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Publicado em 12/04/2017

8ª Conferência-Luso Brasileira de Acesso Aberto recebe trabalhos até 23/4

Foi prorrogado o prazo para envio de trabalhos para a 8ª Conferência-Luso Brasileira de Acesso Aberto (Confoa): as propostas serão recebidas até o dia 23/4. Este ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sediará o evento, e foi escolhida tanto por ser uma referência no campo da pesquisa, ciência e educação em saúde, quanto por sua representatividade em acesso aberto no Brasil.

Com o tema Do acesso aberto à ciência aberta, a conferência está sendo organizada em parceria pelos Serviços de Documentação da Universidade do Minho (SDUM), pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e pela Fiocruz. O objetivo central é enfatizar que o acesso aberto é uma componente e uma condição indispensável da ciência aberta, que abrange outras dimensões.

A Confoa visa reunir as comunidades portuguesa, brasileira e de outros países lusófonos, que desenvolvem atividades de investigação, desenvolvimento, gestão de serviços e definição de políticas relacionadas com o acesso aberto ao conhecimento e demais vertentes da ciência aberta. A Confoa é um espaço privilegiado para compartilhar, debater e divulgar conhecimentos, práticas, experiências e pesquisas sobre estas temáticas, em suas diversas perspectivas. O encontro acontecerá, no campus da Fiocruz em Manguinhos, nos dias 4/10 e 5/10, com a realização de workshops prevista para o dia 6/10. 


TEMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS

Até o dia 23/4, estão sendo aceitas propostas de trabalhos sobre os temas abaixo, assim como temas relacionados aos aspectos políticos, legais, sociais, organizativos ou técnicos do acesso aberto e da ciência aberta:

  • Acesso aberto e dados científicos abertos: marcos legais, políticas e práticas
  • Repositórios digitais - institucionais, temáticos, de dados de pesquisa ou de patrimônio cultural
  • Revistas científicas de acesso aberto e tendências na comunicação e divulgação científica
  • Publicação institucional em acesso aberto
  • Direito autoral e propriedade industrial
  • Análise e avaliação de políticas públicas, institucionais e de fomento
  • Modelos e padrões de metadados
  • Preservação digital

Ciência Aberta e outras expressões de conhecimento aberto

  • Ética, integridade da pesquisa e RRI (Investigação e Inovação Responsáveis)
  • Modelos tradicionais e alternativos de avaliação da Ciência (bibliometria e métricas alternativas)
  • Ciência cidadã
  • Dados governamentais abertos
  • Outras práticas de conhecimento aberto (hardware e software livre, educação aberta)

Sistemas de gestão de informação de Ciência e Tecnologia (Cris)

  • Interoperabilidade entre sistemas de informação de apoio à atividade científica e acadêmica
  • Softwares livres para a construção de Cris

Há três formatos de apresentação de propostas: comunicações, Pecha Kuchas e pôsteres. Para cada formato, há um modelo de documento, que está diponível no fim desta matéria (veja os anexos).


FORMATOS E MODELOS PARA TRABALHOS

Comunicações (apresentação oral de 15 minutos)

  • As propostas para comunicação devem ter, no mínimo, duas páginas e, no máximo, quatro páginas (tendo como modelo a proposta de comunicação disponível no site oficial).
  • As propostas devem apresentar investigação ou desenvolvimento originais, privilegiando-se os trabalhos que relatem casos gerais (ou seja, sobre mais de uma instituição ou sistema) e/ou que tenham relevância para uma audiência ampla.
  • As propostas com qualidade e relevância que não puderem ser aceitas como comunicações poderão ser consideradas para apresentação como Pecha Kucha ou Póster.

Pecha Kuchas

Os Pecha Kucha são apresentações de 7 minutos, com até 24 slides. As propostas deverão ter uma página, no mínimo, e duas páginas, no máximo (ver e utilizar o modelo de proposta Pecha Kucha). As propostas de Pecha Kucha podem apresentar trabalhos de investigação e desenvolvimento recentes ou em conclusão, e eventualmente casos concretos e locais, mas com interesse e relevância geral.

As propostas com qualidade e relevância que não possam ser aceites como Pecha Kucha poderão ser consideradas para apresentação como Poster.

Pôsteres

Convidamos a apresentação de propostas de pôsters, que devem ter uma página (ver e utilizar o modelo de proposta de pôster), que servem para apresentar trabalho ainda em desenvolvimento ou experiências locais. Os pôsters serão exibidos em formato papel ou formato digital (serão dadas indicações e instruções para a apresentação dos posters após a aceitação das propostas), e serão apresentados oralmente na sessão “O meu Pôster num minuto”.
 

FIQUE ATENTO ÀS DATAS!

23/4: fim do prazo para apresentação de propostas
9/6: notificação da aceitação das propostas
12/6: abertura das inscrições na conferência

Publicado em 10/04/2017

MEC publica credenciamento da Fiocruz para cursos Lato sensu

O Ministério da Educação (MEC) publicou, no Diário Oficial da União (13/3), o credenciamento da Escola de Governo da Fiocruz pelo prazo de oito anos. A Portaria N.º 331/2017 regulariza a oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu, presenciais e a distância, oferecidos pelas unidades da instituição — que, a cada ano, oferece cerca de 50 cursos Lato sensu. Em 2016, mais de 5 mil estudantes concluíram a especialização na Fundação.

O credenciamento garante a validade de todos os certificados de cursos Lato sensu emitidos pela Fiocruz até hoje. Além disso, garantirá maior governabilidade institucional para o planejamento da oferta de cursos da modalidade, possibilitando a definição de metas institucionais para este segmento do ensino.

Acesse a área de cursos de especialização do Campus Virtual Fiocruz
 

Integração

O processo de credenciamento foi iniciado em maio de 2015, sendo coordenado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), com participação de profissionais de diferentes áreas e unidades da instituição. Em setembro de 2016, a Secretaria de Regulação do Ensino Superior (Seres/MEC) encaminhou parecer favorável ao credenciamento da Fundação como Escola de Governo ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Durante todo o processo, foram realizadas oficinas e ações integradas entre a VPEIC e as unidades.

Em encontros realizados com representantes da comunidade da Fundação, avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já tinham destacado a forma como a Fiocruz se preparou para o processo, ressaltando a construção do Plano de Desenvolvimento Institucional 2016-2020 e o engajamento demonstrado pelos trabalhadores da instituição de diversos segmentos.

Comissão Própria de Avaliação (CPA)

Um fruto importante deste processo foi a criação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsável por coordenar e implementar o processo de autoavaliação institucional relacionada à oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu pelas unidades da Fundação. O órgão tem uma página no Portal Fiocruz: portal.fiocruz.br/cpa. Nessa área, é possível conhecer um pouco mais sobre a Comissão: sua estrutura, composição e competências, além de ter acesso a documentos relacionados ao trabalho da CPA.

Clique aqui para ter acesso à Portaria e aqui para a retificação publicada no dia 6/4.

Fonte: Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz)

Publicação : 04/02/2021

PG EBS no Relatório 2020 (IOC)

Apresentação PG EBS no Relatório 2020 (IOC) realizada por Tânia Araújo Jorge  no dia 27 de janeiro de 2021 por ocasião da reunião do Fórum de Coordenadores de Pós-Graduação, realizada via plataforma ZOOM, no horário 14h às 16h, sob a coordenação da Coordenação Geral de Educação (CGE) - e da Vice Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC).

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Publicado em 20/09/2018

INI oferece especialização em infectologia para médicos estrangeiros

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) disponibiliza duas vagas para o curso de especialização em infectologia para médicos estrangeiros. As inscrições acontecem até o dia 26 de outubro. 

A especialização visa formar médicos para a atuação nas áreas de prevenção, controle, diagnóstico, tratamento, reabilitação, avaliação e formulação de políticas na área da Infectologia, contribuindo para a transformação da realidade sanitária em seu país.

Podem participar da seleção médicos estrangeiros com interesse em desenvolver atividades relacionadas à infectologia em seus países de origem.  

O curso tem início a partir do dia 18 de março com uma cargo horária de 5760 horas, distribuídas em 3 anos, em regime de 40 horas semanais.  

Saiba mais sobre o curso aqui no Campus Virtual Fiocruz!

 

Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 20/07/2018

Ensp qualifica profissionais em avaliação, acreditação e ouvidorias do SUS

Até 24 de julho ficam abertas as inscrições para o curso de qualificação em avaliação externa de acreditação institucional de ouvidorias do SUS. Há 21 vagas para esta oportunidade de qualificação, oferecida pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/ Fiocruz) em parceria com Secretaria de Gestão Participativa do Ministério da Saúde. Podem se candidatar profissionais com nível superior e conhecimentos em ouvidorias do Sistema Único de Saúde (SUS) e experiência nas área de educação, saúde e avaliação.

Para fazer o curso, os alunos precisam de acesso a um computador, já que vão participar de de debates on-line e interagir com os professores. É necessário também que estejam presentes em três momentos do curso e no campo de prática. As despesas com deslocamento, hospedagem e alimentação para os momentos presenciais serão custeadas pelo curso.

Para saber mais sobre o processo seletivo e as inscrições, leia o edital.

Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: CG Notícias

Publicado em 27/06/2017

Saiba como encontrar artigos em acesso aberto usando ferramentas e métodos legais

A publicação dos resultados de estudos acadêmicos em acesso aberto é cada vez mais frequente e estima-se que atualmente estão disponíveis milhões de documentos online. Por esta razão, é importante ter ferramentas eficientes para encontrar as versões livres dos artigos que precisamos (sem pagar assinaturas ou comprando artigos individuais e usando métodos legais). Como a necessidade vai criando a oferta, nos dois ou três últimos anos vem surgindo aplicativos gratuitos para atender aos requerimentos dos acadêmicos, bibliotecários, pesquisadores, e estudantes em geral. Qual é o mercado de oferta hoje em dia?

Aaron Tay, um bibliotecário na Singapur Management Library, recentemente escreveu algumas notas em seu blog analisando diversos plugins para os navegadores e também os serviços de agregadores que permitem encontrar de forma quase instantânea textos completos em acesso aberto.

Veja a seguir os diferentes serviços analisados por Aaron Tay.

Base: este serviço criado pela Bielefeld University Library na Alemanha é, provavelmente, um dos maiores e mais avançados agregadores do mundo. Em novembro de 2016, superou 100 milhões de documentos. O serviço Base assegura que pelo menos 40% dos textos identificados estão em acesso aberto, não sendo possível assegurar o restante por falta de metadados nos repositórios. Através do serviço de oadoi.org, tem acesso a mais de 5 mil repositórios. No entanto, o Base não indexa o conteúdo destes textos completos. A interface de busca é muito avançada, possivelmente a mais amigável de toda a família de plugins analisados.

Core: afirma ter cerca de 70 milhões de documentos que, assim como o Base, são recuperados através do protocolo OAI-PMH. Por esta razão, também tem o mesmo problema de vincular com certeza os textos completos, devido à falta de normalização dos metadados nos repositórios institucionais, em particular os “Green OA”. Em contrapartida, o Core indexa o conteúdo destes textos completos.

Dissemin: com cerca de 100 milhões de documentos, está em versão beta. Por enquanto a busca é limitada ao nome do autor. Entrega os resultados rapidamente, indicando quais deles estão disponíveis em acesso aberto.

Lazy Scholar button: lançado em 2014, é um plugin que, até o momento, funciona apenas no navegador Google Chrome. É a extensão mais complexa (algo complicado também) e, entre vários serviços, pode verificar se sua instituição possui assinaturas ao texto completo, apresentar varias métricas de citação, obter comentários de sistemas como PubMed Commons, oferece funções que lhe permite criar citações e recuperar documentos relacionados a sua consulta que podem ser de interesse, também em acesso aberto.
Sugestão: quando eu o instalei, por praticidade, marquei NÃO em quase todos os parâmetros. Vale a pena analisá-lo (ainda que depois não o utilize).

OAIster: propriedade de OCLC, trata-se de um catálogo coletivo que declara ter mais de 50 milhões de registros de recursos em acesso aberto, provenientes da coleta por OAI-PMH de mais de 2 mil fontes que contribuem para o catálogo. Os registros também estão disponíveis na interface do WorldCat. Tem as mesmas limitações que foram indicadas para o Base, Core e coleções baseadas no protocolo OAI-PMH.

Open Access button: é um plugin criado em 2013 por dois estudantes. Não deve ser instalado no navegador Internet Explorer. No Google Chrome é instalado facilmente. Tem milhares de usuários registrados. Em meus experimentos, no entanto, não tive muito êxito.

Google Scholar button: criado em 2015, é instalado diretamente e é, possivelmente, a opção preferida.

Unpaywall button: é o mais novo membro da família e pode ser uma segunda opção.

O problema, então, surge ao indexar os milhares de repositórios institucionais devido ao fato que a função que cumprem para estas instituições vai além do simples depósito de documentos completos em acesso livre. Entre outras finalidades apoia o “auto arquivamento” de acadêmicos, preserva um registro das atividades da universidade e demonstra a relevância de suas atividades científicas, econômicas e sociais, para aumentar sua visibilidade e status. Por estes motivos, como diz Aaron Tay, é possível que os repositórios institucionais não tenham mais que um terço de seus documentos com textos completos acessíveis. Devido a estas limitações, os agregadores de documentos em acesso aberto ignoram estes problemas e indexam os repositórios em sua totalidade, dando a ideia equivocada de que tudo é de acesso livre ao texto completo.


Estas ferramentas para encontrar textos livres são de fato efetivas?

Em termos de eficiência, podemos dividir estas ferramentas em dois níveis:

1. As que se baseiam na busca direta pelo Google Scholar, como Lazy Scholar button, também o Google Scholar button e Unpaywall button.
2. Todas as outras ferramentas analisadas neste post.

O motivo é que o Google Scholar é o maior índice de material acadêmico disponível, apesar de ter limitações ao indexar os repositórios. Todas as outras iniciativas, no momento, são muito menores em termos de cobertura, incluindo os agregadores como o Base e o Core pelos motivos explicados acima. Por outro lado, o Google Scholar desenvolveu algoritmos muito eficientes que permitem distinguir as diferentes manifestações de um mesmo artigo (preprints, versões, postprints etc.).

Além disso, o Google Scholar não apenas indexa repositórios, com também toda classe de sites, incluindo as páginas web das universidades. Estes documentos são invisíveis à maioria dos plugins analisados, que se restringem principalmente a repositórios, ao passo que o Google Scholar indexa todos os documentos que parecem ser acadêmicos, incluídos em sites com extensão: .edu.

Também é necessário ressaltar que os serviços do tipo Open Access button e aqueles que usam Oadoi.org e similares, não indexam artigos disponíveis no ResearchGate ou Academia.edu, devido às fortes suspeitas de que muitos destes documentos depositados pelos autores violam os acordos de direitos com os periódicos, porém são indexados pelo Google Scholar. Segundo um recente artigo4 do Scientometrics, estima-se que cerca de 40% dos PDFs depositados no ResearchGate violam os acordos de copyright.


A opinião de Ernesto Spinak, colaborador do SciELO​

Segunda Spinak, a quantidade de documentos em texto completo de acesso livre que é possível recuperar com estas ferramentas tem como limite superior o total indexado pelo Google Scholar e como limite inferior os documentos de acesso “legal” que se recuperam com OAIster e OA button etc.

Devido à extensa distribuição de documentos em milhares de lugares diferentes, e à falta de consistência das normas com que trabalham os agregadores de dados, o colaborador afirma que nenhum método é 100% confiável e nem consistente para encontrar todos os textos completos em acesso aberto.

Dado que estas ferramentas são muito novas, com apenas dois ou três anos de desenvolvimento, Ernesto indica  que Google Scholar button e Unpaywall button são as mais eficazes.


Fonte: Ernesto Spinak (Blog SciELO)
 

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