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Publicado em 19/07/2021

Covid-19: Fiocruz Pernambuco lança formação livre e online para Agentes Populares

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Está no ar uma nova formação online sobre o combate ao coronavírus. Desta vez, voltada aos Agentes Populares. O curso foi elaborado pela Fiocruz Pernambuco em parceria com as organizações e movimentos sociais que constroem as campanhas Mãos Solidárias e Periferia Viva. A formação é online, autoinstrucional, livre para todos os públicos e está com as inscrições abertas. Conheça o curso “Agentes Populares para o enfrentamento da Covid-19” e inscreva-se na plataforma do Campus Virtual Fiocruz!

Inscreva-se já! 

O agente popular pode ser qualquer pessoa que, de forma voluntária, esteja disposto a ajudar vizinhos e comunidade no cuidado, levantamento de pautas importantes e necessidades, na disseminação de informações relevantes de forma clara, entre outras iniciativas que articule orientações e mudanças a partir de um diálogo aberto e qualificado sobre questões do dia a dia da vizinhança ou determinados grupos de pessoas.

O novo curso, que tem em sua base a solidariedade ativa e a mobilização comunitária, foi desenvolvido como uma ferramenta de apoio à formação de Agentes Populares, a partir das experiências construídas por um conjunto de instituições e movimentos sociais. Ele é respaldado em processos de aprendizagem por descoberta. Para tanto, propõe-se que o aluno conheça e realize as práticas para, então, responder às perguntas reflexivas, cujas relações devem ser descobertas e construídas ao longo da trajetória da formação.

Segundo a responsável pelo curso, Paulette Cavalcanti, que é pesquisadora da Fiocruz Pernambuco e uma das coordenadoras do Projeto Mãos Solidárias/Periferia Viva, a formação é um dos desdobramentos da campanha e alinha-se à defesa da população, contra a fome e em defesa da saúde para o enfrentamento da pandemia. “Buscamos formar agentes nas comunidades, orientando, qualificando e incentivando o compartilhamento de medidas básicas de cuidado e prevenção à população circunvizinha sobre a Covid-19, como uso de equipamentos de proteção individual, correta lavagem das mãos, recomendações de distanciamento social, além de cuidados básicos a pessoas com sintomas”, descreveu Paulette. 

A pandemia de Covid-19 vem expondo e gerando dificuldades que vão muito além da saúde. Desta forma, os participantes do curso são vistos como protagonistas de sua formação, buscando uma postura crítica, reflexiva e propositiva, como se espera dos que atuam na linha de frente das comunidades. 

A coordenadora pedagógica da Educação a Distância da Fiocruz Pernambuco, Joselice da Silva Pinto, destacou que a Fiocruz-PE tem como parte de sua missão contribuir para a geração de conhecimentos e inovação tecnológica para a melhoria das condições sanitárias da população, particularmente na região Nordeste brasileira, mas não somente nela. 

“A equipe da EAD da Fiocruz-PE sente o orgulho do dever cumprido ao entregar um recurso educacional baseado na perspectiva da formação popular em saúde, que vai contribuir para que as comunidades vulneráveis se mobilizarem para evitar a transmissão do novo coronavírus, mas também lutar pelos seus direitos, entendendo que estas duas dimensões são essenciais para o enfrentamento da pandemia”, disse ela, destacando ainda a modalidade à distância como um diferencial, pois tem potencial de chegar a cidadãos que não teriam acesso a formações presenciais para Agentes Populares.

Conheça o curso Agentes Populares para o enfrentamento da Covid-19 e inscreva-se!

Conheça mais sobre as iniciativas do projeto Mãos Solidárias/Periferias Vivas:

Projeto Mãos Solidárias

Lançada cartilha de apoio aos Agentes Populares de Saúde

Formação de Agentes Populares do Campo
 

Publicado em 16/07/2021

Eugénio de Andrade traz a urgência do amor ao Sextas de Poesia

Autor(a): 
Ana Furniel

Eugénio de Andrade foi um dos maiores poetas portugueses contemporâneos. Além de obras publicadas em várias línguas, recebeu o Prêmio Camões, em 2001. Eugénio de Andrade era pseudônimo de José Frontinhas Neto, poeta que nasceu em Póvoa de Atalaia, pequena aldeia da Beira Baixa, Portugal, em 1923, e  faleceu em 2005, após anos convivendo com uma doença neurológica prolongada.

No poema escolhido para esta semana no Sextas de Poesia, o artista nos clama a viver, reescrever caminhos, palavras, navegar a calmaria e permanecer.

Publicado em 15/07/2021

De parceria à associação: Fiocruz Rondônia passa a titular pós em Biologia Experimental

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

A Capes acaba de homologar o Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental para oferta e certificação em formato associativo entre a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a Fundação Oswaldo Cruz. O Programa já existe há duas décadas e sempre contou com a parceria da Fiocruz no seu corpo docente, bem como na produção científica e formação dos alunos participantes. Com a mudança, a Fiocruz passa também a diplomar os alunos juntamente com a Unir. Para o coordenador da Fiocruz Rondônia, Jansen Fernandes de Medeiros, a associação trará inúmeros benefícios à pesquisa científica na Amazônia.

Segundo Medeiros, essa conquista fomentará o desenvolvimento da região, pois “novos investimentos poderão ser aplicados por meio da destinação de recursos para a pesquisa e cotas de bolsas ampliando, desta forma, as oportunidades aos estudantes da pós-graduação e estimulando a inserção de novos pesquisadores nas áreas de abrangência do PPGBIOEXP”, celebrou ele.

Atualmente, o corpo docente do Programa é formado por 14 professores, sendo 12 pesquisadores efetivos da Fiocruz Rondônia e outros ligados à Unir e ao Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia (Cepem).

O processo de alteração da oferta teve início ainda em 2019 – em comum acordo entre as duas instituições (Fiocruz Rondônia e Unir), contando ainda com potente interlocução da Coordenação-Geral de Educação, ligada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/Vpeic) – e representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido na área da pesquisa em saúde e formação de recursos humanos, há mais de duas décadas, no estado de Rondônia, por essas instituições.

A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, destacou que a Fundação tem décadas de tradição no estabelecimento de parcerias com outras instituições de pesquisa e ensino em diversas regiões do país e com a Unir não foi diferente. “Já tínhamos há algum tempo essa relação, mas como coparticipantes do PPGBIOEXP. No entanto, nosso reconhecimento como instituição tituladora é muito valioso, pois fortalece a presença nacional da Fundação, além de aumentar nossa contribuição na região Norte, que ainda apresenta tanta rarefação do ponto de vista de ofertas educacionais”, detalhou ela, otimista com a nova conquista.  

Com a mesma alegria, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, enfatizou a associação como um importante reconhecimento da relevante contribuição da Fiocruz Rondônia na formação de pesquisadores na região Norte, salientando ainda o compromisso da atuação da Fiocruz em parceria com universidades públicas para a redução das desigualdades na educação no país.

+Leia mais: Pós-graduação em Biologia Experimental, da Unir, passa para o formato associativo com a Fiocruz Rondônia 

 

* com informações de José Gadelha, Fiocruz Rondônia

Publicado em 14/07/2021

O papel da residência multiprofissional na Indústria Farmacêutica

Autor(a): 
Tatiane Sandes (Farmanguinhos)

Para debater a “Residência Multiprofissional como possibilidade educacional para a Indústria Farmacêutica Pública”, o Centro de Estudos do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) recebeu a coordenadora adjunta das Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser, e o coordenador da Residência do Instituto, Eduardo Sousa. O encontro virtual, mediado pela coordenadora do Departamento de Educação, Mariana Souza, foi realizado em 7 de julho e está disponível no canal de Farmanguinhos no Youtube.

O conceito desta especialidade de ensino que traz a vivência da prática

“Residência não é exclusivamente para médicos, é também para os profissionais da Saúde de maneira geral. Cada vez mais, as residências têm se apresentado como uma formação sequente à graduação em áreas das mais diversas especialidades. Ou seja, é uma especialização atualmente reconhecida no Ministério da Educação como Lato Sensu, mas com muita especificidade, porque traz a vivência da prática. É a possibilidade que o egresso de uma graduação tem de vivenciar o mundo do trabalho de forma supervisionada e em uma área de escolha que tenha interesse”, esclareceu Adriana.

A palestrante fez um panorama sobre as residências em saúde da Fiocruz. Além de divulgar informações gerais sobre os cursos, como carga horária, tempo de duração, diretrizes, entre outras, ela ressaltou a finalidade da especialização. Segundo Adriana, o diferencial das Residências da Fundação está na tríade assistência, pesquisa e ensino. 

“As residências buscam qualificar jovens profissionais da Saúde para inserção no mercado de trabalho, particularmente em áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando-se para isso, não somente das suas unidades técnico-científicas, caso de Farmanguinhos, como também de parcerias com instituições de excelência dentro e fora do país para realizarem atividades que agreguem nesse campo de conhecimento”, assinalou.

Durante a apresentação, a coordenadora adjunta reforçou que todos os programas da Fundação para esse tipo de especialização estão de acordo com a legislação da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e com a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional (CNRMS), ambas do Ministério de Educação (MEC). Tais entidades também são responsáveis por seus credenciamentos e avaliações.

Índice de aproveitamento

Com o objetivo de mostrar os resultados do curso, a palestrante expôs dados de uma pesquisa feita com egressos de 2013 a 2019. De acordo com a avaliação, 72% responderam que as suas atividades profissionais atuais estão relacionadas à especialização e 17% que estão razoavelmente ligadas, indicando que 89% dos egressos consideram a correlação positiva entre o trabalho atual e o curso realizado.

Pioneirismo na formação intensiva para atuação na área de insumos para o SUS

Aprovada recentemente pelo Ministério da Educação (MEC), a residência multiprofissional de Farmanguinhos é a primeira do Brasil com um escopo voltado para formação intensiva de profissionais para atuarem na área de insumos para o SUS. Em março de 2020, cinco alunas ingressaram na primeira turma da Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (ResidTAIF), destinada a recém-graduados em Farmácia, Medicina Veterinária e Biologia.

O coordenador do curso, Eduardo Sousa, relembrou o processo de lançamento da especialidade ressaltando os desafios de sua implementação, especialmente no contexto da pandemia. "Nossa residência está funcionando e é a única totalmente pública nesta área e feita em um dos laboratórios oficiais do Governo Federal. Temos muito orgulho dessa residência e de atender às expectativas, tanto das políticas nacionais como das regionais do SUS”, observou.

Quanto aos objetivos, Sousa detalhou que o curso visa capacitar os egressos a planejarem e executarem ações na Indústria Farmacêutica pertinentes à qualidade da população. Desta forma, o curso também busca interagir com as diversas áreas que envolvem a cadeia farmacêutica, bem como atuar na promoção da saúde, de acordo com os princípios do SUS, e estimular o pensamento crítico e a capacidade inovadora com vistas ao desenvolvimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde.

O coordenador descreveu ainda que o diferencial do curso está na educação, por meio do serviço das residentes nos diversos departamentos de Farmanguinhos, em regime de dedicação exclusiva, sob supervisão docente assistencial. “O curso é 80% prática e 20% teoria. As aulas são ministradas por profissionais da unidade e convidados. Já na parte prática, os estudantes têm a chance de se aprofundarem nas rotinas dos setores do Instituto durante toda a cadeia produtiva, começando pela Vice-diretoria de Gestão da Qualidade, em áreas como Controle e Garantia da Qualidade, Metrologia, Validação, Laboratório Físico-Químico, Produção, dentre outros”, destacou.

Perspectivas para o próximo ano

Um novo edital está previsto para ser lançado em 2022. O documento está em elaboração, mas precisará ter disponibilidade de bolsas para que seja viabilizado. 

 

Publicado em 13/07/2021

Última semana de inscrições no Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Com o objetivo de distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas diversas áreas temáticas de atuação da Fundação, seguem abertas, até 16 de julho, as inscrições no Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2021. A iniciativa é voltada a alunos que defenderam trabalhos entre maio de 2020 e abril de 2021. Veja os regulamento, confira as datas e não perca o prazo! 

Lembramos que as inscrições para concorrer à Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional também estão abertas e vão até 20 de agosto de 2021. A honraria busca valorizar a trajetória de vida de servidores e servidoras da Fiocruz com reconhecida atuação no campo da educação em saúde. Para o ano de 2021, somente serão aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação nas seguintes áreas: saúde coletiva; e ciências humanas e sociais. Além disso, a candidatura à Medalha poderá ser apresentada de três formas: Autoindicação – o servidor apresenta a sua própria candidatura; Indicação por Conselho Deliberativo (CD) de unidade da Fiocruz; e Indicação pela Comissão de Pós-Graduação (CPG) de programa de pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz. 

A Coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, destacou a importância de manter as iniciativas que valorizam as pesquisas e trabalhos desenvolvidos na Fundação. Eduarda comentou sobre o processo de adaptação da Fiocruz ao ensino remoto, destacando a continuidade das atividades educacionais, desde a seleção dos estudantes até a defesa de seus trabalhos neste ano de pandemia. “Para nós, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), é extremamente relevante manter essas atividades, em especial as que incentivam, impulsionam e entusiasmam nossos estudantes e professores. Da seleção à premiação será desafiador, mas é gratificante, em meio a tudo que estamos vivendo, conseguirmos dar seguimento ao Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e à Medalha Virginia Schall de Mérito". 

Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2021

O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas diversas áreas temáticas de atuação da Fundação. Poderão concorrer ao Prêmio autores e autoras de teses defendidas entre os meses de maio de 2020 e abril de 2021 nos cursos da Fundação, em cursos com os quais a instituição participa de forma compartilhada e que sejam registrados na Coordenação-Geral de Educação (CGE). Não há restrição ao número de egressos de cada curso para inscrição.

Será selecionada uma tese de cada uma das áreas seguintes áreas:

Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina;
Medicina;
Saúde Coletiva;
Ciências Humanas e Sociais.
É importante destacar que o programa de pós-graduação ao qual o aluno está vinculado não limita a escolha da área. O candidato ou programa deve indicar no formulário de inscrição a área temática na qual melhor se enquadra o trabalho.

As inscrições ao Prêmio vão de 16 de abril a 16 de julho. A divulgação do resultado acontecerá em 20 de setembro e a solenidade de entrega da Medalha também será realizada outubro. 

Receberão o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses os candidatos indicados pela Comissão e também os professores orientadores de cada um deles. Além do certificado, cada egresso premiado receberá um apoio financeiro de até R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) para participação em evento acadêmico-científico nacional ou internacional, que poderá ser utilizado para deslocamento, inscrição e estadia.

Dado o atual cenário de pandemia, neste ano foram inseridas outras possibilidades de uso do recurso, como: inscrição em evento remoto, publicações de artigos em revistas especializadas, traduções de artigos, cursos à distância e compra de livros acadêmicos.

Confira aqui todos os detalhes do regulamento e da chamada para o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2021.

Publicado em 10/07/2021

Abertas as inscrições para curso de inverno 'Águas na história'

Autor(a): 
Comunicação COC/Fiocruz

Águas na história - passados, presentes e perspectivas. Este é o tema do Curso de Inverno 2021, que será realizado on-line entre 26 e 29 de julho. Promovido pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), o curso é voltado a estudantes de graduação e pós-graduação e pesquisadores interessados nas relações entre saúde e ambiente, crise hídrica e história do Brasil.

Inscreva-se já!

As inscrições devem ser realizadas no Campus Virtual da Fiocruz até 23 de julho. As atividades serão oferecidas remotamente pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no YouTube, nos dias 26, 27, 28 e 29 de julho, das 14h às 16h, totalizando 8h de carga horária. São oferecidas 30 vagas e o certificado será emitido ao participante que cumprir a carga horária mínima da 75% da frequência.

A programação do Curso de Inverno 2021 é composta de quatro apresentações, seguidas de debates.

No dia 26 de julho, Bruno Capilé discutirá "Retóricas científicas nos ambientes fluviais: transformação e resiliência dos rios urbanos da capital imperial brasileira". No dia 27, "História Ambiental das Hidrelétricas Brasileira" será o tema da apresentação de Matthew Johnson. No dia 28, Cássia Natanie Peguim debaterá a "Governança da água no Brasil: a Política Nacional de Recursos Hídricos (1997 - 2012)". Por fim, no dia 29, "Da crise hídrica do DF à crise da razão ou caminhos para se pensar um futuro de convivialidade hídrica" será o título da palestra de Denise Paiva Agustinho.

Para mais informações e  inscrições, acesse Campus Virtual da Fiocruz.

Publicado em 09/07/2021

Pablo Neruda ilustra o Sextas desta semana

Autor(a): 
Ana Furniel

Hoje, o Sextas de Poesia faz uma homenagem a Pablo Neruda, um dos maiores poetas contemporâneos, que emprestou sua sensibilidade e amor à América Latina.

No poema desta semana, Neruda abraça o vento e recorre à sua ligação com as forças da natureza para, mais uma vez, expressar seu sentimento de fuga e pertencimento no mundo, que leva em seus braços.

Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, nascido na pequena cidade de Parral, em 12 de julho de 1904, no Chile, ficou conhecido pelo seu pseudônimo: Pablo Neruda. O poeta ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 1971. Além disso, foi diplomata, representando seu país como cônsul na Espanha e no México, e abandonou a carreira para se tornar senador em 1945. Neruda morreu em Santiago, no dia 23 de setembro de 1973. Apoiador do presidente chileno Salvador Allende, o escritor faleceu poucos dias após o golpe militar comandando pelo general Augusto Pinochet, que colocaria o Chile em uma ditadura de 17 anos.

Publicado em 13/07/2021

Encontros Virtuais de Educação: novo debate será nesta quarta-feira, 14/7*

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na quarta-feira, 14 de julho, às 9h30, será realizada a primeira edição aberta do Encontros Virtuais da Educação com o tema Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios. A iniciativa, nascida em 2020 no âmbito da pandemia de Covid-19, é organizada pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic) e busca trazer ao debate diferentes temas pertinentes à educação, bem como suas potencialidades. 

O encontro terá palestras de Luiza Garnelo, do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), Gersem Baniwa, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Joziléia Kaingang, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e integrante do Projeto "Vozes Indígenas na Produção do Conhecimento", ligado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). A moderadora do debate será Ana Lúcia Pontes, que é pesquisadora da Ensp e coordenadora do GT de Saúde Indígena da Abrasco.

Ações afirmativas e povos indígenas

A coordenadora Adjunta do Lato sensu na Coordenação-Geral de Educação (CGE/Vpeic) e uma das responsáveis pela condução da normatização das ações afirmativas nos cursos e programas de pós-graduação da Fiocruz, Isabella Delgado, destacou que uma nova portaria de regulamentação dessas ações no stricto e lato sensu foi pauta da Câmara Técnica de Educação, está em desenvolvimento – com base em um processo amplo e coletivo, e com a participação dos diversos coletivos e comissões representantes desses grupos – e será lançada em breve pela Fiocruz.

A moderadora do encontro, Ana Lúcia Pontes, explicou que o debate tem a intenção de compartilhar com a comunidade Fiocruz o que são as experiências e trajetórias indígenas na educação escolar em nível superior, trazendo especificidades e particularidades que apresentam direta relação com o contexto histórico, sociocultural e linguístico dos povos indígenas.

“O debate e, sobretudo, o fortalecimento das iniciativas da Fiocruz no âmbito das ações afirmativas voltadas a esses povos faz completo sentido, visto a trajetória institucional, desde a década de 1980, de apoio técnico, político e cientifico nas questões relativas às políticas de saúde dessas populações. Esperamos poder debater ainda pontos relativos à inclusão e permanência dos indígenas na pós-graduação da Fiocruz, bem como questões próprias do processo de produção do conhecimento, objetos e temas de pesquisa, e a experiência indígena na universidade e na academia”, disse Ana Lúcia.

Para ela, é importante que a comunidade Fiocruz conheça como, no contexto atual, a academia e a educação escolar tornam-se ferramentas de luta dos povos indígenas por seus direitos e também na sua incidência e contribuição com a sociedade brasileira nos diversos âmbitos.

Relembre os Encontros realizados em 2020

Durante o ano de 2020 foram realizados dez Encontros Virtuais da Educação. Todos estão disponíveis no canal do Campus Virtuais Fiocruz no Youtube. Neste ano de 2021, dois encontros já foram realizados – Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação (PDIE) e as especializações: implementação e acompanhamento; e Egressos das especializações: o que aprendemos com eles? –, porém, por terem temática estritamente institucional, ambos foram fechados a convidados.

Novos encontros já estão sendo pensados e as questões a serem debatidas surgem a partir de demandas próprias do “fazer educação na Fiocruz” e serão divulgados em breve.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, destacou que os Encontros são momentos ricos de troca de ideias e de experiências entre docentes, trabalhadores e estudantes de diferentes unidades. Segundo Cristiani, eles têm favorecido a construção coletiva de propostas que permitam avanços nas práticas educacionais e nas estratégias de expansão do acesso, inclusão e redução das desigualdades na Educação.

“Em 2020, no cenário da pandemia, os encontros realizados foram importantes para manter a interação entre pessoas envolvidas com a educação nas diferentes unidades, permitir a adaptação aos desafios relacionados à educação remota, incentivar o uso de novas metodologias e recursos educacionais, como os audiovisuais, e também as ações de comunicação e divulgação científica. Em 2021, a agenda está voltada para aprofundar outros temas prioritários, cujo objetivo é efetivar compromissos institucionais da Fiocruz, incluindo a promoção da equidade.”

Acesse aqui a lista completa dos Encontros Virtuais da Educação 2020

Acesse aqui a primeira edição aberta do Encontros Virtuais da Educação com o tema Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios, marcada para o dia 14 de julho, às 9h30. 

 

*matéria publicada em 8/7 eatualizada em 13/7

Publicado em 07/07/2021

Inscrições abertas para doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Estão abertas as inscrições para o doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública, oferecido pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). O programa de pós-graduação  visa a formação de pessoal qualificado para o exercício das atividades de pesquisa, de magistério de ensino superior e profissionais no campo da Epidemiologia e suas interfaces com a saúde pública. Ao todo, estão disponíveis 21 vagas, sendo 6 delas reservadas a ações afirmativas. As inscrições e envio de documentação devem ser efetuadas impreterivelmente até as 16h (horário de Brasília) do dia 23 de julho de 2021.

Inscreva-se já! 

Os candidatos brasileiros devem apresentar diploma de graduação, reconhecido pelo MEC, que atenda às exigências da instituição de ensino. Já os candidatos estrangeiros, com graduação realizada no exterior, deverão apresentar diploma devidamente revalidado por universidade brasileira. Além disso, as vagas são, preferencialmente, para portadores do título de mestre e possuam produção científica consolidada e relevante a ser avaliada pela Comissão de Seleção.

O curso será realizado em período integral, com duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses.

O procedimento de inscrição se dará em duas etapas. Primeiro, o preenchimento do formulário eletrônico disponível na Plataforma SIGA e, posteriormente, o envio de toda a documentação exigida via sistema de recebimento de documentos de inscrição para os cursos da Ensp.

O Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública da ENSP (PPGEPI/ENSP), é credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MS). Ele foi aprovado em 2007 e iniciou seus cursos de mestrado e doutorado em 2008.

Confira aqui todos os detalhes da chamada de seleção.

Publicado em 06/07/2021

Faperj anuncia nova edição do Programa de Apoio à Inserção de Pesquisadores em Empresas

Autor(a): 
Faperj

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro(Faperj) lançou  nova edição do Programa de Apoio à Inserção de Pesquisadores em Empresas. O objetivo é fomentar a inserção de mestres e doutores na execução de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) em micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) sediadas no RJ. As inscrições podem ser feitas até 30 de julho. A atual edição conta com recursos da ordem de R$ 6,7 milhões, permitindo a inserção de até 120 pesquisadores em empresas.

As empresas interessadas em concorrer devem preparar um projeto de inovação descrevendo, dentre outras coisas, a solução a ser desenvolvida, o estágio atual de desenvolvimento tecnológico, o grau de inovação, o potencial de mercado e o impacto socioeconômico e/ou ambiental. Além disso, será necessário na submissão apresentar o plano de trabalho do(s) bolsista(s) solicitados, detalhando suas atividades e o perfil desejado (área, título e experiência).

A iniciativa busca repetir e ampliar os bons resultados obtidos na edição anterior do edital, realizado em 2019, quando foram aprovados 40 projetos e concedidas 50 bolsas. Além de estimular a cultura de inovação nas MPMEs fluminenses e propiciar o desenvolvimento de produtos, processos e/ou serviços inovadores, o Programa também busca evidenciar as vantagens da participação de mestres e doutores de forma a gerar, em MPMEs, o interesse pela continuidade desses profissionais como agentes do processo de inovação, bem como criar vínculos entre Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) e empresas para promover a inovação aberta.

Confira novidades da edição 2021

O edital de 2021 possui algumas diferenças em relação ao anterior. Em primeiro lugar as próprias empresas passam a ser as proponentes, podendo solicitar até três bolsas, dependendo do escopo e complexidade do projeto. Após a aprovação do projeto e do perfil dos bolsistas, as empresas contempladas terão até 30 dias para indicar os candidatos às bolsas concedidas. 

Outra mudança se refere às modalidades de bolsa: na atual edição, serão quatro níveis, sendo dois de mestrado (ME1 e ME2) e dois de doutorado (DE1 e DE2). A diferença dos níveis se baseia na experiência do candidato em atividades de pesquisa, desenvolvimento ou inovação relacionadas a empresas. O nível 1 contempla mestres ou doutores com até três anos de experiência; já o nível 2 é voltado para candidatos com experiência superior ao tempo explicitado. O tempo de experiência será comprovado por meio do Currículo Lattes ou Curriculum Vitae e de declaração formal de orientador do mestrado ou doutorado, ou de documento oficial em papel timbrado, datado assinado e carimbado por um representante legal da(s) empresa(s) onde foi/foram executadas as atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

A principal mudança em relação à edição anterior, contudo, é a criação de faixas específicas, destinadas a: empresas que nunca tiveram fomento com a Faperj (Faixa A); empresas que possuem fomentos com a Faperj já finalizados (Faixa B); e empresas que possuem fomentos da Faperj ativos e/ou aprovados, mesmo que ainda não tenham sido iniciados (Faixa C). Esta mudança visa atender a diferentes propósitos, dentre os quais, ampliar do universo de empresas atendidas pela Fundação, sobretudo de setores tradicionais; tornar a concorrência mais justa; e criar uma sinergia entre os instrumentos lançados pela Diretoria de Tecnologia.

O diretor de Tecnologia da Faperj, Maurício Guedes, destacou que esse programa compõe a chamada Trilha de Inovação, que é um conjunto de instrumentos para apoiar empreendedores e empresas desde a ideação até a consolidação no mercado. "Ao oferecer uma alternativa profissional para mestres e doutores, o edital busca corrigir uma falha estrutural do sistema de inovação nacional e do estado do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que tenta evitar a fuga de cérebros e incrementar a capacidade de inovação da economia fluminense”, disse ela. 

A submissão de propostas online vai até 30 de julho, exclusivamente pelo SisFaperj, no endereço eletrônico: https://sisfaperj.faperj.br/sisfaperj/

Confira a íntegra do edital: Programa de Apoio à Inserção de Pesquisadores em Empresas

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