Na próxima quarta-feira, 20 de setembro, o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da Escola Nacional de Saúde Pública (Ceensp/Ensp) debaterá os 'Obstáculos epistemológicos no desenvolvimento e no ensino-aprendizagem de ciências: uma visão Bachelardiana'. Na ocasião, haverá o lançamento do livro 'Bachelard e as Ciências', seguido do debate. A atividade é organizada pelo Grupo Interinstitucional e Interdisciplinar de Estudos em Epistemologia (GI2E2) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que problematiza os obstáculos epistemológicos, noção criada por Gaston Bachelard. Segundo o autor, "o conhecimento do real é luz que sempre projeta algumas sombras. Nunca é imediato e pleno". O Ceensp está marcado para às 14 horas, na sala 410 da Ensp. Os interessados podem assistir, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube.
A pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Ariane Leites Larentis, que é membro do GI2E2 e coordenará o Ceensp, explica que o Grupo tem se dedicado ao estudo dos processos de construção do conhecimento científico, sustentando que a prática científica é atravessada pelas relações de produção, não sendo neutra. "A conjuntura atual, onde as ciências estão no centro dos debates, nos impõe ainda mais a problematização das condições sociais da produção científica, suas desigualdades e as ideologias presentes, muitas vezes, no seio da própria comunidade científica. Desta forma, teremos um debate em defesa do pensamento científico, fundamental nestes tristes tempos de negacionismo científico e de tão grandes retrocessos nas relações sociais", destacou a coordenadora da atividade.
O Ceensp contará com a participação de Manuel Gustavo Leitão Ribeiro, do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF); Rodrigo Volcan Almeida, do Instituto de Química da UFRJ; Tomás Garcia Coelho, do Instituto Federal do Rio de Janeiro; além de Pedro Farias Cazes, do Departamento de Sociologia do Colégio Pedro II. Todos os integrantes da mesa fazem parte do Grupo Interinstitucional e Interdisciplinar de Estudos em Epistemologia (GI2E2).
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para as turmas de 2024 dos cursos de mestrado e doutorado acadêmicos nos seus três programas Stricto Sensu. As vagas serão para os Programas de Pós Graduação em Saúde Pública, Epidemiologia em Saúde Pública e Saúde Pública e Meio Ambiente. Interessados devem realizar sua inscrição até 4 de outubro. Confira os editais dos programas abaixo.
Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública
Acesse o edital do Mestrado em Saúde Pública
Acesse o edital do Doutorado em Saúde Pública
O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) combina tradição com atualização. Sua primeira turma de mestrado aconteceu em 1967 e, desde 1977, foi formalmente institucionalizado pela Capes, passando em seguida a contar com doutorado. Ao longo desses anos, o PPGSP tem contribuído ativamente para a formulação de políticas públicas e na conformação da saúde coletiva no país, especialmente no SUS. Suas ações no ensino de pós-graduação visam formar profissionais críticos para a pesquisa, docência e atuação em serviços de saúde; além da colaboração com estruturas governamentais em todas as esferas e com organizações da sociedade civil. Aguardamos você para se juntar a nós e vivenciar a Escola Nacional de Saúde Pública por meio do PPGSP.
Coordenador do Programa: Rondineli Mendes da Silva
Coordenador Adjunto do Programa: Liana Wernersbach Pinto
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública
Acesse o edital do Mestrado em Epidemiologia
Acesse o edital do Doutorado em Epidemiologia
O Programa de Epidemiologia em Saúde Pública oferece formação em Epidemiologia no Mestrado Acadêmico e no Doutorado Acadêmico com linhas de pesquisa que se situam em interface com a Saúde Pública. Alunos e alunas desenvolvem dissertações de mestrado e teses de doutorado originais e com componentes inovadores, baseados em sólida fundamentação e análise robusta de dados e informações. Seu objetivo é a formação de docentes, pesquisadores e gestores, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É desenhado para capacitar profissionais para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental nos cenários nacional e internacional.
Coordenador do Programa: Maria de Jesus Mendes da Fonseca
Coordenador Adjunto do Programa: Aline Araújo Nobre
Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente
O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente possui importância na capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar voltada para a análise e a proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Esperamos formar profissionais dentro de uma abordagem integrada dos problemas ambientais, por meio de estudos epidemiológicos, ecológicos e toxicológicos, permitindo uma análise dos efeitos à saúde humana e ambiental.
Acesse o edital do Mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente
Acesse o edital do Doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente
Coordenador do Programa: Enrico Mendes Saggioro
Coordenador Adjunto do Programa: Rita de Cassia Elias Estrela Marins
Comemorar é preciso! O mês de setembro chegou e com ele o aniversário de 69 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). "O mês de setembro está repleto de atividades organizadas por um coletivo que foi deliberado pelo nosso Conselho Deliberativo e terá em destaque temas centrais no nosso país hoje, como a discussão dos direitos humanos, passando também por debates fundamentais como comunicação pública, a comunicação em saúde, algo também muito discutido na 17ª Conferência Nacional de Saúde. É, então, um mês de intensa mobilização na nossa Escola. Esperamos fazer um diálogo amplo com a sociedade em torno dos temas que estamos apresentando na programação. Teremos também atividades culturais, para as quais também estão todos convidados. Vamos todas, todos e todes, juntos, construir um novo momento nesse país, que seja mais justo e democrático", afirmou o diretor da Ensp, Marco Menezes, ao fazer o convite oficial para as celebrações.
O seminário Financiamento do SUS: Equidade, Acesso e Qualidade, realizado pelo Observatório do SUS da Ensp e pela Abrasco, abriu as celebrações na sexta-feira, 1º de setembro. Na segunda-feira, 4 de setembro, a programação terá a mesa Percepção indígena das mudanças climáticas e Saúde, às 14h. Com a coordenação da pesquisadora da Ensp Sandra Hacon, a abertura terá a participação de Sandra Padilha Fraga, da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), de Hermano Albuquerque de Castro, Vice-Presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), de Marco Menezes, Diretor da Ensp, e de Akari Waura, historiador, cacique de Topepeweke – TIX. Toda a programação será realizada no Auditório Térreo da Ensp, com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e transmissão pelo Canal da Ensp no Youtube.
Ainda na tarde de segunda-feira, às 14h30, será realizado o painel Saúde indígena e clima. A pesquisadora biomédica da Universidade Federal do Pará Putira Sacuema falará sobre A saúde a partir dos Territórios Indígenas no Brasil. Na sequência, a mesa Lágrimas do Xingu terá o historiador Akari Waura, o cientista tradicional da Aldeia Topepeweke-TIX, Ayakanukala Waura, e o cineasta e professor Aldeia Topepeweke-TIX, Pirata Waura. O dia será encerrado com música e dança Wanja.
Na terça-feira, 5 de setembro, às 8h30, também no auditório, será realizada a abertura oficial dos 69 anos da Ensp, com a presença do Presidente da Fiocruz, Mário Moreira, do Diretor da Ensp/Fiocruz, Marco Menezes, da Presidente da Associação dos Servidores da Fundação Oswaldo Cruz – Sindicato Nacional (Asfoc-SN), Mychelle Alves, da representante dos Trabalhadores e Trabalhadoras no CD Ensp/Fiocruz, Janete Romeiro, e do representante dos Discentes no CD Ensp/Fiocruz, Bruno Dias. A seguir, a mesa ‘Direitos Humanos, Participação Social e Diversidade’ terá como palestrantes: Lúcia Souto, chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do MS, Andréa Pachá, desembargadora TJ/RJ e escritora, André Brito, juiz do Projeto Justiça Itinerante RJ e presidente do Fórum Permanente Antidiscriminação da Diversidade Social. A coordenação será de Marcos Besserman, Coordenador do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (Dihs/Ensp/Fiocruz).
Para fechar a primeira semana de atividades alusivas ao aniversário de 69 anos da Ensp, na quarta-feira, 6 de setembro, serão realizadas as formaturas da Pós-Graduação Stricto Sensu, pela manhã, e Lato Sensu, à tarde, da Escola. Paralelamente, nos três dias, também haverá atividades culturais e sociais, concentradas no pátio da escola, como oficinas de arte, artesanato e pintura indígena, aula de yoga na cadeira, meditação e atendimento de auriculoterapia, oficina de chás e de medicina matrimilenar natural. Além disso, o projeto Livro em Movimento também estará presente com mais uma ação de doação de livros. E ainda: o hall dos elevadores da Ensp vai receber a exposição Percepção indígena das mudanças climáticas e saúde.
+ Baixe aqui a programação dos dias 4, 5 e 6 de setembro
+ Confira as atividades culturais previstas
+ Saiba mais sobre as formaturas do dia 6/9
Ao longo de quase sete décadas, formou mais de 21 mil profissionais nos cursos presenciais e mais de 70 mil nos cursos à distância, voltados para o aperfeiçoamento dos serviços de saúde do país. Orgulhosa da trajetória e ávida por mais realizações, neste mês a Ensp vai realizar uma série de atividades alusivas ao seu aniversário cujo o tema é “O amanhã é hoje: construção de um país justo e democrático”.
Os vice-diretores da Escola, Enirtes Caetano, Fátima Rocha, Luciana Dias de Lima, Eduardo Melo e Alex Molinaro, compartilharam com o Informe Ensp suas reflexões sobre essa temática, tão potente e simbólica no contexto brasileiro atual. “Estamos comprometidos com a construção de um país mais justo e democrático e com um projeto de formação conectado às necessidades da sociedade e do SUS. A Ensp também pauta seriamente sua gestão e desenvolvimento institucional na perspectiva da inclusão social e do enfrentamento das desigualdades, de maneira transversal, em todos os níveis e em todas as suas atividades e ações, buscando parcerias internas e com a sociedade, para continuidade dos seus projetos e programas de maneira sustentável, criativa e inovadora”, afirmou a vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano.
À frente da Vice-direção de Pesquisa e Inovação, Luciana Dias de Lima destacou que a temática do aniversário também direciona a olhar para os dias atuais de forma posicionada e crítica. “O caminho é longo, e ainda há muitos obstáculos a superar e muito por fazer para alcançarmos o ideal de uma sociedade mais justa e menos desigual”, disse. Ela sublinha ainda o fato de o tema destes 69 anos da Escola fazer “lembrar da esperança e da luta por um futuro melhor que nos permitiu atravessar um período de muita turbulência e dificuldades em nosso país, e nos guiou até aqui”. A superação de crises também foi destacada por Enirtes, que acredita que o momento é propício não apenas para reconstruir projetos e políticas, mas também para dar passos mais além. “Ao longo últimos três anos, fomos atravessados por grandes desafios. Tempo pandêmico; tempo de retrocessos; tempo que nos exigiu grande sabedoria; um tempo, que não deve ser esquecido. Assim, para nós o amanhã é hoje! Tempo de tecer novas histórias coletivas, tempo de retirar compromissos do papel, tempo de avançar.”
Vice-diretor de Desenvolvimento Institucional e Gestão, Alex Molinaro cultiva “as melhores expectativas possíveis” para as comemorações. “Depois de atravessarmos um período sombrio da nossa história, com um governo negacionista e ao mesmo tempo uma pandemia que levou a vida de quase 700 mil pessoas no nosso país, estamos num novo momento que é de esperança, mas também de muita luta e trabalho, para consolidar o SUS, defender a democracia e a vida. Então, estamos diante de grandes e bons desafios e por isso, ‘o amanhã é hoje’, não temos tempo a perder”, sintetizou.
Para a vice-diretora de Ambulatórios e Laboratórios, Fátima Rocha, discussões sobre gestão participativa e sobre a presença dos movimentos sociais nos espaços como os de organização das conferências de saúde, por exemplo, serão destaque nas atividades de setembro. “Há espaços vitais para a construção de um país mais justo, mais equânime. Por isso, é fundamental essa conexão com a sociedade. A construção da ciência tem que ser articulada em diálogos amplos, com a divulgação científica e translação de conhecimento nessa dinâmica”, resumiu Fátima.
O avanço em direção a uma relação mais estreita com a realidade brasileira é o que guia a Ensp, que tem sido responsável pela formação de profissionais para atuar na pesquisa, no ensino e em serviços de saúde pública. Por isso, entre as prioridades para a educação na Escola estão as seguintes diretrizes, conforme listado pela vice-diretora Enirtes Caetano: a ampliação de ofertas educacionais de maneira mais integrada e sinérgica; a articulação interdisciplinar e multidisciplinar entre cursos e programas; o fortalecimento e ampliação as experiências e práticas de educação a distância; o fortalecimento dos direitos humanos nas ações educacionais respeitando princípios de igualdade, não discriminação, transparência e participação social, dentre outros; a atuação na formação dos trabalhadores do SUS, ministério público e movimento sociais em todos os níveis educacionais.
“O momento é de comemoração e de responsabilidade com o presente e futuro. Comemoração pelo momento de reconstrução democrática do Brasil e pela importância e atuação histórica da Ensp. Mas essa comemoração é feita junto com reflexões e debates sobre elementos que buscam incidir sobre as desigualdades que fazem da injustiça uma marca infeliz do nosso país. Nesse sentido, a defesa da vida, do SUS e de outras políticas públicas, da formação cidadã, da democracia e da sustentabilidade do próprio planeta são mais que urgentes e necessárias, para hoje e para as gerações futuras. Esse mês de aniversário será importante para nos fortalecer e renovar sonhos e compromissos históricos", reforçou Eduardo Melo, vice-diretor da Escola de Governo em Saúde.
A vice-diretora Fátima Rocha sente que o aniversário da Escola é um momento revigorante para toda a comunidade escolar. Inspirada pela data e pelo tema escolhido, ela lembrou da canção ‘Gente’, do cantor e compositor Caetano Veloso. “Tanta coisa importante é simbolizada nesse lema da construção do país, com todos os desafios que temos nesse percurso no qual precisamos contar com muita gente”, refletiu ao citar o seguinte trecho da música:
Gente lavando roupa, amassando pão
Gente pobre arrancando a vida com a mão
No coração da mata, gente quer prosseguir
Quer durar, quer crescer, gente quer luzir
“Uma referência importante na história brasileira, seja nas lutas sociais e por justiça nesse país, Betinho dizia uma coisa muito importante que tem a ver com a construção que está na agenda desse aniversário: ‘solidariedade a gente não agradece, a gente celebra’. É isso que a gente precisa. Viva a vida, viva a Ensp, e seus trabalhadores, e seus trabalhadoras!”, celebrou Fátima.
#ParaTodosVerem Banner com fundo amarelo e azul escuro, no topo o mapa do Brasil com diversos ícones, entre eles uma vacina, a palavra SUS e o cocar de um índio. Na parte esquerda do banner o tema do evento, “O amanhã é hoje: construção de um país justo e democrático.”
O Observatório do SUS da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), lançado há pouco mais de um mês, iniciará um novo ciclo de atividades. O primeiro seminário integrante das diversas iniciativas que serão promovidas por esse novo espaço de mobilização, análises, proposições e reflexões em prol da defesa do Sistema Único de Saúde vai acontecer no dia 1 º de setembro, com o tema Financiamento do SUS: Equidade, Acesso e Qualidade. A atividade estreia uma série de três seminários, fruto da parceria entre a Ensp e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), que vai abordar os desafios estruturais para o SUS. O encontro, que será a primeira atividade do mês de comemoração do aniversário da Ensp, vai ocorrer de 8h30 às 16h, no auditório térreo da Escola, e será transmitido pelo canal da Abrasco no Youtube. Não será necessária inscrição.
O objetivo do seminário é formular novos argumentos, proposições e alternativas técnico-políticas para a viabilização de um financiamento público adequado e efetivo do SUS, assim como debater propostas voltadas para a promoção da equidade do financiamento e da alocação de recursos públicos para a saúde. A atividade visa, ainda, discutir as implicações do ‘novo arcabouço fiscal’ para o gasto público social e da saúde no Brasil, além de mobilizar atores-chave da sociedade civil e dos espaços institucionais.
O diretor da Ensp, Marco Menezes, conta que o seminário é fruto de uma parceria estratégica com a Abrasco: “Escolhemos o financiamento do SUS como tema central do evento, pois, além de ser uma pauta de extrema importância, está entre as prioridades deliberadas na 17ª Conferência Nacional de Saúde. Esse encontro será uma oportunidade de contribuirmos com a construção, avaliação e implementação das políticas públicas para os avanços que precisam ser implementados no SUS, por meio do compartilhamento de ideias e reflexões entre a sociedade civil, movimentos sociais, academia e gestão do Sistema Único de Saúde”.
A presidente da Abrasco, Rosana Onocko, destaca que a parceria com o Observatório do SUS da Ensp é um momento de entrecruzamento da expertise de dois espaços muito importantes para a saúde brasileira. Ela explica que o objetivo dos seminários é refletir sobre temas estratégicos para o futuro do SUS, mas sem a pressão imediata da conjuntura: "Queremos construir um espaço de inovação, criação, reflexão. Um espaço no qual não tenhamos constrangimentos que, muitas vezes, os gestores têm ou a academia tem de só ficar discutindo o que é possível. Queremos colocar a bola para frente para produzir novidades".
“Buscaremos responder à questão central, como é possível garantir direitos e promover uma sociedade menos desigual e mais justa, por meio do financiamento público da saúde?. A questão será desdobrada em dois eixos temáticos: Dilemas e perspectivas para viabilizar receitas e ampliar a despesa com ações e serviços públicos de saúde; e Alocação de recursos como estratégia indutora da reorientação do modelo assistencial do SUS”, explica o vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp, Eduardo Melo.
No período da manhã do evento, cada um dos eixos será discutido em mesas temáticas, entre os especialistas presentes. Será aberto ao público e vai contar com transmissão no canal da Abrasco no Youtube. Já a parte da tarde será voltada estritamente ao trabalho em grupos de convidados, compostos por pesquisadores, especialistas, gestores do SUS, parlamentares e representantes do controle social.
Para a vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Ensp, Luciana Dias de Lima, a garantia de um financiamento público da saúde adequado, equitativo e sustentável é um desafio estratégico que atravessa a história do SUS. Ela ressalta a importância do evento: “No seminário, teremos a oportunidade de refletir sobre esse tema de forma ampla, explorando as contradições existentes e ousando na proposição de alternativas futuras.”
Melo destaca que o financiamento adequado, em termos de arrecadação e alocação, é algo vital para o SUS viabilizar o acesso às ações e serviços de que a população necessita. “Infelizmente, o gasto privado em saúde no Brasil, relativo e absoluto, é superior ao gasto público, o que mostra a nossa desigualdade, pois o SUS cobre potencialmente toda a população, ao passo que o setor privado suplementar cobre em torno de 25% da população. O seminário abordará a necessidade de mais investimentos em saúde e a qualidade do gasto”, explica o vice-diretor.
Ele alerta que o SUS, que já era subfinanciado, foi fortemente desfinanciado com a Emenda do Teto de Gastos. Segundo Melo, a recomposição do orçamento federal da saúde é imperiosa, tendo em vista fatores como o envelhecimento populacional, a importância da preparação do SUS para novas emergências sanitárias, o impacto dos gastos das pessoas e famílias com sua saúde, e a necessidade de reduzir tempos de espera e preencher os vazios sanitários e assistenciais, existentes inclusive na Atenção Básica. Além disso, segundo o vice-diretor, boa parte dos municípios, que em tese devem investir ao menos 15% das receitas próprias em saúde, tem arcado com muito mais do que isso, alguns chegando a investir mais de 30 % da sua arrecadação na área.
Luciana também enfatiza alguns dos problemas existentes no financiamento da saúde no Brasil: “Sabemos, por exemplo, que uma parte significativa dos recursos públicos são destinados para o financiamento do setor privado na saúde, o que tende a camuflar o conflito distributivo em nossa sociedade, em um cenário de escassez de recursos para o SUS. Além disso, temos um modelo de alocação de recursos federais que, apesar de induzir a adoção de parâmetros nacionais para as políticas de saúde, não foi capaz de promover a equidade no acesso, a integralidade do cuidado e a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população.”
“O SUS pode ter um grande papel na garantia de direitos, no enfrentamento das desigualdades e no desenvolvimento social e sustentável do Brasil, razão pela qual a saúde deve ser vista como investimento e não simplesmente como gasto. Reunindo diferentes atores com inserções destacadas na pauta do financiamento, o seminário será um espaço privilegiado de aprofundamento, formulação e articulação. Esperamos, com isso, produzir uma contribuição para o enfrentamento dos aspectos críticos do financiamento e o avanço do SUS “, conclui Melo.
Os materiais produzidos ao longo do seminário serão amplamente divulgados após o evento.
O Observatório do SUS da Ensp
Iniciativa da Ensp, coordenada pela Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (Vdegs), o Observatório do SUS é um espaço de debate, análise e proposição sobre aspectos estratégicos do sistema público de saúde brasileiro, reunindo diferentes atores e acompanhando políticas de saúde e experiências do SUS.
O Observatório reúne figuras da sociedade civil e de instituições acadêmicas e integrantes do SUS em debates que apontem caminhos estratégicos para o enfrentamento dos desafios crônicos do sistema público de saúde, com base em estudos na área de Saúde Coletiva e iniciativas exitosas nacionais e internacionais.
As atividades do Observatório do SUS incluem a realização de seminários e oficinas, a elaboração de publicações, entre diversas outras ações.
Confira a programação:
#ParaTodosVerem Banner com fundo na cor verde-água, no topo 4 fotos, uma ao lado da outra, a primeira é dos fundos de uma casa, é possível ver prédios atrás da casa, a segunda foto é de uma mulher negra alimentando um bebê no colo, a terceira é de um homem sentado na cadeira de costas e a quarta é uma mulher encostada em uma porta, ao seu lado está escrito SUS. No centro do banner o tema do seminário: Financiamento do SUS - Equidade, acesso e qualidade, como garantir direitos e promover uma sociedade menos desigual e mais justa por meio do financiamento público da saúde? No lado inferior do banner o dia, horário e local do evento.
A revista Radis preparou uma edição especial com reportagens que mostram como a retomada do controle social e a ampliação da diversidade estiveram em pauta durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS). Se uma palavra pode descrever o encontro é diversidade. Mais bandeiras, mais cores, mais sotaques, mais lutas e mais histórias de vida em busca da tão sonhada equidade. Amanhã Vai Ser Outro Dia foi o tema escolhido, ainda em 2022, em uma conjuntura de retirada de direitos e ameaça à democracia. De 2 a 5 de julho, contudo, o amanhã era hoje, e os dias raiaram sem pedir licença, tal qual diz a canção de Chico Buarque.
A edição de agosto (251) enfoca os debates relevantes nos 48 grupos de trabalho (GTs) e na Plenária Final da conferência. A publicação ouviu depoimentos e análises de delegados experientes e estreantes, ativistas, trabalhadores, gestores, pesquisadores, cidadãos que usam e defendem o SUS em todo o país. Questões como direitos das pessoas com deficiência e da população LGBTQIAPN+ também foram pautadas. Além disso, pela primeira vez, a defesa do direito à comunicação como essencial à promoção de saúde esteve presente em um debate central no evento.
Todas essas abordagens você confere na edição especial, que já está disponível para leitura.
A 17 ª CNS marcou história, registrando participação recorde, trinta e sete anos após abrir suas portas à participação popular pela primeira vez, na emblemática 8ª, em 1986. Segundo o Conselho Nacional de Saúde (CNS), responsável pela organização, mais de 6,7 mil pessoas estiveram no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, durante os quatro dias da etapa nacional da conferência, tomadas pelo “esperançar” por dias melhores. Radis esteve lá.
#ParaTodosVerem Foto de diversas pessoas caminhando, ao fundo uma bandeira preta desfocada, é possível ler “mulher” na bandeira, em destaque na foto uma mulher negra com o braço levantado e o punho para o alto, ela veste roupas coloridas e um turbante. Na parte inferior da foto está escrito: Um novo dia para a participação, retomada do controle social e ampliação da diversidade marcam a 17ª conferência de saúde.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca promove, nos dias 23 e 24 de agosto, centros de estudos e sessões científicas. Os eventos vão abordar temas como saúde digital na saúde pública, desafios para os cuidados de pessoas com deficiências e crenças e ciência. As atividades contarão com transmissão ao vivo pelo Youtube. Confira!
Centro de Estudos da Ensp debaterá Saúde Digital na saúde pública
A Saúde Digital tem sido uma importante inovação na área da saúde. Durante a pandemia de Covid-19, a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (Tics) foi intensificada em todo o mundo. Para discutir o tema, o próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da Ensp abordará os aspectos conceituais, metodológicos e práticos da utilização da Saúde Digital na saúde pública. A atividade acontecerá no dia 23 de agosto, às 14h, na sala 412 da Ensp, com transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube. Haverá tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Participe!
A coordenação do Ceensp é do pesquisador do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGCS/Ensp), Joaquim Teixeira Netto, que também será palestrante. Participam ainda, o pesquisador do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP, Marcelo Fornazin, e a pesquisadora da Universidade Nova de Lisboa e professora do Politécnico de Leiria, Cláudia Pernencar. A pesquisadora da Ensp, Zulmira Hartz, será a debatedora da atividade. Acompanhe ao vivo:
Proqualis/Ensp debate 'Desafios para o cuidado de pessoas com deficiência'
Que dificuldades uma pessoa com deficiência enfrenta quando vai a uma unidade de saúde? Além das barreiras de acesso, existem muitos outros desafios a serem vencidos no cuidado desse grupo, que sofre com a desatenção dos serviços de saúde e educação. O próximo Webinar do Centro Colaborador para Qualidade e Segurança do Paciente (Proqualis/Ensp/Fiocruz) vai debater o tema. A transmissão da atividade será pelo canal do Proqualis no Youtube nesta quarta-feira, 23 de agosto, às 15h. Interessados em receber o certificado de participação devem inscrever até 23/8, data do evento, às 15h30.
O webinar ‘Desafios para o cuidado de pessoas com deficiência’, contará com apresentações de Flávia Teixeira, diretora de programa com foco nas populações vulnerabilizadas da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde; Laís Silveira Costa, pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fiocruz; e Wiliam César Alves Machado, professor e orientador acadêmico no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociências da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
A moderação será feita por Maria de Lourdes Moura, da Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e do Proqualis/Ensp/Fiocruz.
Acesse o canal do Proqualis no Youtube e não perca!
Ensp debaterá 'Crenças e Ciência'
O Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Demqs/Ensp) promoverá, no dia 24 de agosto, às 10 horas, a sessão científica 'Crenças e Ciência', com apresentação da professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pesquisadora da Universidade de Columbia, Natália Pasternak. A sessão contará com a mediação do pesquisador do Demqs, Paulo Nadanosky e será transmitida, ao vivo, no canal da Ensp no Youtube. Participe!
Pesquisadora sênior no Centro para Ciência e Sociedade da Universidade de Columbia, Pasternak desenvolve pesquisa com ênfase em comunicação científica e combate ao negacionismo e desinformação, trazendo o pensamento científico para o centro do debate público, e ajudando a criar uma colaboração internacional para políticas globais baseadas em ciência. Acompanhe ao vivo:
#ParaTodosVerem Foto tirada de cima de um laptop, duas pranchetas e um porta-lápis, há três mãos femininas, duas estão escrevendo nos papéis presos nas pranchetas e uma aponta para a tela preta do laptop. No canto superior esquerdo está escrito: Fiocruz promove centros de estudos online sobre saúde e ciência - Saúde Digital na Saúde Pública; Desafios para o cuidado de pessoas com deficiência; Crenças e Ciência. Abaixo, os dias em que será realizado o evento.
*Com informações da Ensp/Fiocruz.
O Curso de Especialização em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para a turma de 2024. O prazo para os interessados se candidatarem é 29 de setembro pelo Campus Virtual Fiocruz. No total, estão disponíveis 33 vagas, sendo duas destinadas a candidatos estrangeiros. Além disso, 30% das vagas estão reservadas para ações afirmativas, sendo sete para negros e pardos, duas para pessoas com deficiência e uma para indígena. Acesse o edital e confira os requisitos para inscrição.
Com o objetivo de promover olhar crítico, reflexivo e abrangente sobre a situação de saúde e o contexto político-social, comprometido com a defesa do direito universal à saúde e do sistema público, o curso se destina a profissionais graduados ligados à área da saúde ou áreas afins. Sob a coordenação geral de Lenir Nascimento da Silva, com os coordenadores adjuntos Karla Meneses Rodrigues Peres da Costa, Letícia Pessoa Masson e Felipe Rangel de Souza Machado, a Especialização em Saúde Pública tem carga horária total de 690 horas, sendo 576 horas para participação nas Unidades de Aprendizagem que compõem o curso e 114 horas para elaboração do TCC.
As aulas serão às segundas e terças-feiras, em horário integral, das 8h às 17h. O início está previsto para 11 de março de 2024 e o término das aulas em 10 de dezembro de 2024. O curso se encerrará oficialmente em 30 de abril de 2025. Para se inscrever, é necessário preencher o formulário eletrônico disponível na página de inscrição e, em seguida, enviar toda a documentação exigida. A lista de documentos está disponível no edital de seleção.
Para tirar dúvidas, envie um e-mail para pseletivo.ensp@fiocruz.br.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, por meio da Vice Direção de Ensino, está com vagas abertas para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família 2024/2026, na modalidade presencial - ensino em serviço. O prazo final para candidatos se inscreverem é até 1º de setembro.
Destinada a profissionais da área da saúde e caracterizada por formação em serviço, em regime de tempo integral, o programa, que é uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ) e o Ministério da Saúde (MS), é uma modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu, sob a forma de curso de especialização, com 60 horas semanais, uma folga semanal, sob dedicação exclusiva, totalizando 5.760 horas.
O curso tem como objetivo promover o desenvolvimento de competências dos profissionais de saúde graduados (enfermeiro, cirurgião dentista, farmacêutico, profissional de educação física, assistente social, nutricionista e psicólogo), para atuar junto às equipes de saúde da família com desempenhos de excelência na organização do processo de trabalho, no cuidado à saúde (individual, familiar e coletiva) e nos processos de educação em saúde visando à melhoria da saúde e o bem estar dos indivíduos, suas famílias e comunidade.
São ofertadas 28 vagas, distribuídas por categoria profissional, sendo vagas de Ampla Concorrência (AC) para cada categoria profissional e vagas destinadas as Ações Afirmativas (NI ou PcD), sendo: 20% Pessoas negras, 7% PcD e 3% pessoas indígenas.
O programa terá dois anos de duração, em tempo integral, com atividades teóricas, atividades práticas e teórico-práticas de formação em serviço. As aulas serão realizadas de 1º de março de 2024 a 1º de março de 2026.
Confira o edital e inscreva-se!
Manual estará disponível no Arca da Fiocruz em breve
O Programa da Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) finalizou a revisão do Manual do Residente. O objetivo do documento é apresentar como está estruturado o Programa da Residência:
Submetido ao Repositório do Arca Fiocruz, em breve o documento estará disponível em acesso aberto.
*Com informações da Ensp/Fiocruz e RMSF/Fiocruz.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) abriu as inscrições para o Curso de Qualificação Profissional sobre Princípios e Práticas de Vigilância em Saúde 2023. O prazo para os interessados se candidatarem é até 25 de agosto. A formação continuada traz os conceitos, métodos e práticas da Vigilância em Saúde, priorizando a Vigilância Epidemiológica, com foco na investigação e avaliação. Ao todo, 30 vagas estão disponíveis e os interessados em participar devem acessar o Campus Virtual Fiocruz, onde é possível acessar o edital do curso e inscrever-se.
O curso possui carga horária total de 30 horas e será ofertado de maneira presencial, às segundas e quintas-feiras, na Ensp, das 9h às 12h30. O início do curso será em 2 de outubro e o término em 23 de novembro.
Nesta formação continuada, o profissional vai conhecer os conceitos e fundamentos da Vigilância em Saúde e sua evolução na história e as lições dos grandes programas de erradicação de doenças. Além disso, vai reconhecer os diferentes tipos de Sistemas de Vigilância e aprender a planejar, executar e avaliar uma investigação epidemiológica de campo. Por fim, conhecerá os métodos utilizados na avaliação de sistemas de Vigilância em Saúde e os sistemas de informação da Vigilância em Saúde.
O curso se destina a profissionais graduados em nível superior ou nível médio técnico em qualquer área de Saúde e afins.
O curso de Vigilância em Saúde era oferecido tradicionalmente no Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e Saúde Pública da Ensp aos futuros doutores. Em 2022, pela primeira vez, ele foi adaptado para alcançar os profissionais de saúde de nível técnico. O intuito é que esses profissionais conheçam novos conceitos e experiências da Vigilância em Saúde. O curso é coordenado pelos pesquisadores do Departamento de Epidemiologia da Ensp, Fernando Verani e Célia Regina de Andrade.
A formação continuada é organizada pelo Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde (Demqs/Ensp) e conta com a colaboração de docentes do Departamento de Endemias e do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador da Escola. A ampliação de sua oferta é uma estratégia para promover a popularização da ciência, com a inclusão dos profissionais de nível médio, que terão conhecimento de importantes conceitos da vigilância epidemiológica e poderão se atualizar.
#ParaTodosverem Banner com fundo cinza, no topo o desenho de um homem e uma mulher de jaleco, a mulher segura uma prancheta e há um microscópio, gráficos na parede e vidros atrás dela, ao seu lado o homem segura uma lupa gigante apontada para o planeta Terra, na lupa é possível ver vírus no planeta. Abaixo do desenho o nome do curso: Princípios e Práticas de Vigilância em Saúde - 2023, abaixo do título o período de inscrições, para quem se destina o curso, período e horários das aulas.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) convida para a aula inaugural do curso de Especialização em Epidemiologia em Saúde Pública 2023, que será realizada no dia 9 de agosto, às 10h, na sala 410 do prédio principal. A aula magna será ministrada por Gulnar Azevedo e Silva, professora do Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) de 2018 a 2021. O tema escolhido para o evento é "Os desafios para a formação em epidemiologia no atual cenário sanitário no Brasil".
De acordo com o coordenador do curso, professor Daniel Marinho, e com o chefe do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde (DEMQS/Ensp) e coordenador adjunto da especialização, Cléber Nascimento do Carmo, o atual cenário de desigualdades sociais, inovações tecnológicas e infodemia traz diversos desafios para a formação do epidemiologista. “Esta formação deve ser um processo contínuo e dinâmico, adaptando-se às mudanças do contexto social, político e científico. Ela deve contribuir para a formação de profissionais críticos, criativos e comprometidos com a promoção da saúde das populações. Nesta aula inaugural, a Profa. Dra. Gulnar Azevedo e Silva apresentará um panorama das competências técnicas, éticas e políticas para os futuros especialistas em epidemiologia”, afirmam.
A convidada especial, Gulnar Azevedo e Silva, é também doutora em Medicina pela Universidade de São Paulo, foi coordenadora de prevenção do Instituto Nacional de Câncer entre 2003 e 2007 e, atualmente, é membro do Steering Committee do programa global de vigilância da sobrevida em câncer (Concord).
#ParaTodosVerem Banner com a foto de uma jovem negra com cabelos castanhos cacheados lendo. No lado direito do banner o título do curso de especialização: "Epidemologia em Saúde Pública", será aula inaugural, abaixo informações sobre o tema da aula, palestrante convidada, local, dia e horário.