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Publicado em 17/08/2022

Diretor do ITM Antuérpia visita Fiocruz para debater cooperação

Autor(a): 
VPEIC/Fiocruz

Diretor do Instituto de Medicina Tropical da Antuérpia (ITM) na Bélgica, Marc-Alain Widdowson visitou a Fiocruz, em 8/8, para falar sobre a possiblidade de cooperação internacional entre as instituições. Após uma visita aos monumentos arquitetônicos da Fundação, Marc-Alain se reuniu com a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), Cristiani Machado, e com o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz), Rodrigo Correa, para entender que temas interessam às possíveis parcerias.

Bactérias e viroses: temas de estudo

Na reunião, Marc-Alain apresentou o instituto que representa e falou sobre o interesse que o ITM tem em trabalhar com a Fiocruz em áreas de pesquisa e educação relacionadas a microbactérias (como tuberculose e hanseníase,), doença de Chagas, viroses e sistemas de saúde.

Rodrigo explicou que a Fundação tem pesquisas importantes para a cooperação internacional. Um exemplo dado foi o grupo de estudos em hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) liderado por Euzenir Sarno e Milton Moraes. 

Ele também citou a Rede Genômica Fiocruz, que começou com a vigilância do vírus Sars-CoV-2, da Covid-19. “A ideia é que a gente amplie esta atividade da Rede Genômica. No Rio de Janeiro, temos um laboratório muito forte em doenças respiratórias e estamos começando a utilizar a rede para o mapeamento de monkeypox. Dengue e chikungunya a gente também tem realizado monitoramento”, esclareceu o pesquisador. Rodrigo informou que a Fundação tem trabalhos relacionados a doenças bacterianas, inclusive os ligados à tuberculose.

Acordo de cooperação internacional

Para o diretor do ITM, uma possibilidade inicial de parceria é a criação de um projeto em que os dois lados entrem com 50% de investimento e desenvolvam um projeto piloto. “Existe um instrumento para colaborar que se chama de Pump Priming Project”. Rodrigo explicou que este é um modelo de parceria muito útil e que já existe na Fundação, chamado de acordo de cooperação bipartite.

Outros temas discutidos durante o encontro foram sobre projetos de controle de clima, os estudos de saúde pública e temas ligados à ciência de dados. Cristiani falou sobre a participação da Fiocruz em um hub de inteligência epidemiológica em Berlim pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A OMS está organizando e quer ter também um hub na América Latina. Está se discutindo como a Fiocruz vai colaborar neste projeto”, complementou a vice-presidente.

Modelos de editais e possibilidades em educação

Cristiani sugeriu a Marc-Alain que as instituições celebrem o que a Fiocruz chama de Memorando de Entendimento (MOU). "O MOU será feito entre as partes com o apoio das equipes do nosso Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) e da equipe do ITM, com as linhas possíveis de cooperação em Educação e Pesquisa", comentou a vice-presidente.

Nesse sentido, alguns exemplos foram a mobilidade de estudantes e docentes entre as instituições, por meio de doutorado sanduíche ou estágios de pesquisadores visitantes. Também foi apontado o aproveitamento recíproco de créditos por disciplinas cursadas nas instituições. Outro ponto citado foi a realização de webinários e seminários acadêmicos, além de possiblidade de oferta de disciplinas ou cursos feitos em parceria, como cursos internacionais de inverno/verão.

O diretor do ITM falou que também é possível trazer pessoas para desenvolver projetos na Fiocruz. “Outra possibilidade é trazer pessoas para desenvolver um projeto aqui, com um objetivo bem definido, claro”, complementou o diretor.

Reunião com outros pesquisadores nacionais

Após a reunião, a vice-presidente da Fiocruz e o diretor do Instituto da Antuérpia se reuniram com os coordenadores do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt/Capes) do qual a Fundação participa. Marc-Alain fez uma apresentação sobre o ITM-Antuérpia e os coordenadores identificaram interesses comuns (assim como possibilidades de cooperação entre as instituições) e propuseram a realização futura de um seminário conjunto.

Publicado em 15/08/2022

Fiocruz recebe comitiva francesa com foco na expansão da cooperação internacional 

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Buscando estabelecer novas parcerias e cooperações na área da educação, a Fundação Oswaldo Cruz recebeu uma comitiva da Univesité de Lille, França, para a aproximação entre as instituições. A delegação francesa foi recebida pela Coordenadora-Geral de Educação, Cristina Guilam, e assessores internacionais da Fundação. Para muito além da visita ao conjunto arquitetônico do campus Manguinhos, no Rio de Janeiro, o grupo debateu possibilidades de cooperação e traçou uma agenda conjunta de workshops e outros encontros científicos com a participação de ambas as instituições. 

O Embaixador da Universidade de Lille e assessor do presidente da instituição francesa, Didier Gosset, e o diretor para o Desenvolvimento Internacional, Joseph Armando Soba ressaltaram que a instituição é a maior do país em termos de números de estudantes, destacando ainda que neste ano de 2022 a universidade recebeu o certificado de Université d’Excellence, o que lhe conferiu um aporte de recursos a mais para impulsionar suas atividades e alavancar ações internacionais. Entre outros dados, Gosset, apresentou os principais hubs de pesquisa e destacou a existência de um instituto interdisciplinar voltado à pesquisa em câncer, a ONCOLille

Pela Fiocruz, o coordenador-Adjunto de Educação Internacional, ligado à Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC), Vinicius Cotta, apresentou a área de educação da instituição, frisando que a Fundação está presente em quase todos os Estados brasileiros, o que confere diversidade às pesquisas realizadas, pois considera problemas e questões regionais e os territórios nos quais está localizada. Do mesmo modo, Cotta salientou a multiplicidade da natureza dos cursos e programas de pós-graduação oferecidos pela Fiocruz, não somente sobre a temática, mas também pelos níveis de formação e meio de oferta. 

Cristina Guilam falou a respeito da importância da cooperação Sul-Sul e, mais especificamente, da cooperação com Moçambique, com o qual há uma cooperação direta financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Programa de Cooperação Estratégica com o Sul Global (Projeto Coopbrass) - Edital n°05/2019 da Capes – Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas. Quanto à internacionalização na área de educação, Cotta lembrou também do Programa Capes de Internacionalização (Capes PrInt), que financia principalmente bolsas de mobilidade internacional. Ele apresentou números da cooperação em pesquisas com a França, a partir de dados extraídos do Observatório Fiocruz. 

De maneira conjunta, os participantes levantaram possibilidades de cooperação, como por exemplo, a realização de um projeto triangular com a Universidade do Chile, e delinearam uma agenda com workshops e outros eventos científicos em parceria para a divulgação de novas ações entre seus pesquisadores.

A cooperação da Fiocruz com a França

Vale ressaltar que a França é um dos principais países parceiros da Fiocruz, dado que a cooperação com os franceses remonta ao período em que Oswaldo Cruz realizou pesquisas no Instituto Pasteur, no final do século XIX, e se inspirou nessa instituição para dar início à construção da Fundação Oswaldo Cruz, na época chamada de Instituto Soroterápico Federal. 

A visita ao conjunto arquitetônico do entorno da Praça Pasteur, campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, foi acompanhada pelos guias do Museu da Vida - um espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) -, que deram explicações sobre o Castelo Mourisco e a Cavalariça, situando a importância secular da parceria da Fiocruz com a França. A reunião ocorreu em 8 de agosto, no Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris) e também contou com a participação da assessora de Educação Internacional, Analice Braga, e de Ana Helena Gigliotti e Ilka Villardo, ambas assessoras do Cris.

 

*com informações de Analice Braga

Publicado em 15/08/2022

Fiocruz celebra 37 anos da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio em 19/8

Autor(a): 
EPSJV/Fiocruz

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) comemora, no dia 19 de agosto, 37 anos de atuação na área de Educação Profissional em Saúde. Para marcar a data, a escola promoverá uma série de atividades em homenagem aos trabalhadores técnicos. 

O evento, que será realizado na Praça Luiz Fernando Ferreira, na sede da EPSJV, tem início com uma mesa de abertura, a partir das 14 horas, com a presença da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e da diretora da Escola, Anamaria Corbo.

Em seguida, a professora-pesquisadora da EPSJV, Márcia Valéria Morosini, apresentará um perfil dos trabalhadores técnicos no Brasil. Em seguida, a professora-pesquisadora Letícia Batista mostrará os resultados da pesquisa sobre trabalhadores da Atenção Primária à Saúde no contexto da pandemia de Covid-19, produzida por ela e pelas também professoras-pesquisadoras da Escola Politécnica, Mariana Nogueira e Regimarina Reis.

Seguindo a programação, ex-alunos e trabalhadores da EPSJV encenarão a esquete "Em busca da vacina".

Também no evento, a professora-pesquisadora Renata Reis apresentará o projeto “Manguinhos de muitas memórias: histórias dos trabalhadores técnicos da Fiocruz”, revelando histórias curiosas dos antigos auxiliares de laboratório, que atuaram nos primeiros 30 anos de existência da Fundação.

Em seguida, haverá uma homenagem a Joaquim Venâncio, aos trabalhadores de nível médio da EPSJV e aos trabalhadores técnicos da Fiocruz. O fim da celebração contará com a apresentação da banda Base 1 e um bolo de aniversário para comemorar os 37 anos da Escola.

Conheça a Escola

A EPSJV/Fiocruz foi fundada no dia 19 de agosto de 1985, voltada para a formação integral dos profissionais de saúde de nível médio. A escola é uma unidade técnico-científica da Fiocruz, que atua na área de Educação Profissional em Saúde, pesquisa e cooperação nacional e internacional.

A Escola Politécnica também é Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Educação de Técnicos em Saúde, além de Secretaria Executiva da Rede Internacional de Educação de Técnicos em Saúde (RETS).

A EPSJV oferece cursos técnicos de nível médio, de especialização e de qualificação nas áreas de Vigilância, Atenção, Informações e Registros, Gestão, Técnicas Laboratoriais, Manutenção de Equipamentos e Radiologia, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do Mestrado Profissional em Educação Profissional em Saúde.

Com o objetivo de disseminar conhecimento em sua área de atuação, a Escola Politécnica edita o periódico científico “Trabalho, Educação e Saúde”; coordena a Biblioteca Virtual sobre Educação Profissional em Saúde (BVS-EPS); publica a revista jornalística “Poli – Saúde, Educação e Trabalho” e edita livros e material educativo sobre suas áreas de atuação.

Na Escola Politécnica, a pesquisa, além de ser uma área de atuação, é um princípio educativo na formação de seus alunos. A EPSJV também coordena o Programa de Vocação Científica (Provoc) da Fiocruz, que proporciona a jovens do ensino médio a vivência no ambiente de pesquisa.

Publicado em 10/08/2022

SciNext: Fiocruz Bahia debaterá valorização do cientista em 2ª edição de evento online

Autor(a): 
Fiocruz Bahia

A segunda edição do SciNext: Nova geração de cientistas, organizado pela Fiocruz Bahia, está com as inscrições abertas até 31 de agosto pelo Campus Virtual Fiocruz. O evento tem por objetivo discutir sobre a valorização do cientista, estratégias e oportunidades de carreira científica nacional e internacional. O evento será online e está marcado para o dia 10 de setembro por meio da plataforma Zoom. Ele é voltado a alunos de ensino médio, graduação, pós-graduandos e interessados ligados à Fiocruz e outras instituições de ensino superior.

O SciNext é resultado da parceria entre o Grupo Mulheres do Brasil - núcleo Vale do Silício e Fiocruz Bahia. As palestras e mesas-redondas serão ministradas por pesquisadoras convidadas, cientistas da Fiocruz Bahia e brasileiras que exercem cargos científicos nos Estados Unidos em diversas áreas.

Na programação, também estão previstas oficinas e atividades práticas interativas de posturas, respiração e concentração.

Confira a programação completa no Campus Virtual Fiocruz.  

Publicado em 08/08/2022

Fiocruz lança curso trilíngue sobre Emergências de saúde pública e sociedade civil

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Acaba de entrar no ar o curso trilíngue, online e gratuito, Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil. A formação está disponível em português, pelo Campus Virtual Fiocruz, e em inglês e espanhol, por meio da plataforma The Global Health Network (TGHN). Seu objetivo é promover o diálogo entre conhecimentos técnico-científicos já consolidados e as experiências sobre eventos extraordinários de risco à saúde pública protagonizados pela sociedade civil organizada.

Inscreva-se já - Português
Inscreva-se já - Inglês
Inscreva-se já - Espanhol

Esta iniciativa, do Campus Virtual em parceria com a THGN, integra o catálogo de cursos da Fundação no Hub Fiocruz na plataforma internacional.  

Etnografia virtual de movimentos sociais no enfrentamento da Covid-19

O curso em inglês e espanhol foi lançado nesta segunda-feira, 8/8/22, durante o seminário virtual Participação social e emergências sanitárias. Na ocasião, também foi lançado o material que traz os resultados da pesquisa Etnografia virtual de movimentos sociais no enfrentamento da Covid-19: Experiências coletivas e comunitáris na América Latina (também disponível em inglês e espanhol). O estudo — que buscou conhecer as estratégias organizadas pelas populações vulnerabilizadas e que foram amplamente afetadas pela pandemia da Covid-19 na América Latina, com foco no Brasil, México e Equador — foi desenvolvido em três grandes etapas. A primeira compreendeu um amplo levantamento de movimentos sociais de populações vulnerabilizadas historicamente constituídos nos três países foco. A segunda, selecionou os movimentos sociais que são ativos na internet e nas redes sociais e que conduziram ações específicas de contingenciamento da pandemia frente às populações que representam; e a terceira tratou de uma etnografia virtual, por meio de estudos de caso no Brasil, México e Equador de povos indígenas e populações não indígenas em contextos urbanos, com abrangência nacional e local, durante o período de março de 2020 (início da pandemia) a junho de 2021. 

O projeto também é fruto de uma parceria entre a Fiocruz e a The Global Health Network (Universidade de Oxford) e foi financiado pelo projeto Covid-19: Strengthening Global Research Collaboration and Impact by Sharing Methods, Tools and Knowledge Between Countries, Networks and Organisations, e teve a colaboração em rede com centros de pesquisa no Brasil, México e Equador. Ele foi desenvolvido sob a coordenação-geral dos pesquisadores da Fiocruz Flávia Bueno e Gustavo Matta, e a coordenação técnica de Juliana Kabad.

Acesse o documento: Português — Inglês — Espanhol

Durante a mesa de abertura do evento, o coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Emergências em Saúde Pública, ligado ao Centro de Estudos Estratégicos Antônio Ivo de Carvalho (Niesp/CEE/Fiocruz) e um dos responsáveis pela pesquisa, Gustavo Matta, destacou a relevância da participação social para a Fiocruz. Segundo ele, "essa é uma discussão bastante cara para nós, e tentamos abrangê-la sob uma perspectiva mais crítica, inclusiva e sinérgica entre pesquisadores, atores, autoridades sanitárias e movimentos sociais, como os que estão aqui conosco hoje". Gustavo comentou ainda que o Niesp realiza pesquisas e atividades relacionadas à emergências sanitárias a partir de uma visão das ciências sociais e ciências humanas, sendo a discussão da participação social, e a concepção de engajamento público e comunitário, um dos eixos fundamentais desse trabalho.

Já a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, lembrou com tristeza que a América Latina responde por mais de 27% das mortes por Covid-19, ressaltando que as populações foram desigualmente afetadas e, para ela, "todas as desigualdades estruturais que nós experimentamos na nossa trajetória foram expressas de forma contundente nesta emergência sanitária". Cristiani apontou ainda que a participação social é um elemento fundamental para as políticas públicas e, muito mais do que isso, para a própria efetividade da democracia. Ela falou ainda sobre o orgulho que sente com a construção do curso 'Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil', "não somente pela forma como ele foi feito, mas especialmente pelo seu desenvolvimento com diálogo e a inserção de outros países". 

Assista ao seminário virtual em português: 


Para assistir ao seminário virtual em espanhol, clique aqui.

Conheça o curso Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil

A ideia central da formação é oferecer instrumentos a partir do conhecimento dialogado, que propiciem a garantia do direito à saúde e à informação, bem como estabelecer trocas com os movimentos sociais e colaborar com a sua atuação como mediadores e produtores de conhecimento. Ele é composto de nove aulas que somam uma carga horária de 30h, e é voltado a representantes e envolvidos com movimentos sociais, mas aberto também a todos interessados nessa temática. 

A plataforma The Global Health Network (TGHN)

A inserção deste curso na TGHN faz parte da iniciativa de fortalecimento da presença da Fiocruz nessa plataforma de ensino remoto e integra um projeto mais amplo, que visa fortalecer o papel da Fundação como instituição de pesquisa na área da saúde pública com vocação para cooperar e compartilhar seu conhecimento com pesquisadores de todo o mundo. A ideia central é alcançar o máximo de pessoas possíveis em toda a América Latina e estabelecer um diálogo profícuo entre pesquisadores, sociedade civil e trabalhadores de saúde. 

A The Global Health Network (TGHN) é um ambiente digital internacional destinado à promoção da ciência. Há cerca de quatro anos, a Fiocruz tem um Hub na plataforma, fruto de um acordo firmado entre a Fundação e a Universidade de Oxford.  Esse espaço colaborativo e de acesso aberto da Fundação na plataforma TGHN visa fortalecer redes e melhorar as capacidades de pesquisa em saúde pública regional e globalmente, propiciando um potente ambiente virtual no qual profissionais, estudantes e pesquisadores podem compartilhar experiências, conhecimentos, recursos e ferramentas de pesquisa.

Publicado em 03/08/2022

Emergências de saúde pública e sociedade civil: Fiocruz lançará mais um curso trilíngue na The Global Health Network

Autor(a): 
Isabela Schincariol

No finalzinho de maio, o Campus Virtual Fiocruz e a plataforma The Global Health Network (TGHN) lançaram o curso online e gratuito Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil. Agora, é a vez da publicação do curso nas línguas inglesa e espanhola, por meio da TGHN. O lançamento está marcado para a próxima segunda-feira, 8 de agosto, às 11h. Para tanto, será realizado o seminário virtual Participação social e emergências sanitárias. O encontro terá o formato de roda de conversa e conta com a participação de representantes de movimentos sociais do Brasil, Equador e México.

Para assistir ao seminário virtual em português: https://youtu.be/CxZZcmPPyCQ
Para assistir ao seminário virtual em espanhol: https://youtu.be/P_NttBIFVUo

Vale ressaltar que o curso somente ficará disponível para acesso em 8/11, após o lançamento no seminário virtual!

O curso em português – que está disponível desde maio de 2022 e segue com inscrições abertas no Campus Virtual Fiocruz – visa promover o diálogo entre conhecimentos técnico-científicos já consolidados e as experiências sobre eventos extraordinários de risco à saúde pública protagonizados pela sociedade civil organizada. Esta iniciativa do Campus Virtual integra o catálogo de cursos da Fundação no Hub Fiocruz na plataforma The Global Health Network (TGHN).  

A ideia central da formação é oferecer instrumentos a partir do conhecimento dialogado, que propiciem a garantia do direito à saúde e à informação, bem como estabelecer trocas com os movimentos sociais e colaborar com a sua atuação como mediadores e produtores de conhecimento. 

Ele é composto de nove aulas que somam uma carga horária de 30h, e é voltado a representantes e envolvidos com movimentos sociais, mas aberto também a todos interessados nessa temática. 

+Leia mais: Fiocruz lança novo curso online e gratuito sobre emergências de saúde pública e sociedade civil - 31/5/22

A plataforma The Global Health Network (TGHN)

A inserção deste curso na TGHN faz parte da iniciativa de fortalecimento da presença da Fiocruz nessa plataforma de ensino remoto e integra um projeto mais amplo, que visa fortalecer o papel da Fundação como instituição de pesquisa na área da saúde pública com vocação para cooperar e compartilhar seu conhecimento com pesquisadores de todo o mundo. A ideia central é alcançar o máximo de pessoas possíveis em toda a América Latina e estabelecer um diálogo profícuo entre pesquisadores, sociedade civil e trabalhadores de saúde. 

A The Global Health Network (TGHN) é um ambiente digital internacional destinado à promoção da ciência. Há cerca de quatro anos, a Fiocruz tem um Hub na plataforma, fruto de um acordo firmado entre a Fundação e a Universidade de Oxford.  Esse espaço colaborativo e de acesso aberto da Fundação na plataforma TGHN visa fortalecer redes e melhorar as capacidades de pesquisa em saúde pública regional e globalmente, propiciando um potente ambiente virtual no qual profissionais, estudantes e pesquisadores podem compartilhar experiências, conhecimentos, recursos e ferramentas de pesquisa.

Publicado em 02/08/2022

Inscrições abertas para 2º Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Dando seguimento ao 2º Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos, foi divulgado pela biblioteca o calendário do mês de agosto, articulado em parceria com a Elsevier. Os treinamentos ocorrerão nos dias 2, 9 e 16 de agosto, a partir das 14h. Realize aqui a sua inscrição para o evento online.

O primeiro treinamento será realizado no dia 2 de agosto e será focado na Embase, uma base de dados de pesquisa e de literatura biomédica internacional. É versátil, multipropósito e sob constante atualização. Na Embase, poderá elaborar revisões sistemáticas abrangentes e tomar decisões bem informadas para a medicina baseada em evidências. Além de acompanhar estudos de farmacovigilância e toxicologia, o desenvolvimento de dispositivos médicos, entre outros. Todos os artigos são indexados em profundidade através do Emtree®, o tesauro de Ciências da Vida da Elsevier.

O segundo ocorrerá no dia 9 de agosto e abordará a Scopus e a Science Direct. A Scopus é a maior plataforma referencial de resumos e citações do mercado, com mais de 84 milhões de registros provenientes de mais de 7.000 editoras. A plataforma tem poderosas ferramentas de descoberta e análise nas mãos de pesquisadores, bibliotecários, gerentes de pesquisas institucionais e financiadores. Já a ScienceDirect é a plataforma líder de textos completos de literatura científica revisada por pares que ajuda você a avançar em sua pesquisa contando com mais de 4.300 periódicos e 39.000 títulos de livros publicados pela Elsevier.

O treinamento será encerrado no dia 16 de agosto com a Mendeley, um gestor de referências gratuito que apoia no armazenamento, organização e compartilhamento de documentos/referências contidos em uma biblioteca pessoal. Com os plugins, Mendeley Cite-O-Matic & Mendeley Cite, é possível inserir citações e a lista de referências em diferentes estilos para apoiar na escrita científica.

Inscreva-se já para o 2º Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos!

Publicado em 01/08/2022

Fiocruz abre inscrições para webinar sobre zebrafish

Autor(a): 
VPPCB/Fiocruz

A Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) informa que estão abertas as inscrições para a segunda edição do evento internacional Zebrafish as Experimental Model for Research. O objetivo é apresentar as atualizações e avanços em diferentes campos experimentais utilizando o zebrafish. O webinar é direcionado a estudantes de graduação e pós-graduação que trabalham com o zebrafish. O evento será realizado de 3 a 7 de outubro. Faça a inscrição no site do evento.

Inscreva-se já!

O webinar é uma iniciativa do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, com a participação da Fiocruz por meio do Laboratório de Fisiologia e do Biotério Zebrafish do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). O encontro contará com pesquisadores de destaque representando a América Latina,  Europa, América do Norte, Ásia e Oceania para uma discussão do uso do zebrafish em diferentes áreas do conhecimento

Os estudantes interessados em apresentar seu trabalho no webinar podem gravar um vídeo de dois minutos descrevendo seu trabalho. Os melhores serão selecionados para uma apresentação de 40 minutos.

Publicado em 29/07/2022

Faperj lança edital com foco na Amazônia legal

Autor(a): 
Faperj

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) anunciou sua adesão ao primeiro edital da Iniciativa Amazônia+10, um programa de desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) na Amazônia Legal criado pela Fapesp, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de C,T&I (Consecti) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). A Iniciativa Amazônia+10 foi anunciada durante o último Fórum Nacional Consecti & Confap 2022, realizado em Manaus, capital amazonense. O objetivo da chamada é apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico sobre os problemas atuais da Amazônia que tenham como foco o estreitamento das interações natureza-sociedade para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da região. O período de submissões estará aberto no SisFaperj até o dia 10 de agosto.

Nesta edição, participam até agora, pelo menos 18 FAPs e outros órgãos de fomento, totalizando um investimento de mais de R$ 50 milhões. As propostas devem ter a participação de pesquisadores responsáveis de pelo menos três Estados das FAPs que aderiram à chamada, um deles sendo obrigatoriamente vinculado a ICTs situadas nos Estados da região amazônica. Os projetos deverão ter duração de 36 meses e deverão propor soluções voltadas para a comunidade e produzidas junto à população local.

O presidente da Faperj, Jerson Lima, destacou a importância da Iniciativa Amazônia+10. "A Iniciativa deverá mobilizar os pesquisadores fluminenses a se juntarem aos pesquisadores da Amazônia legal e ainda de outros estados da Federação, de forma a estudarem e proporem soluções concretas baseadas no conhecimento científico e na experimentação, atendendo assim aos diferentes desafios da região, sempre priorizando o desenvolvimento sustentável das populações locais", disse.

A Faperj, portanto, aportará um total inicial de R$ 5 milhões, destinados a apoiar até 17 projetos de pesquisa nos moldes do Auxílio à Pesquisa (APQ 1). As propostas envolvendo equipes fluminenses devem ser compostas por pelo menos três pesquisadores vinculados a pelo menos duas instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) do Rio de Janeiro. O período de submissões estará aberto no SisFaperj até o dia 10 de agosto.

Dúvidas e esclarecimentos deverão ser enviados através do email oficial da chamada: amazonia10@faperj.br

Confira, a seguir, as orientações aos proponentes das FAPs participantes, publicadas no site do Confap. Os interessados devem se atentar às regras de elegibilidade e submissão, pois a não aderência às regras descritas tornará a proposta não elegível para prosseguimento às demais etapas de análise: https://confap.org.br/pt/editais/59/chamada-de-propostas-n-003-2022-iniciativa-amazonia-10

Veja, igualmente, as diretrizes para submissão de propostas pela Faperj:  CHAMADA DE COOPERAÇÃO CONJUNTA - INICIATIVA AMAZÔNIA +10 – CONFAP 2022 – DIRETRIZES FAPERJ

Publicado em 15/07/2022

Vice-presidente de Educação fala sobre sistemas de saúde mundiais em entrevista ao Canal Saúde

Autor(a): 
Fabiano Gama*

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Machado, falou sobre o funcionamento dos sistemas de saúde públicos em alguns países. A temática foi tratada no programa Sala de Convidados, em 14 de julho. A entrevista está disponível no site do Canal Saúde e também no canal do Youtube.

Durante a pandemia, percebemos a importância de se ter um sistema universal de saúde. Também vimos que muitos países com economia forte não ofereceram amparo igualitário no acesso ao atendimento médico e à vacinação.

Como o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, não há igual, cerca de 80% da população depende exclusivamente dele. O sistema de saúde pelo mundo enfrenta muitos desafios, mas também pode servir de exemplo para o aprimoramento da nossa saúde pública.

Cristiani Machado destaca que um sistema universal significa que a saúde é conhecida como um direito de todos. “Todas as pessoas podem acessar serviços e ações de saúde conforme a sua necessidade, sem ter que pagar por isso, independentemente do problema de saúde que ela tenha”, afirma Cristiani.

O sistema de saúde do Brasil foi inspirado no sistema de saúde inglês, criado no pós-guerra, por ser um sistema universal, abrangente, financiado por impostos gerais. Mais do que isso, o SUS foi criado no âmbito de uma concepção de seguridade social, com a lógica de direito e não de caridade.

“O SUS foi proposto no meio dos debates de redemocratização do país, com a participação de movimentos sociais, do movimento sanitário brasileiro, que fazia uma crítica das políticas sociais e daquele sistema de saúde que era ineficiente, caro e atendia só uma parte da população brasileira”, explica Cristiani.

“Temos que enfrentar os desafios do SUS para aprimorá-lo, para superar os problemas. A perspectiva de um sistema universal que nós temos é muito relevante para o nosso país, orienta Cristiani Machado.

 

 

*Com informações do Canal Saúde.

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