Pesquisa

Home Pesquisa
Voltar
Publicado em 17/06/2019

Inscrições abertas para a seleção interna do Programa de Mobilidade Acadêmica

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Que tal desenvolver o seu projeto de pesquisa em outro lugar por até três meses? Está aberta a chamada de seleção interna para o Programa de Mobilidade Acadêmica 2019. O envio de propostas deve ser realizado até o dia 8 de julho. 

Um dos critérios da seleção é estar regularmente matriculado(a) nos programas de mestrado acadêmico, mestrado profissional ou doutorado da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além disso, é preciso estar com o currículo atualizado na Plataforma Lattes.

São 16 vagas disponíveis. Este ano, serão selecionados até oito alunos da pós-graduação Stricto sensu, que receberão apoio financeiro para desenvolver seus projetos de pesquisa em diferentes unidades ou escritórios da Fiocruz. Em março de 2020, será aberta uma nova chamada, para preencher as oito vagas restantes.

A chamada é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS/Fiocruz), e está alinhada ao Programa de Integração da Fiocruz e ao Programa Inova.

Confira todos os critérios de seleção pelo edital*. E boa sorte!

 

* Atualizado em 18/6/2019.

Publicado em 12/06/2019

Agenda 2030 e desenvolvimento: seminário aborda horizontes futuros para o Brasil na área de vacinas

Autor(a): 
Portal Saúde Amanhã/Fiocruz

No dia 13 de junho, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) sedia o seminário Vacinas e Vacinação no Brasil: horizontes para os próximos 20 anos. O evento é promovido pela iniciativa Brasil Saúde Amanhã no contexto da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, e abordará o desempenho do Brasil rumo ao cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, no que diz respeito à saúde. Em dois painéis, especialistas renomados vão abordar o tema pela ótica do desenvolvimento sustentável e em sua perspectiva global. O seminário acontece das 9h30 às 16h45 no Salão Internacional da Ensp, com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no YouTube.

Compromisso com o acesso à saúde e o bem-estar de todos

O coordenador da iniciativa Brasil Saúde Amanhã, o pesquisador José Carvalho de Noronha, informa que a importância das vacinas e da vacinação para o cumprimento do ODS 3, relacionado à saúde, está expressa na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em seu eixo 3.b, que evidencia a necessidade de apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas para doenças transmissíveis e não transmissíveis e de proporcionar o acesso a esses produtos, sobretudo nos países em desenvolvimento. “Por meio de diferentes abordagens, o seminário analisará o desempenho do Brasil diante desse compromisso, a partir de debates no campo da ciência, da tecnologia e da inovação, considerando os obstáculos tecnológicos e regulatórios que o país ainda precisa enfrentar”, apresenta Noronha. 

A iniciativa Brasil Saúde Amanhã é uma rede multidisciplinar de pesquisa que investiga e propõe caminhos para o país e o setor Saúde no horizonte dos próximos 20 anos. A prospecção de cenários futuros para a saúde pública brasileira integra os esforços da Fiocruz para consolidar e qualificar o Sistema Único de Saúde (SUS) e garantir melhores condições de vida e saúde para a população brasileira.

Confira o canal Brasil Saúde Amanhã no YouTube.

Vacinas e vacinação

Autoridade internacional na área de vacinas, o assessor sênior científico e tecnológico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Akira Homma, é um dos especialistas que compõem o painel da manhã, intitulado Vacinas e Vacinação no Brasil: Agenda 2030 na perspectiva do desenvolvimento sustentável. Para ele, a reflexão e o debate sobre o tema ‘vacinas e vacinação’ é essencial no momento em que a queda da cobertura vacinal vem desafiando não só o Brasil, mas diversos países. “Além de todos os esforços para produzir os imunobiológicos que a população precisa, há que se desenvolver novas estratégias para que o processo de vacinação seja eficaz. O Brasil é um dos poucos países do mundo que opera um Programa Nacional de Imunizações com ambas as responsabilidades, o que exige um compromisso com a inovação tanto para o desenvolvimento de novas vacinas quanto para a garantia do acesso da população aos imunobiológicos existentes”, afirma.

À tarde, durante o painel Perspectivas Nacionais e Globais em Vacinas, o coordenador das ações de prospecção da Fiocruz, o economista Carlos Gadelha, discutirá as tendências econômicas e de inovação no mercado de vacinas, relacionando a dinâmica global à brasileira. “Discutiremos três cenários para o Brasil até 2030: o de redução de investimentos, que aniquilaria a capacidade produtiva nacional; o de manutenção do nível atual de investimentos, que obrigaria o Brasil a simplesmente seguir o padrão tecnológico global, que não é determinado pelas necessidades de saúde de nossa população; e, por fim, o de dobrar a aposta e ser, de fato, um país inovador, comprometido com a sustentabilidade do sistema de saúde e com a proteção social”, adianta Carlos.

Fique por dentro da programação e participe!

Publicação : 11/06/2019

Chamada nº 5/2019 - Professor visitante do exterior - Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz (PrInt Fiocruz-Capes)

Publicado através da Coordenação Geral de Educação da Fiocruz, o documento trata da seleção de professor visitante do exterior para atuar nos Programas de Pós-Graduação da Fiocruz (curta duração), no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes).

Categoria do documento:

Publicação : 11/06/2019

Chamada nº 4/2019 - Programa doutor(a) com experiência no exterior - Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz (PrInt Fiocruz-Capes)

Publicado pela Coordenação Geral de Educação da Fiocruz, o documento trata da seleção de doutor(a) com experiência no exterior para atuar nos Programas de Pós-Graduação da Fiocruz, no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes).

Categoria do documento:

Publicado em 07/06/2019

Inscrições para cursos de férias do IOC prorrogadas até o dia 11/6*

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações do IOC

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) receberá inscrições de alunos de graduação de todo o Brasil para mais uma edição dos Cursos de Férias. Mas fique atento: as inscrições vão até o dia 11 de junho*.

Serão oferecidos três cursos: Descobrindo a proteômica; Imunidade inata e o processo inflamatório e Morcegos: diversidade e zoonoses associadas. Para se candidatar, basta preencher o formulário aqui no Campus Virtual Fiocruz com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse. Para os classificados, há uma taxa de R$ 50 para a inscrição, sendo de responsabilidade do candidato o custeio de hospedagem, transporte e alimentação.

Os cursos destacam metodologias utilizadas na pesquisa básica, conceitos e contextos relativos a diferentes assuntos de importância para a saúde no Brasil. As atividades teóricas e práticas são ministradas por estudantes dos cursos de pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.

As atividades acontecem entre os dias 15 e 24 de julho, no campus Manguinhos.

E ainda tem mestrado!

Também no dia 10 de junho, o IOC abre as inscrições para o Curso de Mestrado Profissional do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Vigilância e Controle de Vetores. As inscrições podem ser realizadas aqui no Campus Virtual Fiocruz até 19 de junho. Estão previstas 25 vagas para profissionais com nível superior, especialmente do serviço público de saúde.

O curso tem como principal objetivo a formação de recursos humanos para atuar em produção, inovação, desenvolvimento, ensino e pesquisa aplicados em saúde com ênfase nas áreas de biologia de vetores, interação parasito-hospedeiro, epidemiologia, vigilância e controle de vetores.

Confira a chamada de seleção pública 2019 e saiba mais sobre outros Programas de Pós-Graduação do IOC.

 

* Atualizada em 11/6/2019.

Publicado em 06/06/2019

6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs acontece no dia 8/6

Autor(a): 
Luiza Gomes (Cooperação Social da Fiocruz)

No dia 8 de junho (sábado), acontecerá a 6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs - Quais caminhos levam a universidade para a favela e a favela para a universidade?. Trata-se de uma iniciativa da Fiocruz em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e organizações dos territórios de Maré e Manguinhos e é um desdobramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2018, cujo tema foi ciência para a redução das desigualdades.

O encontro reúne moradores das favelas de Manguinhos e Maré que concluíram ou estejam cursando o ensino superior (na graduação ou pós-graduação), alunos e professores de pré-vestibulares e trabalhadores que atuam nesses territórios.

Nesta edição será discutida a proposta de reconfiguração da roda de conversa para o formato de fórum permanente. Além disso, o grupo de trabalho de pesquisa vai apresentar a proposta de levantamento da produção acadêmica existente sobre os territórios de Maré e Manguinhos e da pesquisa sobre a trajetória dos universitários desses locais.
 
6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs
Data
: 8/6/2019 (sábado)
Horário: das 13h30 às 16h30
Local: Sala de Vídeo do Centro de Recepção do Museu da Vida/Fiocruz (Trenzinho)
Endereço: Av. Brasil, 4365 – Manguinhos
Entrada franca

Publicado em 03/06/2019

Semana de Ação Mundial recebe inscrições de iniciativas em educação até o dia 9/6

Autor(a): 
Semana de Ação Mundial

Precisamos mobilizar e reforçar o direito à educação. A Semana de Ação Mundial (SAM) é uma iniciativa realizada em mais de 100 países, desde 2003, com o objetivo de informar e engajar a população pelo direito à educação. Este ano, o tema será Educação: já tenho um Plano! Precisamos falar do PNE.

Qualquer pessoa, grupo ou organização pode participar da SAM, discutindo o tema e realizando atividades em creches, escolas, universidades, sindicatos, praças, bibliotecas, conselhos e secretarias, envolvendo todas e todos os que se interessam pela defesa da educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil. 

Coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação há 16 anos, a SAM 2019 precede o 5º aniversário da Lei nº 13.005/2014, do Plano Nacional de Educação (PNE), dia 25 de junho. Assim, a SAM brasileira está dedicada ao monitoramento da implementação do PNE, que é nosso principal caminho para que toda a população brasileira possa ter acesso à uma educação de qualidade da creche à universidade. 

Para participar, acesse o site aqui e inscreva-se até o dia 9 de junho.

Vai participar da SAM?

Para receber um certificado de participação, faça sua inscrição neste formulário, indicando as atividades que pretende realizar entre os dias 2 e 9 de junho com auxílio dos materiais de apoio. Logo após a Semana de Ação Mundial, escreva um breve relatório das atividades realizadas, informando também o número de pessoas mobilizadas - anexe fotos e vídeos, autorizando ou negando sua divulgação.

Envie o relatório para o e-mail sam@campanhaeducacao.org.br e aguarde o seu certificado.

Participe, veja os materiais, é tudo #REA. Inscreva a sua atividade! Saiba mais aqui.

Publicado em 29/05/2019

Inscrições para o Doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas vão até 3 de junho

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações de Antonio Fuchs (INI/Fiocruz)

Estão abertas, até 3 de junho, as inscrições para o curso de doutorado do Programa em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz). A formação tem o objetivo de desenvolver nos alunos uma visão integral da pesquisa clínica, através do estudo multidisciplinar das doenças virais, bacterianas, parasitárias e fúngicas — em especial, HIV/AIDS, HTLV e suas manifestações clínicas, micobacterioses, doença de Chagas, leishmanioses e micoses.

O programa do curso é abrangente, interdisciplinar e multiprofissional na pesquisa clínica em doenças infecciosas, buscando a excelência em ciência, tecnologia e inovação. Os candidatos devem ter graduação completa e, preferencialmente, o título de mestre. É necessário que o projeto de doutorado seja na área de pesquisa clínica em doenças infecciosas nas linhas de pesquisa do programa.

O regime do curso é de tempo integral, com duração máxima de 48 meses. O número de vagas poderá variar de acordo com o número de bolsas para esta chamada semestral, além da disponibilidade dos orientadores para o doutorado. Do total de vagas, 90% serão de livre concorrência e 10% são destinadas a candidatos que se declararem pessoa com deficiência ou se autodeclarem negros (pretos e pardos) ou indígenas, desde que aprovados no processo seletivo.

Acesse o edital e inscreva-se através do Campus Virtual Fiocruz.

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail cpg@ini.fiocruz.br.

Publicado em 28/05/2019

Austrália e Fiocruz debatem genética e mulheres na ciência

Autor(a): 
Julia Dias (Agência Fiocruz de Notícias)

Representantes da Embaixada da Austrália no Brasil estiveram na Fiocruz, na quinta-feira (23/5), juntamente com a Comissária do país para Discriminação Sexual, Kate Jankins, e a geneticista da Universidade de La Trobe, Jenny Graves, para debater com pesquisadores da instituição pesquisas na área de genética e incentivo às meninas e mulheres nas ciências. As reuniões têm por objetivo fortalecer os laços entre os dois países e buscar pontos para futuras parcerias. No início do mês, o embaixador australiano esteve na Fiocruz para iniciar as conversas sobre esse tema.

A primeira reunião, entre Jenny Graves e pesquisadores da área de genética, aconteceu na Residência Oficial do campus de Manguinhos. Graves, que é membro da Academia Australiana de Ciências e trabalha com genética há mais de 30 anos, apresentou sua trajetória de pesquisa e alguns dos principais projetos em andamento na Austrália e no mundo sobre o tema.

A cientista pesquisa a evolução do cromossomo sexual. Para isso, Graves trabalhou com o mapeamento genético de diferentes espécies que evolutivamente estão mais distantes dos humanos. Seu trabalho inclui o mapeamento do genoma de elefantes, pássaros, lagartos e mamíferos típicos da Austrália, como os coalas, ornitorrincos e marsupiais, como o canguru e o demônio da tasmânia.

As evoluções das pesquisas e da tecnologia no campo da genética permitiram o sequenciamento inclusive de animais já extintos, como o Tigre da Tasmânia, que foi sequenciado em 2019 apesar de estar extinto desde 1936, e pesquisas sobre a saúde da vida selvagem. Um câncer facial transmissível foi descoberto em demônios da tasmânia graças a estudos genéticos. A descoberta permitiu salvar a espécie da extinção, através do isolamento de indivíduos saudáveis.

Outros projetos de projeção internacional apresentados pela acadêmica australiana incluem o Arc Center of Excellence for Kangaroo Genomics (KanGO), projeto de diversas instituições australianas sobre o genoma dos cangurus; Genome Alliance in Australasia (Gaia), um consórcio que deve ser lançado em julho de 2019, The Genome 10k project, consórcio internacional de cientistas que busca sequenciar o genoma de dez mil vertebrados; e The Earth BioGenome Project, que tem como objetivo sequenciar e catalogar cerca 1,5 milhão de espécies eucariontes em 10 anos.

Os pesquisadores brasileiros presente apresentaram suas pesquisas em genética associadas a campos como doenças raras, povos indígenas, diabetes, doenças neurodegenerativas, vigilância sanitária molecular de mosquitos e doença de Chagas.

Estiveram presentes os cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Verônica Zembrzuski, Mário Campos Junior, Márcio Pavan, Ana Maria Jansen e Fernando Monteiro; a pesquisadora Sayonara González do Instituto de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); o pesquisador Marcelo Weksler, do Museu Nacional (MN/UFRJ) e a doutoranda Cintia Povill, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A cientista australiana demonstrou grande interesse por todas as pesquisas apresentadas. “Existem grupos na Austrália que seriam parceiros naturais para todas essas pesquisas que ouvi aqui”, afirmou Graves, que se dispôs a buscar meios junto à embaixada e outros organismos para que essa ponte seja concretizada. Um dos possíveis caminhos de financiamento levantados foi o Medical Research Future Fund (MRFF), que financia pesquisas e inovação em saúde.

Reunião Mulheres na Ciência

Em seguida, ainda na Residência Oficial, um grupo de pesquisadoras e gestoras da Fiocruz reuniu-se com a Comissária da Austrália para Discriminação Sexual. Kate Henkins explicou um pouco sobre seu mandato, que tem o papel de supervisionar e coordenar projetos sobre o tema em âmbito federal, tendo os direitos humanos como foco principal. Henkins veio à Fundação conhecer melhor a atuação das mulheres em pesquisa e na gestão e as ações que instituição tem tomado para reduzir as desigualdades de gênero.

“Na Austrália, existe uma grande dificuldade em ver mulheres ingressando na ciência”, afirmou Henkins, que se disse feliz ao ver tantas mulheres nos laboratórios da Fiocruz. Mais cedo, ela havia visitado o Laboratório de DST e Aids do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), chefiado pela pesquisadora Beatriz Grinsztejn.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, apresentou um panorama da presença de mulheres na Fundação. Elas são hoje 57,5% do total de trabalhadores da Fiocruz e 58,5% dos pesquisadores. No entanto, essa proporção cai um pouco quando se tratam de cargos de chefia. Na presidência, as mulheres ocupam 49.3% dos cargos e, apesar da atual presidente ser uma mulher, quatro das cinco vices são ocupadas por homens, assim como a chefia de gabinete e quatro coordenações estratégicas.

Cristiani Machado destacou como marcos em busca da equidade a criação do Comitê de Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, em 2009, a eleição de Nísia Trindade Lima como a primeira mulher a ocupar a presidência da Fundação, em 2017, e o estabelecimento do combate a discriminação de raça e gênero como objetivo estratégico no Congresso Interno da Fiocruz, no mesmo ano.

Em 2019, a celebração, pela primeira vez, do Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências em diversas unidades da instituição e a presença da Diretora Executiva do Fundo de Populações da ONU (UNFPA), Natalia Kanem, na aula inaugural da Fiocruz são outros exemplos da importância que a temática tem tido na Fundação. “As perspectivas de gênero e raça são prioridades para os 120 anos da Fiocruz, que serão celebrados no próximo ano”, afirmou a vice-presidente, que também coordena o Programa Mulheres e Meninas na Ciência.

Participaram da reunião as pesquisadoras Beatriz Grinsztejn (INI/Fiocruz), Marília Sá Carvalho (Esnp/Fiocruz), Maria do Carmo Leal (Esnp/Fiocruz), a assessora da presidência Inês Fernandes, a representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz, Mayara de Mattos, as representantes do Comitê Mychelle Alves (INCQS/Fiocruz), Andrea da Luz (Cogepe/Fiocruz) e Simone Ribeiro (EPSJV/Fiocruz).

Em suas falas, as pesquisadoras destacaram alguns estudos que têm como foco a saúde das mulheres, como o Nascer no Brasil e o Nascer nas Prisões, conduzidos por Maria do Carmo Leal, e ações afirmativas que tem sido tomadas por unidades e laboratórios, como o incentivo às mães cientistas para levarem seus filhos pequenos a reuniões no Laboratório de DST e Aids.

Mychelle Alves reforçou a importância de considerar a dimensão da raça neste debate. “Por nossa herança escravocrata, ainda temos muita desigualdade racial. O negro ainda está pouco inserido nas ciências e em diversos espaços da sociedade brasileira”, lembrou Mychelle, que também é vice-presidente do Sindicato da Fiocruz (Asfoc-SN). Ela destacou a política de cotas adotada pelo Brasil nos últimos anos como um avanço e ressaltou o papel de liderança que a Fiocruz tem desempenhado em políticas de inclusão. “Apesar de termos muitas mulheres na Fiocruz, essa não é uma realidade na ciência brasileira, que tem apenas 30% de mulheres”, advertiu.

“Existem muitas similaridades entre os dois países, é claro, mas é muito bom conhecer as diferenças e ver como vocês estão lidando com esse tópico”, afirmou a comissária australiana após ouvir os relatos. Henkins defendeu uma aproximação entre a Fundação e a Austrália. “Nossos países têm mais em comum do que pensamos geralmente”, garantiu.

 

Publicado em 27/05/2019

Últimos dias de inscrições para o curso de férias em imunopatologia da Fiocruz Bahia

Autor(a): 
Fiocruz Bahia

A Associação de Pós-graduandos da Fiocruz Bahia realizará, de 8 a 12 de julho de 2019, o 1º Curso de Férias em Imunopatologia. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de maio. Já os resumos podem ser submetidos até 10 de junho. Acesse o hotsite do curso para mais informações.

O curso é destinado para discentes de graduação em ciências biológicas, saúde e áreas afins. Tem como objetivo elucidar os aspectos imunopatológicos e os avanços das pesquisas em doenças infecciosas e não infecciosas, assim como, promover a divulgação científica das diversas linhas de pesquisa executadas na Fiocruz Bahia. 

A programação conta com uma palestra de encerramento, na sessão científica da Fiocruz Bahia, com o professor de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor do livro Bogliolo Patologia, Geraldo Brasileiro Filho. Também ocorrerá a entrega dos certificados, a premiação do melhor trabalho apresentado e a votação da melhor aula ministrada no curso. 

Inscreva-se já e participe!

Páginas

Subscrever RSS - Pesquisa