Em função dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus, a coordenação da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) anunciou a prorrogação das inscrições da 10ª edição: agora, professores da educação básica de todo o país terão até o dia 13 de dezembro para inscrever os trabalhos de alunos.
Os trabalhos devem ser de estudantes do ensino fundamental II (6º ao 9º ano) e do ensino Mmédio (incluindo a Educação de Jovens e Adultos – EJA), desenvolvidos entre 2019 e 2020, nas modalidades Produção Audiovisual, Produção de Textos e Projeto de Ciências. Devem ser originais e abordar obrigatoriamente as temáticas relacionadas à saúde e o meio ambiente.
O processo de avaliação será dividido em duas etapas: regional e nacional, sendo que os premiados na etapa regional estarão aptos a concorrer à etapa nacional. A iniciativa premiará os 36 melhores trabalhos com uma viagem ao Rio de Janeiro, para que alunos e professores participem de atividades científicas e culturais na cidade. Além da premiação nacional, também será oferecido o Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã a um trabalho desenvolvido especificamente por grupos de alunas e professoras do gênero feminino.
As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelo site oficial www.olimpiada.fiocruz.br. Também é fundamental que os professores leiam o regulamento e se atentem ao envio dos trabalhos de acordo com a sua região. Para facilitar a organização, a Olimpíada está dividida em seis coordenações regionais: Centro Oeste, Minas-Sul, Nordeste I, Nordeste II, Norte e Sudeste (os endereços estão disponíveis no site).
Para acompanhar todas as novidades sobre a Obsma, fique atento às redes sociais: Facebook e Instagram. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail olimpiada@fiocruz.br ou pelo telefone (21) 3882-9291. Clique aqui para saber como participar!
No dia 22/3, às 9h, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inicia oficialmente o ano letivo com a sua grande Aula Inaugural. O tema do encontro será Desafios globais e oportunidades para o avanço das agendas CIPD e 2030: garantindo direitos e escolhas para mulheres e jovens e a convidada deste ano é Natalia Kanem, subsecretária geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Todos são bem-vindos! O local é o Auditório do Museu da Vida (Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro), no campus da Fiocruz.
Além da grande Aula Inaugural, organizada pela Presidência da Fiocruz, há outras aulas inaugurais de unidades da Fundação. São diversos temas relevantes nos campos da ciência, saúde e educação, que fazem parte da agenda de abertura do ano.
A aula da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) da Educação de Jovens e Adultos (EJA-Manguinhos) abordou o tema da cultura na favela e recebeu lideranças e referências culturais das comunidades da Maré e Manguinhos (saiba mais).
Já a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) falou sobre mineração extrativista e o bem-estar das populações, ao abordar o desastre de Brumadinho (saiba mais).
*Atualizado em 1/4/2019.
Entre os dias 17 e 19 de setembro, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizará a terceira edição do Workshop Writing a Scientific Paper. O objetivo do treinamento é permitir que estudantes e pesquisadores aprimorem a escrita, produção e publicação dos resultados alcançados em suas pesquisas científicas.
As palestras são voltadas para instruções de redações, dicas de diminuição os erros frequentes na escrita e na execução de resumos e vocabulário. O editor da revista internacional British Journal of Pharmacology Yeshwant Bakhle ministrará o workshop, que é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular. O evento será ministrado em inglês.
A capacitação acontecerá, de 10h às 12h30, no auditório Maria Deane, localizado na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Para participar, basta se inscrever aqui no Campus Virtual Fiocruz até o dia 3 de setembro.
Fonte: Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
No dia 25 de abril, Conde, cidade no estado da Paraíba, recebeu a Oficina Pedagógica das Olimpíadas de Saúde e Meio Ambiente 2018 (Obsma). O evento, realizado através de uma parceria com a Prefeitura, foi coordenado pela Regional Nordeste I e reuniu professores da rede pública na Escola Municipal Professora Noemia Alves de Sousa.
A pesquisadora Maria de Lourdes Maia, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), promoveu um debate com os professores sobre a importância da educação no processo de saúde. Natural da Paraíba, a médica coordena a Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos e integra a pesquisa sobre a vacina da febre amarela realizada pela Fiocruz em Conde, Caaporã e Alhandra. Os estudos são feitos em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB,) a Secretaria de Estado de Saúde e as prefeituras dessas três cidades.
As coordenadoras das Olimpíadas, Cristina Araripe, Ana Lucia Soutto Mayor e Zulma Medeiros também participaram das atividades em Conde (PB).
DVDs da VideoSaúde, a produtora de materiais audiovisuais em saúde da Fiocruz, foram distribuídos aos professores ao final da oficina.
Para saber como levar as Oficinas Pedagógicas para a sua cidade, acesse o site das Olimpíadas de Saúde e Meio Ambiente.
Fonte: Assessoria de comunicação da Obsma
A World Mosquito Program (WMP/Fiocruz) acaba de lançar o curso Foto e vídeo: desafio saúde Fiocruz. A iniciativa tem o objetivo de ensinar adolescentes, entre 14 e 18 anos, que vivem em comunidades, a produzir de ensaios fotográficos e mini-documentários para denunciar problemas ambientais que contribuam para a proliferação de doenças causadas pelo Aedes aegypti.
O curso que será ministrado a partir do dia 10 de abril tem duração de 24h. Com uma proposta dinâmica, os alunos poderão escolher os temas mais importantes em seus territórios e, a partir deles, produzir fotografias e vídeos, em um aprendizado prático de comunicação para a cidadania.
No final do curso, as fotos e mini-documentários vão fazer parte de uma exposição nas unidades participantes. Os estudantes também visitarão o Museu da Vida na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Para seber mais informações, acesse o site Nave do Conhecimento.
No mês das mulheres, uma ex-aluna da Fiocruz recebeu um prêmio internacional que mostra a importância de estimular jovens em programas de iniciação científica. No dia 21 de março, Rafaela Salgado Ferreira, que participou do Programa de Vocação Científica da Fiocruz (Provoc), recebeu o prêmio International Rising Talents, concedido pela Fundação L'Oréal em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Ela foi uma das 15 pesquisadoras eleitas para receber o prêmio, que incentiva a participação de mulheres de todo o mundo na ciência. No ano passado, Rafaela já havia sido laureada pelo Prêmio Nacional para Mulheres na Ciência, também organizado pela Fundação L'Oréal. Rafaela comenta a importância dessas iniciativas. "Não só o meu trabalho ganhou mais visibilidade, mas o prêmio é importante para toda a área da saúde e para a produção de pesquisas como um todo”. Ela observa que apenas 30% dos cientistas são mulheres no mundo. “Ou seja, há uma subrepresentação da mulher nessa área”.
Ciência para transformar a vida da população mais pobre
Seus primeiros passos no universo científico foram no Ensino Médio. Ainda na adolescência, ela participou do Provoc, onde desenvolveu seus primeiros projetos de pesquisa na área de saúde. Ao prestar vestibular, optou pelo curso de farmácia, carreira que lhe proporcionaria continuar suas pesquisas e seguir na tentativa de descobrir novas formas de tratar doenças que afetam principalmente as camadas mais pobres da população brasileira.
Ela se formou na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e seguiu carreira fazendo doutorado na Universidade da Califórnia em São Francisco (Estados Unidos). Depois, regressou ao Brasil e fez pós doutorado na Universidade de São Paulo (USP), tornando-se professora da instituição. Além de lecionar, Rafaela lidera um grupo de pesquisa sobre planejamento racional de fármacos na UFMG. Ela e sua equipe trabalham em novos tratamentos para doenças negligenciadas voltados principalmente a população mais pobre. Suas pesquisas focam em tratamentos para a doença de Chagas, a febre por vírus zika e a doença do sono. Para Rafaela, a ciência pode mudar a realidade vivida pelas populações carentes.
Sobre o Provoc
O Programa de Vocação Científica (Provoc) é uma proposta educacional de iniciação científica na área da saúde para jovens que cursam o nível médio de ensino. Um de seus principais objetivos é estimular a aprendizagem dos conhecimentos técnicos e científicos a partir da experimentação de práticas de pesquisa. O Programa foi criado em março de 1986 no campus da Fiocruz em Manguinhos e é coordenado pela EPSJV.
O Programa é dividido em duas etapas: Iniciação e Avançado. Na Iniciação, que tem duração é de 12 meses, os alunos se familiarizam com as principais técnicas e objetos de pesquisa de ciência e tecnologia em saúde. No Avançado, com duração de 22 meses, o aluno desenvolve todas as etapas de execução de um projeto de pesquisa em Ciência e Tecnologia em Saúde.
Fonte: Revista Galileu | Foto: Divulgação L'Oréal
Em 2018, a Fundação Oswaldo promove a 5ª edição do Fiocruz Acolhe, evento de boas-vindas para os alunos estrangeiros ou de outras regiões do país que estudam nas unidades da instituição no Rio de Janeiro. Os organizadores do encontro prepararam uma novidade nesta edição: o concurso “Minha experiência Fiocruz”, que tem o objetivo de estimular pós-graduandos a compartilharem suas experiências na Fundação, sob o formato de um vídeo curto.
Podem participar alunos dos programas de pós-graduação das unidades do Rio de Janeiro, vindos de outros países e de outras cidades do Brasil. As inscrições ficam abertas até o dia 26 de fevereiro.
Como participar do concurso
Os vídeos serão avaliados por uma Comissão Julgadora, que levará em consideração sua originalidade e criatividade, e elegerá os três melhores. Os vencedores serão anunciados no dia 14 de março, durante o evento Fiocruz Acolhe 2018, no qual os estudantes são recebidos com um café da manhã. Eles receberão os seguintes prêmios:
1º lugar: um livro da Editora Fiocruz e um DVD do selo Fiocruz Vídeo (VideoSaúde Distribuidora)
2º lugar: um livro da Editora Fiocruz
3º lugar: um DVD do selo Fiocruz Vídeo (VideoSaúde Distribuidora)
Sobre o Fiocruz Acolhe
O Fiocruz Acolhe é um evento de boas-vindas para os alunos estrangeiros ou de outras regiões do país que estudam nas unidades da instituição no Rio de Janeiro. A iniciativa é conduzida pelo Grupo de Acolhimento e organizada pela Coordenação-Geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC), com apoio do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) e da Vice-direção de Ensino, Informação e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
A assessora da CGE, Adélia Araújo, lembra que o Fiocruz Acolhe faz parte da estratégia de internacionalização da Fiocruz. "Temos trabalhado juntos para ampliar o acolhimento de alunos, professores e pesquisadores e sua integração. Também estudamos novos formatos para os próximos anos, dada a necessidade de otimizar recursos, sem prejuízo das ações que vêm sendo desenvolvidas no sentido de fortalecer a educação internacional na Fiocruz".
Para participar do evento, basta fazer uma inscrição prévia aqui.
Data: 14/3
Horário: 9h às 12h
Local: Bandejão anexo ao Restaurante Artur Brandão (prédio da Asfoc-SN, no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro)
Foto: Peter Ilicciev (CCS)
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2017, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Estudantes e pesquisadores nacionais ou residentes nos países membros ou associados ao Mercosul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) podem ganhar prêmio em dinheiro de até US$ 10 mil, que varia de acordo com a categoria (Iniciação Científica; Estudante Universitário; Jovem Pesquisador; Pesquisador Sênior e Integração).
Nesta edição, o tema é "Tecnologias para a Economia do Conhecimento" e deverá ser abordado em uma das seguintes linhas de pesquisa:
Novas tecnologias da informação e comunicação e seu potencial transformador
Novos modelos de negócios na era digital - a transformação sem fronteiras
Formação do profissional do futuro - construção de novas competências e habilidades
Novas tecnologias para despertar nos jovens o interesse pelo aprendizado e desenvolvimento de novas tecnologias
Ciência, inovação e criatividade para o desenvolvimento humano: as indústrias criativas na convergência digital
As inscrições ficam abertas até 2 de março, às 18h (horário de Brasília). Confira o regulamento e participe!
Olha a notícia boa: o Museu da Vida está em busca de estudantes de graduação para atuar no campo da educação não formal e da divulgação científica para atender os visitantes.
Os candidatos devem ser alunos do 3º, 4º e 5º períodos dos seguintes cursos: artes cênicas, ciências biológicas, comunicação social, educação artística, física, geografia, história, letras, matemática, museologia, pedagogia, produção cultural, química, entre outras. É necessário enviar currículo para o endereço eletrônico seducs.mv@gmail.com ou entregá-lo impresso na portaria do Museu da Vida, até o dia 4 de fevereiro, das 9h às 16h.
Os bolsistas terão a oportunidade de se envolver em projetos, conhecimentos e práticas de educação não formal, divulgação e popularização da ciência. Ao longo do estágio, que dura 12 meses, os jovens poderão participar de ações e atividades educativas vinculadas a projetos institucionais na área do atendimento a diferentes públicos em exposições do Museu da Vida.
Os alunos se dedicam por 20 horas semanais e recebem uma bolsa no valor de R$ 540. O estágio pode ser renovado por mais 12 meses.
A formação inicial ocorre, periodicamente, nos meses de fevereiro e julho. Há também atividades específicas de formação sempre na última segunda-feira de cada mês.
Leia o edital de seleção, compartilhe com amigos e inscreva-se!
Fonte: Museu da Vida/Fiocruz
Diretor do Festival de Ciência de Manchester, Antônio Benitez é o convidado especial do simpósio Eventos de Mobilização Social em Ciência: experiências e impacto, no próximo dia 29 de novembro, no Auditório do Museu da Vida. O Festival de Manchester é o maior festival de ciências da Inglaterra, que acontece anualmente desde 2007. O encontro é uma iniciativa do Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e conta com apoio do British Council, visando promover a divulgação científica e educação patrimonial e possibilitar a troca de experiência e reflexão em torno dos temas.
Haverá uma mesa-redonda sobre avaliações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), como política pública, em momento de grande inflexão e resistência. Serão discutidas as experiências de divulgação científica como a organização da SNCT e de outros grandes eventos, como o Circo da Ciência da SBPC e as feiras de ciências. Haverá mesa-redonda também para debater a educação patrimonial e a experiência com organização de semanas e jornadas de preservação do patrimônio.
Não é necessário se inscrever antes para participar.
Sobre o Festival de Ciência de Manchester
Realizado em outubro, o festival – lançado pelo Museum of Science and Industry (Museu de Ciência e Indústria) - se propõe a criar um lugar para experiências inovadoras, surpreendentes e significativas, estimulando a curiosidade de pessoas de todas as idades pela ciência. Os organizadores mantêm um programa interativo e acessível a todos os participantes. Em 2016, Manchester foi escolhida pelo EuroScience Open Forum (ESOF) como European City of Science, marcando a primeira década do Festival de Ciência. Este ano, a cidade inglesa promoveu os 11 dias do evento com atividades científicas arrojadas, criativas e provocativas, características do Festival, que recebe mais de 100 mil pessoas interessadas no universo da ciência todos os anos.
Simpósio Eventos de Mobilização Social em Ciência: experiências e impacto
8h30 - Boas vindas
9h30 - Conferência com Antonio Benitez (Science Museum Group), diretor do Manchester Science Festival
10h30 - Mesa redonda 1: Avaliações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Ângela Maria Hartmann (Unipampa)
Douglas Falcão (MAST)
Ildeu de Catro Moreira (UFRJ e SBPC)
Mediação: Diego Vaz Bevilaqua (Fiocruz)
12h - Almoço
13h30 - Mesa redonda 2: Experiências e Práticas em Grande Eventos de Divulgação Científica
Antônio Carlos Pavão (Espaço Ciência e UFPE)
Fátima Britto (Casa da Ciência / UFRJ)
Héliton Barros (Fiocruz)
José Ribamar Ferreira (ABCMC)
Mediação: Alessandro Batista (Fiocruz)
15h - Mesa redonda 3: Experiências e Práticas em Valorização e Difusão do Patrimônio
Cristina Coelho (Fiocruz)
Vanessa Fernandes Correa (Jornada de Patrimônio em São Paulo)
Festival Mimo - a confirmar
Mediação: Marcos José de Araújo Pinheiro (Fiocruz)
Organização: Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz)
Apoio: British Council
Fonte: COC/Fiocruz | Foto: Manchester Science Festival