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Publicado em 15/12/2022

Mestrado em ciência em animais de laboratório está com inscrições abertas

Autor(a): 
Fabiano Gama

Estão abertas, até 20 de janeiro de 2023, as inscrições para o mestrado profissional do programa de Pós-Graduação em Ciência em Animais de Laboratório, do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz).

Inscreva-se já!

O curso destina-se a formar profissionais com nítido entendimento do papel ético e de bem-estar no conhecimento científico e tecnológico na área de Ciência em Animais de Laboratório, que reunirão condições para desenvolver atividades profissionais, de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico na área.

O mestrado profissional em Ciência em Animais de Laboratório se articula em torno de duas áreas de concentração: Ciência em Animais de Laboratório e Gestão de Biotérios. Seguindo estas linhas, pretende-se que o profissional habilitado exerça suas funções de acordo com os princípios éticos, com foco no bem-estar animal e desenvolva atividades que contribuam para o aprimoramento do manejo, para a pesquisa e inovação tecnológica, com fins à implantação de métodos alternativos ao uso de animais. Além de capacitar gestores voltados para os processos de criação de animais de laboratório, para o controle e a garantia da qualidade, bem como a implantação de processos de melhoria contínua. O egresso do curso também estará habilitado a contribuir com o aperfeiçoamento da legislação em CAL, no Brasil.

Podem participar do processo seletivo candidatos portadores de diploma de curso superior devidamente registrado no Ministério da Educação (MEC) e que possuam disponibilidade de 20 horas semanais para dedicação ao curso.

Estão disponíveis no total 15 vagas, distribuídas entre as duas áreas de concentração citadas acima, sendo, dentre as ofertas, 20% das vagas destinadas a autodeclarados negros (pretos e pardos); 3% para indígenas; e 7% para pessoas com deficiência.

Confira o edital completo do programa e inscreva-se!

Para outras informações, contatar a coordenação de ensino do ICTB/Fiocruz pelo e-mail mestrado.ictb@gmail.com

 

Publicado em 14/12/2022

Fiocruz lança edital de pós-graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa 

Autor(a): 
Lucas Leal*

O Instituto Gonçalo Moniz (IGM)/Fiocruz Bahia divulgou o edital para o processo seletivo do mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa. Os interessados poderão se inscrever entre 2 e 13 de janeiro de 2023. As aulas terão início no segundo semestre de 2023.

O programa tem como objetivo formar profissionais qualificados para o exercício de atividades acadêmicas, científicas e tecnológicas nas suas áreas de concentração, capacitando seus alunos a atualizarem-se com base na resolução de problemas e na análise crítica da produção científica mundial em suas áreas específicas.

No mestrado, o aluno terá um aprofundamento de seu conhecimento técnico, científico e ético, enquanto o doutorado tem por objetivo o desenvolvimento de competência para conduzir pesquisas originais e independentes em áreas específicas.

O público-alvo são graduados em cursos das áreas de ciências biológicas, saúde ou profissionais graduados que desempenham atividades acadêmico-profissionais ligadas ao tema, com a devida experiência comprovada por documentação, que deve ser submetida à análise e endossada pela comissão de seleção. Para mais informações sobre os documentos necessários, confira aqui o edital

Serão oferecidas 12 vagas para cada modalidade. Dentre as ofertas, 20% (3 vagas) serão destinadas a autodeclarados negros (pretos e pardos); 3% (1 vaga) para indígenas; e 3% (1 vaga) para pessoas com deficiência.

O processo seletivo constará de três etapas, todas eliminatórias. A primeira consiste da avaliação do currículo; a segunda etapa terá uma prova escrita de interpretação de texto científico e de compreensão da língua inglesa escrita. Na última etapa, os candidatos farão a apresentação do anteprojeto, com análise do candidato e uma entrevista final. Serão aprovados para as etapas seguintes os candidatos que obtiverem a nota mínima de 5,0, sendo considerado aprovado no processo aquele que atingir média ponderada final igual ou superior a 7,0.

Para participar do processo seletivo, confira aqui a chamada pública do programa.

 

 

 

*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.

Publicado em 14/12/2022

Oportunidades internacionais: Fiocruz lança chamadas internas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt-Fiocruz-Capes) - desenvolvido do âmbito da Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC) - lança quatro novas chamadas. Até 5 de fevereiro de 2023, estão abertas as inscrições para a seleção de bolsas de Capacitação no Exterior; Doutor(a) com Experiência no Exterior – Categorias Pós-Doutorado e Jovem Talento; Professor Visitante no Brasil para estadia de curta duração; e Professor Visitante no Exterior: Júnior/Sênior. 

No site do PrInt Fiocruz-Capes está disponível um FAQ que objetiva sanar dúvidas relativas à chamada: https://print.campusvirtual.fiocruz.br/pt-br/faqgeral. Para outras questões, escreva para print.capes@fiocruz.br

Confira, abaixo, cada uma das oportunidades internacionais:

Bolsas de Capacitação no Exterior - Chamada 02/2023

A chamada visa selecionar servidores ativos da Fiocruz, funcionários do corpo técnico, tecnologista ou administrativo, docentes de programa de pós-graduação vinculado ao PrInt-Fiocruz-Capes para realizar cursos de curta duração ou “summer/winter schools”.

Nesta modalidade, o bolsista deverá ter apoio do PPG ao qual é ligado, além de possuir o teste de proficiência em língua estrangeira no momento da sua submissão à bolsa.
 
Vigência da bolsa: 1 mês e 3 meses 

Inscrição até 5/2/2023

Doutor(a) com Experiência no Exterior – Categorias Pós-Doutorado e Jovem Talento - Chamada 03/2023

A chamada é voltada a pesquisadores(as) doutores(as) com experiência no exterior para atuação na Fiocruz, cuja formação e experiência profissional representem uma contribuição inovadora aos programas de pós-graduação da Fundação que participem do PrInt Fiocruz-Capes. A chamada é subdividida em suas categorias: Pós-Doutorado e Jovem Talento

Pós-doutorado: doutores(as), brasileiros ou estrangeiros, residentes no Brasil ou no exterior, que tenham relevante experiência acadêmico-científica comprovada no exterior (doutorado pleno ou pós-doutorado por, no mínimo, 12 meses), que tenham interesse na realização de atividades de pesquisa e docência na Fiocruz.  

Jovem Talento: doutores(as) brasileiros ou estrangeiros, residentes e com atuação no exterior por, no mínimo, 12 meses no momento da candidatura, que tenham relevante experiência acadêmico-científica comprovada no exterior e, no máximo, 10 anos de obtenção do título de doutor, contados na data de inscrição para realização de atividades de pesquisa e docência na Fiocruz.   

Vigência da bolsa: 6 meses e 12 meses
Inscrição até 5/2/2023

Observação: Em breve, a versão em inglês da chamada será disponibilizada no site. 

Professor Visitante no Brasil para estadia de curta duração - Chamada 04/2023 

A chamada tem por finalidade selecionar professores estrangeiros para ministrar cursos de curta duração em programa de pós-graduação vinculado ao PrInt-Fiocruz-Capes.

Vale ressaltar que a proposta de participação do Professor Visitante no Brasil deverá ser encaminhada por docente proponente, servidor(a) ativo, em efetivo exercício na Fiocruz, com atuação como docente em um dos programas de pós-graduação da Fiocruz vinculados ao PrInt-Fiocruz-Capes. 

Vigência da bolsa: 15 dias e 1 mês 
Inscrição até 5/2/2023

Observação: Em breve, a versão em inglês da chamada será disponibilizada no site. 

Professor Visitante no Exterior: Júnior/Sênior

O objetivo da chamada é selecionar pesquisadores servidores efetivos e ativos da Fiocruz que sejam credenciados(as) como orientadores(as) dos programas de pós-graduação vinculados ao PrInt Fiocruz-Capes. A chamada está subdividida em duas categorias: Professor Visitante no Exterior Júnior e Professor Visitante no Exterior Sênior.  

Professor Visitante no Exterior Júnior: o profissional deve ter titulação de doutorado obtida há, no máximo, 10 (dez) anos.   

Professor Visitante no Exterior Sênior: o profissional deve ter titulação obtida há mais de 10 (dez) anos.

Vigência da bolsa:  3 e 6 meses 
Inscrição até 5/2/2023

 

*Imagem: Freepik

Publicado em 14/12/2022

Pesquisa identifica altos níveis de ansiedade e depressão em pós-graduandos durante a pandemia

Autor(a): 
IOC/Fiocruz*

Um estudo com quase 6 mil participantes, de todas as regiões do país, revela o alto impacto da pandemia de Covid-19 nas atividades acadêmicas e na saúde mental de estudantes de pós-graduação. 

Entre outros dados, a pesquisa aponta que 45% dos alunos foram diagnosticados com ansiedade generalizada e 17% com depressão durante o primeiro ano da pandemia.

Além disso, mais de 60% relataram crises de ansiedade e dificuldade para dormir. Falta de motivação e problemas de concentração foram reportados por quase 80%.

O estudo foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com participação de pesquisadores do IOC e da Universidade Federal Fluminense (UFF). Os resultados foram publicados em artigo na revista científica ‘International Journal of Educational Research Open’.

Para a primeira autora do trabalho, Roberta Pires Corrêa, os dados evidenciam a situação de estresse enfrentada pelos discentes durante a pandemia.

“Os estudantes viveram incertezas, medo e perdas, no contexto estressante da pós-graduação, onde há muita pressão para ser produtivo e cumprir prazos. Um terço precisou procurar atendimento psicológico e uma pequena parcela, de quase 17%, usou medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos sem prescrição”, pontua Roberta.

Com dados coletados entre outubro e dezembro de 2020, a pesquisa traçou um retrato do primeiro ano da emergência sanitária, quando as atividades presenciais foram totalmente suspensas nos cursos. 

Aproximadamente 80% dos alunos tiveram que alterar seus projetos de pesquisa, sendo que 9% mudaram complemente seus estudos, 35% fizeram alterações significativas e 37%, mudanças pequenas.

Além disso, os estudantes tiveram que se adaptar à nova realidade de reuniões virtuais com orientadores e de aulas remotas.

Autor sênior do trabalho, o pesquisador do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, Paulo Soares Stephens, ressalta que os estudantes se mantiveram comprometidos com a trajetória acadêmica, apesar das dificuldades.

“Eles se mostraram aguerridos e criativos para readequar suas atividades. Porém, foram afetados com altos níveis de problemas de saúde mental”, avalia Paulo.

Importância do acolhimento

Entre os estudantes que buscaram apoio emocional, mais da metade se voltou para os amigos. Cerca de 15% procuraram seus orientadores. Apenas 1%, os comitês de apoio aos discentes.

A maioria dos estudantes também não buscou a coordenação do curso de pós-graduação e 5% disseram não ter recebido apoio, apesar da solicitação.

Segundo os pesquisadores, estudos anteriores à pandemia já mostravam que problemas de saúde mental são mais frequentes entre estudantes de pós-graduação do que na população em geral. A emergência sanitária agravou a situação, reforçando a importância de serviços de acolhimento.

“Cerca de 10% dos estudantes disseram que as coordenações dos cursos ofereceram apoio aos alunos através de programas específicos. Essas ações são imprescindíveis e os programas devem investir cada vez mais nelas”, ressalta Paulo.

“É importante que os cursos mantenham esses programas de forma contínua, para que os estudantes se sintam acolhidos e tenham confiança de que podem discutir questões de saúde mental sem preconceito”, enfatiza Roberta.

Perfil dos pós-graduandos

O estudo contou com a participação de 5.985 estudantes, que responderam um formulário online no período de outubro a dezembro de 2020. Do total, 94% estavam matriculados em cursos Stricto sensu, sendo 51% no mestrado e 43% no doutorado. Quase 6% eram alunos de cursos de especialização, chamados de Lato sensu.

No geral, o perfil dos respondentes reflete o dos estudantes de pós-graduação no país. A pesquisa alcançou todas as regiões e teve participação de alunos matriculados em cursos de diferentes áreas do conhecimento. Cerca de 50% dos respondentes eram jovens, com idade entre 18 e 30 anos; 70%, mulheres; e 30% homens.

O artigo publicado é parte da tese ‘A pandemia de Covid-19: impactos e desafios em comunidades acadêmicas e de saúde brasileiras’, defendida por Roberta Corrêa, no Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC. 

O projeto foi orientado pela professora Helena Carla Castro, chefe do Laboratório de Antibióticos, Bioquímica e Modelagem Molecular da Universidade Federal Fluminense (UFF), e coorientado por Paulo Stephens e Roberto Ferreira, pós-doutorando do IOC.

O trabalho também faz parte de um projeto de pesquisa mais amplo, sobre impactos da Covid-19 e do isolamento social, coordenado pela diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge. Todos os pesquisadores são autores do artigo.

A pesquisa contou com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e UFF.

Ensino no IOC durante a pandemia

O IOC se empenhou em garantir a continuidade da formação de recursos humanos de excelência para a ciência e para o Sistema Único de Saúde (SUS), seguindo os protocolos sanitários recomendados pelas autoridades para preservar a saúde e a vida de discentes e docentes em meio à pandemia.

A transição para o ambiente virtual foi o primeiro desafio. Em março de 2020 foi realizada a primeira defesa de tese online e, progressivamente, outras atividades acadêmicas foram adaptadas ao formato, o que incluiu o processo seletivo para novas turmas de mestrado e doutorado. A oferta de disciplinas a distância teve início em julho daquele ano.

Eventos importantes para a formação dos estudantes também migraram para o universo virtual. Entre os destaques, o Centro de Estudos do IOC, tradicional encontro semanal para debate de temas atuais e de relevância histórica para a ciência, e a Semana da Pós-graduação Stricto sensu, que reúne as atividades do Fórum de Integração dos Alunos, o Prêmio de Teses Alexandre Peixoto e a Jornada Jovens Talentos.

A partir da necessidade de suspensão das atividades acadêmicas baseadas em trabalhos de campo e experimentos laboratoriais, os programas de pós-graduação do IOC estenderam os prazos para qualificações e defesas de mestrado e doutorado por seis meses. 

Além disso, foi criado um fundo emergencial de bolsas para garantia da extensão do benefício para os estudantes que não conseguiram concluir sua titulação no período posterior aos primeiros seis meses de prorrogação de suas bolsas.

A diversidade de temas encontrados nas dezenas de estudos sobre a Covid-19 desenvolvidos nos programas de pós-graduação do IOC é mais uma demonstração do extenso engajamento institucional na resposta à pandemia. 

Discentes, egressos e docentes atuaram na linha de frente e produziram conhecimentos relevantes, tanto nos grandes centros, como em locais remotos e carentes do país.

Apoio aos estudantes na Fiocruz

Estudantes de pós-graduação da Fiocruz podem procurar o Centro de Apoio ao Discente (CAD), vinculado à Vice-Presidência de Educação Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), para diálogo e acolhimento. Entre outras atividades, o CAD oferece orientação a alunos e professores para resolução de problemas, escuta qualificada e encaminhamento para suporte psicológico ou social. O contato pode ser feito por telefone (21 3882-9066), email (cad@fiocruz.br) ou através de formulário online

O IOC conta também com a Comissão Interna de Valorização das Relações Interpessoais e Prevenção do Assédio, que promove ações de sensibilização sobre estes temas e busca acolher, escutar e auxiliar na resolução de conflitos, de forma privada e sigilosa. O contato com a Comissão é através do email: valorizacaodasrelacoes@ioc.fiocruz.br.

Edição: 

Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

*Com informações de Maíra Menezes/IOC/Fiocruz.

 

Publicado em 12/12/2022

Livro Políticas e sistema de saúde no Brasil está disponível em acesso aberto

Autor(a): 
Fabiano Gama

Está disponível em acesso aberto para download o livro Políticas e sistema de saúde no Brasil. A obra, publicada pela Editora Fiocruz, é uma parceria entre o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), juntamente com outras instituições que colaboraram na produção desta obra de referência, e se tornou muito importante na formação de estudantes e profissionais dos diferentes campos disciplinares que compõem a área de saúde. 

+Acesse aqui o e-book para download.

O livro aborda temas como a articulação da saúde com a economia e o desenvolvimento científico e tecnológico, constituindo um complexo industrial dos mais dinâmicos na absorção de tecnologias e na geração de empregos. Além desses temas mais abrangentes, outros relativos à configuração do SUS, sua história e os principais setores da atenção à saúde são trabalhados em profundidade. Por fim, temas emergentes de alta relevância, como bioética, modelos internacionais de reforma de sistemas de saúde, Aids, saúde de povos indígenas, participação social, atenção à saúde em áreas metropolitanas e formação dos profissionais de saúde, são abordados por especialistas em cada área.

A saúde coletiva, como campo de produção de um conhecimento interdisciplinar e de formação de sanitaristas, também é tema importante do editorial, pois vem se desenvolvendo com intensidade e consistência nos últimos trinta anos no Brasil.

O projeto do livro surgiu da falta de uma obra que consolidasse as ideias originais e determinadas historicamente no contexto brasileiro e pudesse ser adotada como de referência para os cursos de graduação já consagrados. Políticas e sistema de saúde no Brasil é um livro que se reporta essencialmente ao sistema de saúde do país. A produção acadêmica em saúde coletiva tem ficado restrita à formação da pós-graduação, deixando em aberto os cursos de graduação. Direcionando-se à formação de estudantes de graduação e pós-graduação, seu objetivo é que possa ser uma publicação útil na formação técnica e política dos profissionais de saúde em nosso país, ensinando e permitindo a aplicação de conceitos sobre políticas e sistemas de saúde, enfocando especialmente o caso brasileiro em seu desenvolvimento histórico e suas características atuais.

Busca trabalhar as respostas sociais aos processos de saúde-enfermidade com um enfoque integral, abordando as dimensões de promoção, prevenção e recuperação, tendo a garantia do direito universal à saúde e a redução das profundas desigualdades sociais em saúde como temas transversais da sua abordagem.

Disponível em sua segunda edição, o livro está organizado em cinco partes, totalizando 35 capítulos elaborados por especialistas com experiência nos temas selecionados:

I – Proteção Social, Políticas e Determinantes de Saúde: contextualiza teórica e historicamente a proteção social em saúde, a análise de políticas, os componentes e a dinâmica dos sistemas de saúde, os determinantes e as desigualdades sociais, e as condições de saúde da população brasileira.
II – Saúde como Setor de Atividade Econômica: engloba o complexo industrial da saúde, a área de ciência, tecnologia e pesquisa em saúde, e o trabalho e emprego em saúde.

III – Apresenta a história e a atual configuração do sistema de saúde brasileiro, incluindo o histórico das políticas de saúde no Brasil, a constituição do Sistema Único de Saúde, e os componentes relacionados ao financiamento e alocação de recursos em saúde, e aos planos e seguros privados.

IV – Sistema Único de Saúde - setores de atenção: apresenta os modelos de atenção à saúde e analisa os principais âmbitos da atenção à saúde individual e coletiva – atenção primária à saúde, atenção ambulatorial especializada, atenção hospitalar, saúde bucal, saúde mental; assistência farmacêutica, vigilância epidemiológica e vigilância sanitária.

V – Temas Relevantes em Políticas e Sistemas de Saúde: oferece um panorama de assuntos específicos, embora cruciais, para as políticas de saúde e o funcionamento do SUS, como bioética, tendências e modelos internacionais de reformas de sistemas de saúde, políticas sociais na América Latina, regionalização em saúde, participação social, formação superior dos profissionais de saúde, saúde dos povos indígenas, Aids, cuidado continuado, saúde da mulher, saúde e ambiente, violência e saúde.

Este livro, organizado por professores e pesquisadores de diferentes escolas, membros atuantes do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), tem como ideia ser uma referência sobre políticas de saúde. O projeto foi desenvolvido no Núcleo de Estudos Político-Sociais em Saúde do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Nupes/Daps) e contou com o apoio da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz).

Publicado em 09/12/2022

Sextas celebra os Direitos Humanos

Autor(a): 
Ana Furniel

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 10 de dezembro de 1948. Seu principio:"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos". O Sextas de Poesia faz sua homenagem à luta pelos direitos em todas as suas manifestações, com o poema "Os Estatutos do Homem", de Thiago de Melo. Um dos poemas mais conhecidos da literatura brasileira, tem como tema fundamental a defesa da liberdade, da esperança e da justiça. 

O texto se destaca na obra do poeta pelo seu significado histórico e pela beleza poética. É também um dos poemas mais traduzidos da nossa literatura. "Decreta-se que nada será obrigado nem proibido...
Só uma coisa fica proibida: amar sem amor." E que os ventos da liberdade toquem nossos rostos!

Leia aqui, na íntegra, o poema Os Estatutos do Homem

Publicado em 08/12/2022

Especializações Fiocruz: novos instrumentos vão auxiliar a elaboração de ofertas e seus fluxos de informação

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Buscando sempre inovar e se atualizar para a melhoria contínua da qualidade do ensino oferecido pela Fundação, integrantes do Fórum da Escola de Governo da Fiocruz apresentaram oficialmente à sua comunidade novos instrumentos de criação e acompanhamento voltados aos cursos de especialização da instituição. A implantação do Formulário Eletrônico do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e do Guia do Formulário Eletrônico do PPC dos cursos de especialização Lato sensu da Fiocruz visa otimizar os fluxos de informações das ofertas. 

A apresentação aconteceu em 30 de novembro, durante a realização da última reunião de 2022 do Fórum da Escola de Governo da Fiocruz. 

As ferramentas entraram em funcionamento em novembro, em caráter experimental, englobando todas as informações de ofertas de cursos de especialização - presencial e a distância - do segundo semestre de 2022 (período: 1º/7 a 31/12/2022). Elas são fruto de um grande esforço coletivo conduzido por um Grupo de Trabalho (GT) constituído por integrantes do FEGF, bem como profissionais indicados das unidades da Fundação e da Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC/Fiocruz).

Conheça o formulário e o Guia  

Os instrumentos têm como objetivo ajustar os itens do roteiro de elaboração de um nova oferta ao contexto do Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação da Fiocruz (PDIE 2021-2025), ao novo Regimento das Especializações, e às definições estratégicas da Fiocruz.

No momento de criação de um novo curso, tanto o Formulário como o Guia de preenchimento buscam induzir à reflexão com o propósito de melhoria contínua da qualidade do ensino ofertado pela Fiocruz.  

A coordenadora adjunta do Lato Sensu da CGE/VPEIC, Isabella Delgado, apontou que esse formulário eletrônico apresenta-se como um instrumento imprescindível para a coordenação executida da EGF no que se refere à alimentação do sistema e-MEC, mas ele trata especialmente sobre as relevantes questões a serem pensadas momento da conccepção de um novo curso. 

"Migrar as informações ao sistema e-MEC é determinante para os estudantes serem certificados após a finalização do curso. No entanto, para além disso, a captação dos dados é altamente estratégica do ponto de vista da gestão. Para auxiliar o preenchimento do formulário do PPC, o GT debruçou-se na elaboração de tópicos fundamentais a serem pensados pelos proponentes de novos cursos. A ideia é conduzir essa trajetória de desenvolvimento, em especial de unidades menos experientes na elaboração de cursos, pois vão se deparar com questões pertimentes de serem pensadas à priori, como a concepção do curso, seu início e projeto pedagógico", detalhou Isabella. 

Em 2023, a ideia é transformar o formulário eletrônico num sistema, tornando essa ferramenta mais acessível e amigável aos integrantes da gestão de ensino e secretarias acadêmicas das Unidades. 

Novo fluxo

A partir da implementação do formulário e do guia, também há necessidade de pactuação de um novo fluxo de informações entre as unidades da Fiocruz, a gestão do ensino (CGE/VPEIC) e o sistema e-￾MEC. O novo fluxo tem como objetivo facilitar o acesso às informações de ofertas; produzir indicadores de monitoramento, avaliação e planejamento; além do cadastramento do sistema e-MEC. 

Para a efetiva realização dessa etapa, as coordenações e gestão de ensino das unidades da Fiocruz deverão informar à Coordenação do Lato sensu (CLS/CGE/VPEIC) um profissional a ser o ponto focal responsável pelo preenchimento das informações do PPC no formulário.

Acesse aqui:

 

*com informações de Alex Bicca (CGE/VPEIC)  

Publicado em 07/12/2022

Estudantes da Fiocruz recebem prêmio em seminário sobre malária

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Em celebração aos 25 anos do Seminário Laveran e Deane, considerado o evento mais importante do país em formação de estudantes de pós-graduação em malariologia e um dos mais renomados do mundo, estudantes e pesquisadores da Fiocruz foram agraciados com os prêmios 'Johnson Jovens Trajetórias em Malariologia' e 'Laveran-Deane-Mérieux', além do título de Professor Emérito, entregues aos contemplados durante uma edição especial, realizada em dezembro no Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro.

O Seminário Laveran & Deane sobre Malária completou, em 2020, 25 anos de contribuições para a pesquisa e o ensino na área, tendo impacto direto sobre mais de 340 trajetórias acadêmicas, porém, devido às restrições provocadas pelo Covid-19, as comemorações só puderam ser realizadas em 2022. O seminário é voltado para alunos da pós-graduação stricto sensu que estão desenvolvendo seus projetos de tese e é estritamente dedicado à malária.

Esta edição do seminário contou ainda com um simpósio comemorativo. Ambos aconteceram na Ilha de Itacuruçá, Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro – local que é palco das discussões do encontro desde 1997.

Estudantes e pesquisadores da Fiocruz são premiados

Maísa da Silva Araújo, que atua na Plataforma de Produção e Infecção de Vetores da Malária, da Fiocruz Rondônia, participou do Laveran enquanto cursava o doutorado, e recebeu o Prêmio 'Johnson Jovens Trajetórias em Malariologia' pelo melhor pôster apresentado durante o Seminário.

O prêmio 'Laveran-Deane-Mérieux' foi concedido a Denise Anete Madureira de Alvarenga e Anna Caroline Campos Aguiar. A honraria destaca pesquisadores que participaram como alunos do Seminário e fizeram contribuições relevantes para o estudo da malária.

Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro Bastos, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), recebeu o título de Professor Emérito dos Seminários.

Estiveram presentes no Centro de Estudos, o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz, Mario Santos Moreira; a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge; o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Ademir de Jesus Martins; o diretor de Operações da Fundação Mérieux, Pascal Vincelot; e o Marketing Manager da multinacional SC Johnson, Paulo Leite.

 

*Com informações e imagens do IOC/Fiocruz.

Publicado em 07/12/2022

Homologada a chamada para Pesquisador Visitante Sênior da Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Presidência da Fiocruz publicou a homologação final da chamada para seleção de Pesquisador Visitante Sênior (PVS). Ao todo, foram selecionados oito professores-pesquisadores visitantes seniores com reconhecida competência profissional. A ideia é que esses profissionais contribuam para a estruturação e fortalecimento de programas de Pós-Graduação das seguintes unidades ou Escritórios da Fiocruz: Amazônia, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Ceará e Piauí.  

+Acesse aqui a relação homologada de professores-pesquisadores seniores selecionados e osoutros documetos disponíveis na chamada. 

A chamada busca reduzir as desigualdades regionais e fortalecer a integração do sistema de ensino, pesquisa e inovação nacional da Fiocruz. Seu objetivo é selecionar pesquisadores visitantes seniores com vistas à ampliar e dar densidade às atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico relacionadas à missão institucional, articulada com o ensino para unidades e escritórios da Fiocruz implantados mais recentemente ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto sensu. 

A implementação do Plano de Atividades visa também apoiar iniciativas de captação externa de recursos, auxiliar a estruturação e fortalecimento de programas de pós-graduação nos referidos locais e a orientação de alunos de mestrado e doutorado.

A chamada é voltada a professores/pesquisadores de elevada qualificação acadêmica, preferencialmente internos à Fiocruz, em atividade ou aposentados. Além da formação, os candidatos deverão ter reconhecida competência profissional para atuar na investigação científica ou tecnológica na Fiocruz. 

As atividades do PVS terão duração de 12 meses e devem ser iniciadas entre março e abril de 2023. Será possível solicitar, no máximo, uma prorrogação por mais um ano. A previsão é que a divulgação do resultado final (pós-recurso) seja feita em 17 de janeiro de 2023. 

Publicado em 07/12/2022

VigiFronteiras realiza seminário internacional e reúne dezenas de alunos

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil), da Fundação Oswaldo Cruz, realizou seu 1° Seminário Internacional debatendo o tema: "Vigilância em saúde: aspectos relacionados às fronteiras, ao SUS e ao regulamento sanitário Internacional". O evento, que contou com a participação de especialistas da Fiocruz, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Ministério da Saúde, aconteceu dia 3 de dezembro e está disponível na íntegra no canal da VideoSaúde Distribuidora no YouTube. Assista!

Na mesa de abertura, a coordenadora-geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC) e coordenadora do Programa VigiFronteiras-Brasil, Eduarda Cesse, ressaltou a emoção de encontrar os alunos depois de um período de mais de um ano com intenso aprendizado de maneira remota, revelando que 16 disciplinas já foram cursadas e 80% dos alunos de mestrado estão qualificados. "As trocas aqui foram muito fortes e intensas. E isso mostra a importância de levar uma formação dessa natureza para as áreas de fronteira do Brasil com os países sul-americanos vizinhos".

Entre os palestrantes estavam o coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz,  Rivaldo Venâncio, que falou sobre aspectos da vigilância laboratorial em saúde; o consultor Nacional na Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Resposta às Emergências e Desastres na Opas/OMS-BR Rodrigo Frutuoso, que abordou pontos sobre o Regulamento Sanitário Internacional; e a coordenadora substituta do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Rebeca Campos, que apresentou aspectos relacionados à estruturação dos Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) no Brasil, especialmente nas fronteiras. 

O pesquisador da Fiocruz Brasília Eduardo Hage foi debatedor do encontro. Eduarda Cesse e a coordenadora acadêmica do Programa VigiFronteiras-Brasil, Andréa Sobral, foram as responsáveis pela condução das discussões. 

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