Para encerrar as comemorações de seus 30 anos, a Editora Fiocruz lança mais uma chamada especial. Desta vez, o objetivo é estimular a publicação de coletâneas em português nas quais se abordem e analisem temas novos e emergentes e/ou metodologias inovadoras no campo das ciências da saúde e da saúde coletiva ainda pouco contemplados nos catálogos das editoras universitárias brasileiras. E, também, fomentar o debate acadêmico e público sobre os desafios contemporâneos da sociedade brasileira e da saúde global.
Temas sugeridos, mas não exclusivos: saúde na infância e juventude; saúde das pessoas com deficiências; interseccionalidade e saúde; equidade e saúde; desinformação, redes sociais e saúde; doenças crônicas e saúde; financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS); acesso aos serviços de saúde; recursos humanos e trabalhadores do SUS; precarização do trabalho e saúde; saúde digital; relações internacionais, migrações, segurança e saúde; crise climática e impacto sobre a saúde das populações.
Nesta chamada, diferentemente do balcão da Editora, os originais serão avaliados por um comitê científico ad hoc que selecionará aqueles que combinem inovação, originalidade e qualidade acadêmica. Os escolhidos serão publicados no decorrer de 2025, com um selo que indique serem os livros aprovados no âmbito desta chamada. É importante frisar, contudo, que a Editora Fiocruz seguirá recebendo para avaliação, via balcão, manuscritos e/ou coletâneas que não se enquadrem no escopo aqui estabelecido.
Para os efeitos aqui propostos, os originais a serem submetidos a esta chamada especial deverão estar estritamente de acordo com o teor do documento Como Publicar da Editora Fiocruz, notadamente o Termo de Referência para Coletâneas e as Orientações Gerais. Deverão conter no mínimo oito e no máximo 12 capítulos e ser acompanhados de carta de apresentação dos originais na qual esteja descrita inclusive sua dimensão inovadora.
Para questões de ética e integridade de pesquisa, autores e organizadores devem seguir as diretrizes definidas pelos documentos Committee on Publication Ethics (Cope) – do qual a Fundação Oswaldo Cruz e seus periódicos são membros –, e pelo Guia de Integridade de Pesquisa da Fiocruz.
Calendário
Lançamento da chamada: 1º de novembro de 2023
Data limite para submissão de originais: 30 de agosto de 2024
Resultado da avaliação: 30 de setembro de 2024
Publicação: no decorrer de 2025, preferencialmente ainda no 1º semestre
#ParaTodosVerem banner azul com o texto "Chamada especial para coletâneas - Publique pela Editora Fiocruz".
Como acontece a cada cinco anos, na edição de setembro e outubro, a equipe da revista Poli produz um número temático para comemorar o aniversário não apenas da revista, mas da Constituição Cidadã, promulgada em 1988. E em 2023 o tema é Educação. Reforma do Ensino Médio, relações entre o público e o privado, programas e políticas públicas, financiamento, participação social, Educação de Jovens e Adultos, Educação Popular, cotas, 100 anos de Paulo Freire... esta edição especial lembra que tudo isso passou pelas páginas da Poli ao longo dos últimos 15 anos. A matéria de capa oferece um guia sobre as principais políticas e lutas da educação brasileira ocorridos nesse período.
Confira a edição especial de 15 anos da revista Poli
A edição também resgata a legislação sobre Educação na Constituição brasileira, destacando que, há 35 anos, a Carta Magna colocou como responsabilidade do Estado brasileiro o dever de garantir o “ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria”, o que permitiu, inclusive, a criação de programas e políticas para a Educação de Jovens e Adultos. Entre os destaques das transformações mais recentes está a Emenda Constitucional 59, aprovada em 2009 e responsável por determinar a universalização do Ensino Médio e torná-lo obrigatório para jovens entre 15 a 17 anos.
Outra mudança importante foi a trazida pela Emenda 108, responsável por tornar o principal fundo de financiamento da educação permanente. Os detalhes sobre a mudança no Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, estão em outra matéria que organiza, no formato de perguntas e respostas, quais as fontes e como é feita a distribuição de recursos na área.
Duas entrevistas expõem os debates mais recentes e anunciam perspectivas sobre os rumos da Educação Profissional no Brasil: uma com o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Getúlio Marques, e outra com o professor Gaudêncio Frigotto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os dois fazem um balanço de programas como o Pronatec, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, falam sobre o papel dos Institutos Federais e apontam quais devem ser as prioridades do governo na área.
A Educação Profissional também é tema de uma linha do tempo que descreve os principais programas e políticas públicas desse segmento lançados desde a década de 1990. Se a virada do século 20 para o 21 foi marcada pela proibição do Ensino Médio integrado à Educação Profissional por conta do Decreto 2.208/1997, a partir de 2005 o Brasil ganha um impulso com a revogação da norma e a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – que é tema também de reportagem da seção ‘O que é, O que faz’, apresentando sua história e dilemas atuais.
Além do conteúdo especial, o Editorial faz um convite a refletir sobre o papel da comunicação pública e alternativa na defesa dos direitos sociais e no combate à desinformação.
Em 18 de setembro, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde completa 50 anos. Inspirado na obra do sanitarista Oswaldo Cruz no combate a doenças como a varíola, o PNI surgiu em 1973, mas somente após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988 que o Programa se consolidou como ação de governo para a garantia da saúde e da inclusão social da população brasileira, sem distinção de origem, raça, gênero ou classe.
História do Programa Nacional de Imunizações (PNI)
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi inspirado na primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil e idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no País, que tinha como objetivo controlar a disseminação da varíola, doença que dizimava boa parte da população no Rio de Janeiro no início do século 20. O sucesso das Campanhas de Vacinação contra a varíola na década dos anos sessenta mostrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença. O último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971, e no mundo em 1977 na Somália.
Em 1973 foi formulado o PNI, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. A proposta básica para o Programa, constante de documento elaborado por técnicos do Departamento Nacional de Profilaxia e Controle de Doenças (Ministério da Saúde) e da Central de Medicamentos (Ceme - Presidência da República), foi aprovada em reunião realizada em Brasília, em 18 de setembro de 1973, presidida pelo próprio Ministro Mário Machado Lemos e contou com a participação de renomados sanitaristas e infectologistas, bem como de representantes de diversas instituições.
Em 1975 o PNI foi institucionalizado, resultante do somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que convergiam para estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes, buscando a integridade das ações de imunizações realizadas no país. O PNI passou a coordenar, assim, as atividades de imunizações desenvolvidas rotineiramente na rede de serviços e, para tanto, traçou diretrizes pautadas na experiência da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP), com a prestação de serviços integrais de saúde através de sua rede própria. A legislação específica sobre imunizações e vigilância epidemiológica (Lei 6.259 de 30-10-1975 e Decreto 78.231 de 30-12-76) deu ênfase às atividades permanentes de vacinação e contribuiu para fortalecer institucionalmente o Programa.
O PNI tornou-se ação de governo caracterizada pela inclusão social, na medida em que assiste todas as pessoas, em todos os cantos do país, sem distinção de qualquer natureza. Hoje, 50 anos após a sua criação, o PNI é referência mundial em imunização.
Ampliação da cobertura vacinal ainda é desafio
Em evento realizado pela Frente Parlamentar em Defesa da Vacina na última terça-feira, 12 de setembro, na Câmara dos Deputados, para celebrar os 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a ministra da saúde, Nísia Trindade, destacou que o aumento da cobertura vacinal tem que ser um esforço conjunto entre os poderes Legislativo e Executivo e toda a sociedade.
“O movimento nacional pela vacinação não tem dona, não tem dono. Não é do Ministério da Saúde, é da sociedade! Entre as resoluções da 17ª Conferência Nacional de Saúde está o aumento da cobertura vacinal no Brasil e a importância dessa atuação conjunta de governo federal, estados e de municípios para que atinjamos esse objetivo”, disse a ministra.
De acordo com o Observatório da Atenção Primária à Saúde, de 2001 a 2015, a média nacional de cobertura vacinal se manteve sempre acima dos 70%, mas, em 2016, diminuiu para 59,9% e vem caindo desde 2019, atingindo os 52,1% em 2021. Mas a ministra da Saúde já vê resultados da implantação do Movimento Nacional pela Vacinação no início do ano. Ela informou que os primeiros dados coletados pela secretaria de Saúde Digital mostram que a cobertura de vacinação contra HPV aumentou em 80% do ano passado para cá e a de meningite teve um aumento de 100%.
Em contrapartida, novo levantamento conduzido pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância - Fiocruz/ Unifase) revelou uma importante retomada na cobertura vacinal para crianças com menos de dois anos no Brasil. O estudo teve como foco a análise de quatro vacinas essenciais: BCG, Pólio, DTP e MMRV. Após anos de declínio, os resultados indicaram que houve um crescimento na cobertura vacinal infantil entre 2021 e 2022.
Campus Virtual oferece cursos voltados à vacinação
O Campus Virtual Fiocruz ressalta a importância da vacinação para a prevenção e erradicação de diversas doenças. Assim, o CVF lembra de seus cursos, online, gratuitos e autoinstrucionais, voltados à vacinação: Vacinação contra Febre Amarela e Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos. As formações estão com inscrições abertas!
Curso de Vacinação contra Febre Amarela
A formação foi produzida pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Nele, são apresentadas situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Porém qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de: identificar as pessoas para as quais a vacina é recomendada; orientar os usuários nos casos controversos; orientar sobre eventos adversos; e identificar casos de eventos adversos.
Curso de Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos - 2ª Edição
A formação visa atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h.
Esta versão do curso foi atualizada com a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Covid-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A declaração da OMS reforça que a circulação do vírus, o número de casos graves da doença e o percentual da população mundial vacinada alcançaram patamares satisfatórios dos pontos de vista social e epidemiológico. Cabe destacar, no entanto, que isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Portanto, entre outras atualizações relevantes, a segunda edição do curso traz também novas orientações sobre o esquema vacinal contra o coronavírus a partir da inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.
*Com informações do Ministério da Saúde e Agência Câmara de Notícias.
*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.
#ParaTodosVerem Foto de uma criança negra com a boca aberta recebendo uma vacina de gotinha na boca, no topo da foto os dizeres: Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos. Conheça cursos do Campus Virtual Fiocruz voltados à vacinação.
O Campus Virtual Fiocruz tem grande expertise na produção de cursos online com oferta em larga escala (Mooc, sigla em inglês para curso online, aberto e massivo), mas trabalha, estuda e busca se desenvolver para oferecer também uma educação mais inclusiva e acessível a todos. No momento em que celebra seus sete anos de atuação, o CVF convida a comunidade educacional da Fiocruz a participar das oficinas Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc e Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico. As atividades serão presenciais e acontecem em 28 de setembro, a partir das 14h, nas salas 406 e 410 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). As oficinas contam com 30 vagas cada, exigem inscrição prévia e emitirão certificado aos participantes. As inscrições estão abertas!
+Leia mais: Campus Virtual comemora 7 anos debatendo avanços e desafios das tecnologias digitais na educação
Ambas as oficinas são voltadas aos interessados nas temáticas abordadas. Ressaltamos ainda que é necessário ter login no Acesso Único Fiocruz para realizar a inscrição.
Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc
A oficina Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc abordará conceitos, ferramentas e modelos autoinstrucionais de experiências de aprendizagem online, reiterando os papéis e responsabilidades da equipe transdisciplinar no desenvolvimento de cursos para EAD, com ênfase no formato Mooc. Serão evidenciadas metodologias para a produção e organização de conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem a serem aplicadas em um curso online autoinstrucional.
Para participar, é necessário ter um dispositivo digital com acesso à internet. O objetivo da oficna é apresentar o processo, equipe e perfis de trabalho necessários, bem como a infraestrutura e a experiência do Campus Virtual Fiocruz nos fluxos de trabalho, produção e desenvolvimento de recursos educacionais e cursos online autoinstrucionais.
Equipe de trabalho responsável pela atividade: Adelia Araujo, Alessandra Siqueira, Ana Furniel, Renata David e Rosane Mendes.
Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico
A oficina Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico tratará da legislação vigente sobre inclusão em educação, propostas de educação inclusiva com ênfase na pós-graduação, assim como recursos, estratégias e metodologias de Tecnologia Assistiva (TA).
Seu objetivo é discutir criticamente o processo de inclusão de estudantes com as mais variadas necessidades específicas, nas modalidades presencial e EAD, desde a publicação da Declaração de Salamanca até o período pandêmico causado pela Covid-19, assim como vivenciar a aplicabilidade de alguns recursos educacionais.
A oficina oferecerá apoio técnico para acesso aos equipamentos, e tradutor de libras em caso de cursista surdo. A atividade está sob aresponsabilidade de Cláudia Reis, pedagoga do CVF.
As oficinas serão gravadas e, posteriormente, divulgadas em nossos canais.
Comemorar é preciso! O mês de setembro chegou e com ele o aniversário de 69 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). "O mês de setembro está repleto de atividades organizadas por um coletivo que foi deliberado pelo nosso Conselho Deliberativo e terá em destaque temas centrais no nosso país hoje, como a discussão dos direitos humanos, passando também por debates fundamentais como comunicação pública, a comunicação em saúde, algo também muito discutido na 17ª Conferência Nacional de Saúde. É, então, um mês de intensa mobilização na nossa Escola. Esperamos fazer um diálogo amplo com a sociedade em torno dos temas que estamos apresentando na programação. Teremos também atividades culturais, para as quais também estão todos convidados. Vamos todas, todos e todes, juntos, construir um novo momento nesse país, que seja mais justo e democrático", afirmou o diretor da Ensp, Marco Menezes, ao fazer o convite oficial para as celebrações.
O seminário Financiamento do SUS: Equidade, Acesso e Qualidade, realizado pelo Observatório do SUS da Ensp e pela Abrasco, abriu as celebrações na sexta-feira, 1º de setembro. Na segunda-feira, 4 de setembro, a programação terá a mesa Percepção indígena das mudanças climáticas e Saúde, às 14h. Com a coordenação da pesquisadora da Ensp Sandra Hacon, a abertura terá a participação de Sandra Padilha Fraga, da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), de Hermano Albuquerque de Castro, Vice-Presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), de Marco Menezes, Diretor da Ensp, e de Akari Waura, historiador, cacique de Topepeweke – TIX. Toda a programação será realizada no Auditório Térreo da Ensp, com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e transmissão pelo Canal da Ensp no Youtube.
Ainda na tarde de segunda-feira, às 14h30, será realizado o painel Saúde indígena e clima. A pesquisadora biomédica da Universidade Federal do Pará Putira Sacuema falará sobre A saúde a partir dos Territórios Indígenas no Brasil. Na sequência, a mesa Lágrimas do Xingu terá o historiador Akari Waura, o cientista tradicional da Aldeia Topepeweke-TIX, Ayakanukala Waura, e o cineasta e professor Aldeia Topepeweke-TIX, Pirata Waura. O dia será encerrado com música e dança Wanja.
Na terça-feira, 5 de setembro, às 8h30, também no auditório, será realizada a abertura oficial dos 69 anos da Ensp, com a presença do Presidente da Fiocruz, Mário Moreira, do Diretor da Ensp/Fiocruz, Marco Menezes, da Presidente da Associação dos Servidores da Fundação Oswaldo Cruz – Sindicato Nacional (Asfoc-SN), Mychelle Alves, da representante dos Trabalhadores e Trabalhadoras no CD Ensp/Fiocruz, Janete Romeiro, e do representante dos Discentes no CD Ensp/Fiocruz, Bruno Dias. A seguir, a mesa ‘Direitos Humanos, Participação Social e Diversidade’ terá como palestrantes: Lúcia Souto, chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do MS, Andréa Pachá, desembargadora TJ/RJ e escritora, André Brito, juiz do Projeto Justiça Itinerante RJ e presidente do Fórum Permanente Antidiscriminação da Diversidade Social. A coordenação será de Marcos Besserman, Coordenador do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (Dihs/Ensp/Fiocruz).
Para fechar a primeira semana de atividades alusivas ao aniversário de 69 anos da Ensp, na quarta-feira, 6 de setembro, serão realizadas as formaturas da Pós-Graduação Stricto Sensu, pela manhã, e Lato Sensu, à tarde, da Escola. Paralelamente, nos três dias, também haverá atividades culturais e sociais, concentradas no pátio da escola, como oficinas de arte, artesanato e pintura indígena, aula de yoga na cadeira, meditação e atendimento de auriculoterapia, oficina de chás e de medicina matrimilenar natural. Além disso, o projeto Livro em Movimento também estará presente com mais uma ação de doação de livros. E ainda: o hall dos elevadores da Ensp vai receber a exposição Percepção indígena das mudanças climáticas e saúde.
+ Baixe aqui a programação dos dias 4, 5 e 6 de setembro
+ Confira as atividades culturais previstas
+ Saiba mais sobre as formaturas do dia 6/9
Ao longo de quase sete décadas, formou mais de 21 mil profissionais nos cursos presenciais e mais de 70 mil nos cursos à distância, voltados para o aperfeiçoamento dos serviços de saúde do país. Orgulhosa da trajetória e ávida por mais realizações, neste mês a Ensp vai realizar uma série de atividades alusivas ao seu aniversário cujo o tema é “O amanhã é hoje: construção de um país justo e democrático”.
Os vice-diretores da Escola, Enirtes Caetano, Fátima Rocha, Luciana Dias de Lima, Eduardo Melo e Alex Molinaro, compartilharam com o Informe Ensp suas reflexões sobre essa temática, tão potente e simbólica no contexto brasileiro atual. “Estamos comprometidos com a construção de um país mais justo e democrático e com um projeto de formação conectado às necessidades da sociedade e do SUS. A Ensp também pauta seriamente sua gestão e desenvolvimento institucional na perspectiva da inclusão social e do enfrentamento das desigualdades, de maneira transversal, em todos os níveis e em todas as suas atividades e ações, buscando parcerias internas e com a sociedade, para continuidade dos seus projetos e programas de maneira sustentável, criativa e inovadora”, afirmou a vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano.
À frente da Vice-direção de Pesquisa e Inovação, Luciana Dias de Lima destacou que a temática do aniversário também direciona a olhar para os dias atuais de forma posicionada e crítica. “O caminho é longo, e ainda há muitos obstáculos a superar e muito por fazer para alcançarmos o ideal de uma sociedade mais justa e menos desigual”, disse. Ela sublinha ainda o fato de o tema destes 69 anos da Escola fazer “lembrar da esperança e da luta por um futuro melhor que nos permitiu atravessar um período de muita turbulência e dificuldades em nosso país, e nos guiou até aqui”. A superação de crises também foi destacada por Enirtes, que acredita que o momento é propício não apenas para reconstruir projetos e políticas, mas também para dar passos mais além. “Ao longo últimos três anos, fomos atravessados por grandes desafios. Tempo pandêmico; tempo de retrocessos; tempo que nos exigiu grande sabedoria; um tempo, que não deve ser esquecido. Assim, para nós o amanhã é hoje! Tempo de tecer novas histórias coletivas, tempo de retirar compromissos do papel, tempo de avançar.”
Vice-diretor de Desenvolvimento Institucional e Gestão, Alex Molinaro cultiva “as melhores expectativas possíveis” para as comemorações. “Depois de atravessarmos um período sombrio da nossa história, com um governo negacionista e ao mesmo tempo uma pandemia que levou a vida de quase 700 mil pessoas no nosso país, estamos num novo momento que é de esperança, mas também de muita luta e trabalho, para consolidar o SUS, defender a democracia e a vida. Então, estamos diante de grandes e bons desafios e por isso, ‘o amanhã é hoje’, não temos tempo a perder”, sintetizou.
Para a vice-diretora de Ambulatórios e Laboratórios, Fátima Rocha, discussões sobre gestão participativa e sobre a presença dos movimentos sociais nos espaços como os de organização das conferências de saúde, por exemplo, serão destaque nas atividades de setembro. “Há espaços vitais para a construção de um país mais justo, mais equânime. Por isso, é fundamental essa conexão com a sociedade. A construção da ciência tem que ser articulada em diálogos amplos, com a divulgação científica e translação de conhecimento nessa dinâmica”, resumiu Fátima.
O avanço em direção a uma relação mais estreita com a realidade brasileira é o que guia a Ensp, que tem sido responsável pela formação de profissionais para atuar na pesquisa, no ensino e em serviços de saúde pública. Por isso, entre as prioridades para a educação na Escola estão as seguintes diretrizes, conforme listado pela vice-diretora Enirtes Caetano: a ampliação de ofertas educacionais de maneira mais integrada e sinérgica; a articulação interdisciplinar e multidisciplinar entre cursos e programas; o fortalecimento e ampliação as experiências e práticas de educação a distância; o fortalecimento dos direitos humanos nas ações educacionais respeitando princípios de igualdade, não discriminação, transparência e participação social, dentre outros; a atuação na formação dos trabalhadores do SUS, ministério público e movimento sociais em todos os níveis educacionais.
“O momento é de comemoração e de responsabilidade com o presente e futuro. Comemoração pelo momento de reconstrução democrática do Brasil e pela importância e atuação histórica da Ensp. Mas essa comemoração é feita junto com reflexões e debates sobre elementos que buscam incidir sobre as desigualdades que fazem da injustiça uma marca infeliz do nosso país. Nesse sentido, a defesa da vida, do SUS e de outras políticas públicas, da formação cidadã, da democracia e da sustentabilidade do próprio planeta são mais que urgentes e necessárias, para hoje e para as gerações futuras. Esse mês de aniversário será importante para nos fortalecer e renovar sonhos e compromissos históricos", reforçou Eduardo Melo, vice-diretor da Escola de Governo em Saúde.
A vice-diretora Fátima Rocha sente que o aniversário da Escola é um momento revigorante para toda a comunidade escolar. Inspirada pela data e pelo tema escolhido, ela lembrou da canção ‘Gente’, do cantor e compositor Caetano Veloso. “Tanta coisa importante é simbolizada nesse lema da construção do país, com todos os desafios que temos nesse percurso no qual precisamos contar com muita gente”, refletiu ao citar o seguinte trecho da música:
Gente lavando roupa, amassando pão
Gente pobre arrancando a vida com a mão
No coração da mata, gente quer prosseguir
Quer durar, quer crescer, gente quer luzir
“Uma referência importante na história brasileira, seja nas lutas sociais e por justiça nesse país, Betinho dizia uma coisa muito importante que tem a ver com a construção que está na agenda desse aniversário: ‘solidariedade a gente não agradece, a gente celebra’. É isso que a gente precisa. Viva a vida, viva a Ensp, e seus trabalhadores, e seus trabalhadoras!”, celebrou Fátima.
#ParaTodosVerem Banner com fundo amarelo e azul escuro, no topo o mapa do Brasil com diversos ícones, entre eles uma vacina, a palavra SUS e o cocar de um índio. Na parte esquerda do banner o tema do evento, “O amanhã é hoje: construção de um país justo e democrático.”
O programa Sala de Convidados, do Canal Saúde, apresentou uma edição especial em comemoração aos 70 anos do Ministério da Saúde. A apresentadora Yasmine Saboya conversou com o médico sanitarista, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ministro da Saúde no período de 2007 a 2010, José Gomes Temporão, com o pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Gilberto Hochman, e com o presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Carlos Fidelis Pontes.
Durante o programa, a apresentadora e os convidados debateram assuntos como a função e a importância do Ministério da Saúde, debatendo como seria se não houvesse um ministério exclusivo para cuidar da saúde pública, a politização da saúde e a construção e fortalecimento do Ministério da Saúde e do Sistema Único de Saúde (SUS) e a importância da primeira mulher como ministra da saúde.
A Saúde Pública no Brasil ganhou uma pasta exclusiva apenas em 1953. Sete décadas se passaram desde o desmembramento do Ministério da Educação e Saúde Pública e a instituição do Ministério da Saúde, ainda no governo de Getúlio Vargas. Anos mais tarde, outro passo importante para a saúde da população brasileira foi a formulação do Sistema Único de Saúde (SUS) na Constituição Federal de 1988 e sua regulação nos anos 1990. A Saúde passou a ser considerada direito de todos e dever do Estado e a ter políticas sociais e econômicas garantidas.
Ao longo dessas 7 décadas, o Ministério da Saúde tornou-se responsável pelo maior programa de vacinação do mundo e de outros programas, como o Sistema Único de Saúde, Mais Médicos e grandes campanhas de saúde coletiva, e programas que são exemplos pelo mundo, como de DST’s e hepatites virais e mobilizações nacionais contra surtos, epidemias e pandemias.
Confira o programa completo:
Curso online do Campus Virtual fala sobre a história da saúde pública no Brasil
No contexto das comemorações que giram em torno da história da saúde pública, o Campus Virtual Fiocruz reforça a oferta do curso online e autoinstrucional História da Saúde Pública no Brasil, que segue com inscrições abertas.
O curso é uma iniciativa do Observatório História & Saúde (OHS) em articulação com a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (VPEIC/Fiocruz). Ele contempla a história da saúde pública no Brasil em seus diversos períodos históricos.
Produzido por docentes da Fiocruz, especialistas da área e integrantes do Observatório História e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz, a formação busca promover o diálogo sistemático entre historiadores, cientistas sociais, formuladores de políticas, professores e trabalhadores da saúde. Sua missão é mobilizar e produzir conhecimento acerca dos processos históricos em saúde, em diálogo privilegiado com a Saúde Coletiva e demais abordagens sociais da Saúde, para apoio aos processos de formulação, monitoramento e avaliação de políticas no âmbito do sistema de saúde brasileiro e aprimoramento das decisões e práticas dos profissionais no campo da saúde.
Podem se inscrever alunos de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento e público em geral interessado na história da saúde no Brasil com foco nas políticas públicas de saúde.
Com carga horária total de 50h, está organizado em três áreas: Pesquisa histórica; Documentação e Informação; e Educação e Divulgação, e estruturado em três unidades:
Unidade 1 – Do império a primeira República: O surgimento da saúde pública
Unidade 2 – Do Período Getulista à Ditadura Civil Militar
Unidade 3 – Da Ditadura Civil Militar à regulamentação do SUS
O foco são as políticas de saúde; as condições de saúde de diversos setores da população e sua relação com os diferentes aspectos da organização social; as correntes de pensamento médico-sanitário que pautaram as ações de saúde; as transformações nos saberes médico-científicos e as práticas de saúde dos diferentes períodos; as epidemias; os diferentes conhecimentos e práticas para o seu controle e o papel das iniciativas privadas e filantrópicas no campo da saúde.
Conheça o curso e inscreva-se!
Além dos 70 anos do Ministério da Saúde, em agosto são celebrados o Dia Nacional da Saúde e o aniversário de Oswaldo Cruz. Para homenagear as datas, a VideoSaúde indica produções que contam a história da saúde no país. Confira:
Mudando o mundo
Em uma sala de aula, brinquedos e objetos ganham vida para ajudar a contar a história de descobertas científicas, na área da saúde, que mudaram o mundo. Em cinco divertidos episódios aprenda sobre Oswaldo Cruz e o combate à varíola; Adolpho Lutz e Emilio Ribas e a experiência sobre a transmissão da febre amarela; Carlos Chagas e a descoberta do inseto transmissor da Doença de Chagas; Manoel Dias de Abreu e a invenção da técnica de abreugrafia e Zé Gotinha e a importância da vacinação.
Revolta da Vacina
Com esquetes teatrais e depoimentos de médicos, pesquisadores e historiadores, este documentário apresenta a história da varíola, da vacina e da revolta popular de 1904, ocorrida no Rio de Janeiro, abordando as questões sociais, políticas e culturais que envolveram a campanha de vacinação do governo de Rodrigues Alves, em plena República Velha.
Oswaldo Cruz na Amazônia
No início do século XX, após a implantação das campanhas sanitárias no Rio de Janeiro, Oswaldo Cruz partiu para a Amazônia, em viagem de inspeção sanitária aos portos do Brasil. Em 1910, realizou campanha contra a febre amarela em Belém e, em visita às obras de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, estabeleceu um plano de combate à malária na região. Quase um século depois, utilizando filmes, fotografias, caricaturas, cartas e relatórios do cientista, uma equipe de pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) refez seu percurso e gerou este documentário, que resgata a memória e atualiza as principais questões de saúde por ele levantadas.
Anima Saúde | Rattus rattus
Rio de Janeiro, 1904. Oswaldo Cruz promove intenso combate à peste bubônica. Heitor, um pequeno imigrante, descobre uma maneira inusitada de ganhar dinheiro: caçar ratos.
A história da saúde pública no Brasil
Essa história começa com a chegada dos colonizadores portugueses, quando os problemas sanitários ficaram mais graves e começamos a busca de soluções para as questões de saúde dos brasileiros. Brasil Colônia, Brasil Império, Brasil República, um passeio pela história da saúde pública no país, sempre marcada pelas diferenças sociais e pela falta de prioridade nos investimentos do governo. Apesar dos muitos avanços e conquistas, continuamos na busca de soluções.
*Com informações do Programa Sala de Convidados/Canal Saúde e da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz.
O Sextas de Poesia desta semana homenageia o aniversário de Caetano Veloso. Nascido em sete de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, o baiano Caetano Veloso faz, em 2023, 81 anos. É cantor, compositor, escritor e poeta de um pensamento múltiplo que se completa e se realiza nas próprias canções.
Na composição escolhida para ilustrar o Sextas de Poesia desta semana, "Nu com a minha música", surge o tema da solidão do cancionista: os bastidores das angústias que antecedem e dão motor às canções. "Às vezes é solitário viver", diz o sujeito, para depois concluir: "Eu que existindo tudo comigo, depende só de mim / Vaca, manacá, nuvem, saudade / Cana, café, capim / Coragem grande é poder dizer sim".
A única saída possível é a canção, a arte. De onde o sujeito pode se inclinar para o lado do sim à vida. "Sempre só e a vida vai seguindo assim".
Caetano Veloso faz do som do seu estribilho, os traços e memórias de nossas vidas.
#ParaTodosVerem Banner com uma imagem preta e branca no topo, a foto é de Caetano Veloso jovem, com cabelos cacheados encostado na porta, o seu rosto está de perfil e com o peito nu. Abaixo um trecho da composição dele "Nu com a minha música"
...Nu com a minha música, afora isso somente amor
Vislumbro certas coisas de onde estou...
Deixo fluir tranquilo
Naquilo tudo que não tem fim
Eu que existindo tudo comigo, depende só de mim
Vaca, manacá, nuvem, saudade
Cana, café, capim
Coragem grande é poder dizer sim
No dia 5 de agosto, a Biblioteca de Manguinhos celebrará 123 anos e a comemoração será feita na sexta-feira, 4 de agosto, com uma pequena mostra de materiais relacionados a Oswaldo Cruz e haverá o debate “A Biblioteca do Futuro no Pós-Pandemia”, com a presença de Rodrigo Murtinho, que realizará a abertura do evento, e Mel Bonfim, respectivamente diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e vice-diretora de Ensino da unidade; além de Jaqueline Barradas, professora do Departamento de Biblioteconomia da Unirio, e Marcos José de Araújo Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), que falarão sobre a biblioteca, o ensino e o patrimônio. O evento será presencial no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos. Interessados em participar podem se inscrever até 3 de agosto.
Mediado por Tarcila Peruzzo, coordenadora da Biblioteca de Manguinhos, o debate tem por objetivo “projetar o futuro da Biblioteca, a partir de todas as experiências recolhidas e conhecimentos produzidos no período pós-pandemia, onde serviços, espaços e formas de estudo têm se transformado significativamente”.
Com acessibilidade (haverá intérprete de Libras), o evento permitirá a participação de forma híbrida: presencial, a partir do link de inscrição e as pessoas que não consiguirem comparecer, poderão assistir a transmissão pelo canal do Youtube da VideoSaúde.
Acompanhe ao vivo:
Sobre a Biblioteca de Manguinhos
A Biblioteca de Manguinhos oferece ao seu público diverso - bibliotecários, pesquisadores, alunos, professores, população em geral - uma gama de treinamentos on-line sobre bases de dados, normas ABNT, preenchimento do Currículo Lattes e gerenciadores de referências, além de cursos presenciais de qualificação técnica. Além disso, realiza visitas guiadas, como forma de divulgar a história da Fiocruz e da Biblioteca, seu vasto acervo e seus serviços; exposições temáticas e disponibiliza material para consulta on-line e presencial. Além disso, essa instituição centenária realiza um trabalho efetivo de disseminação e preservação de seu acervo, reunindo um acervo com mais de 1.000.000 de volumes, incluindo 7.300 títulos de periódicos científicos da área biomédica, mais de 156.000 volumes de monografias, entre livros científicos, dissertações e teses, anais de congressos etc. Possui ainda acesso as principais bases de dados na área de Ciências da Saúde, uma videoteca com cerca de 1.400 títulos e obras raras, estas com cerca de 70.000 volumes.
Criada por Oswaldo Cruz, seu início é marcado pela chegada dos primeiros livros e revistas ao Instituto Soroterápico Federal (que viria ser, anos mais tarde, a Fundação Oswaldo Cruz). Eram exemplares de uma variedade de produções impressas, sobretudo na Europa, de raridades dos séculos anteriores a revistas que traziam as mais recentes descobertas científicas. Para a leitura dos textos, os pesquisadores reuniam-se em sessões conjuntas, em um barracão localizado ao lado da construção do Pavilhão Mourisco, onde também ficava guardado o acervo recém-constituído.
Para a equipe que trabalha na Biblioteca de Manguinhos, o espaço é uma fonte essencial de conhecimento nas áreas de biologia e medicina, atendendo principalmente pesquisadores e estudantes da Fiocruz. Sua especialização contribui para o avanço científico e o desenvolvimento de soluções para desafios de saúde. No entanto, a Biblioteca também se destaca por seu compromisso social, acolhendo toda a população e democratizando o acesso à informação. Essa dualidade, torna a Biblioteca de Manguinhos um exemplo valioso de promoção da pesquisa e inclusão social, inspirando o progresso científico e cultural na comunidade.
Serviços oferecidos
A Biblioteca de Manguinhos oferece vários serviços em seu horário de funcionamento, das 9h às 16h, como pesquisa de acervo, espaços de estudo, uso de computadores, cabines de estudo, reprografia, consulta de obras raras. Além disso, os usuários, ao se cadastrarem, podem pegar emprestado livros disponíveis no acerto.
Visita Guiada
Assista a visita guiada à Biblioteca de Manguinhos, realizada durante o XXI Encontro Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ciência da Informação (Enancib), no Rio de Janeiro, em 2021:
#ParaTodosVerem Banner na cor laranja sobre a comemoração de 123 anos da Biblioteca de Manguinhos, abaixo, o título: A biblioteca do futuro no pós-pandemia. Abaixo, informações sobre o evento, como o dia, horário, local.
O Museu da Vida Fiocruz, em parceria com a Aldeia Maracanã, festeja 24 anos de fundação com um evento especial. O ’Aniversário do Museu da Vida Fiocruz 2023: Aprendendo com os povos originários‘ acontece no campus Fiocruz Manguinhos entre os dias 25 e 27 de maio, com entrada gratuita e uma programação comemorativa. O destaque fica para as atividades do dia 27, quando o Museu abre ao público em esquema de visitação livre num sábado pela primeira vez este ano. Confira abaixo a lista de atividades.
Durante três dias, o Museu da Vida Fiocruz e a Aldeia Maracanã convidam o público a mergulhar na cultura indígena. A lista de atividades é extensa, com oficina de grafismo corporal, de tupi-guarani, contação de histórias, feira de artesanato e medicinas da floresta e apresentação de cânticos. Os visitantes também vão poder conferir exposições, peças teatrais, atividades ao ar livre e muito mais. Haverá espaço para piquenique e distribuição de pipoca, picolé e algodão doce. Algumas atividades vão contar com intérpretes de Libras.
Paula Bonatto, coordenadora do Serviço de Educação do Museu da Vida Fiocruz, explica que, dentro da visão que se constrói de popularização da ciência, a promoção do diálogo com os movimentos populares é muito importante. “Cabe a nós, como Museu da Vida Fiocruz, como pessoas que estão na luta pela saúde de qualidade para todos, nos alinharmos com esses povos, principalmente considerando o conceito de equidade, que é dar mais atenção aos que mais precisam”, explica Bonatto, que ressalta também a relevância fundamental das trocas de saberes e experiências com os grupos. “São conhecimentos e sabedoria que temos como patrimônios a serem conservados e aprendidos por nós”.
Povos indígenas por eles mesmos
Ninguém melhor para compartilhar conhecimentos sobre cultura indígena do que os próprios indígenas. Sendo assim, o Museu da Vida Fiocruz está trazendo a Aldeia Maracanã (Aldeia Maraká'nà) para estabelecer este diálogo junto aos visitantes.
Durante os três dias de evento, o público poderá partilhar da visão e do conhecimento dos indígenas que ocupam a Aldeia Maracanã, aldeia urbana que reúne povos de várias etnias e se localiza no bairro do Maracanã, Zona Norte do Rio de Janeiro. Há ainda a Universidade Pluriétnica Indígena Aldeia Maracanã, que cultiva e promove o compartilhamento de conhecimentos tradicionais.
“Pensar e planejar o evento com o museu tem sido uma troca de emoções, memórias e afetos. A todo instante, sentimos muito respeito à cultura e à espiritualidade dos povos originários. Percebo o esforço para que realmente tenhamos o protagonismo”, explica Mônica Lima Tripuira Kuarahy Manaú Arawak, professora da Universidade Pluriétnica Indígena Aldeia Maracanã, doutora em Biologia e servidora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC).
Ela lembrou que o evento possibilitará a abordagem de aspectos da medicina da floresta e da cosmovisão indígena, uma discussão que contribui para a cura do planeta e da sociedade. “Penso que as pessoas do museu estão realmente mergulhando neste resgate ancestral a cada contato conosco”, ressaltou. O desejo é que este sentimento seja transmitido ao público durante os três dias de evento. “Que as pessoas possam vivenciar a espiritualidade dos povos da floresta, pois é na floresta que reside toda ciência e vida”.
A professora destacou ainda que a expectativa é que o encontro traga desdobramentos futuros, divulgando aos visitantes as mais urgentes pautas indígenas e ajudando na formação de parcerias dentro e fora da Fiocruz junto a questões como a demarcação da Aldeia Maracanã e de sua Universidade Pluriétnica Indígena, maior atenção à Casa do Índio (localizada na Ilha do Governador – RJ) e as violações e violências contra os povos originários.
O Museu da Vida Fiocruz fica localizado na Avenida Brasil, 4365, Manguinhos. A entrada é gratuita e a visitação é livre. O agendamento para grupos já está esgotado para os dias 25 e 26 de maio. Não haverá agendamento também no dia 27 – o Museu estará de portas abertas para receber todos os visitantes.
ANIVERSÁRIO DO MUSEU DA VIDA FIOCRUZ: PROGRAMAÇÃO COMPLETA
QUINTA-FEIRA, DIA 25 DE MAIO
Peça 'É O Fim da Picada!'
Quando: sessões às 9h e às 10h30
Onde: Auditório do Museu da Vida Fiocruz
Idade: a partir de 12 anos
Duração: 45 minutos
Sinopse: com bom humor e doses de improviso, cenas de diálogo com o público vão sendo costuradas para abordar temas relacionados à dengue, zika e chikungunya.
Obs.: público limitado a 144 espectadores
Visita pelo Conjunto Histórico da Fiocruz
Quando: 9h, 10h30, 13h30 e 15h
Onde: Praça Pasteur, Exposição Vida e Saúde: relações (in) visíveis, Castelo Mourisco
Idade: Livre
Sinopse: essa atividade educativa proporciona ao visitante do Museu da Vida uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o processo histórico da saúde pública brasileira e as pesquisas científicas realizadas em seu âmbito a partir do empreendimento do Instituto que veio a ser tornar a atual Fundação Oswaldo Cruz. O público é recebido para a atividade na Praça Pasteur onde tem início a visita ao Conjunto Histórico da Fiocruz, o qual será explorado na mediação: informações sobre o Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos como o Pavilhão da Peste (Relógio), Cavalariça e Pavilhão Figueiredo de Vasconcelos (mais conhecido como Quinino). Em seguida, é convidado a contemplar o Pavilhão Mourisco (Castelo). Características dos prédios são destacadas junto a uma contextualização histórica do empreendimento, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer mais sobre os seus aspectos funcionais e simbólicos.
Obs.: recomendamos o uso de calçados confortáveis.
Encontro com Professores: Universidade Pluriétnica Indígena Aldeia Maracanã na perspectiva do Bem-Viver - Medicina da Floresta
Quando: das 9h às 12h ou das 13h30 às 16h30
Onde: Sala de Aula
Sinopse: no mês de maio, nosso Encontro com Professores oferece uma oportunidade especial - uma conversa com educadores indígenas da Aldeia Marakanã. Vamos refletir sobre a existência de povos indígenas em situação urbana e sobre a construção coletiva de uma universidade indígena. A programação inclui também visita às exposições do Museu da Vida Fiocruz, buscando desenvolver esse olhar de interesse pelos movimentos sociais, em especial, os dos povos originários.
Obs.: para participar do Encontro com Professores, é precisar realizar inscrição prévia pelo e-mail secaoform@fiocruz.br ou pelo telefone (21) 3865-2128.
Cânticos e Batida de Marakás
Quando: sessões às 9h e às 16h
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: pela manhã e à tarde teremos rodas de cânticos com base nas tradições indígenas em uma atividade aberta a todos que quiserem participar.
Ciência Móvel: Modelos Anatômicos
Quando: 9h às 16h30
Onde: Sala de Experimentação – Pirâmide
Idade: livre
Sinopse: atividade destaca o funcionamento do corpo humano e suas interações a partir de um conjunto de modelos anatômicos. Com uma abordagem lúdica e dinâmica, o visitante tem a possibilidade de conhecer detalhes das estruturas responsáveis por diferentes funções do organismo enquanto manuseia réplicas de órgãos humanos.
Exposição Energia, Comunicação e Organização da Vida
Quando: 9h às 16h30
Onde: Parque da Ciência
Idade: a partir de 7 anos
Sinopse: o Parque da Ciência conta com uma grande área aberta, na qual estão espalhados vários equipamentos. As instalações do Parque estão organizadas em três temas principais que estão conectados: Energia, Comunicação e Organização da Vida. No ambiente Energia, o visitante tem contato com equipamentos que demonstram ou permitem observar as transformações de energia que a humanidade tem aprendido a controlar. Aparelhos como aquecedor solar, espelho parabólico e pilha humana criam oportunidades para a discussão sobre a origem da energia, eficiência energética, economia e o impacto das diferentes tecnologias de transformação e aproveitamento de energia. O espaço conta ainda com atrações como o Jardim dos Códigos – que conta a história da escrita e da matemática desde as pinturas de cavernas pré-históricas até a atualidade –, os Espelhos Sonoros e os Tubos Musicais proporcionam um ambiente interativo e divertido. A área da Organização da Vida inclui equipamentos interativos, painéis e modelos tridimensionais que mostram as relações entre os mundos macroscópico e microscópico. Alguns destaques são o modelo de célula animal gigante, que demonstra a organização da vida e permite discutir como a célula obtém e gasta energia e as esculturas que mostram como funciona a fala e a audição. Contém equipamentos acessíveis, como Pilha Humana, Espelhos Parabólicos, Praça Solar, Tubos Sonoros e Pedalando Ondas.
Obs.: não há atividades em dias de chuva.
Exposição Rios em Movimento
Quando: 9h às 16h30
Onde: Salão de Exposições Temporárias
Sinopse: 'Rios em Movimento' é uma expressão artística, científica e cultural dos rios brasileiros. Dividida em cinco módulos - Rio que dá vida, Vida e morte do Rio, Rios que sofrem e vidas que lutam, Rio que vira arte e Cada Rio, uma história -, a mostra fala do uso sustentável de recursos hídricos e reflete as falhas no modo de vida do ser humano que podem levar à morte dos rios. Para além dos problemas socioambientais, a exposição amplia o nosso olhar para outras nascentes, fontes inesgotáveis de significados culturais e religiosos. Entre poesias, pinturas, peças em cerâmica e outros elementos artísticos, faça uma expedição pelos rios do Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil a partir de obras inspiradas nos saberes e culturas dessas regiões. São obras como as do artista plástico Rodrigo Andriàn, que transmitem beleza e mensagens de incentivo à preservação dos rios e do meio ambiente. A exposição conta com recursos de tecnologia assistiva.
Feira de Arte Indígena e Medicinas da Floresta
Quando: 9h às 16h30
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: essa é a sua oportunidade de adquirir artefatos originais de povos indígenas diversos e apoiar as causas e sustentabilidade dessas populações. Venha preparado para as compras!
Espetáculo ‘Nopocket’ (Coletivo Nopok)
Quando: sessões às 13h30 e 15h
Onde: Auditório do Museu da Vida Fiocruz
Idade: livre
Duração: 40 minutos
Sinopse: o espetáculo Nopocket, do Coletivo Nopok, utiliza as charlas clássicas, a música, a dança e a comédia física na criação de gags e cenas cômicas. Este espetáculo de circo é uma sucessão de números que exploram o virtuosismo técnico acompanhado por música ao vivo. O fio condutor da sua dramaturgia é a relação direta dos artistas com o público, sendo este um importante elemento no jogo estabelecido.
Esta atividade vai contar com intérpretes de Libras.
SEXTA-FEIRA, DIA 26 DE MAIO
Show de ciências ‘Paracelso, O Fenomenal’
Quando: sessões às 9h e 10h30
Onde: Auditório do Museu da Vida Fiocruz
Idade: a partir de 8 anos
Duração: 45 minutos
Sinopse: vindos de não se sabe onde e viajando desde não se sabe quando, Paracelso e sua assistente Ununúltima sempre estão dispostos a apresentar para o público tudo o que descobriram e aprenderam em sua jornada. Minúcias, malícias e mistérios.... Ou seria simplesmente pura ciência? Com muito bom humor e certo charlatanismo, essa dupla um tanto excêntrica mostra várias experiências incríveis e promove um encontro único e altamente divertido. No palco, experiências de física e química são elaboradas e, em determinados momentos, integrantes da plateia precisam participar e ajudá-los!
Esta atividade vai contar com intérpretes de Libras.
Obs.: público limitado a 144 espectadores
Visita pelo Conjunto Histórico da Fiocruz
Quando: 9h, 10h30, 13h30 e 15h
Onde: Praça Pasteur, Exposição Vida e Saúde: relações (in) visíveis, Castelo Mourisco
Idade: Livre
Sinopse: essa atividade educativa proporciona ao visitante do Museu da Vida uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o processo histórico da saúde pública brasileira e as pesquisas científicas realizadas em seu âmbito a partir do empreendimento do Instituto que veio a ser tornar a atual Fundação Oswaldo Cruz. O público é recebido para a atividade na Praça Pasteur onde tem início a visita ao Conjunto Histórico da Fiocruz, o qual será explorado na mediação: informações sobre o Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos como o Pavilhão da Peste (Relógio), Cavalariça e Pavilhão Figueiredo de Vasconcelos (mais conhecido como Quinino). Em seguida, é convidado a contemplar o Pavilhão Mourisco (Castelo). Características dos prédios são destacadas junto a uma contextualização histórica do empreendimento, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer mais sobre os seus aspectos funcionais e simbólicos.
Obs.: recomendamos o uso de calçados confortáveis.
Cânticos e Batida de Marakás
Quando: sessões às 9h e 16h
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: pela manhã e à tarde teremos rodas de cânticos com base nas tradições indígenas em uma atividade aberta a todos que quiserem participar.
Feira de Arte Indígena e Medicinas da Floresta
Quando: 9h às 16h30
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: essa é a sua oportunidade de adquirir artefatos originais de povos indígenas diversos e apoiar as causas e sustentabilidade dessas populações. Venha preparado para as compras!
Exposição Energia, Comunicação e Organização da Vida
Quando: 9h às 16h30
Onde: Parque da Ciência
Idade: a partir de 7 anos
Sinopse: o Parque da Ciência conta com uma grande área aberta, na qual estão espalhados vários equipamentos. As instalações do Parque estão organizadas em três temas principais que estão conectados: Energia, Comunicação e Organização da Vida. No ambiente Energia, o visitante tem contato com equipamentos que demonstram ou permitem observar as transformações de energia que a humanidade tem aprendido a controlar. Aparelhos como aquecedor solar, espelho parabólico e pilha humana criam oportunidades para a discussão sobre a origem da energia, eficiência energética, economia e o impacto das diferentes tecnologias de transformação e aproveitamento de energia. O espaço conta ainda com atrações como o Jardim dos Códigos – que conta a história da escrita e da matemática desde as pinturas de cavernas pré-históricas até a atualidade –, os Espelhos Sonoros e os Tubos Musicais proporcionam um ambiente interativo e divertido. A área da Organização da Vida inclui equipamentos interativos, painéis e modelos tridimensionais que mostram as relações entre os mundos macroscópico e microscópico. Alguns destaques são o modelo de célula animal gigante, que demonstra a organização da vida e permite discutir como a célula obtém e gasta energia e as esculturas que mostram como funciona a fala e a audição. Contém equipamentos acessíveis, como Pilha Humana, Espelhos Parabólicos, Praça Solar, Tubos Sonoros e Pedalando Ondas.
Obs.: não há atividades em dias de chuva.
Ciência Móvel: Modelos Anatômicos
Quando: 9h às 16h30
Onde: Sala de Experimentação – Pirâmide
Idade: livre
Sinopse: Atividade destaca o funcionamento do corpo humano e suas interações a partir de um conjunto de modelos anatômicos. Com uma abordagem lúdica e dinâmica, o visitante tem a possibilidade de conhecer detalhes das estruturas responsáveis por diferentes funções do organismo enquanto manuseia réplicas de órgãos humanos.
Exposição Rios em Movimento
Quando: 9h às 16h30
Onde: Salão de Exposições Temporárias
Sinopse: 'Rios em Movimento' é uma expressão artística, científica e cultural dos rios brasileiros. Dividida em cinco módulos - Rio que dá vida, Vida e morte do Rio, Rios que sofrem e vidas que lutam, Rio que vira arte e Cada Rio, uma história -, a mostra fala do uso sustentável de recursos hídricos e reflete as falhas no modo de vida do ser humano que podem levar à morte dos rios. Para além dos problemas socioambientais, a exposição amplia o nosso olhar para outras nascentes, fontes inesgotáveis de significados culturais e religiosos. Entre poesias, pinturas, peças em cerâmica e outros elementos artísticos, faça uma expedição pelos rios do Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil a partir de obras inspiradas nos saberes e culturas dessas regiões. São obras como as do artista plástico Rodrigo Andriàn, que transmitem beleza e mensagens de incentivo à preservação dos rios e do meio ambiente. A exposição conta com recursos de tecnologia assistiva.
Oficina de Grafismo Corporal
Quando: 10h
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Duração 60 minutos
Sinopse: A oficina mostrará a preparação do genipapo e carvão para o grafismo corporal segundo a cultura indígena dos Guajajaras.
Obs.: Somente 10 pessoas por sessão.
Aula de Língua e Cultura Tupi-Guarani, com José Guajajara
Quando: 13h30
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Duração: 60 minutos
Sinopse: No ensino da Língua Tupi-Guarani resgatamos a memória ancestral através do intercâmbio cultural e partilha de conhecimento à medida que o vocabulário é apresentado e relacionado com as vivências e cosmovisões indígenas. Entendemos que muitas das nossas palavras e práticas são dos povos originários.
Espetáculo ‘Nopocket’
Quando: sessões às 13h30 e 15h
Onde: Auditório do Museu da Vida Fiocruz
Idade: livre
Duração: 40 minutos
Sinopse: o espetáculo Nopocket, do Coletivo Nopok, utiliza as charlas clássicas, a música, a dança e a comédia física na criação de gags e cenas cômicas. Este espetáculo de circo é uma sucessão de números que exploram o virtuosismo técnico acompanhado por música ao vivo. O fio condutor da sua dramaturgia é a relação direta dos artistas com o público, sendo este um importante elemento no jogo estabelecido.
Esta atividade vai contar com intérpretes de Libras.
SÁBADO, DIA 27 DE MAIO
Conhecendo o Céu Tupi-Guarani
Quando: sessões às 10h, 10h40, 11h20, 13h, 13h40, 14h20 e 15h
Onde: Auditório do Museu da Vida
Idade: a partir de 10 anos
Sinopse: um passeio pelo céu tupi-guarani, conhecendo quatro constelações, marcadoras de tempos anuais no hemisfério sul: o Homem Velho (verão), o Veado (outono), a Ema Branca (inverno) e a Anta do Norte (primavera). Vamos observá-las com o simulador do céu Planetário Stellarium e descobrir onde estão e quando observá-las no céu ao longo do ano!
Colorindo o Céu Tupi-Guarani
Quando: sessões às 10h, 10h40, 11h20, 13h, 13h40, 14h20 e 15h
Onde: Sala de Aula e pátio externo à sala
Idade: a partir de 6 anos
Sinopse: A oficina irá apresentar quatro ilustrações de constelações indígenas de povos tupi-guarani para colorir, observadas em diferentes meses e indicadoras do calendário e estações do ano dos povos originários.
Mostra de Livros sobre Povos Originários com a Biblioteca Ilone Seibel do Museu da Vida Fiocruz
Quando: das 10h às 13h
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: a Biblioteca de Educação e Divulgação Científica Iloni Seibel participará do evento no Parque da Ciência, com o Espaço da leitura e a exposição de livros de sua coleção "Povos indígenas", que abrange diversas nuances dentro da ampla temática indígena e suas etnias. Todos os livros estarão disponíveis para consulta do público.
Cânticos e Batida de Marakás
Quando: sessões às 10h e 15h30
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: pela manhã e à tarde teremos rodas de cânticos com base nas tradições indígenas em uma atividade aberta a todos que quiserem participar.
Feira de Arte Indígena e Medicinas da Floresta
Quando: das 10h às 16h
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: essa é a sua oportunidade de adquirir artefatos originais de povos indígenas diversos e apoiar as causas e sustentabilidade dessas populações. Venha preparado para as compras!
Decifrando papiros numéricos egípcios
Quando: das 10h às 16h
Onde: Jardim dos Códigos
Idade: a partir de 10 anos
Sinopse: Os visitantes serão desafiados a decifrar papiros numéricos egípcios e papiros numéricos astronômicos, com orientação de mediadores. E visitar o Jardim dos Códigos em uma viagem pela invenção da escrita e dos números.
Decifrando papiros numéricos maias
Quando: das 10h às 16h
Onde: Jardim dos Códigos
Idade: a partir de 10 anos
Sinopse: Uma aventura para se apaixonar pela história e matemática do Império Maia. Sua missão será decifrar desafios numéricos e descobrir que cálculos os agricultores e os contadores de dias maias registraram em papiro há mais de 2.000 anos atrás. Não se preocupe, você terá apoio do mediador Itzam para ajudar nos desafios. Venha se tornar um escriba matemático maia!
Ciência Móvel: Modelos Anatômicos
Quando: das 10h às 16h
Onde: Sala de Experimentação – Pirâmide
Idade: livre
Sinopse: atividade destaca o funcionamento do corpo humano e suas interações a partir de um conjunto de modelos anatômicos. Com uma abordagem lúdica e dinâmica, o visitante tem a possibilidade de conhecer detalhes das estruturas responsáveis por diferentes funções do organismo enquanto manuseia réplicas de órgãos humanos.
Exposição Energia, Comunicação e Organização da Vida e Pirâmide
Quando: das 10h às 16h
Onde: Parque da Ciência
Idade: a partir de 7 anos
Sinopse: o Parque da Ciência conta com uma grande área aberta, na qual estão espalhados vários equipamentos. As instalações do Parque estão organizadas em três temas principais que estão conectados: Energia, Comunicação e Organização da Vida. No ambiente Energia, o visitante tem contato com equipamentos que demonstram ou permitem observar as transformações de energia que a humanidade tem aprendido a controlar. Aparelhos como aquecedor solar, espelho parabólico e pilha humana criam oportunidades para a discussão sobre a origem da energia, eficiência energética, economia e o impacto das diferentes tecnologias de transformação e aproveitamento de energia. O espaço conta ainda com atrações como o Jardim dos Códigos – que conta a história da escrita e da matemática desde as pinturas de cavernas pré-históricas até a atualidade –, os Espelhos Sonoros e os Tubos Musicais proporcionam um ambiente interativo e divertido. A área da Organização da Vida inclui equipamentos interativos, painéis e modelos tridimensionais que mostram as relações entre os mundos macroscópico e microscópico. Alguns destaques são o modelo de célula animal gigante, que demonstra a organização da vida e permite discutir como a célula obtém e gasta energia e as esculturas que mostram como funciona a fala e a audição. Contém equipamentos acessíveis, como Pilha Humana, Espelhos Parabólicos, Praça Solar, Tubos Sonoros e Pedalando Ondas.
Obs.: não há atividades em dias de chuva.
Exposição Vida e saúde: relações (in)visíveis
Quando: das 10h às 16h
Onde: Prédio da Cavalariça
Sinopse: a exposição apresenta o tema da saúde em sua complexidade, com 14 módulos que convidam o público a conhecer o conceito de saúde em suas diferentes escalas, da microbiologia à saúde como fenômeno social.
Exposição Rios em Movimento
Quando: das 10h às 16h
Onde: Salão de Exposições Temporárias
Sinopse: 'Rios em Movimento' é uma expressão artística, científica e cultural dos rios brasileiros. Dividida em cinco módulos - Rio que dá vida, Vida e morte do Rio, Rios que sofrem e vidas que lutam, Rio que vira arte e Cada Rio, uma história -, a mostra fala do uso sustentável de recursos hídricos e reflete as falhas no modo de vida do ser humano que podem levar à morte dos rios. Para além dos problemas socioambientais, a exposição amplia o nosso olhar para outras nascentes, fontes inesgotáveis de significados culturais e religiosos. Entre poesias, pinturas, peças em cerâmica e outros elementos artísticos, faça uma expedição pelos rios do Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil a partir de obras inspiradas nos saberes e culturas dessas regiões. São obras como as do artista plástico Rodrigo Andriàn, que transmitem beleza e mensagens de incentivo à preservação dos rios e do meio ambiente. A exposição conta com recursos de tecnologia assistiva.
Visita ao Castelo da Fiocruz
Quando: das 10h às 16h (visitação livre em fluxo contínuo)
Onde: Castelo Mourisco
Sinopse: joia da arquitetura eclética brasileira, o Castelo Mourisco é a principal edificação do núcleo histórico e arquitetônico de Manguinhos. Este senhor centenário é tombado como patrimônio histórico nacional! Ao visitá-lo, fatos, fotos e documentos históricos revelam curiosidades de sua construção. Neste espaço de visitação, o público também pode contemplar a arquitetura em estilo neomourisco, a beleza dos azulejos portugueses e os mosaicos inspirados em tapeçaria árabe.
Obs.: recomendamos o uso de calçados confortáveis.
Oficina de Grafismo Corporal
Quando: sessões às 11h e às 13h30
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: A oficina mostrará a preparação do jenipapo e carvão para o grafismo corporal segundo a cultura indígena dos Guajajaras.
Obs.: As sessões terão 1 hora de duração e 10 pessoas por sessão.
Contação de Histórias
Quando: das 14h às 16h
Onde: Parque da Ciência
Idade: livre
Sinopse: "Nossas Histórias Ancestrais é um grande encontro de contação de histórias e também um espaço de trocas coletivas e desconstrução da ideia dos povos originários como antepassados distantes na nossa história, ou como povos "exóticos" e diferentes. Esse encontro valoriza as tradições da oralidade, do canto e artesanato indígenas de diferentes etnias com materiais usados ao longo das histórias, como bonecos reciclados e instrumentos percussivos. Na história "O Curumim que Virou Gigante", uma história guarani, onde são explicadas as formações rochosas do Rio de Janeiro. Tarumã, um piá muito querido em sua aldeia, através da grande criatividade que possui e de um desejo enorme de ter uma irmãzinha, vive uma grande e curiosa aventura. Uma outra história que trabalho em meu acervo é A Sogra do Jacamim. O Jacamim anu é uma ave muito conhecida na Amazônia e esta história explica como ele conseguiu os tons de suas penas. De maneira muito leve e divertida, vários pássaros de nossa fauna brasileira, vão surgindo na história enquanto a sogra do jacamim tenta mudar o curso da Natureza.
Esta atividade vai contar com intérpretes de Libras.
Obs.: As sessões terão 1 hora de duração, com 40 pessoas por sessão.
Serviço:
Aniversário do Museu da Vida Fiocruz
Quando: 25 e 26 de maio, das 9h às 16h30; 27 de maio, das 10h às 16h
Onde: Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro – RJ
Entrada gratuita e livre. Não é necessário agendamento.
Mais informações: recepcaomv@fiocruz.br
#ParaTodosVerem Banner com fundo rosa, no alto, a data do evento: dias 25 a 27 de maio, entrada gratuita. Ao centro está o nome do evento: Aprendendo com os povos originários, aniversário Museu da Vida Fiocruz 2023. O endereço do Museu da Vida Fiocruz: Av. Brasil, 4.365. Abaixo, uma tarja amarela escrita "visitação livre sábado", e mais informações em museudavida.fiocruz.br.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) completa, no dia 25 de maio, 123 anos de existência. De 1900 para cá, diversificou suas atividades e hoje constitui uma das principais instituições geradoras de conhecimento, produtos e serviços na área biomédica, sempre com foco em atender as necessidades da saúde da população brasileira.
Para as comemorações do aniversário – celebrado em data compartilhada com a Fundação – estão previstos dois dias de programação. No primeiro, 24 de maio, será realizada a Conferência Livre Nacional Ciência e Cidadania no Sistema Único de Saúde (SUS), atividade organizada pelo IOC em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e outras entidades. As inscrições estão disponíveis aqui.
O encontro, que integra a preparação para a 17ª Conferência Nacional em Saúde, acontece das 9h às 16h, em formato híbrido. A transmissão online será, simultaneamente, pelos canais da Asfoc, do IOC e da Rede CAC, no Youtube. Já a atividade presencial ocorre no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro (Av. Brasil, 4365 – Auditório Emmanuel Dias, Pav. Arthur Neiva).
No segundo dia de programação, 25 de maio, também no Auditório Emmanuel Dias, as ações comemorativas da parte da manhã giram em torno da temática ‘Pavilhão Lauro Travassos: memória, reconstrução e solidariedade’. A escolha do tema tem como objetivo reafirmar o compromisso de retomada das atividades desenvolvidas no prédio, atingido por incêndio no início de maio.
Como forma de homenagear as memórias das pessoas e das práticas desenvolvidas no prédio, a programação destaca o lançamento do projeto ‘Lauro Travassos, caderno de memórias’ e reserva um momento para a fala de cientistas (que atuavam no espaço, incluindo a operação de regaste das coleções históricas abrigadas no Pavilhão).
Na parte da tarde, os servidores do IOC aposentados ao longo de 2021 e 2022 receberão o reconhecimento e o carinho da comunidade do Instituto durante cerimônia que reunirá amigos e familiares destes profissionais, que dedicaram suas carreiras à ciência e ao serviço público.
Confira aqui a programação completa.
#ParaTodosVerem Banner, no topo uma faixa azul escrito: 123 anos Instituto Oswaldo Cruz. Abaixo, em um fundo simulando papel amassado antigo, com tom amarelado, a foto do pesquisador Lauro Travassos em preto e branco, um homem de cabelos escuros e bigode, veste um jaleco branco e gravata escura, ao seu lado esquerdo um microscópio, ao lado direito a foto do Pavilhão Lauro Travassos com coqueiros em volta. No centro do banner, o tema da comemoração: Pavilhão Lauro Travassos, memória, reconstrução e solidariedade, nos dias 24 e 25 de maio, no auditório Emmanuel Dias, Pav. Arthur Neiva.