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Publicado em 29/08/2024

Cartilha orienta jovens a acessar os serviços do SUS

Autor(a): 
Eric Veiga Andriolo (Agenda Jovem Fiocruz)

Onde acessar o Sistema Único de Saúde (SUS)? Para responder a essa dúvida de muitos jovens brasileiros, a Agenda Jovem Fiocruz (AJF), em parceria com a Fiocruz Bahia, produziu a cartilha Jovens na Trilha do SUS como parte do evento Fiocruz Para Você 2024 no Rio de Janeiro e em Salvador.

Acesse a cartilha Jovens na Trilha do SUS

Com 28 páginas, a cartilha contém um guia prático detalhando os vários serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), desde a atenção primária à alta complexidade, inclusive serviços específicos como o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. O objetivo dessa publicação é suprir uma necessidade de muitos jovens brasileiros, que não têm familiaridade com o atendimento da Saúde Pública, e buscam frequentemente o serviço errado ou deixam de cuidar da saúde por desconhecerem as opções disponíveis, públicas e gratuitas.

“O funcionamento dos serviços do SUS não é óbvio para grande parte da população. É preciso sempre oferecer informação precisa e de qualidade. Para os jovens em especial, pois é um segmento que encontra muitas dificuldades de acesso aos serviços por diversas razões”, afirma o coordenador da Agenda Jovem Fiocruz, André Sobrinho.

Além de uma descrição dos serviços oferecidos pelo SUS, a cartilha também traz outras informações, como dados sobre problemas de saúde comuns na Juventude, relacionados a temas como saúde mental, saúde no trabalho e obesidade. 

Um dos motes da publicação é o incentivo à saúde preventiva para a juventude. "Percebe-se que pessoas jovens têm buscado os serviços públicos de saúde apenas quando estão em situações graves, negligenciando a prevenção e até mesmo os sinais iniciais de fragilidade com a saúde", afirma Daniela Silva, pesquisadora em comunicação e cultura da Fiocruz Bahia que organizou as conversas com jovens, especialistas e gestores da saúde que resultaram na elaboração da cartilha.

A publicação também traz orientações básicas para prevenir a desinformação em temas de saúde, indica programas governamentais voltados para a juventude e divulga os direitos previstos em Lei para a população jovem no tocante à saúde e à participação política.

Agenda Jovem Fiocruz

A Agenda Jovem Fiocruz é uma plataforma colaborativa vinculada à presidência da Fiocruz que coordena diversos projetos visando a promoção da saúde para a população jovem no Brasil. Realiza iniciativas nas áreas de pesquisa, educação, informação, serviços em saúde e ações territorializadas através de redes de cooperação entre o Poder Público, movimentos da sociedade civil e unidades da Fiocruz.

Publicado em 05/09/2024

Ministério da Saúde investe R$ 234 milhões para pesquisas em saúde

Autor(a): 
Ministério da Saúde

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a publicação de nove Chamadas Públicas de incentivo à pesquisa em saúde com investimento de R$ 234 milhões. O lançamento ocorreu durante o segundo dia de atividades da V Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia & Inovação (5ª CNCT&I). O objetivo é promover atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em saúde, além de implantar e recuperar infraestruturas institucionais de ciência, tecnologia e inovação. Elas são elaboradas com foco nas prioridades de saúde do Brasil, abordando temas estratégicos e prioritários para o Sistema Único de Saúde (SUS). 

As chamadas, conforme explicou a ministra, são orientadas por princípios estratégicos. “Esses princípios revelam uma visão de ciência também, a exemplo da importância da transdisciplinaridade e o fortalecimento de redes pesquisa”, disse. “As inovações e o desenvolvimento tecnológico em saúde devem ser pensados e inseridos nos sistemas de saúde e não como algo à parte”, completou. 

Os editais são parte integrante da Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia de 2024, que inclui 11 Chamadas Públicas destinadas ao incentivo à pesquisa em saúde este ano, totalizando um investimento anual de R$ 406,2 milhões. No segundo semestre de 2024, está previsto o lançamento da 8ª edição do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS). No primeiro semestre do mesmo ano, foi divulgada a Chamada Pública Nº 12/2024 de Apoio a Eventos Técnico-Científicos em Saúde, no valor de R$ 2 milhões. 

Em 2024, o orçamento total do Ministério da Saúde para a Política Nacional de CT&I totaliza R$ 556,3 milhões, cinco vezes mais do que o de 2022, quando o investimento foi de R$ 116,7 milhões. As ações no campo da pesquisa, por meio do Ministério da Saúde, representam ações concretas do governo em prol da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) como ponto central de uma política de Estado capaz de transformar a saúde em vetor de desenvolvimento. As Chamadas foram lançadas em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), parceiro do Ministério da Saúde. 

O lançamento das nove chamadas públicas para seleção de pesquisas contemplam as seguintes temáticas: 

Chamada pública

Investimento 

Chamada Pública de Prevenção e Enfrentamento à Desinformação Científica em Saúde

R$ 10 milhões 

Chamada Pública de Avaliações de Políticas Programas Projetos e Ações em Saúde

R$ 1,5 milhões 

Chamada Pública de Evidências em Saúde

R$ 1,02 milhão

Chamada Pública Pesquisas em Genômica e Saúde Pública de Precisão

R$ 100 milhões 

Chamada Pública Pré-Clínicas e Clínicas Estratégicas para o SUS

R$ 32 milhões 

Chamada Pesquisas orientadas para a saúde da população brasileira com foco em Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT)

R$ 40 milhões 

Chamada Pública Apoio a projetos de PD&I em Doenças Determinadas Socialmente

R$ 40 milhões 

Chamada Pública Avaliação de Tecnologia em Saúde

R$ 2,9 milhões

Chamada Pública HIV e Aids, Tuberculose, Hepatites Virais, Infecções sexualmente transmissíveis e Micoses Endêmicas

R$ 6 milhões 

Total 

R$ 234 milhões

 

 

#ParaTodosVerem Foto de uma mulher com cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo, ela veste um jaleco branco, luva azul e óculos de proteção, segura um equipamento nas mãos. Na sua frente, uma mesa com uma tela de computador, teclado, tubos de ensaio e um microscópio. Ao fundo, a imagem desfocada um homem de jaleco.

Publicado em 28/08/2024

Ministério da Saúde e CNPq selecionam pesquisas com foco em Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT)

Autor(a): 
Vicente Ramos (Ministério da Saúde)

O Ministério da Saúde vai destinar R$ 40 milhões em estudos para o enfrentamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT). A iniciativa é da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics). O objetivo é investir em estudos que contribuam para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no país, considerando a aplicabilidade dos resultados ao Sistema Único de Saúde (SUS). As propostas podem ser submetidas até o dia 2 de setembro. 

Confira a chamada pública

Os projetos de pesquisa devem produzir evidências sensíveis às necessidades da saúde da população brasileira, além de aproximar o conhecimento científico e a gestão pública, por meio de estratégias inovadoras e efetivas de comunicação, com foco em abordagens para a prevenção, o diagnóstico, o tratamento, o cuidado e a avaliação das estratégias de controle de doenças e seus fatores de risco. 

Desenvolvida em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a chamada pública será acompanhada pela Sectics e CNPq, visando ao monitoramento e à avaliação dos projetos, para que os resultados tenham a maior potencialidade de implementação no SUS. 

As linhas de pesquisa foram estruturadas em três eixos temáticos, com oito linhas de pesquisa. Confira: 

Eixo I - Novas tecnologias em saúde coletiva

  • Linha 1: Estudos para o desenvolvimento de tecnologias para promoção de saúde e prevenção, diagnóstico e tratamento de DANT.
  • Linha 2: Estudos de ciência de dados para identificar padrões, tendências e preditores de risco para DANT.
  • Linha 3: Estudos para o desenvolvimento de estratégias inovadoras de integração da vigilância e atenção à saúde no âmbito da Atenção Primária à Saúde, com fortalecimento da orientação comunitária de base territorial e a participação social. 

Eixo II - Pesquisa sobre promoção da saúde, prevenção, produção do cuidado e assistência para enfrentamento dos fatores de risco para as doenças e agravos não transmissíveis

  • Linha 4: Estudos para avaliação do estado nutricional, do consumo alimentar, de contaminantes ambientais, do tabagismo, de DANT e acesso aos serviços de saúde.
  • Linha 5: Estudos para identificação de estratégias de combate aos diferentes de tipos de violência e situações vulnerabilizantes, acesso a tratamentos para doenças e agravos não transmissíveis e a serviços de atenção psicossocial. 
  • Linha 6: Estudos sobre determinantes contextuais para DANT, incluindo ambiente alimentar comunitário; ambiente alimentar institucional (escolas, universidades ou ambiente de trabalho), práticas corporais e atividade física e mobilidade urbana. 

Eixo III - Tabagismo, álcool e outras drogas  

  • Linha 7: Estudos sobre tabagismo, incluindo o uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) seus determinantes e desfechos na saúde da população brasileira e no meio ambiente.
  • Linha 8: Estudos sobre medidas regulatórias para restrição do consumo de álcool e do tabagismo.   
Publicado em 15/08/2024

Participe da Conferência Livre “Formação e trabalho em saúde: por uma concepção ampliada dos técnicos no Sistema Único de Saúde - SUS”

Autor(a): 
EPSJV/Fiocruz

Como uma etapa preparatória para a 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (4ª CNGTES), marcada para dezembro deste ano, a Conferência Livre “Formação e trabalho em saúde: por uma concepção ampliada dos técnicos no Sistema Único de Saúde - SUS” acontecerá nos dias 16 e 24 de agosto de 2024, em formato híbrido: na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), no Campus Manguinhos, da Fiocruz, e também online, pela plataforma Zoom. O primeiro encontro, que seria no dia 1º de agosto, foi adiado em função da paralisação dos trabalhadores da Fiocruz na luta pela reposição das perdas salariais.

O objetivo é fortalecer a articulação entre os centros formadores públicos, os trabalhadores da saúde e suas entidades representativas, além dos movimentos sociais e populares, que devem ser atores centrais na construção do Sistema de Saúde.

Importante destacar que quando falamos de técnicos, buscamos ampliar o entendimento sobre a expressão “técnicos em saúde”. Queremos fortalecer uma perspectiva que afirme uma concepção que inclua trabalhadores com formação técnica ou saberes adquiridos no e pelo trabalho, alcançando também os tecnólogos, formados em curso superior tecnológico.

Técnicos são a maioria da força de trabalho nas mais diversas frentes do SUS! Então, vem com a gente pensar como valorizar e dar visibilidade para esses trabalhadores?

Esperamos você!

Atenção!

Se você já fez a sua inscrição para o primeiro dia, não se preocupe! Ela continua valendo, mas você precisa confirmar sua presença na nova data em https://bit.ly/conf_insc_conf.

ACESSE AQUI O DOCUMENTO BASE

Confira a programação:

DIA 16 DE AGOSTO - 13h às 17h

Mesa redonda

  • Apresentação dos eixos da Conferência
  • Divisão em grupos de trabalho

DIA 24 DE AGOSTO - 9h às 17h

Plenária

  • Apresentação do trabalho dos grupos e votação das propostas
  • Eleição dos delegados

Evento híbrido: pela plataforma Zoom e na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz).

Organização
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)
Fiocruz Brasília
Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco)
Fiocruz Mato Grosso do Sul
Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia)
Escola de Formação Técnica em Saúde Enfermeira Izabel dos Santos (ETIS)
Escola Técnica do SUS de São Paulo (ETSUS SP)
Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG)
Escola Técnica do SUS do Pará Dr. Manuel Ayres (ETSUS Pará)
Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ESUFRN)
Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN)
Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

Publicado em 19/08/2024

Profsaúde debate a educação e trabalho interprofissional no SUS em conferência livre remota

Autor(a): 
Lucas Leal*

No dia 20 de agosto, o Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde) e a Rede Brasileira de Educação e Trabalho Interprofissional em Saúde (ReBETIS) promovem a Conferência Livre Nacional de Interprofissionalidade, debatendo o tema "Estratégias para o fortalecimento da educação e do trabalho interprofissional no SUS". A atividade acontece de 9h às 12h e contará com transmissão ao vivo no canal do YouTube do Profsaúde. Haverá tradução simultânea para Libras. 

Proposta pelo Profsaúde, a reunião é realizada no contexto pré-Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Ministério da Saúde, já em sua 4ª edição. Dentre seus objetivos, visa identificar as principais questões enfrentadas pelos trabalhadores e trabalhadoras do SUS, docentes e discentes da área da saúde, para serem discutidas e integradas na Conferência Nacional.

Participam do evento como conferencistas a Profª Drª Sylvia Helena Souza da Silva Batista (Educação Profissional em/para o SUS) e a Profª Drª Marina Peduzzi (Trabalho Interprofissional no SUS). Como moderadores, participam a Coordenadora Acadêmica Adjunta Nacional do Profsaúde Carla Pacheco Teixeira e o Prof. Dr. Cristiano Gil Regis (ReBETIS). 

Assista à transmissão da Conferência Livre Nacional de Interprofissionalidade

 

*Com informações do Profsaúde

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 31/07/2024

Doutorado Profissional em Saúde Pública promoverá aula inaugural com tema 'Ciência, Saúde e Desenvolvimento'

Autor(a): 
Tatiane Vargas (Ensp/Fiocruz)

A primeira turma do Doutorado Profissional em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) terá sua aula inaugural no dia 2 de agosto, com a participação do Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde do Ministério da Saúde, Carlos Grabois Gadelha. A aula terá como tema 'Ciência, Saúde e Desenvolvimento'. A proposta do curso é fomentar o diálogo que favoreça a redução de iniquidades em saúde a partir da complexidade dos processos saúde-doença e do cuidado em saúde. A atividade acontecerá no auditório térreo, a partir das 9 horas, aberta aos interessados. Haverá transmissão, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube. Participe!

Segundo a coordenadora do curso, a pesquisadora da Ensp, Elyne Engstron, o doutorado é um compromisso histórico da Ensp com a saúde da população brasileira, que se traduz na formação para o SUS e na produção de um sistema dinâmico, vivo e arrojado em suas concepções e propostas, com o objetivo de melhorar a saúde da população brasileira e produzir conhecimento científico para o campo da saúde pública.

+ Leia mais sobre o Doutorado Profissional em Saúde Pública.

“O doutorado é fruto uma construção coletiva ao longo dos últimos anos junto à Coordenação de Pós-graduação (CPG) e os docentes do Programa. Nesta primeira turma vamos incorporar dois perfis: servidores da Fiocruz, com ênfase na formação para ciência, tecnologia e inovação; e profissionais e gestores que atuam na Atenção Primária no município do Rio de Janeiro. Duas turmas que já vem participando do Programa Profissional da Escola, no mestrado profissional”.

O curso busca formar lideranças aptas a exercer atividades de investigação e de ensino em serviço, sem se afastarem de suas atividades do mundo do trabalho, fazendo dessa possibilidade importante recurso de aprendizagem na relação ensino-gestão-serviços. De acordo com a coordenadora, a intenção da formação é promover o trabalho em equipe e o diálogo entre profissionais e docentes.

Encerrando a aula inaugural, haverá a apresentação do ‘Rap da Saúde SMS’, uma rede de adolescentes e jovens promotores da saúde, que fazem parte do curso desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade do Rio de Janeiro.

Assista ao vivo:

 

Publicado em 22/07/2024

‘A vigilância epidemiológica digital do SUS’ é tema do primeiro webinário da série sobre transformação digital da Fiocruz

Autor(a): 
Andréa Vilhena | Eliane Bardanachvili (CEE/Fiocruz)

Os recursos da tecnologia utilizados em favor da vigilância epidemiológica, na melhoria do cuidado à saúde de toda a população. Esse será o tema em debate no primeiro webinário da série Transformação digital na saúde pública, iniciativa do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho. O webinário, A vigilância epidemiológica digital do SUS, será realizado nesta terça-feira, 23 de julho de 2024, às 10h, com transmissão pelo canal da Video Saúde Distribuidora da Fiocruz. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.

Estarão reunidos o pesquisador da Fiocruz Bahia, Pablo Ramos, doutor em Modelagem Computacional e vice-coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz), que abordará o projeto Aesop, um sistema de alerta para surtos com potencial pandêmico; a pesquisadora Claudia Codeço, do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), que apresentará o Infodengue, um sistema de alerta para arboviroses; e Patricia Bartholomay Oliveira, do Centro Nacional de Inteligência Epidemiológica do Ministério da Saúde. A coordenação e mediação do evento serão do professor e pesquisador em Saúde Pública de Precisão, Manoel Barral, da Fiocruz Bahia e CEE-Fiocruz, e a abertura, do secretário executivo do CEE, Marco Nascimento.

A proposta do primeiro evento da série é trazer à pauta a contribuição das novas tecnologias digitais, em especial o uso da inteligência artificial e de grandes bases de dados, no monitoramento de doenças e na preparação para novas pandemias, por meio, por exemplo, da geração de alertas de possíveis surtos. Serão discutidas, por exemplo, as possibilidades de gerar alertas e apoiar a preparação dos serviços de saúde para enfrentamento das novas doenças, aprimorando com isso a resiliência do Sistema Único de Saúde.

Como alerta Barral, o uso dos recursos digitais na saúde deve se dar de forma a garantir acesso a todas as pessoas. “A digitalização oferece muitas oportunidades, em termos de melhoria da saúde pública e do cuidado das pessoas. É necessário, então, um preparo adequado para lidarmos com esse impacto, de modo a ser garantido o acesso universal e a sustentabilidade do SUS”, analisa. “É preciso fazer a transformação digital com equidade sem deixar qualquer população desassistida”, enfatiza.

Sobre a série ‘Transformação digital na saúde pública’

Profundas mudanças na saúde promovidas pelas novas tecnologias digitais já estão acontecendo. Os novos recursos tecnológicos alteram padrões na atenção à saúde e nos aspectos produtivos, tecnológicos e de geração de conhecimento, no contexto da Quarta Revolução Industrial.

Assim, o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE-Fiocruz) abriu espaço para esse debate, com a realização da série Transformação Digital na Saúde Pública voltando-se à incorporação dessas inovações em prol da garantia de acesso universal à saúde e da sustentabilidade e resiliência do SUS.

Enfrentamento de doenças em populações negligenciadas, por meio da criação de modelos de inteligência artificial voltados a desenvolver novos medicamentos direcionados a essas enfermidades; uso da medicina de precisão no desenho de estratégias para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, de acordo com as necessidades de grupos bem definidos da população; plataformas e aplicativos mais adequados para garantir o acesso de todos a serviços de qualidade, da atenção primária à alta complexidade, mesmo em áreas remotas; bem como a garantia da segurança e da privacidade das informações em saúde dos usuários, sendo o SUS um gigantesco e rico banco de dados, estarão entre os temas em pauta.

Será trazido à discussão, ainda, o subsistema de informação e conectividade do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, no que diz respeito à troca de informações entre a política de saúde e a política industrial, de modo a fortalecer a autonomia e o desenvolvimento nacional.

Nas palavras dos pesquisadores Manoel Barral Netto e Carlos Gadelha, esse último, secretário de Ciência,Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde do Ministério da Saúde (Sectics/MS): “Essas mudanças trazem consigo enormes desafios, tanto para a inserção dos países na nova configuração global do conhecimento, quanto para as condições sociais da população referentes à equidade e ao acesso aos bens de natureza pública como a saúde”.  

Série de Webinários 'Transformação digital na saúde pública'

1º evento: Vigilância epidemiológica digital
Estreia: 23/7/2023, às 10h
Transmissão: Canal da Vídeo Saúde Distribuidora

Informações: cee@fiocruz.br e 21 38829134

 

Publicado em 17/07/2024

Escola Nacional de Saúde Pública realiza 1ª Jornada Acadêmica Discente

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

No mês de seu aniversário de 70 anos, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) realizará a sua 1ª Jornada Acadêmica Discente. Com o tema “Do SUS e para o SUS: desafios, limitações e potencialidades”, o objetivo da 1ª JAD é reunir e agregar estudantes de todos os cursos de Pós-graduação da Escola, de Stricto Sensu e Lato Sensu, para promover a exposição e a discussão de trabalhos de alunos com matrícula ativa e egressos formados entre 2019 e 2023. A programação contará com conferências de abertura e encerramento, comunicação oral, rodas de conversa, palestras, apresentações culturais e confraternização, entre os dias 9 e 11 de setembro. As inscrições e submissões de trabalhos para a 1ª Jornada Acadêmica Discente da Ensp estão abertas até 9 de agosto pelo Campus Virtual Fiocruz. Os interessados podem se inscrever como participantes, submetendo trabalhos, ou como ouvintes.

Inscreva-se já!

A Jornada valoriza debates e trabalhos sobre interseccionalidades das lutas, dos direitos e pela integralidade do cuidado dentro do escopo das temáticas do SUS, não prejudicando outras temáticas que possam ser apresentadas pela produção discente e busca reunir estudantes pertencentes a todos os cursos de Pós-graduação da Ensp, abrangendo os cursos lato sensu de Especialização e Residência e os cursos de mestrado e doutorado, tanto das modalidades acadêmica e profissional das áreas da Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, Epidemiologia e Bioética, assegurando o espaço para a exposição e a discussão dos trabalhos finalísticos discentes, envolvendo seus projetos de conclusão de disciplinas, monografias, dissertações e teses desenvolvidos na Escola, proporcionando, assim, a troca de experiências entre estudantes, docentes e pesquisadores.

Os trabalhos devem ser, prioritariamente, produtos de suas pesquisas e estudos finalísticos, ou oriundos de atividades relacionadas às disciplinas cursadas na Ensp. Cada aluno ou egresso pode submeter até três trabalhos. As apresentações serão divididas em 15 Áreas Temáticas:

1 - Gestão e Saneamento ambiental

2 - Toxicologia ambiental e clínica

3 - Epidemiologia de Doenças Transmissíveis

4 - Epidemiologia de Doenças crônicas Não-Transmissíveis

5 - Modelagem Estatística, Matemática e Computacional Aplicada à Saúde

6 - Ética Aplicada e Bioética

7 - Atenção Primária à Saúde e Promoção da saúde

8 - Saúde do trabalhador

9 - Vigilância em saúde (epidemiológica, sanitária e ambiental)

10 - Saúde pública em subgrupos populacionais específicos

11 - Saúde mental

12 - Organização e Gestão do Sistema de Saúde

13 - Educação Popular, Participação social e Movimentos sociais em saúde

14 - Saúde e suas interfaces com arte, comunicação e tecnologia

15 - Formação em Saúde e Educação Permanente

Confira o Edital completo da 1ª JAD, inscreva-se para participar e saiba como realizar a submissão de trabalhos!

Dúvidas? Entre em contato pelo e-mail: cientifica.japg@gmail.com  

Comissão formada por estudantes organiza a 1ª JAD

Com o apoio da Vice-direção de Ensino (VDE) da Ensp, a 1ª JAD está sendo organizada por uma comissão formada por cerca de 30 estudantes do Mestrado Profissional, dos programas acadêmicos e das residências. Representante discente da Ensp e um dos coordenadores da Associação de Pós-Graduandos (APG) Fiocruz RJ, Bruno Dias conta que a Jornada Acadêmica surgiu como uma demanda dos estudantes. Ele lembra que a proposta foi apresentada à Direção e à Vice-direção de Ensino (VDE) da Escola numa reunião realizada em 2023, encontro que marcou o estreitamento de laços entre discentes e a gestão da Escola. Ideia amadurecida, a Jornada foi incluída no Calendário Acadêmico de 2024. “É um processo coletivo. A jornada é construção de uma demanda estudantil. Além de uma iniciativa para valorizar a produção discente, é uma oportunidade para os estudantes vivenciarem o processo de organização de um evento, pensando nas mesas, na programação e atuando na articulação institucional dentro da Ensp”, explicou Bruno.

A vice-diretora de Ensino da Ensp, Enirtes Caetano, afirmou que a 1ª Jornada é anunciada “com muita alegria”. A pesquisadora ressalta a relevância dos temas que serão debatidos. “Diante de um cenário complexo e desafiador, temas relevantes irão compor as seções e mesas propostas por um coletivo marcado pela diversidade”, disse. Enirtes acredita que a pluralidade da área de saúde coletiva estará em destaque por meio da produção científica oriunda de teses, dissertações, trabalhos de conclusão de residência e de cursos. “Entre os valores e princípios que orientam o Projeto Político Pedagógico da Ensp, estão o compromisso com a transformação dos determinantes das desigualdades das condições de saúde e com a promoção da equidade, da cidadania e dos direitos sociais. Bem como o compromisso com a dinâmica de uma instituição pública voltada para a sociedade, com capacidade de gerar conhecimento, formular propostas e desenvolver inovações que atendam os interesses coletivos e públicos”, comentou a vice-diretora.

Representante do PPG Saúde Pública e Meio Ambiente e membro da comissão organizadora da Jornada, Lillian Silva afirma que o evento é oportunidade de aproximar os alunos, que se distanciaram durante a pandemia de Covid-19. "A interação foi muito prejudicada durante a pandemia. Muitos colegas de turma estão se (re)conhecendo agora, com o retorno das atividades presenciais, desde 2023. Por isso, a JAD 2024 é uma excelente oportunidade para integrar e estreitar os laços entre os discentes de todos os cursos, trazer vida para a Ensp e divulgar nossas produções acadêmicas. Ou seja, mostrar como a Ensp, também com seu corpo discente, contribui para a saúde pública no Brasil”. 

A representante do PPG em Epidemiologia e Saúde Pública, Léa Amaral, classifica como gratificante e significativa a experiência de participar da organização da 1ª JAD da nsp. “O evento é importante para promover discussão e reflexão sobre os inúmeros desafios e as vastas potencialidades do SUS e das nossas pesquisas. Esperamos que a Jornada se torne um espaço rico de troca de conhecimentos e experiências entre estudantes, professores, profissionais e gestores de saúde, pois muitos dos participantes exercem todos esses papéis”, disse a aluna.

Publicado em 17/07/2024

Fiocruz estreia série de webinários ‘Transformação Digital na Saúde Pública'

Autor(a): 
Andréa Vilhena (CEE/Fiocruz)

Quais os impactos do desenvolvimento e inclusão das novas tecnologias digitais na saúde pública? Com o objetivo de aprofundar o debate em torno do tema e discutir como se deve dar a incorporação das inovações tecnológicas, de forma a garantir o acesso universal à saúde da população brasileira e contribuir para a sustentabilidade e resiliência do SUS, o Centro de Estudos Estratégicos Antonio Ivo de Carvalho (CEE-Fiocruz) dará início ao ciclo de webinários Transformação Digital na Saúde Pública. Cada episódio terá duração de 1h30, com transmissão online pelo canal da Vídeo Saúde. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas por meio do chat. O primeiro webinário será realizado no dia 23 de julho, com transmissão pelo canal da VideoSaúde no Youtube, e terá como tema a Vigilância epidemiológica digital, sob a coordenação do professor Manoel Barral Netto, pesquisador do CEE-Fiocruz e da Fiocruz Bahia.

A proposta do primeiro evento da série é trazer à pauta temas como a contribuição dessas novas tecnologias digitais, baseadas no uso da inteligência artificial e de grandes bases de dados, na preparação para novas endemias. Assim, serão discutidos, por exemplo,  seus usos para gerar alertas e apoiar a preparação dos serviços de saúde no enfrentamento dessas novas doenças, aprimorando com isso a resiliência do Sistema Único de Saúde.

Ao longo dos eventos, estarão em debate também o uso das tecnologias digitais no enfrentamento das doenças em populações negligenciadas por meio da criação de modelos de inteligência artificial voltados a desenvolver novos medicamentos direcionados a essas enfermidades; o uso da medicina de precisão e sua contribuição para o desenho de estratégias mais eficazes para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, de acordo com as necessidades de grupos bem definidos da população; plataformas e aplicativos mais adequados para garantir o acesso de toda a população brasileira a serviços de qualidade, da atenção primária à alta complexidade, por meio de teleconsultas e monitoramento das condições de saúde dos indivíduos; e a garantia da segurança e da privacidade das informações em saúde dos usuários, sendo o SUS um gigantesco e rico banco de dados.

Além do emprego das novas tecnologias digitais nos cuidados à saúde, na vigilância epidemiológica e na resiliência do SUS, serão abordados como o subsistema de informação e conectividade do Complexo Econômico Industrial da Saúde subsidia a troca de informações entre a política de saúde e a política industrial, de modo a fortalecer a autonomia e o desenvolvimento nacional.

Os temas a serem trazidos ao debate voltam-se a entender o profundo processo de mudança que altera padrões na atenção à saúde e nos aspectos produtivos, tecnológicos e de geração de conhecimentos, no contexto atual da Quarta Revolução Industrial.

Como explicam os pesquisadores da Fiocruz Manoel Barral Netto e Carlos Gadelha, esse último, secretário de Ciência ,Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde do Ministério da Saúde (Sectics/MS): “Essas mudanças trazem consigo enormes desafios, tanto para a inserção dos países na nova configuração global do conhecimento quanto para as condições sociais da população referentes à equidade e ao acesso aos bens de natureza pública como a saúde”.  

Em breve mais informações sobre o primeiro webinário da série Transformação Digital na Saúde Pública.

Série de Webinários 'Transformação Digital na Saúde Pública'

Estreia: 23/7/2023
Tema do 1º evento: Vigilância epidemiológica digital
Transmissão: Canal da Vídeo Saúde Distribuidora

Informações: cee@fiocruz.br e 21 38829134

Transmissão ao vivo: Vigilância epidemiológica digital - 23/7

 

Publicado em 31/07/2024

Editora Fiocruz recebe originais sobre ciências da saúde e da saúde coletiva para publicação

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação/Editora Fiocruz

Para encerrar as comemorações de 30 anos, a Editora Fiocruz está com uma chamada especial aberta. Desta vez, o objetivo é estimular a publicação de coletâneas nas quais se abordem temas e metodologias inovadoras no campo das ciências da saúde e da saúde coletiva, além de fomentar o debate sobre os desafios atuais da sociedade brasileira e da saúde global. É possível enviar os originais até 30 de agosto de 2024.

Alguns temas sugeridos são: saúde na infância e juventude; saúde das pessoas com deficiências; interseccionalidade e saúde; equidade e saúde; desinformação, redes sociais e saúde; doenças crônicas e saúde; financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS); acesso aos serviços de saúde; recursos humanos e trabalhadores do SUS; precarização do trabalho e saúde; saúde digital; relações internacionais, migrações, segurança e saúde; crise climática e impacto sobre a saúde das populações.

Nesta chamada, diferente do balcão da Editora, os originais serão avaliados por um comitê científico ad hoc que selecionará aqueles que combinem inovação, originalidade e qualidade acadêmica. Os escolhidos serão publicados no decorrer de 2025, com um selo próprio. Vale lembrar que a Editora Fiocruz segue recebendo para avaliação, via balcão, manuscritos e coletâneas fora do âmbito desta chamada.

Regras para submissão

Os originais a serem submetidos a esta chamada especial deverão estar de acordo com o teor do documento Como Publicar da Editora Fiocruz, notadamente o Termo de Referência para Coletâneas e as Orientações Gerais. Deverão conter no mínimo oito e no máximo doze capítulos e ser acompanhados de carta de apresentação dos originais na qual esteja descrita, entre outros dados, sua dimensão inovadora.

Para questões de ética e integridade de pesquisa, autores e organizadores devem seguir as diretrizes definidas pelos documentos Committee on Publication Ethics (Cope) – do qual a Fundação Oswaldo Cruz e seus periódicos são membros –, e pelo Guia de Integridade de Pesquisa da Fiocruz

Outras determinações podem ser encontradas aqui.

Calendário
Lançamento da chamada: 1 de novembro de 2023
Data-limite para submissão de originais: 30 de agosto de 2024
Resultado da avaliação: 30 de setembro de 2024
Publicação: no decorrer de 2025, preferencialmente ainda no 1º semestre

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