O curso de especialização em monitoria de ensaios clínicos está com inscrições abertas, até 11 de abril, para o processo seletivo da turma de 2019. A iniciativa é do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), em parceria com a Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz). O objetivo do curso é formar profissionais especialistas em monitoria de ensaios clínicos, qualificando-os para atuar em projetos de pesquisa clínica para saúde pública.
Os candidatos devem ser profissionais com ensino superior completo, preferencialmente em Ciências da Saúde, e ter experiência prévia em pesquisa clínica. No total, há quatro vagas. A Plataforma de Pesquisa Clínica da VPPCB oferecerá bolsa de estudos no valor de R$ 1.200, num período máximo de seis meses.
As aulas serão ministradas entre os dias 20 de maio e 20 de novembro.
Acesse as informações aqui no Campus Virtual Fiocruz e inscreva-se.
Vem que dá tempo! Estão abertas até amanhã (26/3) as inscrições para mais de 40 cursos livres do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Esta é a segunda chamada de 2019 (maio a agosto) e faz parte do Programa de Atividades de Extensão [acesse o regulamento].
Todos os cursos podem ser acessados aqui pelo Campus Virtual Fiocruz. Confira:
Análise da cinética de crescimento de cultura de bactérias redutoras de sulfato sob condições experimentais de ação continuada
Análise genômica de Corynebacterium striatum multiresistentes aos antimicrobianos
Análises parasitológicas de moluscos terrestres e preparação dos parasitas para identificação molecular
Aspectos morfológicos e funcionais da metástase in vitro no modelo tridimensional de cultivo de células
Avaliação da imunidade hepática na infeção por Trypanosoma cruzi – parte II
Avaliação da positividade do diagnóstico molecular da doença de Chagas em portadores de cardiomiopatia chagásica crônica
Avaliação do perfil de infecção e produção do oxido nítrico após infecção por T. cruzi em célula BEND-3
Base para o desenvolvimento de fármacos para doenças causadas por protozoários
Bases em coprologia para diagnóstico de enteroparasitas
Bases para aplicações da histotecnologia na pesquisa científica
Boas práticas clínicas
Capacitação em ações estratégicas de educação em saúde para o enfrentamento de parasitoses intestinais no âmbito do Programa Saúde
Capacitação em taxonomia de Ceratopogonidae e curadoria de Coleções zoológicas
Ciência de Animais de Laboratório
Construção de materiais educativos e de pesquisa em helmintologia
Construção de materiais educativos para divulgação cientifica sobre malacologia médica
Contribuições da saúde pública para a prevenção da violência
Cultura Científica, Prevenção e Promoção da Saúde – abordagens qualitativas em pesquisa
Cultura de células de mamífero, transfecção com plasmídeos e avaliação da expressão de proteínas recombinantes
Estabelecimento de modelo de cardiomiopatia não infeciosa por infusão de angiotensina II
Estudo das interações celulares e moleculares no sistema imune em nichos teciduais
Estudo do desempenho de testes de diagnóstico para hepatites virais
Estudo dos mecanismos neuroendocrinológicos envolvidos no comportamento altamente agressivo dos camundongos Swiss Webster
Estudos de prevalência de parasitoses intestinais em escolares da Rede Municipal de Ensino de São Gonçalo, RJ
Fisiologia e Biologia do vetor Aedes aegypti (com ênfase na embriogênese)
Identificação de proteínas envolvidas no crescimento tumoral no modelo tridimensional de cultivo de células
Identificação e caracterização genética de Toxoplasma gondii em tecidos animais
Intervenção educativa em tuberculose envolvendo crianças com a forma ativa e latente da doença e seus cuidadores
Introdução à prática musical como promoção da saúde: aspectos biomédicos
Letramento Científico e Educomunicação em Ambiente e Saúde
Mecanismos de infecção da célula hospedeira pelo Toxoplasma gondii
Modelos experimental de estudo de Neuroinflamação e desenvolvimento do Sistema Nervoso Central
Monitoramento da reprodução e comportamento de moluscos em ambiente de laboratório
Noções teórico-práticas para trabalho em campo com mamíferos silvestres não-voadores: uma abordagem multidisciplinar
Oficina de Construção de Artigo Cientifico
Oficina de Produção e Revisão de material de Divulgação Científica
Taxonomia de insetos e curadoria de coleções entomológicas
Taxonomia e diversidade de artrópodes de solo
Taxonomia molecular de pequenos mamíferos silvestres em áreas de interesse epidemiológico de transmissão de zoonoses
Taxonomia morfológica de pequenos mamíferos silvestres em áreas de interesse epidemiológico de transmissão de zoonoses
Tópicos sobre a abordagem da Saúde Pública para a Prevenção da violência entre parceiros íntimos
Treinamento teórico-prático em pesquisas de transtornos psiquiátricos, doenças neurodegenerativos e transtornos do comportamento
Durante a Aula Inaugural da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no dia 22 de março, foram lançados cinco editais* de incentivo às áreas de educação, informação e comunicação. O anúncio foi feito pela vice-presidente Cristiani Machado. Ela comentou sobre como os editais se alinham ao compromisso de redução das desigualdades no Brasil e na América Latina, temas centrais da abertura do ano letivo. "As desigualdades sociais, como as sofridas por mulheres e jovens, se agravam em momentos de crise como o que vivemos. É preciso fortalecer iniciativas que priorizam o ensino e a pesquisa", afirmou.
Acesse os editais e leia também os regulamentos:
Pesquisador Visitante Sênior
Tem o objetivo de selecionar pesquisadores visitantes sênior para ampliar e dar densidade às atividades de pesquisa relacionadas à missão institucional. Essas atividades se articulam com o ensino e a assistência (ambulatorial, laboratorial) para unidades e escritórios da Fiocruz, instalados recentemente e/ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto sensu. Acesse o edital aqui.
Divulgação Científica
Com esta iniciativa, a Fiocruz busca inspirar cientistas da instituição a protagonizar o processo de mediação entre ciência e sociedade, incrementando seu diálogo com os cidadãos. As propostas de projetos de divulgação científica podem ser apresentadas por cientistas de todas as idades, níveis acadêmicos diferenciados (estudantes, jovens cientistas, pesquisadores sênior) e distintas áreas do conhecimento. Acesse o edital aqui.
Medalha Virgínia Schall de Mérito Educacional
Criada em homenagem à pesquisadora Virgínia Schall, a medalha valoriza a trajetória de vida de servidores com reconhecida atuação e mérito no campo da educação em saúde. Dentre as características a serem reconhecidas, estão integridade profissional e influência marcante nas políticas educacionais. Em 2019, somente serão aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação em educação na área de saúde coletiva. Acesse o edital e leia também o regulamento.
Prêmio Oswaldo Cruz de Teses
A premiação é concedida a teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas diversas áreas temáticas de atuação da Fiocruz. Neste edital, poderão concorrer autores de teses defendidas entre os meses de maio de 2018 e abril de 2019 nos cursos da Fiocruz e de cursos nos quais a Fiocruz participa de forma compartilhada e que sejam registrados na Coordenação Geral de Educação (CGE/Fiocruz). Acesse o edital e leia o regulamento.
Meninas na Ciência
O edital, que visa estimular a produção das meninas na ciência, será anunciado, em breve, aqui no Campus Virtual Fiocruz. Enquanto isso, confira algumas iniciativas que vêm sendo desenvolvidas e prepare-se para o lançamento.
Fique sempre por dentro das oportunidades aqui no Portal!
*Atualizado em 8/5/2019..
A Fiocruz Brasília, por meio da Assessoria de Comunicação, lançou o primeiro livro da série As Relações da Saúde Pública com a Imprensa. A obra é homônima ao tradicional evento promovido desde 2008 na instituição, e que agrega jornalistas, profissionais da saúde, pesquisadores e estudantes para debaterem e apresentarem propostas aos desafios que surgem do encontro da comunicação com a saúde, no cotidiano.
O primeiro livro da série conta com textos dos convidados que participaram do seminário mais recente, realizado em 2017, que trazia como tema Aedes Aegypti, vetor de epidemias anunciadas. Ao longo de 116 páginas, o leitor vai acessar fotos e textos produzidos pelos convidados nacionais e internacionais do evento, bem como poderá assistir aos vídeos de cada uma das palestras que compôs a programação do evento.
Ao longo das páginas, o leitor poderá compreender mais sobre o papel que a mídia pode exercer em suas coberturas sobre os impactos causados pelas arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti em nossas vidas, a saber dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Autores brasileiros e de outros países narram experiências e fazem reflexões sobre de que forma a população deve ser mobilizada a agir em prol de sua própria saúde sem abrir mão da responsabilidade e presença do Estado, que deve agir e garantir as condições adequadas para a saúde de todos.
A obra está organizada a partir dos relatos da abertura do evento, realizados pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, o diretor da Fiocruz Brasília à época, Gerson Penna e o coordenador do evento e da Assessoria de Comunicação, Wagner Vasconcelos. Na sequência, a publicação traz um texto que contempla a conferência magna, que foi realizada com o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Luis Castiel, e os demais textos são organizados em duas seções: Panorama das Arboviroses transmitidas pelo Aedes e os Desafios da imprensa – Aedes em Pauta: relatos de experiências de jornalistas, pesquisadores e profissionais de saúde.
Clique aqui para ler o conteúdo completo do livro Aedes Aegypti: vetor de epidemias anunciadas.
O lançamento da publicação neste período é oportuno, já que de 18 a 21 de março será realizada a nova edição internacional do evento, com tema Fake news e saúde, cujo conteúdo também será transformado em livro. Clique aqui e saiba mais sobre esta atividade.
Tem novidade para a educação em saúde! Já está disponível o curso gratuito Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch. A oferta é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção a Saúde e de Vigilância em Saúde, em parceria com a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e o Campus Virtual Fiocruz.
O objetivo é qualificar profissionais de saúde atuantes em atenção primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a proceder no apoio a crianças que tenham alterações motoras relacionadas a ambas as infecções virais.
Adriana Coser, assessora da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), explica a importância da iniciativa. “O curso surgiu de uma demanda social muito particular, para formar trabalhadores da saúde de uma forma moderna e eficaz”, conta Adriana. “Foi concebido a partir da experiência prática de assistência e pesquisa que a Fiocruz vem acumulando ao longo dos anos, com as diretrizes clínicas propostas pelo Ministério da Saúde”.
De acordo com a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, o desenvolvimento do curso reforça não só a estratégia de criar ações em Educação à Distância (EAD), mas também as parcerias entre unidades. “A parceria com a equipe da Fiocruz Pernambuco foi fundamental para obtermos bons resultados, pela experiência que eles têm em projetos de EAD”, comenta.
Já para Miriam Ribeiro, do IFF/Fiocruz, a oferta é animadora pois permite a disseminação de um conhecimento tão importante em larga escala, para um grande público. “O envolvimento do IFF permite um maior alcance de profissionais de saúde em todo o Brasil, já que mobiliza uma equipe de especialistas na área do desenvolvimento infantil. Apoiamos ações integradas e articuladas para pesquisa, ensino e assistência, com um olhar voltado para a atenção integral à saúde”, opina Miriam.
Por dentro da atenção integral
Você sabia? O desenvolvimento integral de uma criança é decorrente da junção de vários elementos, como aspectos biológicos, estímulos do ambiente e outros fatores adversos – estes últimos podem influenciar negativamente no processo de desenvolvimento e, dessa forma, gerar deficiências motoras.
As infecções pelo vírus da Zika e Storch podem ser um desses determinantes. Aí está a importância de qualificar profissionais em atenção integral: são eles os responsáveis por cuidar da melhor forma de pacientes nessas condições. Médicos e enfermeiros são o principal público-alvo do curso.
O curso tem carga horária de 30 horas, todas na modalidade à distância. Estão divididas em quatro unidades didáticas, que abordam o contexto epidemiológico do Zika e Storch; o desenvolvimento infantil em uma perspectiva do cuidado ampliado em saúde na ESF; Avaliação neuropsicomotora na ESF; e estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF.
Os participantes têm acesso a recursos educacionais como vídeos com especialistas, games, textos de apoio e outros, tudo em EAD.
A oferta fica disponível no site da UNA-SUS até o dia 19 de setembro de 2019.
Inscreva-se já, através do link!
Até dia 28 de fevereiro* é possível se inscrever no curso de atualização profissional em Gestão Participativa em Saúde, promovido em parceria pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e pela Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz.
O curso propõe o debate e reflexão sobre os limites e possibilidades da gestão participativa em saúde, em uma leitura contextualizada da recente história política brasileira e das disputas na esfera pública em torno das políticas sociais, com foco nas políticas e ações em saúde. Terá duração de 49 horas/aula e serão oferecidas 30 vagas.
A formação é destinada a lideranças sociais, residentes ou atuantes em territórios vulnerabilizados, como favelas e periferias, e profissionais de saúde, com centralidade sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), o curso também inclui a perspectiva da territorialização de políticas públicas – quando essas políticas são pensadas a partir da realidade local – como estratégica para a saúde pública.
Caso o número de interessados aptos ultrapasse o número de vagas, será realizada uma avaliação de informações contidas nas fichas e currículos dos candidatos, seguida de entrevistas com caráter eliminatório. A certificação será emitida pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. O resultado será divulgado no dia 11 de março no Portal Fiocruz e no site da EPSJV.
As aulas se iniciam 14 de março a 09 de maio de 2019, e ocorrerão sempre às terças e quintas-feiras, das 18 às 21 horas, na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, no campus Manguinhos da Fiocruz. O curso é gratuito.
Para mais informações, entre em contato pelo telefone (21) 3865-9865/9801 ou pelo e-mail secesc.epsjv@fiocruz.br. Inscreva-se já, aqui pelo Campus Virtual Fiocruz!
*Inscrições prorrogadas! Atualizado em 25/2/2019.
Bons professores são também aqueles que nunca perdem a vontade de aprender, não é? Sempre em busca do conhecimento, 23 docentes e gestores da educação experimentaram o papel de alunos no curso Tecnologias e Metodologias para a Docência na Saúde, na modalidade híbrida. As aulas terminaram em novembro do ano passado e, agora, eles estão recebendo seus certificados. E o curso também recebeu o aval dos participantes: cerca de 95% se sentem mais confiantes na inclusão de tecnologias para promover a aprendizagem ativa e 90,5% deles recomendariam a formação para outro professor ou colega. Um resultado excelente!
O curso é uma iniciativa do Programa de Qualificação de Docentes Fiocruz, conduzido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O objetivo da formação é capacitar professores e gestores do ensino para utilizar e promover o uso de tecnologias digitais no contexto da educação, estimulando a reflexão crítica. Na prática, os profissionais se desenvolvem para elaborar e atuar como multiplicadores de projetos de mudança na educação presencial e online.
Seguindo o Plano de Ensino e Aprendizagem, os professores-alunos participaram de atividades que refletem a própria metodologia do curso. Eles tiveram aulas on-line, por web conferência, no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual Fiocruz, e dois encontros presenciais. Os docentes e gestores, também puderam, claro, se integrar mais, trocar experiências, contribuir com ideias e até ajudaram a atualizar a plataforma Moodle Fiocruz. Além disso, trocaram de papeis, contando, eles mesmos, com orientação pedagógica individual. Tudo isso a fim de desenvolver projetos inovadores.
Avaliação do curso: uma experiência positiva para os docentes
Ao final do curso, os participantes responderam a uma pesquisa. A turma reuniu, majoritariamente, mulheres (95,2%) com mais de cinco anos de experiência na área de educação (85,7%). Uma consulta preliminar com os participantes do curso, mostra que quase 70% dos profissionais têm experiência na área de saúde, presencialmente, mas apenas 44,2% na modalidade EAD.
O professor José Moran, que é também um dos coordenadores do curso, conta que a intenção era justamente a de que os profissionais se familiarizassem com as tecnologias e tivessem mais contato com ambientes virtuais e aplicativos. A pesquisa mostra que 52,4% dos profissionais concordam totalmente sobre o alcance deste objetivo e os outros 47,6% concordam. "Minha avaliação é positiva, porque o curso surtiu o efeito desejado", diz Moran. A professora Dênia Falcão de Bittencourt, que também coordena a iniciativa, reforça este aspecto: “Após esta primeira experiência, com os indicadores e processos avaliativos dos participantes, teremos bons subsídios para que o curso seja qualificado como um importante instrumento de formação para a docência na saúde. Por isso, recomendo que seja disseminado para todos os professores da Fiocruz”.
A pedagoga e pesquisadora em saúde pública Silvia Helena Mendonca de Moraes, que atua na área de educação da Fiocruz Mato Grosso do Sul, aprovou a iniciativa: “Para mim foi superimportante ter a oportunidade de conhecer novas tecnologias e saber como utilizá-las nos processos de ensino-aprendizagem”, conta. Ela também elogia a qualidade dos textos e do material disponibilizado. “Achei excelente. Os temas foram bem distribuídos, com uma bibliografia muito adequada”. Silvia também considera que a experiência com educação à distância (EAD) também foi positiva, porque a modalidade possibilita que diversas pessoas possam fazer o curso. Como pontos de melhoria, a pedagoga sugere que os tutores ofereçam mais feedbacks sobre as atividades desenvolvidas e que haja mais tempo para a instrumentalização no uso das tecnologias. “Desenvolvemos um blog (webportfolio), tivemos a oportunidade de gravar vídeos, enfim, entramos em contato com diversas tecnologias. Mas fiquei com o gostinho de ‘quero mais’”, diz.
Este foi, aliás, um dos resultados mais expressivos da avaliação: todos os participantes demonstraram interesse em realizar novos cursos oferecidos pelo programa. E 90% dos docentes recomendariam a formação para outro professor ou colega.
A demanda por novas turmas é grande. Para atendê-la, a VPEIC está discutido novas iniciativas junto ao Fórum EAD Fiocruz. Ana Furniel, que é uma das coordenadoras da Vice, há a possibilidade de uma nova versão do curso. "Vamos ampliar o escopo, para tratar de temas como conteúdo para EAD, montagem de equipes, fluxos de construção de cursos e outros", comenta. "Desta vez, vamos desenvolver o curso num formato autoinstrucional, pensando numa escala maior, com oficinas presenciais nas unidades”. Então, que venham novos cursos e outros profissionais da educação!
Hoje é Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas (7/2). Para lembrar a importância da saúde destes povos, saiba que já estão abertas as matrículas para o curso online Conhecendo a Realidade da Saúde Indígena no Brasil, oferecido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Profissionais de saúde podem se matricular até o dia 30 de junho pelo site.
O início é imediato e, como todas as ofertas da UNA-SUS, o curso é integralmente gratuito. O objetivo é capacitar os profissionais de saúde para um atendimento de qualidade à essas populações, considerando a diversidades dos povos indígenas e hábitos que impactam em sua saúde. O módulo é uma continuidade do curso O Fazer da Saúde Indígena, recomendado para interessados nesse tema.
Com carga horária de 60 horas, a capacitação está dividida em três unidades, que apresentam o contexto dos povos indígenas no Brasil e conceitos relevantes da prática da saúde indígena, como a atenção diferenciada, a política de saúde e a epidemiologia aplicadas a prestação dos serviços de saúde. O conteúdo foi organizado para abranger a realidade nacional, contando com uma simulação da realidade de um DSEI amazônico, além de disponibilizar materiais complementares.
“Preparar o profissional para trabalhar em cenários de diversidade cultural e em muitos casos com grandes dificuldades logísticas e de acesso ainda é um desafio recente. Esperamos que estes módulos contribuam para localizar os profissionais de saúde e os desafiem a aprofundar seus conhecimentos em saúde indígena”, afirma a professora Lavínia Oliveira, uma das responsáveis pelo conteúdo do curso.
Inscreva-se já!
Pouco mais de três anos depois da chamada Tragédia da Mineração, como ficou conhecido o crime gerado pela onda avermelhada de rejeito de minério que irrompeu da barragem da Samarco Mineração, em Mariana (MG), matando pessoas e destruindo o meio ambiente, o Brasil se viu novamente aturdido, triste e revoltado com outro desastre provocado por uma mineradora. A barragem de rejeitos classificada como de "baixo risco" e "alto potencial de danos" que a Vale do Rio Doce mantinha no Ribeirão Ferro-Carvão, na cidade de Brumadinho, a 65 km de Belo Horizonte, rompeu e provocou o maior acidente de trabalho da história do país, com mais de 150 mortos e 200 desaparecidos. Diante de catástrofes que se repetem, sem que os governos tomem as providências necessárias para que não mais ocorram, e num cenário em que as empresas são pouco (ou nada) responsabilizadas pelos crimes que cometem, pesquisadores vêm novamente relatar que haviam flagrantes indícios de que calamidades como esta de Brumadinho eram plenamente previsíveis. E não foi por falta de alerta e de estudos que foram evitadas.
A Fiocruz, por exemplo, empenhada em cumprir a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, que contém o conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promoveu nos últimos anos, em sua sede no Rio de Janeiro e em suas unidades em outros estados, eventos científicos e organizou documentos que mostram, com riqueza de dados e argumentos, o quanto é danosa a atividade mineradora e o quão pouco é rigorosa e devidamente regulada. O poder público brasileiro, no entanto, reage (quando reage) apenas depois dos desastres anunciados. Triste sina de um país que não cobra, não fiscaliza, não pune – sobretudo quando o autor do crime é poderoso.
Os danos que afetam e deverão continuar afetando, nos próximos anos, os municípios do entorno de Brumadinho ainda não são totalmente conhecidos, embora os especialistas prevejam cenários desoladores. O tempo vai revelar a extensão e as consequências dessa nova tragédia humana e ambiental, que vai permanecer gerando problemas graves, para a saúde pública, para o Sistema Único de Saúde (SUS), para o meio ambiente, para as famílias, para as comunidades, nos próximos anos.
Acesse o especial! Lá, você encontra as últimas notícias, entrevistas, artigos de opinião de pesquisadores e outras informações sobre ações da Fiocruz sobre o tema.
O Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Cepedes/Ensp/Fiocruz) lançou, recentemente, o Guia de preparação e respostas do setor saúde aos desastres, um documento elaborado em três etapas, desenvolvidas entre 2015 e 2017, com informações e conceitos que ajudam a compreender o que é importante saber para reduzir os riscos de desastres. A publicação inclui dados sobre os relatórios de segurança de barragens, os mapas de distribuição e a classificação de risco.
Segundo o coordenador do Cepedes, Carlos Machado de Freitas, o manual foi elaborado de forma colaborativa, com o objetivo de subsidiar o Sistema Único de Saúde (SUS) na desafiadora tarefa de desenvolver planos de preparação e resposta para emergência em saúde pública por desastres. Para mais informações sobre a publicação, leia a notícia completa no site da Ensp.
Em entrevista exclusiva para o Campus Virtual Fiocruz, Carlos Machado, historiador e coordenador do Centro de Estudos para Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes/Fiocruz), explica os impactos da tragédia na barragem de Brumadinho no âmbito da saúde. Leia mais.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) iniciou o ano de 2019 com inscrições abertas para diversos cursos Lato sensu. Especialização, atualização e aperfeiçoamento são as modalidades oferecidas. Confira todos os cursos que seguem com vagas abertas e inscreva-se!
Especialização
Cuidados paliativos com ênfase na APS: o curso é destinado a profissionais de nível superior da área de saúde, com prioridade para aqueles que atuam na Atenção Primária da rede pública. Seu objetivo é capacitar profissionais da área de saúde para a assistência em cuidados paliativos, em uma perspectiva interdisciplinar com ênfase na Atenção primária. Há 25 vagas, sendo 3 para ações afirmativas. A especialização é coordenada por Valeria Lino (Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria), Marcos Besserman Vianna e Ernani Costa Mendes (ambos do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Ensp). Inscrições: até 8 de fevereiro.
Gestão e tecnologias do saneamento 2019: coordenado pelos pesquisadores Paulo Roberto de Abreu Bruno e Rosália Maria Borges de Oliveira, o curso é voltado a profissionais de nível superior que atuem ou tenham interesse nas áreas de saneamento e saúde ambiental. Há 30 vagas, distribuídas da seguinte forma: 24 para candidatos de ampla concorrência, 3 para ações afirmativas e 3 para candidatos estrangeiros. O curso é oferecido na modalidade presencial. Inscrições: até 22 de fevereiro.
Aperfeiçoamento
Antropometria aplicada à avaliação nutricional em serviços de saúde: o curso capacita e treina profissionais de saúde para aferir medidas antropométricas com qualidade em indivíduos de diversas etapas da vida. Oferecido na modalidade presencial, tem como objetivo fomentar a visão crítica quanto ao uso da antropometria como um procedimento gerador de informações indispensáveis para a atenção à saúde do indivíduo e da coletividade. Inscrições: até 15 de fevereiro.
Atualização
Prevenção de doenças crônicas não transmissíveis: o curso Prevenindo Doenças Crônicas não Transmissíveis: Tabaco, Álcool, Alimentação Inadequada e Inatividade Física - 2019, qualifica profissionais em nível de atualização, na modalidade presencial. Os objetivos do curso são: conhecer a importância dos fatores de risco envolvidos nas doenças crônicas não transmissíveis, enfatizando os fatores passíveis de prevenção através de políticas públicas; conhecer o marco teórico da prevenção e promoção da saúde, suas principais estratégias e impacto de programas multidisciplinares, em diversos contextos (ênfase em tabaco, álcool, atividade física e hábitos alimentares saudáveis). Inscrições: até 25 de janeiro.
Fundamentos da experiência psicanalítica: interessados podem participar da atualização, coordenada pela pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Clarice Gatto. O objetivo é contribuir para uma perspectiva crítica ante a práxis que se exerce nos espaços institucionais de trabalho, e propiciar aos participantes uma reflexão sobre os conceitos fundamentais na abordagem do trabalho clínico da psicanálise. O curso fornecer referências teóricas que orientem as ações na atenção à saúde, em especial, na saúde dos trabalhadores em ambulatórios da rede pública de saúde. Há 15 vagas para profissionais de nível superior que articulem o exercício de seu trabalho (clínico) ao saber da psicanálise, especialmente: médicos, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. Inscrições: até 31 de janeiro.
Oficinas clínicas sobre o cuidado: narrando casos e (re) construindo sentidos para o trabalho em saúde: o curso, desenvolvido pela Ensp, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ajuda os alunos na compreensão e (re)construção de sentidos sobre questões ligadas à dimensão (inter)subjetiva do trabalho em saúde e da produção do cuidado. Inscrições: até 12 de fevereiro.