A residência em saúde é uma oferta educacional que apresenta-se como formação prioritária no que se refere à integração ensino-serviço-comunidade no SUS. Para tanto, buscando aprofundar o debate sobre os desafios da gestão educacional dos Programas de Residências em Saúde, a Fiocruz vai promover, na próxima terça-feira, 14/12, às 8h30, seu II Seminário de Residências em Saúde. O encontro, transmitido ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube, é aberto a todos os interessados no tema durante a manhã e fechado a convidados na parte da tarde.
Acesse aqui a programação completa do evento!
A discussão do tema faz-se necessária frente a uma crescente demanda pela qualificação de quadros voltados à gestão educacional de programas de residência – identificada por especialistas como uma tendência nacional.
O Seminário é um desdobramento dos debates ocorridos em 2019 e visa refletir a indissociabilidade sobre a atenção, gestão, educação e controle social nos programas de residências; analisar o lugar das Residências em Saúde como oferta educacional considerando o Lato e o Stricto sensu; além de identificar os desafios da área e definir possíveis contribuições da Fiocruz para a qualificação da gestão educacional das residências.
A coordenadora adjunta de Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser, comentou que o encontro é uma iniciativa integrada do conjunto de residências em saúde ofertado pela Fundação, “que reconhece os atuais desafios postos pelas mudanças das necessidades de saúde e os constantes ajustes para a qualificação no modelo formativo de novos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS)".
O II Seminário é uma realização da Coordenação Adjunta de Residências em Saúde – instância ligada à Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGE-VPEIC).
Acompanhe o evento no dia 14/12, às 8h30 neste link:
Quase dois anos se passaram desde a publicação do primeiro curso desenvolvido pelo Campus Virtual Fiocruz sobre a Covid-19: Manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Nesse curto espaço de tempo, muita coisa aconteceu: perdemos milhões de vidas para essa doença, cientistas desenvolveram vacinas, profissionais de saúde trabalharam no limite, novas formas de realizar atividades cotidianas floresceram e muitas outras foram aprimoradas. O Campus Virtual Fiocruz desenvolveu vários cursos buscando contribuir com a formação de profissionais de saúde sobre a temática. Nessa perspectiva, acaba de liberar uma nova oferta da formação – edição revista e atualizada. O curso é online, gratuito e autoinstrucional. As inscrições estão abertas!
A primeira edição do curso foi lançada em abril de 2020 e realizada por nada mais, nada menos do que 60 mil alunos, provenientes de todos os nossos estados, em cerca de 3.200 diferentes cidades, além de participantes de outros países, como Estados Unidos, Argentina, Moçambique, Alemanha e Afeganistão.
A formação, de 45h, é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios. O conteúdo foi elaborado por pesquisadores e especialistas da Fiocruz envolvidos nas ações de vigilância e assistência, e apresenta estratégias para instrumentalizar profissionais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. Eles contribuíram com textos, videoaulas e a revisão técnica de todo o material — que é apresentado em uma linguagem simples e num formato dinâmico, interativo e atraente.
Conheça a estrutura do curso:
Módulo 1 - Introdução: Conceitos e informações básicas (5 horas/aula)
Módulo 2 - Manejo clínico: Atenção Básica (10 horas/aula)
Módulo 3 - Manejo clínico da Covid-19 na atenção hospitalar (15 horas/aula)
Esse curso permite uma trajetória de formação totalmente individual. Ou seja, cada aluno pode escolher quais módulos quer cursar e em que ordem. Os conhecimentos são avaliados ao fim de cada módulo. Quem obtiver nota maior ou igual a 70, recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com a carga horária total do curso (45h).
Para seu desenvolvimento, o CVF contou com o apoio das seguintes unidades da Fundação: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), Fiocruz Brasília, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis/Icict), além da parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
Covid-19: tema em constante atualização
A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, que também é a responsável geral pela iniciativa do curso, lembrou que essa formação foi a primeira, inaugurando uma série de lançamentos sobre a Covid-19, voltada especialmente aos profissionais de saúde, mas aberto a toda e qualquer pessoa interessada em saber mais sobre essa doença.
Segundo Ana, o curso é resultado de um grande esforço coletivo, envolvendo pesquisadores e equipe de produção. Até abril de 2021, não existia nenhuma formação estruturada, mas já tínhamos milhares de profissionais em todo o mundo tendo que lidar com uma pandemia. "Aqui no Brasil, o isolamento social teve início em março e o curso foi lançado apenas um mês depois. No entanto, em pouco tempo, muito do que sabíamos mudou... protocolos, cuidado hospitalar, uso de máscaras, variantes e, sobretudo, as vacinas. Nesta nova oferta, fizemos a revisão técnica de alguns pontos e articulamos conhecimentos e links com outros cursos desenvolvidos no âmbito dessa crise sanitária, como os curso de vacinação, cuidado de idosos, populações com vulnerabilidades, e outros. Ao todo, foram 10 inciativas", ressaltou ela, afirmando também que, embora quase dois anos tenham se passado, a Covid-19 é um tema que estará em permanente atualização.
Ana destacou que ainda não temos dados suficientes para desenvolver um módulo complementar sobre a nova variante do coronavírus, denominada Ômicron e detectada na África do Sul, mas afirmou que o compromisso do CVF é futuramente engloba-la na formação.
Conheça todas as iniciativas que o Campus Virtual Fiocruz oferece no âmbito da Covid-19 – Todos online e gratuitos. Confira e inscreva-se:
Com o poema Aquavia, de Maria Lúcia Alvim, o Sextas de Poesia desta semana retrata o amor na força de uma fonte que transborda, na ambivalência dos sentimentos e na leveza da alma que se evapora.
A nova edição homenageia a autora Maria Lúcia, cotemplada em 2021 com o prêmio Jabuti na categoria poesia, mais importante troféu anual da literatura brasileira. A poeta mineira, venceu postumamente pela coletânea de poesias "Batendo Pasto", da Relicário.
Nascida em 4 de outubro de 1932, em Araxá, no Alto Paranaíba, Minas Gerais, a escritora morreu em fevereiro deste ano, vítima da Covid-19, aos 88 anos, em uma casa de repouso de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.
Nesta quinta-feira, 2 de dezembro, a plataforma Moodle passará por uma manutenção entre 18h e 20hpara upgrade dos serviços. Com a ação, os alunos dos cursos oferecidos pelo Campus Virtual Fiocruz, assim como os alunos da pós-graduação que fazem aulas e realizam outras atividades à distância por meio da plataforma ficarão sem acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem. Após esse período, a previsão é que plataforma seja liberada para acesso.
A medida visa à ampliação da estrutura para melhor atender novas demandas dos programas Stricto Sensu (mestrado e doutorado) da Fiocruz, que, com a pandemia de Covid-19, passaram a oferecer aulas, avaliações e demais ações de maneira remota.
Qualquer intercorrência ou problema de acesso após o período estabelecido, o usuário pode entrar em contato com o Campus Virtual Fiocruz pelo endereço eletrônico: suporte.campus@fiocruz.br .
Seguem abertas, até 14 de fevereiro, as inscrições para o curso de mestrado profissional multiprofissional em Saúde da Família - Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família (Profsaúde). Ao todo, estão sendo oferecidas 237 vagas, distribuídas entre as 26 instituições que fazem parte da rede. As categorias contempladas nesta chamada são enfermeiros, médicos e odontólogos.
O mestrado profissional é oferecido por uma rede nacional constituída de 31 instituições públicas de ensino superior lideradas pela Fiocruz. O programa conta com a retaguarda do Sistema Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), e tem o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação como instituições demandantes e financiadoras.
O objetivo do Profsaúde é formar profissionais de saúde para exercerem atividades de atenção à saúde, docência e preceptoria, produção de conhecimento e gestão em Saúde da Família; fortalecer as atividades educacionais de atenção à saúde, produção do conhecimento e de gestão em Saúde da Famíliá nas diversas regiões do país; além de articular elementos da educação, atenção, gestão e investigação no aprimoramento da Estratégia de Saúde da Família; e ainda estabelecer uma relação integradora entre o serviço, os trabalhadores, os estudantes da área de saúde e os usuários.
O Profsaúde é um programa de pós-graduação stricto sensu em Saúde da Família, apresentado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e aprovado em 2016.
O Mestrado Profissional em Saúde da Família é uma estratégia de formação que visa à fortalecer a expansão da graduação e pós-graduação no país, bem como a educação permanente de profissionais de saúde com base na consolidação de conhecimentos relacionados à Atenção Primária em Saúde, à Gestão em Saúde e à Educação. Seu público-alvo são profissionais de saúde, em especial aqueles ligados à Atenção Primária e Saúde da Família, com atuação e/ou interesse em docência/preceptoria. O curso é oferecido na modalidade semipresencial, com momentos presenciais e atividades desenvolvidas à distância.
O Profsaúde é um programa de pós-graduação stricto sensu em Saúde da Família, apresentado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e aprovado em 2016.
O Mestrado Profissional em Saúde da Família é uma estratégia de formação que visa à fortalecer a expansão da graduação e pós-graduação no país, bem como a educação permanente de profissionais de saúde com base na consolidação de conhecimentos relacionados à Atenção Primária em Saúde, à Gestão em Saúde e à Educação. Seu público-alvo são profissionais de saúde, em especial aqueles ligados à Atenção Primária e Saúde da Família, com atuação e/ou interesse em docência/preceptoria. O curso é oferecido na modalidade semipresencial, com momentos presenciais e atividades desenvolvidas à distância.
Para mais informações, acesse o site do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família (Profsaúde).
*matéria publicada em 1°/12/2021 e republicada em 14/1/2022
Cinco programas de pós-graduação e o Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia se uniram para promover o Fórum Brasil-Portugal de Mestrados em Comunicação e Divulgação da Ciência, um espaço de interação para docentes, discentes e egressos dos cursos dos dois países. Haverá duas mesas-redondas com especialistas de Portugal e Brasil e 31 apresentações de trabalhos dos alunos e alunas dos programas de pós-graduação dos dois países. O evento, que é gratuito e não requer inscrição, acontecerá nos dias 2 e 3 de dezembro de 2021 de maneira virtual, com transmissão pelo canal do Youtube da Casa de Oswaldo Cruz.
“Os dois países compartilham similaridades em termos de formação em divulgação científica, a começar pelo idioma e o fato de que criaram seus mestrados especificamente voltados para divulgação científica (ou comunicação da ciência, como os colegas portugueses se referem ao campo) há pouco tempo. Portanto, será um momento excelente para docentes, alunos e egressos e outros interessados compartilharem ideias e desafios, além de criar oportunidades para parcerias institucionais”, afirma a pesquisadora Luisa Massarani, coordenadora do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT).
O Fórum, que conta com apoio do CNPq e da Faperj, é uma iniciativa de várias instituições. O grupo é formado pelo Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT - Brasil), mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), mestrado Divulgação Científica e Cultural, Instituto de Estudos da Linguagem e Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Unicamp - Brasil), mestrado em Comunicação de Ciência, Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier e Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa (Portugal), mestrado em Comunicação de Ciência, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho (Portugal), mestrado em Cultura Científica e Divulgação das Ciências, Universidade de Lisboa (Portugal). Informações no e-mail forumBrasil-Portugal@fiocruz.br.
Confira a programação do Fórum Brasil-Portugal de Mestrado em Divulgação e Comunicação da Ciência
Dia 2 de dezembro - 14h (Brasil) / 17h (Portugal)
Abertura
Marcos José de Araújo Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz
Luisa Massarani (chair), Fundação Oswaldo Cruz (Brasil), Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia
Ana Sanchez, Universidade NOVA de Lisboa (Portugal)
António Granado, Universidade NOVA de Lisboa (Portugal)
Elsa Costa e Silva, Universidade do Minho (Portugal)
Ana Delicado, Universidade de Lisboa (Portugal)
Marcos Barbai, Universidade Estadual de Campinas (Brasil)
Vanessa Guimarães, Fundação Oswaldo Cruz (Brasil)
Moderadora da abertura e da mesa 1: Simone Pallone, Universidade Estadual de Campinas / No YouTube: Monica Dahmouche, Fundação Cecierj
Mesa 1:
Representações visuais da pandemia: vírus, laboratórios e cientistas, Ana Delicado, Universidade de Lisboa
A viralização que rivaliza: o uso de pesquisas científicas para desinformar, Ronaldo Ferreira de Araujo, Universidade Federal do Alagoas
Discussão
15h45 Brasil / 18h45) Portugal às 18h Brasil / 21h Portugal
Apresentação de trabalhos (10 minutos de apresentação por trabalho)
Sessões paralelas
Sessão 1 - Moderadora Inês Queiroz, Universidade NOVA de Lisboa / No YouTube: Antonio Brotas, Fiocruz
Sessão 1A – Mídia
Presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner: enquadramentos de gênero e política nas imagens e manchetes nas capas dos jornais Folha de S. Paulo e Clarín
Adriana Silvestrini Santos, orientação Daniela Tonelli Manica
Sobre animais: o Jardim Zoológico de Lisboa e a comunicação de ciência na imprensa portuguesa (1884 - 2009)
Aline Cardoso Cerqueira, orientação Cristina Luís
A imprensa e a ciência em Campinas: bastidores, desafios e oportunidades
Jhonatas Henrique Simião, orientação Simone Pallone de Figueiredo
Maconha e cannabis na imprensa - Um estudo sobre a cobertura da Folha de S.Paulo
Marcelo Gigliotti Machado, orientação Marina Ramalho e Silva
Discussão (25 minutos)
Sessão 1B – Mídia
A Ciência Forense em Séries Televisivas: Como a Ciência e o Cientistas são representados em Dexter, NCIS e CSI
Bernardo Lima Boffelli, orientação Luiz Antônio da Silva Teixeira
Imprensa feminista na internet: um estudo dos sites Lado M e AzMina
Carolina Busolin Carettin, orientação Daniela Tonelli Manica e Lais Silveira Fraga
A Caixa Negra – graças e desgraças em histórias de ciência. Um podcast em Comunicação de Ciência
Mafalda Melo e Sousa, orientação António Granado, Inês Queiroz e Paulo Nuno Vicente
Afroperspectivas nas Ciências: uma análise de conteúdo de podcasts de Divulgação Científica
Maria Luiza de Oliveira Costa Lopes, orientação Diego Vaz Bevilaqua
Discussão (25 minutos)
Sessão 2 Moderador(a) Germana Barata, Unicamp / No YouTube: Flavia Garcia de Carvalho, Fiocruz
Sessão 2A – Museus
Museu e universidade: Discursos que significam e ressignificam o percurso da formação inicial do professor
Alice Ferreira Azevedo, orientação Carla Gruzman
Museus de Ciências e Docência: Educação Museal e Relações no Contexto da Cibercultura
Aline Lopes Soares Pessoa de Barros, orientação Ozias de Jesus Soares
O Museu da Farmácia e suas propostas educativas: A troca de cartas dos alunos, a produção de sentidos e a Divulgação Científica
Ana Clara Lopes Borges, orientação Carla Gruzman
Museu Militar do Porto: O que se aprende e como se apre(e)nde
Merceana Maria Rebelo Pereira, orientação Maria Antónia Forjaz e Cristina Almeida Aguiar
Discussão (25 minutos)
Sessão 2B – Museus
Você curte como eu curto? Museus e Centros de Ciência conectados pelo Facebook
Alexandre Sebastião Lobato Ramos, orientação Fabio Castro Gouveia
Descolonização museológica: Responsabilidade Emocional do museu, na Restituição patrimonial de coleções e Reparação identitária de ex-colónias portuguesas
Sofia Costa, orientação Cecília Galvão Couto e Catarina Santana Simões
Museu do Amanhã e a inclusão de pessoas com Síndrome de Down
Taáte Pereira Tomaz Silva, orientação Jessica Norberto Rocha
Relatório de Estágio no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço - Desenvolvimento de um toolkit de avaliação de impacto
Afonso Pais, orientação Maria Inês Queiroz, João Retrê e Sérgio Pereira
Discussão (25 minutos)
Dia 3 de dezembro - 14h (Brasil) / 17h (Portugal) às 15h (Brasil) / 18h (Portugal)
Mesa 2:
Fatores sócio-psicológicos que influenciam a compreensão pública da ciência, Ronaldo Pilati, Universidade de Brasília (UnB)
Pensar futuros possíveis: comunicação de ciência, cidadania e transformação social, Anabela Carvalho, Universidade do Minho
Moderadora Cristina Luís, Universidade de Lisboa / No YouTube: Vanessa Guimarães, Fiocruz
15h15 Brasil / 18h15 Portugal às 17h30 Brasil / 20h30 Portugal
Apresentação de trabalhos (10 minutos de apresentação por trabalho)
Sessões paralelas
Sessão 3 - Moderador: Diego Bevilaqua, Fiocruz / No YouTube: Patricia Spinelli, Museu de Astronomia e Ciências Afins
Sessão 3A – Relação com escolas
Mediação e sua Contribuição para Formação Interdisciplinar do Professor de Física
Mariana de Souza Lima, orientação Diego Vaz Bevilaqua e Alcina Maria Testa Braz da Silva
Design and Management of Science Enrichment Programmes
Joana Bordalo, orientação Carlos Catação e António Granado
Programa BioEscola adaptação e transformação em tempos de pandemia
Pedro Vasco Soares Dias de Sá, orientação Carlos Catalão Alves e Milena Marina Matos
Fake News, Vacina e Educação: Um olhar sobre o Letramento Midiático e Informacional na escola
Cesar Augusto Gomes, orientação Maria das Graças Conde Caldas
Discussão (25 minutos)
Sessão 3B – Instituições
Comunicação estratégica de ciência em saúde: um diagnóstico
Ricardo S Reis dos Santos, orientação António Granado e Luís Veríssimo
A comunicação de ciência em tempos de Covid-19
Rita Maria de Ceia Hasse Ferreira, orientação Ana Sanchez e Renata Ramalho
Instituto de Saúde Ambiental (ISAMB) – Uma proposta de comunicação estratégica no âmbito do projeto HBM4EU
Inês dos Santos Grosa, orientação Ana Sanchez e Ricardo Sílvio Reis dos Santos
Estratégias de comunicação e divulgação da ciência em universidades federais do Nordeste
Silvia Letícia de Assis Pereira, orientação Germana Barata
Discussão (25 minutos)
Sessão 4 Moderadora: Alexandra Nobre, Universidade do Minho/ No YouTube: Luis Amorim, Fiocruz
Sessão 4A – Ciência em manifestações culturais
A representação de cientista e da ciência em desenhos animados: uma análise na plataforma Netflix
Raquel Nunes Mazziotti Rodrigues, orientação Marina Ramalho
O Fantástico Micróbio- A banda desenhada humorística na comunicação sobre microrganismos a públicos infanto-juvenis
Diogo Ferreira Correia, orientação Anabela Simões de Carvalho
Livros de ciência não escolar para o público infantil: estudo de caso do livro 'Uma Jornada Através do Tempo'
Hannah Lua Hertz Cunha, orientação Cecília Galvão e Cristina Luís
A comicidade nas peças de teatro do Ciência em Cena: investigando a construção da linguagem teatral em diálogo com a divulgação científica
Kailani Tavares Guimarães, orientação Carla da Silva Almeida
Discussão (25 minutos)
Sessão 4B – Redes sociais
A pandemia em disputa: a ciência e o negacionismo científico a partir dos perfis de Atila Iamarino e Jair Bolsonaro no Twitter
Amanda Toledo do Prado Paes, orientação Luisa Massarani e Vanessa Brasil
A divulgação científica no Twitter pela #TrupeNaturalista
Sávio da Silva Cavalcante do Nascimento, orientação Vanessa F. Guimarães e Fábio C. Gouveia
O Youtube como ferramenta de democratização da divulgação das Ciências
Felipe Nunes Menegotto, orientação Cecília Galvão
Discussão (25 minutos)
Sessão de encerramento
17h30 (Brasil) / 20h30 (Portugal) às 18h (Brasil) / 21h (Portugal)
Diálogo ampliado e diferentes visões sobre temas estratégicos da educação foram a combinação trazida para o encontro realizado como etapa preparatória do IX Congresso Interno. O Seminário “Desigualdades e mudanças dos processos educacionais no Brasil: desafios para o futuro da Fiocruz” reuniu especialistas e buscou fortalecer e inspirar reflexões nas diversas áreas e desafios que permeiam o campo da educação. Ele foi transmitido pelo canal da Fiocruz Brasília no Youtube e está disponível na íntegra. Assista!
Organizado pela Escola de Governo Fiocruz – Brasília (EGF-Brasília), pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), o seminário é um evento preliminar ao Congresso Interno, instância máxima de governança institucional, que está marcado para acontecer nos dias 8, 9 e 10 de dezembro.
O encontro recebeu como convidados os professores Márcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília (UnB), e Ladislau Dowbor, economista da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A debatedora foi a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, que apontou a desigualdade como questão central em nosso país, assim como no plano global. As assimetrias, segundo ela, são muito significativas e tornam primordial um olhar amplo, que considere as múltiplas dimensões das desigualdades.
“Sabemos que a educação – a qual reconhecemos e reafirmamos como direito e elemento importantíssimo de valorização e pertencimento – expressa fortemente as desigualdades dos diversos outros âmbitos, sendo também elemento constitutivo de geração de desigualdades. Portanto, o acesso e a promoção à educação de qualidade são fatores potenciais para reduzir as desigualdades de forma ampla. A educação é um diferenciador social relevante, por isso a Fiocruz se preocupa em debater e contribuir para a redução das desigualdades em todos os âmbitos”, afirmou a vice-presidente.
Educação como estratégia para o enfrentamento dos atuais desafios
Como reduzir as desigualdades na educação, na saúde e na ciência, nos planos nacional e internacional? Quais serão as necessidades de formação para o Sistema Único de Saúde e o Sistema Nacional de Ciência & Tecnologia em Saúde, em áreas estratégicas e com qualidade? Como atuar para responder às demandas sociais de articulação entre educação, produção de conhecimento e divulgação científica/ comunicação com a sociedade? Quais os desafios e perspectivas para a Fiocruz na área educacional? Quais perspectivas e qual o papel do ensino superior no Brasil, neste momento de transições sociais, políticas e culturais, de transformações científicas e tecnológicas, e de crise ambiental? Essas foram as questões impulsionadoras do encontro.
Participaram da mesa de abertura os diretores de unidade Fabiana Damásio, da Fiocruz Brasília, Marco Menezes, da Ensp, e Ana maria Corbo, da EPSJV. Além da debatedora, o encontrou contou com a mediação da vice-diretora de Ensino da Ensp, Enirtes Caetano Prates Melo.
A reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, rememorou a história de 60 anos da UnB e destacou a necessidade de defender direitos básicos dos cidadãos para a diminuição das desigualdades. De acordo com ela, para falar de educação em um país com as dimensões do Brasil, é preciso falar das outras questões que causam desigualdades e afetam também o acesso à educação superior. Ela apontou como fundamental a elaboração de leis que garantam o apoio à educação de forma permanente e que independam de governos, além de ações que valorizem os profissionais da educação.
“Como falar de educação quando temos 19 milhões de pessoas passando fome? Como falar de educação com 25% da população excluída digitalmente?”, questionou o economista e professor da PUC-SP, Ladislau Dowbor. Numa perspectiva ampla de contexto e desenvolvimento, ele defendeu que a educação tem papel estratégico, mas lembrou que a dimensão da desigualdade convive com todos os esforços que fazemos. "Não é falta de recursos no país. É mau uso. Temos que voltar a financiar, de forma particular, a educação. Temos recursos financeiros, sabemos o que tem que ser feito, temos técnicos e cientistas de primeira linha, mas infelizmente nossas atuais políticas são absolutamente irresponsáveis. Elas estão drenando os recursos para interesses transnacionais e nacionais que pouco tem a ver com o desenvolvimento do país. A meu ver, é uma deformação estrutural que está pesando e precisamos voltar a ter políticas ligadas aos interesses nacionais”, defendeu Dowbor.
Desigualdades sociais, ataques à democracia e vocação histórica na formação de profissionais da saúde: Fiocruz integrada para superar os desafios da atualidade
A diretora da Escola Politécnica, Ana Maria Korbo falou sobre a relevância do debate para superar os desafios que estão colocados para a área da educação frente à crise. “As desigualdades históricas, características na nossa formação social, foram exacerbadas e incidem muito fortemente na educação”, disse ela, citando o recorde de diminuição de inscrições no Enem desde o ano de 2015. “Os dados mostram que o acesso ao ensino superior está cada vez mais impossibilitado para uma parcela importante da nossa sociedade. E essa não garantia do direito à educação tem reflexo importante para nós da Fiocruz, que estamos envolvidos com a formação dos trabalhadores que já integram o nosso tão combalido sistema de saúde e dos futuros trabalhadores que vão se inserir nos processos tendo que dar conta dos desafios já conhecidos e os novos impostos pela pandemia”, salientou.
O diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Marco Menezes, destacou a importância da defesa da democracia, especialmente neste contexto tão difícil, da maior crise sanitária do nosso século. Já Enirtes, expressou confiança ao falar sobre o Congresso Interno, que, segundo ela, representa um momento extremamente propositivo e valioso frente aos desafios para a área da educação.
A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, destacou o espírito de sistema integrado nessa discussão que envolve todas as unidades da Fundação, pois, segundo ela, debater a educação é reforçar a vocação histórica que a Fiocruz tem de reconhecer a importância da formação de trabalhadores para o Sistema Único de Saúde, e para as políticas sociais e de saúde, especialmente neste momento de grave crise. “Precisamos olhar as desigualdades presentes na educação para identificarmos soluções. Qual é o papel da Fiocruz, como instituição estratégica de Estado, para pensar em soluções que consigam enfrentar as desigualdades presentes na educação? Estamos mobilizados na busca de soluções coletivas nessa discussão de nossas práticas. O espírito de diálogo é o que marca o nosso congresso”, discorreu Fabiana, esperançosa com o processo democrático interno.
O Congresso Interno abrangeu quatro eventos preparatórios temáticos, além do Seminário da Educação: Desafios do Trabalho e a Fiocruz do futuro; Desafios da Saúde e a Fiocruz do futuro; Desafios da Mudança climática e do ambiente e a Fiocruz do futuro; e Desafios da Ciência e da Inovação e a Fiocruz do futuro. As discussões servirão de suporte para a construção do documento de referência do IX Congresso Interno, com plenária marcada para os dias 8, 9 e 10 de dezembro. O encontro da Educação foi organizado pelas vice-diretoras de Educação Ingrid D’avilla, da EPSJV, Luciana Sepulveda, da Fiocruz Brasília, Enirtes Prates Mello, Marismar Seta e Luciana Dias, da Ensp.
O Sextas de Poesia desta semana traz Chacal, ou Ricardo de Carvalho Duarte, com "Na porta lá de casa". O poema escolhido parece nos falar da percepção de um cotidiano, contraditório entre casa e rua, lúdico e marginal. Chacal é o principal sobrevivente da Poesia Marginal, típico antropófago, que sabe imprimir as marcas da brasilidade carioca em seus versos.
Em 1970, ele escreveu seu primeiro livro, intitulado “Muito Prazer”, uma edição mimeografada, um misto de cartão de apresentação com livro de poesia, pessoalmente distribuído pelo autor, em 1971, com confecção de 100 exemplares. A partir de 1972, passou a colaborar com a revista Navilouca.
Chacal foi um poeta da chamada geração mimeógrafo, que fazia uma poesia que saia da página do livro e ganhava as ruas. A Poesia Marginal é irreverente, descompromissada com qualquer estética.
Como atesta a criação do CEP 20.000 (Centro de Experimentações Poéticas), em 1990, no Rio de Janeiro, como forma de reunir poetas e artistas e agitar a vida política e cultural da cidade. Chacal passou a ler avidamente Guimarães Rosa. Descobriu que “palavras tinham molas, dobravam esquinas”, ao mesmo tempo em que vivia as manifestações nas ruas contra a ditadura.
Depois do sucesso do aplicativo SuperSUS, no qual o cidadão pode conhecer seus direitos no campo da saúde, além de saber mais sobre os serviços públicos de saúde, vem aí o SuperSUS Covid. O objetivo do jogo é contribuir para a conscientização de jovens sobre os cuidados necessários à prevenção da doença e as ações desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia da Covid-19, com a disseminação de informações de forma segura e confiável, ampliando a rede de prevenção e cuidado. Em pré-lançamento, o aplicativo está sendo testado na versão beta, juntamente com a Central SuperSUS, que servirá de plataforma para novos minijogos, durante a V Feira do Conhecimento do Ceará – um evento virtual e gratuito, que acontece até sexta-feira, 26/11.
Para participar da feira e testar o novo jogo acesse https://app.virtualieventos.com.br/feiradoconhecimento. Vale ressaltar que é necessário fazer um pré-cadastro e depois realizar a inscrição, de forma gratuita, para acessar o ambiente virtual da Feira. O jogo está disponível no estande virtual da Fiocruz, que é um dos 75 que ocupam o pavilhão de exposições em 3D.
O jogo, que em breve também ficará disponível para plataforma android, é apresentado em cinco níveis: imunização individual; imunização coletiva; prevenção; testagem e monitoramento; e assistência hospitalar. Atualmente, é possivel acessá-lo baixando o arquivo em formato .apk.
Segundo a coordenadora da iniciativa na Fiocruz Pernambuco, Islândia Carvalho, "o SuperSUS Covid-19 trata das medidas implantadas pelo SUS durante a pandemia, ao mesmo tempo em que visa promover ações de promoção da saúde, estimulando os cidadãos a se prevenirem contra o coronavírus, valendo-se de ações individuas e coletivas. Além disso, ele traz também outras questões, como, por exemplo, a vacinação, abordando aspectos sobre a sua importância e desenvolvimento.
O SuperSUS Covid, assim como o primeiro jogo, é financiado pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz por meio do edital para recursos educacionais abertos (REA) e pelo Inova-IAM Facepe.
V Feira do Conhecimento do Ceará
A Feira do Conhecimento é promovida pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior e executada pelo Instituto Centec. O encontro promove três dias de palestras, lives e webinares, além de mostras virtuais em diversas áreas do conhecimento ligadas à ciência, tecnologia e empreendedorismo voltadas para jovens empreendedores, empresários, estudantes, professores, pesquisadores, profissionais e gestores do setor. Nas exposição em 3D, visitantes e expositores terão uma experiência única em um ambiente imersivo em realidade virtual que reproduz o Centro de Eventos do Ceará.
Entre as diversas palestras e especialistas convidados, que falarão sobre os setores de educação, games, robótica, saúde, empreendedorismo e as novas tecnologias com reflexões no âmbito no atual cenário, está uma apresentação do vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, nesta quinta-feira, às 17h20, com o tema "Tecnologia e Saúde". Para quem não conseguir acompanhar ao vivo, os conteúdos ficarão disponíveis para inscritos assistirem até 31/12/2021.
O jogo SuperSUS
O SuperSUS está disponível, gratuitamente, no site https://supersus.fiocruz.br/. São 12 minis jogos, nos quais o desafio é conquistar os princípios e diretrizes do SUS, atingindo assim os objetivos de desenvolvimento sustentável preconizados pela Organização Mundial da Saúde (ODS/OMS). Quem perde, descobre a falta que o SUS faz no dia a dia e os problemas que isso acarreta. Ele estimula que os participantes descubram mais sobre o direito à saúde e o processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS). As fases envolvem atividades, programas e serviços que são ofertados pelo SUS, além de acontecimentos sobre a história do Sistema. A ideia é incentivar o cidadão a reconhecer seus direitos, "vestir a camisa" do Sistema e compreender sua importância.
Recentemente, em abril de 2021, o SuperSUS ficou entre os finalistas do Brazil's Independent Games Festival (BIG Festival), que é o mais importante festival de jogos independentes da América Latina. O SuperSUS participou na categoria “BIG Impact: Melhor jogo educacional”.
O Projeto Super SUS é desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Saberes e Práticas em Saúde (GPS), sob a responsabilidade de Islândia Carvalho, do Departamento de Saúde Coletiva da Fiocruz Pernambuco, com o apoio de uma equipe formada por 16 integrantes. Entre eles, as professoras Adriana Falangola e Sandra Siebra, da Universidade Federal de Pernambuco; Camila Aquino, do Instituto Federal de Pernambuco, campus Abreu e Lima, e os pesquisadores Elainne Gomes, da Fiocruz Pernambuco e Marcelo Valença, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Designer e desenvolvedores de programa também compõem o grupo.
*com informações da Fiocruz Pernambuco
Após quase dois anos vivendo com a emergência sanitária instaurada pela Covid-19, sabemos que somente uma abordagem interdisciplinar, social e econômica pode apresentar respostas e apontar caminhos. Nessa perspectiva de interação, a partir de redes em diferentes dimensões - pesquisa, produção, gestão e, principalmente, educação - a Fiocruz fortalece sua parceria com instituições portuguesas com a realização do Seminário Internacional Pandemia ou Sindemia - Uma abordagem crítica para a saúde pública. O encontro, marcado para os dias 29 e 30 de novembro, será transmitido pelo canal da Fiocruz no Youtube e acontecerá de maneira híbrida em Portugal.
Essas reflexões e diálogos, sobre o ponto de vista da saúde global no contexto das pandemias e sindemias, serão feitas entre Brasil e Portugal envolvendo o Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Aveiro, a Universidade de Coimbra, pelo país lusitano, e o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), o Instituto Oswaldo Cruz (IOC), o Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz) pela Fiocruz, com o apoio do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt), ligado à Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC).
Tais debates pretendem compartilhar as expertises adquiridas ao longo dos anos nesse processo compartilhado de construção e aprendizado, mas, sobretudo, buscam fortalecer a dimensão internacional da educação e da pesquisa na Fiocruz. A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, falou sobre as expectativas desse encontro e exaltou as parcerias já consolidadas com Portugal. Segundo ela, "esta será uma grande oportunidade de darmos visibilidade às cooperações de sucesso com Coimbra e Nova Lisboa, como o doutorado internacional em cotutela - Direitos humanos, Saúde Global e políticas da vida -, a consolidação de grupos de pesquisa, de disciplinas internacionais e produções conjuntas; bem como de firmar novas parcerias com a universidade de Aveiro, por exemplo".
Confira a programação e participe:
Dia 29/11 - 10h (horário de Brasília)
Tema: Uma interação epidêmica sinérgica nos níveis individual, social, econômico e ambiental, criando uma sindemia - O conhecimento tradicional, por si só, fornece uma resposta aos desafios globais da saúde?
Apresentações:
Saúde planetária: sindemia, ecosisitemas, negócios e saúde
Sindemia, uma saúde e um planeta
Dia 30/11 - 10h (horário de Brasília)
Tema: A saúde humana e os animais, as plantas e seu ambiente social e abiótico coevoluíram juntos, e seus destinos são interdependentes - Considerando a eco complexidade multidimensional dos dados e tecnologia da informação e o paradigma da Saúde Única, juntos, eles são suficientes para uma solução sindêmica (inteligência pandêmica global)?
Apresentações:
Atuação de Portugal no combate à pandemia por coronavírus Sars-CoV-2 Covid-19
Conquistas e desafios da Fiocruz, e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) frente à sindemia de Febre Viral Trombonista (Covid-19)