Estão abertas as inscrições para as Telas de Conversa, oferecido pelo Centro de Apoio ao Discente (CAD), vinculado à Vice-Presidência de Educação Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Os encontros serão realizados em grupo, no formato online, nos dias 16, 23 e 30 de agosto e 6 de setembro, das 14h às 15h30.
Mediado por profissionais do CAD, o tema dos encontros será “Os desafios da pós-graduação”. O evento está limitado a 20 vagas, e os 20 primeiros inscritos estarão aptos a participar.
Mais informações através do e-mail: cad.adm@fiocruz.br
Estão abertas as inscrições para o curso livre Uso de Nanopartículas Metálicas em Produtos de Interesse Sanitário: legislações vigentes, síntese, nanotoxicologia e metodologias de análise. O evento será realizado de 15 a 26 de agosto de 2022, das 09h às 12h, e tem como objetivo apresentar os conhecimentos da área de nanotecnologia aplicada a produtos de interesse sanitários e discutir as legislações existentes e metodologias. As inscrições vão até 5 de agosto através do Campus Virtual da Fiocruz.
A nanotecnologia é uma ciência atualmente considerada inovadora e resultante do desenvolvimento tecnológico que possibilitou a redução do tamanho das partículas à escala nanométricas (10-9m). Direcionado a estudantes de graduação, pós-graduandos e/ou profissionais com atuação ou previsão de atuação na área da saúde e/ou profissionais com atuação na área de vigilância sanitária ou nanotecnologia, o curso abordará, além de conceitos básicos da área, alguns produtos que possuem em sua composição NPs, assim como algumas técnicas de análise, legislações pertinentes a essa área e estudos realizados pelo INCQS na avaliação de qualidade de nanoprodutos de interesse sanitário.
As aulas serão ministradas remotamente através da plataforma Zoom, e as inscrições podem ser realizadas no Campus Virtual da Friocruz.
Acesse aqui o edital
Para maiores dúvidas, entre em contato com cpe@incqs.fiocruz.br.
Até 8 de agosto, estão abertas as inscrições para o curso de atualização em Saúde Única: uma abordagem multidisciplinar, oferecido pelo Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz). Em edição inédita, a formação é voltada para graduandos de medicina veterinária, zootecnia, ciências biológicas, biomedicina, ciências da saúde e da terra, administração, economia e engenharia de produção. Também podem se inscrever professores, graduados e pós-graduados que desejam aprofundar seus conhecimentos na área.
O curso é gratuito e abordará o histórico, conceitos, iniciativas, desafios e novas tecnologias associadas à Saúde Única. As aulas acontecem de 15 a 26 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h, e serão ministradas online, ao vivo, na plataforma Zoom, totalizando 35 horas de carga horária.
São 80 vagas disponíveis e a inscrição só será efetivada mediante conclusão de todas as etapas descritas na chamada pública. Para consultar o edital e fazer a sua inscrição, clique aqui.
O resultado será divulgado no dia 12 de agosto, por e-mail enviado ao candidato e via lista publicada em www.sigaeps.fiocruz.br.
Estão abertas as inscrições para o curso livre de Preservação Digital, promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC). O evento será realizado entre os dias 11 de agosto e 29 de setembro de 2022, das 09h às 12h, e tem como objetivo apresentar e discutir um conjunto de orientações e procedimentos técnicos relevantes para as ações de preservação de acervos culturais. As inscrições vão até 29 de julho através do Campus Virtual da Fiocruz.
Coordenado por Marcos José de Araújo Pinheiro e Marcus Vinícius Pereira da Silva, o curso terá transmissão remota e tem como público-alvo arquivistas, bibliotecários, museólogos, profissionais de tecnologia da informação e do campo audiovisual e alunos de pós-graduação stricto-sensu. Serão abordados aspectos relacionados à formulação de políticas de preservação de acervos digitais, à gestão de riscos, aos padrões e modelos de preservação digital, aos formatos de arquivo e metadados, às ferramentas e fluxos de trabalho e ao repositório digital confiável para preservação digital – Archivematica. Ao final, serão apresentadas algumas experiências de preservação digital desenvolvidas na Fiocruz.
Após a inscrição no Campus Virtual da Fiocruz, o candidato deverá encaminhar uma carta de intenção, esclarecendo os motivos que o levaram a escolher o curso, e seu currículo. Uma vez aprovado, deverá efetuar matrícula pessoalmente no Centro de Documentação e História da Saúde/Casa de Oswaldo Cruz, até o dia anterior ao início das aulas, munido de um retrato 3x4 e dos originais e cópia dos documentos de identidade, CPF e comprovante de escolaridade. No total, são 40 vagas disponíveis, e o resultado das inscrições será divulgado no dia 08 de agosto. O critério para seleção é análise de carta de interesse e currículo que apresentem conexões profissionais ou de pesquisa com preservação digital. Para o recebimento do certificado, o candidato deverá ter no mínimo 75% de participação.
Coordenação dos Cursos de Extensão
Anderson Boanafina
Informações
Secretaria Acadêmica
Centro de Documentação e História da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (CDHS/COC)
Av. Brasil, 4365 Manguinhos, Rio de Janeiro
Tel.: (21) 3865-2290
Horário de atendimento ao público: 9h às 16h
E-mail: secadcoc@fiocruz.br
Guia do Aluno
Com o intuito de promover ações conjuntas e integradas, os repositórios científicos brasileiros promovem, em agosto, o primeiro evento nacional da área. Trata-se do “I Encontro da Rede Brasileira de Repositórios Digitais”, que será realizado entre os dias 9 e 11 de agosto, das 9h às 13h, promovendo a troca de experiências e reflexões sobre os repositórios digitais.
O evento é promovido em parceria entre o Icict/Fiocruz, Ibict e as Redes Regionais de Repositórios, e terá transmissão online pelo canal da Videosaude. O tema central é Ciência Aberta e Repositórios Digitais, tendo como principal objetivo destacar a importância do trabalho em rede, promover a troca de experiências e a valorização das instituições que possuem repositórios digitais (Institucionais e de Dados), além da atuação pela Ciência Aberta.
Programação e inscrições
O Encontro será organizado por mesas-redondas temáticas. No dia 09 de agosto, após a mesa de abertura, será realizada a mesa 'As Instituições e as práticas de Ciência Aberta'; Nos dias seguintes, serão duas mesas-redondas por sessão: no dia 10 de agosto: 'Preservação Digital de Repositórios' e 'Repositórios de Dados de Pesquisa'; e no dia 11 de agosto, as mesas Incubadora de Repositórios de Dados e Curadoria e Qualidade nos Repositórios. A mediação das mesas será feita pelas coordenadoras das redes regionais. Confira aqui o programa completo do evento ou no menu lateral da página.
O evento é aberto ao público mediante inscrições no site do evento. Apenas os participantes inscritos e confirmados pela plataforma receberão certificado de participação após o encerramento do evento.
Articulação em rede
O Icict/Fiocruz coordena a Rede Sudeste de Repositórios Digitais, criada em 3 de outubro de 2017 no evento Pré-ConfOA, que antecedeu a 8ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (ConfOA) realizada na Fiocruz. Através da assinatura da “Carta do Rio”, as instituições de ensino e pesquisa passaram a compor a Rede que integra a Rede Brasileira de Repositórios Digitais, coordenada pelo Ibict. Atualmente a Rede Sudeste é composta por 80 Instituições e tem como objetivo promover o compartilhamento de informações e experiências sobre Repositórios, através da realização de reuniões, eventos e cursos.
A Rede Brasileira de Repositórios Digitais
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) é a instância responsável pela coordenação da Rede Brasileira de Repositórios Digitais que é constituída pelas Redes Regionais Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As Redes Regionais reúnem as instituições de ensino e pesquisa, públicas e privadas do Brasil que atuam nos seus contextos com o objetivo de promover a criação, otimização, sustentabilidade dos repositórios digitais, fortalecendo o trabalho cooperativo para o alinhamento com a Ciência Aberta e com as políticas de acesso aberto em âmbito nacional e internacional.
I Encontro da Rede Brasileira de Repositórios Digitais
Temática: Repositórios Digitais e Ciência Aberta
Programação completa: Disponível em PDF - clique aqui.
Inscrições: https://doity.com.br/i-encontro-da-rede-brasileira-de-respositorios-digitais
Transmissão online: www.youtube.com/videosaudedistribuidoradafiocruz
O Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) está com inscrições abertas para o ciclo de Seminários Novo marco legal da CT&I - Impactos, desafios e perspectivas. O encontro virtual, organizado em eventos quinzenais, de 16 de agosto a 16 de novembro, visa à promoção das atividades científicas e tecnológicas nessa temática. Ele é voltado a estudantes e profissionais envolvidos em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas universidades, institutos de ciência e tecnologia ou empresas. As inscrições são gratuitas e estão abertas até 10 de agosto.
O evento abordará aspectos relacionados aos incentivos, à criação de ambientes favoráveis à inovação e às atividades de transferência de tecnologia. Especialistas convidados debaterão temas voltados ao estímulo à atividade de CT&I nas empresas e nos Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs). Pretende-se ainda promover discussões valiosas que contribuam para diferentes áreas de conhecimento e atuação de ICTs e empresas auxiliando a impulsionar atividades de inovação e também a superar desafios, buscando simplificar procedimentos para gestão de projetos de CT&I. Alguns dos encontros também serão focados em temáticas frutuosas sobre o ecossistema de Inovação do Paraná.
Acesse o site do evento e confira a programação e outras informações sobre o encontro.
A defesa do acesso a medicamentos, vacinas e recursos tecnológicos como direito humano orienta os artigos reunidos no livro Solidariedade ou Apartheid? Lições aprendidas na pandemia, do pesquisador Jorge Bermudez, da Ensp, lançado recentemente em evento na Câmara dos Deputados, em Brasília. O livro é editado pelo projeto Integra – iniciativa da Ensp/Fiocruz, Conselho Nacional de Saúde (CNS) e Escola Nacional dos Farmacêuticos voltada à formação de lideranças e mobilização social. Na mesma ocasião, foi lançado o guia Integração das Políticas de Saúde de Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica e Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.
A obra assinada por Bermudez reúne textos publicados entre 2020 e 2022, durante a pandemia de Covid-19, em diversos veículos de comunicação, entre eles o Informe Ensp e o blog do CEE-Fiocruz.
“Bermudez retoma a discussão que tem sido uma constante em seus escritos sobre saúde x comércio, demonstrando o quanto a pandemia ampliou a desigualdade presente em nossas sociedades, com impacto profundo sobre as populações em situação de vulnerabilidade”, observa a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, no prefácio.
“O livro contribui, ao mesmo tempo, para as discussões sobre o Complexo Econômico e Industrial da Saúde, um campo conceitual e de práticas voltadas para assegurar a complementaridade entre saúde e desenvolvimento, através da ciência, tecnologia e inovação, da internalização de tecnologias, da redução da dependência externa e da garantia do acesso universal aos resultados da produção tecnológica”, escreve, ainda, Nísia.
Acesse os livros:
Solidariedade ou Apartheid? Lições aprendidas na pandemia.
Fonte: CEE-Fiocruz
Discussões sobre as doenças tropicais na perspectiva da saúde única – que integra a saúde humana, animal e ambiental – marcaram o ‘II Encontro Tropical Professor José Rodrigues Coura’. Além de debates científicos e homenagens, a atividade contou com a exibição do vídeo ‘Tropicalistas brasileiros: as referências nacionais contemporâneas que você precisa conhecer’, que apresentou a trajetória de 18 cientistas.
Organizado por ex-alunos do cientista, o II Encontro Tropical ocorreu no dia 15 de junho, data em que o pesquisador emérito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), José Rodrigues Coura, que dá nome ao evento, completaria 95 anos. A atividade foi transmitida pelo canal do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no Youtube.
A importância de José Rodrigues Coura para a medicina tropical foi destacada na abertura da sessão. “O professor Coura formou centenas de mestres e doutores, não só no Brasil, mas no mundo. Hoje é um dia de agradecimento pela nossa formação e de tantos profissionais que representam esse legado e o futuro da medicina tropical”, afirmou a chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, Elba Lemos, uma das organizadoras do evento, acrescentando que a iniciativa deve ter edições bienais a partir desse ano, sempre que possível no dia 15 de junho.
“Coura foi presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), vice-presidente de pesquisa da Fiocruz e diretor do IOC. É um tropicalista que fez história no Brasil e no mundo”, declarou o atual presidente da SBMT e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda, em mensagem gravada enviada para o evento.
“É importante para as novas gerações conhecerem o professor Coura e outros tropicalistas que fizeram a história da medicina tropical no nosso país e na nossa instituição”, ressaltou a vice-diretora adjunta de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Luciana Garzoni.
A coordenadora do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical, Vanessa de Paula, citou que o curso foi fundado por Coura e já formou mais de 500 mestres e doutores, além de contar com mais de 200 discentes ativos. “A saúde única vem ganhando destaque atualmente, mas, na Medicina Tropical, há 42 anos se discute e se reforça a importância da junção da saúde humana, animal e ambiental para políticas públicas efetivas contra as enfermidades”, comentou.
O vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Corrêa, e a presidente da Fundação, Nisia Trindade Lima, também salientaram a relevância da discussão sobre doenças tropicais e saúde única no momento atual. “Esse encontro traz a memória da medicina tropical e os desafios que ainda precisamos estudar, desvendar e atacar para controlar as doenças que afligem a nossa população”, observou Rodrigo. “Quero destacar a atualidade desse evento quando doenças emergentes e reemergentes estão na ordem do dia das preocupações mundiais”, afirmou Nísia.
As atividades científicas do evento começaram com a palestra ‘Doença de Chagas na sombra da sindemia’, apresentada pelo líder do programa global de doença de Chagas da Organização Mundial da Saúde (OMS), Pedro Albajar Viñas. Com moderação da chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias e organizadora do evento, Martha Mutis, a sessão discutiu o cenário atual da doença de Chagas, considerando questões como o impacto da Covid-19 e os desafios ligados às mudanças climáticas e aos objetivos de desenvolvimento sustentável.
Na mesa-redonda ‘Medicina tropical na construção do conceito saúde única’, o coordenador-substituto da Coordenação-geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, Francisco Edilson Ferreira Junior, discutiu as grandes endemias no Brasil; a chefe do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, Marize Miagostovich, abordou a virologia ambiental; e o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Paulo Cesar Basta, debateu o tema da saúde indígena.
Teses de doutorado da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC também foram discutidas no evento. Na sessão com moderação da chefe do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas e também organizadora do evento, Alda Maria da Cruz, três recém-doutores apresentaram resultados de pesquisas que se conectam com a perspectiva da saúde única.
Jorlan Fernandes apresentou o tema ‘Arenavirus no Brasil: eco-epidemiologia e os aspectos de sua ocorrência no processo de expansão da agricultura familiar’. Jessica Pereira dos Santos discorreu sobre o trabalho ‘Estudo da doença de Chagas no semiárido piauiense: prevalência, fatores associados e indicadores entomológicos no município de São João do Piauí, Piauí, Brasil’. Já Deiviane Aparecida Calegar apresentou a pesquisa ‘Epidemiologia e caracterização molecular de parasitos intestinais em diferentes regiões brasileiras, com ênfase em Giardia duodenalis e Entamoeba spp’.
Idealizado pela pesquisadora Elba Lemos, o vídeo ‘Tropicalistas brasileiros: as referências nacionais contemporâneas que você precisa conhecer’ foi exibido no encerramento do evento. A produção destacou a trajetória de 18 pesquisadores com atuação desde a fundação da SBMT, incluindo José Rodrigues Coura.
Na próxima segunda-feira, 27 de junho, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) vai abrir inscrições para seus cursos de inverno 2022. Ao todo, a unidade oferecerá quatro formações: 'Novos caminhos para o desenvolvimento farmacêutico: Introdução aos conceitos de Quality by Design', com 20 vagas; 'Medicamento: do desenvolvimento ao registro', com 20 vagas; 'Medicamentos pediátricos: Da problemática as tecnologias inovadoras', com 40 vagas; e 'Pilares da garantia da qualidade a luz da RDC n° 658/2022', com 30 vagas. Os interessados na formação devem ter atenção, pois o período de inscrições é curto: de 27 de junho a 1° de julho pelo Campus Virtual Fiocruz.
Conheça os cursos oferecidos e o público-alvo:
Novos Caminhos para o desenvolvimento farmacêutico: Introdução aos conceitos de Quality by Design - 20 vagas
Quality by Design (QbD) está no centro do desenvolvimento farmacêutico moderno. A implementação dos princípios de QbD fornece uma abordagem de excelente custo-benefício para fornecer medicamentos de alta qualidade aos pacientes. Este curso fornecerá informações sobre os princípios-chave de QbD, incluindo gerenciamento de risco de qualidade, planejamento experimental e aplicações nas áreas de pesquisa e desenvolvimento farmacotécnico e analítico. Profissionais da indústria irão familiarizar os alunos com o conhecimento atual sobre QbD e oferecer ideias sobre como esse conhecimento pode ser aplicado nos projetos de desenvolvimento.
Modalidade: Presencial
Carga horária: 20h
Público-alvo: alunos de graduação dos cursos de farmácia, química e áreas afins
Local de realização do curso: Auditório de Farmanguinhos (Campus Manguinhos), localizado no endereço: Rua Sizenando Nabuco, 100 - Manguinhos RJ.
Medicamento: do desenvolvimento ao registro - 20 vagas
O curso visa contextualizar as diferentes etapas relacionadas ao desenvolvimento tecnológico de medicamentos, agregando ao conhecimento técnico o que há de mais atual em termos de harmonização entre regulação nacional e guias internacionais. Serão apresentados os conceitos de desenvolvimento tecnológico com foco na qualidade pela concepção do produto, introduzindo aos alunos os conceitos Quality by Design (QbD) utilizados no desenvolvimento de produtos farmacêuticos e métodos analíticos. Ao final do curso, serão oferecidas visitas guiadas às estruturas de desenvolvimento tecnológico e área produtiva de uma indústria farmacêutica para a fabricação de medicamentos sólidos orais, enriquecendo a experiência e favorecendo a consolidação do conhecimento adquirido.
Como benefício adicional, o curso traz a oportunidade de conscientização do público-alvo a respeito do papel fundamental dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, em especial de Farmanguinhos como unidade produtiva da Fiocruz, na política brasileira de saúde pública. Tal conscientização faz-se cada vez mais fundamental para valorização do SUS.
Modalidade: Híbrido (Metodologia na qual o ensino é desenvolvido de forma presencial e online)
Carga horária: 20h
Público-alvo: alunos de graduação do curso de farmácia, biomedicina, biologia, química, engenharia química, física.
Local de realização do curso: Plataforma Zoom / Auditório do prédio 20 – CTM (apenas no último dia)
Medicamentos Pediátricos: Da Problemática as Tecnologias Inovadoras - 40 vagas
O curso visa fornecer o panorama atual quanto às necessidades de medicamentos específicos para crianças, demonstrar os desafios farmacotécnicos durante o desenvolvimento de medicamentos pediátricos, alternativas tecnológicas inovadoras para contornar as barreiras específicas que este grupo de pacientes requer, bem como as avaliações de qualidade e regulações relacionadas a medicamentos pediátricos. Espera-se realizar um curso com uma temática evolutiva iniciando com a demonstração dos entraves, passando pelo desenvolvimento farmacotécnico, avaliações de qualidade do produto e estudos clínicos contemplando as necessidades específicos para medicamentos pediátricos em cada etapa. Como objetivo final, a ideia é despertar o interesse e conhecimento específicos para alunos de graduação, aprofundamento do tema e atualizações para profissionais da área e alunos de pós-graduação.
Modalidade: Remota
Carga horária: 20h
Público-alvo: alunos de graduação (farmácia, biomedicina, química e áreas relacionadas), pós-graduação e profissionais com interesse no assunto do curso.
Local de realização do curso: Plataforma Zoom
Pilares da Garantia da Qualidade a luz da RDC n° 658/2022 - 30 vagas
O curso destaca o Sistema de Qualidade Farmacêutico, incluindo: Gerenciamento de Riscos, Desvios e Capas, Controle de Mudanças, Qualificação de Fornecedores, Auditorias, Acordos de Qualidade e Integridade de dados. Além disso, contextualiza os principais requisitos da nova resolução associada às diretrizes gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. Seu diferencial é possibilitar uma visão integrada dos diversos setores envolvidos no processo de garantia da qualidade de produtos e serviços na cadeia industrial farmacêutica.
Modalidade: Remota
Carga horária: 20h
Público-alvo: estudantes de graduação e pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento; e profissionais que estejam relacionados direta ou indiretamente com o tema.
Desde o primeiro trimestre do ano, pesquisadores, especialistas da área e a grande mídia vêm alertando para o aumento dos casos de dengue no país. Dados do último Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde apontam que o Brasil registrou 504 mortes pela doença até o início de junho. Além disso, o InfoDengue Fiocruz, contabilizou mais de 700 mil casos de dengue, superando o total do ano passado. Segundo a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Andrea Sobral, esse grande aumento do número de casos já configura um surto da doença em todo o território nacional, e pode estar relacionado à redução de medidas e ações de prevenção para o controle da doença durante a pandemia de Covid-19, aliada a condições favoráveis do clima, como chuvas intensas e prolongadas e o calor, além de locais com maior vulnerabilidade das habitações nas cidades, especialmente em áreas empobrecidas.
O Campus Virtual Fiocruz lembra que, em parceria com o Ministério da Saúde, disponibiliza o curso online e gratuito InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis. A formação tem foco na atualização de profissionais da vigilância em saúde das secretarias municipais e estaduais de Saúde, mas é aberto a todos os interessados na temática.
O cenário apresentado pelo InfoDengue - sistema de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz e pela Fundação Getúlio Vargas - ressalta a importância de observar o comportamento do mosquito e manter o controle para evitar os focos da dengue e combater o vetor. O curso do CVF busca disseminar conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, assim como instrumentalizar profissionais para a tomada de decisão em salas de situação dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
Em entrevista ao Informe Ensp, Andrea Sobral, que também é coordenadora acadêmica do Programa VigiFronteiras-Brasil, falou sobre os motivos para o atual surto, a influência da pandemia de Covid-19 na notificação e nas ações de prevenção e controle, além das ações para redução do número de casos da dengue e outras arboviroses. Para ela, dados do InfoDengue (sistema de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz e pela Fundação Getúlio Vargas), tem-se observado que a doença vem se espalhando em áreas onde não havia registro, em especial nas cidades da região Sul do país.
Na opinião de Andrea, é extremamente relevante intensificar as ações de prevenção de responsabilidade do poder público que envolvam a eliminação dos criadouros do mosquito, com atuação importante das equipes de endemias/vigilância de campo dos municípios monitorando os domicílios, e também campanhas que mobilizem a população a revisar, de forma periódica, suas casas/domicílio (medidas que apontem a necessidade de evitar acúmulo de lixo e água parada que contribuem para a proliferação do mosquito). A lógica é reduzir focos para reduzir o número de casos da doença. Além disso, é necessário reforçar os serviços públicos de saúde a fim de conseguir acolher os pacientes com complicações da dengue.
+Leia aqui a entrevista completa: Brasil tem alta de casos de dengue, zika e chikungunya
Os módulos desenvolvidos no curso compreendem textos, vídeos e áudios, organizados com bastante dinamismo e interação. Por meio de todos esses recursos, aliado ao fórum permanente de interação entre alunos, a ideia da formação é proporcionar um ambiente agradável e rico para o estudo e a compreensão de conceitos teóricos e práticos aplicados ao monitoramento de doenças transmissíveis, incluindo número reprodutivo, receptividade ambiental, limiares epidêmicos, e nowcasting, novo conceito que busca identificar cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins dos sistemas InfoDengue e Infogripe em diferentes contextos.
O curso é dividido entre as bases da epidemiologia e vigilância, e as práticas específicas dos sistemas de Vigilância e de Informação. Aos participantes, ainda é possível se aprofundar nos aspectos mais técnicos das metodologias analíticas desenvolvidas e adaptadas para a geração de alertas epidemiológicos para arboviroses e SRAG implementadas no Infodengue e Infogripe pelo e-book “Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe”.
A coordenação acadêmica do curso está a cargo da pesquisadora da Fiocruz, Cláudia Torres Codeço, que também é coordenadora do InfoDengue. A formação integra uma iniciativa do Ministério da Saúde para a capacitação de profissionais da saúde que trabalham em vigilância de arboviroses e síndromes gripais.
Segundo Cláudia, muitas doenças de importância em saúde pública foram de certo modo negligenciadas em 2020 e 2021 por razões óbvias como consequência da pandemia de Covid-19. No entanto, arboviroses urbanas e outras síndromes respiratórias, como a Influenza, são agravos com potencial epidêmico em nosso país. Ela apontou ainda que "alguns sistemas de alerta, como o Infodengue e o Infogripe, têm contribuído para o monitoramento desses agravos, porém, é possível explorar muito mais deles para a vigilância epidemiológica dos municípios e estados brasileiros". Um projeto para avaliar mudanças no padrão de temperatura do país e possível associação com o aumento da temporada de dengue também já está em desenvolvimento pelo InfoDengue.