Comemorando 25 anos, a Editora Fiocruz sediará no dia 22 de maio, às 14h30, a 31ª Reunião Anual da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu). Este ano, a reunião acontecerá no âmbito do 1º Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica.
Durante a abertura do evento, que acontecerá no auditório do Museu da Vida, serão abordadas visões contemporâneas sobre os papéis do livro com as participações da escritora Conceição Evaristo e da professora Eliana Yunes, do Instituto Interdisciplinar de Leitura da PUC-Rio (iiLer). Com o tema Qual conhecimento, qual ciência, quais fronteiras?, o encontro visa favorecer reflexões e diálogos entre casas editoriais de instituições de ensino superior e institutos de pesquisa.
Dentre diversos assuntos que estarão em debate, se destacam o conhecimento e a ciência produzidos no ambiente acadêmico; a avaliação de seus usos e impacto; os distintos tipos de publicação científica, suas possibilidades, limites e incentivos; os alcances dessas publicações e os desafios de difundir local e globalmente o conhecimento que congregam; o livro acadêmico e seus conteúdos, seus leitores e mercados; contextos políticos e políticas para que melhores cenários sejam uma realidade.
A atividade, que contará com apresentação do Ballet Manguinhos, será destinada a todos os públicos. Já o seminário — que acontecerá até o dia 25 de maio, no Palácio Itaboraí, em Petrópolis — é destinado apenas a quem se inscreveu previamente.
Sobre a reunião
As Reuniões Anuais da Abeu são os principais eventos de aproximação estratégica de editoras universitárias, institutos de pesquisa e outros participantes, por subsidiarem as atividades editoriais com a atualização de conhecimento técnico-científico e o intercâmbio de experiências práticas. Seus debates trazem temas fundamentais para a compreensão do contexto editorial acadêmico de forma crítica e a prospecção de novas frentes e oportunidades.
Mais informações no site da Reunião Anual Abeu.
Nesta quinta-feira (10/5), a Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológica (VPPCB) apresentará a 26º Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC), às 9h, no auditório do Museu da Vida.
Durante o evento, serão abordados temas relacionados às doenças dengue, zika e chikungunya através do esquete teatral humorístico É o fim da picada, produzido pelo Museu da Vida.
A iniciativa integra o calendário de atividades do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a avaliação do desenvolvimento de bolsistas. O objetivo é proporcionar avaliação de desempenho do bolsista durante o período em curso por meio da exposição e discussão dos trabalhos de iniciação científica e iniciação tecnológica, a fim de avaliar o desenvolvimento dos projetos e promover a troca de experiências entre estudantes, pesquisadores e demais profissionais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Nos dias 4 e 5 junho, acontecerá o 1° Hackaton da Divulgação Científica em Saúde, promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), e pelo Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia. A iniciativa com a colaboração do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, do Museu da Vida e do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
O evento contará com um time de palestrantes de diversas áreas para colaborar com a integração de profissionais para o desenvolvimento de projetos de divulgação científica na área de saúde.
Conheça os palestrantes aqui.
O Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz acaba de concluir pesquisa sobre uma tecnologia que deverá gerar grande impacto positivo sobre o diagnóstico em saúde pública: o lab-on-a-chip (LOC), ou laboratório em um chip. Como o nome indica, trata-se de um pequeno dispositivo que integra e automatiza todas as etapas de uma análise laboratorial convencional em um sistema que cabe num chip. A expectativa é que a tecnologia venha a produzir diagnóstico rápido e com baixo custo, tanto para doenças infecciosas quanto para doenças crônicas não transmissíveis, além de reduzir o desperdício e a exposição a substâncias químicas perigosas.
Utilizando a metodologia Foresight, voltada a estudos de futuro, a pesquisa realizada pelo CEE-Fiocruz buscou verificar o estado da arte da tecnologia LOC no mundo, por meio de: revisão de literatura, mapeamento da produção científica e tecnológica mundial e realização de uma web survey, com 256 pesquisadores de vários países, sobre as perspectivas dessa tecnologia. Em uma quarta etapa, foi realizado, ainda, um mapeamento das competências científicas e tecnológicas relacionadas ao LOC na Fiocruz. Os resultados serão apresentados no workshop LOC: O futuro do diagnóstico em Saúde Pública, que reunirá, em 17 de maio, na sala de conferências do Centro, pesquisadores participantes do estudo e dirigentes da Fiocruz.
“A iniciativa é parte da proposta do Centro de fortalecer a gestão estratégica da Fiocruz, por meio da realização de estudos prospectivos, em áreas de interesse institucional”, explica o coordenador do CEE, Antonio Ivo de Carvalho, lembrando que a decisão de se realizar um estudo sobre LOC foi tomada em uma oficina realizada em julho de 2016, com lideranças da Fiocruz. “Com o estudo, esperamos contribuir para que a instituição desenvolva sua capacidade de reflexão sobre o futuro, de forma integrada aos processos de decisão”, diz Antonio Ivo.
Os resultados encontrados apontam que a tecnologia LOC deverá ser capaz de oferecer testes diagnósticos point-of-care isto é, nos locais em que o paciente está recebendo atenção, com testagem para doenças ou substâncias específicas, de forma ágil e sem a necessidade de uma estrutura cara e imobilizada de laboratório de análises clínicas. “Existe a expectativa de que o LOC impacte fortemente os laboratórios convencionais, podendo ser apropriado por estes ou substituí-los”, observa a pesquisadora Roseli Monteiro, à frente do estudo do CEE. “O LOC é um microdispositivo que combina a tecnologia de microfluidos com funções elétricas e mecânicas para analisar volumes muito pequenos de líquidos. Tem enorme potencial de aplicação na área da saúde”, explica Fábio Mota, um dos coordenadores da pesquisa. “Em até 20 anos, espera-se que esses dispositivos sejam produzidos em escala industrial e alcancem sucesso comercial global”, diz.
De acordo com Antonio Ivo, as expectativas quanto ao potencial do LOC no país também são positivas. “É possível que em futuro próximo, os LOCs sejam incorporados ao Sistema Único de Saúde”.
Fonte: CEE Fiocruz
No dia 25 de abril, Conde, cidade no estado da Paraíba, recebeu a Oficina Pedagógica das Olimpíadas de Saúde e Meio Ambiente 2018 (Obsma). O evento, realizado através de uma parceria com a Prefeitura, foi coordenado pela Regional Nordeste I e reuniu professores da rede pública na Escola Municipal Professora Noemia Alves de Sousa.
A pesquisadora Maria de Lourdes Maia, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), promoveu um debate com os professores sobre a importância da educação no processo de saúde. Natural da Paraíba, a médica coordena a Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos e integra a pesquisa sobre a vacina da febre amarela realizada pela Fiocruz em Conde, Caaporã e Alhandra. Os estudos são feitos em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB,) a Secretaria de Estado de Saúde e as prefeituras dessas três cidades.
As coordenadoras das Olimpíadas, Cristina Araripe, Ana Lucia Soutto Mayor e Zulma Medeiros também participaram das atividades em Conde (PB).
DVDs da VideoSaúde, a produtora de materiais audiovisuais em saúde da Fiocruz, foram distribuídos aos professores ao final da oficina.
Para saber como levar as Oficinas Pedagógicas para a sua cidade, acesse o site das Olimpíadas de Saúde e Meio Ambiente.
Fonte: Assessoria de comunicação da Obsma
O Instituto Serrapilheira acaba de lançar uma chamada publica para seu primeiro programa de apoio à Divulgação Científica, o Camp Serrapilheira. A proposta do evento é mapear iniciativas existentes e identificar projetos a serem apoiados com recursos do instituto.
Para participar do Camp Serrapilheira, os candidatos devem efetuar as inscrições até o dia 30 de maio, às 15h, fazer parte de uma iniciativa já existente e propor uma sessão para fazer parte da programação do evento.
O evento, que acontecerá entre os dias 5 a 8 de setembro, no Museu do Amanhã, será composto por quatro dias de atividades com workshops, apresentações, mesas-redondas e sessões de trabalho prático. Dentre as atividades, algumas serão abertas ao público, outras reservadas aos participantes selecionados por meio da chamada pública.
Para mais informações, acesse o site do Instituto Serrapilheira.
Entre os dias 5 e 9 de novembro, serão realizados o 3º Encontro Luso-Brasileiro de História da Medicina e o 23º Congresso Brasileiro de História da Medicina (CBHM), na Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em Cachoeirinha, Manaus.
Com o tema medicina e ambiente: articulações e desafios no passado, presente e futuro, os eventos visam discutir a história de doenças – em particular as chamadas “tropicais” ou “negligenciadas” – e a história das instituições e políticas de saúde do ponto de vista de seus determinantes socioambientais.
O 23º Congresso Brasileiro de História da Medicina Tropical será presidido por João Bosco Botelho, da Universidade do Estado do Amazonas e terá como vice-presidente Luiz Ayrton Santos Junior, da Universidade Federal e Universidade Estadual do Piauí. O 3º Encontro Luso-Brasileiro de História da Medicina Tropical terá como presidentes Jaime Larry Benchimol, da Casa de Oswaldo Cruz e Instituto Leônidas e Maria Deane da Fiocruz, e Isabel Amaral, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
As inscrições de trabalhos para ambos os eventos acontecerão do dia 1º de abril a 30 de julho. A secretaria dos eventos ficará sob o comando de Claudio Peixoto, no Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazonas). Todos os trabalhos submetidos deverão ser encaminhados para o e-mail congressomanaus2018@gmail.com, com cópia para ima@fct.unl.pt.
Para mais informações, acesse o Portal Fiocruz.
A equipe de engajamento comunitário do World Mosquito Program (WMP) no Brasil produziu um livro digital sobre arboviroses para auxiliar os professores a abordar o tema em sala de aula. O material contém informações sobre o Aedes aegypti, as doenças transmitidas por esse vetor, as formas de controle do mosquito, as relações ambientais, além de propostas de atividades práticas para serem desenvolvidas com os alunos.
O líder de Engajamento e Comunicação do WMP no Brasil, Guilherme Costa, avalia que, “As propostas pedagógicas são bastante ricas, pois podem auxiliar o professor a transformar aquilo que ele está trabalhando em uma atividade dentro e fora da sala de aula”.
O projeto “E-book WMP Brasil para professores” surgiu para trabalhar de forma crítica as dificuldades estruturais e sociais do meio urbanos que contribuem para a transmissão das arboviroses dengue, Zika e chikungunya. O conteúdo deste material está organizado em blocos e constrói uma linha lógica de raciocínio, partindo de um assunto mais geral até abordar o método de controle através da Wolbachia, trazido no tópico de controle biológico dessas doenças.
O material contém cinco propostas de práticas educativas relacionadas ao conteúdo do e-book. Entre elas, estão o desenvolvimento do pensamento crítico sobre consumo, descarte correto de resíduos e a realização de entrevistas de alunos com familiares que tiveram alguma das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti. Outra ação sugerida, é encontrar focos do mosquito no entorno do colégio. Além disso, há duas atividades com a finalidade de entender melhor o desenvolvimento do mosquito, através de uma lupa digital e uma acompanhando as fases do inseto através do dispositivo de liberação de ovos (DLO), que é uma das formas de liberação de Aedes aegypti com Wolbachia do WMP no Brasil.
Para um dos autores do livro, Wesley Pimentel, uma das principais dificuldades ao criar o material foi encontrar textos críticos sobre como as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti se multiplicam. Ainda segundo ele, a maior parte das informações mais acessíveis são de senso comum e não se aprofundam nas causas da epidemia de alguma destas arboviroses. “ A questão ambiental, dos resíduos e saneamento básico, por exemplo, ficam de fora desses textos mais comuns e são fatores críticos para o desenvolvimento dessas doenças”, afirrmou Pimentel.
De acordo com a outra autora da publicação, Fernanda Lessa, o livro aborda as doenças de uma maneira que possam ser trabalhadas em sala de aula, enfatizando o quanto elas são próximas do nosso cotidiano, os efeitos que têm no organismo humano e quanto são altamente perigosas. "É uma informação completa, importante para todos, mas que nem sempre prestamos a atenção", enfatiza.
O objetivo deste e-book é oferecer suporte para o professor tratar as questões das arboviroses em sala de aula e contribuir para a divulgação científica nas escolas da rede municipal de ensino. O material ficará disponível na plataforma da Secretaria Municipal de Educação, Rio Educa, e pelo setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial (CCZ) de Niterói. Os interessados em receber o e-book pode enviar uma solicitação para o e-mail brasil@worldmosquito.org.
Fonte: World Mosquito Program | Foto: World Mosquito Program
Se você conhece o Centro de Apoio ao Discente (CAD) e deseja colaborar com novas ideias, a hora é agora!
O CAD desenvolveu um questionário para identificar as questões prioritárias e melhorar a implementação de seus serviços e atividades.
O objetivo do Centro é acompanhar os estudantes durante sua estada na instituição, favorecer a integração e o equacionamento das situações individuais e coletivas que influenciem seu bem-estar, desempenho acadêmico e profissional.
A pequisa é breve! Para participar, responda ao questionário aqui.
A Fiocruz e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) assinaram, na última quinta-feira (19/4), um acordo de cooperação internacional voltado ao cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Firmado pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e pela Secretária Executiva da Cepal, Alicia Bárcena, em Santiago do Chile, onde acontece o Fórum de Países da América Latina e do Caribe sobre Desenvolvimento Sustentável do órgão internacional, o documento prevê a colaboração entre as instituições em iniciativas que articulem desenvolvimento socioeconômico e saúde.
As atividades previstas incluem a elaboração e a execução conjunta de projetos de pesquisa e prospecção, o intercâmbio acadêmico de pesquisadores e estudantes, o intercâmbio de informações e documentação técnica sobre as relações entre desenvolvimento e saúde, a organização conjunta de seminários e a publicação em comum de artigos e trabalhos científicos.
O termo também estabelece a criação de plataformas e outros dispositivos para produzir e difundir conhecimento sobre relações entre desenvolvimento e saúde, a elaboração de tecnologias sociais que contribuam com melhorias de qualidade de vida e que as partes cooperem para o desenvolvimento de territórios sustentáveis, entre outros.
Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, o acordo “trabalha de maneira articulada as dimensões econômica, social e ambiental, o que é essencial para nossa visão da Agenda 2030. Ele também entende os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) a partir de uma visão de direitos e de participação social, algo muito caro para nós. Este documento possibilita a implantação de uma agenda muito ampla, possível a partir da convergência entre como a Fiocruz e a Cepal entendem a Agenda 2030”.
O diretor da Cepal em Brasília, Carlos Mussi, afirmou que o acordo “levará a experiência da área de desenvolvimento econômico e social da Comissão à Fiocruz. Esperamos contribuir com uma melhor capacitação sobre estilos e estratégias de desenvolvimento econômico. Também oferecemos reflexões sobre as estratégias do complexo econômico e industrial de saúde, que implica em ganhos de inovação e competitividade. Pensaremos como esse complexo pode atender ao SUS, se servirá exclusivamente ao setor público ou também ao privado e se pode possibilitar exportações, entre outros”.
Fonte: André Costa (Agência Fiocruz de Notícias)
Foto: Cepal