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Publicado em 18/07/2018

9º Simpósio Internacional de Educação e Comunicação aceita artigos até 22 de julho

Estão abertas, até 22 de julho, as inscrições de artigos para o 9º Simpósio Internacional de Educação e Comunicação (Simeduc), cujo tema será Sociabilidades e desterritorialização da educação em tempo digitais. O encontro vai reunir pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação do Brasil e de outros países, além de interessados nos estudos e discussões sobre a relação educação e comunicação e as consequências no processo de aprendizagem no espaço escolar.

O Simeduc é organizado pela Universidade Tiradentes (Unit), em Aracaju (SE), por meio de sua Diretoria de Pesquisa e Extensão, pelo Grupo de Pesquisa em Comunicação, Educação e Sociedade (Unit/CNPq) e conta com o apoio do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação da universidade. A submissão de trabalhos está dividida nas seguintes categorias: 

  • Alunos de graduação
  • Alunos de pós graduação
  • Professores de rede pública
  • Professores de nível superior
  • Outros profissionais

O Simeduc acontecerá de 17 a 19 de outubro. Saiba mais sobre o evento na nossa agenda!

Thaís Dantas e Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 26/06/2018

Guia educacional aborda o uso de drogas entre jovens e adolescentes

Em alusão ao Dia Internacional Contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas (26/6), o Campus Virtual Fiocruz destaca o guia educacional Drogas: as histórias que não te contaram, guia para auxiliar pais e professores a abordarem o tema na família e na escola junto a adolescentes e jovens. Com ilustrações, personagens e uma leitura didática, o material, publicado pelo Instituto Igarapé, levanta questões sobre prevenção e proteção contra o uso de drogas.  

O guia, de autoria de Ilona Szabó, foi criado para promover a reflexão, o questionamento e o desenvolvimento sócio-emocional na juventude. A ideia é compreender os comportamentos coletivos e individuais na sociedade, a fim de provocar um pensamento crítico sobre o uso das drogas.

Questão de saúde: uso de medicamentos contra dor cresce 465% no Brasil

O lançamnento do guia contou com a participação do pesquisador Francisco Inácio Bastos, do Laboratório de Informação em Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz). Ele abordou uma questão preocupante em relação ao uso e abuso de drogas: o alto índice de vendas de opiáceos, a partir de prescrições médicas entre 2009 e 2015 no Brasil.

Mas o que são opiáceos?

Opiáceos (ou opióides) são utilizados em especial para combater dores crônicas e debilitantes de pacientes com câncer ou lúpus, também são encontrados diluídos na formulação química de medicamentos como os analgésicos (medicamentos que aliviam a dor), anestésicos (aqueles que reduzem ou eliminam a sensibilidade geral ou local) e até em xaropes para controlar a tosse, podendo ser usados para tratar dores de coluna, enxaqueca, dores nas articulações, dentre outras. O uso constante pode levar à dependência e o abuso desse tipo de drogas, à morte.

Neste sentido, Bastos alertou sobre a disseminação do consumo deste tipo de droga na adolescência. “E é apenas uma fração do problema, que o governo consegue capturar. Nos surpreendemos também com o crescimento no uso de opiáceos e opióides sem prescrição entre os jovens”, relatou.

Um alerta mundial

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou hoje o relatório internacional World Drug Reportque apontou a propagação do uso dos opiáceos em todo o mundo. Os dados são alarmantes: com uma produção de aproximadamente 87 toneladas em 2016, a substância é a grande responsável por 76% das mortes em transtornos por uso de drogas. Por isso é cada vez mais importante refletir e difundir o tema. 

Por Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz)
* Com informações do Icict/Fiocruz

Publicado em 14/06/2018

Capes cria grupo para regulamentar EAD na pós-graduação Stricto sensu

No dia 5 de junho, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou a Portaria 132, por meio da qual cria um Grupo de Trabalho para regulamentar a Educação à Distância (EAD) na pós-graduação Stricto sensu. O grupo será coordenado pela Diretoria de Educação à Distância e pela Diretoria de Avaliação da Capes, e atuará durante 90 dias, prazo que pode ser prorrogado. Será composto, ainda, por membros da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) e do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

Duas entidades que defendem os interesses do mercado na educação também vão participar do GT: a Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES) e a Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed). A primeira é a entidade patronal do ensino superior privado. Já a Abed é uma associação composta por docentes de instituições privadas e públicas que busca “estimular a prática e o desenvolvimento de projetos em educação a distância em todas as suas formas”.

Olgaíses Maués, 3ª vice-presidente do Andes-SN é uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Política Educacional. Ela afirma que a Portaria da Capes oficializa o uso de EAD na pós-graduação Stricto sensu, o que significa maior uso do fundo público pela iniciativa privada: “EAD é um grande filão da iniciativa privada, e agora ele vai chegar de vez à pós-graduação Stricto sensu. É mais um nicho de mercado para a iniciativa privada lucrar com a educação pública”, critica.

Neste sentido, ela diz que é importante acompanhar de perto as normas que serão elaboradas pelo GT. "A comissão é formada apenas por entidades da oficialidade e do mercado. Há ausência de representações de docentes, de servidores e de estudantes, além de associações científicas no debate, o que é lamentável. Não serão levados em conta posições de quem vivencia na prática as consequências da EAD, como a precariedade do trabalho”, completa Olgaíses.

Fonte: Andes-SN

Publicado em 04/12/2017

Alunos e orientadores celebram com alegria a conquista do 1º Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

Reconhecimento institucional, aprendizado e crescimento pessoal, e o melhor da tradição da Fiocruz: a valorização dos campos da ciência, pesquisa e educação em saúde. Essa foi a tônica durante a cerimônia de entrega do 1º Prêmio Oswaldo Cruz de Teses. A iniciativa, conduzida pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), foi celebrada pelos doutores e seus orientadores, homenageados no dia 4 de dezembro, às 9h, no Auditório do Museu da Vida.

O coordenador da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz), Jefferson Campos, o vice-presidente Manoel Barral, e a presidente Nísia Trindade Lima estiveram juntos na mesa de abertura.

Potência dos estudantes e reconhecimento institucional

Jefferson falou sobre a importância do reconhecimento institucional aos estudantes de uma forma ampla, não só em relação à sua potência acadêmica. “É importante aprofundar os processos de formação e participação contínua, o papel político e estratégico dos pós-graduandos na Fundação”, afirmou. Neste sentido, lembrou que o Congresso Interno contará na edição deste ano com representação dos estudantes e também que a APG-Fiocruz acaba de conquistar um espaço junto com o novo Centro de Apoio ao Discente.

Contribuição de alto nível para o campo da saúde

O vice-presidente Manoel Barral, por sua vez, destacou o diferencial do Prêmio. “Pedimos aos candidatos que escrevessem sobre a importância da sua tese para o campo da saúde como um todo e também que indicassem a contribuição do trabalho na perspectiva da comunicação social. Mais do que estimular o avanço do conhecimento, esta iniciativa tem o objetivo de fazer avançar o campo da saúde”.

Barral também mencionou a altíssima qualidade dos trabalhos apresentados em quatro categorias. “Sabemos que as regras permitem até que a banca não indique vencedores. Mas, felizmente, já nesta primeira edição do Prêmio começamos de uma forma muito sólida, com trabalhos de altíssima qualidade. Isso sinaliza o nível exigido nas próximas edições”, disse. Ele agradeceu à Coordenação Geral de Educação, especialmente a sua coordenadora Cristina Guilam, a Eduarda Cesse e Isabella Delgado, que se dedicaram à plena realização desta iniciativa.

Além disso, anunciou que está sendo desenvolvida uma área de prêmios e homenagens no Campus Virtual Fiocruz e de divulgação de vídeos produzidos pelo Canal Saúde com esta finalidade.

Autoavaliação, legado e atualização da agenda Fiocruz

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, comentou que a premiação é uma oportunidade de refletir sobre os rumos da pós-graduação da Fiocruz, cujos programas têm garantido a elevação das notas na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência de fomento, vinculada ao Ministério de Educação. “Também acredito que o espírito do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses está na capacidade de autoavaliação dos alunos e dos professores, modelo que já vem sendo bastante adotado internacionalmente”, afirmou.

Ela lembrou que esta primeira edição coincide com o Ano Oswaldo Cruz, que relembra o centenário do falecimento do fundador da instituição. “Estamos também reverenciando o legado que ele nos deixou e de atualizando a agenda Fiocruz de ciência, pesquisa e educação, tripé que assenta esta casa, pensando também em inovação”.

Premiados celebram iniciativa em clima de alegria

O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses contemplou vencedores de quatro áreas temáticas e entregou menções honrosas a seis estudantes e seus orientadores. Do palco, falaram com alegria sobre a premiação, destacando a valorização dos estudantes, as novas oportunidades que se abriram, as experiências de campo que dialogam com os cientistas da Fiocruz e os processos de aprendizado, crescimento e de transformação pessoal.

Durante o evento, também foram homenageados os estudantes da Fiocruz que se destacaram no Prêmio Capes de Tese 2017. Nísia lembrou que entrega do grande prêmio da Capes acontecerá no dia 7 de dezembro e que está na torcida para que mais uma vez seja reconhecida a diversidade da produção da Fiocruz e sua contribuição às ciências e aos direitos no país.

A presidente também falou sobre o programa de mobilidade acadêmica, que promove o “equilíbrio entre os vários institutos da Fiocruz e sua contribuição para o SUS e a democracia”.

Por fim, Nísia anunciou que no ano que vem será lançado um programa de bolsas de incentivo e a recém-doutores.

1º Prêmio Oswaldo Cruz de Teses (2017)

Saúde Coletiva
1º lugar: Mauricio Lisboa Nobre
Orientadora: Euzenir Nunes Sarno
Tese: Estratégias para bloquear a transmissão da hanseníase em município hiperendêmico – Mossoró/RN

Medicina
1º lugar: Bruno Jorge de Andrade Silva
Orientadora: Roberta Olmo Pinheiro
Tese: Mecanismos de regulação autofágica em pacientes com hanseníase e seu papel na imunopatogênese da reação reversa em pacientes multibacilares

Ciências Biológicas Aplicadas à Saúde e Biomedicina
1º lugar: Caroline Xavier de Carvalho
Orientador: Milton Ozório Moraes
Tese: Influência genética durante a infecção por dengue: polimorfismos de base única associados a dengue grave e seus efeitos funcionais

Ciências Humanas e Sociais
1º lugar: Gabriel Lopes Anaya
Orientadora: Magali Romero Sá
Tese: Anopheles Gambiae: do invasor silencioso ao "feroz mosquito africano" no Brasil (1930-1940)

Menções honrosas
Beatriz Coronato Nunes (IOC); Carla Costa Garcia (Icict); Dhelio Batista Pereira (INI); Raquel Martins Lana (Ensp); Sheila Soares de Assis (IOC); Renata dos Santos Almeida (Fiocruz Pernambuco)

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) |  Fotos: Peter Ilicciev

Publicado em 19/10/2017

Fundação lança Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

Nada melhor para celebrar a geração de conhecimento do que reconhecimento. Como parte das ações de valorização de quem faz a educação na Fiocruz, a Presidência da instituição lançou o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses. O anúncio foi feito durante o evento de comemoração pelo Dia do Professor, realizado em 17 de outubro, na Tenda da Ciência, no campus Manguinhos.

Durante o evento – no qual também foram homenageados os alunos que se destacaram em no Prêmio Capes de Tese – a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, comentou a importância de incentivar jovens cientistas. “É fundamental oferecer condições para que os estudantes e novos pesquisadores possam se desenvolver e apresentar suas contribuições para os diversos campos do conhecimento. Estamos felizes em instituir esta premiação como parte das diversas iniciativas que celebram o Ano Oswaldo Cruz”.

Sobre o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2017

O novo edital incentiva a produção de teses de elevado valor, que promovam avanços no campo da saúde nas diversas áreas temáticas de atuação institucional, como destaca o vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral. "É mais uma ação indutora, com a intenção de provocar avanços e fomentar inovações, estimulando o pensamento criativo e crítico dos alunos de pós-graduação, o que se expressa nas teses das várias áreas de atuação da Fiocruz”.

As inscrições para o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses vão até o dia 13 de novembro. Poderão concorrer autores de teses defendidas entre maio de 2016 e abril de 2017 de cursos da Fiocruz e cursos nos quais a Fundação participa de forma compartilhada e que sejam registrados na Coordenação Geral de Educação (CGE - antiga Coordenação Geral de Pós-graduação - CGPG).

Será selecionada uma tese de cada uma das seguintes áreas: saúde coletiva; ciências biológicas aplicadas à saúde e biomedicina; ciências humanas e sociais; e medicina.

Acesse o edital e o regulamento aqui no Campus Virtual Fiocruz, na área de documentos.

Mais informações
Coordenação Geral de Educação
Telefone: (21) 3885-1715
E-mail: PremioOCTeses2017@fiocruz.br

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Peter Ilicciev

 

Publicado em 20/09/2017

Programas de pós-graduação da Fiocruz se destacam em avaliação da Capes

Mais uma vez os cursos de pós-graduação da Fiocruz se destacaram na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), divulgada na última terça-feira (19/9). Nove programas aumentaram a sua nota – sendo que seis cursos receberam a nota máxima – e 20 mantiveram notas iguais ou acima de 5, o que significa um desempenho muito bom. Foram avaliados 42 cursos da Fundação, de mestrado acadêmico e doutorado, e mestrado profissional, alguns em rede ou em colaboração com outras instituições.

O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Manoel Barral, destacou: "Esse resultado é fruto de anos de trabalho desenvolvido por vice-diretores de Educação, coordenadores de programas de pós-graduação, profissionais das secretarias acadêmicas, professores e alunos da instituição, comprometidos com o papel estratégico da Fiocruz na formação de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e com o ensino de excelência acadêmica".

Na modalidade mestrado acadêmico e doutorado, nove programas da Fiocruz tiveram desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência, com notas 6 e 7, e fazem parte do seleto grupo que reúne 11% dos programas avaliados no Brasil. Os programas em Biologia Celular e Molecular e em Biologia Parasitária, ambos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz); e Ciências da Saúde, da Fiocruz Minas, receberam a nota máxima, 7. 

Quatro programas tiraram nota 6: Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa e de Patologia Humana (ambos da Fiocruz Bahia, sendo o último em colaboração com a Universidade Federal da Bahia - UFBA); Ensino em Biociências e Saúde e de Medicina Tropical (ambos do IOC); e Saúde Pública e de Epidemiologia em Saúde Pública (da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz).

Mestrado profissional

Três programas de mestrado profissional receberam a nota máxima, que é 5. São os programas de Saúde Pública e de Epidemiologia em Saúde Pública, da Ensp; e de Vigilância Sanitária, do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

Mais seis programas ficaram com nota 4: de Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz); de Tecnologia de Imunobiológicos, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz); de Saúde Pública, do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); de Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica, do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz); de Saúde da Criança e da Mulher, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); e de Saúde da Família, da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (Renasf), coordenada pela Fiocruz Ceará.

Confira os resultados da avaliação no site da Capes e as notas recebidas pelos cursos da Fundação.

​Por Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz) | Foto: Gutemberg Brito (IOC/Fiocruz)

Publicado em 28/08/2017

Edital seleciona projetos de pesquisa sobre educação em direitos humanos e diversidades

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC), divulgam o Edital n° 38/2017, que selecionará projetos de pesquisa dedicados à temática de Educação em direitos humanos e diversidades. O objetivo é aprofundar as análises sobre relações, desdobramentos e implicações envolvendo a área, além de estimular a criação, o fortalecimento e a ampliação de áreas de concentração sobre o tema em programas de pós-graduação Stricto sensu. As propostas deverão ser submetidas à Capes pelo formulário on line até o dia 5 de outubro.  

Candidatos

Podem se candidatar pesquisadores de instituições de ensino superior brasileiras, públicas e privadas sem fins lucrativos, integrantes do Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade e da Cultura de Paz e Direitos Humanos, que tenham programas de pós-graduação Stricto sensu acadêmicos recomendados pela Capes com áreas de concentração ou linhas de pesquisa dirigidas aos temas contemplados no Edital, ou que demonstrem claro compromisso institucional em estabelecê-las.


Linhas temáticas

Os projetos de pesquisa deverão se concentrar em pelo menos uma das seguintes linhas de pesquisa:

  • Interculturalidade 
  • Subjetividades e alteridade
  • Mídias na diversidade
  • Diversidades e relações etnicorraciais
  • Diversidades e desigualdades
  • Diversidades e pessoas com deficiência
  • Diversidades e diferenças geracionais
  • Diversidades e infância e adolescência
  • Diversidades e regionalidades
  • Diversidades e religiosidades
  • Diversidades e sexualidade
  • Diversidades e gênero

Itens financiáveis

Os recursos do edital serão destinados ao financiamento de itens de custeio, capital e bolsas. Serão financiadas despesas de custeio relacionadas às atividades do projeto, de passagens e diárias para participação em eventos (científico-acadêmico) relacionados à área de interesse do projeto no Brasil; despesas de capital para a aquisição de equipamentos e materiais, além de bolsas com valores fixados de acordo com normas específicas da Capese duração de até 24 meses vinculada ao prazo de vigência do projeto, nas modalidades iniciação científica, mestrado e pós-doutorado.

Fonte: CCS/Capes | Imagem: Freepik

Publicado em 16/08/2017

Comunidade acadêmico-científica da Fiocruz discute o corte de bolsas financiadas pelo CNPq

O auditório da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) ficou lotado, na última terça-feira (15 de agosto): alunos, professores, pesquisadores e servidores da Fiocruz estiveram reunidos em assembleia para discutir a ameaça de corte nas bolsas concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – agência de fomento à pesquisa científica e tecnológica, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O evento foi transmitido ao vivo, online, por uma rede social, permitindo que alunos e profissionais das unidades regionais interagissem com os participantes que estavam no Rio de Janeiro.

A assembleia teve início às 12h e contou com a participação da coordenadora geral de Pós-graduação da Fiocruz, Cristina Guilam, representando a Presidência; do diretor de Legislação e Assuntos e Assuntos Jurídicos da Associação dos Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc-SN), e Washington Mourão, e da representante da Associação de Pós-Graduandos Fiocruz (APG-Fiocruz), Barbara Cunha.

A reunião começou com a apresentação de dados oficiais relativos às bolsas pagas pelo CNPq por ano em cada modalidade. Em 2014, a concedeu 219.383 bolsas, no total. Já em 2017, foram 80.551 bolsistas.  Durante sua exposição, Barbara Cunha, representante da APG-Fiocruz, alertou para as consequências de um possível corte no financiamento: “A bolsa é muito importante para a permanência dos estudantes nos programas. Um eventual corte tem diversas consequências. Tem impacto desde o atendimento a necessidades básicas destes bolsistas (como pagar o transporte até o trabalho e suas próprias contas) até o cronograma das pesquisas. Sem falar nas questões de saúde, como a angústia e a saúde mental desses bolsistas diante de tantas responsabilidades”, afirmou.

A tônica geral, entre os participantes, era de “descaso do atual governo”. Na assembleia, a comunidade acadêmica e científica manifestou a indignação e a importância da bolsa. O medo de acumular dívidas e a situação em que já se encontram os servidores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) foi lembrado em vários momentos.

Diante deste cenário ameaçador, a APG-Fiocruz lembrou que a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima, enviou ofício ao presidente do CNPq, Mario Neto Borges, manifestando preocupação com o anúncio de suspensão das bolsas, e, também cobrando um posicionamento concreto do CNPq e do MCTI, ao qual o Conselho está vinculado.

Entre as ações encaminhadas pela comunidade, destaca-se a paralisação dos estudantes da Fiocruz, em nível nacional, no dia 22 de agosto. Os participantes ressaltaram a importância de fortalecer ações integradas, mobilizando todo o sistema de APGs, por meio da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). Para fortalecer a pauta, os membros da assembleia sugeriram que os bolsistas que participam de eventos científicos escrevam e leiam cartas de repúdio ao corte do financiamento, tornando público o posicionamento da Fiocruz.

Outra iniciativa que visa dar mais visibilidade ao movimento é a produção de um vídeo colaborativo. A ideia é mostrar a atuação de diversos bolsistas e a importância de suas atividades para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social do Brasil – dada a relevância dos projetos liderados pela Fiocruz. Para participar da iniciativa, os interessados devem enviar fotos e vídeos no seu ambiente de trabalho para o e-mail: videocnpq@gmail.com.

Ao final do encontro, a coordenadora geral de Pós-graduação na Fiocruz, Cristina Guilam, pontuou a importância da assembleia e destacou o avanço na mobilização: “Este momento é um salto em relação à última reunião que tivemos. Quero lembrar também que esse é um movimento único, todos nós já fomos e seremos alunos. Todo mundo vai sofrer com os cortes do CNPq. Há muito o que fazer e nós não estamos de mãos atadas”.

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Diáspora científica e crise na ciência
Pesquisadores da Fiocruz falam sobre o corte de bolsas: "Esperamos que o governo tenha a sensibilidade de reverter o cenário atual, por meio do descontingenciamento dos recursos para a CT&I"


Por Camila Martins (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 17/07/2017

Educação em revista: um salto no sistema de avaliação Qualis Capes

A Revista Trabalho, Educação e Saúde (REVTES) comemora os resultados da avaliação pelo sistema Qualis Periódicos, mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação. O sistema Qualis classifica artigos publicados em periódicos científicos utilizados pelos programas de pós-graduação para a divulgação da sua produção. Para refletir a importância dos diferentes periódicos para uma determinada área, são formados comitês de consultores, que seguem critérios de avaliação previamente definidos pela área. Na classificação, divulgada no final de junho deste ano, a REVTES, que é editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) saltou de B1 em ensino e sociologia de 2010 a 2012 para A2 entre 2013 e 2016 (sendo A1 o estrato mais elevado na escala A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5, C - com peso zero).

Segundo os editores da revista, apesar das inúmeras controvérsias sobre os sistemas avaliativos desse tipo de publicação, como a dependência do seu desempenho nessa classificação para concorrer em editais de financiamento da produção editorial, estes resultados devem ser considerados, já que refletem a importância relativa que essas duas áreas vêm conferindo ao periódico científico.


Dez coisas que você deveria saber sobre o Qualis

A edição n. 30 da Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG) – publicação que divulgação de estudos, experiências e debates sobre a pós-graduação, sua situação, desafios, políticas e programas – traz o artigo Dez coisas que você deveria saber sobre o QualisNo texto, assinado pela diretora de Avaliação da Capes, Rita de Cássia Barradas Barata, são abordados dez pontos essenciais para se compreender o Qualis Periódicos, esclarecendo dúvidas frequentemente apresentadas aos coordenadores de área por editores científicos, docentes e alunos de programas de pós-graduação.

O sistema de avaliação é destaque de outros dois artigos da mesma edição. O Qualis Periódicos e sua utilização nas avaliações, de autoria de Nei Yoshihiro Soma, Alexandre Donizeti Alves e Horacio Hideki Yanass; e Qualis: implicações para a avaliação de programas de pós-graduação das diferentes áreas do conhecimento” – uma análise preliminar, assinado por André Luiz Felix Rodacki. Acesse a edição completa.

Sobre a Revista Trabalho, Educação e Saúde
Editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), a REVTES debate, analisa e investiga questões ligadas à educação como área do conhecimento em saúde. Publicada a cada quatro meses, tem como temas centrais a formação e a qualificação profissional e o processo de trabalho na saúde, sendo voltada a pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, profissionais vinculados aos serviços de saúde, além de docentes e gestores da educação profissional neste setor. Os artigos e ensaios da revista são avaliados com base no sistema de revisão por pares.

Acesse a edição atual da REVTES (vol. 15, n. 2, maio/2017) no Portal de Periódicos Fiocruz.

Flávia Lobato, com informações da Capes

 

Publicado em 07/06/2017

Fórum das Unidades Regionais avança nas discussões sobre doutorado profissional

O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Manoel Barral Netto participou da 46ª reunião do Fórum das Unidades Regionais da Fiocruz (FUR), em Teresina (PI), no dia 5/6. Ele defendeu uma série de medidas para uma proposta de doutorado profissional para o Complexo Econômico Industrial da Saúde na Fiocruz. Dentre essas medidas, estaria uma estrutura mais reduzida de disciplinas obrigatórias e uma carga horária que compreenda três anos de curso mais um ano de estágio numa instituição ligada à saúde (indústria, empresa etc.) na qual o problema de pesquisa foi gerado.

O vice-presidente aposta numa articulação com o Complexo para se compreender a necessidade de formação de pessoal. “A reflexão que devemos fazer é: de que profissional o complexo industrial da saúde necessita? A pergunta de pesquisa tem de vir da indústria, que tem um problema a ser resolvido”, sugeriu Barral. Nesta proposta em discussão, a indústria levaria o problema à Fiocruz, que buscaria um orientador para o estudante.

Embora defenda a redução da estrutura das disciplinas, Barral ressalta a importância de disciplinas como Metodologia Científica, Ética e Bioética. O diferencial seria o aluno poder buscar no sistema Fiocruz, ou mesmo fora dele, outras disciplinas que fossem importantes para o problema que pretende resolver com o curso. Seria um formato de curso que, para o vice-presidente, não precisaria ser vinculado apenas a uma única unidade da Fundação, mas, sim, à instituição como um todo – cabendo a titulação à unidade que orientou o estudante.  Ele ressaltou que essa é uma proposta em discussão a ser levada para a Câmara Técnica de Educação.

O tema avaliação dos cursos é uma de suas preocupações, uma vez que considera que o sistema de avaliação da pós-graduação no Brasil não pode engessar a criatividade dos cursos propostos na vertente de pós-graduação profissional.  

O diretor da Fiocruz Brasília e também coordenador do FUR, Gerson Penna, lembrou os avanços para a pós-graduação com a criação do Sistema de Escolas de Governo da União (Segu), que reúne 20 instituições, e do qual a Fiocruz faz parte, credenciada como Escola de Governo. Penna chamou a atenção  para a necessidade que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aponta de se fazer chegar o doutorado profissional para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Clique aqui para ler a reportagem completa e assistir às entrevistas.

Fonte: Assessoria de Comunicação/Fiocruz Brasília

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