Vem que dá tempo! Estão abertas até amanhã (26/3) as inscrições para mais de 40 cursos livres do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Esta é a segunda chamada de 2019 (maio a agosto) e faz parte do Programa de Atividades de Extensão [acesse o regulamento].
Todos os cursos podem ser acessados aqui pelo Campus Virtual Fiocruz. Confira:
Análise da cinética de crescimento de cultura de bactérias redutoras de sulfato sob condições experimentais de ação continuada
Análise genômica de Corynebacterium striatum multiresistentes aos antimicrobianos
Análises parasitológicas de moluscos terrestres e preparação dos parasitas para identificação molecular
Aspectos morfológicos e funcionais da metástase in vitro no modelo tridimensional de cultivo de células
Avaliação da imunidade hepática na infeção por Trypanosoma cruzi – parte II
Avaliação da positividade do diagnóstico molecular da doença de Chagas em portadores de cardiomiopatia chagásica crônica
Avaliação do perfil de infecção e produção do oxido nítrico após infecção por T. cruzi em célula BEND-3
Base para o desenvolvimento de fármacos para doenças causadas por protozoários
Bases em coprologia para diagnóstico de enteroparasitas
Bases para aplicações da histotecnologia na pesquisa científica
Boas práticas clínicas
Capacitação em ações estratégicas de educação em saúde para o enfrentamento de parasitoses intestinais no âmbito do Programa Saúde
Capacitação em taxonomia de Ceratopogonidae e curadoria de Coleções zoológicas
Ciência de Animais de Laboratório
Construção de materiais educativos e de pesquisa em helmintologia
Construção de materiais educativos para divulgação cientifica sobre malacologia médica
Contribuições da saúde pública para a prevenção da violência
Cultura Científica, Prevenção e Promoção da Saúde – abordagens qualitativas em pesquisa
Cultura de células de mamífero, transfecção com plasmídeos e avaliação da expressão de proteínas recombinantes
Estabelecimento de modelo de cardiomiopatia não infeciosa por infusão de angiotensina II
Estudo das interações celulares e moleculares no sistema imune em nichos teciduais
Estudo do desempenho de testes de diagnóstico para hepatites virais
Estudo dos mecanismos neuroendocrinológicos envolvidos no comportamento altamente agressivo dos camundongos Swiss Webster
Estudos de prevalência de parasitoses intestinais em escolares da Rede Municipal de Ensino de São Gonçalo, RJ
Fisiologia e Biologia do vetor Aedes aegypti (com ênfase na embriogênese)
Identificação de proteínas envolvidas no crescimento tumoral no modelo tridimensional de cultivo de células
Identificação e caracterização genética de Toxoplasma gondii em tecidos animais
Intervenção educativa em tuberculose envolvendo crianças com a forma ativa e latente da doença e seus cuidadores
Introdução à prática musical como promoção da saúde: aspectos biomédicos
Letramento Científico e Educomunicação em Ambiente e Saúde
Mecanismos de infecção da célula hospedeira pelo Toxoplasma gondii
Modelos experimental de estudo de Neuroinflamação e desenvolvimento do Sistema Nervoso Central
Monitoramento da reprodução e comportamento de moluscos em ambiente de laboratório
Noções teórico-práticas para trabalho em campo com mamíferos silvestres não-voadores: uma abordagem multidisciplinar
Oficina de Construção de Artigo Cientifico
Oficina de Produção e Revisão de material de Divulgação Científica
Taxonomia de insetos e curadoria de coleções entomológicas
Taxonomia e diversidade de artrópodes de solo
Taxonomia molecular de pequenos mamíferos silvestres em áreas de interesse epidemiológico de transmissão de zoonoses
Taxonomia morfológica de pequenos mamíferos silvestres em áreas de interesse epidemiológico de transmissão de zoonoses
Tópicos sobre a abordagem da Saúde Pública para a Prevenção da violência entre parceiros íntimos
Treinamento teórico-prático em pesquisas de transtornos psiquiátricos, doenças neurodegenerativos e transtornos do comportamento
Durante a Aula Inaugural da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no dia 22 de março, foram lançados cinco editais* de incentivo às áreas de educação, informação e comunicação. O anúncio foi feito pela vice-presidente Cristiani Machado. Ela comentou sobre como os editais se alinham ao compromisso de redução das desigualdades no Brasil e na América Latina, temas centrais da abertura do ano letivo. "As desigualdades sociais, como as sofridas por mulheres e jovens, se agravam em momentos de crise como o que vivemos. É preciso fortalecer iniciativas que priorizam o ensino e a pesquisa", afirmou.
Acesse os editais e leia também os regulamentos:
Pesquisador Visitante Sênior
Tem o objetivo de selecionar pesquisadores visitantes sênior para ampliar e dar densidade às atividades de pesquisa relacionadas à missão institucional. Essas atividades se articulam com o ensino e a assistência (ambulatorial, laboratorial) para unidades e escritórios da Fiocruz, instalados recentemente e/ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto sensu. Acesse o edital aqui.
Divulgação Científica
Com esta iniciativa, a Fiocruz busca inspirar cientistas da instituição a protagonizar o processo de mediação entre ciência e sociedade, incrementando seu diálogo com os cidadãos. As propostas de projetos de divulgação científica podem ser apresentadas por cientistas de todas as idades, níveis acadêmicos diferenciados (estudantes, jovens cientistas, pesquisadores sênior) e distintas áreas do conhecimento. Acesse o edital aqui.
Medalha Virgínia Schall de Mérito Educacional
Criada em homenagem à pesquisadora Virgínia Schall, a medalha valoriza a trajetória de vida de servidores com reconhecida atuação e mérito no campo da educação em saúde. Dentre as características a serem reconhecidas, estão integridade profissional e influência marcante nas políticas educacionais. Em 2019, somente serão aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação em educação na área de saúde coletiva. Acesse o edital e leia também o regulamento.
Prêmio Oswaldo Cruz de Teses
A premiação é concedida a teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas diversas áreas temáticas de atuação da Fiocruz. Neste edital, poderão concorrer autores de teses defendidas entre os meses de maio de 2018 e abril de 2019 nos cursos da Fiocruz e de cursos nos quais a Fiocruz participa de forma compartilhada e que sejam registrados na Coordenação Geral de Educação (CGE/Fiocruz). Acesse o edital e leia o regulamento.
Meninas na Ciência
O edital, que visa estimular a produção das meninas na ciência, será anunciado, em breve, aqui no Campus Virtual Fiocruz. Enquanto isso, confira algumas iniciativas que vêm sendo desenvolvidas e prepare-se para o lançamento.
Fique sempre por dentro das oportunidades aqui no Portal!
*Atualizado em 8/5/2019..
A abertura do ano acadêmico da Fiocruz, nesta sexta-feira (22/3), contou com uma conferência da subsecretária-geral da ONU e diretora-executiva do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), Natalia Kanem. Com o tema Desafios globais e oportunidades para o avanço das agendas CIPD e 2030: garantindo direitos e escolhas para mulheres e jovens, a conferência lotou o auditório do Museu da Vida, no campus de Manguinhos da Fundação. Antes da aula inaugural, houve uma homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada há pouco mais de um ano, e uma apresentação do grupo Filhas de Maria, formada por quatro mulheres de Manguinhos, bairro onde está sediada a Fiocruz, que em suas músicas canta o cotidiano da região e critica o racismo e o machismo.
O Ministro de Saúde do Paraguai, Julio Mazzoleni, que está em visita oficial ao Brasil, foi o primeiro a falar. Ele se disse impressionado com as características da Fiocruz e sua bem-sucedida fusão de tradição e modernidade. Depois dessa primeira intervenção, formou-se a mesa de abertura, que teve as presenças da representante da Associação dos Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz), Helena de Oliveira, da vice-presidente do Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública da Fiocruz (Asfoc-SN), da Mychelle Alves Monteiro, da consultora em Gênero e Saúde da Opas no Brasil, Ana Gabriela Sena, do representante do Unfpa no Brasil, Jaime Nadal, da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e da presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima.
Cristiani Machado defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS), a igualdade e o compromisso social e lembrou que a desigualdade atinge sobretudo as mulheres e os jovens. “Na próxima semana vamos lançar cinco editais importantes, sendo que um deles se destina às meninas na ciência”. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, sublinhou a alegria e a honra em receber a subsecretária-geral Natalia Kanem e afirmou que a Fundação tem um compromisso com a Agenda 2030, o que levou a instituição a se articular internamente para estabelecer uma instância que cuida do tema e que busca atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “A erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável”, disse.
Enquanto isso, Helena Oliveira pediu aos alunos da Fiocruz que não se esqueçam de que a vida acadêmica não se limita à produtividade e que a luta por acesso e igualdade torna a pós-graduação um curso com mais qualidade e encorajou-os à mobilização. Mychelle Alves reafirmou a defesa da Asfoc-SN de políticas sociais que visem ao bem-estar da população, em especial aos mais desfavorecidos, e com a construção de um projeto de país que seja inclusivo, soberano e sustentável.
Para Ana Gabriela Sena, a Agenda 2030 requer mudanças e deve criar oportunidades para todos. “Para a Opas a igualdade de gênero é fundamental. Temos que empoderar as mulheres, sem deixar ninguém para trás”. Jayme Nadal afirmou que Unfpa e Fiocruz têm uma relação sólida e tradição em cooperação em políticas públicas e com um diálogo articulado.
Antes da conferência, Nísia homenageou a memória de Marielle Franco entregando uma placa à irmã da vereadora, Anielle Franco. A presidente também homenageou dois funcionários mortos há pouco tempo: o ex-presidente da Fiocruz Luiz Fernando Ferreira e o consultor-científico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) Reinaldo Martins.
Após as homenagens e intervenções iniciais, teve início a conferência de Natalia Kanem. Ela disse que quer mais colaboração com a Fiocruz, tendo como foco os ODS e os direitos da mulher e dos jovens, e agradeceu o apoio financeiro e técnico do Brasil. “Os direitos humanos são a base para a paz e a prosperidade e formam os pilares da ONU”. Natalia disse que desde 1994, quando houve a Conferência sobre População e Desenvolvimento (CIPD) das Nações Unidas no Cairo, que os direitos sexuais e reprodutivos vêm sendo alicerçados no mundo. “Vinte e cinco anos depois, ainda é o espírito daquela conferência que nos anima e impulsiona. As pessoas, especialmente as mulheres, precisam ser protagonistas de suas vidas, como seres humanos autônomos. Por isso precisamos de mais e mais educação, inclusive sexual, para que tragédias que se repetem ao redor do mundo possam desaparecer”.
Ela afirmou que há o que comemorar. A mortalidade infantil, por exemplo, caiu de 143 para 65 por mil. O número ainda é grande, mas o avanço é inegável. Mas há muito o que fazer. “Cerca de 300 mil mulheres morrem anualmente devido à falta de condições adequadas de saúde. São 830 mulheres por dia, muitas delas meninas. Em todo o planeta, 15 milhões de meninas menores de idade vivem casamentos forçados com homens mais velhos e uma em cada três mulheres sofreu ou sofrerá algum tipo de violência, E uma em cada cinco meninas já está casada antes dos 18 anos, sendo que 12% casam antes dos 15 anos”, comentou Natalia, que também relatou o cada vez mais comum o estupro em situações de guerras e conflitos militares.
Natalia citou ainda a mutilação genital (extração do clitóris), que atinge cerca de 200 milhões de mulheres. Um número que, de acordo com a subsecretária-geral, será acrescido este ano de mais 4 milhões de mulheres. “Em parceria com o Unicef, fazemos campanhas em muitos países para que esse costume seja erradicado. Precisamos dar voz às mulheres, dar a elas o poder de escolher o que querem para suas vidas. Em famílias menores a mulher é soberana. Todo ano, nascem em torno de 7 milhões de bebês cujas mães são meninas”.
A subsecretária-geral criticou o que chamou de “incapacidade coletiva” para resolver essas questões. “No Brasil, por exemplo, o número de jovens de 15 a 19 anos com HIV dobrou nos últimos anos. Isso tem muito a ver com a polarização política que freia as políticas públicas. Por isso é tão fundamental recuperarmos a narrativa, baseados em evidências científicas. O futuro depende do investimento em mulheres e jovens. Milhões de meninas não sabem ler e consequentemente não estudam. Como vão mudar suas vidas? Queremos zero desigualdade, zero mortalidade infantil e materna, zero violência de gênero”.
Em todo o mundo, segundo Natalia, apenas metade das mulheres têm controle sobre as questões reprodutivas e sexuais. “Portanto, requer que enfrentemos as causas desse problema não apenas empoderando as mulheres e meninas, mas também envolvendo homens e meninos. Os jovens precisam ter esse conhecimento antes que sejam sexualmente adultos. A escola é o espaço adequado para levarmos esse conhecimento a eles. E também necessitamos reformar as legislações, protegendo mulheres e jovens”. Natalia observou que o desafio é de todos e que somente assim os grupos desfavorecidos terão voz e protagonismo. “Assim as mulheres poderão tomar suas decisões e defender seus direitos”.
A Conferência sobre População e Desenvolvimento (CIPD) das Nações Unidas, realizada no Cairo em 1994, resultou na elaboração de uma agenda (CIPD) apontando um compromisso comum para o alcance do desenvolvimento sustentável com equidade para todas e todos por meio da promoção dos direitos humanos e da dignidade, apoio ao planejamento familiar, saúde sexual e reprodutiva e direitos, promoção da igualdade de gênero, promoção da igualdade de acesso à educação para as meninas e eliminação da violência contra as mulheres, entre outros.
No 20º aniversário da CIPD, a Assembleia-Geral da ONU, em uma sessão especial, apelou aos países para que cumprissem os compromissos assumidos no Cairo e abordassem as desigualdades crescentes e os desafios emergentes, como delineado no Relatório Global da CIPD Além de 2014, lançado pelas Nações Unidas, que coloca os direitos humanos e a dignidade individual no coração do desenvolvimento.
Quando crescer eu quero ser... cientista! A 5ª edição do curso de extensão Meninas com Ciência está com inscrições abertas até o dia 25 de março. O projeto é uma realização das mulheres do Departamento de Geologia e Paleontologia (DPG), do Museu Nacional/UFRJ.
O curso acontece duas vezes ao ano e é composto por oficinas que abordam a presença de mulheres nas áreas de Geologia e Paleontologia. É ministrado por pesquisadoras, técnicas e pós-graduandas do DGP, para meninas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental (de 11 a 15 anos).
Após a inscrição, a seleção das participantes é feita por sorteio e o resultado será divulgado no site da extensão. Este ano, as atividades acontecem nos dias 11/5 e 18/5, na sede do Museu Nacional/UFRJ, no Rio de Janeiro.
As alunas selecionadas no sorteio irão participar de oficinas, recheadas de atividades lúdicas e educativas sobre reconhecimento de minerais, rochas, meteoritos, fósseis de plantas e animais. A intenção é que elas pensem, discutam e, principalmente, "botem a mão na massa". Confira, na íntegra, os nomes das oficinas e os assuntos que tratam:
Para dúvidas e mais informações, escreva para meninascomciencia@mn.ufrj.br.
Inscreva-se já, pelo link!
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) acaba de lançar o podcast Fiocruz no Ar, que trará informações para a população sobre temas relevantes para a saúde. A iniciativa é da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).
O primeiro programa já está no ar e trata de infecções hospitalares, ligadas a resistência aos antibióticos. Segundo informações da União Europeia para Saúde e Segurança Alimentar, morrem 700 mil pacientes por ano de infecções provocadas por bactérias resistentes. Em 2050, estudos apontam que 10 milhões de pessoas morrerão pelo problema no mundo.
No total, o projeto Fiocruz no Ar produzirá dezoito podcasts para serem distribuídos por rádios interessadas em veicular – gratuitamente – informação de qualidade, tendo como referência a expertise de 118 anos da Fiocruz, do Ministério da Saúde. Os programas também serão distribuídos por WhatsApp.
Infecção hospitalar
Neste primeiro programa, o destaque é a infecção hospitalar, que mata um milhão de pessoas e deixa sete milhões com complicações no período pós-operatório, em todo o mundo. No Brasil, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) estima que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações.
Uma matéria do site Proqualis/Fiocruz (Programa de Segurança do Paciente) explica que a resistência aos antibióticos, dentre outros problemas, “pode causar o prolongamento da doença, o aumento da taxa de mortalidade, a permanência prolongada no ambiente hospitalar e a ineficácia dos tratamentos preventivos que comprometem toda a população”.
Então, fones a postos! Para ouvir o primeiro programa do podcast, acesse o ARCA. Acompanhe também o canal da Fiocruz no Soundcloud e fique ligado nos próximos programas*.
*Atualizado em 21/3/2019.
A Universidade Aberta (UAb), de Portugal, lançou um livro para assinalar o 10º aniversário de seu Repositório Aberto. Com o título Acesso Aberto: da Visão à Ação: contextos, cenários e práticas, a obra reúne reflexões de responsáveis institucionais de diferentes áreas, como educação à distância, internacionalização, locais de aprendizagem, repositórios, rede, tecnologias e ensino. Um dos capítulos do livro trata da experiência da criação do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP/Brasil).
Assinado por Ana Furniel, coordenadora geral do CVSP/Brasil, e Ana Paula Mendonça e Rosane Mendes, coordenadoras adjuntas do CVSP/Brasil, o capítulo explica como o espaço serve de exemplo de uma iniciativa bem sucedida em acesso aberto. De acordo com as autoras, o espaço foi desenvolvido para expandir a cooperação interdisciplinar no campo de formação em saúde pública.
Criado em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), elas explicam que o CVSP/Brasil é uma rede de instituições que compartilham cursos, recursos educacionais e aulas virtuais de forma aberta – e, por isso, integra a discussão sobre rede de conhecimento e formação, trazida pelo livro da Universidade Aberta.
Em trecho do capítulo, elas destacam: "Podemos afirmar que a utilização das redes e das tecnologias educacionais e comunicacionais podem colaborar para um ambiente de compartilhamento de ideias, podendo gerar processos de formação e educação permanente baseados em aprendizados específicos (...)".
Para saber mais, acesse o capítulo completo.
A Fiocruz Brasília, por meio da Assessoria de Comunicação, lançou o primeiro livro da série As Relações da Saúde Pública com a Imprensa. A obra é homônima ao tradicional evento promovido desde 2008 na instituição, e que agrega jornalistas, profissionais da saúde, pesquisadores e estudantes para debaterem e apresentarem propostas aos desafios que surgem do encontro da comunicação com a saúde, no cotidiano.
O primeiro livro da série conta com textos dos convidados que participaram do seminário mais recente, realizado em 2017, que trazia como tema Aedes Aegypti, vetor de epidemias anunciadas. Ao longo de 116 páginas, o leitor vai acessar fotos e textos produzidos pelos convidados nacionais e internacionais do evento, bem como poderá assistir aos vídeos de cada uma das palestras que compôs a programação do evento.
Ao longo das páginas, o leitor poderá compreender mais sobre o papel que a mídia pode exercer em suas coberturas sobre os impactos causados pelas arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti em nossas vidas, a saber dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Autores brasileiros e de outros países narram experiências e fazem reflexões sobre de que forma a população deve ser mobilizada a agir em prol de sua própria saúde sem abrir mão da responsabilidade e presença do Estado, que deve agir e garantir as condições adequadas para a saúde de todos.
A obra está organizada a partir dos relatos da abertura do evento, realizados pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, o diretor da Fiocruz Brasília à época, Gerson Penna e o coordenador do evento e da Assessoria de Comunicação, Wagner Vasconcelos. Na sequência, a publicação traz um texto que contempla a conferência magna, que foi realizada com o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Luis Castiel, e os demais textos são organizados em duas seções: Panorama das Arboviroses transmitidas pelo Aedes e os Desafios da imprensa – Aedes em Pauta: relatos de experiências de jornalistas, pesquisadores e profissionais de saúde.
Clique aqui para ler o conteúdo completo do livro Aedes Aegypti: vetor de epidemias anunciadas.
O lançamento da publicação neste período é oportuno, já que de 18 a 21 de março será realizada a nova edição internacional do evento, com tema Fake news e saúde, cujo conteúdo também será transformado em livro. Clique aqui e saiba mais sobre esta atividade.
Ei, você, estudante! Já é possível se inscrever para o Fiocruz Acolhe 2019. Organizado pelo GT de Acolhimento da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), a sexta edição do evento dá as boas-vindas aos estudantes estrangeiros e aos brasileiros de outras regiões do país que estudam nas unidades da instituição no Rio de Janeiro.
Este ano, o Fiocruz Acolhe será realizado no dia 27 de março, das 9h às 12h. Terá lugar no salão térreo do Pavilhão Carlos Augusto da Silva, onde funciona a sede da Asfoc-SN (Av. Brasil, 4365, Manguinhos - Rio de Janeiro).
A programação do evento conta com roda de conversa com a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado; com a coordenadora-geral de Educação da VPEIC, Cristina Guilam; e com Mayara de Mattos, representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz. Os alunos ainda terão a oportunidade de participar de um café da manhã de boas-vindas, de um tour pelo campus e visita ao Castelo.
Na última edição, em 2018, o evento reuniu alunos estrangeiros de diferentes países — como Colômbia, Peru, Portugal e Paquistão, além de brasileiros de outros estados — como Sergipe, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Não perca! Inscreva-se já pelo link.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abriu a terceira chamada para cursos internacionais de curta duração. As propostas são recebidas até o dia 23 de maio.
A iniciativa, que faz parte do Programa de Excelência no Ensino, conta com apoio da Presidência da Fiocruz. O objetivo é incentivar e consolidar a cooperação e o intercâmbio entre os Programas de Pós-Graduação da instituição e também com instituições estrangeiras.
Serão selecionadas até dez propostas por chamada. Os projetos escolhidos vão ser financiados - no total ou em parte - com até R$ 15 mil reais. Os coordenadores devem observar critérios, como: o caráter internacional do curso, com a vinda de docentes estrangeiros; a relevância do tema; e a garantia de validação dos créditos obtidos no curso pelos respectivos programas de pós-graduação da Fiocruz.
Acesse o edital completo aqui e inscreva sua proposta!
Ficou com dúvidas? Envie um e-mail para: edu.internacional@fiocruz.br.
Mais de 300 profissionais manifestaram interesse em fazer parte das novas turmas de residência multiprofissional da Fiocruz Brasília. Desses, 24 foram aprovados nos processos seletivos realizados recentemente e vão se especializar em Saúde da Família com ênfase na População do Campo, outros 15 em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde e ainda, nove em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. O grupo de 48 residentes esteve na instituição nesta quinta-feira, 7 de março, para a Aula Inaugural dos Programas, que contou com a palestra do assessor da Escola Fiocruz de Governo Armando Raggio.
O docente apresentou o papel das residências multiprofissionais e provocou os estudantes ao afirmar que eles sairão dos respectivos cursos sabendo mais sobre saúde, técnicas aplicadas, administração pública, e principalmente, sabendo mais de relações interpessoais e coletivas, bem mais de políticas públicas e vão ser especialistas em pessoas. “Do que nós mais adoecemos hoje? A maioria das variáveis que influenciam a vida e a saúde das pessoas escapam ao domínio do profissional de saúde, portanto é preciso saber mais que só as técnicas”, afirmou.
A coordenadora do Fórum de Residências da Fiocruz, Adriana Coser, participou da aula inaugural e lembrou que a conquista de três novas residências na Fiocruz Brasília é fruto do acúmulo de práticas e vivências da instituição. “São as residências em saúde que expressam a formação e experimentação para o aprimoramento da prática profissional e contribuição para o SUS,” afirmou. Atualmente, a Fiocruz por meio de suas diferentes unidades, oferta outros 22 programas de residência médica, de enfermagem e multiprofissional. Coser adiantou que a Fiocruz vai consolidar um documento base sobre as residências, com o histórico e competências desses atuais programas.
O pesquisador do Programa de Saúde, Ambiente e Trabalho (PSAT) André Fenner, coordena a Residência Multiprofissional em Saúde da Família com ênfase na População do Campo. Ele ressaltou que o novo curso é resultado do trabalho em equipe do PSAT, que vem se afirmando como espaço de formação a partir dos recentes cursos de especialização com esta temática, desenvolvidos no Ceará, Pernambuco e Tocantins. Foram selecionados profissionais de enfermagem, educação física, farmácia, fisioterapia, nutrição, odontologia, psicologia e serviço social, que vão atuar na região de Planaltina.
O assessor da Escola Fiocruz de Governo João Paulo Brito coordena a Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde. Ele lembrou que esta modalidade de residência se realiza pela primeira vez na Fiocruz Brasília, mas com a experiência de apoio em duas diferentes turmas neste formato realizadas na Escola Superior de Ciências da Saúde, da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Foram selecionados profissionais das áreas de enfermagem, odontologia, psicologia, nutrição e saúde coletiva.
Adélia Capistrano coordena a Residência em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, programa que vai ter como territórios de atuação os Centros de Atenção Psicossocial, unidades de saúde e hospitais das cidades goianas de Planaltina e Formosa. O diferencial desta formação é o trabalho com a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF). Foram selecionados profissionais das áreas de enfermagem, psicologia e serviço social.
O diretor executivo da Fepecs, Marcos Ferreira, alertou que os alunos devem priorizar os usuários e aproveitar esta oportunidade de estudos para conhecer de perto as realidades do SUS no Distrito Federal.
A diretora da Escola Fiocruz de Governo, Luciana Sepúlveda, lembrou que a diversidade profissional e de opiniões são motes que pavimentam uma instituição de ensino. Segundo ela, a EFG não cabe nem se limita às paredes do prédio da Fiocruz Brasília, mas é construída a partir de um propósito de fortalecimento do SUS e dos direitos dos usuários do sistema. “A diversidade de saberes colocados no mesmo espaço de ensino como as residências multiprofissionais é muito importante, seja pelas trocas entre as disciplinas diversas, sejam pela própria transformação que ocorre nos alunos e nos tutores e professores”, disse. A vice-diretora da Fiocruz Brasília, Denise Oliveira e Silva, ressaltou as possibilidades de integração dos diferentes profissionais ao longo desta formação.