerão de 10/7 a 14/7, no Prédio da Expansão do Campus de Manguinhos. 

Confira a programação

1ª aula
As biografias na história das ciências: problematizando o mito de Oswaldo Cruz
10/7, das 13h30 às 17h
Professora: Nara Azevedo

2ª aula
A história das ciências na América Latina: trajetórias e problemas
11/7, das 13h30 às 17h
Professor: Marcos Cueto

3ª aula 
12/7 
Manhã: 9h30 às 12h
10h - Visita ao Castelo: leitura dramatizada do cordel "Castelo Fiocruz"
11h - Peça "O rapaz da rabeca e a moça Rebeca", seguida de roda de conversa, na Tenda da Ciência

Tarde: 13h30 às 17h
Revoltas populares, reformas e cientistas: o Rio de Janeiro na virada para o século XX
Professores Gisele Sanglard e André Felipe Candido

4ª aula
Na era do saneamento: a constituição da Saúde Pública e a política no Brasil republicano
13/7, das 13h30 às 17h
Professor: Gilberto Hochman

5ª aula 
De mosquitos e de febres na história do Brasil
14/7, das 13h30 às 17 horas
Professor: Jaime Benchimol

Mais informações
Tel.: (21) 3882-9170 ou 2590-5192
E-mail:  historiasaude@coc.fiocruz.br

Publicado em 31/05/2017

Curso de Foresight termina com balanço positivo de professores e alunos e dissemina estudos prospectivos na Fiocruz

“Vocês são pioneiros por participarem de um curso numa área em que a Fiocruz está começando. Estamos plantando para o futuro”. Essas foram as palavras do coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE/Fiocruz), Antonio Ivo de Carvalho, durante o encerramento do curso Foresight: Métodos e aplicações em ciência, tecnologia e inovação, no dia 22/5. A fim de iniciar uma cultura de prospecção na instituição, o curso apresentou o foresight a trabalhadores da Fundação. O foresight é uma abordagem metodológica adotada por organizações de pesquisa, governos e empresas em todo o mundo, na produção de informação qualificada para gestão estratégica e planejamento de longo prazo.

O curso é uma iniciativa do CEE/Fiocruz, com a Escola Corporativa Fiocruz, em parceria com o Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação da Universidade de Campinas (Geopi/Unicamp). Dos 91 inscritos, foram selecionados 35 trabalhadores, de diferentes unidades da instituição. Eles participaram de sete encontros, com aulas semanais, às segundas-feiras — sendo a última dedicada à apresentação de trabalhos. Com os conhecimentos adquiridos, os alunos elencaram temas para conceber propostas de prospecção, a partir da realidade que vivenciam na Fiocruz.

Avaliação positiva

À frente do curso, o professor Sergio Salles, do Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp, elogiou a turma. “A interação foi excelente, sem dúvida entre as melhores que tivemos. Os grupos fizeram trabalhos sensacionais". Ele também destacou a forma “especial” como a Fiocruz se posiciona como instituição frente à sociedade, bem como sua “dinâmica democrática e participativa, o que "ajuda muito quando se oferece um curso que trata de instrumentos para se pensar um futuro coletivo”. Além dele, o curso de foresight, foi ministrado por professores convidados.

A aluna Dominichi Miranda de Sá fez um agradecimento em nome da Coordenação de Ações de Prospecção da Fiocruz, liderada pelo pesquisador Carlos Gadelha, e da qual também faz parte. Ela explicou que a nova coordenação está em processo de formalização no âmbito da Presidência, ressaltando sua importância. “É totalmente pertinente, no sentido de pensar a prospecção como parte da agenda estratégica, da política institucional e de uma articulação matricial, articulando outros setores que pensam o futuro da Fiocruz e as unidades, dado seu imenso potencial para a prospecção”.

A diretora da Escola Corporativa Fiocruz, Karla Kaufmann, também destacou que o desenvolvimento de uma consciência crítica na instituição também está vinculado à capacidade de fortalecer as parcerias internas. “É importante esse alinhamento de uma área estratégica com uma área de desenvolvimento de pessoas para se alcançar determinada competência”, disse.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que estava na 70ª Assembleia Mundial de Saúde, em Genebra, gravou um vídeo para cumprimentar os alunos e professores, comentando o quanto podem contribuir para uma cultura de prospecção na Fiocruz. Em sua mensagem, ela ressaltou a concepção conjunta do curso pelo CEE e a Escola Corporativa (na instituição) — e também a parceria com o Geopi/Unicamp (entre instituições). E disse: “Quero acompanhar muito de perto os desdobramentos dessa iniciativa, que, certamente, trará frutos importantes para o campo da prospecção, para o campo do planejamento estratégico e da gestão de informação”. A presidente também comentou o papel de atores institucionais ligados aos estudos prospectivos, como o projeto Brasil Saúde Amanhã, a Coordenação de Ações de Prospecção e o Centro de Estudos Estratégicos- que considera “um ator político fundamental”. (Clique aqui para assistir ao vídeo)

Encerrando o curso, o diretor do CEE anunciou a criação de uma comunidade virtual de aprendizagem e de um repositório para os trabalhos apresentados, buscando manter conexão com o Geopi/Unicamp e outros centros de prospecção. “Queremos cultivar essa relação continuada com vocês”. 

Com a palavra, os alunos

Pensamento estratégico e integração
“Sou da Fiocruz Brasília e nós temos um grupo que trabalha com prospectiva e o curso é uma forma de ampliar esses conhecimentos. Nós trabalhamos com uma técnica e aqui eles mostraram mais de 33 técnicas. Então, isso vai ao encontro dos direcionadores estratégicos da instituição, da nova Presidência, que é ampliar esses estudos prospectivos na Fiocruz. Servirá também de integração entre as áreas que estão fora do campus, caso da minha unidade.” (Márcio Cavalcanti – Fiocruz Brasília)

Decisões com base em evidências
“Apesar de trabalhar com tomada de decisão, este universo não é familiar para mim. Entrei em contato com novas metodologias, com uma forma de pensar, de trabalhar, que pode contribuir muito para o trabalho que desempenho, para organizar, prever o futuro e compreender como este pode modificar o presente. Isso é muito importante para quem toma decisões e para quem auxilia tomadores de decisão: decidir com base em evidências e informações, e não de forma subjetiva. Essa metodologia proporcionada pelo curso realmente pode mudar a forma de se pensar institucionalmente.” (Camila Guindalini – Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde - CDTS/Fiocruz)

Rede de cooperação interna
“O curso é muito pertinente na abordagem do método, no conhecimento das diferentes estratégias e instrumentos de que vamos poder nos apropriar. Espero que consigamos nos aprofundar na aplicação desses instrumentos em nossa realidade. O curso de Foresight é muito importante para trabalhadores da Fiocruz se aproximarem dos temas relacionados aos estudos de futuro, pensando o papel da Fiocruz e em como o as unidades da instituição, em conjunto, vão se preparar para dar respostas a grandes desafios. É também uma oportunidade para nos conhecermos mais, conhecer o que o conjunto de trabalhadores têm desenvolvido nas diferentes unidades, identificarmos oportunidades de criarmos uma rede de cooperação interna, com o intuito de desenvolver alternativas.” (Ana Lúcia Feitosa – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas - INI/Fiocruz)

Um curso panorâmico
“Estou fazendo o curso de Foresight em função dessa aproximação recente com as atividades de prospecção, por meio do vínculo com a Coordenação de Ações de Prospecção. Mas eu já tinha interesses na área, porque a Casa de Oswaldo Cruz está criando um observatório de saúde, e pela própria dimensão do pensamento em História, área da minha unidade de origem. O curso é muito útil, principalmente, porque é panorâmico na apresentação de abordagens e métodos. Um ponto interessante é o fato de estarmos conhecendo outros colegas de outras unidades. O curso tem servido para vermos como as pessoas estão diagnosticando a Fiocruz e qual a expectativa delas quanto a essa ação que a Presidência quer induzir [pensar a Fiocruz do futuro]. Isso é muito importante. Por enorme felicidade, acabamos reunindo no trabalho em grupo pessoas que trabalham com educação, em diferentes níveis, na instituição. Propusemos o tema de educação e saúde na Fiocruz para pensar tendências e metodologias e também tecnologias a serem absorvidas nessa Fiocruz do futuro.” (Dominichi Miranda de Sá - Casa de Oswaldo Cruz - COC/Fiocruz e Coordenação das Ações de Prospecção da Presidência da Fiocruz)

Fonte: Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz

 

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