Estudantes universitários das áreas de comunicação e de saúde, de todo o Brasil, poderão contribuir para o desenvolvimento de ações estratégicas para a redução da sífilis no país. O Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), lançou edital para prevenção da doença através dos meios de radiodifusão do país. Os interessados podem se inscrever até o dia 31 de dezembro.
É possível concorrer individualmente ou em grupo (de, no máximo, dez pessoas). O objetivo do edital é unir ideias inovadoras na comunicação em saúde, que possam subsidiar a formulação de políticas viáveis e sustentáveis para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), visando respostas rápidas a sífilis.
As propostas poderão ser apresentadas nos seguintes formatos: spot (até 30 segundos de duração); podcast de (até 20 minutos); reportagem (até 3 minutos). Só serão aceitos arquivos de áudio no formato mp3, já editados e prontos para veiculação. As propostas enviadas em outro formato não serão avaliadas.
O conteúdo deverá abordar tema livre relacionado à sífilis, como por exemplo prevenção, tratamento, diagnóstico, com foco nos públicos-alvo de jovens, gestantes ou parcerias sexuais. Deverão ser observadas na produção dos conteúdos as prioridades transversais da Opas/OMS. As propostas deverão ser realizadas em conjunto com um professor orientador.
A avaliação será feita em três fases: análise de aptidão das propostas, classificação e avaliação pelo júri de formadores de opinião. Serão eliminadas as propostas que não obtiverem a nota final mínima de oito pontos, conforme os critérios de clareza e qualidade da informação, inovação e criatividade e abordagem de temas transversais.
Os conteúdos selecionados serão veiculados em rádios públicas, universitárias, web rádios e rádios comunitárias, de alcance nacional, estadual e municipal.
Participe! Acesse o site e saiba mais.
Até 15 de novembro* estão abertas as inscrições para o curso internacional Pesquisa intervencional na prevenção das doenças crônicas não transmissíveis relacionadas à nutrição. O curso é voltado para estudantes de pós-graduação em saúde pública ou áreas afins; profissionais de saúde com mestrado ou doutorado em saúde pública, saúde coletiva ou áreas afins; e docentes de pós-graduação.
O curso é coordenado pela pesquisadora Eduarda Cesse e tem como professoras convidadas Aurélie Affret, pesquisadora da Cátedra de Prevenção e Annick Fontbonne, do Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale (Inserm), ambas instituições da França. As aulas acontecem no período de 25 a 29 de novembro, na sede da Fiocruz Pernambuco. A carga horária total é de 40 horas.
O panorama epidemiológico atual no Brasil e no mundo é de rápido crescimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Dentre os determinantes desse fenômeno, destaca-se a transição nutricional — ou seja, a adoção de comportamentos desfavoráveis à saúde nos quesitos da dieta e da atividade física.
O objetivo do curso é ampliar o conhecimento e familiarizar os alunos a respeito de novas abordagens metodológicas em saúde pública. Ao final, espera-se que os conhecimentos gerados possam ter impacto positivo no desenho, na implementação e na avaliação de intervenções de prevenção das DCNT.
Este curso é financiado pelo edital de apoio à realização de cursos de curta duração com abrangência internacional, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).
Inscreva-se aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
*Atualizado em 7/11/2019.
#VacinaSim! A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou uma campanha de estímulo à vacinação, que tem por objetivo alertar a população sobre o tema — considerando que nos últimos dois anos há uma queda nos índices de cobertura vacinal dos principais imunizantes oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Neste sábado (19/10), acontece o Fiocruz pra Você, evento que já é uma tradição no calendário e chega à sua 26ª edição. É uma oportunidade para se aproximar da população e incentivar a participação numa série de atividades sobre saúde, educativas, científicas e culturais. Nesta edição, crianças de até 4 anos serão imunizadas com a tríplice viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba.
Vale lembrar que outras doenças que podem ser prevenidas têm exigido atenção quanto à prevenção e à vigilância epidemiológica: é o caso da febre amarela. Ampliando as ações de formação e levando informação a um público amplo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abre novas vagas para seus dois microcursos sobre febre amarela – um deles sobre vacinação. Os cursos são gratuitos, abertos a qualquer interessado sobre o tema e de curta duração. As inscrições ficam abertas até o dia 20 de de janeiro de 2020*.
Saiba mais sobre os microcursos
Os cursos, que são online e gratuitos, foram produzidos pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O conteúdo foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), sob a coordenação acadêmica da pesquisadora Marília Santini. Os interessados já podem se matricular nos dois microcursos, pelos links: Vacinação e Transmissão, vigilância e controle.
A estrutura de um microcurso é baseada em microlearning (microaprendizagem), trazendo conteúdos que reforçam conhecimentos, conceitos e condutas para qualificar o atendimento. Os participantes aprendem de uma forma rápida e objetiva. Exemplo disso é o próprio material de divulgação do curso, que traz cartões ilustrados com questões e fatos relacionados ao conhecimento da doença (veja alguns na galeria de fotos). Há também um miniquiz com perguntas rápidas para testar conhecimentos (clique aqui para responder).
Saiba mais sobre os cursos abaixo e clique nos links para acessar a área de inscrições.
Em forma de perguntas e respostas, o minicurso apresenta situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Mas qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de:
Transmissão, vigilância e controle
Apresenta os conceitos gerais sobre febre amarela, sendo indicado para os profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Mas é aberto para qualquer pessoa interessada. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de:
Caso tenha alguma dificuldade em se inscrever, envie uma mensagem para: suporte.campus@fiocruz.br
* Atualizada em 24/10/2019.
O Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O mês de setembro foi escolhido porque o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.
No contexto da campanha, a mensagem do Centro de Apoio ao Discente (CAD), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é: "Não sofra sozinho! Peça ajuda". Confira algumas orientações para estudantes sobre o tema, que foram organizadas pelo CAD:
Na Fiocruz tivemos várias ações relacionadas à prevenção do suicídio, com atividades em diferentes unidades. Como se insere a atuação do CAD nesse movimento?
O suicídio é um tema complexo, multifacetado, com causas e formas variáveis. Especialistas indicam uma maior prevalência de transtornos mentais, tais como a depressão, por exemplo, em pessoas que tentam o suicídio. Entretanto, nem todas apresentam esses quadros. O que se tem em comum é um intenso sofrimento psíquico, que pode resultante de perdas, de contextos de assédio ou discriminação, de situações nas quais a pessoa se sente fracassada e sem visualizar uma solução possível. Na vivência dos discentes as incertezas quanto ao futuro profissional, a pressão por produções, a competitividade desenfreada também podem ser fatores contribuintes para o desenvolvimento da depressão e de ideações suicidas.
A atuação do CAD tem como base o acolhimento e a escuta qualificada dos estudantes, abrindo espaço para que as pessoas falem sobre suas dores e dificuldades sem qualquer crítica ou julgamento. Uma escuta empática, que reconhece cada pessoa como única e não tenta qualificar ou desqualificar o sofrimento vivido e nem compará-lo com o de outros. Nesse sentido trabalhamos rotineiramente com a prevenção ao suicídio, pois saber ouvir e acolher é essencial para identificar o risco de uma violência autoinflingida e possibilitar outras formas de expressão do sofrimento.
Isto não significa, entretanto, a negação dos fatores sociais no aparecimento, na manutenção e no aumento do sofrimento. O suicídio e outras formas de violência expressam-se no indivíduo, mas enraizam-se na coletividade, na cultura e na sociedade. Então, ao mesmo tempo que é preciso amparar a pessoa em sofrimento, é preciso apontar sua inserção em uma sociedade cada vez mais competitiva e menos solidária, uma sociedade onde tristeza e dor não são suportadas. Para essa conscientização e também visando o estímulo à formação de laços, têm papel central no trabalho do CAD as rodas de conversa e outras ações coletivas. Em nosso trabalho costumamos usar quatro palavras- chave: escutar, orientar, integrar e apoiar.
A escuta qualificada, o acolhimento e as atividades coletivas são as principais formas de prevenção ao suicídio?
São fundamentais, porém não são exclusivas nem suficientes. Falar sobre o suicídio, conhecer mais sobre o tema e identificar os sinais, são algumas das principais formas de prevenção. O assunto, que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação. É importante disseminar as informações e sob esse aspecto a comunicação tem um papel central na prevenção. A campanha do Setembro Amarelo se destaca sobretudo ao dar visibilidade para um fato social tão grave.
Quais sinais podem servir de alerta?
A desistência da vida se expressa frequentemente pelo desânimo ou apatia, pela diminuição do autocuidado, pelo desinteresse por pessoas e/ou atividades anteriormente motivadoras, pela desesperança, pelo isolamento e pelas falas mais frequentes sobre morte ou desejo de morrer. Esses são alguns dos sinais que precisam ser percebidos na prevenção do suicídio e com os quais trabalhamos. É importante ressaltar que os sinais não devem ser considerados isoladamente e nem interpretados como ameaças ou chantagens emocionais, e sim como aviso de alerta para um risco real.
Como é feito o atendimento e encaminhamento para o tratamento?
Durante o atendimento, quando identificada a necessidade, é realizado encaminhamento para tratamento com profissionais especializados em instituições parceiras ou, em casos emergenciais, a pessoa é acompanhada ao NUST ou pronto-socorro. Uma pessoa com risco iminente não pode ser deixada sozinha. É importante também contactar uma pessoa de confiança. É importante abordar a questão do suicídio sem a fantasia de que a pessoa será induzida pela pergunta, porque uma ação rápida poderá evitar a continuidade de um processo ainda em andamento. Vale ressaltar que, conforme preconiza a cartilha do Ministério da Saúde sobre como prevenir o suicídio, não há “receita” para detectar seguramente uma crise suicida em uma pessoa próxima, mas é preciso estar atento a possíveis sinais.
Onde buscar ajuda?
• Centro de valorização da vida: 24 horas por dia, 7 dias por semana. Contato por telefone 188, e-mail ou chat. Visite também o website: www.cvv.org.br;
• CAPS do território e unidades básicas de saúde da região;
• Emergência: SAMU 192, UPA e hospitais.
Quer saber mais?
1. Informação e prevenção:
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/suicidio
https://www.cvv.org.br/wp-content/uploads/2017/05/suicidio_informado_para_prevenir_abp_2014.pdf
2. Para profissionais de imprensa:
https://portal.cfm.org.br/images/PDF/manualimprensacomportamentosuicida.pdf
https://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_media_port.pdf
*Flávia Neves de Oliveira é assistente social e Márcia Silveira é coordenadora do Centro de Apoio ao Discente (CAD), da Fiocruz.
São muitos os desafios nas áreas de vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos de importância na saúde pública. Para disseminar conhecimentos e fortalecer estratégias de atuação no setor, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) elaborou a 3ª edição do Guia de Vigilância em Saúde (GVS).
A publicação visa aprimorar as práticas da vigilância, de forma integrada aos serviços de saúde em todos os municípios do país. Na nova edição, todo o atual cenário epidemiológico do país foi levado em consideração. O material foi elaborado com base no conhecimento científico disponível e em todas as novas tecnologias incorporadas pelo SUS.
Houve atualizações substanciais nos capítulos sobre: febre amarela; febre do Nilo Ocidental; sarampo; sífilis congênita; sífilis adquirida e em gestante; rubéola; síndrome da rubéola congênita; hepatites virais; e infecção pelo HIV e aids. Outras pequenas atualizações foram realizadas nos capítulos de tétano acidental; difteria; caxumba; e varicela. Foram ainda mantidos conteúdos presentes na edição anterior do GVS, conformando um processo de construção coletiva e histórica.
Dessa forma, o Guia contribui para disseminar informações e procedimentos sobre fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde, condutas, medidas de controle e demais diretrizes técnicas para operacionalização do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde.
Acesse a 3ª edição do Guia de Vigilância em Saúde aqui, informe-se e compartilhe!
Ouça bem: é preciso tomar cuidado quando se usa medicamento! O Brasil está em 17º lugar entre 65 países, em número de doses de antibióticos consumidas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A situação é preocupante pois, segundo especialistas, revela o alto consumo derivado de prescrições inadequadas e a automedicação que favorecem o surgimento de bactérias multirresistentes – as chamadas superbactérias, que podem levar à morte.
A resistência microbiana será o tema do Ciclo de Palestras Visa em Foco, promovido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) que aborda questões importantes sobre vigilância sanitária. As palestras vão ser no dia 18 de junho (terça-feira), às 9h30 e às 14h, no auditório Sérgio Arouca do INCQS/Fiocruz (Av. Brasil, 4365, em frente à creche). Haverá duas mesas redondas: Estudos desenvolvidos no INCQS sobre resistência microbiana e Resistência microbiana - Ações de controle e prevenção. O evento é aberto ao público geral, gratuito e sem necessidade de inscrição prévia. Confira a programação completa aqui na nossa agenda e participe!
Fiocruz no Ar: podcast enfoca os riscos do uso de antibióticos sem receita
Quer saber mais sobre bactérias resistentes? Para alertar a população, o projeto Fiocruz no Ar traz o podcast Antibiótico sem receita: os riscos. A pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Ana Paula Assef, explica os problemas gerados pelo consumo de antibióticos sem receita médica ou como automedicação.
Para que se tenha uma visão completa das tendências e padrões de consumo de antibióticos, em 2018 o Brasil passou a integrar o Sistema Mundial de Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos da OMS, que coleta dados dos países. Desde 2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) controla a comercialização de antibióticos por meio da Resolução RDC 44. A venda só pode ser feita mediante receita médica, para minimizar a elevação da resistência bacteriana no país.
É hora de ouvir o podcast no Arca! Acesse também outros programas do projeto Fiocruz no Ar na Soundcloud.
* Com informações do INCQS/Fiocruz e de Graça Portela (Icict/Fiocruz)
Estão abertas, até 7 de maio, as inscrições para o Curso de Especialização em Pneumologia Sanitária da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). O curso busca capacitar profissionais de saúde estimulando a análise crítica, planejamento, gerenciamento de controle e vigilância epidemiológica.
A especialização pretende, ainda, discutir propostas de aprimoramento da prevenção, do diagnóstico e do tratamento da tuberculose, abordar as práticas de vigilância epidemiológica e discutir políticas públicas no controle da tuberculose. Ao todo, 30 vagas estão disponíveis. O curso será realizado na modalidade presencial, direcionado a profissionais diplomados em cursos de graduação, que atuam ou pretendem atuar na área de Pneumologia Sanitária, em especial, a tuberculose.
Acesse o edital e inscreva-se aqui no Campus Virtual Fiocruz!
Estão abertas, até o dia 15 de abril, as inscrições para o processo seletivo do curso de especialização Multiprofissional em Imunizações e Saúde do Viajante, oferecido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
A capacitação tem como objetivo formar profissionais capazes de atuar nos campos de planejamento, prevenção e controle de doenças infecciosas imunopreviníveis e suas complicações, e dos agravos à saúde relacionados a viagens nacionais e internacionais, considerando os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com carga horária de 520 horas, o curso tem duração de 40 semanas e será ministrado de 13 de maio de 2019 a 17 de fevereiro de 2020. As atividades são presenciais e se dividem nas disciplinas: Prática em Imunizações; Prática em Medicina de Viagem; Seminários Avançados; e Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso.
Nesta oportunidade são oferecidas três vagas, sendo duas para médicos infectologistas e uma para enfermeiros. Para outros detalhes, entre em contato com a Secretaria Acadêmica do INI, através do e-mail ensino@ini.fiocruz.br.
Confira as informações e inscreva-se já pelo Campus Virtual Fiocruz!
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) acaba de lançar o podcast Fiocruz no Ar, que trará informações para a população sobre temas relevantes para a saúde. A iniciativa é da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).
O primeiro programa já está no ar e trata de infecções hospitalares, ligadas a resistência aos antibióticos. Segundo informações da União Europeia para Saúde e Segurança Alimentar, morrem 700 mil pacientes por ano de infecções provocadas por bactérias resistentes. Em 2050, estudos apontam que 10 milhões de pessoas morrerão pelo problema no mundo.
No total, o projeto Fiocruz no Ar produzirá dezoito podcasts para serem distribuídos por rádios interessadas em veicular – gratuitamente – informação de qualidade, tendo como referência a expertise de 118 anos da Fiocruz, do Ministério da Saúde. Os programas também serão distribuídos por WhatsApp.
Infecção hospitalar
Neste primeiro programa, o destaque é a infecção hospitalar, que mata um milhão de pessoas e deixa sete milhões com complicações no período pós-operatório, em todo o mundo. No Brasil, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) estima que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações.
Uma matéria do site Proqualis/Fiocruz (Programa de Segurança do Paciente) explica que a resistência aos antibióticos, dentre outros problemas, “pode causar o prolongamento da doença, o aumento da taxa de mortalidade, a permanência prolongada no ambiente hospitalar e a ineficácia dos tratamentos preventivos que comprometem toda a população”.
Então, fones a postos! Para ouvir o primeiro programa do podcast, acesse o ARCA. Acompanhe também o canal da Fiocruz no Soundcloud e fique ligado nos próximos programas*.
*Atualizado em 21/3/2019.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) iniciou o ano de 2019 com inscrições abertas para diversos cursos Lato sensu. Especialização, atualização e aperfeiçoamento são as modalidades oferecidas. Confira todos os cursos que seguem com vagas abertas e inscreva-se!
Especialização
Cuidados paliativos com ênfase na APS: o curso é destinado a profissionais de nível superior da área de saúde, com prioridade para aqueles que atuam na Atenção Primária da rede pública. Seu objetivo é capacitar profissionais da área de saúde para a assistência em cuidados paliativos, em uma perspectiva interdisciplinar com ênfase na Atenção primária. Há 25 vagas, sendo 3 para ações afirmativas. A especialização é coordenada por Valeria Lino (Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria), Marcos Besserman Vianna e Ernani Costa Mendes (ambos do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Ensp). Inscrições: até 8 de fevereiro.
Gestão e tecnologias do saneamento 2019: coordenado pelos pesquisadores Paulo Roberto de Abreu Bruno e Rosália Maria Borges de Oliveira, o curso é voltado a profissionais de nível superior que atuem ou tenham interesse nas áreas de saneamento e saúde ambiental. Há 30 vagas, distribuídas da seguinte forma: 24 para candidatos de ampla concorrência, 3 para ações afirmativas e 3 para candidatos estrangeiros. O curso é oferecido na modalidade presencial. Inscrições: até 22 de fevereiro.
Aperfeiçoamento
Antropometria aplicada à avaliação nutricional em serviços de saúde: o curso capacita e treina profissionais de saúde para aferir medidas antropométricas com qualidade em indivíduos de diversas etapas da vida. Oferecido na modalidade presencial, tem como objetivo fomentar a visão crítica quanto ao uso da antropometria como um procedimento gerador de informações indispensáveis para a atenção à saúde do indivíduo e da coletividade. Inscrições: até 15 de fevereiro.
Atualização
Prevenção de doenças crônicas não transmissíveis: o curso Prevenindo Doenças Crônicas não Transmissíveis: Tabaco, Álcool, Alimentação Inadequada e Inatividade Física - 2019, qualifica profissionais em nível de atualização, na modalidade presencial. Os objetivos do curso são: conhecer a importância dos fatores de risco envolvidos nas doenças crônicas não transmissíveis, enfatizando os fatores passíveis de prevenção através de políticas públicas; conhecer o marco teórico da prevenção e promoção da saúde, suas principais estratégias e impacto de programas multidisciplinares, em diversos contextos (ênfase em tabaco, álcool, atividade física e hábitos alimentares saudáveis). Inscrições: até 25 de janeiro.
Fundamentos da experiência psicanalítica: interessados podem participar da atualização, coordenada pela pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Clarice Gatto. O objetivo é contribuir para uma perspectiva crítica ante a práxis que se exerce nos espaços institucionais de trabalho, e propiciar aos participantes uma reflexão sobre os conceitos fundamentais na abordagem do trabalho clínico da psicanálise. O curso fornecer referências teóricas que orientem as ações na atenção à saúde, em especial, na saúde dos trabalhadores em ambulatórios da rede pública de saúde. Há 15 vagas para profissionais de nível superior que articulem o exercício de seu trabalho (clínico) ao saber da psicanálise, especialmente: médicos, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. Inscrições: até 31 de janeiro.
Oficinas clínicas sobre o cuidado: narrando casos e (re) construindo sentidos para o trabalho em saúde: o curso, desenvolvido pela Ensp, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ajuda os alunos na compreensão e (re)construção de sentidos sobre questões ligadas à dimensão (inter)subjetiva do trabalho em saúde e da produção do cuidado. Inscrições: até 12 de fevereiro.