Lançados os editais dos processos seletivos para os Programas de Pós-graduação em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulher e Saúde da Criança e da Mulher para os cursos de mestrado e doutorado 2021, ambos oferecidos pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). As inscrições terão início em 14 de junho e vão até o dia 20 do mesmo mês. Acesse os editais e conheça as normas e detalhes de participação na seleção.
Programa de Pós-graduação em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulher
Ao todo, estão sendo oferecidas 39 vagas, sendo 18 para o mestrado e 21 para o doutorado.
O público-alvo do programa são profissionais de nível superior interessados em realizar pesquisas na área de Medicina, nas seguintes linhas: saúde perinatal; genética médica aplicada à saúde da criança e adolescente; aspectos ambientais, epidemiológicos, clínicos na promoção da saúde e prevenção da morbimortalidade da criança e do adolescente; fisiopatologia de doenças de crianças em maior risco; e pesquisa clínica aplicada à saúde da mulher. O Programa de Pós-graduação em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulher é avaliado com nota quatro pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Dúvidas podem ser sanadas por meio do e-mail: processoseletivopgpascm@iff.fiocruz.br.
Pós-graduação em Saúde da Criança e da Mulher
Ao todo, estão sendo oferecidas 33 vagas, sendo 18 para o mestrado e 15 para o doutorado.
O público-alvo do programa são profissionais de nível superior interessados em realizar pesquisas na área de Saúde Coletiva, nas seguintes linhas: Situações de saúde marcadas pela cronicidade e deficiências; Saúde materna e perinatal; Gênero, sexualidade, reprodução e saúde; e Violência e Saúde. O Programa de Pós-graduação em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulher é avaliado com nota cinco pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Dúvidas podem ser sanadas por meio do e-mail: processoseletivopgscm@iff.fiocruz.br.
Saiba mais em www.iff.fiocruz.br > Cursos e Processos Seletivos
Extraordinariamente, por conta da pandemia de Covid-19, todas as etapas previstas em ambas as chamada serão realizadas remotamente, por meio de e-mail e de acesso à plataforma Zoom, não havendo cobrança de taxa de inscrição para este processo seletivo.
A previsão é que as aulas do mestrado e doutorado tenham início em agosto de 2021, de forma remota, enquanto durarem as precauções relativas à convivência devido à pandemia de coronavírus. Posteriormente, serão disponibilizadas informações sobre atividades presenciais do curso, respeitando todas as normas sanitárias vigentes.
Imagem: Freepik
Durante o mês de junho, o projeto Sextas de Poesia trará poemas de amor em homenagem ao Dia dos Namorados. A poesia talvez seja a representação mais pura e forte do amor na arte. O que seria do amor sem as cartas ridículas? Sem declamação ou serenatas nas janelas? Aos poetas coube traduzir o amor...
E falando de amor torna-se impossível não lembrar de Carlos Drummond de Andrade, o poeta que dedicou muitas palavras para o sentimento amoroso, seu sentimento do mundo.
Em "As Sem Razões do Amor" - poema publicado na obra Corpo, de 1984, e escrito na fase final da vida do autor, que veio a falecer em 1987 -, Drummond diz em seus versos que o "amor foge a dicionários e a regulamentos vários". E toda maneira de amor vale a pena!!!
Buscando estimular o interesse pela formação científica e cultural associada ao campo da educação e pesquisa na Alemanha, o PrInt Fiocruz-Capes promoverá, na próxima terça-feira, 8 de junho, às 10h, nova roda de conversa com pesquisadores brasileiros e suas experiências na Alemanha e de pesquisador alemão vivenciando as nossas instituições de pesquisa.
Segundo seus organizadores, este encontro, que faz parte de uma série de seminários internacionais promovidos pelo Programa de Internacionalização PrInt Fiocruz-Capes, trará uma ótica interessante para jovens pesquisadores e alunos de pós-graduação que tenham a Alemanha no horizonte de parcerias e de destino para suas pesquisas.
O seminário ocorrerá no contexto da 2ª Semana Daad de Janelas Abertas, evento online sobre estudos e pesquisas na Alemanha, que ocorre nos dias 7, 9 e 11/6, e que tem a Fiocruz como convidada de honra.
Conheça mais sobre a iniciativa: Daad de Janelas Abertas aqui.
Confira a programação:
10h: Abertura
10h10: Bernardo S. Franklin (Institute of Innate Immunity, University of Bonn)
10:30: Stefan Geiger (Instituto de Ciências Biológicas/UFMG)
10:50: André Felipe Cândido da Silva (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz)
11:15: Debate
A mediação do debate será realizada por Luzia Helena Carvalho (Instituto René Rachou/Fiocruz MG) e Magali Romero Sá (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz). A transmissão será feita pelo canal oficial da Fiocruz no Youtube. Acompanhe, no dia e hora do evento, pelo link: https://youtu.be/btI7BnZzhnQ
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) em parceria com o Programa USP Diversidade da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (PRCEU-USP) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) disponibilizaram o Repositório de Educação Integral em Saúde, HIV/Aids e Diversidade. Nele é possível encontrar artigos científicos, planos de aula e vídeos, pesquisas, materiais didático-pedagógicos, estatísticas além de outros documentos normativos de temas como educação, saúde e diversidade, HIV, Aids, sexualidade, direitos humanos e inclusão. O acesso é realizado de forma aberta, online e para livre consulta, o que favorece a inclusão de pessoas da sociedade civil e acadêmica. O Repositório ainda disponibiliza materiais em inglês e espanhol, além do português, para que os conteúdos tenham o potencial de serem disseminados também por pessoas de outros países.
O Repositório é um dos produtos do Programa USP Diversidade, que é vinculado ao Programa USP Comunidade da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP e tem por objetivo desenvolver ações que estimulem a igualdade, a solidariedade, a inclusão, a promoção e fortalecimento do respeito aos direitos humanos. “A diversidade promove o desenvolvimento de talentos, perspectivas e experiências que constroem uma sociedade mais inovadora, próspera e inclusiva. Neste contexto, a universidade tem o potencial de gerar e de disseminar conhecimentos, ideias e informações corretas e seguras que corroboram o desenvolvimento social”, explica a professora da USP e coordenadora da iniciativa, Ana Paula Morais Fernandes. “Assim, este Repositório tem o papel de reunir, oferecer, disseminar e possibilitar o acesso à informações confiáveis para serem utilizadas em pesquisas, educação e formação cidadã”, finaliza.
Como acessar
Para acessar a plataforma e acompanhar os conteúdos disponíveis, não é necessário criar uma conta. Basta acessar o site do Repositório e navegar pelas categorias Cultura e extensão, Documentos Normativos, Ensino e Pesquisa. Para sugerir materiais ou deixar feedbacks sobre o Repositório, basta entrar em contato pelo e-mail diversidade@usp.br.
Alinhamento com os objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Como parte do mandato do Unaids, o apoio ao Repositório auxilia o desenvolvimento de 3 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a agenda 2030: 3. Boa saúde e bem-estar; 4. Educação de Qualidade e 5. Igualdade de gênero. A utilização desses materiais por pessoas da sociedade civil, estudantes, professores e professoras e comunidade acadêmica contribui para que os ODS sejam buscados de forma interconectada e atuem de forma preventiva em relação ao futuro do planeta.
É com muita alegria que participamos dessa iniciativa, com parceiros da importância do Unaids e da USP”, destaca Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante da Unesco no Brasil. “O Repositório é um marco para avançarmos em ações que promovam a inclusão, a igualdade, a solidariedade e o fortalecimento do respeito aos direitos humanos. O acesso à educação de qualidade é essencial para a construção da paz, do desenvolvimento socioeconômico sustentável e também do diálogo intercultural”, afirma.
“Promover espaços como o Repositório é essencial para que o HIV seja tratado de forma educativa e que possamos prevenir novas infecções por HIV em pessoas jovens”, comenta Claudia Velasquez, diretora e representante do Unaids no Brasil. O relatório "Agarrar a oportunidade: enfrentando as desigualdades enraizadas para acabar com epidemias", lançado pelo Unaids, em julho deste 2020, mostra que 21% das novas infecções por HIV na América Latina em 2019 aconteceram em pessoas entre 15 e 24 anos. “Falar sobre HIV na juventude é necessário para que essa porcentagem diminua nos próximos anos e que possamos acabar com a epidemia da Aids como ameaça à saúde pública até 2030”, finaliza Claudia. Já a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária da USP, professora Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, ressalta o momento oportuno do lançamento da plataforma: "Apesar de já estar sendo construído há alguns meses, este material chega ao público em um contexto em que é importante lembrar que diversos vírus e epidemias seguem ativos e relevantes. Não podemos relegar nenhum deles a segundo plano, sob riscos não somente sanitários, mas também sociais", comenta.
A partir desta segunda-feira, 31 de maio, estão abertas as inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS) - realizado em associação ampla entre a Fiocruz, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) - para os cursos de mestrado e doutorado. Ao todo, são oferecidas 54 vagas, sendo 27 destinadas ao doutorado e 27 ao mestrado. As inscrições poderão realizadas até 1° de julho de 2021. Inscreva-se já!
Acesse os editais em:
O PPGBIOS teve início em 2010, como o terceiro programa de pós-graduação em bioética a se constituir no Brasil, o segundo com doutorado, tendo como objetivo o desenvolvimento do campo, que inclui a formação de professores/pesquisadores, a pesquisa científica e a inserção social e profissional dos seus egressos.
De acordo com o pesquisador Pablo Dias Fortes, professor e coordenador do PPGBIOS, o programa reúne um conjunto de atividades e disciplinas marcados pela pluralidade de abordagens teóricas e perspectivas metodológicas, além de acolher diversas preocupações morais que se inscrevem nos mais diferentes âmbitos de produção da vida, desde questões relativas ao cuidado individual e à justiça social até problemas ligados às políticas e intervenções ambientais. "Trata-se, portanto, de um programa ideal para aqueles que desejam desenvolver competências específicas para um exercício crítico e reflexivo da ética bem como para a própria qualificação do debate público", afirmou o coordenador.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio do site oficial do programa. O início das aulas está previsto para outubro de 2021, nas duas modalidades. Dúvidas e outras informações podem ser sanadas por meio do endereço eletrônico: selecaoppgbios@gmail.com
*Com informações de Informe Ensp/Fiocruz / crédito imagem koo_mikko
A epidemiologia é parte do planejamento, da execução e da avaliação de políticas públicas de saúde, trazendo como foco as inovações científicas e tecnológicas que impactam cuidados, serviços e, em última instância, a saúde dos grupos humanos. Partindo desse princípio, a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) vai realizar, em formato totalmente virtual, nos dias 18 e 19 de novembro (cursos pré-congresso) e de 22 a 26 de novembro de 2021 (congresso), o 11º Congresso Brasileiro de Epidemiologia - Epidemiologia, Democracia & Saúde: Conhecimentos e Ações para equidade (EPI 2021). Inscreva-se já!
Segundo seus organizadores, participar deste evento constitui uma oportunidade ímpar para atualizar e rever as contribuições da área para os distintos temas que interessam a toda sociedade brasileira, considerando o seu desenvolvimento teórico, conceitual e metodológico diante do atual cenário epidemiológico nacional.
Os congressos brasileiros de epidemiologia têm contribuído de forma importante para o avanço científico nas últimas décadas, estimulando a troca de conhecimento e a discussão entre pesquisadores, gestores, profissionais, estudantes e outros atores do Sistema Único de Saúde com vistas à qualificação de pesquisas e de políticas públicas. Além disso, trata-se de um espaço formador de profissionais de saúde na área de vigilância, de pesquisadores e de educadores no campo.
A Comissão de Epidemiologia da Abrasco reconhece a complexa situação de saúde da população brasileira, que conjuga doenças emergentes, reemergentes, envelhecimento, violência e condições crônicas associadas a uma ampliada desigualdade social. Também compreende que a superação desses problemas passa pela produção, disseminação e aplicação de conhecimento científico qualificado. Para tanto, convida a todos para contribuir com o avanço da ciência, da epidemiologia e em busca de um país com melhor qualidade de vida, mais justo e equânime.
Confira a programação completa do Congresso
Confira a programação dos cursos e oficinas
Primeiro vencimento para inscrições com desconto termina em 30 de junho
Paul Celan, filho de judeus de língua alemã, enaltecido como um dos maiores poetas do pós-guerra, carregou e registrou em sua obra a marca do terror nazista. A desolação pela perda dos pais, mortos em um campo de extermínio do qual fugiria, trouxe até nós um texto denso, vigoroso e envolto em silêncio e dor em "Levado a casa em esquecimento".
"Suas obras revelam uma nova forma de respirar; portanto, exigem uma nova forma de ler, uma nova forma de estar no mundo. Parece ser essa a demanda legada pela obra de Celan: mudar a respiração, suspendê-la, prendê-la ante o salto ou o poema, ante a vida, libertá-la".
Assim como nos dias de Celan, atravessamos, aqui, em nossos tempos – como se algumas datas se reapresentassem, se erguessem outra vez – mais um período sombrio da história da humanidade.
O poeta que fala por aqueles que não puderam falar e também a todos que enfrentaram o desafio de dize-lo.
"Se trata sempre do começo e do final. Entre ambos está o instante", Paul Celan.
A edição de maio da revista Radis traz como matéria de capa uma entrevista com a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, que aponta erros de comunicação e planejamento que podem comprometer a credibilidade das vacinas no Brasil. Ela lamenta que o governo venha “abrindo mão da prerrogativa de coordenar o processo de vacinação com política única no país e delegando aos estados e municípios que cada um organize sua vacinação”.
A edição 224 também aborda temas como a grandiosidade e as desigualdades da Região Norte do país, parte desconhecida do Brasil, que só ilustra as páginas de jornais e programas de TV pelos conflitos e tragédias que lá acontecem; uma entrevista com o autor de um dos romances brasileiros mais comentados dos últimos tempos, "Torto Arado", Itamar Vieira Júnior; além de seções curtas sobre o aumento da fome no Brasil, embasado pelos dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no contexto da Pandemia da Covid-19; queimadas na Amazônia e problemas respiratórios; dicas de livros e outros.
Confira um pouco da entrevista de Carla Domiingues à Revista Radis de maio de 2021:
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) elencou, em setembro de 2020, grupos prioritários para receber doses da vacina contra a covid-19. Entre eles, idosos e pessoas com deficiência institucionalizados, povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, maiores de 60 anos, pessoas com comorbidades e com deficiência permanente. Diante da falta de comando nacional na imunização, porém, estados e municípios organizaram suas filas sem necessariamente respeitar a ordem do plano.
Em muitos lugares, jovens de determinadas categorias profissionais passaram à frente de idosos e pessoas com comorbidades, por exemplo. Caso do estado do Rio de Janeiro: em 3 de maio, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski suspendeu mudança na ordem de
vacinação que privilegiava profissionais de segurança e da educação antes da imunização integral do grupo prioritário.
Até o fechamento desta edição, o Congresso ainda discutia projeto para incluir como prioridade categorias não previstas pelo PNI, como profissionais que trabalham em farmácias e oficiais de Justiça. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados em 31 de março.
Epidemiologista e doutora em saúde pública, Carla Domingues, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (entre 2011 e 2019), lamenta que o governo venha “abrindo mão da prerrogativa de coordenar o processo de vacinação com política única no país e delegando para estados e municípios para que cada um organize sua vacinação”.
O PNI foi criado em 1973 com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. Ao longo dos anos, conseguiu eliminar a poliomielite (em 1994) e o sarampo (em 2016, certificado que o país perdeu em 2019) e controlar outras doenças imunopreveníveis como difteria, coqueluche e tétano acidental, hepatite B, meningites, formas graves da tuberculose e rubéola. Por isso foi considerado referência mundial pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Representado pelo personagem Zé Gotinha desde 1986, o programa registrou queda nas taxas de cobertura nos últimos anos. Em 2019, nenhuma das nove vacinas indicadas para bebês atingiu a meta prevista pelo governo — sete delas tiveram os piores índices de cobertura pelo menos desde 2013. Segundo dados oficiais do PNI tabulados pelo jornal O Estado de S.Paulo, em alguns casos, como os de tuberculose (BCG) e poliomielite, o percentual de crianças vacinadas em
2019 foi o menor em mais de 20 anos.
Em entrevista à Radis, por chamada de vídeo, em 28 de abril, Carla afirma que o país tem muito a perder com um PNI fraco: “Graças à vacinação no SUS, mudamos completamente o perfil epidemiológico e de vida da população brasileira, a ponto de termos um programa reconhecido mundialmente por levar vacina a todos os cidadãos independentemente de onde moram, sua condição de vida, sua remuneração”.
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em parceria com o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI/SVS), do Ministério da Saúde, e o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas Brasil), promoverá, nos dias 28, 29 e 31 de maio, o I Simpósio de prevenção do HIV com o tema Vacinas e profilaxia pré-exposição. O ciclo de debates ocorrerá de forma virtual, com conteúdos diversificados, e contará com as participações de Valdiléa Veloso, diretora do INI, e Beatriz Grinsztejn, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do INI.
A programação terá apresentações de especialistas convidados abordando vacinas, HIV e PrEP: no dia 28 serão abordadas as pesquisas de vacinas e outras profilaxias para prevenção do HIV; no dia 29 as pesquisas de vacinas e prevenção ao HIV: sociedade civil e envolvimento comunitário; e no dia 31 os desafios no desenvolvimento de estudos, regulação e acesso a vacinas e produtos de prevenção em contextos de saúde pública.
A palestra de Beatriz Grinsztejn está programada para o dia 28 de maio, com o tema Profilaxia Pré-Exposição: onde estamos e para onde vamos?. Já Valdiléa Veloso abrirá os três dias do ciclo de debates, acompanhada de Gerson Fernando M. Pereira, diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, além de mediar o painel do dia 31 de maio.
Confira a programação completa abaixo ou nas imagens ao lado. Para participar acesse www.tinyurl.com/seminarioprevencaoHIV.
Hoje, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) completa 121 anos de história e luta pela ciência e a saúde pública brasileira. Entre os seus pilares também está a educação em saúde, que se dá por meio da oferta de centenas de cursos de especialização, mestrado, doutorado, residência, cursos técnicos, além de cursos livres, de atualização e capacitação. Com a pandemia, a área do ensino superou obstáculos, se adaptou e trabalhou muito para a continuidade das ações educacionais. Como resposta à crise sanitária, diferentes unidades da Fiocruz desenvolveram mais de 20 cursos, online e gratuitos, sobre a temática da Covid-19 e alcançou cerca de 370 mil alunos em todo o país e até fora dele. O Campus Virtual Fiocruz desenvolveu sete deles. Tais iniciativas reafirmam o compromisso da Fundação com a qualificação de profissionais de saúde para o SUS e o papel da educação na redução das desigualdades.
+Acesse aqui cursos do Campus Virtual Fiocruz com inscrições abertas!
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, em vídeo da série "Fiocruz na pandemia", destacou que a área da educação é uma das mais transversais da instituição, pois em todas suas 20 unidades técnico-científicas e escritórios, nos 11 estados em que está presente, desenvolve atividades educacionais.
“Com as restrições das atividades presenciais impostas pela Covid-19, lançamos mão da educação remota emergencial e também desenvolvemos diversos cursos específicos para o enfrentamento da pandemia. Destaco o curso do CVF Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, composto de três grandes módulos, e que alcançou cerca de 60 mil inscritos. O Campus Virtual é uma grande plataforma educacional que abarca informações de todos os cursos e programas instituição. A Fiocruz foi pioneira na educação a distância desde os anos de 1990 e essa experiência foi um diferencial neste momento de emergência sanitária”, detalhou Cristiani.
Fiocruz homenageia seus trabalhadores no aniversário de 121 anos
Na data em que comemora 121 anos de história, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) homenageia o conjunto de seus trabalhadores que não mediram esforços no combate à pandemia de covid-19, e reafirmaram o compromisso com a instituição, com a saúde pública e a ciência do país. No evento, marcado para 26 de maio, também serão lembradas as milhares de vítimas do novo coronavírus.
Confira aqui a programação completa
Cursos do CVF sobre a Covid-19 com inscrições abertas
Ao longo do último ano, o Campus Virtual Fiocruz elaborou e publicou sete cursos online e gratuitos específicos sobre a Covid-19, ratificando, de maneira urgente e responsável, seu compromisso com a qualificação de profissionais de saúde para o SUS e o Sistema de CT&I. Todos eles seguem com inscrições abertas. Em breve, novas formações sobre a Covid-19 serão lançadas! Conheça os cursos do Campus Virtual Fiocruz, inscreva-se e faça parte dessa rede de formação!
Além dos cursos, o CVF também disponibiliza inúmeros Recursos Educacionais Abertos (REA), cadastrados na Plataforma Educare, como aulas, cursos completos, animações em 3D, FAQs, vídeos, podcasts, apresentações, jogos e outros recursos, cujo objetivo também é, neste momento, apoiar o ensino remoto emergencial, tais como curso para docentes, uso de plataformas de vídeo conferência, disciplinas transversais e muito mais. Um destaque é o curso Caminhos e conexões no ensino remoto, voltado a docentes e profissionais da área de educação com o objetivo de compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial.