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Publicado em 29/04/2022

Fiocruz realiza missão em Moçambique com foco em ensino e pesquisa

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Fundamentada em uma parceria de mais de uma década na busca pelo fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique, a Fiocruz realizou nova missão institucional ao continente africano para tratar de atividades de cooperação em ensino e pesquisa no âmbito do Projeto Coopbrass. A visita aconteceu de 11 a 15 de abril e cumpriu uma vasta agenda de atividades no Instituto Nacional de Saúde (INS), em Maputo, e na Universidade Lúrio (Unilúrio), em Nampula, incluindo visita de campo ao Centro de Saúde Escola, ao Laboratório e a comunidades assistidas pela Unilúrio, visando avaliar iniciativas de pós-graduação e pesquisa em curso no pais, sobretudo desenhar o plano de ação 2022-2023.

Formação de recursos humanos para o fortalecimento dos sistemas de saúde: Fiocruz já formou mais de 60 mestres em Moçambique 

Integraram a missão a Moçambique a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, a coordenadora-geral adjunta de Educação (CGE-VPEIC), Eduarda Cesse, e o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Renato Porrozzi. Na ocasião, a vice-presidente proferiu a palestra “Desafios para o fortalecimento dos sistemas de saúde: o papel da pós-graduação”, que foi organizada pelo Instituto Nacional de Saúde (INS) e recebeu alunos, egressos e pesquisadores do INS, além de representantes de agências internacionais. É importante ressaltar que a Fiocruz já formou mais de 60 mestres em Moçambique. 

Para Eduarda Cesse, foi muito emocionante encontrar os egressos dos mestrados de Ciências da Saúde e de Sistemas de Saúde, que, segundo ela, “atualmente ocupam cargos de destaque no Sistema de Saúde moçambicano, assim como os alunos da Unilúrio, mostrando o quão estruturantes são essas ações desenvolvidas em parceria”, relatou Eduarda.

A missão tratou de questões como o fortalecimento da rede de cooperação entre as instituições; a continuidade do apoio à formação de mestres e doutores, em parceria com o INS; o apoio para a permanência do mestrado da Unilúrio, especialmente em contexto de pandemia e ensino remoto emergencial; a integração entre unidades e programas de pós-graduação da Fiocruz; além do fortalecimento dos indicadores de solidariedade, inserção social e internacionalização dos programas de pós-graduação participantes das ofertas.

Como perspectivas futuras, espera-se a realização de novas turmas para o mestrado e doutorado em Gestão de Sistemas de Saúde; ofertas de outras disciplinas transversais para os cursos; além do oferecimento de novos treinamentos aos alunos, por meio do Campus Virtual Fiocruz, para ambientação e uso de ferramentas e Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para a participação nas referidas disciplinas transversais; o avanço na pesquisa teórica/conceitual e metodológica relacionada ao fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde; e o fortalecimento da produção de conhecimento entre Fiocruz, INS e Unilúrio.

Mobilidade internacional: o Coopbrass

O Coopbrass é um Programa de Cooperação Científica Estratégica com o Sul Global (Edital Nº 5/ 2019 Coopbrass/Capes), cujo objetivo é fomentar a cooperação com instituições moçambicanas, em redes de pesquisa e formação de pessoal, visando ao enfrentamento de doenças infecciosas e ao fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde. A cooperação sul-sul estruturante, diretriz da ação internacional da Fiocruz proposta no projeto, busca romper com o modelo tradicional e unidirecional de transferência de conhecimento e tecnologia, procurando priorizar o aproveitamento da capacidade e recursos dos países parceiros. 

A articulação com a Fiocruz nesse projeto engloba o Instituto Nacional de Saúde (INS) e a Universidade Lúrio (Unilúrio) e é voltada ao desenvolvimento de pesquisas e formação de gestores, pesquisadores e estudantes em duas áreas estratégicas: doenças infecciosas, negligenciadas e emergências sanitárias; e fortalecimento dos sistemas de saúde. A perspectiva é que o projeto alavanque avanços na formação de recursos humanos e contribua para a consolidação de redes de pesquisa já existentes e formação de pessoal qualificado na região.

No âmbito do Coopbrass, durante 2021, alunos do mestrado em Saúde Pública da Universidade Lúrio (Unilúrio) cursaram três disciplinas da Fiocruz ofertadas de forma transversal: Metodologia da Pesquisa Científica, oferecida pelo Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco); Princípios de Epidemiologia e Demografia, apresentada pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); e Autocuidado relacionado com a fertilidade, reprodução e saúde ginecológica, ofertada pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

A primeira seleção para oferta de bolsas 2022 em Moçambique para Professor Visitante no Exterior Júnior e Sênior, e Doutorado Sanduíche está em processo de realização e pode ser acompanhada no site do Campus Virtual Fiocruz. Ambas visam o desenvolvimento de pesquisa, a expansão de parcerias, a consolidação da cooperação em pesquisas e ensino; o fortalecimento do intercâmbio científico por meio do desenvolvimento de projetos em colaboração e da contínua formação de pesquisadores; a excelência da internacionalização da Fiocruz a partir do aporte de conhecimentos e experiências dos pesquisadores com vivência no exterior; além da ampliação do nível de colaboração e de publicações conjuntas, e a contribuição para o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde de ambos os país.

Publicado em 29/04/2022

Sextas homenageia trabalhadores com João Cabral de Melo Neto

Autor(a): 
Ana Furniel

Morte e Vida Severina é um poema do escritor brasileiro João Cabral de Melo Neto, homenageado desta edição Sextas de Poesia. A obra, escrita entre 1954 e 1955, conta a história de Severino, um retirante entre tantos outros, e o poema escolhido nesta semana, que mesmo sendo um auto de Natal, fala sobre o povo brasileiro, sua sina e a luta por uma vida melhor. Com ele, homenageamos também todas as trabalhadoras e trabalhadores, esse povo que trabalha e segura o rojão. 

Morte e Vida Severina retrata a trajetória de um homem que deixa o sertão nordestino em direção ao litoral em busca de melhores condições de vida. Severino encontra no caminho outros nordestinos que, como ele, passam pelas privações impostas ao sertão.

Ele assiste a muitas mortes e, de tanto vagar, termina por descobrir que é justamente ela, a morte, a maior empregadora do sertão. É a ela que devem os empregos, do médico ao coveiro, da rezadeira ao farmacêutico. Mas retrata, contudo, que a persistência da vida é a única maneira de vencer a morte.

Publicado em 28/04/2022

Mulheres e Meninas na Ciência lança dossiê temático

Autor(a): 
Coordenação de Divulgação Científica/Vpeic

A Coordenação de Divulgação Científica, vinculada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic), lançou a versão digital do Dossiê Temático Mulheres e Meninas na Ciência, que compõe o conjunto de ações da política interna de incentivo à maior participação de mulheres e meninas em um ambiente institucional cada vez mais diverso e plural.

Acesse aqui a publicação!

A publicação reúne textos extraídos de vivências, depoimentos, entrevistas realizadas ao longo dos últimos quatro anos (2019-2022), e conta com a participação significativa de mulheres em espaços de liderança, pesquisa, educação e em áreas essenciais e estratégicas como a comunicação, a informação, a assistência e o planejamento e gestão em saúde.

Segundo as organizadoras, parte dos textos foi editada a partir de conferências, seminários e debates institucionais fundamentais para o avanço na consolidação do Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, refletindo em boa medida as ações e os projetos em desenvolvimento na instituição:

Em 2019, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, 11 de fevereiro, passou a integrar o calendário de eventos da Fiocruz. No mesmo ano, foi criado o Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência com o objetivo de propor e coordenar ações de incentivo à participação delas na instituição. O dossiê se alinha ainda às diretrizes do Fórum de Divulgação Científica com foco na redução das iniquidades regionais brasileiras.

O lançamento ocorreu durante a reunião do Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência, nesta terça-feira, 26 de abril de 2022 e encontra-se disponível para o download no Portal Fiocruz e na página do Instagram do Programa Meninas e Mulheres.

Publicado em 27/04/2022

Divulgação Científica: inscrições abertas para curso online e gratuito

Autor(a): 
Isabela Schincariol

As contribuições da ciência para a sociedade são inquestionáveis. Se ainda existia alguma dúvida, a Covid-19 ressaltou o quanto a ciência deve ser apoiada, incentivada e protegida pela sociedade e governos, pois fomenta avanços e aprimoramentos em diversos campos visando à melhoria da qualidade de vida das populações. Para além disso, a pandemia escancarou sobretudo a importância do engajamento entre a ciência e a sociedade, divulgando seus achados, métodos de prevenção e, especialmente, combatendo fake news. Para debater teoria e prática da divulgação científica, e propor reflexões sobre a importância de aproximar ciência e sociedade, o Campus Virtual Fiocruz está com inscrições abertas para o curso, online e gratuito, Introdução à Divulgação Científica. Ele já foi cursado por quase 25 mil alunos em todo o Brasil e diversos outros países! 

Inscreva-se já!

O curso é autoinstrucional, livre e voltado a todos os interessados na temática. Ele foi organizado em 30h, com 2 módulos e 17 aulas que buscam apresentar o percurso histórico da divulgação científica no Brasil e no mundo; reconhecer a importância de fortalecer o diálogo da ciência com a sociedade; e mostrar ferramentas conceituais e práticas para a realização de ações de Divulgação científica.

A formação, coordenada pela pesquisadora da Fiocruz e divulgadora científica com mais de três décadas de experiência na área, Luisa Massarani, foi criada em 2019 e é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz) e do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT), com apoio do Campus Virtual Fiocruz.

A ciência contra a desinformação

"Quando o curso foi criado, ficou muito claro que veio preencher uma lacuna importante existente no Brasil, mas também em toda a América Latina e outras partes do mundo", apontou sua coordenadora, Luisa Massarani. Segundo ela, com a chegada da Covid-19, a divulgação científica ganhou muita visibilidade, como uma forma de combater a pandemia e também este período de total desordem informacional em que estamos. "Os números de pessoas atendidas pela formação online - cerca de 25 mil - e mais quase 500 alunos e alunas de pós-graduação ilustram o espaço que o curso tem ocupado", comentou ela. Luisa é também coordenadora do INCT, assessora da VPEIC e pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz.

Conheça a estrutura do curso Introdução à Divulgação Científica

Módulo 1 - Questões gerais da Divulgação Científica

  • Aula 1 - Divulgação científica no Brasil
  • Aula 2 - Divulgar ciência é um dever do cientista
  • Aula 3 - Divulgação científica na era da informação
  • Aula 4 - Divulgar faz bem ao cientista... e à própria ciência
  • Aula 5 - Universidade das Crianças: uma iniciativa inspiradora
  • Aula 6 - Leituras e vídeos complementares

Módulo 2 - Guias práticos para uma melhor comunicação para os diversos públicos

  • Aula 1 - Como escrever um texto de divulgação científica
  • Aula 2 - Como fazer um vídeo de divulgação científica
  • Aula 3 - Como usar mídias sociais para fazer divulgação científica
  • Aula 4 - Como fazer uma apresentação de divulgação científica
  • Aula 5 - Como fazer um evento de rua para divulgar ciência
  • Aula 6 - Como falar com jornalistas
  • Aula 7 - Como fazer divulgação científica para crianças
  • Aula 8 - Como fazer divulgação científica para adolescentes
  • Aula 9 - Como falar com o público de temas polêmicos de ciência
  • Aula 10 - Como interagir com o assessor de imprensa
  • Aula 11 - Como avaliar seu projeto de divulgação científica 
Publicado em 29/04/2022

Divulgado resultado final da segunda seleção para realização de Teste de Proficiência TOEFL® ITP*

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A segunda seleção interna de doutorandos para a realização do teste de proficiência de língua inglesa TOEFL® ITP divulga seu resultado final. Ao todo, 15 alunos foram selecionados. A iniciativa ofereceu os testes no âmbito da Política de Internacionalização do Ensino. 

Dúvidas e solicitações de informação sobre a chamada devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico edu.internacional@fiocruz.br com o assunto “Dúvida 2° Chamada TOEFL® 2022”.

Acesse aqui a lista nominal com o resultado final da seleção para a realização de Teste de Proficiência TOEFL® ITP

Acesse aqui a chamada completa e todos os seus documentos

 

*matéria divulgada em 24/4/22 e atualizada em 29/4/22 com o resultado final da seleção

 

Publicado em 27/05/2022

Cursos de Férias para estudantes de graduação: inscrições prorrogadas!

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz) com informações de Isabela Schincariol

Foram prorrogadas as inscrições, até 12h da próxima segunda-feira, 30/5, para a edição de inverno 2022 dos Cursos de Férias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A oportunidade é para estudantes de graduação de todo o país desenvolverem ainda mais seus conhecimentos sobre ciência e saúde em uma imersão na realidade técnico-científica do IOC/Fiocruz. Assim, entre os dias 18 e 29 de julho, o IOC receberá, de forma virtual, até 115 graduandos para os cursos de inverno disponíveis neste ano. As inscrições são feitas por meio do Campus Virtual Fiocruz. Confira o link de cada um na lista abaixo. 

As vagas são distribuídas entre cinco cursos que apresentam metodologias utilizadas em pesquisa básica e aplicada, além de conceitos e contextos de assuntos relevantes para o campo de pesquisa em saúde no Brasil. Os temas dos cursos em 2022 são: técnicas moleculares, saúde única, genética humana, bioinformática estrutural e artrópodes.  

Para se candidatar a uma vaga, basta preencher um formulário eletrônico disponível no Campus Virtual Fiocruz, com atenção aos campos especificados, incluindo a carta de interesse. Vale ressaltar que cada curso possui seu próprio critério de seleção. Acesse aqui a chamada da edição inverno 2022.

As atividades dos Cursos de Férias são planejadas e ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.

Devido à pandemia de Covid-19, após uma pausa de duas temporadas, o formato on-line foi adotado temporariamente pelos Cursos de Férias do IOC desde a edição de inverno 2021. Mantendo a qualidade e características, como acessibilidade e dinamismo, a iniciativa adaptou sua experiência presencial para uma imersão virtual em uma plataforma interativa.

Confira a lista de cursos disponíveis  e o link direto para inscrições em cada um deles:

ATENÇÃO: Para realizar sua inscrição nos cursos disponíveis no Campus Virtual Fiocruz, é necessário ter cadastro no Acesso Fiocruz ou na plataforma UNA-SUS. 

Artrópodes vetores e causadores de doenças: um olhar sob sua diversidade e importância
Coord. Margareth Maria de Carvalho Queiroz
Inscreva-se já!

Bioinformática estrutural – da sequência ao ancoramento
Coord. Ana Carolina Ramos Guimarães
Inscreva-se já!

Genética humana: desenvolvimento e aplicação do diagnóstico molecular
Coord. Mário Campos Junior e Coord. Verônica Marques Zembrzuski
Inscreva-se já!

Saúde Única: um olhar sobre a Leishmaniose Tegumentar Americana
Coord. Ximena Illarramendi e Coord. Reginaldo Peçanha Brazil
Inscreva-se já!

Técnicas moleculares aplicadas ao estudo dos vírus
Coord. Mariela Martínez Gómez e Coord. Myrna Cristina Bonaldo
Inscreva-se já! 

Publicado em 22/04/2022

Sextas faz sua homenagem ao carnaval e ao Dia do Choro com Chiquinha Gonzaga

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem ao carnaval e ao Dia do Choro, celebrado em 23 de abril. Chiquinha Gonzaga foi a primeira pianista de choro e autora da primeira marcha carnavalesca do país, intitulada 'Ó Abre Alas', em 1899. Os versos escolhidos nesta edição são da composição "Passo no Choro", que homenageia o flautista Antonio Maria Passos, integrante do grupo de Chiquinha Gonzaga ao lado de Arthur Nascimento, o Tute, no violão, e Nelson dos Santos Alves no cavaquinho – formação típica do choro. A música foi gravada pelo Grupo em disco Columbia, lançado em 1912.

Ela nasceu Francisca Edwiges Neves Gonzaga (1847-1935) no Rio de Janeiro do Segundo Reinado, foi educada como uma sinhazinha e preparada para se tornar uma dama da corte, mas se consagrou como Chiquinha Gonzaga, musicista talentosa que contribuiu para a gênese da música brasileira.

Mulher e mestiça, enfrentou todos os preconceitos da sociedade patriarcal e escravista para se firmar como pianista, compositora, regente e, por fim, líder de classe em defesa dos direitos autorais. Pioneira, Chiquinha Gonzaga abriu alas para todas e todos, deixando seu exemplo de luta pelas liberdades no Brasil.

Com informações do site Chiquinha Gonzaga

Publicado em 20/04/2022

Em aula inaugural sobre ‘questão indígena’, Fiocruz se filia à SBPC

Autor(a): 
Isabela Schincariol e Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)*

A Fiocruz promoveu, em 19/4, a aula inaugural do seu ano acadêmico. O evento teve como destaque a conferência Duzentos anos da “questão indígena”, proferida pela antropóloga luso-brasileira Maria Manuela Carneiro da Cunha, uma referência nos estudos sobre etnologia e antropologia histórica e há décadas militante do direito dos povos indígenas do Brasil. Antes da aula inaugural, ocorreu a cerimônia de filiação da Fiocruz à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

"A filiação à SBPC é institucional, porque participantes somos desde a origem, e com muita satisfação", salientou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Ela disse que foi uma alegria promover o ato no dia da aula inaugural da Fiocruz, primeiro evento semipresencial desde o início da pandemia de Covid-19, destacando ainda o retorno, gradual e seguro, dos estudantes aos campi da Fiocruz para aulas presenciais. Nísia ressaltou que o pesquisador emérito Renato Cordeiro, da Fiocruz, foi fundamental nesse processo, como conselheiro da SBPC, assim como a secretária regional da SBPC, Lígia Bahia. A presidente também destacou a importância de pensar nos jovens, tanto os pesquisadores quanto os trabalhadores da saúde. “Pensar nos jovens e no seu lugar na ciência, uma vez que estamos enfrentando um problema de evasão, não apenas de cérebros, mas de compromissos, afetos fundamentais para a ciência brasileira”.

Nísia sublinhou que “nosso trabalho tem como objetivo uma ideia central: a ciência e a saúde em defesa da democracia e da soberania. Por essa razão, acolhemos de forma especial nossos estudantes e docentes no dia de hoje e deixamos esta mensagem nesta aula inaugural que enfoca os povos indígenas: é preciso considerar a diversidade como um valor central para a construção de um país democrático e soberano”.

O presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, que participou de forma virtual do encontro, elencou uma série de homenagens: ao incansável trabalho da Fiocruz em defesa da saúde e da ciência; à corajosa condução de Nísia à frente da instituição; ao professor Haity Moussatché, um dos pesquisadores da Fiocruz que sofreu com o rude golpe do Massacre de Manguinhos na década de 1970 e, especialmente, por ter sido um dos fundadores da SBPC e, portanto, representando a filiação celebrada entre as instituições; por fim, uma homenagem a Renato Balão Cordeiro, pesquisador da Fiocruz e conselheiro da SBPC, que se empenhou para o desenvolvimento da categoria "Sócios Institucionais da SBPC", resultando na filiação da Fundação.

O vice-presidente da SBPC, Paulo Artaxo Netto, lembrou que as trajetórias de ambas as instituições foram paralelas ao longo das décadas na luta pela ciência, saúde da população e pela redução das desigualdades sociais. No entanto, segundo ele, com foco em um prisma futuro, essa associação será extremamente importante para o país. "Não será uma tarefa fácil. Precisaremos muito mais do que estar associado. Todas as instituições que querem ver um Brasil mais justo, menos desigual, com mais saúde, mais ciência e mais educação precisarão trabalhar juntas, e devemos começar já! A SBPC está renovando suas forças para que, junto com a sociedade civil e a comunidade científica, possamos trabalhar na reconstrução de um Brasil melhor!", afirmou.

"Assinar essa filiação institucional significa que caminharemos juntos no sentido de enfrentarmos os desafios do presente e do futuro, entre os quais eu destaco a importância de pensarmos nos jovens", pontuou a presidente da Fiocruz. Assinaram o termo Renato Janine, Paulo Artaxo, Nísia Trindade e a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado. Segundo Nísia, "é simbólico termos a assinatura dessa vice na filiação, pois a educação, a informação e a comunicação são dimensões também do fazer científico da Fiocruz!".

Retorno presencial e permanência dos estudantes

A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, deu boas-vindas aos estudantes e anunciou o Auxílio à Permanência do Estudante, voltado aos alunos de pós-graduação de cursos stricto sensu. Segundo ela, esse é mais um importante passo da instituição no sentido da inclusão e do apoio ao discente em situação de vulnerabilidade. A ação integra uma ampla política – e um compromisso democrático – da Fiocruz relacionada a ações afirmativas.

Além de Cristina Guilam e de Nísia Trindade, a mesa de abertura da aula inaugural contou com a participação da vice-presidente Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, da presidente do Sindicato Nacional dos Servidores da Fiocruz (Asfoc-SN), Michelly Alves, e do vice-coordenador da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-RJ) e doutorando do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Jacks Bezerra. Ele enalteceu os esforços dos alunos da casa que permaneceram estudando, pesquisando, exaltando a ciência brasileira e a Fiocruz e defendendo suas teses e dissertações em meio aos últimos dois anos de pandemia.

Cristiani Machado também saudou trabalhadores, docentes e especialmente os estudantes, afirmando que a Fiocruz está não somente de portas abertas, mas também de braços abertos para todos. E, de forma muito especial, para aqueles que passaram por todo seu curso de maneira virtual. "Vocês poderão estar conosco presencialmente para assistir às aulas de caráter eletivo, acompanhar as disciplinas... estaremos aqui para recebê-los", disse ela, entusiasmada.

Aula inaugural

Nísia introduziu a temática escolhida para a aula inaugural de 2022 da Fiocruz reforçando que povos e sociedades indígenas e tradicionais tiveram seus direitos garantidos pela Constituição brasileira de 1988, mas ainda precisam tê-los reconhecidos na prática: "A trajetória para a superação das desigualdades no Brasil considera a diversidade como um valor central a ser respeitado. Para que, de maneira efetivamente democrática, possamos trilhar o caminho de um outro futuro para o nosso país".

Autora de diversos livros e uma das grandes estudiosas da história e cultura dos povos indígenas no Brasil, Maria Manuela da Cunha é professora emérita da Universidade de Chicago, onde trabalhou, e dá aulas na Universidade de São Paulo. Ela fez um histórico da relação entre os europeus que chegaram às Américas e os povos indígenas, desde o período colonial aos dias de hoje. Segundo ela, a palavra “questão”, usada no título da aula inaugural, é no sentido de esse ser um tema que tem uma longa história, atravessando os últimos cinco séculos e tendo como ponto de partida os impactos da descoberta do continente.

“O achamento [descoberta] da América trouxe questões para a Igreja, o direito e a filosofia”, afirmou Maria Manuela. Ela citou o frei dominicano espanhol Francisco de Vitória como um dos primeiros defensores, ainda no século 16, logo depois da chegada dos navegadores europeus à América, dos direitos dos povos indígenas. O religioso teve uma pregação humanista, que questionou a legitimidade da conquista europeia das Américas, mesmo que fosse para combater o paganismo ou o canibalismo, e sustentava que os indígenas não eram seres irracionais. Para Vitória, os monarcas europeus e o Papa não tinham direito de controlar ou dividir as terras dos habitantes originais. Segundo o frei, como os espanhóis reagiriam se um grupo de indígenas chegasse ao seu país exigindo o controle do território e o dividindo?

A antropóloga ressaltou que uma das questões da época, a respeito da qual debatiam teólogos e filósofos, era sobre se os indígenas tinham alma e se eram seres humanos. A bula (documento) Sublimis Deus, emitida pelo Papa Paulo III em 1537, deixava claro que os índios são homens, capazes de compreender a fé cristã, e condenava a escravidão desses povos. A bula também abria caminho para a catequização dos povos das terras descobertas, a partir, no caso do Brasil, de 1549, quando começa de fato a colonização do território. Na época, outra questão discutida era como cotejar a existência dos povos indígenas com a Bíblia, já que não são mencionados nas Escrituras. Uma das possibilidades foi relacioná-los às tribos perdidas de Israel.

Do mesmo século 16, a conferencista citou o escritor, jurista e filósofo francês Michel de Montaigne, um humanista que usou a descoberta desses povos das terras ocidentais para criticar a França de sua época, que sofria em guerras religiosas fratricidas. Montaigne aproveitou o contato com três indígenas tupinambás levados à França para fazer um contraponto entre os seus compatriotas e suas instituições e os indígenas. “Montaigne chegou a conversar com eles, auxiliado por um empregado que havia estado no Brasil e serviu de intérprete no diálogo”. Curioso e sem um pingo de superioridade, o filósofo comentava que os indígenas permitiam enxergar o absurdo de certos hábitos e crenças da sociedade europeia.

Maria Manuela também descreveu as questões que surgiram após o início da colonização, quando três grupos de interesse distintos passaram a atuar nos territórios indígenas: a Coroa portuguesa, os missionários jesuítas e os novos moradores (os colonos). E essas relações se davam em constantes conflitos, que também eram agravados pela ação de outros europeus, como os franceses, que intencionavam fundar colônias no Brasil. Volta e meia algum povo indígena se aliava a algum grupo europeu para guerrear e conquistar territórios.

A professora discorreu ainda sobre a ação do marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal que em 1755 proclamou a libertação dos indígenas em todo o Brasil. Em uma só decisão ele agiu contra os proprietários de indígenas escravizados e os jesuítas, que dirigiam a vida das comunidades indígenas nos aldeamentos. Outras iniciativas de Pombal foram as de proibir a discriminação aos indígenas e elaborar uma lei favorecendo o casamento entre eles e portugueses. Ele também criou o Diretório dos Índios, para substituir os jesuítas na administração das missões.

José Bonifácio, o Patriarca da Independência, também foi lembrado por Maria Manuela. Bonifácio tinha um projeto de integração dos índios à sociedade, por meio de catequese e educação. Para ele, essa integração seria feita pela mestiçagem, que tonaria possível a criação de uma cultura comum, na qual, de acordo com suas palavras, prevaleceria o elemento branco e civilizador.

Maria Manuela recordou a atuação dos positivistas, que no final do século 19 tanto inspiraram os líderes do movimento republicano. “Eles tinham ideias bastante incomuns para a época e chegaram a propor, na Assembleia Constituinte de 1891, que elaborou a primeira Constituição da República, a instalação do que chamaram de ‘Estados Confederados Ocidentais’, que seriam ocupados pelos povos indígenas. O objetivo era  garantir a esses povos a proteção do Governo Federal contra qualquer violência, contra os povos indígenas e seus territórios. E os territórios não poderiam ser atravessados sem o prévio consentimento dos indígenas, pacificamente solicitado e pacificamente obtido”. Para os positivistas, as populações indígenas estavam no primeiro estágio mental da Humanidade e por isso precisavam de amparo e proteção para que pudessem alcançar a civilização. O projeto, no entanto, não prosperou. Não faltavam, na época, vozes que defendiam o extermínio dos índios que resistissem ao avanço da “civilização”.

Um pouco mais tarde, em 1910, foi criado o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), vinculado inicialmente ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, e que depois passou pelo Ministério do Trabalho (1930-34), o Ministério da Guerra (1934-39), por meio da Inspetoria de Fronteiras, voltou ao Ministério da Agricultura (1940) e depois passou a integrar o Ministério do Interior até sua extinção, por corrupção, em 1967. Poucos anos depois da criação do Serviço, o Código Civil de 1916 estabeleceu a relativa incapacidade jurídica dos indígenas e o poder de tutela do SPI (da mesma forma que eram tutelados os adolescentes e as mulheres casadas). Era então corrente a ideia de que os indígenas eram seres em estado transitório, destinados a tornarem-se trabalhadores rurais ou proletários urbanos. Essa noção de tutela dos indígenas só foi abolida em 2002, com o novo Código Civil.

Maria Manuela encerrou sua conferência afirmando que os povos indígenas “não são o passado, e sim o futuro”. Segundo ela, todos os estudos recentes mostram que as áreas de florestas controladas por povos indígenas são as mais preservadas, no Brasil e no mundo, como também atestam os documentos dos painéis sobre mudanças climáticas da ONU. “A agricultura e o cultivo da terra feito pelos indígenas já eram modernos séculos atrás. E estima-se que cerca de 10% da Floresta Amazônica tenha origem antropogênica, ou seja, cerca de 700 mil quilômetros quadrados. É muita terra”. Ela citou ainda o arqueólogo Eduardo Neves, que ao rebater críticas de que os indígenas não construíram nenhuma obra de impacto disse que “a Floresta Amazônica é a nossa pirâmide”.

Ao final da aula inaugural, foram sorteados livros da coleção Saúde dos Povos Indígenas, da Editora Fiocruz. Confira a íntegra do evento: 

 

*Colaboração: Ciro Oiticica (Agência Fiocruz de Notícias)

*Imagem: Peter Ilicciev (Fiocruz)

Publicado em 19/04/2022

Alunos de pós-graduação já podem se inscrever na disciplina transversal Introdução à Ciência Aberta

Autor(a): 
Valentina Leite (Vpeic/Fiocruz)

O que é Ciência Aberta e por que é um movimento tão importante e atual para a pesquisa científica? Já está disponível para inscrições a disciplina transversal Introdução à Ciência Aberta. Nessa primeira oferta do ano, as aulas acontecerão de maneira remota entre os dias 27 de abril e 8 de junho de 2022. As vagas são destinadas a alunos de pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz cujos programas tenham aderido à disciplina.

Para saber se o seu programa de pós-graduação está oferecendo a disciplina, basta verificar pela plataforma SIGA. No total, estão previstas 60 vagas para estudantes interessados. Com carga horária total de 45 horas, o curso apresentará os fundamentos, as perspectivas e as dimensões atuais da Ciência Aberta. Haverá aulas assíncronas e síncronas, com um total de cinco encontros remotos, uma vez por semana.  

Inspirada na Formação Modular em Ciência Aberta, curso livre ofertado pela Fiocruz, a disciplina é dividida em quatro módulos (com partes obrigatórias e opcionais):

  • Fundamentos da Ciência Aberta: O que é Ciência Aberta e Panorama Histórico da Ciência Aberta;
  • Marcos Legais: Propriedade Intelectual Aplicada à Ciência Aberta e Direito de Acesso à Informação e Proteção de Dados Pessoais;
  • Pesquisa Aberta: Acesso Aberto e Dados Abertos;
  • Educação Aberta: Panorama da Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos.

“A reflexão sobre o movimento de abertura da ciência é necessária não só nas pesquisas realizadas na pós-graduação, mas também nas carreiras científicas. Os pesquisadores precisam estar preparados para as novas demandas, diálogos e desafios do fazer científico na atualidade”, pontuou a coordenadora da disciplina, Vanessa Jorge. 

A disciplina transversal é oferecida através da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e foi lançada, pela primeira vez, em outubro de 2021. Há previsão de uma nova oferta ainda no segundo semestre de 2022. 

Publicado em 02/05/2022

Homologadas as candidaturas para chamadas de mobilidade internacional do Coopbrass*

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Candidaturas homologadas para as chamadas destinadas ao Programa de Professor Visitante no Exterior Júnior/Sênior (PVEJS), e para bolsas na modalidade Doutorado Sanduíche (DSE), ambas oferecidas no âmbito do Projeto Coopbrass – Edital n°05/2019 da Capes – Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas. A partir de agora, o processo segue para análise de mérito, com avaliação das candidaturas pela Comissão de Avaliação do Projeto. O resultado parcial será divulgado em 13 de maio e os pedidos de recurso/reconsideração poderão ser enviados até 16/5. Por fim, o resultado definitivo será divulgado em 19/5. 

Confira a lista nominal:

O Projeto Coopbrass prevê atuação em parceria entre a Fiocruz, o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) e a Universidade Lúrio (UniLúrio) no desenvolvimento de pesquisas e na formação de gestores, pesquisadores e estudantes em duas áreas estratégicas: doenças infecciosas, negligenciadas e emergências sanitárias; e fortalecimento dos sistemas públicos de saúde. O projeto pretende contribuir ainda para a consolidação de redes de pesquisa já existentes e para a formação de pessoal qualificado.

Todas as bolsas são destinadas para a ida de pesquisadores a Moçambique, não sendo aceitas solicitações referentes à ida a outros países.

Chamada Interna nº 01/2022 - Seleção de Professor(a) Visitante no Exterior Júnior/Sênior (PVEJS) - até 25/4

O Programa PVEJS tem como público-alvo professores que possuam inserção nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento. Ele visa a oferecer bolsas em Moçambique (África) para a realização de estudos avançados e destina-se a pesquisadores com doutorado que possuam vínculo empregatício com a Fiocruz e sejam credenciados como professores dos Programas de Pós-Graduação da instituição. As inscrições das propostas vão até 17 de abril de 2022.

Professor Visitante no Exterior Júnior (PVEJ) – 1 bolsa
A seleção destina-se a pesquisadores, servidores efetivos e ativos da Fiocruz com titulação obtida há, no máximo, dez anos, tendo como referência o último dia para inscrição no processo seletivo, com o objetivo de proporcionar oportunidade de aprofundamento de estudos e pesquisas para pesquisadores em fase de consolidação acadêmica. 

Professor Visitante no Exterior Sênior (PVES) – 1 bolsa
A seleção destina-se a pesquisador, servidores efetivos e ativos da Fiocruz com titulação obtida há mais de dez anos, tendo como referência o último dia de inscrição, com o objetivo de atender pesquisadores que possuam comprovada liderança nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento. 

Ao todo, são oferecidas duas bolsas, uma para cada categoria da seleção com a duração de quatro meses, de acordo com a disponibilidade financeira. Vale ressaltar que não serão aceitos, no âmbito desta Chamada, pedidos de permanência adicionais ou inferiores aos solicitados.

O Programa de Professor Visitante no Exterior Junior e Sênior no âmbito do Projeto Coopbrass tem como objetivos específicos incentivar a expansão de parcerias e a consolidação da cooperação em pesquisas e ensino que envolva a Fiocruz e instituições moçambicanas, com destaque para o INS e a UniLúrio; contribuir para o fortalecimento do intercâmbio científico por meio do desenvolvimento de projetos em colaboração e da continua formação dos pesquisadores; desenvolver a excelência da internacionalização da Fiocruz a partir do aporte de conhecimentos e experiências dos pesquisadores com vivência no exterior; ampliar o nível de colaboração e de publicações conjuntas entre pesquisadores que atuam na Fiocruz e seus colaboradores no exterior, por meio do fomento a execução de projetos conjuntos; além de ampliar o acesso de pesquisadores da Fiocruz a centros internacionais de excelência; e proporcionar maior visibilidade internacional à produção científica e tecnológica da Fiocruz.

Acesse a ERRATA da Chamada Interna nº 01/2022 - Seleção de Professor(a) Visitante no Exterior Júnior/Sênior (PVEJS) - prorrogação das inscrições

Acesse a ERRATA da Chamada Interna nº 01/2022 - Seleção de Professor(a) Visitante no Exterior Júnior/Sênior (PVEJS) - ampliação do escopo de seleção

Homologação das candidaturas - Chamada Interna nº 01/2022 - Seleção de Professor(a) Visitante no Exterior Júnior e Sênior - 26/4/22

Homologação final da candidaturas - Divulgação do resultado da análise documental após recurso/reconsideração - 2/5/22

Dúvidas e solicitações de informação devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico: edu.internacional@fiocruz.br com o assunto: "Chamada nº 01/2022 - Professor(a) Visitante no Exterior – Categoria Júnior ou Sênior"

Chamada Interna nº 02/2022 - Seleção para a realização de Doutorado Sanduíche no Exterior - 2 bolsas -  até 25/4

As bolsas de Doutorado Sanduíche têm, por finalidade, a realização de estágio para o desenvolvimento de pesquisa em Instituição de Ensino Superior estrangeira, por estudantes regularmente matriculados(as) em curso de Doutorado de Programas de Pós-graduação acadêmicos da Fiocruz, em que o(a) estudante após o período de estudos no exterior, retorna ao Brasil para conclusão e defesa da sua tese. Somente os alunos matriculados em Programas de Pós-graduação acadêmicos da Fiocruz, com informações atualizadas no sistema de gestão acadêmica da instituição, poderão candidatar-se às bolsas no âmbito desta chamada.

Acesse a ERRATA da Chamada Interna nº 02/2022 - prorrogação do cronograma e alteração no envio da carta do supervisor

Homologação das candidaturas - Chamada Interna nº 02/2022 - bolsas na modalidade Doutorado Sanduíche

Homologação final da candidaturas - Divulgação do resultado da análise documental após recurso/reconsideração - 2/5/22

Dúvidas e solicitações de informação devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico edu.internacional@fiocruz.br com o assunto "Chamada nº02/2022-Doutorado Sanduíche no Exterior"

+Leia também: Confira alterações nas chamadas de mobilidade internacional do Coopbrass

*matéria publicada em 18/4 e atualizada em 26/4 e em 2/5

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