O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2021 teve sua inscrição prorrogada até 16 de julho. A iniciativa visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas diversas áreas temáticas de atuação da Fundação, e é voltado a alunos que defenderam trabalhos entre maio de 2020 e abril de 2021. Veja os regulamento, confira as datas e participe! A Coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, destacou a importância de manter as iniciativas que valorizam as pesquisas e trabalhos desenvolvidos na Fundação.
Vale ressaltar que na última semana divulgamos uma data equivocada sobre o POCT. A data correta da prorrogação ao Prêmio Oswaldo Cruz de Teses é 16 de junho de 2021.
Eduarda comentou sobre o processo de adaptação da Fiocruz ao ensino remoto, destacando a continuidade das atividades educacionais, desde a seleção dos estudantes até a defesa de seus trabalhos neste ano de pandemia. “Para nós, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), responsável pela iniciativa, é extremamente relevante manter essas atividades, em especial as que incentivam, impulsionam e entusiasmam nossos estudantes e professores. Da seleção à premiação será desafiador, mas é gratificante, em meio a tudo que estamos vivendo, conseguirmos dar seguimento ao Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e à Medalha Virginia Schall de Mérito".
Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2021
O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas diversas áreas temáticas de atuação da Fundação. Poderão concorrer ao Prêmio autores e autoras de teses defendidas entre os meses de maio de 2020 e abril de 2021 nos cursos da Fundação, em cursos com os quais a instituição participa de forma compartilhada e que sejam registrados na Coordenação-Geral de Educação (CGE). Não há restrição ao número de egressos de cada curso para inscrição.
Será selecionada uma tese de cada uma das áreas seguintes áreas:
É importante destacar que o programa de pós-graduação ao qual o aluno está vinculado não limita a escolha da área. O candidato ou programa deve indicar no formulário de inscrição a área temática na qual melhor se enquadra o trabalho.
As inscrições ao Prêmio vão de 16 de abril a 16 de julho. A divulgação do resultado acontecerá em 20 de setembro e a solenidade de entrega da Medalha também será realizada outubro.
Receberão o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses os candidatos indicados pela Comissão e também os professores orientadores de cada um deles. Além do certificado, cada egresso premiado receberá um apoio financeiro de até R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) para participação em evento acadêmico-científico nacional ou internacional, que poderá ser utilizado para deslocamento, inscrição e estadia.
Dado o atual cenário de pandemia, neste ano foram inseridas outras possibilidades de uso do recurso, como: inscrição em evento remoto, publicações de artigos em revistas especializadas, traduções de artigos, cursos à distância e compra de livros acadêmicos.
Confira aqui todos os detalhes do regulamento e da chamada para o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2021.
+Leia também: Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional: inscrições abertas
O Sextas de Poesia desta semana homenageia Paulo Mendes Campos, um dos maiores cronistas do Brasil e um grande poeta. Em 1937, conheceu o adolescente de mesma idade Otto Lara Resende, em São João del-Rey, Minas Gerais, que seria seu amigo de toda a vida. No ano seguinte, em Belo Horizonte, onde passou a morar, os dois rapazes juntaram-se a Fernando Sabino e Hélio Pellegrino. Aí formava-se o lendário quarteto que Otto batizaria de “os quatro cavaleiros de um íntimo apocalipse”.
Dia 1° de julho fez 30 anos que o cronista da solidão se foi.
O poema escolhido para hoje nos fala do tempo e da eternidade, onde o instante é tudo. Como nos lembra Guimarães Rosa, "chega um momento na vida da gente em que o único dever é lutar ferozmente por introduzir, no tempo de cada dia, o máximo de "eternidade".
Até a próxima quarta-feira, candidatos externos terão a oportunidade de participar de disciplinas do mestrado profissional em Ciência de Animais de Laboratório (MPCAL), oferecido pelo Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz). As inscrições vão até 7 de julho. Elas serão oferecidas remotamente e os procedimentos de inscrição dividem-se entre alunos especiais, externos e ouvintes.
A grade de disciplinas do segundo semestre letivo de 2021 pode ser conferida aqui.
O alunos ouvintes aceitos são graduados e graduandos. Eles não participam do processo de avaliação e não recebem créditos da disciplina.
Os alunos especiais especiais devem ser graduados. Eles participam da disciplina de forma integral e realizam as avaliações. Ao final, recebem os créditos da disciplina e poderão validá-los em até três anos junto ao MPCAL, caso se tornem alunos do curso.
Já os alunos externos devem ser pós-graduandos ligados a outros programas Stricto Sensu. Eles participam da disciplina de forma integral, realizam as avaliações e recebem créditos para validação em seu programa de origem.
Mais detalhes e informações sobre a chamada devem ser conferidas aqui:
Mestrado Profissional em Ciência de Animais de Laboratório recebe inscrições de candidatos externos
Em caso de dúvidas, envie e-mail para mestrado.ictb@gmail.com.
Imagem: Freepik
As desigualdades, entre elas a de gêneros, circulam em discursos e representações nas linguagens, nas mídias, redes sociais e plataformas digitais. A mídia expressa controvérsias do imaginário brasileiro em relação às questões feministas. É um espaço de reprodução da violência, mas também de disrupção do silêncio que envolve as dissidências sexuais e de gêneros. No seu segundo número de 2021, a Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis), editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), traz pesquisas científicas sobre modos de viver, curar e adoecer de mulheres na primeira parte do dossiê Feminismos: perspectivas em comunicação e informação em saúde, se constituindo numa coletânea que partilha diferentes formas de silenciamento com a intenção de combatê-lo.
De acordo com o editorial escrito pelas editoras convidadas, Flávia Leiroz e Patrícia D’Abreu, os textos deste número mostram reflexões e práticas de comunicação que entrecruzam as estruturas de raça, classe, gênero e condições sociais brasileiras. Nesse sentido, a autora Ivonete da Silva Lopes discute em nota de conjuntura as contradições entre a estratégia de comunicação adotada no lançamento da vacinação contra a Covid-19 e a ausência da informação sobre gênero e raça/cor nos boletins epidemiológicos divulgados pelos estados e governo federal.
Silêncio e mídia
A discussão sobre o silenciamento midiático e as questões de saúde que envolvem as mulheres tem continuidade no artigo que abre o dossiê Feminismos, comunicação e informação em saúde. As autoras Rayza Sarmento, Paula Dornelas, Maria Ligia Granacim Granado Rodrigues Elias e Amanda Rocha analisam o silenciamento de mães e gestantes como fontes de informação na emergência sanitária da epidemia do Zika vírus, em 2015, e apontam estratégias de resistência a partir de compartilhamento de experiências nas redes sociais. Modos de resistir ao cerceamento midiático entre mulheres também é discutido no trabalho de Simone Santos Oliveira, Sergio Portella e Laura Katona. Autoras e autor partem da noção de “mídia aderente” para dissertar sobre a violação de direitos de populações atingidas – principalmente das mulheres – pelos rompimentos das barragens de minérios dos municípios de Mariana-MG e Brumadinho-MG.
As opressões de raça e gênero que insistem em silenciar mulheres negras, sobretudo nos espaços da política institucional são a tônica do artigo de Carla Baiense e Monique Paulla. As autoras analisam a rede social Instagram da deputada Talíria Petrone para apontar as permanências escravagistas e os riscos de adoecimento e morte de mulheres negras brasileiras. O dossiê termina com o artigo de Lais de Mello Rocio, Rafael Paes Henriques e Gabriela Santos Alves, que articulam epistemologia feminista e teoria crítica do jornalismo na análise dos bastidores da reportagem sobre assédios sexuais que geraram o movimento #MeToo.
Artivismo de gênero
Este número conta também com um ensaio de Paula Gorini Oliveira, a qual narra sua experiência num coletivo feminista de arte e educação, antipunitivista e contra o encarceramento a partir de depoimentos, poesias e entrevistas com mulheres submetidas ao sistema prisional e judiciário. Por meio da comunicação e expressão artística, a narrativa de Paula Gorini ressoa vozes e resistências.
Na seção Entrevista, a professora titular e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM/SP, Rose de Melo Rocha, discorre sobre sua trajetória intelectual, fruto de um conhecimento encarnado que se espraia nas suas atuações como pesquisadora, professora e cidadã. Rose comenta sobre sua pesquisa recente com foco no que denomina como Artivismo musical de gênero, em que cantoras como Pablo Vittar e Linn da Quebrada são pensadas como protagonistas dissidentes nas disputas audiovisuais, construtoras de audiovisualidades que projetam utopias realizáveis concernentes a gêneros e sexualidades.
Em Resenhas de Livros e Produções Audiovisuais, a edição conta com a resenha de Robson Evangelista dos Santos Filho sobre o livro Representações Midiáticas da Saúde, dos pesquisadores em Saúde Pública, Igor Sacramento e Wilson Borges. O número traz ainda artigos originais em fluxo contínuo que abordam temas como evolução de sífilis em gestantes, experiências de saúde de mulheres, relações entre internet e saúde mental e liderança, informação e ciência relacionadas à pandemia de Covid-19
A imagem de capa deste número é uma produção de Paulo Castiglioni Lara e faz parte do documentário Minha vida é no meio do mundo. Em coprodução com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o filme retrata a construção de um movimento de mulheres agricultoras do Polo da Borborema, Agreste da Paraíba. O documentário está em acesso aberto no link: https://www.youtube.com/watch?v=NqWWCyuqbZE
Lançada a edição 2021, versão beta, do vocabulário estruturado e trilíngue DeCS/MeSH - Descritores em Ciências da Saúde. Termos relacionados à Covid-19 são destaque da publicação, que terá a versão definitiva ainda neste mês de julho. As principais novidades do DeCS/MeSH ficam por conta da adição de 287 novos descritores ao vocabulário. Os termos da base Supplementary Concept Records (SCR) que atingem determinado número de citações são promovidos a descritores no MeSH. Isso aconteceu com vários dos termos relacionados à doença Covid-19 em 2021.
O vocabulário estruturado e multilíngue do DeCS foi criado pela Bireme para servir como uma linguagem única na indexação de artigos de revistas científicas, livros, anais de conferências, relatórios técnicos e outros tipos de materiais e também para ser usado em busca e recuperação de tópicos da literatura científica, nas fontes de informação disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), como Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) entre outros.
O DeCS/MeSH 2021 para consulta online está disponível no portal do DeCS ou integrado à página inicial do Portal Regional da BVS.
O DeSC foi desenvolvido a partir do MeSH da National Library of Medicine (NLM), com o objetivo de permitir o uso de uma terminologia comum para a pesquisa nos idiomas da região, proporcionando um meio consistente e único de recuperar informações independentemente do idioma. A sua atualização é efetuada em consonância com a atualização do MeSH, que ocorre no final de cada ano e envolve a inserção de novos descritores e a eliminação, modificação e reposicionamento hierárquico de outros.
Confira alguns descritores que se destacam nesta edição:
COVID-19
Inibidores de Protease de Coronavírus
Proteases 3C de Coronavírus
Proteases Semelhantes à Papaína de Coronavírus
Proteínas do Envelope de Coronavírus
Proteínas do Nucleocapsídeo de Coronavírus
Proteínas M de Coronavírus
Receptores de Coronavírus
RNA-Polimerase RNA-Dependente de Coronavírus
SARS-CoV-2
Teste de Ácido Nucleico para COVID-19
Teste para COVID-19
Teste Sorológico para COVID-19
Vacinas contra COVID-19
Alguns outros novos descritores relacionados com COVID-19, como Anosmia, Retorno à Escola, Distanciamento Social e Teletrabalho, dentre outros, também foram incluídos, refletindo a magnitude de assuntos em documentos científicos produzidos no contexto da pandemia. Houve um pequeno aumento de 0,74% na quantidade de registros de descritores com relação à edição do ano anterior. Entretanto, a quantidade de sinônimos aumentou mais de 10% em português e espanhol.
Parcerias com a Faculdade de Medicina da Universidade do Chile e o Instituto Carlos III da Espanha asseguram a tradução dos novos termos do MeSH ao espanhol.
Como melhoria tecnológica, a partir de 2021, já pode ser feita a navegação pela árvore terminológica no novo website por meio da aba “Visão hierárquica” no menu. A visualização da estrutura do vocabulário permite ao usuário a compreensão das relações mais amplas ou mais específicas entre os conceitos representados pelo DeCS/MeSH.
Saiba mais sobre Descritores em Ciências da Saúde. Novidades em 2021 (disponível em: https://decs.bvsalud.org/novidades-em-2021) e NLM Technical Bulletin. Medline Data Changes 2021 (disponível em: https://www.nlm.nih.gov/pubs/techbull/nd20/nd20_medline_data_changes_2021.html#updated_mesh).
Recentemente, o Brasil atingiu a triste marca de 500 mil mortes causadas pelo novo coronavírus. Segundo dados do painel da Fiocruz MonitoraCovid-19, o país caminha para 19 milhões de casos contabilizados, o que indica ainda grande necessidade de cuidados, distanciamento social e imunização. Por outro lado, quase 73 milhões de pessoas já foram vacinadas com a primeira dose de imunizantes e o Ministério da Saúde aponta desaceleração no número de mortes entre pessoas com mais de 50 anos. O Campus Virtual Fiocruz lembra que oferece diversas formações, online e gratuitas, sobre a Covid-19 e ressalta a importância da qualificação de profissionais de saúde para o enfrentamento à pandemia. Confira e inscreva-se!
Acesse aqui os cursos do CVF sobre Covid-19 e conheça cada formação lançada durante a pandemia causada pelo novo coronavírus:
Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos
O curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos é composto de 19 aulas, distribuídas em 5 módulos, com 50h de carga horária. Além das aulas, o aluno tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Seu objetivo é contextualizar a importância das vacinas; apresentar a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; as especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua.
Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio
Com a formação, a ideia é que os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
O curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 é voltado a cuidadores, familiares e profissionais que atuam com a saúde da pessoa idosa e segurança do paciente. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; e outros.
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
O curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas, que já conta com mais de três mil participantes, visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população.
Enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional
Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação, que tem mais de quatro mil inscritos, é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.
Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus
Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, a Fiocruz lançou o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. Já são 60 mil participantes! A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.
Educação remota para docentes e profissionais da educação
"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
A utilização do zebrafish como modelo experimental nas mais diferentes áreas de pesquisa de doenças humanas no mundo todo é o tema do evento virtual, que acontecerá nos dias 8, 9, 15 e 16 de julho, das 8h30 às13h, totalmente online. A iniciativa é promovida pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúdeo (INCQS/Fiocruz), a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), junto com o Bioscar, do Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm) e promoverá debates com representantes do Brasil, Noruega, Alemanha, Nova Zelândia, Taiwan, Portugal, Uruguai, Índia, Países Baixos e Bélgica. O encontro é gratuito e voltado a profissionais e estudantes com interesse em aprimorar a prática de experimentação animal e demais interessados da área da saúde. É necessária a inscrição para participação no evento.
Este encontro internacional pretende apresentar a importância do zebrafish (Danio rerio) como uma relevante plataforma para estudo de eventos moleculares, estratégias terapêuticas e avaliação dos mecanismos fisiológicos de diversas patologias entre outros temas atuais.
"A versatilidade deste modelo animal faz com que ele se destaque nas mais diferentes linhas de pesquisa, será uma oportunidade de apresentar aos pesquisadores e alunos novas possibilidades de sucesso. Além disso, este evento marca a união das instituições de pesquisa e ensino brasileiras além de incentivar e fortalecer a integração entre países e promovendo a possibilidade de internacionalização das instituições", comenta Renata Jurema Medeiros, do Laboratório de Fisiologia do Departamento de Farmacologia e Toxicologia (DFT) do INCQS, que é uma das organizadoras do evento.
Saiba mais sobre o Laboratório Zebrafish do INCQS.
Inscreva-se no evento e receba o link de cada dia de debates.
O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) está com inscrições abertas, até 14 de julho, para o curso de qualificação em Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde 2021. A formação é voltada especialmente a pesquisadores, estudantes e profissionais que atuem em atividades de desenvolvimento e apoio à pesquisa em ciência e tecnologia na área da saúde. A carga horária é de 72 horas e o curso será disponibilizado pela plataforma Zoom, sempre às terças-feiras. Ao todo, estão disponíveis 20 vagas.
O curso, que é gratuito e oferecido anualmente, é coordenado por Luciana Danielli de Araújo e, tem como um dos seus objetivos, "compreender o potencial e utilizar as novas Tecnologias da Informação, especialmente o acesso às bases de dados especializadas, para o trabalho na área de Informação Científica e Tecnológica em Saúde."
O Sextas de Poesia desta semana encerra o especial do mês de junho com o poema Casamento de Adelia Prado. O amor foi mostrado aqui em diferentes formas... amantes, namorados, a dor da espera, o amor não revelado, a perda do ente amado, encontros e juras de sentimento eterno. Em Casamento, Adelia Prado traz a calmaria do amor na cumplicidade, no silêncio dos olhos que entendem o que não veem, as mãos que seguem juntas lembrando o passado, coisas prateadas que espocam no ar, sendo, enfim, noivo e noiva.
Até o próximo domingo, 27 de junho, estão abertas as inscrições para a disciplina “Saúde e Ciência em tempos de pandemia”, no âmbito do projeto “Saber Comum - Educação a Distância e Divulgação Científica” – um acordo de cooperação entre instituições de ensino e pesquisa do Rio de Janeiro: UFRJ, Uerj, UFRRJ, UFF, Unirio e Fiocruz. Ao todo, são oferecidas 150 vagas na disciplina, cuja coordenação está a cargo dos professores Roberto Medronho, da UFRJ, Cláudio Tinoco, UFF), Rodolfo Castro, da Unirio, além do pesquisador e coordenador do Coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fundação (CEE/Fiocruz), Carlos Gadelha.
Estudantes da UFRJ, UFRRJ, Uerj, Fiocruz, assim como alunos de outras instituições não participantes da cooperação devem realizar a inscrição por meio de formulário disponível aqui.
As aulas tiveram início em 21 de junho e vão até 17 de setembro, sendo transmitidas pela TV Alerj e disponibilizadas no canal do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ no Youtube. As demais atividades do curso serão coordenadas através da plataforma Moodle da Fundação Cecierj.
Segundo a Coordenadora-Geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, a nova disciplina oferecida no âmbito do Projeto Saber Comum apresenta muitos conteúdos de interesse para os alunos de pós-graduação da Fundação, pois são relacionados à epidemiologia, ao SUS e ao complexo econômico industrial da saúde no cenário da pandemia de Covid-19.
Os créditos referentes à disciplina devem ser posteriormente solicitados aos seus programas de pós-graduação como disciplina externa.
Conheça mais sobre o projeto Saber Comum - Educação a Distância e Divulgação Científica
Conheça a ementa da disciplina: Disciplina Saúde e Ciência em Tempos de Pandemia
A ciência cumpre um papel central para a promoção da saúde e o enfrentamento à pandemia. Embora questionada por alguns governantes, a comunidade universitária manteve-se ativa e atuante, com muitas iniciativas voluntárias de divulgação das ações de pesquisa em andamento com papel-chave no debate público. Ações de solidariedade e práticas coletivas também foram essenciais para amenizar os efeitos da doença, principalmente entre os mais vulneráveis.
Neste cenário, a disciplina pretende discutir: noções de epidemiologia, infectologia, virologia e complicações da Covid-19; sistema de saúde: SUS e sistema suplementar, relação entre público e privado, regulação, história, organização e planejamento do serviço, planos de ação e mitigação etc.; indústria e inovação em saúde: pesquisa de medicamentos, vacinas, transferência tecnológica, relações internacionais, patentes, investimentos estatais; ciência e sociedade: metodologia científica, combate às fake news, divulgação científica história e filosofia da ciência.
Os temas serão abordados de forma interdisciplinar a partir de conhecimentos das ciências biomédicas, saúde coletiva, filosofia e história da ciência. A disciplina está organizada em quatro módulos: Epidemiologia; Sistema de saúde; Complexo econômico-industrial e Inovação em saúde; e Ciência e sociedade.