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Publicado em 10/03/2023

InfoDengue lança e-book gratuito sobre dengue e mudanças climáticas em territórios periféricos. Conheça o curso do Campus Virtual sobre o tema

Autor(a): 
Fabiano Gama

Fatores sociais, ambientais e vulnerabilidades sociais e ambientais intensificam os efeitos das mudanças climáticas, resultando em alterações nos padrões de temperatura e clima. Devido a isso, a proliferação do mosquito Aedes aegypti se torna cada vez maior, inclusive em regiões que normalmente não eram impactadas pelo vetor e que agora sofrem um aumento significativo no número de casos da dengue, fazendo com que a doença se torne um problema de saúde em uma quantidade muito maior de municípios no país.

A situação piora quando pensamos nas áreas periféricas das cidades. A grande densidade populacional, somada às precárias condições de moradia e a oferta irregular do abastecimento de água são algumas das adversidades que podem influenciar no aumento de casos nestas áreas.

No e-book Enfrentando a dengue nas favelas e periferias, lançado pela InfoDengue com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2023 e disponível para download em acesso aberto, consta que o Brasil hoje possui o total de 13.151 favelas – o dobro do registrado há 10 anos (6.329 favelas em 2012), tendo ultrapassado a população de países como Bolívia e Paraguai. São 5 milhões de domicílios e mais de 17,1 milhões de pessoas. O número de moradores das favelas brasileiras ultrapassa a população das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo somadas. Os dados fazem parte do levantamento Um país chamado favela 2022, divulgado pelo Data Favela em parceria com a Cufa (Central Única das Favelas) e o Instituto Locomotiva.

O artigo Rápida expansão da dengue no Brasil (traduzido do inglês), elaborado pela equipe do InfoDengue e divulgado pelo The Lancet Regional Health Americas, revela o alarmante dado que, nos últimos cinco anos, um total de 481 municípios detectaram transmissão comunitária da dengue pela primeira vez, representando 8,7 milhões de novos indivíduos em risco.

O livro é produto do InfoDengue, que durante todo o ano monitora e mantém os tomadores de decisão informados através de boletins periódicos sobre tendências de aumento e redução de casos, possibilitando a antecipação no planejamento de ações de prevenção, e tem como objetivo popularizar e fortalecer o trabalho das equipes de saúde na Atenção Básica e Agentes de Combate a Endemias (ACE) para a população.

+Acesse aqui o e-book para download!

Diante destes dados alarmantes, o Campus Virtual Fiocruz lembra aos seus seguidores que, em parceria com o Ministério da Saúde, o curso InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, totalmente online, gratuito e autoinstrucional, permanece com inscrições abertas.

Inscreva-se já!

InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis

O programa é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.

O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).

O curso, que possui carga horário de até 40h, está dividido em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.

Os alunos do curso serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.

Veja abaixo como estão divididos os módulos:

MÓDULO 1: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA
- UNIDADE 1: Introdução aos determinantes ambientais, sociais e imunológicos de doenças transmissíveis
AULA 1: pessoa, tempo e lugar
AULA 2: breve história das arboviroses urbanas no Brasil
AULA 3: determinantes da saúde

- UNIDADE 2: Vigilância epidemiológica de arboviroses e doenças respiratórias agudas
AULA 1: Tipos de vigilância em saúde 
AULA 2: A importância da definição de caso 

- UNIDADE 3: Indicadores de performances
AULA 1: indicadores de performance da vigilância em saúde 
AULA 2: Infogripe e Infodengue - plataformas para aumentar performance da vigilância de arboviroses urbanas e síndromes gripais

MÓDULO 2: Vigilância e sistemas de informação
- UNIDADE 1: Infogripe
- UNIDADE 2: Infodengue
- UNIDADE 3: Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe (formato e-book)

 

Publicado em 29/12/2022

Pesquisa revela recorde de mortes por dengue no país. Conheça o curso do Campus Virtual sobre o tema

Autor(a): 
Fabiano Gama

Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde revela que os casos de dengue no Brasil ainda são preocupantes. O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde alerta que a doença teve um aumento considerável em 2022, resultando no recorde de mortes. De acordo com o levantamento, até o dia 26 de dezembro, foram registrados mais de 1,4 milhão de casos e 987 óbitos, o que significa um aumento de 400% em relação ao total de 2021, contabilizando o maior número dos últimos seis anos. O Boletim informa que ainda estão em investigação mais 100 mortes que, se confirmadas, podem levar o total a mais de mil.

Os dados servem de alerta vermelho para uma nova epidemia da doença, que atinge todas as regiões. A região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de casos, com 2.028,4 casos/100 mil hab., seguida das região Sul, com 1.046,8 casos/100 mil hab., Sudeste, com 516,9 casos/100 mil hab., Nordeste, 424,7 casos/100 mil hab. e Norte, (261,5 casos/100 mil hab. Os estados que mais apresentaram óbitos foram: São Paulo (278), Goiás (154), Paraná (108), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66).

A pesquisa desperta atenção para os cuidados necessários a serem tomados para prevenção da doença e ressalta a importância de observar o comportamento do mosquito e manter o controle para evitar os focos da dengue e combater o vetor.

+Confira aqui o Boletim Epidemiológico

Diante destes dados alarmantes, o Campus Virtual Fiocruz lembra aos seus seguidores que, em parceria com o Ministério da Saúde, o curso InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, totalmente online, gratuito e autoinstrucional, permanece com inscrições abertas.

Inscreva-se já!

InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis

O programa é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.

O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).

O curso, que possui carga horário de até 40h, está dividido em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.

Os alunos do curso serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.

Veja abaixo como estão divididos os módulos:

MÓDULO 1: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA
- UNIDADE 1: Introdução aos determinantes ambientais, sociais e imunológicos de doenças transmissíveis
AULA 1: pessoa, tempo e lugar
AULA 2: breve história das arboviroses urbanas no Brasil
AULA 3: determinantes da saúde

- UNIDADE 2: Vigilância epidemiológica de arboviroses e doenças respiratórias agudas
AULA 1: Tipos de vigilância em saúde 
AULA 2: A importância da definição de caso 

- UNIDADE 3: Indicadores de performances
AULA 1: indicadores de performance da vigilância em saúde 
AULA 2: Infogripe e Infodengue - plataformas para aumentar performance da vigilância de arboviroses urbanas e síndromes gripais

MÓDULO 2: Vigilância e sistemas de informação
- UNIDADE 1: Infogripe
- UNIDADE 2: Infodengue
- UNIDADE 3: Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe (formato e-book)

Publicado em 02/09/2022

Inscrições abertas para curso Saúde Comunitária

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Estão abertas as inscrições para a 13ª edição do curso Saúde Comunitária: Uma construção de todos. O curso, oferecido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC), será realizado em formato online, de 17 de outubro a 1º de dezembro. As inscrições estão disponíveis até 15 de setembro.

Destinado a moradores de comunidades em áreas de vulnerabilidade socioambiental, o curso trabalha temas de saúde presentes no cotidiano dos territórios, como Covid-19, resíduos sólidos, dengue, hepatites virais, intolerância alimentar, alimentação saudável, atividades de cuidadores de idosos, pediculose (piolho), infecções sexualmente transmissíveis (IST), saúde da mulher, tuberculose e parasitoses intestinais, entre outros.

Inscreva-se já!

O objetivo principal é oferecer conhecimentos teóricos e práticos que possibilitem compreender a teia de relações entre os determinantes sociais da saúde, a organização do território e a promoção da saúde. O curso proporciona e estimula o participante a continuar aprendendo e utilizar os conhecimentos adquiridos em outras etapas de sua formação e em sua vida cotidiana.

A metodologia do curso é baseada em encontros dinâmicos e expositivos que permitem que todos participem do processo de construção do conhecimento, derrubando o formato de “sala de aula”, onde apenas o professor é o dono do saber, idealizando que o saber é bidirecional.

Os temas das aulas serão organizados em sequência lógica, de modo que se complementem. Assim, a grade do curso é dividida em temas transversais e específicos. Os temas transversais devem compreender assuntos ligados à organização dos territórios. Já os temas específicos estão voltados para os agravos existentes nos territórios, identificados por meio de reuniões iniciais e selecionados pela equipe de coordenação, docentes e monitores do curso quanto à sua relevância e baseado na avaliação e sugestão dos alunos do ano anterior.

Confira a programação completa do curso.

Os interessados podem se inscrever até 15 de setembro, através do Campus Virtual da Fiocruz.  São oferecidas 150 vagas. Para participar, é preciso ter escolaridade mínima de 5º ano do ensino fundamental e idade a partir de 18 anos. 

As aulas serão ministradas através da plataforma Zoom, de segunda a sexta-feira, das 17h30 às 19h30.

Para mais informações, acesse o Campus Virtual da Fiocruz.

 

*Com informações do IOC.

Publicado em 15/06/2022

Pesquisadora alerta para surto de dengue no país. Conheça a formação do Campus Virtual sobre o tema

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Desde o primeiro trimestre do ano, pesquisadores, especialistas da área e a grande mídia vêm alertando para o aumento dos casos de dengue no país. Dados do último Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde apontam que o Brasil registrou 504 mortes pela doença até o início de junho. Além disso, o InfoDengue Fiocruz, contabilizou mais de 700 mil casos de dengue, superando o total do ano passado. Segundo a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Andrea Sobral, esse grande aumento do número de casos já configura um surto da doença em todo o território nacional, e pode estar relacionado à redução de medidas e ações de prevenção para o controle da doença durante a pandemia de Covid-19, aliada a condições favoráveis do clima, como chuvas intensas e prolongadas e o calor, além de locais com maior vulnerabilidade das habitações nas cidades, especialmente em áreas empobrecidas. 

O Campus Virtual Fiocruz lembra que, em parceria com o Ministério da Saúde, disponibiliza o curso online e gratuito InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis. A formação tem foco na atualização de profissionais da vigilância em saúde das secretarias municipais e estaduais de Saúde, mas é aberto a todos os interessados na temática. 

O cenário apresentado pelo InfoDengue - sistema de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz e pela Fundação Getúlio Vargas - ressalta a importância de observar o comportamento do mosquito e manter o controle para evitar os focos da dengue e combater o vetor. O curso do CVF busca disseminar conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, assim como instrumentalizar profissionais para a tomada de decisão em salas de situação dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).

Inscreva-se já!

Em entrevista ao Informe Ensp, Andrea Sobral, que também é coordenadora acadêmica do Programa VigiFronteiras-Brasil, falou sobre os motivos para o atual surto, a influência da pandemia de Covid-19 na notificação e nas ações de prevenção e controle, além das ações para redução do número de casos da dengue e outras arboviroses. Para ela, dados do InfoDengue (sistema de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz e pela Fundação Getúlio Vargas), tem-se observado que a doença vem se espalhando em áreas onde não havia registro, em especial nas cidades da região Sul do país. 

Na opinião de Andrea, é extremamente relevante intensificar as ações de prevenção de responsabilidade do poder público que envolvam a eliminação dos criadouros do mosquito, com atuação importante das equipes de endemias/vigilância de campo dos municípios monitorando os domicílios, e também campanhas que mobilizem a população a revisar, de forma periódica, suas casas/domicílio (medidas que apontem a necessidade de evitar acúmulo de lixo e água parada que contribuem para a proliferação do mosquito). A lógica é reduzir focos para reduzir o número de casos da doença. Além disso, é necessário reforçar os serviços públicos de saúde a fim de conseguir acolher os pacientes com complicações da dengue.

+Leia aqui a entrevista completa: Brasil tem alta de casos de dengue, zika e chikungunya

InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis - Conheça o curso do Campus Virtual Fiocruz

Os módulos desenvolvidos no curso compreendem textos, vídeos e áudios, organizados com bastante dinamismo e interação. Por meio de todos esses recursos, aliado ao fórum permanente de interação entre alunos, a ideia da formação é proporcionar um ambiente agradável e rico para o estudo e a compreensão de conceitos teóricos e práticos aplicados ao monitoramento de doenças transmissíveis, incluindo número reprodutivo, receptividade ambiental, limiares epidêmicos, e nowcasting, novo conceito que busca identificar cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins dos sistemas InfoDengue e Infogripe em diferentes contextos.

O curso é dividido entre as bases da epidemiologia e vigilância, e as práticas específicas dos sistemas de Vigilância e de Informação. Aos participantes, ainda é possível se aprofundar nos aspectos mais técnicos das metodologias analíticas desenvolvidas e adaptadas para a geração de alertas epidemiológicos para arboviroses e SRAG implementadas no Infodengue e Infogripe pelo e-book “Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe”. 

A coordenação acadêmica do curso está a cargo da pesquisadora da Fiocruz, Cláudia Torres Codeço, que também é coordenadora do InfoDengue. A formação integra uma iniciativa do Ministério da Saúde para a capacitação de profissionais da saúde que trabalham em vigilância de arboviroses e síndromes gripais. 

Segundo Cláudia, muitas doenças de importância em saúde pública foram de certo modo negligenciadas em 2020 e 2021 por razões óbvias como consequência da pandemia de Covid-19. No entanto, arboviroses urbanas e outras síndromes respiratórias, como a Influenza, são agravos com potencial epidêmico em nosso país. Ela apontou ainda que "alguns sistemas de alerta, como o Infodengue e o Infogripe, têm contribuído para o monitoramento desses agravos, porém, é possível explorar muito mais deles para a vigilância epidemiológica dos municípios e estados brasileiros". Um projeto para avaliar mudanças no padrão de temperatura do país e possível associação com o aumento da temporada de dengue também já está em desenvolvimento pelo InfoDengue.
 

Publicado em 17/07/2020

Novo curso da Fiocruz aborda combate a vetores da dengue, zika, chikungunya e febre amarela

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Em tempos de coronavírus e suas milhares de mortes diárias, é difícil pensar em outras doenças. No entanto, o Brasil sofre, continuamente, com a incidência de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti: dengue, zika e chikungunya. O boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância Sanitária, de julho de 2020, aponta que, do início deste ano até 29/6, foram notificados 874.093 casos prováveis de dengue no país, com taxa de incidência de 415,9 casos por 100 mil habitantes. Além disso, o quadro clínico dessas doenças é muito parecido com a Covid-19. Portanto, os profissionais precisam estar preparados. Agentes municipais de endemias, gestores e outros profissionais que trabalham com o controle de vetores tem uma nova oportunidade de formação: o curso Mosquitos - Bases da Vigilância e Controle, que está com inscrições abertas no Campus Virtual Fiocruz. Esse aperfeiçoamento é online, aberto e gratuito.

Inscreva-se já! 

Além do Aedes Aegypti, mosquitos dos gêneros Anopheles e Culex podem ser vetores de agentes causadores de outras doenças, como a malária, filariose linfática e febre amarela. Apesar da existência de vacinas para algumas dessas doenças, a ementa do curso aponta a ruptura do ciclo de transmissão através de ações de combate ao mosquito vetor como uma alternativa efetiva para reduzir os riscos de transmissão de agentes etiológicos dessas doenças, reduzindo assim os riscos de epidemias.

O curso é de responsabilidade do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) e seu objetivo é aprofundar os conhecimentos dos agentes de endemias municipais a respeito do controle e monitoramento de mosquitos vetores de patógenos ao homem, conhecendo aspectos biológicos, ecológicos e comportamentais.

Esse recurso educacional é destinado especialmente a agentes de endemias dos municípios, podendo interessar também aos profissionais do serviço de saúde que trabalham na gestão de controle de vetores e gestores em saúde. Ele também pode ser cursado por qualquer pessoa interessada. 

Veja aqui todos os detalhes da chamada!

*Imagem de capa: Fiocruz Imagens Fiocruz (Raul Santana)

Publicado em 24/07/2019

Rap e ciência: projeto de divulgação científica lança música sobre arboviroses

Autor(a): 
Museu da Vida (COC/Fiocruz)

Cinco jovens apaixonados por rap, encontros para bater um papo sobre ciência e uma missão: fazer músicas de rap sobre temas científicos relacionados à saúde pública. Essa é a proposta do Rap e ciência, projeto financiado pelo Hackaton da Divulgação Científica em Saúde, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), com o apoio do Museu da Vida (COC/Fiocruz).

O projeto vem sendo realizado desde novembro de 2018. Agora, lança a primeira música: InsetRima. Nesta criação, a proposta é pensar a relação entre saneamento básico e arboviroses, doenças como a dengue, zika e chikungunya, que têm em comum o vetor que as transmite para seres humanos, o mosquito Aedes aegypti.

Clique aqui e ouça a música completa.

Arboviroses, uma ameaça real

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, em boletim epidemiológico divulgado em 9 de julho de 2019, entre 30 de dezembro de 2018 e 30 de junho deste ano, já havia mais de 1,2 milhões de casos prováveis de dengue no país. "No mesmo período de 2018, foram registrados 183.829 casos prováveis", indica o relatório. Ou seja, um crescimento de 597,3% em comparação ao ano anterior. 

Mesmo no período fora do verão, manter hábitos de prevenção é extremamente importante. No país, a campanha Dez minutos contra o Aedes busca mobilizar a população para eliminar possíveis lugares em que o Aedes se prolifera. Dez minutos na semana são suficientes para checar, por exemplo, água parada em vasos de planta, pneus e recipientes descobertos e outros espaços que podem acumular água, principalmente água de chuva. 

Na letra da música, os artistas fizeram questão de colocar em evidência que moradores de favelas e de regiões com alta vulnerabilidade social podem sofrer ainda mais com esse contexto, por muitas vezes ficarem desassistidos em relação a serviços de saneamento básico, como tratamento de esgoto e coleta de lixo.

Em Manguinhos, local onde a Fiocruz está inserida, é recorrente ouvir de moradores que, em chuvas muito fortes, diversas ruas das favelas do Complexo de Manguinhos alagam. Como um verso da música diz: "Vish! Dia de chuva, esgoto sobe. Aedes faz a festa em poça que não se move".  A geógrafa Rejany Ferreira, uma das pessoas que conversou com o Rap e ciência para esta música, já soltou o verbo no artigo Enchentes! Falta planejamento.

O Ministério da Saúde mantém uma página especial na web para falar sobre arboviroses. E reforça: "O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano". Isso vale também para a denúncia de focos do mosquito.

Publicado em 03/07/2019

Fiocruz Pernambuco lança curso EAD sobre vigilância e controle de mosquitos

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

O inimigo mora em todo o lugar: é preciso vigiar os mosquitos. Para isso, o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) está lançando o curso de aperfeiçoamento em bases da vigilância e controle de mosquitos, disponível através do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições ficam abertas até 25 de dezembro.

O aperfeiçoamento é voltado, principalmente, à formação dos agentes municipais de endemias, para que aprofundem seus conhecimentos sobre controle e monitoramento de mosquitos vetores. Mas também podem participar profissionais do serviço de saúde que atuem na gestão de controle de vetores, gestores em saúde e o público em geral.

O curso é composto por três módulos:

I. Características biológicas, ecológicas e comportamentais • Carga horária: 15h
II. Controle de mosquitos • Carga horária: 10h
III. Avanços na pesquisa quanto ao controle vetorial • Carga horária: 5h

Também serão abordados assuntos como o contexto histórico da chegada do Aedes aegypti no Brasil junto aos surtos epidêmicos.

As aulas serão oferecidas totalmente na modalidade de educação à distância (EAD), e os participantes terão acesso a recursos como vídeos, áudios e infográficos.

Este curso foi completamente financiado pelo edital de recursos educacionais abertos, iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

Venha se aperfeiçoar na Fiocruz. Inscreva-se já!

Publicado em 27/05/2019

Fiocruz participa do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação da ONU para Agenda 2030

Autor(a): 
Julia Dias (Agência Fiocruz de Notícias)

A sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, recebeu o Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação da ONU para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (STI Forum), entre os dias 14 e 15 de maio. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esteve representada pelo coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, Paulo Gadelha, e sua equipe. O fórum é parte do mandato do Mecanismo de Facilitação Tecnológica da ONU (TFM), do qual Gadelha integra o Grupo dos Dez.

O evento reuniu múltiplos atores, entre representantes da ONU, de governos, cientistas e setor privado, com o objetivo de identificar e examinar as necessidades e lacunas na tecnologia para implementação da Agenda 2030. Cooperação científica, inovação e capacitação, assim como facilitação do desenvolvimento, transferência de disseminação de tecnologias relevantes para o desenvolvimento sustentável forma alguns dos temas tratados.

A agenda de Gadelha e sua equipe incluiu alguns eventos satélites do STI Forum: o Global Solutions Summit 2019 (GSS 2019), que antecedeu o Fórum, no dia 13, e o evento especial do G-STIC (Global Sustainable Technology and Innovation Conference Series), no dia 16. 

No evento do G-STIC, o coordenador da EFA 2030 apresentou o projeto da Wolbachia, uma bactéria que, quando presente no organismo do mosquito Aedes aegypti, tem a capacidade de reduzir a transmissão de arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. O desenvolvimento da tecnologia é supervisionado pelo pesquisador da Fiocruz e líder do World Mosquito Program(WMP) no Brasil, Luciano Moreira. O WMP é um programa internacional de combate a doenças transmitidas por mosquitos e, no Brasil, é conduzido pela Fundação.

A diretora do G-STIC, Veerle Vandeweerd, falou nos dois eventos satélites sobre a importância de facilitar o escalonamento de tecnologias inclusivas e sustentáveis no mercado, de forma a contribuir para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. O G-STIC é tido como uma plataforma que reúne governos, investidores, cientistas e sociedade civil com esse objetivo. E citou a presença da Fiocruz, coorganizadora do G-STIC, como importante apoiadora de todas essas iniciativas.

“Mesmo que as tecnologias sustentáveis e inclusivas existentes sejam escalonáveis, sem investimento não é possível garantir acesso a todos. Devemos, então, pensar estrategicamente sobre como implementar essas tecnologias. O G-STIC surgiu para isso”, esclareceu Vandeweerd.

O ex-presidente da Fiocruz também participou do evento de lançamento da exposição Mulheres na Ciência, Tecnologia e Inovação, organizado pela ONU Mulheres, no dia 14 de maio. A exibição contemplou pôsteres de mulheres que influenciaram fortemente a ciência mundial.

“Ao assumir a liderança no campo da ciência, as mulheres trouxeram uma nova perspectiva. Não só por enriquecerem o fazer científico, mas também por pensarem questões que não haviam sido sugeridas até então”, afirmou Paulo Gadelha, ao reconhecer a importância fundamental da participação das mulheres no processo científico e reforçar o compromisso da a Fiocruz e do Grupo dos Dez para o maior envolvimento delas nesse campo. 

No mesmo dia, aconteceu a mesa A revolução digital e o Desenvolvimento Sustentável: Oportunidade e Desafios, organizada pela iniciativa The World In 2050 (TWI 2050, ou o Mundo em 2050, em tradução livre). Gadelha dividiu a mesa com outros membros do Grupo dos Dez e trouxe à tona alguns desafios da área da saúde nesse contexto: “Quando pensamos em revolução digital e tecnológica, a saúde é uma área fundamental. Ou as tecnologias emergem da área da saúde, ou as tecnologias surtem grande impacto na área da saúde”.

No dia 15, a equipe da EFA 2030 esteve presente, juntamente com os outros membros do Grupo dos Dez, em uma mesa-redonda para elaboração de Roadmaps (quadro de referência, em tradução livre) de ciência, tecnologia e inovação para os ODS sob uma perspectiva técnica. O evento discutiu o trabalho da ONU e sua colaboração para o desenvolvimento de um guia para os Estados-Membros sobre a construção de Roadmaps como ferramenta de comunicação e de construção de políticas públicas. A sessão também apresentou uma proposta global de Roadmap piloto de Ciência, Tecnologia e Inovação para os ODS com intuito de capacitar e escalonar sua adoção pelos Estados-membros.

Publicado em 01/02/2019

Fiocruz apresenta estudos sobre os impactos imediatos do desastre em Brumadinho

Autor(a): 
CCS/Fiocruz

Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que avaliou os impactos imediatos do desastre da mineradora Vale em Brumadinho, alerta para a possibilidade de surtos de doenças infecciosas - dengue, febre amarela e esquistossomose - mudanças no bioma e agravamento de problemas crônicos de saúde, como hipertensão, diabetes e doenças mentais. Mapas construídos pela Instituição permitiram identificar residências e unidades de saúde afetadas, comunidades potencialmente isoladas e as áreas soterradas pela lama. Os resultados serão apresentados durante um evento na instituição, na terça-feira (5/2)

A análise foi realizada pelo Observatório Nacional de Clima e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Emergência de Desastres em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Agência Nacional das Águas (ANA) e do Datasus. O estudo tem como referência o Marco de Sendai da ONU (2015-2030), Miyagi, no Japão, conferência que adota novo marco para reduzir riscos de desastres naturais no mundo. 

Os resultados apontam para os riscos sistêmicos das barragens no Brasil: são mais de 24 mil barragens, sendo que mais de 600 relacionadas às de mineração e cavas exauridas. E também para as vulnerabilidades organizacionais e institucionais diante de marcos legais, operação e monitoramento para a prevenção dos desastres.  

A partir da sistematização de estudos internacionais sobre causas e consequências de desastres com barragens de mineração e da experiência sobre os impactos do desastre da Samarco sobre a saúde das populações, a Fiocruz apresentará nesta terca-feira (5/2), os desafios e propostas para prevenção de desastres futuros; o enfrentamento dos riscos atuais existentes; as políticas e estratégias de planos de preparação e respostas, incluindo sistemas de alerta e alarme, bem como de recuperação e reconstrução das condições de vida e saúde no médio e longo prazos.
 

Agravamento de doenças crônicas

A pesquisa chama a atenção para a perda de condições de acesso a serviços de saúde, que pode agravar doenças crônicas já existentes na população afetada, assim como provocar novas situações de saúde deletérias, como doenças mentais (depressão e ansiedade), crises hipertensivas, doenças respiratórias e acidentes domésticos, além de surtos de doenças infecciosas. 

Christovam Barcellos, pesquisador titular do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Lis/Icict) da Fiocruz, integra a equipe que realizou o estudo. Ele cita o aumento de casos de acidentes vascular-cerebrais observado após as enchentes de Santa Catarina em 2008 e do acidente de Fukujima, Japão, mesmo depois de meses dos eventos disparadores. "Estes casos podem ser consequência tanto de situações de estresse e transtornos pós-traumáticos, quanto da perda de vínculo com os sistemas de atenção básica de saúde. Neste sentido, as doenças mentais decorrentes de grandes desastres ambientais podem ser sentidas alguns anos após o evento traumático, como relatado em Mariana".

Segundo ele, a contaminação do rio pelos rejeitos da mina pode ser percebida facilmente pelo aumento da turbidez das águas. "A presença de uma grande quantidade de material em suspensão nas águas dos rios afetados causou a imediata mortandade de peixes e inviabiliza a captação e tratamento da água para consumo humano", diz o especialista. No entanto, afirmou o pesquisador, outros componentes químicos da água podem estar presentes na lama do rejeito e serem transportados a longas distâncias pelo rio Paraopeba e, posteriormente, pelo rio São Francisco. "Por isso, é necessário o exame da presença de metais pesados nos rejeitos e seu monitoramento ao longo destes rios para evitar o consumo e uso de águas contaminadas nos próximos anos. O sedimento enriquecido por metais pesados pode ser remobilizado para os rios com as chuvas intensas, ações de dragagem e operação de barragens hidrelétricas ao longo dos próximos anos", alerta.

Além disso, o pesquisador destaca as alterações ecológicas provocadas pelo desastre podem promover a transmissão de esquistossomose, principalmente considerando que grande parte do município de Brumadinho e municípios ao longo do rio Paraopeba não é coberta por sistemas de coleta e tratamento de esgotos. "A transmissão de esquistossomose é facilitada pelo contato com rios contaminados por esgotos domésticos e com presença de caramujos infectados". 

Barcellos observa, ainda, que a degradação do leito do rio Paraopeba e de seu entorno vai produzir alterações significativas na fauna, flora e qualidade da água, como perda de biodiversidade, mortandade de peixes e répteis. “A bacia do rio Paraopeba é uma área de transmissão de febre amarela e um novo surto da doença não pode ser descartado. É urgente a vacinação da população”, ressalta.

Acesse as informações do evento na agenda e participe: Desastre da Vale em Brumadinho – Impactos sobre a saúde e desafios para a gestão de riscos

Fontes

Carlos Machado: é graduado em História pela Universidade Federal Fluminense (1989), com mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1996) e pós-doutorado pelo Programa de Ciências Ambientais da Universidade de São Paulo (2007-2008). Pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), desenvolve atividades de pesquisa e ensino sobre temas relacionados à saúde ambiental e aos desastres. Atualmente, coordena o Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde. Integrante do Comitê Técnico Assessor de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública (CTA-ESP), Secretaria de Vigilância em Saúde (Ministério da Saúde) e do Grupo de Aconselhamento Técnico e Científico da Estratégia Internacional de Redução de Riscos de Desastres da Organização das Nações Unidas (STAG-UNISDR/ONU). É também editor científico da Editora Fiocruz.

Christovam Barcellos: é graduado em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Ciências Biológicas pela UFRJ e doutor em Geociências pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente é pesquisador titular do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Lis/Icict). Trabalhou como sanitarista das secretarias estaduais de saúde do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Atua na pesquisa e ensino de Geografia da Saúde, com ênfase em Vigilância em Saúde, principalmente nos seguintes temas: geoprocessamento, análise espacial, indicadores de saúde e sistemas de informações geográficas.

 

Publicado em 26/12/2018

Filme da Fiocruz sobre os mosquitos Aedes é premiado no concurso internacional Videomed 2018

O filme Conhecendo os mosquitos Aedes transmissores de arbovírus, produzido pelo Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz, foi premiado no Concurso Internacional de Filmes Médicos, Saúde e Telemedicina – Videomed 2018. A obra foi reconhecida com o prêmio especial da Associação Mundial de Filmes Médicos e de Saúde (WAMHF, na sigla em inglês). O troféu foi entregue ao diretor do vídeo, Genilton José Vieira, chefe do SPTI - IOC/Fiocruz. Realizada de 19 a 24 de novembro, em Badajoz, na Espanha, a 20ª edição do festival Videomed exibiu 119 filmes de 15 países.

Único representante do Brasil no evento, o filme pode ser assistido gratuitamente online. A produção, que aborda os insetos Aedes aegyptiAedes albopictus e Aedes polynesiensis, vai além dos aspectos mais conhecidos sobre os vetores, promovendo o entendimento aprofundado do processo de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya em diferentes regiões do planeta. Com 41 minutos de duração, apresenta imagens em alta definição e tem versões em português, espanhol e inglês. 

Aedes: Transmissores de arbovírus

O documentário tem como objetivo difundir o conhecimento sobre os mosquitos Aedes, apresentando esses artrópodes como os agentes vetores da dengue, da zika e da chikungunya – viroses estas que, nos últimos anos, têm provocado sérios problemas de saúde pública em todo o mundo.

Todo o vídeo é permeado de imagens reais e virtuais que retratam características morfológicas, externas e internas, dos mosquitos, bem como o processo evolutivo da infecção viral nos tecidos e órgãos desses artrópodes. O destaque é para o período de incubação extrínseca, ou seja, o tempo necessário para que um mosquito, que se infectou com um desses tipos de vírus, ao picar uma pessoa que estava contaminada, se torne capaz de contaminar novas pessoas.

A originalidade cinematográfica desta obra advém das estratégias utilizadas na construção das cenas que mostram detalhes inéditos da vida dos mosquitos do gênero Aedes. As imagens foram obtidas por filmagem com câmeras HD e de alta velocidade, bem como, por modelagem e animação virtuais em 3D. Assista por aqui!

 

Por Maíra Menezes (IOC/Fiocruz), com informações do Canal do SPTI - IOC/Fiocruz no Youtube

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