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Publicado em 14/05/2021

Sextas de Poesia traz 'Negro forro', de Adão Ventura

Autor(a): 
Ana Furniel

O dia 13 de maio marca a abolição da escravatura no Brasil. Porém, mesmo sendo libertos, os negros continuam prisioneiros - de escravos a excluídos, das fazendas aos cortiços, da senzala ao abandono das ruas - são décadas de ausência de direitos humanos e sociais básicos. Realidade que assistimos pela tela da TV, com invasão das favelas, pretos triturados por máquinas de moer gente, nos presídios, na violência policial, no preconceito racial...

"Brasil, o teu nome é Dandara, e a tua cara é de cariri/ Não veio do céu/ Nem das mãos de Isabel/ A liberdade é um dragão no mar de Aracati".

O verso do samba da Mangueira, expressa a luta por liberdade dos heróis de verdade no Brasil, último país das Américas a abolir a escravidão.

Ser preto é resistência. É de luta a trajetória desses heróis que não estão no retrato. Histórias como a de Zumbi dos Palmares, Xica da Silva ou de Luiza Mahin, ex-escrava que teria se tornado uma liderança nas lutas contra a escravidão na Bahia no início do século XIX. Chico da Matilde, um jangadeiro negro, no Ceará, que ficou conhecido como o Dragão do Mar após liderar uma paralisação de jangadeiros, negando-se a fazer o transporte dos navios negreiros que chegavam no porto, também no século XIX.

Em alusão ao dia oficial da Abolição da Escravatura, mas em homenagem ao marco da centenária luta negra pela cidadania, o "Sextas" desta semana traz o poema "Negro forro", de Adão Ventura. Poeta mineiro, do Vale do Jequitinhonha, neto de escravos e trabalhadores de fazenda e de mina, ele estudou direito e se tornou presidente da Fundação Palmares, sua obra é marcada por sua narrativa do que é ser negro no Brasil.

Adão recebeu varios prémios e o poema "Negro Forro" foi selecionado por Ítalo Moriconi para integrar a antologia "Os cem melhores poemas do século".

 E como nos lembra um outro samba, agora do Acadêmicos do Salgueiro, "nessa abolição que é tão fajuta, onde o negro só labuta, ainda é 12 de maio..."

Ser preto é resistência e é na luta, na arte e na vida que a gente se encontra. 

Publicado em 17/05/2021

Inscrições abertas para IX Ciclo Carlos Chagas de Palestras

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz)

A IX edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras (CCCP) acontecerá nos dias 8 e 9 de julho. A iniciativa é uma oportunidade para quem deseja conhecer achados contemporâneos sobre a doença de Chagas e discutir os desafios futuros acerca do agravo. Devido à pandemia de Covid-19, o evento será realizado inteiramente online pelo segundo ano consecutivo, com transmissão ao vivo pelo canal do IOC no Youtube. A submissão de resumos vai até 31 de maio e as inscrições vão até 7 de julho. 

Organizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com a Associação RioChagas, esta edição tem como tema “100+12 anos da descoberta da doença de Chagas: o tempo não para: ‘Saúde Mental e Doença de Chagas: muito a desvendar para enfrentar’”. Participam pesquisadores e representantes da Fiocruz; da Associação RioChagas; da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); do Pronto Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco (Procape/UPE); e da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Além das sessões de palestras, será realizada também a oficina “Eu danço: os gestos dos meus dias de quarentena”, na linha de Ciência e Arte. O encerramento do evento será integrado ao Centro de Estudos do IOC. Confira a programação completa.

Submissão de trabalhos

Com o objetivo de aumentar oportunidades de interações e cooperações, o CCCP abrirá espaço para três jovens cientistas apresentarem oralmente suas pesquisas no segundo dia de evento. A submissão de trabalhos poderá ser feita até o dia 31 de maio, após a inscrição no evento por meio do Campus Virtual Fiocruz. Serão aceitos resumos em qualquer área de pesquisa ligada à doença de Chagas. Para mais informações, clique aqui.

Publicado em 13/05/2021

Fiocruz Bahia promove workshop internacional sobre alimentação saudável e sustentável

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Com o objetivo de melhorar o ambiente alimentar e o comportamento na escola, moldando as escolhas alimentares atuais em direção a uma dieta saudável e sustentável, o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) vai realizar o workshop Reino Unido-Brasil Alimentaçãao saudável e sustentável para crianças: o potencial da merenda escolar. O encontro será realizado de forma virtual, entre 7 e 18 de julho, em dias não consecutivos, com sessões de 2h30 de duração. As inscrições vão até 17 de maio. A ideia é estimular a cocriação de pesquisas inovadoras e encorajar colaborações sustentáveis entre investigadores e profissionais em início de carreira, permitindo e inspirando o desenvolvimento de trabalho em rede, dinâmicas em grupo e tutoria, além de apoio financeiro aos melhores projetos surgidos durante o workshop.

A iniciativa é financiada pelo British Council Climate Change Research Links. Segundo a pesquisadora da Fiocruz Bahia, Nelzair Araujo Vianna - líder do projeto no Brasil em coparceria com Ximena Schmidt Rivera, Brunel University, Londres - também são foco encontro promover o intercâmbio de conhecimento e capacitação; desenvolver uma rede interdisciplinar de pesquisadores em início de carreira e profissionais que trabalham na área no Reino Unido e no Brasil para realizar, implementar e avaliar intervenções conduzidas por pesquisas eficazes e inovadoras; e ainda gerar evidências para atualizar a política vigente.

“Mudar o padrão alimentar das escolas brasileiras poderá ter um grande impacto na saúde da população e na economia”, aponta pesquisadora

O projeto tem como prerrogativa o fato de que o Brasil é o terceiro maior produtor agrícola do mundo. Porém, 16% das crianças de 5 a 10 anos do país estão com sobrepeso e outros 14% são obesos, fazendo com que os custos com saúde para obesidade aumentem para 330 bilhões de dólares nos próximos 40 anos. Portanto, Nelzair explicoun que “mudar o padrão alimentar das escolas brasileiras poderá ter um grande  impacto na saúde da população e na economia”.

Ela lembrou que o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é a mais antiga Política Nacional de Alimentação e beneficia cerca de 40 milhões de alunos. “O Pnae foi criado em uma época em que a fome e a subnutrição eram o principal problema. No entanto, com a transição nutricional e a sindemia global de subnutrição, obesidade e mudanças climáticas, o papel do programa deve ser discutido para enfrentar esses novos desafios. Tendo isso, realizaremos esse workshop para fomentar o desenvolvimento de projetos-piloto visando a melhoria do ambiente alimentar e o comportamento na escola, com foco em abordagens interdisciplinares que abranjam desafios e impactos”, detalhou Nelzair.

“Desafio de Prêmio”

O workshop terá um “Desafio de Prêmio”, que consiste em um fundo de até 35 mil libras esterlinas (moeda do Reino Unido) para o desenvolvimento de cinco projetos (ou mais, dependendo dos custos) criados durante o workshop entre os participantes do Reino Unido e do Brasil. Cada projeto pode solicitar até 7 mil libras esterlinas.

Vale destacar que será dada especial atenção a pesquisadores em início de carreira, participantes que voltam de interrupções de carreira ou licença maternidade, bem como para participantes de grupos minoritários, que trabalham com ou em escolas e Organizações Não Governamentais (ONGs), além de participantes que desejam colaborar e estão interessados ​​em implementar novas ou melhorar as atuais intervenções em ambientes alimentares para crianças. “Será uma importante oportunidade para a participação de iniciativas da sociedade civil”, ressaltou Nelzair. Para se inscrever, clique aqui.

Veja mais detalhes sobre o evento aqui: https://www.eventbrite.co.uk/e/sustainable-and-healthy-school-meals-workshop-tickets-152225080313

Para saber mais sobre o projeto, acesse: https://www.brunel.ac.uk/research/Projects/Project?id=c29414ad-f1e5-4ba9-bffe-13e6ff8c1d51&language=en-GB

Caso o interessado ou participante tenha alguma dúvida, escreva para workshop.braziluk@gmail.com ou Ximena.Schmidt@brunel.ac.uk

Publicado em 12/05/2021

Vigilância em saúde nas fronteiras será debatida no Canal Saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

A próxima edição do Programa Sala de Convidados, do Canal Saúde, vai debater a saúde nas fronteiras, suas políticas e como elas afetam o SUS. Para tanto, vai receber, entre outros convidados, a coordenadora do novo Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil), Eduarda Cesse, que é também coordenadora adjunta de Educação da Fiocruz. É importante ressaltar que o VigiFronteiras-Brasil, segue com inscrições abertas até 16 de junho. O Sala de Convidados será exibido na quinta-feira, 13 de maio, às 11h, ao vivo, no site do Canal Saúde, na televisão e no aplicativo. Interessados podem mandar perguntas e comentários sobre o tema na hora ou antecipadamente. Acompanhe!

O Sala de Convidados desta semana vai discutir também as ações de Vigilância em Saúde nas fronteiras com a pandemia de Covid-19 e apresentar a primeira seleção pública para o VigiFronteiras – Brasil. Além de Eduarda Cesse, participam do debate, ao vivo e a distância, a coordenadora de Vigilância, Preparação e Resposta a Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde, da Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Maria Almiron; e o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde (DEIDT/SVS), Lauricio Cruz.

Perguntas e comentários podem ser enviados pelas redes sociais (site: www.canalsaude.fiocruz.br / Facebook / Instagram / Youtube / Twitter / e-mail: canal@fiocruz.br) e pelo whatsapp do Canal Saúde: (21) 99701-8122. As participações já podem ser enviadas, até o horários do programa, das 11h às 12h, nesta quinta-feira (13/5). 

O VigiFronteiras-Brasil

O VigiFronteiras - Brasil é gratuito e pretende capacitar profissionais de saúde atuantes na gestão, na assistência, na vigilância ou na avaliação da qualidade dos serviços. Estão sendo oferecidas 75 vagas para os cursos de mestrado e de doutorado, que serão ministrados por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.

Acesse os editais de seleção e inscreva-se!

Dica importante sobre como assistir o programa:

Para quem assiste por meio de antena parabólica, o Canal Saúde está em nova frequência (4085) e com novo symbol rate (4400). É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. 

Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia:

Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). 
Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). 
Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.

 

* com informações do Canal Saúde

Publicado em 10/05/2021

Inscrições abertas para curso de aperfeiçoamento em Atenção à Saúde no Sistema Prisional

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Estão abertas as inscrições para o curso de aperfeiçoamento em Atenção à Saúde no Sistema Prisional, cujo objetivo é qualificar os trabalhadores atuantes no sistema prisional, assim como profissionais e estudantes interessados na área, com vistas ao desenvolvimento de competências para a prevenção de doenças e agravos, promoção e assistência à saúde da população privada de liberdade. A formação, autoinstrucional, gratuita e online, foi desenvolvida pela Fiocruz Mato Grosso do Sul e as inscrições podem ser feitas no Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

A formação, de 110h, é dividida em cinco módulos que abordam temas como a gestão no Sistema Prisional; a equidade, igualdade e justiça social; o acolhimento e promoção da saúde no Sistema Prisional; o cuidado em saúde no Sistema Prisional; e a saúde do trabalhador do Sistema Prisional. O público-alvo do curso são trabalhadores e profissionais do sistema prisional e demais interessados na área.

A fim de contribuir com a redução das iniquidades nesse cenário, a Fiocruz Mato Grosso do Sul desenvolveu esse curso de aperfeiçoamento em Atenção à Saúde no Sistema Prisional, o qual aborda aspectos importantes para a atenção à saúde dessa população: da estrutura e organização do sistema prisional, perpassando por questões do direito à saúde, violência e abordagem familiar, até o cuidado da população privada de liberdade e dos trabalhadores do sistema prisional.

Segundo a integrante da coordenação de educação e especialista em educação na saúde, Silvia de Moraes, sabe-se que o sistema penitenciário no Brasil é marcado por carências estruturais e processuais, o que resulta em diversos problemas de saúde, tanto para os trabalhadores, como para a população privada de liberdade (PPL), além da baixa taxa de sucesso na ressocialização da mesma. “Considero esse curso uma estratégia educativa estruturada a partir de um compromisso ético-político para não apenas qualificar o cuidado à saúde, mas, sobretudo, garantir a cidadania da população privada de liberdade”, explicou Silvia.

Durante a trajetória do curso os alunos terão momentos de reflexão e análise crítica acerca dos problemas assistenciais, éticos e de gestão vivenciados no sistema prisional; e sobre a organização dos sistemas locais de saúde no contexto do sistema prisional, com ênfase ao direito a saúde. Além disso, os participantes terão acesso a subsídios teórico-práticos para promover a qualificação da atenção à saúde voltada aos principais doenças e agravos nos estabelecimentos prisionais.

Confira a estrutura curricular do curso:

  • Módulo I - Gestão no Sistema Prisional (20h)
    • Unidade 1: Estrutura e sistema prisional
    • Unidade 2: Gestão da atenção à saúde no sistema prisional brasileiro
  • Módulo II - Equidade, igualdade e justiça social (20h)
    • Unidade 1: Violência e saúde
    • Unidade 2: Família e reinserção social
  • Módulo III - Acolhimento e promoção da saúde no Sistema Prisional (20h)
    • Unidade 1: Porta de Entrada
    • Unidade 2: Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças
  • Módulo IV Cuidado em Saúde no Sistema Prisional (40h)
    • Unidade 1: Saúde mental da população privada de liberdade
    • Unidade 2: Saúde materno-infantil
    • Unidade 3: Tuberculose, HIV/aids e outros agravos infecciosos e não infecciosos
  • Módulo V: Saúde do trabalhador do sistema prisional (10h)
    • Unidade 1: Saúde Mental do trabalhador
    • Unidade 2: Promoção e prevenção à saúde do trabalhador
Publicado em 07/05/2021

Sextas de Poesia homenageia mães de barriga, coração, escolha e amor

Nesta semana, o projeto Sextas de Poesia faz uma homenagens a todas as mães.

Mãe de barriga, coração, escolha e amor. Com o Poema "De mãe", Conceição Evaristo fala sobre acolhimento, criação, admiração e algumas agruras da vida que essas mulheres transformam em amor: "Foi de mãe esse meio riso dado para esconder alegria inteira...".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assista o vídeo-homenagem de Dia das Mãe feito pelo Campus Virtual Fiocruz: 

Publicado em 06/05/2021

Lançados editais para mestrado e doutorado do Programa de Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

O Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS) - realizado em associação ampla entre a Fiocruz, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) - acaba de lançar os editais para os cursos de mestrado e doutorado. Ao todo, serão oferecidas 54 vagas, sendo 27 destinadas ao doutorado e 27 ao mestrado. As inscrições terão início em 31 de maio e vão até 1° de julho de 2021. O PPGBIOS teve início em 2010, como o terceiro programa de pós-graduação em bioética a se constituir no Brasil, o segundo com doutorado, tendo como objetivo o desenvolvimento do campo, que inclui a formação de professores/pesquisadores, a pesquisa científica e a inserção social e profissional dos seus egressos. 

De acordo com o pesquisador Pablo Dias Fortes, professor e coordenador do PPGBIOS, o programa reúne um conjunto de atividades e disciplinas marcados pela pluralidade de abordagens teóricas e perspectivas metodológicas, além de acolher diversas preocupações morais que se inscrevem nos mais diferentes âmbitos de produção da vida, desde questões relativas ao cuidado individual e à justiça social até problemas ligados às políticas e intervenções ambientais. "Trata-se, portanto, de um programa ideal para aqueles que desejam desenvolver competências específicas para um exercício crítico e reflexivo da ética bem como para a própria qualificação do debate público", afirmou o coordenador.  

As inscrições deverão ser feitas exclusivamente por meio do site oficial do programa. O início das aulas está previsto para outubro de 2021, nas duas modalidades. Duvidas e outras informações podem ser sanadas pelo endereço eletrônico: selecaoppgbios@gmail.com

Acesse os editais em: 

Mestrado PPGBIOS 2021

Doutorado PPGBIOS 2021
 

*Com informações de Informe Ensp/Fiocruz / crédito imagem koo_mikko

Publicado em 05/05/2021

Histórias da Saúde Pública: iniciativa da Fiocruz promove a popularização da ciência

O Canal Saúde acaba de lançar o "Histórias da Saúde", um programa em formato de podcast, que mistura história e contação de histórias com uma estética que vai desde as radionovelas até os documentários. O primeiro episódio, "Ou Tudo ou Nada", narra uma história sobre Oswaldo Cruz, inserida no contexto do desenvolvimento da saúde pública brasileira, que poderia acontecer com muitos de nós, e nos leva para um passeio pela época do nascimento da Fiocruz, no Rio de Janeiro do início do século XX. 

Com linguagem clara e fácil, o projeto aborda e explica princípios, normas, ações, políticas,  conceitos e referências da saúde pública e saúde coletiva, que por muitas vezes parecem distantes do cidadão comum. A ideia é aproximar os temas do público apresentando histórias focadas em personagens, levando em conta que, em última instância, os processos que construíram e constroem a saúde pública e nos trouxeram até o Sistema Único de Saúde (SUS) foram movidos por pessoas, das mais renomadas às anônimas, que também fazem História no seu dia a dia. Para cada programa centrado na história de um personagem, o podcast trará um segundo episódio apresentando o contexto e explicando um pouco mais sobre o evento histórico no qual a temática está inserida.

O "Histórias da Saúde" se insere no projeto "Canal Saúde Podcast" e soma-se ao "CoronaFatos" dentro do projeto de podcasts originais produzidos pela emissora. Já disponível nos principais agregadores e no site do Canal, o novo podcast narrativo está inserido no contexto de popularização da ciência do Canal Saúde, baseado na recém-lançada Política de Divulgação Científica da Fiocruz. 

Com edições de cerca de 15 a 20 minutos, a primeira temporada do programa contará com dez episódios que serão lançados mensalmente, sempre na primeira segunda-feira de cada mês, com início em maio. O programa vai passear por temas como a criação da Fiocruz, a Revolta da Vacina, a pandemia de gripe espanhola e a 8ª Conferência Nacional de Saúde. 

O "Histórias da Saúde" está disponível na sessão Podcast do Canal Saúde e nos principais tocadores, entre eles Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts e Anchor.

Publicado em 04/05/2021

Ensino médio: Escola Politécnica da Fiocruz lança edital de seleção para cursos técnicos

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Em 14 de maio, começam as inscrições para os cursos técnicos integrados ao ensino médio oferecidos pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz): Análises Clínicas, Biotecnologia e Gerência de Saúde. Neste ano de pandemia, o processo seletivo será realizado exclusivamente por meio de sorteio público. A unidade já lançou o edital para o processo seletivo (disponível aqui), com um total de 96 vagas nas três habilitações. As inscrições vão de 14 de maio a 4 de junho 2021. 

O Sorteio Público será transmitido pelo canal da EPSJV/Fiocruz no YouTube, no dia 1º de julho de 2021. A lista oficial dos sorteados será disponibilizada no dia 2 de julho, no site do Processo Seletivo e na Secretaria Escolar da EPSJV/Fiocruz. 

O valor da taxa de inscrição é de R$ 25,10. Candidatos interessados podem solicitam isenção do pagamento até o dia 12 de maio, preenchendo o 'Requerimento de Isenção online', disponível no site do processo seletivo. 

Esse processo seletivo acontece anualmente e os cursos têm duração de quatro anos. Vale ressaltar que o processo seletivo da EPSJV pratica a política de cotas tal como prevista pelas leis nº 12.711/2012 e nº 13.409/2016. Com isso, a Escola busca não naturalizar e não reproduzir, no seu interior, as desigualdades (de condições e oportunidades) que marcam a sociedade como um todo.

Acesse o site do processo seletivo da EPSJV.

Publicado em 03/05/2021

Prorrogadas as inscrições para o VigiFronteiras: novo prazo é 18/6

Autor(a): 
Bruna Cruz (comunicação VigiFronteiras)

Gestores e de profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul ganharam mais tempo para se candidatarem a uma vaga do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteira (VigiFronteiras – Brasil) promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O novo prazo é 18 de junho. A alteração no cronograma foi uma resposta da coordenação acadêmica do programa a dificuldades que vinham sendo relatadas por candidatos em reunir os documentos necessários para inscrição por conta da pandemia. A atual versão do edital traz o novo cronograma das etapas de seleção e está disponível no Campus Virtual Fiocruz (menu Cursos > Programas > VigiFronteiras-Brasil). A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

Acesse os editais de seleção e inscreva-se!

O VigiFronteiras - Brasil é gratuito e pretende capacitar profissionais de saúde atuantes na gestão, na assistência, na vigilância ou na avaliação da qualidade dos serviços. Estão sendo oferecidas 75 vagas para os cursos de mestrado e de doutorado, que serão ministrados por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.  

Cerca de 20% das vagas serão reservadas para Ações Afirmativas (cotas) e 80% para ampla concorrência (AC). Metade das vagas serão destinadas, preferencialmente, para os candidatos que atuam nas fronteiras nos países sul-americanos, podendo haver remanejamento caso as vagas não sejam preenchidas por candidatos estrangeiros. Não haverá oferta de bolsas. Candidatos de países onde a língua oficial não seja o português ou o espanhol devem dominar um desses dois idiomas para participar dos cursos.  

Enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados, agora previstas para começar em outubro deste ano, serão oferecidas na modalidade remota (online). Quando houver a determinação do fim do isolamento social pelas autoridades sanitárias dos países de origem dos alunos, os cursos serão oferecidos na modalidade presencial, nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul (Campo Grande/MS), Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus/Manaus-AM) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM). As aulas do mestrado acontecerão em Campo Grande (MS) e em Tabatinga (AM). As do doutorado em Campo Grande (MS) e em Manaus (AM). 

O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já para o mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. No edital estão listados todos os requisitos para participar, os documentos necessários para inscrição, o novo cronograma e todos os detalhes sobre as três etapas do processo seletivo: prova de inglês, análise curricular e documental e entrevista. É de exclusiva responsabilidade do candidato acompanhar a divulgação das inscrições homologadas e o resultado das três etapas do processo seletivo na mesma página em que se inscreveu.  

Por conta da pandemia da Covid-19, a equipe envolvida na seleção está atuando remotamente. Com isso, todas as dúvidas sobre o edital serão respondidas apenas por e-mail. Solicitações de informações e questionamentos sobre o edital devem ser encaminhados para o selecao.vigifronteiras@fiocruz.br
 

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