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Publicado em 14/07/2020

Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Neste mês de julho, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz está realizando debates online sobre suas ações educacionais e potencialidades. A série de encontros nasceu da necessidade premente de divulgar e promover as diversas ferramentas e possibilidades de interação entre a comunidade acadêmica, alunos e gestores da Fundação, especialmente voltadas para a continuidade das atividades educacionais neste momento de pandemia de Covid-19. O primeiro “Encontros Virtuais da Educação” foi sobre a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA). O vídeo do evento está disponível no canal do Campus Virtual Fiocruz no youtube. Assista!

Assim como a maioria das atividades acerca do ensino remoto, o “Encontros Virtuais da Educação” nasceu da necessidade improrrogável de adaptação das ações da área de educação da Fiocruz. “Decidimos fazer as reuniões no mês de julho, uma a cada semana, pois nossa previsão é retornar as atividades regulares acadêmicas de forma remota em agosto. Sem causar, assim, conflitos de grade e agenda dos nossos alunos”, explicou a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fundação, Eduarda Cesse.

Essa iniciativa abarca quatro painéis. Além da OBSMA, realizado em 7/7, também serão discutidos os seguintes temas: Campus Virtual Fiocruz e Plataforma Educare, em 13/7; Comunicação Pública e Saúde: Canal Saúde, Vídeo Saúde, Revista Poli e Revista Radis, em 20/7; e Editora Fiocruz e Portal de Periódicos, em 27/7.

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA)

 A OBSMA é um projeto educacional da Fiocruz, realizado há quase duas décadas, que visa incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais à saúde e ao meio ambiente e, assim, provocar discussões e reflexões acerca dos desafios cotidianos nas escolas. Recentemente, a Olimpíada lançou uma chamada inédita voltada ao envolvimento de estudantes de pós-graduação de programas da Fiocruz, na modalidade doutorado, nas atividades pedagógicas da Olimpíada. Vale ressaltar que a chamada está com inscrições abertas até o dia 31 de julho.

A apresentação da OBSMA foi realizada pela coordenadora do projeto, Cristina Araripe, que destacou os desafios e perspectivas da educação básica brasileira, em especial neste momento de suspensão das aulas presenciais e toda a discussão sobre o retorno das atividades educacionais. Ela citou a nota técnica escrita por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) sobre as implicações do retorno das aulas. “Nós, da Olimpíada, conhecemos os desafios enfrentados pela educação básica há muito tempo. Agora, eles ganharam apenas mais dramaticidade e tristeza, pois as desigualdades sociais e econômicas, que vêm de longa data, estão totalmente aparentes e exacerbadas”, lamentou.

Cristina rememorou o início das olimpíadas científicas mundiais e brasileiras e traçou um panorama sobre a divulgação científica dentro da Fiocruz, destacando especialmente a organização e consolidação da área nas últimas décadas. Ela detalhou cada uma das atividades realizadas no âmbito da OBSMA: o envolvimento de professores e alunos, a seleção de projetos, o acompanhamento junto às divisões regionais, avaliação, premiação e outros. Finalizando a apresentação, ela detalhou a chamada aos doutorandos da Fiocruz, mais nova atividade da OBSMA, e tirou dúvidas que surgiram entre os quase 150 participantes do encontro.

Assista ao vídeo da apresentação de Cristina Araripe:

Confira aqui a apresentação: 

Publicado em 13/07/2020

História das ciências e da saúde é tema de curso de inverno online

Autor(a): 
Comunicação COC/Fiocruz

O Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove a 5ª edição do seu curso de inverno, que terá como tema A Covid-19 na história das epidemias: rupturas e continuidades. Devido às medidas de isolamento social, o evento será realizado no formato de seminário, portanto não haverá inscrição e nem certificação. As apresentações serão transmitidas pela internet, ao vivo, entre  20 e 24 de julho, das 15h às 16h30. O link da transmissão estará disponível na página da COC nos dias do evento. Acompanhe e participe!

A atual pandemia de Covid-19 impôs transformações abruptas no cotidiano de quase um terço da população mundial. Diante da novidade de um vírus desconhecido, identificado pelos cientistas como SARS-CoV-2, cujas características ainda são objeto de intenso debate entre pesquisadores, a prática do isolamento social emergiu como o único método eficaz para retardar a espantosa velocidade de contágio da doença causada pelo novo patógeno. Trata-se de um desafio sanitário de dimensões inéditas para o último século, cuja escala é somente comparável ao surto de gripe espanhola em 1918.

Contudo, epidemias, assim como seus desdobramentos sociais e econômicos, acompanham a experiência humana em seus mais variados tempos e contextos históricos. Taxas de mortalidade atípicas, quarentenas, estigmas associados aos doentes, promessas de curas milagrosas, resistências a medidas profiláticas, são alguns dos elementos que atravessam a história das epidemias, e que agora ocupam de forma quase integral os nossos dias.

Dividido em cinco módulos — cada um dedicado a uma doença e analisado à luz da atual pandemia —, a 5ª edição do curso de inverno visa encorajar a reflexão acerca das relações entre a atual pandemia e outras crises sanitárias marcantes na história da saúde no Brasil. Coordenado pelos pesquisadores Ricardo Cabral e Carolina Arouca, o curso discutirá temas como a atuação do poder público, o perfil da população mais vulnerável ao contágio, as possibilidades de identificação e combate do patógeno, ou a natureza dos medicamentos, entre outros.

Programação

Aula 1: As epidemias de cólera do século 19 no Brasil: raça, ciência e saúde
Professora: Dra. Kaori Kodama

Aula 2: Epidemias de Varíola e Pandemia de Covid: políticas públicas, conhecimento científico e educação popular - diferenças históricas no século 20
Professora: Dra. Tania Maria Fernandes

Aula 3: Epidemia de HIV/Aids no Brasil: do estigma às respostas públicas
Professora: Dra. Eliza Vianna

Aula 4: As epidemias nas páginas dos jornais: a gripe espanhola e a atuação do Instituto Oswaldo Cruz
Professoras: Dra. Lorenna Ribeiro Zem El-Dine e Dra. Vanessa P. da Silva e Mello

Aula 5: Epidemias de febre amarela no Brasil
Professor: Dr. Jaime Larry Benchimol

Serviço

5º Curso de Inverno do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz 

Tema: A Covid-19 na história das epidemias: rupturas e continuidades
Coordenação: Ricardo Cabral e Carolina Arouca
Data: 20/7 a 24/7
Horário: 15h às 16h30
Informações: ppghistoriasaude@fiocruz.br

Publicado em 10/07/2020

Serviço reúne iniciativas e orienta alunos com escuta qualificada

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Rede de apoio, acolhimento, suporte e cuidados com a saúde mental são conceitos cada vez mais buscados e valorizados durante o período de isolamento social imposto pela Covid-19. Na medida em que o tempo passa e a pandemia avança, mostrando números trágicos em nosso país, as instituições se organizam para responder novas demandas. Os alunos da Fiocruz contam com o Centro de Apoio ao Discente (CAD), ligado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação, que oferece escuta qualificada e apoio na resolução de problemas. A coordenadora técnica da iniciativa, que existe há cerca de três anos, Márcia Silveira, falou sobre o expressivo aumento da busca dos alunos pelas iniciativas e a importância dessas ações em tempos de distanciamento social.

“A pandemia trouxe uma série de circunstâncias novas e potencialmente ameaçadoras, e trabalhamos para auxiliar a instrumentalização dos discentes no enfrentamento de dificuldades, oferecendo informações úteis, estimulando o autoconhecimento, o autocuidado e o respeito aos seus limites”, disse Márcia. Ela explicou ainda que, apesar da suspensão do atendimento presencial, o CAD permanece em funcionamento durante o horário habitual de expediente e segue atendendo aos alunos, desde o acolhimento com uma escuta qualificada, passando pela orientação para a resolução de problemas, até o encaminhamento a serviços especializados.

Os agendamentos podem ser feitos por WhatsApp, no número (21) 3882-9066 ou pelo e-mail cad@fiocruz.br.

A comunicação com os estudantes é bastante ativa por meio das redes sociais do Centro (@conexaodiscente), e-mail e WhatsApp. São disponibilizados materiais de conteúdos diversos, de cunho informativo e também recreativo. Além disso, o CAD recebe sugestões por todas essas mídias.

“Muitas pessoas nos procuram para conhecer iniciativas e ações sobre a saúde mental voltadas especialmente aos nossos alunos neste período de pandemia. Dada a natureza da Fiocruz, com forte autonomia das suas unidades, escritórios e serviços, estamos em processo de elaboração de um catálogo organizado das iniciativas existentes", disse ela lembrando que o CAD convidou toda a Fundação a participar desse levantamento, tão caro nesta situação que estamos vivendo atualmente. 

Segundo Márcia, a comunicação é fundamental para a promoção e preservação da saúde: “acreditamos que saúde mental abrange não apenas intervenções diretamente voltadas para a psique, mas para tudo que, de uma forma ou de outra, interfere no bem-estar dos alunos, em suas relações e capacidade de responder aos desafios e enfrentamentos cotidianos. Não existe saúde mental desconectada do corpo, da natureza ou do contexto social”.

Ao longo da fase de distanciamento social, o CAD vem atuando de forma veemente na construção de uma rede de apoio mais arrojada para oferecer suporte aos seus estudantes. Para tanto, trabalha com parceiros internos e externos, além de ações em nível central – sob a responsabilidade do Centro e do serviço de psicologia da Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST). Desde o ano passado, O CAD também está ampliando sua atuação junto aos residentes, o que envolve uma dinâmica de aproximação com tais programas da Fiocruz, buscando ações comuns em benefício a esses alunos.

Márcia lembrou que, a convite da coordenação das Residências em Saúde e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fiocruz, o Centro participou das discussões relativas à saúde mental, bem como da construção da Nota Técnica 01/2020 - Orientações sobre Saúde Mental e a Pandemia de Covid-19 para Residentes em Saúde da Fiocruz. Esteve presente ainda em aulas inaugurais, reuniões com discentes e no desenvolvimento da proposta de levantamento das ações de acolhimento específico para os programas de residência, que ainda está em elaboração.

Como já citado, algumas unidades, escritórios, serviços e até programas de pós-graduação da Fiocruz desenvolvem iniciativas voltadas especialmente a seus alunos. Confira algumas delas:

Fiocruz Brasília: atendimento aos residentes;

Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV): Projeto Escola Saudável, que realiza apoio psicossocial aos estudantes, responsáveis e trabalhadores da unidade; e o projeto “Respiro Poético”, atividade online durante o período de suspensão das aulas presenciais, além de podcasts e lives voltadas à saúde mental;

Instituto Oswaldo Cruz (IOC): Programa de Práticas Integrativas Complementares de Saúde (Pics), além de um canal de escuta e acolhimento por videochamada ou telefone durante a pandemia;

Fiocruz Bahia: atendimento psicológico aos estudantes, em convênio com a Universidade Federal da Bahia (Ufba);

Fiocruz Pernambuco: Serviço de Orientação Educacional, que apoia a solução de problemas e oferece escuta qualificada aos seus alunos. Rede social SOE/CPqAM.

Publicado em 10/07/2020

Novo material está disponível no Guia de Tecnologias Educacionais da Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Saúde digital, telessaúde, Medicina Baseada em Evidências (MBE), Tecnologia da Informação e Comunicação em saúde, telemedicina, telefarmácia e dados em saúde estão entre os temas e conceitos apresentados no e-book “Fundamentos em gestão e informática em saúde”, que acaba de ser integrado ao Guia de Tecnologias Educacionais, do Campus Virtual Fiocruz. Lançado em março de 2020, o Guia faz parte das ações de mobilização da Fundação para diminuir os impactos do isolamento social imposto pela pandemia. Seu objetivo é auxiliar professores, alunos e outros profissionais do ensino a continuarem realizando suas atividades de forma remota.

O e-book foi escrito no âmbito da disciplina de fundamentos do Programa de Pós-graduação em Gestão e Informática em Saúde, da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo e está em acesso livre. Ele é composto de oito capítulos que tratam da gestão e informática em saúde.

No primeiro capítulo são apresentados conceitos de saúde digital, sua abrangência e significado. Em seguida, são abordados os conceitos relacionados à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em saúde. A terceira parte do e-book traz os propósitos da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) para os serviços e sistemas de saúde, mostrando sua aplicação nos diferentes contextos. O capítulo seguinte apresentada definições e aspectos normativos sobre telessaúde. Já a quinta e sexta seções abordam, respectivamente, definições sobre telemedicina e telefarmácia. O sétimo capítulo fala sobre Medicina Baseada em Evidências (MBE). A oitava e última parte do material apresenta um breve panorama sobre o processo de transformação de dados na saúde para a geração da informação para o apoio à decisão e produção do conhecimento utilizando Aprendizado de Máquina (AM). Trata-se de um campo da inteligência artificial.

Acesse aqui o e-book Fundamentos em gestão e informática em saúde.

Leia mais sobre o Guia de Tecnologias Educacionais da Fiocruz.

Publicado em 09/07/2020

Revista traz debate sobre novas medidas educacionais, econômicas e sanitárias

Autor(a): 
Comunicação EPSJV/Fiocruz

A nova edição da revista Poli traz um debate sobre quais medidas educacionais, econômicas e sanitárias os especialistas avaliam como importantes em um contexto em que governos - municipais, estaduais e federal - vêm discutindo estratégias de flexibilização de tais medidas de isolamento social,  adotadas para frear a escalada dos casos de contaminação por Covid-19 no país. Especificamente sobre a educação, tema importante para a Fiocruz que está sendo debatido neste momento pelos gestores das unidades que oferecem cursos e programas de pós-graduação presenciais, os analistas alertam que são necessários mais recursos para que municípios e estados possam implementar as medidas sanitárias e pedagógicas fundamentais para garantir um retorno gradual das aulas. Confira a publicação, que é uma iniciativa da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.

+ Veja também: Fiocruz busca soluções para continuidade das ações educacionais na pandemia 

Por um lado, economistas defendem a manutenção de programas como o auxílio emergencial de R$ 600 pago a trabalhadores informais desde abril, mas cobram medidas de cunho mais estrutural, como a ampliação da cobertura e dos valores pagos por programas de transferência de renda como o Bolsa Família, bem como mudanças na regressiva estrutura tributária brasileira que possam garantir recursos para as políticas sociais no longo prazo. Como já citado, na área da educação, analistas falam sobre medidas necessárias para garantir um retorno gradual das aulas presenciais. Por fim, especialistas em biossegurança discutem as medidas de higienização pessoal e distanciamento social que, pelo menos por um tempo, precisarão ser mantidas mesmo após o fim do isolamento. 

A atuação de entidades filantrópicas de origem empresarial na promoção de soluções para o ensino remoto e o planejamento da volta às aulas é o foco de outra reportagem. Segundo especialistas ouvidos pela revista Poli, a pandemia vem acelerando um processo que já vinha em curso, de ampliação do uso da tecnologia como ferramenta pedagógica, que acarreta profundas transformações ao trabalho docente e levanta questionamentos sobre as enormes desigualdades no acesso à internet e às tecnologias da informação entre os estudantes das escolas públicas.

O papel do Estado é um tema subjacente a duas outras matérias presentes nesta edição. Uma delas discute a dependência externa brasileira em relação a equipamentos e insumos essenciais para o controle da pandemia, como respiradores e EPIs, entre outros, e a necessidade de se fomentar a produção nacional. Nesse sentido, especialistas ouvidos pela revista Poli destacam que é preciso tocar um processo de reconversão produtiva, colocando emergencialmente empresas de outros produtos a serviço da fabricação de equipamentos e insumos para a saúde. Mas cobram também mais investimentos públicos tanto no fortalecimento da indústria quanto no desenvolvimento científico e tecnológico que antecede a produção. Já na seção Dicionário, o verbete desta edição apresenta os Laboratórios de Saúde Pública, instituições públicas que, a despeito de sofrerem com uma crônica falta de recursos, vêm desempenhando papel fundamental no monitoramento dos casos de Covid-19 no país. 

A falta de EPIs e de treinamento adequado são as principais queixas de entidades representativas dos trabalhadores técnicos da saúde, que estão entre os mais vulneráveis à Covid-19. É o que aponta outra reportagem da edição, que traz um levantamento das mortes e casos de contaminação pelo novo coronavírus entre técnicos em saúde.

O entrevistado desta edição é o vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Naomar de Almeida Filho, que fala sobre o Plano Nacional de Enfrentamento à Covid-19, iniciativa da Frente pela Vida, que traz recomendações destinadas a autoridades políticas e sanitárias, gestores públicos e sociedade em geral, que foi entregue a parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal no início de julho.

A Revista Poli é uma publicação impressa editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). A versão online pode ser acessada aqui.

Publicado em 08/07/2020

Audiovisual: chamada pública visa formar acervo sobre coronavírus e seus contextos

Autor(a): 
Comunicação Icict/Fiocruz

Com o objetivo de montar um banco audiovisual público com diferentes histórias e narrativas envolvendo a doença causada pelo novo coronavírus e seus contextos, a VideoSaúde, vinculada ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), acaba de lançar a chamada pública Olhares sobre a Covid-19. As inscrições vão até 31 de julho e serão aceitos vídeos de curta, média e longa duração, captados em equipamentos profissionais ou celulares. Em diferentes gêneros e linguagens. Produtores, comunicadores, mobilizadores e movimentos sociais, bem como profissionais de saúde e ciência, coletivos, institutos de pesquisa e universidades podem encaminhar filmes e vídeos para comporem esse novo acervo da Fiocruz. Inscreva-se!

Chamada pública Olhares sobre a Covid-19

Polo de guarda e preservação, produção, distribuição e veiculação de audiovisuais, a VideoSaúde pretende, com esse projeto, formar um banco, no qual serão retratadas distintas visões e experiências sobre os impactos do novo coronavírus na vida das pessoas, cidades, ambientes de trabalho, bairros, cidades, ruas, residências, laboratórios, comunidades e instituições.

A proposta da iniciativa é a composição de um grande painel audiovisual, plural, que retrate memórias, visões, depoimentos e distintas formas de contar histórias e estórias e sirvam para ampliar o debate e a comunicação pública sobre saúde e ciência e suas determinações sociais. Criando ainda um espaço de representação da vida social coletiva a partir do audiovisual – entendendo-o como um campo estratégico e participativo que permite que diferentes vozes e olhare s sejam captados, ouvidos e capilarizados.

Os vídeos e filmes passarão a compor o acervo público da VideoSaúde/Fiocruz para exibições em canais de televisão, internet e meios digitais, em ações de educação e ensino, mobilização social e cidadania, em mostras e festivais organizados pela instituição. A VideoSaúde conta com mais de 8 mil produções em seu acervo de filmes e vídeos, constituindo um dos principais e mais diversificados repositórios audiovisuais sobre saúde e ciência do pais. Produz e distribui filmes e vídeos, veicula programas em canais de televisão de todo Brasil, organiza mostras audiovisuais e desenvolve ações de educação.  

Prazo de inscrição: até 31 de julho de 2020

Arquivos da convocatória:

Regulamento completo (em PDF) [Disponibilizado em 07/05/2020]

Ficha de inscrição (formulário online) [Disponibilizado em 07/05/2020]

Contato: videosaude@icict.fiocruz.br

Publicado em 07/07/2020

Fiocruz publica chamada extraordinária para doutorado em saúde da criança e da mulher

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O Instituto Nacional de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) acaba de lançar chamada pública extraordinária de seleção para o curso de doutorado em Saúde da Criança e da Mulher, turma 2020. Ao todo, serão oferecidas 11 vagas. As inscrições acontecerão de 22 a 26 de julho. Vale ressaltar que a chamada destina-se a preencher vagas remanescentes do processo seletivo de 2020. E, por conta da pandemia de Covid-19, todas as etapas previstas no edital serão realizadas remotamente.

A previsão de início das aulas é 10 de agosto.  Elas começarão a ser ministradas na modalidade remota, enquanto durarem as precauções relativas à convivência devido à pandemia. Posteriormente, serão disponibilizadas novas informações sobre as atividades presenciais do curso, respeitando as normas sanitárias vigentes. Não será cobrada taxa de inscrição para esse processo seletivo.

Confira aqui o edital de seleção.

Confira aqui a retificação do edital de seleção.

 

*Imagem: Cartão SUS

Publicado em 03/07/2020

Ensino: gestores da área debatem ações educacionais e comunicacionais na Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Dando prosseguimento às discussões sobre as ações educacionais da Fiocruz, a Câmara Técnica de Ensino (CTE) reuniu mais uma vez, nos dias 29 e 30 de junho, diferentes representantes da Vice-presidência de Educação, Comunicação e Informação da Fiocruz (VPEIC) e o conjunto de gestores da área. O encontro, realizado de forma virtual, tratou especialmente do planejamento para a continuidade das atividades educacionais, respeitando a saúde e segurança de alunos e docentes, bem como seus trabalhadores.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, durante a abertura da reunião, destacou o caráter positivo do envolvimento das várias instâncias e representações da educação na instituição, mesmo diante de um cenário de tantas dificuldades. “Valorizo muito o esforço de reflexão dos alunos de pós-graduação, que têm se colocando de maneira tão firme e, ao mesmo tempo, ponderada em relação ao contexto que estamos vivendo; assim como todo o trabalho que vem sendo desenvolvido pela VPEIC e por cada coordenador de nossos programas de pós. Quero valorizar o fato de termos a CTE tão ativa neste momento de isolamento social”, disse ela.

Durante o encontro foram debatidos o plano de Educação Remota Emergencial da Fiocruz, com base na Portaria 544 do Ministério da Educação (MEC) e na proposta de Portaria da Fiocruz, bem como as estratégias de inclusão digital voltada a alunos e docentes. Também foram apresentados panoramas das ações educacionais e comunicacionais nas unidades, no Campus Virtual Fiocruz; e outras iniciativas, como o módulo introdutório de apoio aos docentes para educação remota emergencial; cursos e disciplinas transversais para os programas; e meios de comunicação e divulgação científica da Fundação.

Partindo do princípio de que ainda não é possível a retomada de ações presenciais, a vice-presidente Cristiani Vieira Machado afirmou que a Fiocruz segue em busca de soluções institucionais para apoiar a educação remota emergencial. “Para nós é fundamental a conexão entre docentes, discentes e corpo administrativo, não somente pelo conteúdo acadêmico, mas também pela vida institucional”, pontuou.

Publicado em 02/07/2020

Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente seleciona doutorandos da Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais à saúde e ao meio ambiente e, assim, provocar discussões e reflexões acerca dos desafios cotidianos nas escolas. Esse é o objetivo da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) da Fiocruz, que acaba de lançar chamada inédita voltada ao envolvimento de estudantes de pós-graduação de programas da Fiocruz, na modalidade doutorado, em atividades pedagógicas da Olimpíada. Os interessados podem concorrer a vagas em três modalidades: Oficinas pedagógicas Saúde e Meio Ambiente nas escolas; Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica, e Biblioteca Virtual Saúde e Meio Ambiente na Educação Básica. As inscrições vão até 31 de julho. 

Essa é a primeira vez que a Olimpíada Brasileira, projeto com quase 20 anos de atuação, seleciona doutorandos. Em 2013, as Oficinas Pedagógicas foram incorporadas ao conjunto de ações da OBSMA que visam a formação continuada de professores como estratégia para a transformação da prática pedagógica diária. O texto da chamada ressalta que esse processo tem sido fundamental para o trabalho de conscientização dos alunos da educação básica no que se refere ao conceito integral de saúde e ao desenvolvimento sustentável, além de possibilitar que o conhecimento científico esteja próximo ao cotidiano escolar.

As modalidades de participação de alunos de pós-graduação disponíveis nessa chamada foram construídas com base na importância da educação e da divulgação científica para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, na ampliação de seu impacto sobre a sociedade, assim como na necessidade da formação de novos pesquisadores comprometidos com a educação básica brasileira.

Confira mais detalhes sobre as modalidades de participação

Modalidade 1: Oficinas Pedagógicas Saúde e Meio Ambiente nas Escolas

Visa possibilitar aos participantes a construção e participação em oficinas pedagógicas ou outra atividade da OBSMA, objetivando formar profissionais da educação básica nos temas de saúde e meio ambiente.

Espera-se que o estudante contribua para a construção de novas práticas pedagógicas a serem apresentadas aos professores durante as Oficinas Pedagógicas. O participante poderá também atuar em outras atividades da OBSMA, interagindo com os professores e estudantes da educação básica nas temáticas do projeto.

Modalidade 2: Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica

Visa estimular que os participantes proponham e desenvolvam – sob a direção de seus orientadores e da equipe de coordenação da OBSMA – materiais de informação, educação e comunicação com foco na promoção da saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino nas áreas de saúde e meio ambiente.

Espera-se que o aluno de pós-graduação crie e compartilhe com professores da educação básica novas propostas de REA, a partir de temáticas pré-selecionadas.

Modalidade 3: Biblioteca Virtual Saúde e Meio Ambiente na Educação Básica

Visa estimular que os participantes contribuam na reformulação e construção da Biblioteca Virtual da OBSMA, atuando na criação de um espaço de diálogo e leitura crítica, compartilhamento de conteúdos e de referenciais teóricos em saúde e meio ambiente.

Com o objetivo de ampliar e consolidar esse espaço, espera-se que o aluno de pós-graduação desenvolva estratégias de interação que tornem o acesso aos conteúdos intuitivo e dinâmico.

  • OBSMA_chamada_doutorandos_Posgraduação_julho2020.pdf

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Publicado em 01/07/2020

Prorrogadas as inscrições para Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Entre as estratégias de enfrentamento da Fiocruz à pandemia está o fortalecimento das ações de educação que podem ser realizadas mesmo em situação de isolamento social. O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e a Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional valorizam, estimulam e encorajam pesquisadores, alunos e docentes a avançarem na produção do conhecimento em saúde. O Prêmio, que está em sua quarta edição, é voltado a teses defendidas em áreas temáticas de atuação da Fundação. A nova data de envio de trabalhos é 16 de julho. Vale lembrar ainda que as inscrições para a Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional da Fiocruz seguem abertas até 19 de agosto.

Mesmo frente aos últimos acontecimentos, a Presidência da Fundação resolveu manter essas iniciativas que integram seu calendário anual. A coordenadora-geral adjunta de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Comunicação e Informação da Fiocruz, Eduarda Cesse, explicou também que tais ações “incentivam a participação e o envolvimento de egressos, alunos, pesquisadores e toda a nossa comunidade, que são, na verdade, peças essenciais dessa instituição”.

Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

Podem concorrer ao prêmio autores de teses defendidas entre maio de 2019 e abril de 2020, nos cursos da Fiocruz e de cursos nos quais a Fundação participa de forma compartilhada e que sejam registrados na Coordenação Geral de Educação (CGE). Será selecionada uma tese de cada uma das áreas: ciências biológicas aplicadas e biomedicina; medicina; saúde coletiva; e ciências humanas e sociais.

Confira aqui todos os detalhes da premiação: Prêmio Oswaldo Cruz de Teses: edição 2020 está com inscrições abertas

Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional

Esse reconhecimento é voltado a pesquisadores e pesquisadoras, que sejam servidores da Fiocruz, e se distinguem por sua trajetória acadêmica e de vida no campo da educação em saúde. Em 2020, apenas serão aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação nas áreas da medicina e/ou ciências biológicas aplicadas à saúde e biomedicina.

Confira aqui todos os detalhes sobre a Medalha: Concorra à Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional

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