A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), através do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), está com inscrições abertas para o curso presencial de Gestão Integrada e Participativa em Saúde, Trabalho e Ambiente. Ao todo serão ofertadas 25 vagas, sendo 22 para ampla concorrência e 3 para ações afirmativas. É possível se inscrever até o dia 3 de março.
O curso é voltado a profissionais de nível superior, atuantes em órgãos da administração pública no município de Maricá, no estado do Rio de Janeiro, além de representantes dos conselhos municipais interessados em colaborar em ações intersetoriais. O objetivo é contribuir para a articulação entre assistência, gestão, ações de promoção da saúde e vigilâncias, na lógica da integralidade.
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Pesquisas indicam que a exposição de crianças e adolescentes a conteúdos inadequados veiculados nos meios de comunicação pode ocasionar sérios problemas, como comportamento agressivo, medo, ansiedade, concepções errôneas sobre a violência real e sexualização precoce. Atenta a essa questão, a pesquisadora Claudia Galhardi, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), foi em busca de respostas. O resultado de suas investigações levou ao desenvolvimento do Eu fiscalizo, aplicativo que será lançado durante audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa no dia 10 de fevereiro, às 9h, no Senado Federal, em Brasília.
Idealizado com base em um projeto de pós-doutoramento de Claudia, na Ensp/Fiocruz — supervisionado pela pesquisadora Cecília Minayo e apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) —, o app possibilita que usuários avaliem conteúdos veiculados nos meios de comunicação e entretenimento. A ideia é que a sociedade possa notificar conteúdos impróprios, exercendo, assim, sua cidadania e o direito à comunicação e entretenimento de qualidade no que tange à produção, circulação e consumo dos produtos midiáticos, veiculados pela TV aberta comercial, TV por assinatura, serviço de streaming, jogos eletrônicos, cinema, espetáculos, publicidades e mídias sociais.
As denúncias de conteúdos veiculados nas TVs aberta e fechada, em serviço de streaming, espetáculos e cinema serão enviadas pela Fiocruz à Coordenação de Política de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Já os conteúdos inapropriados divulgados em publicidades serão encaminhados ao Instituto Alana. O material recebido também será convertido em um banco de dados, dividido por categorias de acordo com o tipo de meio de comunicação em que o conteúdo foi publicado. A partir dos dados compilados, serão gerados relatórios que servirão para a produção de conhecimento acadêmico, bem como base para a elaboração de Políticas Públicas. “A ferramenta promove a adesão de relacionamento, colaboração e participação autônoma e ativa de cidadãos com a Academia (Fiocruz), centros de pesquisa e o órgão regulador, no sentido de utilizarem a plataforma como local de manifestações e intercâmbio de informações e debate, que atendam às suas necessidades e direitos”, explica Claudia.
Além de registrar conteúdos inapropriados, o Eu fiscalizo informa as datas das notificações e permite o envio de foto, vídeos e mensagens de texto, como sugestões, elogios e reclamações. O aplicativo já está disponível na Playstore e poderá ser baixado a partir do dia 10 de fevereiro em smatphones.
A audiência pública para o lançamento do aplicativo será transmitida on-line no site da TV Senado e no canal do Youtube do Senado, no dia 10 de fevereiro, às 9h.
Até o dia 3 de fevereiro estão abertas as inscrições para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Trabalhador. A iniciativa é do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, ligado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Cesteh/Ensp). Ao todo, são oferecidas quatro vagas para graduados em enfermagem, psicologia, fisioterapia e saúde coletiva. O objetivo é formar profissionais que vão atuar na Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) e no Sistema Integral de Atenção à Saúde do Servidor (Siass).
Gideon Borges, coordenador adjunto do curso, comenta a importância dessa formação. “A prática é um ponto primordial na área de saúde do trabalhador. Com o novo programa, ofereceremos uma instrução mais sólida em termos de modalidade de educação, ou seja, o aluno aprenderá fazendo e ampliará o escopo de atuação do Cesteh, no que se refere à formação neste campo".
A coordenadora adjunta, Cristina Stausz, diz que o Programa vai contribuir para a rede nacional da saúde do trabalhador como um todo. "É uma formação bastante consistente” — lembrando das parcerias entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ), a Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias (SMS/DC) e a Coordenação Geral de Pessoas (Cogepe/Fiocruz). O Programa é financianciado pelo Ministério da Saúde (MS).
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Estão abertas, até 11 de novembro, as inscrições para o Mestrado Profissional em Atenção Primária à Saúde (APS) com ênfase na Estratégia de Saúde da Família (ESF). O objetivo do curso é fomentar a produção de novos conhecimentos e inovação na APS nos diversos municípios do Brasil, integrando parcerias entre instituições acadêmicas, gestão e serviços de saúde.
Há 24 vagas, que se destinam exclusivamente a:
Oferecido pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o curso forma mestres em saúde pública, a partir da sistematização do conhecimento técnico-científico produzido na prática dos profissionais de saúde que atuam na APS. A coordenação é das pesquisadoras Elyne Montenegro Engstrom, Adriana Coser Gutierrez e Vanessa Costa e Silva.
Serão adotadas metodologias ativas nas atividades presenciais, realizadas na cidade do Rio de Janeiro, que acontecem às quintas-feiras das 8h às 17h. Também é necessário que o aluno dedique 4 horas semanais para carga horária a distância. No total, o Mestrado Profissional tem cerca de 1.440 horas, distribuídas em 1.080 horas em disciplinas acadêmicas e 360 horas em atividades dedicadas à elaboração de trabalho de conclusão final. Com duração máxima de 24 meses, o curso tem início previsto para 3 de março de 2020.
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A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para o curso de especialização em gestão em saúde. Há 140 vagas disponíveis e os candidatos têm até o dia 11 de novembro para se inscrever.
O curso é voltado a pessoas com graduação em Medicina, com diploma devidamente autorizado e reconhecido pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC), ou que, até a data da matrícula, já tenha concluído o curso, com a devida inscrição no CRM – Conselho Regional de Medicina, estando apto a atuar no Mato Grosso do Sul*.
Trata-se de um curso instrumental, pois considera a experiência prévia dos alunos, bem como a importância dos profissionais que atuam nos serviços de saúde se apropriarem de ferramentas de gestão. O material instrucional é composto de conteúdo online e impresso. Cada aluno receberá um caderno com instruções sobre a navegação no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
A carga horária total do curso é de 420 horas, sendo 380 horas à distância e 40 horas presenciais.
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*Atualizado em 7/11/2019.
Estão abertas as inscrições para a especialização em saúde pública, oferecida pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Reconhecido por acompanhar a trajetória da Ensp e expressar o compromisso institucional com o sistema público e universal de saúde, o curso está com vagas abertas para a sua turma de 2020. Os candidatos podem se inscrever até 10 de janeiro de 2020.
A especialização contribui para a formação de quadros especialistas em saúde pública e representa importante espaço para a formação dos profissionais envolvidos na organização do sistema de saúde e do processo de trabalho em saúde, bem como na redefinição das práticas de saúde. Há 33 vagas, sendo 27 para candidatos nacionais de ampla concorrência, 3 vagas para ações afirmativas e 3 vagas para candidatos estrangeiros.
A estrutura curricular é constituída por quatro unidades de aprendizagem:
1. Modos de viver, adoecer e morrer no Brasil
2. Políticas de saúde e organização de sistemas e serviços de saúde
3. Práticas e cuidados em saúde
4. Pesquisa e produção de conhecimento em saúde
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Entre os dias 30 e 31 de outubro a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) promoverá o Seminário de Ensino 2019. Com o tema Formação e Avaliação como campos de disputa e resistência: concepções, desafios e consequências, o evento debaterá, na abertura, a formação em saúde pública em tempos de crise. O debate contará com a participação do professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Kenneth Rochel de Camargo Junior, e do professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Túlio Batista Franco. O Seminário de Ensino é aberto aos interessados e não necessita de inscrição prévia.
O seminário terá início às 8h30 com o acolhimento, às 9h será realizada cerimônia de abertura e a partir das 9h30 acontecerá a mesa Formação em Saúde Pública em tempos de crise, sob a coordenação do pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Gideon Borges. Ainda no dia 30 de outubro, às 14 horas, será realizada a mesa Avaliação: Concepções, desafios e consequências, sob a coordenação da pesquisadora da Ensp, Marly Cruz. A mesa contará com a participação da pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Geisa Mendes, que abordará Avaliação como campo de disputa e resistência: concepções, e do professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Luiz Antonio Saleh, que falará sobre A relação formação-avaliação na sociedade contemporânea: principais desafios.
No segundo dia de atividades, 31 de outubro, a partir das 9h30 acontecerá a Roda de Diálogo Relações de poder e processos avaliativos, sob a mediação da representante do Fórum de Estudantes, Elizabeth Leite Barbosa. A roda debaterá Relações de poder no meio acadêmico e a relação com a saúde mental na vida acadêmica, com a participação do doutor em psicologia pela (Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Robson Nascimento Cruz; Enfrentamento do assédio moral, racismo e adoecimento dos estudantes da pós-graduação, com a participação do Vice-presidente da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) da regional de São Paulo e doutorando em Química da Universidade de São Paulo (USP), Raí Campos Silva; e Processos avaliativos e práticas educativas na pós-graduação, com a participação do doutor em educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), Marcelo Aranda Stortti.
Encerrando as atividades do Seminário de Ensino 2019, partir das 14 horas, será realizada a mesa Ensp: enfrentando desafios e construindo caminhos para a garantia de uma formação pública gratuita e de qualidade. Os debates da mesa serão divididos em duas modalidades de ensino, stricto e lato sensu. No âmbito do stricto sensu a mesa contará com a participação da coordenadora do Programa de Saúde Pública, Marly Cruz; da coordenadora do Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente, Andréa Sobral de Almeida; da coordenadora do Programa Profissional em Saúde Pública, Elyne Engstron; da coordenadora do Programa de Epidemiologia em Saúde Pública, Enirtes Caetano Prates Melo; e do coordenador do Programa de Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva, Sergio Rego. No âmbito dos cursos lato sensu o debate contará com a participação do coordenador geral de Pós-Graduação Lato Sensu e Qualificação Profissional, Rafael Arouca. A mesa será mediada pela Vice-diretora de Ensino da Ensp, Lúcia Maria Dupret.
Todas as atividades do Seminário de Ensino 2019 serão realizadas no salão internacional da Ensp.