A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC) torna pública a chamada interna destinada à candidatura para bolsas na modalidade Doutorado Sanduíche no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização (Capes/PrInt-Fiocruz). Ao todo, são oferecidas 19 (dezenove) bolsas de doutorado sanduíche. Podem participar alunos regularmente matriculados em curso de doutorado de programas de pós-graduação vinculados ao Capes/PrInt-Fiocruz para a realização de estágio em Instituição de Ensino Superior estrangeira. As inscrição de propostas podem ser enviadas até 29 de novembro.
As bolsas podem ter duração de seis e doze meses e estão distribuídas nas três Redes Temáticas de Pesquisa: Rede integrativa de ciência e tecnologia para o enfrentamento de doenças infecciosas e re-emergentes (Ricei); Rede integrativa de doenças crônicas de origem não-infecciosas (Ricroni); e Rede integrativa para enfrentamento das desigualdades em saúde (Rides).
O Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior têm, por finalidade, a realização de estágio para o desenvolvimento de pesquisa em Instituição de Ensino Superior estrangeira, por estudantes regularmente matriculados em curso de doutorado de Programas de Pós-graduação vinculado ao Programa Capes/PrInt-Fiocruz, no qual o estudante, após o período de estudos no exterior, retorna ao Brasil para conclusão e defesa da sua tese.
O Projeto Capes/PrInt-Fiocruz prevê ações que proporcionem ou incrementem a internacionalização dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz de excelência, estimulando a formação de redes de pesquisas internacionais, visando aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação, promovendo e fortalecendo cooperações internacionais e a mobilidade de
docentes e discentes. O incentivo ao doutorado sanduíche é umas das estratégias para a intensificação da internacionalização.
Os objetivos de cada rede temática, os projetos de atuação e os programas de pós-graduação vinculados a essas redes estão apresentados no site do Programa Capes/PrIntFiocruz.
A previsão é que o resultado final seja divulgado em 19 de dezembro de 2022.
Para evidenciar a importância do posicionamento institucional diante da necessidade de formação plena e de qualidade dos estudantes que ingressam e realizam seus cursos na pós-graduação e na educação profissional, a Fiocruz elaborou sua Política de Apoio ao Estudante (PAE), que está em consulta interna para toda a comunidade durante o período de um mês. O documento define os princípios e diretrizes que vão orientar a elaboração e execução de ações que garantam ao estudante o acesso, a permanência e a conclusão dos cursos oferecidos pelas unidades e escritórios da Fundação, com vistas à formação de excelência acadêmica, à inclusão social, à produção de conhecimento e de inovação, à melhoria do desempenho acadêmico e ao bem-estar biopsicossocial durante a trajetória educacional de cada discente na Fiocruz. Conheça aqui a PAE. Contribuições poderão ser enviadas até 27 de novembro por meio da intranet Fiocruz.
Atenção! Para enviar a sua contribuição à Política de Apoio ao Estudante é preciso estar logado no Acesso Único Fiocruz antes de clicar no link direto da consulta. Outra opção é o usuário acessar pela Intranet Fiocruz. Faça seu login → "Ferramentas Fiocruz" disponível no menu central da página → clique em "► Mais" → "Funcionalidades" → "Consulta Pública Fiocruz"
A PAE é voltada aos estudantes com matrícula ativa e regular nos cursos técnicos de nível médio, de pós-graduação Lato sensu (especialização e residência em saúde) e Stricto sensu (mestrado e doutorado) oferecidos pela Fiocruz ou em rede, consórcio, cooperação, associação ou parceria da qual a Fundação faça parte, conforme as distintas necessidades e o princípio da equidade. Mas a consulta, para além dos estudantes, é voltada a toda comunidade educacional da Fiocruz.
A Política de Apoio ao Estudante é uma ferramenta para que uma comunidade de grande importância institucional — neste caso, os estudantes, que também são pesquisadores —, sinta-se apoiada e instrumentalizada para conseguir identificar formas de estar bem e desenvolver de maneira adequada aquilo que realiza dentro da Fiocruz.
O estudante como um agente da inovação científica
Segundo a coordenadora do Centro de Apoio ao Discente (CAD), Etinete Nascimento Gonçalves, que também integra o Grupo de Trabalho da PAE, a política foi elaborada no sentido de ser uma ferramenta que legitima, ampara e dá assistência às atividades do estudante, mas é voltada especialmente a todos que com eles trabalham, seus orientadores, profissionais da Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, das secretarias acadêmicas e outros que são sensíveis a essa comunidade. "Esse grupo deve ter grande compromisso com a PAE, pois são eles os maiores responsáveis por colocá-la em prática", comentou.
É imperativo considerar que quem desenvolve pesquisas, seja nos cursos de mestrado, doutorado, especialização, residência ou cursos técnicos de nível médio da Fiocruz, não é apenas um estudante, mas também um trabalhador da ciência. Etinete destacou que os estudantes realizam pesquisas que fortalecem a nossa instituição, o SUS e a sociedade como um todo. "Seu trabalho abarca desenvolvimento, inovação e aperfeiçoamento das atividades que são próprias do escopo da Fiocruz em termos de produção científica e inovação. Portanto, essa comunidade é fundamental para a expansão e evolução do conhecimento".
PAE: mais um espaço amplo e democrático de debate institucional
Tradicionalmente, a Fiocruz adota vias democráticas em seus processos decisórios em qualquer que seja a esfera. Com a construção da PAE não poderia ser diferente. Para a elaboração do documento foi criado um Grupo de Trabalho composto de representantes de diferentes instâncias institucionais ligadas à educação, sobretudo pela representação dos estudantes. Portanto, a Política foi feita para eles e por eles. Buscou-se compreender as diferentes necessidades apresentadas ao longo dos anos e trabalhá-las para que, de fato, a redação final represente os diferentes grupos.
Neste momento, enfatizou Etinete, "é importante contar com a leitura e participação de todos para que se familiarizem, empoderem e se apropriem do documento. Esse novos e coletivos olhares podem trazer ainda mais melhorias após essa grande revisão popular, que é a consulta pública", disse ela, defendendo ainda que não podemos nunca abrir mão de processos democráticos, pois eles estão na essência do SUS, de um país democrático e especialmente na essência da inteligência humana, cuja capacidade de alteridade implica também em estarmos abertos à inclusão e à diversidade.
Conheça a estrutura da Política de Apoio ao Estudante
A PAE está fundamentada em nove princípios e é composta de cinco eixos estruturantes.
Princípios: Educação de excelência como direito universal; Defesa da saúde, do bem-estar social e da vida; Compromisso com o Sistema Único de Saúde, com a ciência e com a sociedade; Participação social e democracia; Equidade e inclusão; Valorização da diversidade e multiculturalismo; Valorização discente; Educação integral e emancipatória; e Indissociabilidade entre pesquisa, ensino, serviços, trabalho e comunicação com a sociedade.
Eixos estruturantes: Infraestrutura, Apoio pedagógico e acadêmico, Inclusão social, Apoio psicossocial e promoção à saúde, e Participação estudantil.
Acesse aqui a Política de Apoio ao Estudante e clique aqui para enviar sua contribuição (link direto).
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC), torna pública as chamadas destinadas à seleção de candidatos ao Programa de Professor Visitante no Exterior Sênior (PVES), e seleção de candidatos para bolsas na modalidade Doutorado Sanduíche no Exterior (DSE), ambas oferecidas no âmbito no âmbito do Projeto Coopbrass – Edital n°05/2019 da Capes – Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas. As inscrições para as chamadas terão início em 7 de novembro e vão até 9 de dezembro. A seleção é para saídas no 2º semestre de 2023, de agosto a dezembro. Em 19/10, a VPEIC publica uma errata da chamada. Com a mudança, passam a ser oferecidas 2 bolsas para DSE e 2 bolsas para Professor Visitante Sênior. Acesse o edital e confira as alterações na íntegra!
+Acesse: ERRATA da chamada 03/2022, que altera a seleção de 1 bolsa para pesquisador júnior e 1 bolsa para pesquisador sênior para a oferta de 2 bolsas para Professor Visitante no Exterior Sênior (PVES). A seleção para bolsas na modalidade Doutorado Sanduíche no Exterior (DSE) segue inalterada!
O Projeto Coopbrass prevê atuação em parceria entre a Fiocruz, o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) e a Universidade Lúrio (UniLúrio) no desenvolvimento de pesquisas e na formação de gestores, pesquisadores e estudantes em duas áreas estratégicas: doenças infecciosas, negligenciadas e emergências sanitárias; e fortalecimento dos sistemas públicos de saúde. O projeto pretende contribuir ainda para a consolidação de redes de pesquisa já existentes e para a formação de pessoal qualificado.
Todas as bolsas são destinadas para a ida de pesquisadores a Moçambique, não sendo aceitas solicitações referentes à ida a outros países.
O Programa PVES tem como público-alvo professores que possuam inserção nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento. Ele visa à oferecer bolsas em Moçambique (África) para a realização de estudos avançados e destina-se a pesquisadores com doutorado que possuam vínculo empregatício com a Fiocruz, e sejam credenciados como professores dos Programas de Pós-Graduação da instituição. As inscrições das propostas vão até de 7/11 a 9/12/2022.
A seleção destina-se a pesquisador, servidores efetivos e ativos da Fiocruz com titulação obtida há mais de dez anos, tendo como referência o último dia de inscrição, com o objetivo de atender pesquisadores que possuam comprovada liderança nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento.
Ao todo, são oferecidas duas bolsas, uma para cada categoria da seleção com a duração de quatro meses, de acordo com a disponibilidade financeira. Vale ressaltar que não serão aceitos, no âmbito desta Chamada, pedidos de permanência adicionais ou inferiores aos solicitados.
O Programa de Professor Visitante no Exterior Junior e Sênior no âmbito do Projeto Coopbrass tem como objetivos específicos incentivar a expansão de parcerias e a consolidação da cooperação em pesquisas e ensino que envolva a Fiocruz e instituições moçambicanas, com destaque para o INS e a UniLúrio; contribuir para o fortalecimento do intercâmbio científico por meio do desenvolvimento de projetos em colaboração e da continua formação dos pesquisadores; desenvolver a excelência da internacionalização da Fiocruz a partir do aporte de conhecimentos e experiências dos pesquisadores com vivência no exterior; ampliar o nível de colaboração e de publicações conjuntas entre pesquisadores que atuam na Fiocruz e seus colaboradores no exterior, por meio do fomento a execução de projetos conjuntos; além de ampliar o acesso de pesquisadores da Fiocruz a centros internacionais de excelência; e proporcionar maior visibilidade internacional à produção científica e tecnológica da Fiocruz.
Dúvidas e solicitações de informação devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico: edu.internacional@fiocruz.br com o assunto: "Chamada nº 03/2022 - Professor(a) Visitante no Exterior – Categoria Júnior ou Sênior"
As bolsas de Doutorado Sanduíche têm, por finalidade, a realização de estágio para o desenvolvimento de pesquisa em Instituição de Ensino Superior estrangeira, por estudantes regularmente matriculados(as) em curso de Doutorado de Programas de Pós-graduação acadêmicos da Fiocruz, em que o(a) estudante após o período de estudos no exterior, retorna ao Brasil para conclusão e defesa da sua tese.
Somente os alunos matriculados em Programas de Pós-graduação acadêmicos da Fiocruz, com informações atualizadas no sistema de gestão acadêmica da instituição, poderão candidatar-se às bolsas no âmbito desta chamada. Ao todo,serão oferecidas até duas (2) bolsas de doutorado sanduíche, com duração de seis meses cada uma.
Dúvidas e solicitações de informação adicionais devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico edu.internacional@fiocruz.br com o assunto "Chamada nº04/2022- Doutorado Sanduíche no Exterior"
*imagem fundo da montagem: Freepik
Estão abertas até 6 de novembro as inscrições para a chamada de propostas de projetos envolvendo a Fiocruz, a Rede Internacional Instituto Pasteur (RIIP) e a Universidade de São Paulo (USP). Este ano, a comissão julgadora apreciará propostas que se concentrem em doenças influenciadas pelas mudanças climáticas, inovação e imunoterapia.
O objetivo principal é facilitar as colaborações em áreas prioritárias de pesquisa e programas de saúde pública e consolidar a cooperação científica entre pesquisadores das três instituições, no âmbito dos acordos tripartites firmados entre Institut Pasteur, Fiocruz e USP.
As propostas devem reunir pesquisadores ou equipes de pelo menos um instituto membro da Rede Pasteur, da Fundação Oswaldo Cruz e da Universidade de São Paulo. Um coordenador Pasteur, um Fiocruz e um coordenador USP serão identificados no momento do envio do formulário de inscrição. Cada candidato deve apresentar as suas candidaturas idênticas aos coordenadores da sua própria instituição, que serão responsáveis pela supervisão e execução do projeto tanto cientificamente quanto administrativamente.
Serão disponibilizados até dois projetos selecionados, a serem executados entre janeiro de 2023 e novembro de 2024. Detalhes de financiamento de projetos e das condições financeiras de utilização podem ser conferidas no edital.
Os formulários de inscrição estão disponíveis no site do projeto.
Confira aqui o edital do projeto em inglês.
A Fiocruz, por meio Coordenação-Geral de Educação, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC), acaba de lançar uma chamada para seleção de dois (2) estudantes de doutorado acadêmico da instituição que tenham interesse em cursar um período de quatro meses na Universidade de Princeton, no período de setembro a dezembro de 2023. As inscrições abrem na segunda-feira 3 de outubro e vão até 31 de outubro.
A iniciativa integra a parceria da Fundação com a Universidade de Princeton. Os estudantes selecionados serão envolvidos no Programa Visiting Student Research Collaborators (VSRC) e poderão conduzir suas pesquisas. Eles também poderão realizar cursos e participar de outras atividades no campus da universidade. Informações gerais do programa podem ser acessadas em: Visiting Student Research Collaborators (VSRC) program.
Os alunos elegíveis devem estar devidamente matriculados, a partir do segundo ano de doutorado, considerando o período de setembro e dezembro de 2023, além de estar no período regular para defesa levando em conta o retorno em dezembro de 2023.
Para a seleção, os alunos precisarão fornecer a documentação solicitada em inglês, composta por um currículo vitae – sugere-se modelos utilizados nos Estados Unidos, como Biosketch –, um projeto de pesquisa resumido, justificativa para ida a Princeton, lista com nomes de três a quatro professores escolhidos para serem os supervisores do estágio e a justificativa da escolha, além de lista com dois a três cursos de interesse do estudante.
Pela Fiocruz, o estudante passará pela análise de sua proposta e, se selecionado, passará também por uma entrevista em inglês com os avaliadores. Posteriormente, a documentação do estudante será enviada para a equipe de Princeton, que fará o contato direto com cada estudante.
A oportunidade foi aberta pela Universidade de Princeton a partir da aproximação que vem sendo desenvolvida com a instituição desde que a presidente Nísia fora convidada a ministrar uma palestra pelo Global Health Colloquium, outubro de 2021. A partir de sua apresentação, intitulada Pandemic and social inequalities: challenges for global health, a Fiocruz e a Universidade de Princeton selaram um acordo para receber alunos de graduação.
+Leia mais aqui: Fiocruz recebe estudantes americanos em parceria com a Universidade de Princeton
Dúvidas a respeito da Chamada podem ser enviadas para: edu.internacional@fiocruz.br, com o Assunto: Chamada para Princeton
Para acessar a Chamada, clique aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/?q=content/66054
A Fiocruz recebeu a diretora da Faculdade de Saúde Pública e Políticas da London School of Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM), Kara Hanson, da para uma palestra sobre o financiamento da Atenção Primária a partir de uma perspectiva global e a organização dos sistemas de saúde nos países de baixa e média renda. O encontro foi organizado no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização (Capes PrInt-Fiocruz). Na oportunidade, também foram tratados novos acordos e cooperações entre a Fiocruz e a LSHTM. A visita se deu como desdobramento de uma missão internacional, realizada pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, em julho de 2022, à London School. A palestra está disponível para acesso, em inglês e em português, no canal da Vídeosaúde Distribuidora no Youtube.
Kara Hanson, que também é formada em economia e leciona sobre economia de sistemas de saúde, apresentou um pouco sobre a London School e as Academic Faculties (Institutos) e Medical Research Council (MRC Unities), em Uganda e Gambia. A área de pesquisa em que ela atua é multidisciplinar, sobre os Sistemas de Saúde, e o seu trabalho mais especificamente é na África subsaariana.
A London School of Hygiene & Tropical Medicine é reconhecida por suas pesquisas, estudos de pós-graduação e educação continuada em saúde pública e global, com presença internacional e espírito colaborativo para ajudar a moldar a política de saúde mundial. O MRC fornece financiamento para institutos, unidades e centros de pesquisa em todo o Reino Unido, apoiando a formação com o objetivo de manter e melhorar a saúde humana.
Cooperação em cursos
Em um primeiro momento, a representante da London School demonstrou interesse em entender como os sistemas de saúde são organizados em países de menor potencial financeiro. Compreender, principalmente, como o dinheiro flui nesses sistemas, ou seja, como se dá o financiamento de projetos e pesquisas, o que, segundo Kara, existe uma grande dificuldade de acesso a informações.
A reunião levantou possibilidades sobre uma cooperação na área de doenças crônicas. Também foi colocada em pauta a criação de um curso sobre sistemas de saúde (Health Systems), que já vem sendo planejado desde antes da pandemia do Covid-19, em parceria entre o Reino Unido, London School e o Brasil. A ideia é que países mais pobres, em desenvolvimento, também possam participar do curso. Com isso, Gustavo Matta, coordenador de projetos de pesquisa da Rides - PrInt, levantou a questão do financiamento das participações, fazendo com que o alcance do curso não se limite a pessoas de países de alta renda, ou a possibilidade de o público ser limitado a agentes da Fiocruz e da London School. Foi apontada ainda a ideia de articular e integrar diferentes programas de pós-graduação da Ensp/Fiocruz para realizar esse curso.
Para aprofundar a ideia da cooperação internacional, Gustavo Matta e o pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e coordenador do projeto Rede integrativa para enfrentamento das desigualdades em saúde (Rides – PrInt), Daniel Vilela, passaram uma semana na London School, onde discutiram sobre a efetivação da organização do pequeno curso em Sistemas de Saúde.
Kara também apresentou o Executive Program for Global Health Leaders, que conta com três semanas de mentoria e treinamento em Londres, Genebra e Cidade do Cabo. As bolsas oferecidas por esse programas são financiadas pela Gates Foundation. A especialista apresentou também a possibilidade de organizar o próximo programa em parceria com o Cris/Fiocruz, buscando maximizar a participação de agentes da América Latina e descolonizar a visão eurocêntrica.
A reunião foi importante para levantar temas como violência de gênero e saúde. Vinícius Carvalho, pesquisador do IOC e coordenador da Rede Integrativa de doenças crônicas de origem não infecciosa (Ricroni – PrInt), aproveitou para ressaltar que desigualdades, doenças infecciosas e não infecciosas e doenças crônicas são os programas de foco do PrInt. Para complementar a ideia de Vinícius, Kara apresentou outra possibilidade de cooperação, o Centre for Global Chronic Conditions, e a ideia de um curso sobre condições crônicas e sistemas de saúde.
Kara apresentou também a ferramenta da LSHTM, o Public Health Rapid Support Team (UK-PHRST), que leva especialistas em saúde pública a outros países com objetivo de minimizar a transmissão da Covid-19. Apontando ainda que "existe um esforço para expandir para outras epidemias negligenciadas".
A previsão é que ambas as intituições se encontrem no VII Simpósio de Sistemas Globais de Saúde, que será realizado no final de outubro, em Bogotá, e deem continuidade ao entendimento sobre novas ações conjuntas.
Parcerias entre pesquisadores e a London School
A Fiocruz realizou um levantamento com os pesquisadores de 19 institutos para conhecer parcerias ou interesses em cooperar com a London School. Ao todo, foram recebidas 98 respostas em sete dias: 72 pessoas não tinham projetos, mas apresentaram interesse em cooperar; 9 pessoas já tinham projetos em andamento; 10 têm contatos com pesquisadores da London School, ainda sem projetos, mas com potencial para desenvolver parcerias.
Através do PrInt, a Fiocruz já enviou 8 bolsistas para o doutorado sanduíche no Reino Unido; três professores visitantes para o Reino Unido; e recebeu 3 professores do Reino Unido no Brasil.
Assista ao vídeo com a palestra de Kara Hanson durante o seminário internacional do Programa Institucional de Internacionalização (Capes PrInt-Fiocruz) sobre o financiamento da Atenção Primária: uma perspectiva global
Imagem: arquivo CGE-Internacional
A Presidência da Fundação Oswaldo Cruz, por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, divulga o resultado do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses (Poct). Ao todo, foram 11 contemplados, entre as categorias de premiado e menção honrosa. Confira aqui a listagem dos contemplado na sexta edição do prêmio.
O Prêmio, uma iniciativa que valoriza a produção do conhecimento acadêmico em saúde, será entregue em cerimônia a ser realizada em outubro de 2022, no âmbito da já tradicional semana de educação.
Para a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, é uma alegria chegarmos a 6ª edição do POCT. Ela comentou que ao longo desses anos tem sido possível identificar teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde, nas áreas temáticas de atuação da Fundação Oswaldo Cruz.
A Fiocruz trabalha cotidianamente para o fortalecendo do sistema brasileiro de ciência e tecnologia, sendo a manutenção dessa premiação anual mais um exemplo, entre tantos outros, de valorização de nossas áreas de pesquisa. A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, lembrou que a adesão dos egressos e orientadores à chamada é cada vez maior, ano a ano, consolidando a importância da premiação na instituição.
O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde em diversas áreas temáticas de atuação da instituição. Nesse sentido, Eduarda Cesse, que é coordenadora adjunta de Educação, ressaltou o caráter diferenciado da avalição das teses submetidas ao POCT. Segundo ela, essa apreciação é realizada por pesquisadores de reconhecida expertise, externos à Fiocruz, garantindo, assim, que o processo avaliativo seja mais independente.
Concorreram ao Prêmio doutores e doutoras, cujas teses tenham sido defendidas entre os meses de maio de 2021 e abril de 2022 nos cursos da Fiocruz e em cursos nos quais a Fundação participa de forma compartilhada, e que sejam registrados na Coordenação-Geral de Educação (CGE).
Cada premiado receberá um certificado e o apoio de até R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), que poderá ser utilizado para deslocamento, inscrição e estadia em eventos presenciais; inscrição em evento remoto; publicações de artigos em revistas especializadas/traduções de artigos, que nesta edição traz como novidade a obrigatoriedade de ser em revista de acesso aberto e Qualis B2 ou superior na respectiva área de avaliação do PPg de origem na Capes; cursos presenciais ou à distância e compra de livros acadêmicos; cursos presenciais ou à distância e compra de livros acadêmicos.
Confira aqui o resultado do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2022.
Neste 27 de setembro, o Campus Virtual Fiocruz comemora mais um aniversário. De 2016 para cá muito se fez. Planejamos, formulamos, crescemos, aprendemos, superamos as dificuldades da pandemia, mas, sobretudo, mantivemos a inovação e criação: seguimos firmes como uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Os últimos seis anos foram especiais para nós. Somamos atualmente quase de 450 mil alunos inscritos em cursos disponíveis na nossa plataforma. Desenvolvemos 30 cursos próprios, 11 deles sobre a temática da Covid-19, que juntos somam cerca de 150 mil alunos.
O Campus é uma coordenação ligada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. Demos início a nossas atividades como uma plataforma que integra as informações de toda a comunidade acadêmica, como alunos, docentes e profissionais envolvidos nas atividades de ensino, ampliando ainda o acesso à informação para a sociedade em geral. A educação na Fundação tem caráter estratégico para a formação de quadros em saúde para o SUS e o Sistema de Ciência e Tecnologia do país. Dessa forma, o Campus Virtual está alinhado a esses princípios e vem desenvolvendo uma gama de cursos sobre diferentes temas, oferecidos à distância, que, por suas características e possibilidades de formação em escala, agilidade e abrangência, vem alcançando, dia após dia, cada vez mais profissionais em todo o Brasil e outros países.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, lembrou do significado especial que o aniversário do Campus tem para ela: "Eu estava à frente da vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação quando o CVF foi lançado, em 2016. Por meio da coordenação de Ana Furniel e dos vices de educação Manoel Barral Netto e, atualmente, por Cristiani Vieira Machado, a rede só fez crescer, alcançando resultados expressivos”, comentou. Nísia destacou ainda a atuação do Campus desde o início da pandemia e ressaltou seu expressivo crescimento. Para ela, “seis anos depois não há dúvida de que a aposta no Campus Virtual foi exitosa”.
Mais de mil diferentes cursos utilizaram nossas plataformas para sua oferta, desde a inscrição, passando pelo gerenciamento das aulas, comunidades e Ambientes Virtuais de Aprendizagem, até à certificação. Destes, cerca de 500 foram oferecidos à distância.
No que tange às ações educacionais da Fiocruz no Stricto e Lato sensu, o Campus Virtual auxiliou a instituição na adaptação ao ensino remoto e ao uso de plataformas virtuais, permitindo a continuidade da oferta de seus cursos durante a pandemia, nos diferentes níveis de formação; e também a implementação de disciplinas transversais na pós-graduação por meio de nossas plataformas, inclusive para cursos internacionais.
“A expansão do Campus não se refere somente ao aumento do número de acessos por parte da comunidade interna da Fiocruz e do público externo. Houve, sobretudo, um importante aumento do conjunto de atividades oferecidas pelo Campus”, disse a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado. O campus é uma plataforma que engloba o conhecimento do que está sendo feito na educação na Fiocruz, os cursos nos diversos níveis de formação, notícias, além de formações próprias, que têm enorme relevância, pois alcançam um grande volume de profissionais em todo país. “Ele possibilita a ligação de ambientes virtuais de aprendizagem para todos os cursos da Fiocruz, dando suporte nessa perspectiva da educação híbrida, mesmo que os cursos que sejam presenciais. Essa ação tem sido muito importante, por exemplo, na oferta de disciplinas que atendem às várias unidades da Fiocruz pelo país, e também na cooperação internacional”, disse ela.
Frente aos desafios impostos pela pandemia de Covid-19, o Campus Virtual Fiocruz aumentou também sua capacidade tecnológica, especialmente para o suporte de acessos simultâneos, possibilitando a realização de aulas, aplicação de provas e cursos síncronos, ou seja, para a conexão de um grande número de pessoas ao mesmo tempo.
Desenvolvemos diferentes cursos, todos produzidos em colaboração com conceituados especialistas da Fiocruz e outras instituições de ensino e pesquisa de renome. Alguns desses cursos integram também a The Global Health Network (TGHN) e estão disponíveis em três línguas. A parceria com a TGHN visa fortalecer a presença da Fiocruz nessa plataforma internacional de ensino remoto e integra um projeto mais amplo, que busca avigorar o papel da Fundação como instituição de pesquisa na área da saúde pública com vocação para cooperar e compartilhar seu conhecimento com pesquisadores de todo o mundo.
Segundo a Coordenadora do Campus, “ temos um compromisso com os princípios do acesso aberto da instituição, queremos garantir além também cursos com acessibilidade, nosso grande desafio”.
Entre os cursos mais procurados estão o curso de Manejo da Covid-19, que já está em sua segunda edição e contabiliza cerca de 70 mil inscritos, tendo sido lançado no segundo mês de pandemia; e o curso de “Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos” - lançado no início da imunização contra a Covid-19 em nosso país, e que soma quase 43 mil inscritos.
Educare completa 3 anos: uso coletivo de materiais comuns
Setembro é também o mês de aniversário da Plataforma Educare, que, em 2022, completa três anos. Com significativo crescimento durante a pandemia, este espaço de recursos educacionais abertos (REA) oferece centenas de materiais e é voltado ao aprendizado e compartilhamento do conhecimento. Os cerca de mil materiais estão disponíveis de forma livre, conforme a Política de Acesso Aberto da Fiocruz.
A chegada da pandemia potencializou o número de materiais cadastrados nesse ecossistema digital da Fiocruz, em especial as inserções sobre a temática da Covid-19. Por meio do Educare, o Campus Virtual Fiocruz vem consolidando, cotidianamente, as práticas de Educação Aberta na instituição e oportunizando a aprendizagem de forma ampla e irrestrita. Atualmente, o Educare reúne quase mil aulas, cursos completos, animações em 3D, FAQs, vídeos, exercícios, podcasts, apresentações, jogos e iniciativas voltadas ao aprendizado e compartilhamento do conhecimento.
O Campus Virtual Fiocruz e as redes sociais
Como em todas as áreas, os ambientes virtuais de interação social também vão se transformando e se adaptando de acordo com as novas necessidades ou tendências mundiais. Desde a sua criação, o Campus, que traz em seu nome o DNA do que é ou pode ser desenvolvido de forma cibernética, conta com um portal, que agrega informações diversas e abrangentes sobre a educação na Fiocruz, além de uma grande área de notícias. Buscando mais visibilidade para suas ações e agilidade na comunicação, o CVF - que possui canal e página no Facebook, com quase 25 mil seguidores, e no Youtube, com uma média de 3 mil inscritos -, acaba de criar um perfil na rede social Instagram: @campusvirtualfiocruz Nos acompanhe por lá também!!!
O Boletim Ciência, que faz parte da série Fomento à Ciência, do Canal Saúde, apresentou o Campus Virtual da Fiocruz, a rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde, onde pessoas e instituições parceiras compartilham serviços e atividades. O programa foi feito no âmbito das comemorações de seis anos do CVF. A coordenadora do Campus Virtual, Ana Furniel, que também é Coordenadora adjunta dos Cursos de Qualificação e EAD da Fiocruz, lembrou o momento de criação da plataforma, falou sobre suas diversas formas de oferta e sobre a importância da formação de profissionais para o SUS.
O Campus Virtual da Fiocruz está no ar desde 27 de setembro de 2016. É uma rede de conhecimento e aprendizagem que compartilha serviços e cursos produzidos em parceria com unidades da Fiocruz e de outras instituições de pesquisa.
Ligado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) da Fiocruz, a plataforma contabiliza mais de 450 mil alunos inscritos nos seus diversos cursos disponíveis.
“A educação tem um caráter estratégico na Fiocruz, justamente na formação desses profissionais, tanto para o SUS quanto para o Sistema de Ciências e Tecnologia". Ana Furniel explicou que o Campus Virtual foi criado para fazer a integração das ações de ensino na Fiocruz.
Confira a entrevista completa:
A Fiocruz Pernambuco completa 72 anos em setembro. Para comemorar, estão programados quatro dias de atividades (16, 23, 27 e 30 de setembro) que incluem debate, palestra, homenagens e lançamento de livro. O tema principal das comemorações será saúde mental, com abordagens nos dias 16 e 27 de setembro. Todas as atividades estão marcadas para 9h, na sala de aula 1, e serão transmitidas pelo canal no Youtube da Fiocruz Pernambuco.
O debate 'Saúde mental: caminhos para o cuidado individual e coletivo', que será realizado no dia 16, terá como palestrantes a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio e a pesquisadora da Fiocruz PE e coordenadora do Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS) da Fiocruz, Islândia Carvalho. Elas falarão sobre como promover ações que contribuam para a saúde mental no ambiente institucional. No evento, ocorrerá uma vivência de meditação ministrada pelo terapeuta Nicolas Daniel, do Serviço Integrado de Saúde (SIS) da Universidade Federal de Pernambuco.
No dia 23 acontece a comemoração dos 35 anos do Departamento de Saúde Coletiva (Nesc), que homenageará cinco pesquisadores sênior e promoverá um diálogo sobre suas vivências na saúde coletiva.
A palestra 'Saúde mental e qualidade de vida: novas perspectivas para o trabalho e a educação na Fiocruz', será realizada no dia 27 e estará aberta a toda comunidade da instituição. A promoção é da Vice-Direção de Ensino e Informação Científica da Fiocruz PE e do Centro de Apoio ao Discente (CAD) da Fiocruz.
A publicação 'Diabetes e Hipertensão na Atenção Primária à Saúde: reflexões, avanços e desafios', terá seu lançamento realizado no dia 30 e reúne, em 14 capítulos, os principais resultados dos trabalhos realizados pelo Laboratório de Avaliação, Monitoramento e Vigilância em Saúde (LAM-Saúde), criado há 20 anos. Os organizadores do livro são os pesquisadores do Nesc, Eduarda Cesse, Eduardo Freese, Wayner Souza e Annick Fontbonne, do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento, da França.