O Observatório do SUS, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), promove no dia 1º de outubro de 2025, no Rio de Janeiro, o seminário “O SUS em 2025: instrumento ou produto da democracia e da política?”, em parceria com o Mestrado Profissional em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde (Ensp/Fiocruz). A atividade será realizada no auditório térreo da Escola.
O encontro reunirá pesquisadores, gestores, parlamentares, lideranças sociais e especialistas para discutir os cenários e perspectivas do Sistema Único de Saúde (SUS) em meio aos desafios que a democracia e as dinâmicas políticas e econômicas impõem à sua estrutura e funcionamento.
Um espaço de diálogo
O evento busca aprofundar o pensamento crítico sobre a trajetória e o contexto atual do SUS, num cenário de desafios para a democracia e a soberania nacional. Reunindo diferentes atores em um espaço de debate aberto e plural, a proposta consiste em fomentar uma reflexão crítica sobre os caminhos para a consolidação do caráter público e democrático do sistema, considerando os desafios colocados para o SUS na sua coexistência e interfaces com o setor privado, tendo em mente o papel do Estado. A programação contará com duas mesas-redondas.
A primeira, “Como construir o comum na diversidade e diante de desigualdades?”, será realizada pela manhã, das 9h às 12h. Serão tematizados o reconhecimento da diversidade como valor democrático, o enfrentamento das desigualdades no neoliberalismo, a construção do “comum” como projeto e caminho político. Estão confirmados Giuseppe Cocco, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Emerson Merhy, professor de Saúde Coletiva aposentado, sênior da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e emérito da UFRJ; e Maria Inês da Silva Barbosa, professora da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). A coordenação e moderação ficará sob responsabilidade de Marilene de Castilho Sá, pesquisadora titular aposentada da Ensp/Fiocruz.
À tarde, das 14h às 16h30, será realizada a mesa “Entre o público e o privado: para onde vai o SUS em 2025?”, dedicada a abordar os princípios constitucionais do SUS, financiamento, sustentabilidade, saúde suplementar, relações público-privadas e cenários futuros para o sistema de saúde. Participarão Helvécio Miranda Magalhães Júnior, professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais/FELUMA e consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS); e Lígia Bahia, professora titular da UFRJ. A mesa será moderada por Fabiola Sulpino Vieira, coordenadora de saúde na Diretoria de Estudos e Políticas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
“O SUS como política (do) comum” — desafios e perspectivas
Segundo Eduardo Melo, coordenador do Observatório do SUS e vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp/Fiocruz, a realização de um seminário com essa temática é fundamental para fortalecer o compromisso democrático e social do Observatório e da Escola, bem como o SUS como política pública essencial e conquista da democracia brasileira.
“O SUS, como sabemos, apesar de inúmeros avanços, apresenta grandes desafios, de várias ordens. Este seminário focará em alguns desafios políticos relevantes para o SUS. Para abrir a discussão com a mesa da manhã, vale lembrar que parte dos atores e autores têm indicado limites da noção de classe para dar conta (sozinha) do enfrentamento das desigualdades (no plural), razão pela qual noções como a de interseccionalidade (ligando raça, classe e gênero), racismo estrutural, patriarcado, processos de vulnerabilização, capacitismo, necropolítica, heteronormatividade e diversidade ganham grande destaque no vocabulário e formas de atuação política atuais (não sem riscos de captura), num importante e necessário movimento de expansão democrática que, paradoxalmente, coexiste com múltiplas crises e ameaças à democracia e à vida. Alguns atores e autores falam de lutas por redistribuição e lutas por reconhecimento. Por outro lado, identificam-se desafios na convergência das várias lutas legítimas, mesmo quando pautas ditas identitárias são ressignificadas como societárias ou civilizatórias. Neste sentido, pretendemos explorar a noção de comum (como princípio político e não apenas como bens), buscando refletir em que medida é uma perspectiva que pode ajudar a aproximar ou não os vários tipos e âmbitos de lutas. A partir disso, podemos também nos perguntar sobre o SUS enquanto uma política (do) comum e o quanto esta noção nos ajuda na defesa e efetivação dos seus princípios.
”Ainda de acordo com o vice-diretor, “na mesa da tarde, em conexão com outros desafios estruturais do SUS abordados pelo Observatório em parceria com a Abrasco em 2024 (notadamente a regionalização e o financiamento), focaremos nas relações público-privadas na saúde, considerando seus aspectos políticos e econômicos. Sabemos que esta discussão ganha novo fôlego com o Agora Tem Especialistas. Lembremos que os sistemas de saúde na América Latina (incluindo o brasileiro) são marcados, cada um a seu modo, por fortes vetores de fragmentação e segmentação, e isto se deve, dentre outras coisas, às desigualdades históricas (entre o centro e a periferia e no interior dos países) e ao lugar e força do público e do privado. Em suma, dentro do espírito do Observatório, será um espaço-momento de debate e reflexão sobre questões contemporâneas com relevância social e política para o SUS, sem perder de vista, evidentemente, a conjuntura e os desafios societários e políticos mais gerais.”
Melo ressalta que o seminário busca não apenas discutir cenários, mas também fortalecer redes de diálogo e reflexão crítica que deem sustentação ao SUS como política pública essencial.
Serviço
Data: 1º de outubro de 2025
Local: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), Rua Leopoldo
Bulhões, 1.480 – Manguinhos – RJ – Campus da Fiocruz
Horário: 9h às 16h30
Organização: Observatório do SUS – Ensp/Fiocruz
Transmissão ao vivo: Canal da Ensp no YouTube
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br
Sobre o Observatório do SUS
O Observatório do SUS atua em uma tríade central — conjuntura, políticas de saúde e experiências do SUS — com atenção aos aspectos estruturais do Sistema Único de Saúde. Desde sua criação, vem se consolidando como um dispositivo de produção, articulação e reflexão crítica sobre o SUS, além de constituir um espaço de formulação, debate e mobilização de atores da sociedade civil, da academia e das instituições públicas de saúde.
Seu escopo de atuação tem como foco proporcionar espaços de diálogo, mobilização e intercâmbio entre diversos atores-chave. Para isso, adota estratégias como a articulação de redes de cooperação, realização de seminários e oficinas, elaboração e divulgação de materiais informativos – ações voltadas a contribuir com o processo de defesa do SUS e da vida, além de subsidiar gestores, decisores e demais agentes comprometidos com a efetivação do direito à saúde.
O controle e monitoramento de mosquitos vetores de patógenos ao homem é essencial para o enfrentamento e redução de doenças. O curso online Mosquitos: Bases da Vigilância e Controle, elaborado pelo Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), destina-se a aprimorar os conhecimentos dos participantes a respeito do controle e monitoramento destas pragas, visando desenvolver habilidades que os qualifiquem para realizar o enfrentamento na perspectiva da redução dos riscos de transmissão pelos agentes etiológicos repercutindo na ruptura do ciclo de transmissão através de ações de combate ao mosquito vetor, minimizando os riscos de epidemias. As inscrições devem ser realizadas através do Campus Virtual Fiocruz.
A formação é voltada agentes de endemias dos municípios, podendo interessar também profissionais do serviço de saúde que trabalhem na gestão de controle de vetores, gestores em saúde e ao público em geral.
O conteúdo está organizado com uma carga horária de 40 horas, distribuída em 4 módulos:
+Acesse o curso Mosquitos: Bases da Vigilância e Controle
Saiba mais: Confira outros cursos oferecidos pelo Campus Virtual sobre combate à dengue e febre amarela
As bibliotecas da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) programaram uma série de atividades culturais, abertas ao público, para comemorar o Dia Nacional do Livro, celebrado em 29 de outubro. E o melhor: não há limite de idade para participar, mas crianças precisam ser acompanhadas de responsáveis.
São oficinas, visitas guiadas, exposição de livros, sarau e bate-papo com profissionais da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde (BHCS) e da Biblioteca de Educação e Divulgação Científica Iloni Seibel (BEDC).
Para participar, é necessário fazer inscrição. É possível preencher o formulário até o último dia de atividade, 29 de outubro, mas não deixe para a última hora porque há limite de 20 vagas por atividade.
Todas as atividades serão realizadas na Sala de Consulta do Centro de Documentação de Histórias das Ciências e da Saúde (CDHS) da Casa de Oswaldo Cruz, sala 104, no campus da Fiocruz, em Manguinhos.
Programação:
29/09, às 14h - Oficina do livro: costurando ideias. Inclui visita guiada ao acervo da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde.
13/10, às 14h - De leitor para leitor: conhecendo a coleção de livros de Oswaldo Cruz. Visita guiada ao acervo da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde e suas coleções especiais, exposição de livros da Coleção Oswaldo Cruz e bate-papo com bibliotecárias sobre as obras selecionadas.
15/10, às 10h - Avental de histórias: Oswaldo e seu Castelo. Exposição de livros do acervo da Biblioteca de Educação e Divulgação Científica Iloni Seibel e atividades realizadas nas contações de histórias do grupo de Contadores de Histórias do Museu da Vida Fiocruz.
15/10, às 14h – Avental de histórias: Oswaldo e seu Castelo. Exposição de livros do acervo da Biblioteca de Educação e Divulgação Científica Iloni Seibel e atividades realizadas nas contações de histórias do grupo de Contadores de Histórias do Museu da Vida Fiocruz.
16/10, às 14h - De leitor para leitor: conhecendo a coleção de livros de José Reis. Visita guiada ao acervo da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde, e suas coleções especiais, com exposição de livros da Coleção José Reis e bate-papo com bibliotecárias sobre as obras selecionadas e outras curiosidades.
29/10, às 14h - Dia Nacional do Livro. Sarau literário com autores, seguido da Oficina do minilivro.
A epidemia da Covid-19 mostrou que as tecnologias digitais se tornaram peças-chave na organização de respostas a crises sanitárias, possibilitando mudar para sempre a forma como lidamos com elas. A fim de contribuir para o debate sobre o impacto do emprego dessas tecnologias em emergências na saúde pública, o CEE-Fiocruz promove o oitavo webinário da série Transformação digital na Saúde Pública, iniciada em julho de 2024.
O tema desse episódio será as Tecnologias Digitais e Emergências em Saúde Pública: avanços e desafios em diferentes perspectivas. O evento será realizado no dia 30 de setembro de 2025, das 10h às 12h, com transmissão pelo canal da VideoSaúde no Youtube. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.
O debate será aberto pelo coordenador do CEE- Fiocruz, Rômulo Paes e Sousa. Na programação, os palestrantes abordarão os avanços da transformação digital como elemento estruturante para o fortalecimento da vigilância, da produção e do uso da informação em saúde, com vistas a maior agilidade e precisão na tomada de decisão.
Serão discutidos, ainda, os desafios éticos, políticos e técnicos que precisam ser enfrentados para garantir equidade, transparência e sustentabilidade nas ações em saúde pública. “No futuro, espera-se que sistemas digitais ainda mais integrados e transparentes tornem a resposta a crises sanitárias mais ágil, eficiente e justa. O grande desafio será garantir que essas ferramentas não aprofundem desigualdades — afinal, o acesso à internet e a dispositivos digitais ainda não é igual para todos”, explica a pesquisadora do CEE-Fiocruz Virgínia Fava, organizadora da série de webinários.
A mediação será realizada pelo pesquisador Gustavo Matta, coordenador do Núcleo Interdisciplinar sobre Emergências em Saúde Pública (NIESP/CEE-Fiocruz), que integra atividades de pesquisa, ensino e cooperação técnica com o objetivo de subsidiar a formulação de políticas e estratégias institucionais frente a emergências em saúde.
Como convidados, o evento contará com a participação dos especialistas Sergio Rego, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz) e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS/ENSP-Fiocruz); Paula Xavier, diretora do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (Data-SUS/Ministério da Saúde, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz (Fiocruz) e membro da Coordenação da Rede Zika Ciências Sociais e Elaine Rabello, pesquisadora e educadora em saúde e conselheira em Saúde Global do KIT (Royal Tropical Institute), instituto que tem como missão trabalhar por um mundo inclusivo e sustentável.
Sérgio Rego falará sobre os aspectos éticos e bioéticos relacionados ao tema; Paula Xavier trará para a mesa de debates a perspectiva da gestão de dados e sistemas de informação; e Elaine Rabello apresentará contribuições do campo da saúde global e da inovação.
O evento reafirma o compromisso da Fiocruz com a produção de conhecimento e a cooperação interinstitucional voltadas ao fortalecimento da resposta às emergências em saúde pública.
Série Transformação Digital na Saúde Pública
8º webinário: Tecnologias Digitais e Emergências em Saúde Pública: avanços e desafios em diferentes perspectivas
Data: 30/9/2025
Horário: 10h às 12h
Transmissão: VideoSaúde Distribuidora
Informações: cee@fiocruz.br e 21 3882-9134.
Acompanhe ao vivo:
Nesta sexta-feira, 26 de setembro, será realizada, a partir das 10h30, uma oficina com o objetivo de orientar todas as pessoas interessadas quanto aos detalhes do edital da Chamada Interna 2025 – Apoio a Projetos de Memória Institucional da Fiocruz e à estruturação de propostas. Esta etapa possui caráter exclusivamente orientativo, não sendo eliminatória nem classificatória. A atividade ocorrerá em formato híbrido, sendo presencialmente no Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira (CDHS), Campus Fiocruz Manguinhos, no Rio de Janeiro, e online através da plataforma Zoom (ID da reunião: 898 2660 0778 | Senha: 920485). Após sua realização, a gravação da oficina ficará disponível para consulta dos inscritos no Campus Virtual Fiocruz.
Chamada interna: apoio a projetos de Memória Institucional da Fiocruz
No contexto das comemorações pelos 125 anos da Fiocruz, que se prepara para os desafios das próximas décadas na discussão sobre o futuro da saúde e dos novos paradigmas científicos e tecnológicos em curso, a Presidência da Fiocruz, por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, torna pública a chamada para submissão de projetos voltados à preservação, difusão e valorização da Memória Institucional da Fiocruz. A chamada surge como indutor do fortalecimento da identidade Fiocruz como parte da visão estratégica institucional e alinha-se com as diretrizes aprovadas no IX Congresso Interno da Fiocruz, cujo tema foi “Desenvolvimento Sustentável com equidade, saúde e democracia: a Fiocruz e os desafios para o SUS e a saúde global”. O prazo para submissão de propostas é até 31 de outubro de 2025!
+Acesse aqui a Chamada Interna 2025 – Apoio a Projetos de Memória Institucional da Fiocruz
O objetivo da chamada é estimular iniciativas relacionadas à memória institucional da Fundação e promover o diálogo entre passado, presente e futuro, o acesso aos acervos, a democratização do conhecimento, as relações com a sociedade na construção da memória, garantir a diversidade de atores e fortalecer a identidade das Unidades.
Os proponentes devem ser servidores atuando efetivamente na Fiocruz, que deverão apresentar autorização da Direção da Unidade ou da Coordenação do Escritório, por meio de carta anexada à documentação.Cada proponente deverá submeter uma única proposta. A proposta deverá ser encaminhada por meio de correio eletrônico, em PDF, para o endereço: politica.memoria@fiocruz.br.
Poderão concorrer projetos, a serem iniciados ou fomentados, baseados nas mais diversas estratégias de preservação, difusão e valorização da Memória Institucional, por meio de acervos, personagens, conhecimentos e experiências. Exemplos: exposições, livros, produtos audiovisuais, projetos de preservação e organização de acervos, projetos de história oral, atividades educativas, pesquisas, recursos educacionais. Todos os produtos, inclusive apresentações em congressos e publicações, relacionados à proposta devem incluir nos créditos: Apoio Fiocruz por meio da CHAMADA INTERNA 2025 PARA PROJETOS DE MEMÓRIA INSTITUCIONAL.
O total de recursos financeiros disponíveis para essa Chamada Interna é de até R$500 mil. Os recursos solicitados pelos proponentes poderão ser atendidos no todo ou em parte. Serão selecionadas até 10 (dez) propostas que receberão o auxílio de até R$ 50 mil, por meio de subprojeto implantado pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). Os coordenadores seguirão o Manual de Procedimentos de Projetos da Fiotec.
A chamada está também em consonância com as diretrizes estabelecidas pela Política de Memória Institucional (2020) da Fiocruz, ao incentivar ações de memória nas unidades, promover o trabalho colaborativo e em rede, ampliar o reconhecimento e a apropriação dos espaços de memória pela comunidade Fiocruz e pelos públicos externos, além de fomentar ações voltadas à preservação, ao registro, à difusão e à produção de conhecimentos sobre a história e a identidade institucional.
+Acesse aqui a Chamada Interna 2025 – Apoio a Projetos de Memória Institucional da Fiocruz
O Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, 26 de setembro, vai abordar "Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)". A palestrante será Ana Rosa Airão, neuropediatra, professora da UFRJ e coordenadora do Ambulatório de Neuropediatria do Hospital Universitário Gafreé e Guinle (Unirio). A mediação fica por conta de Grazielle Rodrigues Pereira, professora titular do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), e Roberta Olmo, chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC. O evento acontece a partir das 10h e será transmitido pelo canal do IOC no Youtube!
O Sextas de Poesia desta semana traz um poema de Marcelo Lopes, de seu primeiro livro "O voo dos dias no abismo do tempo", publicado de forma independente e lançado no final de 2023. Ele traz 114 poesias que falam sobre coisas do cotidiano, as reais e as imaginárias, distraídas entre o status e a essência. Mergulho ou decolagem tanto faz... O poema escolhido "Equinócio" convida a sentir o frescor e a luz da primavera.
#ParaTodosVerem Banner com fundo claro e figuras ilustrativas de flores em cada canto do banner, no centro está escrito um poema de Marcelo Lopes:
Equinócio
Por mais que
a noite tenha
sido fria e severa
todo o inverno sempre
acaba na primavera.
No dia 27 de setembro, o Campus Virtual Fiocruz (CVF) completa mais um ano de atuação para a educação em saúde, fortalecendo a missão da Fiocruz de democratizar o conhecimento e fortalecer a formação de profissionais para o nosso Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2025, a plataforma alcançou a marca histórica de 1 milhão de inscritos, consolidando-se como uma importante iniciativa em educação em saúde no Brasil. Somente no último ano, foram lançados 13 novos cursos online, gratuitos e autoinstrucionais, reforçando o compromisso com a ampliação do acesso a conteúdos de qualidade. Em setembro comemora-se também o aniversário da plataforma Educare, que em 2025 completa 6 anos!
Entre os destaques deste ciclo, está o lançamento da nova versão do Latíssimo, sistema de gestão de cursos de qualificação que ganhou novas funcionalidades e maior robustez, permitindo a emissão de certificados em diferentes idiomas, com QR Code e assinatura digital.
+Saiba mais: Latíssimo: Campus Virtual Fiocruz lança nova plataforma de gestão de cursos
Outro marco deste ano foi a segunda oficina de planejamento do Programa de Formação em Ciência de Dados, Saúde Digital e Informações em Saúde para o SUS, que reuniu diversas unidades da Fiocruz e apontou a criação de oito novos cursos para 2026 e 2027 e o lançamento de um edital de especialização em saúde digital, com início previsto para o ano de 2026.
Além disso, o Campus Virtual fortaleceu iniciativas educacionais, como a Plataforma Educare. Esse ecossistema de Recursos Educacionais Abertos (REA) da Fiocruz já soma mais de 2 mil REAs em diferentes áreas temáticas. Num só lugar você acessa os materiais que precisa para suas pesquisas e aulas, compartilha, salva seus favoritos e trabalha numa rede de formação e colaboração com parceiros de diversas instituições e localidades! São mais de 3 mil usuários cadastrados utilizando a plataforma! Faça parte você também! Conheça, crie e compartilhe!
O CVF também se destacou pelo alcance nas redes sociais, com mais de 4 milhões de visualizações em seus conteúdos compartilhados no último ano e a conquista de quase 60 mil seguidores no Instagram, um aumento de 50% somente neste período.
Celebramos ainda o projeto Sextas de Poesia, que publicou dezenas de poemas no último ano. Entre tarefas, entregas, reuniões e prazos, versos podem abrir espaço para um respiro, ser um momento de reconexão e de inspiração. Mais do que arte, a poesia pode significar cuidado e afeto, pode transformar o dia e despertar emoções.
#ParaTodosVerem Banner com fundo rosa, no centro há o número 9 colorido, abaixo a seguinte informação: Campus Virtual Ficrouz- Há 9 anos formando para o SUS, aqui a educação é aberta!
O Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (Nethis) da Fiocruz Brasília promove, no dia 25 de setembro, às 14h, o seminário “Interoperabilidade e Municipalização da Inteligência Artificial”. O encontro será transmitido ao vivo, de forma aberta, em nosso canal no YouTube.
A atividade integra o 32º Ciclo de Debates do Nethis, que tem como tema central o uso de tecnologias digitais para fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Essas inovações podem ampliar a eficiência dos serviços e promover maior equidade no acesso da população, mas exigem cuidado e regulação para que seus benefícios sejam efetivamente garantidos.
Este será o segundo seminário do 32º Ciclo de Debates e terá como foco dois eixos principais:
– Digitalização dos direitos fundamentais e a interoperabilidade na saúde; e
– Mapeamento da regulação municipal da saúde digital.
A composição da mesa de trabalho contará com os seguintes convidados:
Coordenação:
Odorico Monteiro, pesquisador da Fiocruz Ceará.
Palestrantes:
Luiz Fernando Picorelli, coordenador da Comissão LGPD da União Nacional das Operadoras de Autogestão em Saúde (Unidas).
André Bastos Lopes Ferreira, pesquisador do Centro de Pesquisas em Direito Sanitário (Cepedisa) da USP.
Confira os próximos seminários do 32º Ciclo de Debates Nethis:
Essa programação faz parte das atividades do Observatório de Desenvolvimento e Desigualdades em Saúde e Inteligência Artificial – Observatório Odisseia – mediante cooperação interinstitucional com o Centro de Pesquisas em Direito Sanitário (Cepedisa) da Universidade de São Paulo (USP) e conta com o apoio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi) do Ministério da Saúde.
Mais informações: (61) 3329-4661 | nethis@fiocruz.br
Para oferecer um serviço mais robusto, potente e eficaz no processamento de dados e informações geradas cotidianamente pelos cursos de qualificação da Fundação, o Campus Virtual Fiocruz lança hoje a nova plataforma Latíssimo. O Sistema de Gestão de Cursos de Qualificação da Fiocruz, já amplamente conhecido pela comunidade interna, foi revisto e ampliado, ganhando novas ferramentas, funcionalidades e performance. Com o Latíssimo, usuários fazem a gestão completa de cursos, desde a inscrição de alunos até a emissão dos certificados, tudo isso de maneira autônoma e descentralizada. A plataforma é utilizada por todas as unidades da Fiocruz e está disponível para ofertas presenciais e online.
A nova versão do sistema de gestão oferece certificados customizados, permitindo utilizar QR Code ou assinatura digital, incluir parcerias e emitir o certificado em diferentes idiomas (português, espanhol e inglês).
Há algum tempo, parte da equipe está empenhada nesse projeto — sob a responsabilidade minuciosa e olhar atento da coordenadora adjunta do CVF, Rosane Mendes —, que é disponibilizado agora para a nossa comunidade. "Além de trazer novas possibilidades, a ideia é também beneficiar nossos usuários, bem como a gestão da educação com informações cada vez mais qualificadas sobre o trabalho que realizam", detalhou Rosane, dizendo ainda que tais dados, "geram informações importantes que mostram necessidades e podem apontar caminhos a serem traçados", comentou ela.
+Saiba mais: Se você faz parte da comunidade Fiocruz e quer cadastrar um novo curso, clique aqui!
A primeira versão do Latíssimo foi lançada em 2018 para atender a demandas de várias unidades no que se refere ao fluxo e à gestão dos cursos livres oferecidos pela Fiocruz. Desde então, tanto a oferta quanto a procura por esse tipo de formação vem aumentando a cada dia, especialmente após os anos de isolamento social ocasionados pela pandemia de Covid-19, e, junto a isso, uma mudança sociocultural sobre a realização de tarefas de maneira remota.
O regimento dos cursos de qualificação e as mudanças propostas
"Com crescimento exponencial, vimos números serem batidos e ultrapassados ano a ano, e, para isso, precisávamos também investir em um sistema robusto que acompanhasse essa evolução e desse conta do volume de dados gerados", disse, entusiasmada, a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel. Entre vários tipos de cursos, 2.818 formações foram disponibilizadas por meio da plataforma do CVF. Atualmente, ela contabiliza um total de mais de um milhão de inscritos — mais uma grande conquista de 2025. Em 2018, eram pouco mais de 14 mil estudantes e, em 2024, atingimos cerca de 257 mil inscritos. Ou seja, em 7 anos, houve crescimento de mais de 1500%.
A construção deste sistema foi necessária para se adequar ao novo Regimento de Qualificação da Fiocruz, instituído em 2021, que definiu as regras para os cursos EAD e presenciais nessa categoria; estabeleceu, entre outras questões, a carga horária mínima para os cursos em 15h; e estipulou os três tipos de cursos considerados qualificação: desenvolvimento, atualização e aperfeiçoamento.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) é uma das unidades que tradicionalmente mais utiliza o sistema Latíssimo, sendo responsável por cerca de 25% das inserções de cursos na plataforma, com quase 700 inserções, seguido pela Gerência Regional de Brasília (Gereb/Fiocruz Brasília), com cerca de 600 cadastros, e o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), com 429. Dentre os usuários do IOC, a pesquisadora Norma Cardoso Brandão, que é vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação, destaca-se como uma das principais colaboradoras da plataforma. Segundo ela, o IOC vem utilizando o Campus Virtual de maneira mais intensa desde 2018, com o cadastro de cursos nacionais, internacionais e eventos educacionais.
Norma contou que, com a pandemia, as disciplinas também passaram a utilizar os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) oferecidos pelo Campus, bem como os Recursos Educacionais Abertos (REA) disponíveis. “Tanto naquele período de pandemia como agora, a equipe do Campus segue nos auxiliando com a realização de diversos treinamentos e capacitações para docentes e a equipe da secretaria acadêmica do IOC. Acompanhamos a evolução da plataforma e o incremento constante de melhorias e suporte. Por isso a nossa intenção é ampliar ainda mais a utilização da ferramenta. Assim, aproveito também para agradecer a toda equipe do Campus e reforçar essa parceria já consolidada”, apontou ela.
É importante ressaltar a importância do Latíssimo, que, em conjunto com outros sistemas oficiais da instituição, é responsável também por enviar as informações sobre os cursos para a presidência da Fiocruz e o Ministério da Saúde, por meio dos diferentes relatórios solicitados à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), sendo, assim, fundamental que todas as unidades e escritórios utilizem o sistema para a gestão de seus cursos. Na agenda do CVF já há o planejamento para a realização de treinamentos com todas as equipes responsáveis pelo uso do Latíssimo.