Fiocruz Pernambuco

Home Fiocruz Pernambuco
Voltar
Publicado em 14/08/2019

SuperSUS: jogo gratuito convida o usuário a um passeio pela rede de saúde

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Saúde na ponta dos dedos: que tal aprender sobre a rede de saúde pública de um jeito divertido? Acaba de ser lançado o jogo eletrônico SuperSUS, uma iniciativa da Fiocruz Pernambuco para toda a população brasileira. O projeto recebeu financiamento do edital para recursos educacionais abertos (REA) da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.

 O game está disponível para download online, gratuitamente. Com várias fases, propõe aos participantes descobrirem mais sobre o direito à saúde e o processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS). As fases envolvem atividades, programas e serviços que são ofertados pelo SUS, além de acontecimentos sobre a história do Sistema. A cada desafio superado, o jogador acumula pontos e é levado a cumprir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O objetivo do SuperSUS é estimular o cidadão a reconhecer seus direitos, "vestir a camisa" do Sistema e compreender sua importância. Quem perde, descobre a falta que o SUS faz no dia a dia e os problemas decorrentes disso.

Topa o desafio? Bora jogar! Clique aqui e acesse o site do SuperSUS.

Publicado em 03/07/2019

Fiocruz Pernambuco lança curso EAD sobre vigilância e controle de mosquitos

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

O inimigo mora em todo o lugar: é preciso vigiar os mosquitos. Para isso, o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) está lançando o curso de aperfeiçoamento em bases da vigilância e controle de mosquitos, disponível através do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições ficam abertas até 25 de dezembro.

O aperfeiçoamento é voltado, principalmente, à formação dos agentes municipais de endemias, para que aprofundem seus conhecimentos sobre controle e monitoramento de mosquitos vetores. Mas também podem participar profissionais do serviço de saúde que atuem na gestão de controle de vetores, gestores em saúde e o público em geral.

O curso é composto por três módulos:

I. Características biológicas, ecológicas e comportamentais • Carga horária: 15h
II. Controle de mosquitos • Carga horária: 10h
III. Avanços na pesquisa quanto ao controle vetorial • Carga horária: 5h

Também serão abordados assuntos como o contexto histórico da chegada do Aedes aegypti no Brasil junto aos surtos epidêmicos.

As aulas serão oferecidas totalmente na modalidade de educação à distância (EAD), e os participantes terão acesso a recursos como vídeos, áudios e infográficos.

Este curso foi completamente financiado pelo edital de recursos educacionais abertos, iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

Venha se aperfeiçoar na Fiocruz. Inscreva-se já!

Publicado em 08/04/2019

IV Seminário de Gestão do Patrimônio Cultural de Ciência e Tecnologia

Seminário
Cartaz seminario gestao do patrimonio cultural.jpg

Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

seminário. fiocruz pernambuco, Gestão, Patrimônio Cultural, Ciência, Tecnologia, divulgação científica, preservação, intercâmbio, pesquisa, epistemologias, políticas, educação
Publicado em 25/03/2019

Aula Inaugural Fiocruz Pernambuco

Aula
image004.jpg

Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

aula inaugural, fiocruz pernambuco, integração, bases de dados, big data, pesquisa, saúde, potenciais, avanços, limitações, educação
Publicado em 27/02/2019

Seminário internacional - Zika vírus: três anos após a epidemia

Seminário
agenda2.png

Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

seminário, seminário internacional, Zika, Zika vírus, epidemia, epidemiologia, doença, vírus, infecção, mosquito, Aedes aegypti, saúde pública, saúde, pesquisa, ciência
Publicado em 06/12/2018

Pesquisa mostra impactos sociais do vírus zika em famílias do Brasil

Tão vulneráveis quanto as crianças nascidas com microcefalia em decorrência da zika nos últimos três anos, são suas mães e outras mulheres envolvidas em seus cuidados diários. Numa rotina sistemática de consultas médicas, atividades de estímulo e de recuperação de suas crianças, elas tiveram que largar o trabalho - o que impacta na renda da família -, abandonar projetos pessoais e enfrentar as dificuldades de um sistema de saúde despreparado para atender seus filhos. Esses dados são parte dos resultados da pesquisa Impactos Sociais e Econômicos da Infecção pelo Vírus Zika, que foram apresentados no dia 30 de novembro, na Fiocruz Pernambuco. O estudo foi desenvolvido em conjunto pela Fiocruz PE, pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e também contou com a cooperação da London School of Hygiene and Tropical Medicine.

Como a doença afeta as famílias

Para a realização da pesquisa foram entrevistadas mães e outros cuidadores de crianças com SCZ, mulheres grávidas, homens e mulheres em idade fértil e profissionais de saúde, totalizando 487 pessoas. Foram coletados dados de maio de 2017 a janeiro de 2018, nas cidades do Recife (PE), Jaboatão dos Guararapes (PE) e Rio de Janeiro (RJ).

Os resultados mostram que avós, tias e irmãs adolescentes também são figuras importantes na rotina de atendimentos terapêuticos e nas atividades domésticas. Os pais, quando presentes na vida cotidiana dessas crianças, são responsáveis por manter o sustento da família e ajudar em atividades domésticas que visam tornar mais leves os cuidados centrados nas mães. A pesquisa, além de descrever o impacto da Síndrome Congênita da Zika (SCZ) nas famílias, estimou o custo da assistência à saúde das crianças com SCZ para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para suas famílias – 50% tinham renda entre um e três salários mínimos. Além disso, identificou os impactos nas ações e serviços de saúde e na saúde reprodutiva.

Em relação às despesas, verificou-se que o custo médio com consultas em um ano foi 657% maior entre as crianças com microcefalia ou com atraso de desenvolvimento grave causado pela síndrome (grupo 1) do que com crianças sem nenhum comprometimento (grupo 3 ou controle). A quantidade de consultas médicas e com outros profissionais de saúde foram superiores em 422% e 1.212%, respectivamente. Já os gastos das famílias com medicamentos, hospitalizações e óculos, entre outras coisas, ficaram entre 30% e 230% mais elevados quando comparados com as crianças sem microcefalia, mas com manifestações da SCZ e com atraso de desenvolvimento (grupo 2) e com as do grupo 3, respectivamente.

Entre as dificuldades do dia a dia, essas famílias também esbarraram numa assistência de saúde insuficiente e fragmentada, com problemas no cuidado, ausência de comunicação entre os diversos serviços especializados, assim como entre níveis de complexidade.

Zika, síndromes congênitas e o medo de engravidar

Para os profissionais de saúde, a epidemia deu visibilidade às dificuldades de acesso de outras crianças com problemas semelhantes, determinados por outras patologias/síndromes congênitas. Revelou, ainda, que as ações governamentais continuam centradas no mosquito transmissor e na prevenção individual, sem atuação sobre os determinantes sociais.

Nas entrevistas, a maioria das mulheres em idade reprodutiva expressou sentimento de pânico em referência à gravidez durante a epidemia de zika. Elas temiam, principalmente, o impacto sobre a criança, embora não compreendessem totalmente o termo Síndrome Congênita da Zika. Por isso, utilizavam frequentemente o termo microcefalia. Incertezas sobre como elas ou os bebês podiam ser infectados foram comuns. Assim como preocupações e expressões de sofrimento em relação à deficiência e ao impacto disso sobre suas vidas.

Outro medo delas era uma gravidez não planejada, pois estavam insatisfeitas com a oferta de métodos contraceptivos disponíveis nos serviços de saúde. A maioria usava contraceptivos hormonais injetáveis no momento das entrevistas e relataram falta de informação e falhas nos métodos utilizados. O DIU não apareceu como opção e os homens mostraram-se ausentes do planejamento reprodutivo. Quase todos os entrevistados desconheciam a possibilidade de transmissão sexual do vírus zika e alguns ouviram informações sobre isso na televisão, mas não deram importância porque não era um assunto recorrente na mídia.

Também foram registradas incertezas sobre as possibilidades de transmissão e poucos receberam informações de profissionais de saúde. A pesquisadora da Fiocruz Pernambuco Camila Pimentel, que participou do estudo, lembra que os epidemiologistas já alertaram: uma nova epidemia de zika pode ocorrer. Sendo assim, é cada vez mais importante ampliar a reflexão e a ação sobre os efeitos da doença. "Há outras questões ligadas à zika que continuam sem serem trabalhadas, como aquelas relacionadas aos direitos reprodutivos. A falta de informações e de acesso aos métodos contraceptivos gera um questionamento sobre como a mulher vai exercer sua autonomia reprodutiva, escolher se ou quando engravidar". Além disso, ela destaca que é fundamental pensar no apoio psicológico e na geração de renda para as mães desses bebês.


Por Fabíola Tavares (Fiocruz Pernambuco)

Publicado em 21/03/2017

Aula inaugural - Programas de Pós-graduação da Fiocruz Pernambuco, com os pesquisadores Celina Turchi e Samuel Goldenberg

Aula

Informações:

Instituição:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

Galeria de Imagens:

aula inaugural, pós-graduação, educação, ensino, pesquisa, zika, microcefalia, ciências da vida, prêmio, reconhecimento, ciência, saúde pública
Publicado em 17/09/2018

4º Seminário de Economia Política da Saúde

Evento
image002 (1).png

Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

Seminário, Economia, Política, Saúde
Publicado em 10/09/2018

Aula aberta sobre o livro "Economia para Poucos - os impactos sociais da política de austeridade no Brasil"

Aula
eco.png

Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

Aula aberta, livro, Economia para Poucos, impactos sociais, política, austeridade, Brasil
Publicado em 04/09/2018

68 anos do Instituto Ageu Magalhães (Mesa Redonda) - 30 anos do SUS: Trajetória e Perspectivas

Evento
30 anos.png

Informações:

Unidade:

Período:

Horário:

Local:

Mesa Redonda, 30 anos, SUS, Trajetória, Perspectivas

Páginas

Subscrever RSS - Fiocruz Pernambuco