A situação de Emergência em Saúde Pública, declarada pelo Ministério da Saúde (MS), em que se encontra a população Yanomami, causada devido à desassistência sanitária e nutricional que os atinge, levantou inúmeros e importantes debates em relação aos cuidados e atenção à saúde dos povos indígenas, voltando a eles a atenção de todo o país em busca de apoio e soluções humanitárias na luta contra essa situação de extrema vulnerabilidade.
Em face disso, a Fiocruz reuniu diversos trabalhos e obras que abordam temas ligados aos povos indígenas, como: vigilância alimentar e nutricional; direito sanitário; vulnerabilidade; cenários epidemiológicos; medicinas e tradições indígenas, entre outros assuntos.
Os títulos foram disponibilizados pelo portal de livros em acesso aberto Porto Livre, pelo Repositório Institucional da Fiocruz (Arca), pela Editora Fiocruz e pela VideoSaúde.
Confira abaixo as obras:
A plataforma de livros em acesso aberto é coordenada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz). Ao todo, estão disponíveis 15 obras para download gratuito sobre o tema. São livros que transitam sobre as mais diversas questões de saúde relacionadas aos povos originários.
Confira:
Vozes indígenas na saúde: trajetórias, memórias e protagonismos
Os autores Ana Lúcia de Moura Pontes, Vanessa Hacon, Luiz Eloy Terena e Ricardo Ventura Santos basearam-se nos relatos de diversas lideranças indígenas acerca de suas trajetórias de vida e de atuação no movimento social indígena, com ênfase no campo da saúde. O livro evidencia o protagonismo indígena na elaboração, estruturação e implementação da política de saúde indígena no Brasil. Vozes indígenas na saúde apresenta um panorama diversificado de narrativas individuais que percorrem experiências pessoais e memórias coletivas sobre a construção da política de saúde indígena no Brasil, ressituando o lugar desses atores no processo, ao explicitar suas múltiplas lutas, debates e embates, diante das distintas realidades culturais, regionais e, ainda, reflexões sobre questões de gênero.
Primeira edição: 2022
Editora: Editora Fiocruz
Covid-19 no Brasil: cenários epidemiológicos e vigilância em saúde
Organizado por Carlos Machado de Freitas, Christovam Barcellos e Daniel Antunes Maciel Villela, o livro apresenta um diagnóstico e constitui uma memória sobre a evolução da pandemia no Brasil, a partir de registros e análises de dados, sistemas de monitoramento e vigilância em saúde. Apesar de não ser uma publicação exclusivamente dedicada à saúde indígena, o volume apresenta um importante capítulo intitulado Vulnerabilidade das populações indígenas à pandemia de Covid19 no Brasil e os desafios para o seu monitoramento.
Historicamente, há inúmeros registros do expressivo e devastador impacto de doenças infecciosas e parasitárias como gripe, sarampo, varíola e malária nos povos indígenas (Walker, Sattenspiel & Hill, 2015). Recentemente, colaboradores demonstraram que a introdução de vírus respiratórios em comunidades indígenas suscetíveis tem elevado potencial de disseminação, resultando em altas taxas de ataque e de internações, podendo causar óbitos. Diante desse preocupante cenário, pesquisadores do campo da saúde dos povos indígenas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Grupo de Trabalho de Saúde Indígena da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), com técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com diversas organizações indígenas e entidades da sociedade civil que apoiam a causa indígena, se mobilizaram para alertar sobre a emergência da nova pandemia em povos indígenas, monitorar a sua disseminação e apoiar o desenvolvimento de estratégias para seu enfrentamento a fim de minimizar seus impactos.
Primeira edição: 2021
Editora: Observatório Covid-19 Fiocruz; Editora Fiocruz
Atenção diferenciada: a formação técnica de agentes indígenas de saúde do Alto Rio Negro
Dos autores Luiza Garnelo, Sully de Souza Sampaio e Ana Lúcia Pontes, o livro, da coleção Fazer Saúde, apresenta as contribuições do curso técnico de Agentes Comunitários Indígenas de Saúde (Ctacis) na região do Alto Rio Negro do Brasil. A obra analisa etapas como o trabalho e a formação dos agentes comunitários e indígenas de saúde, as concepções político-pedagógicas e a organização curricular do Ctacis, os cuidados da saúde de crianças e mulheres indígenas, vigilância alimentar e nutricional em terra indígena, além de temas transversais, como território, cultura e política.
Primeira edição: 2019
Editora: Editora Fiocruz
Vigilância alimentar e nutricional para a saúde Indígena, Vol. 1 e Vol. 2
As publicações levantam relevantes contribuições para a consolidação da vigilância alimentar e nutricional no âmbito da saúde indígena, com destaque para a importância e os desafios da diversidade étnica brasileira.
O primeiro volume aborda a importância da diversidade étnica brasileira e seus desafios, aspectos fundamentais para os profissionais que atuam no campo da saúde indígena. Trata-se de contribuição relevante e inédita ao debate e à consolidação da vigilância alimentar e nutricional no âmbito da saúde indígena. A primeira edição aborda temas como: povos indígenas e o processo saúde-doença; situações e determinantes de saúde e nutrição da população brasileira; sociodiversidade, alimentação e nutrição indígena; políticas públicas e intervenções nutricionais.
Primeira edição: 2007
Acesse aqui o e-book do Vol. 1.
O segundo volume discute a avaliação nutricional de comunidades e indivíduos, em todas as faixas etárias e mesmo na gestação, e destaca as duas faces de um problema: os déficits de crescimento ou subnutrição, de um lado, e o sobrepeso e a obesidade, de outro. Oferece ao leitor as bases para a realização do diagnóstico nutricional na atenção básica; aprofunda o estudo de técnicas e procedimentos usados nas medições antropométricas; destaca como a informação pode orientar ações, reorganizar serviços e melhorar a assistência; e explica as etapas de organização do fluxo de dados, desde a construção até o uso para o planejamento de intervenções, passando pela análise e divulgação de resultados.
Primeira edição: 2008
Acesse aqui o e-book do Vol. 2.
Editora: Editora Fiocruz
Pohã Ñana: nãnombarete, tekoha, guarani ha kaiowá arandu rehegua = Plantas medicinais: fortalecimento, território e memória guarani e kaiowá
Organizado por Paulo Basta, Islândia Sousa, Ananda Bevacqua e Aparecida Benites, o livro é resultado de um amplo processo de diálogo entre o grupo de pesquisa Ambiente, Diversidade e Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o povo Guarani e Kaiowá das aldeias Guapo'y (Amambai), Jaguapiré, Guasuty, Kurusu Amba, Tapyi Kora (Limão Verde) e Takuapery, localizadas na região conhecida como cone Sul, no estado de Mato Grosso do Sul. Este livro foi elaborado como produto da pesquisa "Práticas tradicionais de cura e plantas medicinais mais prevalentes entre os indígenas da etnia Guarani e Kaiowá, na região Centro-Oeste" e teve como objetivo identificar e descrever as práticas tradicionais de cura e as plantas medicinais mais prevalentes entre os Guarani e Kaiowá. A ideia é proporcionar aos leitores uma aproximação do conhecimento tradicional Guarani e Kaiowá, a partir dos relatos de experiências ancestrais de ñanderu e ñandesy com o uso de plantas medicinais.
Primeira edição: 2020
Editora: Fiocruz - PE
Equidade Étnicorracial no SUS: pesquisas, reflexões e ações em saúde da população negra e dos povos indígenas
O livro foi organizado por Daniel Canavese, Elaine Oliveira Soares, Fernanda Bairros, Maurício Polidoro e Rosa Maris Rosado com o objetivo de criar subsídios para trabalhadores da saúde que lidam cotidianamente com a questão da equidade étnicorracial no Sistema Único de Saúde (SUS). É divido em tópicos que abordam as ações desenvolvidas para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra em Porto Alegre e sobre o panorama dos Povos Indígenas no Brasil no contexto da política de atenção à saúde dos Povos Indígenas na capital gaúcha.
Primeira edição: 2018
Editora: Rede UNIDA
O direito sanitário na sociedade de risco: a política nacional de atenção à saúde dos Povos Indígenas
De autoria de Abel Gabriel Gonçalves Junior, a publicação é fruto de pesquisas realizadas durante o curso de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Direito e Justiça Social da Universidade Federal do Rio Grande (PPGD/Furg), e tem como objetivo demonstrar o tratamento dado ao direto à saúde para os povos indígenas na sociedade de risco.
Primeira edição: 2017
Editora: Editora Fi
Além destas obras, a Editora Fiocruz disponibiliza, também em acesso aberto para download gratuito, nove títulos da coleção Saúde dos Povos Indígenas. Confira a matéria completa no link abaixo e acesse aqui a coleção completa.
+Editora Fiocruz disponibiliza em acesso aberto coleção Saúde dos Povos Indígenas
Arca - Repositório Institucional da Fiocruz
A Arca, plataforma vinculada ao Icict, também apresenta uma série de obras em acesso aberto relacionadas à saúde indígena. São centenas de trabalhos desenvolvidos pela comunidade Fiocruz, que incluem livros, teses, manuais, dissertações e artigos.
Confira: Arca - Povos indígenas.
A VideoSaúde, responsável por produzir, distribuir e preservar material audiovisual sobre saúde, ciência e tecnologia, também disponibilizou uma área temática com sete documentários sobre saúde indígena, produzidos no período de 2005 a 2020. As obras podem ser assistidas gratuitamente na plataforma da VideoSaúde e os vídeos podem ser baixados no Arca.
Confira a lista completa:
Amazônia Sem Garimpo
A animação é parte integrante do projeto de pesquisa “Impactos do Mercúrio em Áreas Protegidas e Povos da Floresta na Amazônia: Uma Abordagem Integrada de Saúde e Meio Ambiente”.
Produção: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Direção: Tiago Carvalho, Julia Bernstein
Ano: 2022
MBORAIHU – O Espírito que nos Une
Por meio de um olhar sensível e por intermédio de uma abordagem etnográfica, o filme retrata a realidade dos povos Guarani e Kaiowá que vivem na região conhecida como Cone Sul, no Estado de Mato Grosso do Sul. São tratados diversos temas relacionados à saúde e ao bem-viver dessas populações, incluindo a apresentação de uma ampla variedade de plantas medicinais, além de práticas tradicionais de cuidados realizadas por rezadores e rezadoras (conhecidos como Ñanderu e Ñandesy) nas comunidades. A película explora o papel dos detentores de conhecimento tradicional na luta pela manutenção de sua cultura e na preservação/retomada de territórios considerados sagrados.
Produção: Baseum Produções
Direção: Davilson Brasileiro
Ano: 2020
Médico Indígena
O documentário conta a história de vida do médico indígena, Sildo Gonzaga e da Lei Arouca, que diz que essa mesma Constituição define a saúde como direito de todos e dever do Estado, consolidando os princípios para a criação do Sistema Único de Saúde/SUS (CF/88 art. … O Subsistema de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas foi criado em 1999, por meio da Lei no 9.836/99.
Produção: Canal Saúde
Direção: Rodrigo Ponichi
Ano: 2020
Ehcimakî Kirwañhe: um debate na saúde indígena
Traz para a tela a discussão sobre a estruturação e o funcionamento da rede de saúde indígena no oeste do Pará, na região do Mapuera. Participam do documentário diferentes interlocutores, agentes indígenas de saúde, profissionais da Casa de Apoio à Saúde Indígena, sanitaristas e outros profissionais do Sistema Único de Saúde. A partir do olhar proposto pela Política Nacional de Humanização da Assistência em Saúde, apresenta reflexões e diálogos sobre o uso da medicina tradicional, a produção da demanda pelo serviço de saúde indígena e a relação com a diferença.
produção: Fundação Oswaldo Cruz
direção: Giuliano Jorge, Marcus Leopoldino, Paula Saules, Pedro Perazzo, Tunico Amâncio
Ano: 2008
O índio cor de rosa contra a fera invisível: a peleja de Noel Nutels
O sanitarista Noel Nutels percorreu o Brasil tratando da saúde de indígenas, ribeirinhos e sertanejos e filmou muitas de suas expedições. Em 1968, foi convidado a falar sobre a questão indígena à CPI do índio. Imagens inéditas do seu acervo e o único registro de sua voz se unem para denunciar o que ele chamou de massacre histórico contra as populações indígenas.
produção: Banda Filmes
direção: Tiago Carvalho
Ano: 2019
Baniwa: Uma história de plantas e curas
As práticas tradicionais de cura estão no cerne da cultura Baniwa, povo indígena do Alto Rio Negro (AM). São os saberes míticos dos Baniwa que orientam suas concepções de saúde e doença e que direcionam as ações de cura dos conhecedores de plantas, dos pajés e dos benzedores. Qual é o espaço de reconhecimento destes saberes hoje? O documentário busca o sentido de permanência dessas práticas no atual contexto do contato.
Produção: Casa de Oswaldo Cruz
Ano: 2005
Diálogos entre saberes e sistema de curas
O Projeto Xingu tornou-se referência na produção de conhecimento e práticas voltadas para o campo da saúde indígena, junto com outros esforços da universidade como a Cátedra Kaapora onde busca a troca de conhecimentos com grupos sociais não hegemônicos. O documentário é um trabalho de extensão universitária da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Produção: Peripécia Filmes
Direção: Caio Polesi
Ano: 2019
Foto: Marcelo Camargo (Agência Brasil) | Arte: Vera L. F. de Pinho (Ascom/Icict)
A Fiocruz acaba de publicar seu Balanço de Gestão: Atuação da Fiocruz na Pandemia de Covid-19 - 2020 – 2022. O documento detalha as ações da instituição no enfrentamento da Covid-19 e os impactos gerados pelas suas intervenções. De forma interativa, a publicação apresenta um balanço das conquistas da Fundação, mas também os obstáculos e as falhas encontradas e enfrentadas nesse período. Na área da educação, o relatório destaca a atuação do Campus Virtual Fiocruz.
Acesse aqui o relatório completo
No mesmo ano em que completou 120 anos de história, a Fiocruz assumiu papel central na resposta aos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus. Para isso, todo o sistema articulado da instituição em pesquisa, educação, serviços e produção foi acionado para fornecer respostas eficazes no enfrentamento da doença, tendo alcançado grandes conquistas e avanços, como a produção de vacinas. O relatório destaca, principalmente, o trabalho realizado pelas trabalhadoras e trabalhadores da Fiocruz, que se dedicaram na manutenção das atividades essenciais e no enfrentamento da pandemia, reforçando o comprometimento da Fiocruz com a sociedade brasileira.
Para mais informações e análises sobre o papel da Fundação na pandemia, confira o Balanço de Gestão 2020 – 2022.
Campus Virtual Fiocruz como destaque na formação de profissionais de saúde
A Fiocruz é a principal instituição não-universitária de formação e qualificação para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a área de Ciência e Tecnologia em Saúde do Brasil. No momento em que o mundo passou a enfrentar uma das maiores crises sanitárias da atualidade, a Fundação ampliou o acesso à educação ao nível regional, nacional e internacional, com destaque para a expansão do Campus Virtual Fiocruz (CVF), uma plataforma voltada à educação aberta e gratuita de grande alcance. Além de reunir informações sobre os 50 programas de pós-graduação stricto sensu, cursos de especialização, programas de residência e educação de nível técnica, o CVF também oferece mais de 30 cursos próprios, 11 deles sobre a temática da Covid-19, que juntos somam mais de 150 mil alunos inscritos.
Tendo em vista os novos cenários impostos pela pandemia, o Campus Virtual passou por uma reestruturação e ampliação de suas ações para seguir atuando no fortalecimento do Sistema de Vigilância em Saúde. A equipe elaborou, de maneira urgente, cursos autoinstrucionais na modalidade à distância para formação em escala, voltados à capacitação de profissionais de saúde em diferentes aspectos da Covid-19. Nesse sentido, houve um crescimento significativo de cursos e materiais disponibilizados na plataforma, bem como no ecossistema Educare durante a pandemia, com um amplo alcance no Brasil e no mundo.
Somente entre os anos de 2020 e 2021, a Fiocruz capacitou mais de 430 mil profissionais de saúde nos cursos de enfrentamento à Covid-19 pelo Campus Virtual Fiocruz e pela rede da UNA-SUS. Orientadas para o enfrentamento da pandemia, as formações foram cruciais na capacitação dos profissionais de saúde de todo o país. Destacamos os cursos: Manejo da infecção causada pelo novo coronavírus (2020), com mais de 60 mil profissionais inscritos; Manejo clínico da Covid-19 na atenção primária à saúde (2021), com quase 73 mil e Vacinação Covid-19: protocolos e procedimentos técnicos (2021, em atendimento ao PNI), com cerca de 40 mil.
O Campus Virtual Fiocruz segue firme, há 6 anos, como uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Crescemos, planejamos, aprendemos e adaptamos, mas sempre buscando fortalecer o SUS e reforçar o papel da Fundação como instituição de pesquisa na área da saúde pública.
Conheça cursos do Campus Virtual Fiocruz com inscrições abertas
*Com informações de Isabela Schincariol
*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) realiza, nesta sexta-feira, 3 de fevereiro, das 14h às 16h, o simpósio “Inovação em Saúde: A Enfermagem na Cocriação do cuidado no INI/Fiocruz”. O evento acontece no Auditório do Ensino do Instituto e terá transmissão ao vivo pelo canal oficial do INI no Youtube.
O Simpósio vai discutir a implementação do projeto “Cocriação em Saúde: Estímulo ao espírito inovador na rede de cuidado em saúde”, que tem por objetivo ampliar a percepção das ações de melhoria e inovação de processos e de serviços de Enfermagem. O evento é voltado para profissionais de saúde, com destaques para as equipes de enfermagem, e gestores que atuam na rede de cuidados no INI e seus parceiros.
A coordenação do Simpósio é das pesquisadoras do INI/Fiocruz, Mirian Miranda Cohen, assessora de Inovação Tecnológica; e de Mariana Machay, coordenadora geral de Enfermagem.
Confira a programação prevista:
Tema I - A Inovação em Saúde como valor no INI Fiocruz
Drª. Mirian Miranda Cohen, especialista em Educação em Saúde Pública (UFF) e em Gestão de Organizações de Saúde, mestre e doutora em Saúde Pública – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), com ênfase na formulação, implementação e avaliação de políticas públicas de Saúde. Servidora Pública federal, Assessora de Inovação Tecnológica, responsável pelo Núcleo de Inovação Tecnológica do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (NIT/INI/Fiocruz) e Pesquisadora e Docente permanente do stricto sensu INI/Fiocruz.
Tema II - Enfermagem como chave para inovação em saúde: protagonismo na saúde 4.0
Drª. Clarice Araújo Rodrigues, enfermeira graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), possui 14 anos de experiência na gestão em saúde, atuando nos temas: liderança, gestão do cuidado, gestão de projetos, gestão da qualidade e gestão de produtos para a saúde. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa sobre Desenvolvimento, Complexo Econômico Industrial e Inovação em Saúde (GIS/Ensp/Fiocruz) e Doutoranda em Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) com ênfase na Sustentabilidade do Subsistema de Serviços do Complexo Econômico Industrial da Saúde (Ceis). Servidora pública, coordenadora de Atenção à Saúde e do Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Nats) do Complexo Hospitalar e da Saúde (CHS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Tema III – Inovação no Cuidado à saúde: Linha de Tempo na Enfermagem INI Fiocruz
Profª. Mariana Machay Pinto Nogueira, graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam, 2007). Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgico pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio, 2010). Especialista em Gestão Hospitalar (2017). Mestre em Pesquisa Clínica INI/Fiocruz (2019). Gerente de Enfermagem no INI/Fiocruz. Docente no programa de especialização de enfermagem em doenças infecciosas.
*Bárbara Clara é estagiária sob supervisão de Alexandre Magno (INI/Fiocruz)
A Fiocruz Mato Grosso do Sul está com processo seletivo aberto para a segunda turma do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Vigilância e Cuidado em Saúde no Enfrentamento da Covid-19 e de outras Doenças Virais. O curso será ofertado na modalidade à distância e está com inscrições prorrogadas até 12 de fevereiro.
O curso tem como objetivos qualificar os trabalhadores de saúde e fortalecer a capacidade de enfrentamento por meio das ações de vigilância relacionadas à Covid-19 e outras doenças transmitidas por vírus; apoiar o planejamento para preparação e resposta às emergências em saúde pública; fortalecer o uso de evidências entre trabalhadores de saúde para tomada de decisão.
O programa oferta 2 (dois) módulos com tutoria, pautado em discussões e reflexões sobre a utilização de evidências nos processos de tomada de decisão, e instrumentalização para produção de respostas rápidas para o enfrentamento da COVID19 e de outras doenças virais de importância para a saúde pública, com vistas à prevenção, controle, segurança, monitoramento, bem como apoio à tomada de decisão em tempos de pandemia/epidemia.
As vagas são destinadas aos interessados que possuam diploma de graduação, preferencialmente trabalhadores da área da saúde. Ao total serão 500 vagas, sendo 150 vagas para ações afirmativas: 7% (35 vagas) para pessoas com deficiência; 20% (100 vagas) para candidatos que se autodeclararem pretos e pardos; 3% (15 vagas) aos que se autodeclararem indígenas.
Confira aqui o novo cronograma, o edital e inscreva-se!
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) está com inscrições abertas para o Programa de Pós-graduação Lato sensu em Ciência, Arte e Cultura na Saúde, curso a nível de especialização. A chamada é para a turma de 2023, e as inscrições vão até 7 de fevereiro.
O programa tem o objetivo de qualificar profissionais de qualquer área de conhecimento que desejam desenvolver atividades na interface de ciência e arte, cultura e saúde, através de novas práticas pedagógicas e profissionais com aporte teórico, fortalecendo, assim, as políticas de humanização, promoção da saúde e de práticas integrativas e complementares na saúde, no âmbito do SUS.
É voltado a portadores de diploma de graduação, obtido em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), profissionais dos campos da educação, artes e cultura que buscam uma interface com o campo da saúde e profissionais de saúde que já atuem ou queiram atuar articulando esses campos.
O curso terá duração mínima de 12 meses e máxima de 24 meses, sendo os 12 primeiros meses dedicados às aulas teórico-práticas e o restante à elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. A carga horária total de 510 horas, 360 horas equivalentes às disciplinas obrigatórias e 150 horas do TCC.
Com início em 8 de março, as aulas serão realizadas às segundas-feiras e às quartas-feiras, das 9h às 17h, presencialmente no Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz, na Av. Brasil, 4.365, Pavilhão Arthur Neiva, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ.
De acordo com o edital, há o total de 10 (dez) vagas, sendo 1 (uma) vaga destinada aos candidatos que se declararem pessoa com deficiência; 2 (duas) vagas aos que se autodeclararem negros (pretos e pardos); e 1 (uma) vaga aos candidatos que se autodeclararem indígenas.
Confira aqui o edital e inscreva-se!
O Centro Latino-Americano de Biotecnologia (CABBIO) está com diversos cursos técnicos abertos. Os cursos são de curta duração, gratuitos, nas modalidades presencial e online e oferecidos no Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia. O público-alvo são estudantes de pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado e profissionais da área.
Estão disponibilizados um total de 16 cursos de Biotecnologia no ano de 2023. Serão oferecidos oito cursos no Brasil, quatro na Argentina, três no Uruguai e um na Colômbia.
As inscrições para os candidatos brasileiros serão realizadas através do sítio eletrônico do CABBIO Brasil. Na aba Cursos, o candidato terá acesso ao calendário contendo as informações a respeito dos cursos de 2023. Ao selecionar o curso desejado, o aluno terá acesso a todas as informações específicas de cada curso, e ao clicar em Quero me inscrever, será direcionado à plataforma CABBIO Brasil, onde será possível realizar o cadastro e efetivar a inscrição no curso escolhido.
Atenção: deverá ser anexada ao formulário de inscrição a carta de recomendação da chefia imediata (por exemplo, orientador, chefe do grupo de pesquisa) assinada, em papel timbrado da instituição de vínculo. A carta de recomendação deve estar no formato PDF e sua apresentação qualifica o inscrito para o processo de seleção.
Acesse aqui para conferir os cursos abertos!
A partir de fevereiro, o Ministério da Saúde dará início à distribuição de 150 mil testes rápidos para o apoio ao diagnóstico da hanseníase no Sistema Único de Saúde (SUS). A entrega dos testes coloca o Brasil como primeiro país no mundo a ofertar insumos para a detecção da doença na rede pública. A ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, destacou a importância da iniciativa. “Hoje, o Ministério da Saúde anuncia a entrega dos testes que são fruto de pesquisas realizadas por instituições brasileiras. O teste rápido pela Universidade Federal de Goiás e o PCR pela Fiocruz e Institutos de Biologia Molecular do Paraná”, disse ela, durante a cerimônia de abertura do seminário “Hanseníase no Brasil: da evidência à prática”, que ocorreu na última terça-feira (24). As unidades serão destinadas às pessoas que tiveram contato próximo e prolongado com casos confirmados da doença e serão de dois tipos: o teste rápido (sorológico) e o teste de biologia molecular (qPCR). Uma terceira modalidade, de biologia molecular (PCR), também será ofertada pelo SUS e vai auxiliar na detecção da resistência a antimicrobianos. As três tecnologias foram incluídas no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da doença em julho do ano passado.
A ministra reforçou a importância de se combater a desinformação e o preconceito, de batalhar pela transversalidade de atuação do Ministério e enfatizou que a hanseníase é uma doença curável. "Não é apenas a doença que é negligenciada, mas também as pessoas. Por isso esse seminário é tão importante. O esforço conjunto no combate à infeção é essencial para vencer uma doença que, historicamente, é carregada de estigma", comentou. Nesse sentido, o Campus Virtual Fiocruz lembra que recentemente, em novembro de 2022, lançou o curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde, uma formação online, gratuita e autoinstrucional, elaborada a partir da necessidade de sensibilizar e instrumentalizar profissionais de saúde que estão na ponta do atendimento, visando atualizar, aprimorar e qualificar suas práticas, que são construções sócio-históricas que acontecem durante o processo de trabalho e por meio da interação entre tais profissionais e os usuários dos serviços de saúde. É nessa interação que nascem também aspectos relacionados ao estigma e à discriminação, os quais, como já é sabido, promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis. Tais fatores são limitantes e também podem interferir na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando, assim, um ciclo de exclusão social, que, ao mesmo tempo, reforça situações de discriminação, bem como a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações. As inscrições estão abertas!
A formação é uma realização da Fiocruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS).
+Inscreva-se já: Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde
Sobre a importância da presença da sociedade civil no evento, Angélica Espinosa, representante da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS), agradeceu às equipes da sociedade que trabalham contra a doença em conjunto com o Ministério da Saúde. “A atuação de vocês é muito importante", afirmou. Angélica também apontou que dar visibilidade à pauta é fundamental, não apenas para vencer a hanseníase, mas também para eliminar "o estigma e discriminação contra os pacientes".
Valorização dos profissionais
No evento, que seguiu até quinta-feira (26), também foi apresentado o resultado de vivências de sucesso no enfrentamento à infecção. Ao todo, a pasta selecionou, por meio do Edital de Mapeamento de Experiência Exitosas em Hanseníase, 10 dentre 52 inscritos para trazer visibilidade às ações bem-sucedidas ao SUS e estimular os profissionais que atuam na linha de frente.
O evento contou, ainda, com o lançamento do Painel Interativo de Indicadores - Hanseníase no Brasil, com acesso a dados da infecção, com base no levantamento do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Os participantes do seminário também receberam os dados atualizados do Boletim Epidemiológico da Hanseníase 2023.
Tecnologia e informação
Outra novidade apresentada no seminário foi o AppHans, que será usado para a construção de uma política pública de maior acesso e com mais tecnologia. O objetivo do Ministério da Saúde é, com o aplicativo, oferecer conteúdo textual e visual para apoiar os profissionais de saúde no diagnóstico, tratamento, prevenção de incapacidade física e reações hansênicas. Durante o evento, os participantes conheceram a versão Beta do aplicativo e tiveram espaço para apoiar o MS com sugestões para consolidação das versões para Android e iOS, antes que a versão final seja disponibilizada para o usuário.
Estratégia nacional de enfrentamento
A perspectiva é que os estados fomentem a implantação do Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase (PCDT), com novos testes nos municípios, apoiados pela definição da linha do cuidado da doença e alinhada à adoção das ações propostas na Estratégia Nacional para Enfrentamento à Hanseníase 2023-2030, de forma a possibilitar o alcance das metas, que são:
1. Reduzir em 55% a taxa de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos de idade até 2030 – levando em consideração o ano-base de 2019, 3,44 casos novos por 100.000 habitantes;
2. Reduzir em 30% o número absoluto de casos novos com Grau de Incapacidade Física 2 (GIF2) — quando o paciente apresenta lesões consideradas graves nos olhos, mãos e pés — no momento do diagnóstico de hanseníase até 2030 – levando em consideração o ano-base 2019, que registrou 2.351 casos novos com GIF2 no momento do diagnóstico;
3. Dar providência a 100% das manifestações sobre práticas discriminatórias em hanseníase registradas nas Ouvidorias do SUS.
Para além do Janeiro Roxo
Tradicionalmente, o mês de janeiro é destinado às ações e estratégias de enfrentamento à hanseníase e luta pelos direitos das pessoas infectadas. No entanto, o governo pretende que a pauta seja debatida durante todo o ano e, por isso, o compromisso de levar o diagnóstico, informações, cuidados e o tratamento aos pacientes. “A hanseníase tem cura! O Brasil não pode continuar com a triste referência de segundo país no mundo com maior número de novos casos da doença”, ressaltou, em outra oportunidade, Ethel Maciel, titular da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS).
A pasta aponta que nos últimos 11 anos, considerando a série histórica da taxa de detecção de 2010 e 2021, a hanseníase apresentou padrão de redução com pequenas mudanças no período de 2017 a 2019, o que pode ser associado ao fomento de capacitações dos profissionais da Atenção Primária à Saúde com a estratégia de busca ativa dos contatos e de casos suspeitos na comunidade, apoiados pela epidemiologia espacial.
Entre 2020 e 2021 ocorreu a maior redução da taxa de detecção geral, no entanto, o número pode estar relacionado aos efeitos da sobrecarga dos serviços de saúde e pelas restrições durante a pandemia da Covid-19. Vale lembrar que durante os dois primeiros anos de crise sanitária do Sars-CoV-2, os diagnósticos da doença reduziram cerca de 35%.
Brasil sem hanseníase
A Estratégia Nacional para Enfrentamento à Hanseníase 2023-2030 apresenta a visão de um Brasil sem a doença. Para tanto, é encorajado e apoiado que os 75,03% dos municípios do país com casos notificados no período de 2015 e 2019 intensifiquem as ações de enfrentamento, buscando envolver os setores de saúde, educação social, bem como incentivo aos 24,97% dos municípios que não apresentaram casos a adotar medidas específicas para aprimoramento da vigilância em saúde e para a prevenção de incapacidades físicas decorrentes da hanseníase. O documento parte de uma construção tripartite, com a participação de diferentes entidades do setor, e busca apoiar as ações de luta contra a hanseníase.
Participantes
O evento contou com a participação de coordenadores estaduais de programas de hanseníase, centros de referência, pesquisadores da doença, movimentos sociais e sociedades médicas. Além das importantes entidades do setor, o Ministério da Saúde também recebeu, como convidados especiais, os representantes do Programa Global de Hanseníase, da Organização Mundial da Saúde, e representante da Parceria Global para Zero Hanseníase (GPZL).
O que é a doença?
Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase é uma doença infecciosa e de evolução crônica, que atinge principalmente os nervos periféricos, a pele e as mucosas. A infecção pode causar lesões neurais, danos irreversíveis e depende de um diagnóstico precoce para evitar o desenvolvimento de sequelas.
Em 2022, mais de 17 mil novos casos foram diagnosticados no país, segundo levantamento preliminar realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde. Devido à alta quantidade de registros anuais, a doença ainda é considerada um problema de saúde pública e a pasta estabelece como medida obrigatória o aviso compulsório e investigação dos casos suspeitos.
*com informações de Isabela Schincariol sobre o curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da Coordenação Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC), informa que as chamadas internas paraabertura de bolsas dos seus programas no exterior está nos últimos dias. Os programas recebem inscrições até 5 de fevereiro.
Reforçamos que estão abertas as inscrições para a seleção de candidatos às seguintes bolsas: Capacitação no Exterior; Doutor(a) com Experiência no Exterior – Categorias Pós-Doutorado e Jovem Talento; Professor Visitante no Brasil para estadia de curta duração; e Professor Visitante no Exterior: Júnior/Sênior; Bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior.
Confira abaixo todas as oportunidades abertas e seus requisitos necessários:
No site do PrInt Fiocruz-Capes está disponível um FAQ que objetiva sanar dúvidas relativas à chamada: Acesse aqui o FAQ! Para outras questões, escreva para print.capes@fiocruz.br.
Bolsas de Capacitação no Exterior - Chamada 02/2023
A chamada visa selecionar servidores ativos da Fiocruz, funcionários do corpo técnico, tecnologista ou administrativo, docentes de programa de pós-graduação vinculado ao PrInt-Fiocruz-Capes para realizar cursos de curta duração ou “summer/winter schools”.
Nesta modalidade, o bolsista deverá ter apoio do PPG ao qual é ligado, além de possuir o teste de proficiência em língua estrangeira no momento da sua submissão à bolsa.
Vigência da bolsa: 1 mês e 3 meses
Inscrição até 5/2/2023
Doutor(a) com Experiência no Exterior – Categorias Pós-Doutorado e Jovem Talento - Chamada 03/2023
A chamada é voltada a pesquisadores(as) doutores(as) com experiência no exterior para atuação na Fiocruz, cuja formação e experiência profissional representem uma contribuição inovadora aos programas de pós-graduação da Fundação que participem do PrInt Fiocruz-Capes. A chamada é subdividida em suas categorias: Pós-Doutorado e Jovem Talento
Pós-doutorado: doutores(as), brasileiros ou estrangeiros, residentes no Brasil ou no exterior, que tenham relevante experiência acadêmico-científica comprovada no exterior (doutorado pleno ou pós-doutorado por, no mínimo, 12 meses), que tenham interesse na realização de atividades de pesquisa e docência na Fiocruz.
Jovem Talento: doutores(as) brasileiros ou estrangeiros, residentes e com atuação no exterior por, no mínimo, 12 meses no momento da candidatura, que tenham relevante experiência acadêmico-científica comprovada no exterior e, no máximo, 10 anos de obtenção do título de doutor, contados na data de inscrição para realização de atividades de pesquisa e docência na Fiocruz.
Vigência da bolsa: 6 meses e 12 meses
Inscrição até 5/2/2023
Observação: Em breve, a versão em inglês da chamada será disponibilizada no site.
Professor Visitante no Brasil para estadia de curta duração - Chamada 04/2023
A chamada tem por finalidade selecionar professores estrangeiros para ministrar cursos de curta duração em programa de pós-graduação vinculado ao PrInt-Fiocruz-Capes.
Vale ressaltar que a proposta de participação do Professor Visitante no Brasil deverá ser encaminhada por docente proponente, servidor(a) ativo, em efetivo exercício na Fiocruz, com atuação como docente em um dos programas de pós-graduação da Fiocruz vinculados ao PrInt-Fiocruz-Capes.
Vigência da bolsa: 15 dias e 1 mês
Inscrição até 5/2/2023
Observação: Em breve, a versão em inglês da chamada será disponibilizada no site.
Professor Visitante no Exterior: Júnior/Sênior
O objetivo da chamada é selecionar pesquisadores servidores efetivos e ativos da Fiocruz que sejam credenciados(as) como orientadores(as) dos programas de pós-graduação vinculados ao PrInt Fiocruz-Capes. A chamada está subdividida em duas categorias: Professor Visitante no Exterior Júnior e Professor Visitante no Exterior Sênior.
Professor Visitante no Exterior Júnior: o profissional deve ter titulação de doutorado obtida há, no máximo, 10 (dez) anos.
Professor Visitante no Exterior Sênior: o profissional deve ter titulação obtida há mais de 10 (dez) anos.
Vigência da bolsa: 3 e 6 meses
Inscrição até 5/2/2023
Bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior - Chamada 06/2023
O Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior é voltado a estudantes regularmente matriculados(as) em cursos de doutorado de Programa de Pós-graduação vinculados ao Programa Capes/PrInt-Fiocruz, e tem como finalidade a realização de estágio para o desenvolvimento de pesquisa em Instituição de Ensino Superior estrangeira. Após o período de estudos no exterior, retorna ao Brasil para conclusão e defesa da sua tese.
Observação: O bolsista deverá ter no mínimo 12 meses de matrícula no doutorado contados até a sua saída para o exterior; possuir o teste de proficiência no momento da sua indicação a bolsa.
Vigência da bolsa: 12 meses
Inscrição até 5/2/2023
*Imagem: Freepik
Com menos de um mês de lançamento pelo Campus Virtual Fiocruz, o curso de Autocuidado em saúde e literacia para a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde (APS) tem sido um sucesso, com mais de 2.400 inscrições até o momento.
Devido ao grande engajamento e curiosidade do público em relação ao tema, a equipe responsável por esta formação irá apresentar um webinar para conversar e esclarecer alguns pontos sobre o curso, seus módulos, atividades e plataforma de funcionamento.
A atividade terá duração aproximada de 1h e vai ao ar na terça-feira, 31 de janeiro, às 14h, podendo ser acessada tanto pelo Microsoft Teams do Ministério da Saúde quanto pelo canal do DataSUS no Youtube.
Segundo as organizadoras do evento, serão abordados os temas do curso, em especial Autocuidado e Literacia, e haverá uma apresentação sobre as funcionalidades do curso na plataforma do Campus Virtual.
Para melhor aproveitamento do tempo, não haverá interação durante o evento, mas as perguntas e comentários serão respondidos por e-mail pelas organizadoras. Participarão desta sessão as pesquisadoras Ana Luiza Braz Pavão, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), coordenadora geral do curso, Rosane Aparecida de Sousa, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, coordenadora adjunta, e um representante da área de APS do Ministério da Saúde.
Sobre o curso
Com duração de 60h, esta formação é voltada para profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS), o que inclui equipes multiprofissionais de saúde de todas as esferas públicas. As atividades são autoinstrucionais e o conteúdo está dividido em cinco módulos assíncronos, disponíveis para consulta e acompanhamento por meio da plataforma Educare, da Fiocruz.
O participante terá acesso a aulas, vídeos, guias e diversos outros materiais complementares para aprofundar os conhecimentos na temática proposta, que inclui as origens e conceito da promoção da saúde, incluindo um detalhamento da Política Nacional de Promoção da Saúde e o documento mais recente do Ministério da Saúde para sua operacionalização.
Também serão abordados temas como a importância das ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. Os conceitos de cuidado, autocuidado, e autocuidado apoiado serão aprofundados nesta parte do curso. Este curso é uma parceria entre a Fiocruz, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana em Saúde (OPAS).
Acesso ao curso:
Acesso ao Webinar:
Dia: 31/01/2023 (terça-feira)
Horário: 14h
Link do Teams: Conferência virtual - Ministério da Saúde
(Informar na plataforma: Meeting ID: 229 164 344 326 / Passcode: 5qsSK5)
Link de transmissão no Youtube: DataSUS
(A transmissão será aberta, sem necessidade de cadastro ou login).
Para este evento, não é necessário realizar inscrição.
Não serão emitidos certificados de participação ou similares.
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), por meio da Coordenação Geral de Educação (CGE) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reforça a chamada interna para realização do teste de proficiência em língua inglesa.
Candidatos interessados no teste de proficiência de língua inglesa TOEFL® ITP que seguem o primeiro cronograma têm até 5 de fevereiro para realizarem as inscrições.
Confira abaixo:
Teste de Proficiência TOEFL® ITP
Estão abertas as inscrições para seleção interna de doutorandos para a realização do teste de proficiência de língua inglesa TOEFL® ITP. Os interessados devem estar matriculados em cursos de doutorado de Programas de Pós-Graduação vinculados à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com o edital, a iniciativa oferecerá 30 testes de conhecimento no âmbito da Política de Internacionalização do Ensino. Os testes serão aplicados remotamente pela empresa Mastertest. Os alunos devem se inscrever através do formulário eletrônico até 5 de fevereiro ou até 5 de março, dependendo do cronograma de inscrição escolhido pelo candidato.
A chamada é direcionada a alunos matriculados em Programas de Pós-graduação vinculados à Fiocruz. O candidato deverá atender os seguintes requisitos:
· Possuir aprovação ou inscrição ou proposta para seleção de bolsa para doutorado sanduíche no exterior;
· Possuir carta de aceite do supervisor estrangeiro;
· Ser brasileiro ou estrangeiro com visto permanente no Brasil;
· Iniciar suas atividades no exterior em 2023.
As dúvidas e solicitações de informação devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico edu.internacional@fiocruz.br. O assunto deve ser: Dúvida Chamada TOEFL® 2023.