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Publicado em 22/05/2025

Sessão Científica debate 'A Fake Medicina das Redes Sociais e as Novas doenças Hepáticas'

Autor(a): 
Fabiano Gama

Nesta sexta-feira, 23 de maio, a Fiocruz Bahia realiza, a partir das 9h, mais uma sessão científica com o tema "A Fake Medicina das Redes Sociais e as Novas doenças Hepáticas". O palestrante será o pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), Raymundo Paraná.

O evento será presencial no Auditório Sonia Andrade, na Fiocruz Bahia, com transmissão ao vivo pelo Zoom.

 

Publicado em 23/05/2025

Webinário discute Mostra de Saúde da População Negra nesta sexta-feira, 23/5

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Será realizado, nesta sexta-feira, 23 de maio, às 10h, o Webinário 'Mostra de Saúde da População Negra'. Totalmente remoto, o encontro será pelo canal da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) no YouTube. O evento é uma etapa que antecede a Mostra de Boas Práticas sobre Saúde da População Negra no estado do Rio de Janeiro, que acontecerá no dia 3 de junho, no Rio de Janeiro. A mostra vai apresentar a avaliação de implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) nos municípios do Rio de Janeiro e de São Gonçalo e compartilhar as ações em curso nos demais municípios do estado. Na live desta sexta-feira, cada representação institucional falará da importância desta mobilização, da sua contribuição e da expectativa para o encontro. 

A coordenação é de Marly Marques (Ensp/Fiocruz) e Marcia Alves (UFRJ). Como conferencistas, haverá representantes do Departamento de Gestão Interfederativa e Participativa (DGIP/MS), da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (Sems/RJ), da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems-RJ) e da Associação Estadual das Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro (Acquilerj). 

+ ACOMPANHE O WEBINÁRIO AQUI

A mostra do dia 3 de junho visa a promover o intercâmbio de experiências municipais no SUS relacionadas à PNSIPN, além de estimular, fortalecer e divulgar ações de municípios que inovam em soluções voltadas à garantia do direito à saúde dessa população. Se você atua em municípios do Rio de Janeiro com iniciativas voltadas à saúde da população negra, não perca a oportunidade de compartilhar sua experiência! Os interessados devem acessar o edital e realizar a inscrição.

Você pode participar enviando relatos de experiências, como ações, projetos ou atividades. Fortaleça a equidade e o direito à saúde! Faça sua inscrição até 25 de maio!

Inscrição por resumo: bit.ly/MostraPNSIPNrioescrita

Inscrição por vídeo: bit.ly/MostraPNSIPNriovideo

Em caso de dúvidas, entre em contato com a organização do evento pelo e-mail: mostrapnsipnrio@gmail.com.

+ Saiba mais sobre a participação da Ensp na 'Mostra sobre Saúde da População Negra'.

 

Publicado em 22/05/2025

Inscrições prorrogadas para segunda turma de Doutorado Profissional em Saúde Pública: até 27/5

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) prorrogou as inscrições para a segunda turma do Doutorado Profissional do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Saúde Pública. O novo prazo para os interessados se inscreverem é até o dia 27 de maio, às 16h*. Há 26 vagas disponíveis, das quais 55% são reservadas para ações afirmativas. O curso será realizado em regime presencial, com início das atividades previsto para agosto. 

+ Confira o edital  

As áreas de concentração do programa são: Políticas Públicas, Gestão e Cuidado em Saúde; e Vigilâncias e Avaliação em Saúde. O objetivo do curso é a formação de profissionais qualificados e reflexivos, indutores de mudanças em seus cenários de atuação, mediante a adoção de novos conceitos e práticas, desenvolvendo produtos de aplicabilidade no aperfeiçoamento desses sistemas. 

Podem se candidatar para o processo seletivo os portadores de diploma de curso superior de duração plena e portadores de títulos de mestrado na modalidade profissional ou acadêmica, preferencialmente na área da saúde coletiva/saúde pública. Para aqueles candidatos aprovados em mestrado, mas ainda sem a emissão do diploma, será aceita a declaração de conclusão de curso emitida pela instituição formadora. 

Para se inscrever, é necessário acessar o Campus Virtual Fiocruz, clicar em "inscreva-se" e realizar um cadastro no site Acesso Fiocruz. Confira os documentos exigidos e o passo a passo detalhado para preencher o formulário de inscrição no edital.  

+ Inscreva-se

 

Coordenação geral: Dra. Elyne Montenegro Engstrom 

Coordenação adjunta: Dra. Adriana Coser Gutierrez, Dr. Jose Manuel Santos de Varge Maldonado e Dra. Maria Helena Barros de Oliveira 

 

*O prazo original era o dia 23 de maio

Publicado em 22/05/2025

Mesa Redonda debaterá riscos e danos associados ao consumo de cigarro eletrônico

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), em parceria com o Grupo Temático de Vigilância Sanitária (GT-Visa) da Abrasco, realizará a mesa redonda 'Riscos e danos associados ao consumo de cigarro eletrônico', no dia 23 de maio, às 9h, com transmissão ao vivo pelo Youtube. O evento é uma oportunidade para aprofundar o debate sobre os desafios sanitários e regulatórios do consumo de cigarros eletrônicos no país.

+Assista ao vivo!

A coordenação da atividade será de Danitza Passamai Rojas Buvinich, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para a discussão, estarão presentes: Felipe Lacerda Mendes, do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que discutirá os riscos e danos à saúde associados ao tabagismo, com foco especial no uso de cigarros eletrônicos; Ana Márcia Messeder, da Anvisa, que apresentará os instrumentos legais de regulação da circulação de cigarros eletrônicos no Brasil; e Matheus Moreira Pirolo, da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS), que abordará as ações de vigilância e fiscalização sanitária em estados e municípios.

 

Publicado em 21/05/2025

Participe do debate 'Primeiros Socorros Psicológicos em momentos de crises e desastres'

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Na quinta-feira, 22 de maio, a iniciativa "Atenção Primária em Saúde: Caminhos e Práticas", do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), vai debater o tema "Primeiros Socorros Psicológicos: intervenções em crises e desastres". Será às 14h na sala de convivência do 2º andar. Haverá declaração de participação para todos. Não é necessário fazer inscrição prévia. 

A palestrante será a servidora do Centro de Saúde Escola (CSE) Dolores Carolina M. Motta, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-RIO. Ela é pós-graduanda em Psicanálise e Contemporaneidade: Trauma e Urgências Subjetivas, pós-graduada em Psicologia em Emergências e Desastres; em Biblioterapia e Mediação da Leitura Literária e em Gestão de Organizações de Ciência e Tecnologia em Saúde.

As formas de escutar e de se posicionar são modos de intervenção. Em contextos de crise, escuta ética e presença ativa são fundamentais. Portanto, este encontro é voltado a quem deseja se capacitar para acolher o sofrimento em situações adversas — como desastres, perdas súbitas, violências ou emergências coletivas.

Venha conversar sobre estratégias de cuidado ético, imediato e possível nos primeiros momentos de uma crise, emergência ou desastre diante de um evento extremo. "Primeiros Socorros Psicológicos não é terapia. É uma prática de suporte que qualquer pessoa pode exercer, ajudando a evitar agravamentos e a fortalecer redes de cuidado". 

Publicado em 21/05/2025

Cursos de Férias Inverno 2025: inscrições de 26 a 30/5

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz)

Os laboratórios e salas de aula do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) estão prontos para receber alunos de graduação de todo o país para a temporada Inverno 2025 dos Cursos de Férias do IOC.

Entre 21 e 28 de julho de 2025, online e no campus Manguinhos-Maré da Fiocruz, no Rio de Janeiro, os estudantes terão a oportunidade de entrar em contato com a realidade técnico-científica do Instituto e aprofundar conhecimentos nas metodologias empregadas em pesquisa básica e aplicada, assim como compreender conceitos e contextos relevantes para o cenário da pesquisa em saúde no Brasil.

Confira o edital da temporada Inverno 2025.

Nesta edição, será oferecido um curso online:

• Biodiversidade dos Vetores de Trypanosoma cruzi e seu Papel na Doença de Chagas
20 vagas | 21 a 28/07/2024

E cinco cursos presenciais:

• A Busca Pela Origem: Investigando Doenças Genéticas
12 vagas | 21 a 25/07/2024

• Introdução ao Cultivo de Células de Mamíferos e Artrópodes
08 vagas | 21 a 25/07/2024

• Neuroinfecções e a Batalha das Estrelas: Células da Glia
12 vagas | 21 a 25/07/2024

• Saúde Única: Um Olhar sobre as Leishmanioses
20 vagas | 21 a 25/07/2024

• Técnicas Diagnósticas de Doenças Parasitárias: Práticas e Aplicações
12 vagas | 21 a 25/07/2024

Os interessados poderão se inscrever entre 26 e 30 de maio, preenchendo o formulário eletrônico que será disponibilizado nas páginas do Campus Virtual Fiocruz de cada curso (links acima), com atenção aos campos especificados, incluindo a carta de interesse. Para concorrer ao processo seletivo, o candidato deverá efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 20 (vinte reais). O candidato poderá se inscrever em apenas um dos cursos. A inscrição em mais de um curso acarretará, automaticamente, a eliminação do candidato da seleção da Temporada Inverno 2025.

As atividades dos Cursos de Férias são planejadas e ministradas por estudantes dos Programas de Pós-graduação Stricto sensudo IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.
 

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

 

Publicado em 26/05/2025

Pesquisadora da Fiocruz recebe Prêmio Francisco Mercado 2025 de Melhor Tese de Doutorado

Autor(a): 
Bruna Abinara (Ensp)

A pesquisadora do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Ensp/Fiocruz) Mayalu Matos Silva foi agraciada com o prêmio Francisco Mercado, da Associação Ibero-americana de Pesquisa Qualitativa em Saúde. A pesquisa Controle de substâncias ilícitas e seus impactos em violência e saúde: estudo de caso no Rio de Janeiro (Brasil) e Lisboa (Portugal) foi laureada como a melhor tese de doutorado da edição 2025. A cerimônia de premiação ocorrerá em 7 de novembro, no XI Congresso Ibero-Americano de Pesquisa Qualitativa em Saúde, em Santiago, no Chile. A pesquisa encontra-se disponível em acesso aberto no Arca - Repositório Institucional da Fiocruz.

+ Confira mais informações sobre a tese premiada

“Me sinto muito honrada em ganhar esse prêmio, em ter meu trabalho reconhecido por essa comissão julgadora, composta por investigadores de diversas instituições renomadas da ibero-américa. O prêmio busca destacar as desigualdades na ibero-américa e esse foi um mote da minha investigação, buscando reconhecer os diferentes impactos das políticas de drogas em duas regiões bastante diferentes como Europa e América Latina, Portugal e Brasil”, compartilhou a pesquisadora.   

Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Pública, da Ensp/Fiocruz, Mayalu desenvolveu seu trabalho sob orientação da professora Patrícia Constantino e teve, como coorientadores, os professores Bruno Sena Martins e Cosme Marcelo Furtado Passos da Silva. A tese aborda as diretrizes de controle e enfrentamento ao comércio de drogas ilícitas em Portugal e no Brasil em relação à violência e saúde. Assim, analisa o contexto da política de drogas a partir das relações de poder oriundas da colonização, mas ainda presentes nas localidades analisadas. 

A pesquisa destaca que o país europeu construiu uma abordagem integrada e baseada na saúde pública, com resultados virtuosos, enquanto a abordagem brasileira, centrada no sistema penal e de justiça, apresenta resultados insuficientes para os problemas enfrentados. Nas duas realidades, as populações racializadas e economicamente vulneráveis sofrem os maiores impactos.  

“Ao ganhar esse prêmio, honro todas as oportunidades e apoio que tive tanto do meu departamento, quanto da Ensp e da Fiocruz. A oportunidade de fazer o doutorado sanduíche, o apoio da Capes, a recepção e aprendizado que tive no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em Portugal. Gostaria de dedicar essa conquista a todas as pessoas que colaboraram para a realização da pesquisa, compartilhando comigo conhecimentos preciosos, especialmente, todas as colegas do Claves, pelo aprendizado coletivo e cotidiano que tenho tido desde o primeiro dia, e nossa pesquisadora emérita, Maria Cecília Minayo, por toda inspiração e dedicação à pesquisa qualitativa em saúde”, concluiu Mayalu.

Publicado em 22/05/2025

Artigo de pesquisador da Fiocruz alerta para precarização sanitária da Amazônia

Autor(a): 
Júlio Pedrosa (Fiocruz Amazônia)

Atlas da Amazônia Brasileira já está disponível na versão digital em acesso aberto e deve se tornar leitura obrigatória para quem deseja se aprofundar no tema Amazônia, no ano em que os olhares do mundo se voltam para a região em função da COP30, que ocorrerá em novembro, em Belém. Com um total de 32 artigos assinados por estudiosos, lideranças comunitárias e instituições da sociedade civil, a publicação traz, entre os trabalhos, um assinado por um epidemiologista e pesquisador da Fiocruz. No capítulo Saúde e medicinas, há um alerta para o agravamento da precarização sanitária da Amazônia, como resultado do avanço de atividades predatórias, incluindo o desmatamento e a exploração mineral. O Atlas pode ser acessado, gratuitamente, pelo site da Fundação Heinrich Böll, nos formatos impresso e digital.

Segundo o pesquisador Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia, o avanço de atividades predatórias tem impactos sanitários, sobretudo numa região onde o acesso à saúde pública é dificultado por peculiaridades territoriais e saneamento básico precário. Promover acesso à saúde e valorizar conhecimentos tradicionais é importante para combater esse quadro, conforme explica o autor. “Devido a sua extensão territorial, diversidade sociocultural e peculiaridades do clima, vegetação e relevo, os desafios sanitários na Amazônia são historicamente complexos e contrastantes, não apenas ao se confrontar cenários entre populações urbanas e rurais, acesso a serviços de saúde em municípios de menor e maior porte populacional, condições de vida e saúde entre indígenas e não-indígenas, mas ao se comparar indicadores de saúde da população geral da Região Norte àqueles da sudeste e sul do país”, pontua.

O pesquisador ressalta que, nas últimas quatro décadas e em contexto de extremas mudanças climáticas, o bioma amazônico tem sido criticamente ameaçado pelo avanço predatório do agronegócio e da pesca industrial, da extração ilegal de madeira e de ouro, bem como pelas devastadoras queimadas de extensas áreas florestais. “Essas intervenções, em maior ou menor intensidade, têm impactado negativamente a saúde humana, seja mediante resíduos potencialmente tóxicos no ar, água e solo ou mesmo alterando a relação entre humanos e diferentes seres vivos, a exemplo do que ocorre com doenças endêmicas, dentro e fora de centros urbanos”, afirma. Na Região Norte, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento de 2017 do IBGE, a porcentagem para os volumes diários de esgoto gerado e tratado foi de apenas 16,4%, a menor entre as regiões do Brasil.

“Os dados são condizentes com a elevada ocorrência de Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI). Não é coincidência que, em 2021, o número de internações hospitalares por dengue no Norte aumentou 27%, em comparação a 2020, contrariando o padrão nacional de queda. Em geral, este padrão se repete para internações por leptospiroses ou diarreia e gastroenterite com origem infecciosa presumível. Nesse precário cenário de saneamento, há um leque de doenças infecciosas e negligenciadas, endêmicas em regiões de baixo desenvolvimento humano e social, associadas a incapacidades, adoecimento e mortes evitáveis”, destaca Orellana, no artigo.

O pesquisador explica que, entre os exemplos mais impactantes, em termos de carga de doença, estão a malária, a tuberculose, o HIV/Aids e a febre amarela. “O mosaico sanitário amazônico, ainda conta com o trágico desenvolvimento de epidemias de doenças emergentes e reemergentes, como a febre oropouche em 2024, com inéditos 5.644 casos confirmados até 03 de setembro ou 71,2% do total nacional. A pandemia de Covid-19, além do seu indiscutível impacto sobre a mortalidade, sobretudo em Manaus, ao protagonizar chocantes colapsos funerários, hospitalares e ambulatoriais, parece ter ampliado vulnerabilidades assistenciais e socioeconômicas, fertilizando o cenário à deflagração de mais efeitos residuais pandêmicos”, revela.

O epidemiologista chama a atenção também para o excesso de suicídios, entre março de 2020 e fevereiro de 2022, em mulheres com 30-59 anos (27%), bem como os cerca de 70% de mortes maternas excedentes no norte amazônico, entre março de 2020 e fevereiro de 2022. “Esses dados refletem bem a gravidade da crise sindêmica, dado o claro comprometimento de indicadores de Saúde e Bem Estar que o Brasil havia se comprometido a melhorar no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Outra grave ameaça é a recusa vacinal, sobretudo em crianças com um ano ou mais. No fim de 2022, as coberturas vacinais da tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), da tríplice bacteriana (difteria, tétano e pertussis) e da hepatite A, se situaram abaixo de 7%, 55% e 60%, respectivamente. Abaixo das coberturas de outras regiões do Brasil e longe dos 95% esperado”, evidencia.

Medicina indígena

Na publicação, Jesem Orellana divide espaço com o líder indígena, ativista e educador amazonense Gersem Baniwa, que aborda a questão da medicina indígena. Para ele, assim como na medicina, a arte de cuidado de saúde e cura dos povos indígenas é balizada pelas teorias, fundamentos e concepções que constituem um conjunto de elementos concretos e “abstratos” (elementos fitoquímicos e metafísicos), e praticados de forma especializada pelas pessoas que passaram por formação para exercer tal ofício. “Cada povo tem suas próprias instituições de formação de seus especialistas. Assim, os especialistas indígenas são pessoas que passaram por uma rigorosa formação e treinamentos, sob orientação de especialista formador. As noções de doença e saúde não se restringem ao aspecto biológico”, descreve.

De acordo com Baniwa, esse é o ponto central que diferencia a medicina indígena do modelo biomédico de cuidado de saúde, que intervém sobre o corpo a partir da noção do meramente biológico. “Os estudos entre os povos indígenas do Alto Rio Negro, mostram que as tecnologias de cuidado de saúde e cura são fundamentalmente: bahsesse (benzimentos), fórmulas metaquímicas e metafísicas evocadas pelos especialistas para proteção, tratamento e curar de doenças, além de plantas medicinais”, explica.

Atlas

Atlas da Amazônia Brasileira é uma iniciativa da Fundação Heinrich Böll, da Alemanha. Com conselho editorial formado pelas jornalistas Kátia Brasil e Elaíze Farias, fundadoras da agência Amazônia Real, a ambientalista Ângela Mendes, o geógrafo Aiala Colares Couto, o antropólogo João Paulo Barreto e a pesquisadora Marcela Vecchione-Gonçalves, entre outros, o Atlas busca descontruir estereótipos da região. “Trata-se de um conteúdo que visa contribuir para uma urgente mudança de perspectiva, para que pessoas do Brasil e do mundo possam conhecer a Amazônia novamente, desta vez sob a perspectiva dos diversos habitantes da região”, observa o Conselho Editorial, citando a gama de artigos produzidos por uma maioria de autores originários de diferentes partes da Amazônia, considerando também uma diversidade racial, étnica e de gênero.

Publicado em 23/05/2025

Museu da Vida Fiocruz celebra 26 anos com programação gratuita repleta de ciência, cultura e diversão

Autor(a): 
Teresa Santos (Museu da Vida Fiocruz)

Tem comemoração pintando na área! No dia 24 de maio (sábado), o Museu da Vida Fiocruz celebrará seus 26 anos em grande estilo. Um dia inteiro de festa com muita ciência, cultura e diversão. A programação conta com várias atrações, entre elas, oficinas educativas, teatro, exposição, música, apresentações de MCs e até distribuição gratuita de pipoca, picolé e algodão doce! A entrada também é gratuita e as atividades acontecem das 10h às 16h, com abertura dos portões às 9h30. 

Segundo Ana Carolina Gonzalez, chefe do Museu da Vida Fiocruz, a programação conta com todas as atividades educativas que o Museu sempre oferece e ainda com muitas novidades.  O trenzinho da Ciência já é uma presença confirmada. “Vamos nos reunir e festejar a existência desse Museu que há 26 anos se orgulha por ser esse espaço onde os mais variados públicos se encontram com a ciência, a cultura e a saúde em seu conceito ampliado. Vida eterna ao Museu da Vida Fiocruz!", destaca.

Oficinas de Compostagem e Plantas Medicinais e mais
Reciclagem de sobras de frutas e legumes? Teremos por aqui! O processo chamado de compostagem é uma forma sustentável de tratar resíduos orgânicos e um dos destaques da programação do aniversário do Museu. Confira mais detalhes na Oficina de Compostagem do dia 24 de maio.

Outra atração educativa que vai conectar o público com a natureza é a Oficina de Plantas Medicinais. A atividade será uma oportunidade para nos conectar com o conhecimento ancestral e com os saberes populares que são transmitidos de geração em geração.

O sábado será ainda dia de criar na Oficina de Pipas do Museu! Também será dia de ouvir várias histórias inspiradoras na Contação de Histórias.

A festa terá ainda sessões de teatro da peça ‘É o Fim da Picada!’. A esquete aborda de forma lúdica e divertida doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. As risadas são garantidas!

Música para todas as idades!
Teremos muita música ao longo do dia. Pela manhã, o ‘Bailinho da Fuzarca’ vai animar bebês, crianças e todas as famílias com brincadeiras e um repertório musical que passeia pelo universo infantil e MPB.

A tarde começa com outra atração empolgante! Na 'Batalha do conhecimento', quatro Mc's vão se enfrentar em uma disputa leve e repleta de conhecimento e talento. E o público poderá interagir, escolhendo temas para os duelos e até travando batalhas com os artistas!

A última apresentação musical do dia será com o Música na Calçada, banda que é fruto de oficinas musicais desenvolvidas no Espaço Casa Viva/RedeCCAP, em Manguinhos.

Exposição, Encontro de pintores e mais
O aniversário do Museu terá mais duas atrações extras. Uma delas é o ‘Urban Sketchers Rio’, um encontro global de artistas e entusiastas do desenho de observação, que será realizado na Praça Pasteur.  Também teremos o ‘MIIM – Museu da Imagem Itinerante das Imagens da Maré’, que ficará em exposição no Centro de Recepção do Museu.

Quem passar pelo campus, poderá ainda conferir todas as demais atividades Museu! O Castelo Mourisco estará aberto à visitação, assim como a exposição ‘Vida e Saúde: relações (in)visíveis’, no prédio da Cavalariça. O Trenzinho da Ciência, o Borboletário, o Parque da Ciência e a Pirâmide completam a festa!

O ‘Museu Tá On! 26 anos de ciência e diversão no Museu da Vida Fiocruz’ é uma iniciativa do Museu da Vida Fiocruz, da Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, com gestão cultural da Associação Amigos do Museu da Vida Fiocruz e apoio institucional da Fundação de Apoio à Fiocruz - Fiotec. Conta ainda com patrocínio das empresas Merck, Abbott e White Martins, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

Confira a programação completa da festa.

Serviço:  

'O Museu Tá On! 26 anos de ciência e diversão no Museu da Vida Fiocruz'
Quando: 24 de maio, das 10h às 16h, com abertura dos portões às 9h30 
Onde: Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro – RJ 
Entrada gratuita e livre. Não é necessário agendamento. 
Mais informações: recepcaomv@fiocruz.br

Publicado em 21/05/2025

Seminário debate saúde da mulher e da criança sob perspectiva nacional e internacional

Autor(a): 
Agência Fiocruz de Notícias

Os Seminários Avançados do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) desta quarta-feira (21/5) abordarão a saúde da mulher e da criança. O webinário trará perspectivas nacionais e internacionais ao reunir especialistas do Ministério da Saúde, da Universidade de Pelotas, da Organização Panamericana da Saúde (Opas) e da Fiocruz. Haverá ainda a participação em vídeo da ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, O encontro será às 10h e terá transmissão em português, espanhol e inglês.

Inícios saudáveis, futuros esperançosos será o tema da fala da representante da Unidade de saúde da mulher, materna, neonatal e reprodutiva da Opas, Suzanne Serruya. O professor emérito da Universidade de Pelotas César Victora trará um panorama sobre a saúde de mulheres, crianças e adolescentes sob a perspectiva da Agenda 2030.

A representante da coordenação de Atenção à Saúde das Mulheres do Ministério da Saúde, Renata de Souza Reis, falará sob a ótica brasileira sobre políticas de atenção à saúde da mulher no país. Ainda sob esta perspectiva, a pesquisadora e coordenadora da pesquisa Nascer no Brasil, da Fiocruz, Maria do Carmo Leal, debaterá sobre o trabalho. A introdução e a mediação serão feitas pela representante da coordenação de ações nacionais e de cooperação do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria Teresa Massari.

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