fiocruz

Home fiocruz
Voltar
Publicado em 01/12/2022

Especialização em biotecnologia do desenvolvimento animal: últimos dias de inscrições

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Instituto de Ciências e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz) está com inscrições abertas para o curso de especialização em Biotecnologias do Desenvolvimento Animal. O curso é destinado a graduados em ciências da saúde, biológicas e agrárias. Também podem se inscrever candidatos com diploma de curso superior em áreas com interface com os processos da biotecnologia. As aulas teóricas serão ministradas remotamente, e as práticas serão presenciais. As inscrições estão disponíveis até 2 de dezembro.

Inscreva-se já!

O curso destina-se a formação de profissionais para obtenção do título de Especialista em Biotecnologias do Desenvolvimento Animal, que serão capazes de desenvolver atividades profissionais na pesquisa, educação e no desenvolvimento tecnológico para implementação das biotecnologias no contexto da saúde humana e animal. Dessa forma, este curso tem como estratégia contribuir e estimular a formação de profissionais no contexto dos 3Rs – Substituição, Redução e Refinamento, na área de biotecnologia da reprodução animal.

O processo seletivo visa preencher 11 vagas em conformidade com a Portaria nº 491, de 20 de setembro de 2021, da Presidência da Fundação Oswaldo Cruz.

As inscrições podem ser realizadas até 2 de dezembro através do Campus Virtual, e o resultado do processo seletivo será divulgado em 25 de março de 2023.

Confira aqui o edital completo com todas as informações.

Publicado em 13/12/2022

Inscrições abertas para especialização em Divulgação e Popularização da Ciência

Autor(a): 
Lucas Leal*

Estão abertas as inscrições para o curso presencial de especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, do Programa de Pós-Graduação Lato sensu, promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Destinado a profissionais que atuam na divulgação da ciência, tecnologia e saúde, as inscrições podem ser feitas até 13 de janeiro de 2023. 

Inscreva-se já! 

O curso é voltado a profissionais portadores de diploma de nível superior que atuam, seja no âmbito prático ou acadêmico, na área da divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde, da comunicação pública da ciência e da popularização científica, como museólogos, jornalistas, cientistas, educadores, produtores culturais, entre outras categorias.

O objetivo é formar especialistas capacitados a atuarem na mediação entre a ciência, a tecnologia e a sociedade, considerando as mudanças e multidimensionalidades na relação entre essas instâncias e incorporando a reflexão crítica sobre os processos e produtos da divulgação e popularização da ciência, buscando a articulação de conhecimentos e ferramentas que possibilitem a análise e a proposição de estratégias e produtos de divulgação e popularização da ciência.

São ofertadas 20 vagas no total, sendo 7% (2 vagas) para candidatos(as) que se declararem Pessoa com Deficiência, 20% (4 vagas) para candidatos(as) que se autodeclararem Negros (pretos e pardos) ou 3% (1 vaga) para candidatos(as) que se autodeclararem Indígenas.

A especialização em Divulgação e Popularização da Ciência terá aulas ministradas de forma presencial na Casa de Oswaldo Cruz - Campus Fiocruz, no bairro de Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ), a partir de março de 2023, às segundas e quartas-feiras das 9h às 17h, com carga horária mínima de 390 horas.

Para mais informações sobre o processo seletivo, confira o edital.

 

*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol / Imagem: COC/Fiocruz

Publicado em 23/11/2022

Fiocruz participa de oficina pré-Abrascão para mobilizar mais instituições

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Os desdobramentos da oficina pré-congresso da Abrasco “A formação de sanitaristas no contexto de múltiplas crises: uma agenda para o ensino, pesquisa e cooperação”, organizada a várias mãos dentro da Fiocruz após iniciativa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), terão ainda mais participantes ligados à questão da saúde coletiva. Realizada nos dias 19 e 20 de novembro, véspera do Abrascão 2022, a oficina deu o pontapé inicial para a construção de um programa de formação do sanitarista junto à Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), universidades e movimentos sociais e outras entidades, confirmando seu potencial integrador. “Foi bem importante a realização dessa oficina proposta pela Ensp e que contou com a participação de várias unidades da Fiocruz e também de universidades, movimentos sociais e conselhos de saúde. Essa troca tem sido muito interessante para refletir sobre quais são os desafios atuais para a formação dos sanitaristas, profissionais que precisam estar engajados em busca de justiça social”, avaliou Cristiani Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) da Fiocruz.

A coordenadora adjunta dos cursos Lato Sensu da VPEIC, Isabella Delgado, explicou que foram definidos alguns encaminhamentos da oficina para aumentar a mobilização: “é preciso inicialmente visitar os estados onde a Fiocruz tem unidade ou escritório e fazer encontros. Dessa maneira, teremos unidades da Fiocruz, áreas de integração e vice-presidências participando”. Isabella afirmou ainda que a VPEIC buscará também todos os segmentos possíveis, do lato ao stricto sensu, a fim de reunir o máximo de pessoas para contribuírem. Na avaliação dela, a tarde de sábado da oficina foi muito rica, já que a dinâmica da atividade, com os participantes divididos em grupos, ofereceu espaço de fala para todos. “Conseguimos coletar ideias bem interessantes que vão certamente subsidiar a apoiar a construção desse plano que, no final, virou até um programa de formação do sanitarista. Vamos continuar a partir disso. A ideia inicial já não era que a oficina se esgotasse em si, mas que fosse um primeiro passo dessa construção que ainda virá”, detalhou.

Em relação a essa mobilização institucional, Cristiani Machado ressaltou que a Fiocruz tem um papel fundamental nesse processo por ser uma instituição centenária da saúde pública, das mais antigas do Brasil e da América Latina, e pela diversidade de formações que oferece para a saúde coletiva. “Desde os cursos lato sensu, especializações, residências, mestrados profissionais e mesmo nos acadêmicos, nós oferecemos diversas modalidades de formação e qualificação profissional para o SUS. Além disso, há o fato de a Fiocruz estar presente em todo país, em onze estados, e trabalhar em redes de parceria, com universidades, por exemplo”, resumiu.

“A partir de agora a nossa expectativa é poder ampliar essa discussão para todos os lugares onde a Fiocruz está presente hoje, convocando instituições que estão ligadas à formação do sanitarista para que a gente possa estabelecer redes”, afirma Enirtes Caetano, vice-diretora de Ensino da Ensp, alinhada às conclusões das demais organizadoras da oficina. Já de olho no ano que vem, a pesquisadora da Ensp vislumbra “uma série de ações que fazem parte dessa grande discussão do que é formação do sanitarista nos seus vários momentos e, sobretudo, qual é o nosso papel específico”.

Já a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, destacou alguns pontos que acredita que devem ser observados nos desdobramentos da oficina. Para ela, é necessário, primeiramente, considerar que a academia e a pesquisa trabalham num compasso diferente do serviço de saúde. “Uma pessoa que está na ponta, enfrentando a Covid-19 no cotidiano, por exemplo, tem que dar respostas muito ágeis. Então, a gente tem que fazer um esforço de proporcionar às diversas secretarias e profissionais de saúde, além do próprio Ministério da Saúde, formas de capacitação que possibilitem essa atuação de imediato, no curto prazo”, ressaltou Cristina. Ela aproveitou para lembrar que é preciso valorizar o cotidiano do profissional de saúde, pois ele “pode fornecer ciência”. Segundo a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, trata-se de um ambiente fértil para novas formulações científicas: “não se produz conhecimento somente na academia, mas também no cotidiano de serviço. Isso tem que ser valorizado e a gente tem que encontrar cada vez mais essa conexão entre a academia e os serviços de saúde”.

Publicado em 23/11/2022

Seminário internacional debate 'Descolonizações: local, atlântica, global'

Autor(a): 
Fabiano Gama*

‘Descolonizações: local, atlântica, global’ será o tema da quarta e última edição do seminário internacional ‘Ciência, saúde e ambiente: independências do Brasil?’, promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). As atividades do dia 25 de novembro começam com a conferência ‘Accountability in Global Health, An Historical Perspective’, de Randall Packard (Johns Hopkins University e Emory University/EUA), e apresentação de Gabriel Lopes (COC/Fiocruz). O evento será todo online, com transmissão pelo YouTube da COC, a partir das 9h30.

Além da conferência de abertura de Randall Packard, a programação de 25 de novembro contará com as mesas-redondas ‘Por uma saúde global e descolonizada’ e ‘Descolonizando os saberes: em busca de uma sociedade mais inclusiva e justa’. A organização desta edição é de Tamara Rangel, Rômulo Andrade, Carolina Arouca, Gabriel Lopes e Rachel Viana.

Organizado pelo PPGHCS e pelo Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde (Depes), o seminário é composto por quatro eventos ao longo do ano, com debates reunindo pesquisadores brasileiros e estrangeiros em torno do tema. A organização geral do seminário é de Lorelai Kury, Dominichi Miranda de Sá, Maria Rachel Fróes da Fonseca e Kaori Kodama (COC/Fiocruz).  As conferências também contam com intérpretes de libras.

Outras edições do seminário

A primeira edição do seminário foi realizada em 27 de maio com o tema 'Instituições científicas, comunidades imaginadas e construção da nação' e conferência de abertura de Lilia Moritz Schwarcz (USP).

Confira abaixo tudo que rolou na primeira edição do seminário:

Conferência de abertura

Mesa-redonda: Museus: lugares de ciência, representações da nação

Mesa-redonda: Ciência, educação e sociedade

A segunda, em 1º de julho, teve como tema 'A construção do território independente', com abertura de Júnia Furtado (UFMG).

Confira abaixo tudo que rolou na segunda edição do seminário:

Conferência de abertura

Mesa-redonda: Demarcações, fronteiras e identidades do Brasil

Mesa-redonda: Saberes sobre o território: perspectivas ambientais, sanitárias e sociais

A terceira edição foi realizada em 30 de setembro com o tema 'Povos, diversidades, hierarquias". A conferência de abertura foi realizada por Magda Ricci (UFPA).

Confira abaixo tudo que rolou na terceira edição do seminário:

Conferência de abertura

Mesa-redonda: Lutas pela Independência e os horizontes da diversidade

Mesa-redonda: Falar e narrar a nação: possíveis construções de cidadania no-pós independência

Confira a programação completa da quarta edição

25/11 - Descolonizações: local, atlântica, global

09h30 - Conferência de abertura 

Tema: Accountability in Global Health, An Historical Perspective 
Convidado: Randall Packard (Johns Hopkins University e Emory University/EUA) 
Apresentação: Gabriel Lopes (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz) 

11h - Mesa-redonda - Por uma saúde global e descolonizada 

Gilberto Hochman (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz) 
Ricardo dos Santos Batista (Universidade do Estado da Bahia e Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz) 
Anne-Emanuelle Birn (Universidade de Toronto/Canadá) 

14h30 - Mesa-redonda - Descolonizando os saberes: em busca de uma sociedade mais inclusiva e justa 

Mediadora: Carolina Arouca (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz) 
Gersem Baniwa (Universidade de Brasília) 
Ynaê Lopes dos Santos (Universidade Federal Fluminense) 
Juliana Barreto Farias (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira e Universidade do Estado da Bahia)

 

*Com informações da COC/Fiocruz

Publicado em 22/11/2022

Inscrições abertas para Cursos de Férias Verão 2023

Autor(a): 
Fabiano Gama

Estão abertas as inscrições para os Cursos de Férias do IOC – edição Verão 2023. Promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC), os cursos são destinados a alunos de graduações da área da saúde de todo o país. As inscrições estão abertas até 25 de novembro de 2022 pelo Campus Virtual Fiocruz.

Realizados entre os dias 23 de janeiro e 3 de fevereiro de 2023, os cursos são planejados e ministrados por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto. O objetivo do programa é desenvolver o pensamento científico em estudantes de graduação da área da Saúde de todo o país, apresentando as metodologias utilizadas na pesquisa básica e aplicada, divulgação científica e ensino, conceituando e contextualizando os diferentes assuntos e a sua importância para a saúde no Brasil.

Os Cursos de Férias do IOC são oferecidos para estudantes que devem estar regularmente matriculados em alguma graduação da área da saúde durante a realização dos cursos, além de atender às exigências específicas do curso escolhido. Confira aqui o edital da seleção e as exigências de cada curso.

A novidade da 28ª edição é o retorno de aulas presenciais, já que, devido à pandemia de Covid-19 no Brasil, os cursos foram adaptados ao ambiente virutal e, devido à alta demanda de inscrições e o sucesso da modalidade online, que possibilitou atingir jovens de diferentes localidades do país, este ano três cursos serão ministrados presencialmente e um na modalidade online. Serão oferecidas 75 vagas distribuídas nos quatro cursos ofertados. Confira abaixo os links das páginas de inscrições de cada curso:

- Cursos presenciais:
• Análise espacial e saúde - aplicação do geoprocessamento em estudos de parasitologia: 10 vagas;
• Educação ambiental crítica: 20 vagas;
• Fisiologia dos insetos vetores: 15 vagas.

- Curso online:
• Artrópodes vetores e causadores de doenças: um olhar sob sua diversidade e importância: 30 vagas.

Publicado em 18/11/2022

Plano de Convivência com a Covid-19 da Fiocruz ganha nova versão

Autor(a): 
CCS/Fiocruz

Foi publicada nesta quinta-feira (17/11) uma versão atualizada do Plano de Convivência com a Covid-19 na Fiocruz – Em defesa da vida (versão 4.3). Em razão do recente aumento do número de casos positivos de Covid-19 em diversos estados, a nova versão traz o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados, em situações de aglomeração e no transporte coletivo institucional. O documento também recomenda que os trabalhadores utilizem máscara fora do ambiente de trabalho, em locais com pouca ventilação, no transporte coletivo ou onde houver grande circulação de pessoas. A opção deve ser por máscaras cirúrgicas ou com alto nível de filtração (N95 e PFF2). 

Afastamentos 

Para reduzir o impacto do afastamento de trabalhadores infectados em algumas atividades institucionais e considerando a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados, a versão 4.3 também altera o tempo de isolamento para trabalhadores com teste positivo para SARS-Cov-2 (RT-PCR ou Antígeno), que passa a ser de no mínimo de 7 dias a partir do início dos sintomas ou da data da coleta do exame, para os assintomáticos. Para o retorno ao trabalho presencial a partir do sétimo dia, é necessário estar sem febre e sem sintomas respiratórios há pelo menos 24 horas. 

Vacinação 

O Plano de Convivência reforça ainda a necessidade de completar o esquema vacinal com a segunda dose de reforço e de buscar o serviço de diagnóstico, caso o trabalhador ou estudante apresente um sintoma ou tenha tido contato com alguém infectado. No Campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro, o ponto de coleta do Nust/CST funciona na Unidade de Apoio Diagnóstico (Unadig). O agendamento de exame deve ser feito pelo sistema de teste Covid da Fiocruz. Nos Nust das demais unidades, bem como nas unidades regionais, o fluxo de agendamento, monitoramento e liberação dos resultados podem variar conforme disponibilidade local. 

Para saber mais, acesse o documento completo e acesse a página do plano de convivência da Fiocruz. 

Publicado em 22/11/2022

Inscrições abertas para mestrado acadêmico em Saúde Pública

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) está com inscrições abertas para os cursos de mestrado acadêmico dos Programas de Pós-graduação stricto sensu em Saúde PúblicaSaúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública. Os interessados podem se inscrever em um dos programas até 5 de dezembro.

O público-alvo são portadores de diploma de curso superior de duração plena, outorgado por instituição de Ensino Superior e reconhecido pelo Ministério da Educação. Os candidatos com graduação realizada no exterior deverão apresentar diploma devidamente revalidado por universidade brasileira. Serão aceitos candidatos no último ano de graduação, desde que enviem declaração da instituição formadora que indique o prazo previsto para o término do curso juntamente com a documentação exigida na inscrição.

Ofertados em formato presencial, os cursos de mestrado requerem tempo integral de dedicação do aluno, com duração de 12 meses e máxima de 24 meses.

Confira abaixo as informações específicas de cada curso.

Mestrado acadêmico em Saúde Pública

O curso tem como objetivo formar profissionais em Saúde Coletiva, com base no conhecimento interdisciplinar, para o exercício das atividades de pesquisa, docência e atuação em serviços de saúde.

Visa o desenvolvimento da compreensão crítica sobre: a complexidade dos processos saúde-doença; as relações entre Estado e sociedade na construção de políticas públicas de saúde; a organização e o funcionamento de sistemas, serviços e práticas de saúde. O Programa de Pós-graduação em Saúde Pública se organiza em três áreas de concentração: (1) Determinação dos Processos Saúde-Doença: Produção/Trabalho, Território e Direitos Humanos; (2) Políticas, Planejamento, Gestão e Cuidado em Saúde; e (3) Sociedade, Violência e Saúde.

Há o total de 26 vagas disponíveis, sendo 20% das vagas serão destinadas aos candidatos que se autodeclararem negros e pardos (NP), 7% das vagas para pessoas com deficiência (PcD) e 3% das vagas para candidato indígena (Ind).

Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.

Mestrado acadêmico em Saúde Pública e Meio Ambiente

O programa tem o objetivo de capacitar docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana.

São dez vagas disponíveis, sendo 20% das vagas serão destinadas a candidatos que se declararem negros, 7% para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, e as demais vagas serão de ampla concorrência.

Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.

Mestrado acadêmico em Saúde Pública e Meio Ambiente

O objetivo a formação de pessoal qualificado para o exercício das atividades de pesquisa, de magistério de ensino superior e profissionais no campo da epidemiologia e suas interfaces com a Saúde Pública.

Estão abertas 24 vagas, sendo 20% das vagas serão destinadas a candidatos que se declararem negros, 7% para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, e as demais vagas serão de ampla concorrência.

Os candidatos devem realizar as incrições neste link até 5 de dezembro. Confira aqui o edital completo do programa.

Publicado em 15/11/2022

Pesquisadora Beatriz Grinsztejn recebe o prêmio James Hakim Internacional Mentor 2022

Autor(a): 
Alexandre Magno | INI/Fiocruz

A pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Beatriz Grinsztejn, recebeu na manhã dessa terça-feira, 15 de novembro, o prêmio James Hakim Internacional Mentor 2022 concedido pelo Aids Clinical Trials Group (ACTG). O prêmio veio em reconhecimento à sua liderança, pela relevância do seu trabalho em estudos avançados para o cuidado com pessoas que vivem com HIV e por sua atuação como mentora de jovens pesquisadores. Beatriz chefia o Laboratório de Pesquisa Clínica em Aids e IST do INI e é a primeira pesquisadora latino-americana a ser eleita para a presidência da International Aids Society (IAS) - seu mandato cobrirá o biênio 2024-2026.

O prêmio foi criado para honrar a memória e legado do Dr James Hakim,M.B.ChB, um destacado professor, pesquisador e médico falecido em 2021, vítima da COVID-19. James Hakim era membro da ACTG e do HPTN e tinha o reconhecimento da comunidade cientifica internacional pela sua atuação como pesquisador e mentor. Ele liderou vários estudos e pesquisas em HIV, tuberculose e outras infecções oportunistas. Além de pesquisador, Hakim dirigiu e fazia parte do corpo docente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Zimbábue. Sua paixão era treinar a próxima geração de cientistas africanos, competentes, independentes e colaborativos. Ele era gentil, sábio e humilde, um mentor e líder humanista.

"Estou extremamente emocionada e honrada em receber hoje o prêmio James Hakim Mentor. Quando entrei para o ACTG há mais de 20 anos, James tornou-se, rapidamente, não apenas um colega e amigo, mas acima de tudo, uma grande fonte de inspiração. Ele nunca deixou de demonstrar a profunda paixão que sentia pelo seu trabalho", disse visivelmente emocionada, Beatriz Grinsztejn.

Em seu discurso, Beatriz ressaltou o significado especial do reconhecimento do seu trabalho como uma pesquisadora latino-americana e dedicou o prêmio a todas as mulheres pesquisadoras da América Latina que enfrentam vários tipos de barreiras. "Quero ressaltar que este prêmio representa uma grande conquista para todas as pesquisadoras desta Região que é muito influenciada por homens brancos que protegem e esbanjam seu poder, resultando em menos oportunidades para prosperarmos. Continuarei a encorajar as jovens pesquisadoras a ingressar e permanecer neste campo e estou feliz em fornecer orientação a elas de todas as maneiras que puder".

Beatriz é médica infectologista e tem atuado e liderado estudos na área do HIV há mais de 30 anos. Ao falar da sua trajetória profissional, a pesquisadora destacou o papel da rede de pesquisadores, ACTG, na sua carreira. "Associar-me a ACTG foi um importante ponto de inflexão em minha carreira, por proporcionar um fórum para eu ajudar pessoas que vivem com HIV e aqueles que são mais vulneráveis a contrair o vírus".

Beatriz endereçou seus agradecimentos a sua equipe no INI/Fiocruz "pelo notável trabalho e dedicação em condições desafiadoras", aos amigos e colegas da ACTG e, "Um agradecimento especial às minhas filhas incríveis e talentosas e à minha esposa Léa, que é uma pesquisadora excepcional".

Em suas palavras finais, a pesquisadora do INI lamentou a ausência do colega e amigo, James Hakim, e se disse mais energizada ainda para continuar no mesmo caminho do amigo "Estou energizada como nunca para cumprir meu objetivo de encorajar a próxima geração de pesquisadores a reduzir significativamente a carga que o HIV impõe aos mais vulneráveis entre nós", finalizou.

Publicado em 10/11/2022

Fiocruz realiza evento em comemoração aos 10 anos da Lei de Cotas

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Em celebração aos dez anos da Lei de Cotas (12.711 de 2012), o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz realizará em 17 de novembro, das 9h30 às 12h, o evento online 10 anos da lei de cotas raciais na educação: Experiências e perspectivas, para debater a importância da implementação das cotas raciais na educação e os avanços e desafios para a sua consolidação. Para participar, acesse o canal da Cogepe no Youtube.  

O evento contará com a participação da pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Social (Afro-CEBRAP) e do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT), Anna Carolina Venturini, do diretor executivo da Educafro Brasil, Frei Davi, da pesquisadora e doutoranda em Antropologia Social na Universidade federal de Santa Catarina (UFSC), Joziléia Kaingang, e de Roseli Rocha, assistente social do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e integrante da Coordenação Colegiada do Comitê Pró-Equidade. A mediação será realizada pela assistente social e coordenadora adjunta da Fiocruz Piauí, Elaine Nascimento, também do Comitê Pró-Equidade.

Criado em 2009, o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz tem o objetivo de consolidar uma agenda institucional pelo fortalecimento dos temas étnico-raciais e de gênero na Fundação, colaborando para uma constante atualização e reorientação de suas políticas, bem como de suas ações, seja nas relações de trabalho, seja no atendimento ao público e na produção e popularização do conhecimento.  

A promoção da equidade de gênero, da diversidade sexual e das relações étnico-raciais na Fiocruz é prioridade do Comitê, em alinhamento com o posicionamento da instituição em defesa dos direitos humanos e do reconhecimento da pluralidade do povo brasileiro e de suas demandas.

 

*Com informações da CCS/Fiocruz.

Publicado em 09/11/2022

Fiocruz lança chamada para Cursos de Férias 2023

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Fiocruz, através do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), vai realizar, entre os dias 23 de janeiro e 3 de fevereiro de 2023, os Cursos de Férias do IOC – edição Verão 2023. Os cursos são destinados a alunos de graduações da área da saúde de todo o país. As inscrições estarão abertas entre 21 e 25 de novembro de 2022 pelo Campus Virtual Fiocruz.

Planejadas e ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto, o programa tem como objetivo desenvolver o pensamento científico em estudantes de graduação da área da Saúde de todo o país, apresentando as metodologias utilizadas na pesquisa básica e aplicada, divulgação científica e ensino, conceituando e contextualizando os diferentes assuntos e a sua importância para a saúde no Brasil.

Os Cursos de Férias do IOC são oferecidos para estudantes que devem estar regularmente matriculados em alguma graduação da área da saúde durante a realização dos cursos, além de atender as exigências específicas do curso escolhido. Confira aqui o edital da seleção e as exigências de cada curso.

A novidade da 28ª edição é o retorno de aulas presenciais, já que, devido à pandemia de Covid-19 no Brasil, os cursos foram adaptados ao ambiente virutal e, devido à alta demanda de inscrições e o sucesso da modalidade online, que possibilitou atingir jovens de diferentes localidades do país, este ano três cursos serão ministrados presencialmente e um na modalidade online. Confira abaixo os links das páginas de inscrições de cada curso.

Serão ministrados três temas presencialmente:
• Análise espacial e saúde - aplicação do geoprocessamento em estudos de parasitologia;
• Educação ambiental crítica;
• Fisiologia dos insetos vetores

A modalidade online será:
• Artrópodes vetores e causadores de doenças: um olhar sob sua diversidade e importância.

Serão oferecidas 75 vagas distribuídas nos quatro cursos ofertados, conforme abaixo:

a) Análise espacial e saúde - aplicação do geoprocessamento em estudos de parasitologia: 10 vagas.

b) Artrópodes vetores e causadores de doenças: um olhar sob sua diversidade e importância: 30 vagas.

c) Educação ambiental crítica: 20 vagas.

d) Fisiologia dos insetos vetores: 15 vagas.

 

Páginas

Subscrever RSS - fiocruz