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Publicado em 21/06/2017

Evento ‘Um dia com genômica no ensino médio’ discutirá avanços no sequenciamento de genomas, microbioma e metagenômica

Avanços no sequenciamento de genomas, microbioma e metagenômica são alguns dos temas em pauta no evento ‘Um dia com genômica no ensino médio’, realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), na sexta-feira, 23 de junho, das 9h às 13h, no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Pesquisadores do Instituto deixarão seus laboratórios para interagir com os estudantes em breves apresentações, com uma linguagem simples e objetiva. O objetivo é apresentar aos estudantes esse campo do conhecimento que vem alcançando importantes avanços científicos recentes. A iniciativa contará com transmissão pela internet (estará disponível aqui). Em caso de dúvidas sobre a transmissão, clique aqui.

As atividades, coordenadas pelo pesquisador Alberto Dávila, do Laboratório de Biologia Computacional e Sistemas do IOC, integram o Festival de Ciência promovido pelo Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) - para mais informações, clique aqui. A iniciativa integra o Programa ‘IOC+Escolas’, que amplia ações de divulgação científica junto a escolas públicas do ensino fundamental e médio por meio de parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. O Programa abre espaço para iniciativas de pesquisadores e estudantes de pós-graduação Stricto sensu interessados em compartilhar conhecimentos e trazer o universo escolar para o ambiente do IOC.

Confira a programação abaixo:

• 9h – abertura
• 9h10 – Do DNA aos genomas: Luiza Pereira, Laboratório de Pesquisa em Leishmaniose
• 9h45 – O genoma humano: Verônica Zembrzuski, Laboratório de Genética Humana
• 10h20 – Wolbachia e Aedes transgênico para o controle da dengue: Ademir Martins, Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores
• 10h55 – Pausa / pôsteres
• 11h25 – O genoma das superbactérias: Ana Paula Assef, Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar
• 12h – Diversidade genômica de vírus: Eduardo Volotão, Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental
• 12h35 – Olimpioma e MetaSUB a serviço da saúde: Lucia Elena, Laboratório de Hanseníase 
• 13h10 – encerramento

 Fonte: Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz

Publicado em 21/06/2017

Orçamento destinado ao setor Saúde é tema de debate no seminário ‘Saúde sem dívida e sem mercado’ na Fiocruz

Quais as possibilidades de contar com um orçamento generoso para o setor de saúde, de modo que o Sistema Único de Saúde (SUS) cumpra seus objetivos constitucionais? Que fontes alternativas de financiamento de políticas públicas podem ser utilizadas? Que estratégias podem ser adotadas para viabilizar esses recursos? Que cara deve ter esse SUS bem financiado? Para debater estas questões, o Centro de Estudos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ceensp/Fiocruz) e o Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz) organizaram o seminário Saúde sem dívida e sem mercado. O evento acontece nos dias 21/7 e 28/7, às 13h30, no Salão Internacional da Ensp/Fiocruz.

Historicamente, o orçamento destinado à saúde tem sido insuficiente, e o cenário tende a se agravar com a Emenda Constitucional 95/2016, que estabelece o congelamento dos gastos públicos por 20 anos.  Além disso, o SUS vem sendo objeto de estratégias privatizantes, mas há alternativas para que se amplie o orçamento do setor. O seminário vai explorar propostas como: a auditoria da dívida pública; a taxação progressiva da propriedade, da renda e do lucro; a revisão das desonerações e a mudança do modelo econômico.

No primeiro dia, 21/6, estarão reunidos na mesa Saúde: fontes de financiamento em disputa os especialistas Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, Carlos Ocké-Reis, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e Aquilas Mendes, professor da Universidade de São Paulo.  Eles deverão abordar as seguintes questões: o processo de crise atual do capitalismo e analisar, nesse contexto, o processo de privatização e subfinanciamento do SUS; as fontes alternativas de recursos e as estimativas do volume de recursos que poderia advir de cada fonte alternativa; e as forças de oposição à efetivação dessas alternativas.

No segundo dia do seminário, 28/6, a mesa Correlação de forças e o SUS sem dívida e sem mercado contará com o analista político Wladimir Pomar, a pesquisadora Eleonor Conill, da UFSC e do Observatório Ibero-Americano de Políticas e Sistemas de Saúde e o economista Francisco Funcia, assessor do Conselho Nacional de Saúde para orçamento do SUS, consultor da FGV e professor da USCS. Estarão em pauta: a conjuntura política atual e estratégias para a obtenção de mais recursos para as áreas sociais e a saúde a partir das alternativas apontadas; as mudanças na legislação e as prioridades a serem contempladas com os novos recursos para a concretização do SUS sem dívida e sem mercado e o correspondente orçamento.

Os palestrantes deverão dialogar, em suas apresentações, com o plano emergencial de governo lançado pelas Frentes durante o mês de maio. O seminário deverá resultar na produção de um documento a ser divulgado para especialistas do setor, gestores e, especialmente, para partidos políticos e organizações sociais, como subsídio para a elaboração de programas de governo para a área da Saúde. Terá transmissão via internet pelo blog: www.cee.fiocruz.br. Para mais informações: 21 3882-9133 / cee@fiocruz.br


PROGRAMAÇÃO

21/6

Saúde: fontes de financiamento em disputa
Aquilas Mendes (USP)
Maria Lucia Fatorelli (Auditoria Cidadã da Dívida Pública)
Carlos Ocké-Reis (Ipea)

28/6

Correlação de forças e o SUS sem dívida e sem mercado
Wladimir Pomar (WP Consultoria)
Eleonor Conill (UFSC, OIAPSS)
Francisco Funcia, economista (CNS,USCS, FGV)

Coordenação: Letícia Krauss (Fiocruz)


Fonte: Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz

Publicado em 14/06/2017

Turma 2017 conclui curso de Atualização em Manejo e Controle das Leishmanioses no INI

Capacitar profissionais de nível superior com informações atualizadas sobre aspectos clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e medidas de prevenção das Leishmanioses foi o objetivo do Curso de Atualização em Manejo e Controle das Leishmanioses do INI, que chegou em sua 15ª edição em 2017. Os quase 40 alunos matriculados, de dez estados brasileiros, tiveram uma intensa semana de aulas (5 a 9 de junho) e puderam aprender mais sobre essa grave doença negligenciada para reproduzir o conhecimento adquirido em seus ambientes de trabalho.

A coordenadora do curso, Aline Fagundes da Silva, lembrou que o curso foi criado em 2002 e ministrado anualmente. “Tivemos, ao todo, 15 turmas. Em 2015 não pudemos oferecer essa atualização por conta de uma greve na Fiocruz. Nesta edição de 2017, contamos com alunos do Pará, Amazonas, Amapá, Tocantins, São Paulo, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Rio de Janeiro, com quase 40 alunos matriculados e nossa expectativa é que eles se tornem multiplicadores de conhecimento em suas regiões”.

“O curso é um sucesso e começou voltado médicos e enfermeiros da rede de saúde e depois expandimos para outros profissionais, mas sempre direcionado para a atuação no manejo e controle de leishmanioses, principalmente para aqueles que trabalham na rede pública, hospitais, postos de saúde e laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacens). A medida que o interesse aumentou, muito por conta da qualidade das aulas oferecidas aqui no INI, abrimos para alunos de pós-graduação. Então, a procura pelo curso passou a ser grande e nessa trajetória contamos com alunos de outras unidades da Fiocruz e de diversas instituições de pesquisa e ensino do país. Inclusive, já recebemos um aluno da Argentina”, destacou Aline.

Essa procura ocorre porque o tema é de extrema importância para a saúde pública brasileira. As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. Essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral, que afeta órgãos internos. “É uma doença presente em praticamente todos os estados da federação e, embora não tenha um número de casos comparável às arboviroses, por exemplo, ela tem uma gravidade importante. Os estudos e capacitações em leishmanioses humanas e animais no INI são realizados pelo Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses (LaPClinVigiLeish), chefiado pelo pesquisador Armando Schubach”, concluiu Aline.

Alunas destacam qualidade do curso

Regina Silvia Chaves de Lima, médica de Votuporanga, município brasileiro situado na região noroeste do estado de São Paulo, informou que veio fazer o curso no INI por conta do aparecimento da leishmaniose tegumentar na região. “Desde 2010 nós tivemos casos de leishmaniose visceral, inclusive com dois óbitos em idosos e isso me assustou muito. O que chamou minha atenção esse ano foi que apareceram dois casos de leishmaniose tegumentar e me fez ver que precisava me aprofundar no tema, esclarecer dúvidas e aperfeiçoar meu conhecimento acerca da doença”. Regina, que trabalha na Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, é uma das profissionais que responde pelo programa de Leishmaniose na região noroeste e recebeu o edital do curso através de e-mail. “Achei o conteúdo muito interessante, importante e que combinava com o que eu estava precisando para continuar meu trabalho. Consegui conciliar minha agenda de trabalho com essa semana de atividades e valeu muito a pena. Foram tantas informações que a impressão que dá é que é que nem sei por onde começar. Só a certeza de que há muito trabalho a ser feito quando voltar para minha cidade”, disse.

Já Nayma da Silva Picaneo, veterinária do Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá e também veterinária de zoonoses do município de Macapá, buscou a capacitação por conta de uma novidade, nem um pouco positiva, na sua cidade. “Faz um mês que liberamos o primeiro resultado de leishmaniose em um cão autóctone (natural da região ou do território em que habita). Então casou tudo. O convite chegou para nosso Lacen e eu aproveitei esse diagnóstico para vir ao INI. O curso supriu todas as minhas dúvidas, que eram inúmeras, porque eu tenho uma situação nova que é esse diagnóstico canino. Como não contei com apoio no meu município, busquei ajuda do Ministério da Saúde e foi através dele que consegui encaminhar minhas amostras para identificação do parasita aqui no Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses do INI”.

A veterinária revelou que iniciou um inquérito epidemiológico nos animais da região de onde esse cão reagente se encontrava e, por conta disso, viu a necessidade de fazer o curso para melhor se capacitar. “A parte teórica foi excelente e em outra oportunidade pretendo voltar para fazer a parte laboratorial executada aqui no Instituto e reproduzir o que aprendi aqui em uma área que está com carência nessa temática”, encerrou.

Aula sobre tratamento das Leishmanioses tegumentares encerra curso

Na tarde do dia 9 de junho, o médico dermatologista e pesquisador do INI, Marcelo Rosandiski Lyra, ministrou a aula Atualização no tratamento das Leishmanioses tegumentares, encerrando assim a edição 2017 do Curso de Atualização em Manejo e Controle das Leishmanioses para profissionais de nível superior. De imediato, destacou que as Leishmanioses trazem graves repercussões sociais e possuem baixo investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos por conta de serem negligenciadas, e que as drogas injetáveis existentes para tratamento podem resultar em diversos eventos adversos, colocando em risco a vida dos pacientes, caso sejam mal ministradas.

Entre algumas das pesquisas apresentadas por Marcelo estavam as experiências bem-sucedidas de três décadas realizadas no INI com a doença, através de esquemas alternativos de baixa dose da medicação antimoniato de meglumina, que acabou se comprovando um método eficaz e seguro. O Ensaio clínico fase III para leishmaniose tegumentar americana forma cutânea - Equivalência entre o esquema padrão e alternativo com antimoniato de meglumina, conduzido pelo próprio médico, em parceria com Mauricio Saheki, foi um dos focos da aula.

O trabalho avaliou 72 pacientes, sendo que metade recebeu 20mg da medicação por dia, por 20 dias, e a outra parte a dosagem de 5mg por 30 dias. O tratamento em baixa dose foi eficaz em quase 80% dos casos, contra os cerca de 94% daqueles que receberam alta dosagem de antimoniato de meglumina. Entre as conclusões apresentadas por Marcelo, destaca-se o fato de que os esquemas alternativos de baixa dose da medicação se mostraram eficazes e menos tóxicos no tratamento da leishmaniose naqueles pacientes com contraindicações ao uso da terapia sistêmica e em pacientes idosos. Conheça mais sobre o trabalho do INI com Leishmanioses aqui.

Esses resultados foram suficientes para que o Ministério da Saúde reconhecesse o tratamento como uma alternativa viável ao já preconizado, e está adotando essa nova prática em todo o país com a publicação, agora em 2017, do novo Manual de Leishmaniose Tegumentar Americana.

Fonte: Antonio Fuchs (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas)
 

Publicado em 07/06/2017

Oswaldo Cruz é tema de curso de inverno

Em 11 de fevereiro de 1917, morria aos 44 anos em sua casa de Petrópolis o cientista Oswaldo Cruz. Diretor do Instituto Oswaldo Cruz, responsável pelas primeiras campanhas bem-sucedidas de combate à febre amarela, sua trajetória se confunde com a história do ingresso do Brasil na era republicana e da emergência da saúde pública no país. Nestes 100 anos desde sua morte, quais são as implicações de suas atividades para o campo da história do Brasil e da saúde pública? Que representações da ciência e do país sua figura ainda nos remete? É sobre estas questões que o minicurso Oswaldo Cruz para Historiadores vai se debruçar.

Em sua segunda edição, o curso de inverno é voltado, especialmente, aos estudantes de graduação e recém-graduados na área de história, ciências sociais e cursos afins. São oferecidas 70 vagas.

Os interessados devem entregar a ficha de inscrição, um quilo de alimento não perecível e os documentos requeridos até o dia 30/6 na secretaria do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS), na Avenida Brasil, 4.036 – Manguinhos, Rio de Janeiro. Na ficha de inscrição, disponível no link, estão as informações referentes aos documentos necessários e mais informações.

Promovido pelo Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz e pelo Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde, o curso é organizado pelos historiadores Kaori Kodama e Rômulo Andrade. As aulas acontecerão de 10/7 a 14/7, no Prédio da Expansão do Campus de Manguinhos. 

Confira a programação

1ª aula
As biografias na história das ciências: problematizando o mito de Oswaldo Cruz
10/7, das 13h30 às 17h
Professora: Nara Azevedo

2ª aula
A história das ciências na América Latina: trajetórias e problemas
11/7, das 13h30 às 17h
Professor: Marcos Cueto

3ª aula 
12/7 
Manhã: 9h30 às 12h
10h - Visita ao Castelo: leitura dramatizada do cordel "Castelo Fiocruz"
11h - Peça "O rapaz da rabeca e a moça Rebeca", seguida de roda de conversa, na Tenda da Ciência

Tarde: 13h30 às 17h
Revoltas populares, reformas e cientistas: o Rio de Janeiro na virada para o século XX
Professores Gisele Sanglard e André Felipe Candido

4ª aula
Na era do saneamento: a constituição da Saúde Pública e a política no Brasil republicano
13/7, das 13h30 às 17h
Professor: Gilberto Hochman

5ª aula 
De mosquitos e de febres na história do Brasil
14/7, das 13h30 às 17 horas
Professor: Jaime Benchimol

Mais informações
Tel.: (21) 3882-9170 ou 2590-5192
E-mail:  historiasaude@coc.fiocruz.br

Publicado em 01/06/2017

Convidados especiais: egressos dos cursos da Fiocruz celebram juntos os 117 anos da instituição

Doutores, mestres, técnicos e profissionais que se formaram na Fundação Oswaldo Cruz estiveram reunidos para celebrar os 117 anos da instituição. Convidados pela Presidência, participaram do “Encontro de Egressos dos Cursos da Fiocruz” no dia 31/5, às 10h, na Tenda Ciência, a convite da Presidência da instituição.

O papel do ensino na história da Fiocruz foi destacado pela presidente Nísia Trindade Lima. Ela iniciou sua apresentação exibindo duas fotos com pesquisadores renomados, que representam a qualidade da formação acadêmica na instituição. As imagens fazem parte da exposição “Manguinhos Revelado”, aberta no último dia 30, na Cavalariça da Fundação, no campus Manguinhos.

Nísia também comentou que é fundamental valorizar o relacionamento “de mão dupla” entre os egressos e a Fiocruz, fortalecendo sua atuação em rede. O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral Netto, também enfatizou este aspecto: “Desejamos manter uma relação permanente com quem passou por aqui”.

No evento, os egressos compartilharam suas experiências, relatando como a Fiocruz foi importante em sua formação acadêmica e pessoal, como o diretor da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Paulo César de Castro Ribeiro: “A gente acredita na instituição como vetor de transformação social. Isso foi o que mais me marcou aqui dentro”, disse.

Além de promover o encontro entre os ex-alunos, o evento contou com a participação de atuais estudantes, que foram saudados pelo representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz-RJ (APG- Fiocruz), Lucas Nishida. Prova de que esta grande e centenária "escola" está sempre renovando seu compromisso com a educação.

Por Camila Martins | Fotos: Peter Ilicciev

Publicado em 31/05/2017

Curso de Foresight termina com balanço positivo de professores e alunos e dissemina estudos prospectivos na Fiocruz

“Vocês são pioneiros por participarem de um curso numa área em que a Fiocruz está começando. Estamos plantando para o futuro”. Essas foram as palavras do coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE/Fiocruz), Antonio Ivo de Carvalho, durante o encerramento do curso Foresight: Métodos e aplicações em ciência, tecnologia e inovação, no dia 22/5. A fim de iniciar uma cultura de prospecção na instituição, o curso apresentou o foresight a trabalhadores da Fundação. O foresight é uma abordagem metodológica adotada por organizações de pesquisa, governos e empresas em todo o mundo, na produção de informação qualificada para gestão estratégica e planejamento de longo prazo.

O curso é uma iniciativa do CEE/Fiocruz, com a Escola Corporativa Fiocruz, em parceria com o Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação da Universidade de Campinas (Geopi/Unicamp). Dos 91 inscritos, foram selecionados 35 trabalhadores, de diferentes unidades da instituição. Eles participaram de sete encontros, com aulas semanais, às segundas-feiras — sendo a última dedicada à apresentação de trabalhos. Com os conhecimentos adquiridos, os alunos elencaram temas para conceber propostas de prospecção, a partir da realidade que vivenciam na Fiocruz.

Avaliação positiva

À frente do curso, o professor Sergio Salles, do Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp, elogiou a turma. “A interação foi excelente, sem dúvida entre as melhores que tivemos. Os grupos fizeram trabalhos sensacionais". Ele também destacou a forma “especial” como a Fiocruz se posiciona como instituição frente à sociedade, bem como sua “dinâmica democrática e participativa, o que "ajuda muito quando se oferece um curso que trata de instrumentos para se pensar um futuro coletivo”. Além dele, o curso de foresight, foi ministrado por professores convidados.

A aluna Dominichi Miranda de Sá fez um agradecimento em nome da Coordenação de Ações de Prospecção da Fiocruz, liderada pelo pesquisador Carlos Gadelha, e da qual também faz parte. Ela explicou que a nova coordenação está em processo de formalização no âmbito da Presidência, ressaltando sua importância. “É totalmente pertinente, no sentido de pensar a prospecção como parte da agenda estratégica, da política institucional e de uma articulação matricial, articulando outros setores que pensam o futuro da Fiocruz e as unidades, dado seu imenso potencial para a prospecção”.

A diretora da Escola Corporativa Fiocruz, Karla Kaufmann, também destacou que o desenvolvimento de uma consciência crítica na instituição também está vinculado à capacidade de fortalecer as parcerias internas. “É importante esse alinhamento de uma área estratégica com uma área de desenvolvimento de pessoas para se alcançar determinada competência”, disse.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que estava na 70ª Assembleia Mundial de Saúde, em Genebra, gravou um vídeo para cumprimentar os alunos e professores, comentando o quanto podem contribuir para uma cultura de prospecção na Fiocruz. Em sua mensagem, ela ressaltou a concepção conjunta do curso pelo CEE e a Escola Corporativa (na instituição) — e também a parceria com o Geopi/Unicamp (entre instituições). E disse: “Quero acompanhar muito de perto os desdobramentos dessa iniciativa, que, certamente, trará frutos importantes para o campo da prospecção, para o campo do planejamento estratégico e da gestão de informação”. A presidente também comentou o papel de atores institucionais ligados aos estudos prospectivos, como o projeto Brasil Saúde Amanhã, a Coordenação de Ações de Prospecção e o Centro de Estudos Estratégicos- que considera “um ator político fundamental”. (Clique aqui para assistir ao vídeo)

Encerrando o curso, o diretor do CEE anunciou a criação de uma comunidade virtual de aprendizagem e de um repositório para os trabalhos apresentados, buscando manter conexão com o Geopi/Unicamp e outros centros de prospecção. “Queremos cultivar essa relação continuada com vocês”. 

Com a palavra, os alunos

Pensamento estratégico e integração
“Sou da Fiocruz Brasília e nós temos um grupo que trabalha com prospectiva e o curso é uma forma de ampliar esses conhecimentos. Nós trabalhamos com uma técnica e aqui eles mostraram mais de 33 técnicas. Então, isso vai ao encontro dos direcionadores estratégicos da instituição, da nova Presidência, que é ampliar esses estudos prospectivos na Fiocruz. Servirá também de integração entre as áreas que estão fora do campus, caso da minha unidade.” (Márcio Cavalcanti – Fiocruz Brasília)

Decisões com base em evidências
“Apesar de trabalhar com tomada de decisão, este universo não é familiar para mim. Entrei em contato com novas metodologias, com uma forma de pensar, de trabalhar, que pode contribuir muito para o trabalho que desempenho, para organizar, prever o futuro e compreender como este pode modificar o presente. Isso é muito importante para quem toma decisões e para quem auxilia tomadores de decisão: decidir com base em evidências e informações, e não de forma subjetiva. Essa metodologia proporcionada pelo curso realmente pode mudar a forma de se pensar institucionalmente.” (Camila Guindalini – Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde - CDTS/Fiocruz)

Rede de cooperação interna
“O curso é muito pertinente na abordagem do método, no conhecimento das diferentes estratégias e instrumentos de que vamos poder nos apropriar. Espero que consigamos nos aprofundar na aplicação desses instrumentos em nossa realidade. O curso de Foresight é muito importante para trabalhadores da Fiocruz se aproximarem dos temas relacionados aos estudos de futuro, pensando o papel da Fiocruz e em como o as unidades da instituição, em conjunto, vão se preparar para dar respostas a grandes desafios. É também uma oportunidade para nos conhecermos mais, conhecer o que o conjunto de trabalhadores têm desenvolvido nas diferentes unidades, identificarmos oportunidades de criarmos uma rede de cooperação interna, com o intuito de desenvolver alternativas.” (Ana Lúcia Feitosa – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas - INI/Fiocruz)

Um curso panorâmico
“Estou fazendo o curso de Foresight em função dessa aproximação recente com as atividades de prospecção, por meio do vínculo com a Coordenação de Ações de Prospecção. Mas eu já tinha interesses na área, porque a Casa de Oswaldo Cruz está criando um observatório de saúde, e pela própria dimensão do pensamento em História, área da minha unidade de origem. O curso é muito útil, principalmente, porque é panorâmico na apresentação de abordagens e métodos. Um ponto interessante é o fato de estarmos conhecendo outros colegas de outras unidades. O curso tem servido para vermos como as pessoas estão diagnosticando a Fiocruz e qual a expectativa delas quanto a essa ação que a Presidência quer induzir [pensar a Fiocruz do futuro]. Isso é muito importante. Por enorme felicidade, acabamos reunindo no trabalho em grupo pessoas que trabalham com educação, em diferentes níveis, na instituição. Propusemos o tema de educação e saúde na Fiocruz para pensar tendências e metodologias e também tecnologias a serem absorvidas nessa Fiocruz do futuro.” (Dominichi Miranda de Sá - Casa de Oswaldo Cruz - COC/Fiocruz e Coordenação das Ações de Prospecção da Presidência da Fiocruz)

Fonte: Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz

 

Publicado em 08/02/2017

Especialização de Enfermagem em Doenças Infecciosas e Parasitárias no INI é reformulada

Ficam abertas até o dia 17/2 as inscrições para o Curso de Especialização de Enfermagem em Doenças Infecciosas e Parasitárias, oferecido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Coordenado por Adriana Silva Muniz, Suze Rosa Sant’Anna, Renato França da Silva e Martha Vieira Rodrigues, o curso busca qualificar os profissionais de enfermagem para atuarem no processo assistencial na área de doenças infecciosas e parasitárias (DIPs).

A especialização está de volta com um novo formato e conteúdos atualizados, explica Adriana: “No programa apresentamos aos alunos as políticas públicas de saúde no Brasil, o modelo de Atenção Primária à Saúde e da Estratégia de Saúde da Família no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), os princípios e práticas fundamentais para segurança do paciente, além promover a vivência, a discussão e a prática do cuidado em enfermagem na área de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Adotamos também os principais referenciais teórico-metodológicos para construção de estudos científicos relevantes para atenção à saúde”.

Há oito vagas, destinadas a graduados com nível superior em enfermagem.

As aulas acontecerão no período de 13/3/2017 a 14/12/2017, totalizando uma carga horária de 512 horas.

Acesse a chamada pública aqui.

Fonte: Juana Portugal (INI/Fiocruz)

 

Publicado em 30/11/2016

Candidatos à especialização médica no Instituto Fernandes Figueira podem se inscrever até 7/12

Até o dia 7/12 estão abertas as inscrições para candidatos ao Curso de Especialização Médica oferecido pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Há 26 vagas distribuídas pelos seguintes cursos:

  • Alergia e Imunologia Pediátrica
  • Cirurgia Plástica Reconstrutora nas Patologias Mamárias
  • Endocrinologia Feminina
  • Infectologia Pediátrica (Básico e Avançado)
  • Medicina Fetal
  • Neurocirurgia Pediátrica
  • Patologia Cervical Uterina e Colposcopia
  • Pneumologia Pediátrica
  • Uroginecologia e Distopias Genitais
  • Videocirurgia Pediátrica
  • Videohisteroscopia e Videolaparoscopia Ginecológica

Os cursos têm início previsto para 1/3/2017.

Para mais informações, clique aqui.

Publicado em 17/11/2016

Até 21/11: inscrições abertas para cursos livres do IOC

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) torna público o calendário e as normas de seleção de candidatos para o Programa de Atividades de Extensão – Modalidade Cursos Livres em seus laboratórios e demais setores para o primeiro trimestre de 2017. A iniciativa é voltada para o enriquecimento curricular, a atualização e a qualificação profissional nas áreas de atuação do IOC. Há cursos em seis modalidades e que exigem níveis de escolaridade variados.

Os interessados têm até o dia 21/11 para se inscrever e, para isso, devem acessar a Chamada de Seleção Pública. As inscrições, análise e julgamento dos candidatos serão realizados de acordo com o calendário da Coordenação do Programa de Atividades de Extensão. As atividades estão previstas para ter início em 2017.

Fonte: IOC/Fiocruz

Publicado em 16/11/2016

Pós-graduação na Fiocruz Minas: inscrições abertas a partir de 23/11

A partir do dia 23/11, a Fiocruz Minas abrirá inscrições para cursos de dois programas de pós-graduação para o ano de 2017.

No Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde há 16 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado, distribuídas em três áreas de concentração: Biologia Celular e Molecular, Genética e Bioinformática (BCM-GB); Doenças infecto-parasitárias e crônicas não transmissíveis (DIP-DCNT); e Transmissores de Patógenos. Os interessados podem se inscrever de 23/11/2016 a 29/11/2016. Para obter mais informações, consulte os editais.

Já o Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva oferecerá 9 vagas, somente para doutorado. As inscrições podem ser feitas de 28/11 a 30/11. Há três linhas de pesquisa neste curso: Envelhecimento e saúde; Políticas públicas, programas e serviços de saúde; Saúde e Ambiente. Consulte o edital.

Para se candidatar aos cursos, é necessário preencher formulário eletrônico disponível na Plataforma Siga.

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