A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, este ano, uma série de cursos em vídeo sobre epidemias, pandemias e emergências de saúde. Além de profissionais da área da saúde, os cursos podem ser acessados por outros interessados, através da plataforma OpenWHO ("OMS Aberta"), que oferece videoaulas de fácil entendimento.
A plataforma “OpenWHO”, possui três canais principais:
Além disso, um canal é voltado aos parceiros na Rede Global de Alerta e Resposta a Emergências (GOARN), que fornece o treinamento necessário para participar das respostas. Todos os cursos estão em inglês, há alguns também em árabe e francês.
Para garantir que todos os envolvidos em resposta de emergência tenham as últimas informações científicas e operacionais, a OMS disponibiliza alguns cursos em línguas e dialetos locais durante epidemias e emergências.
Também estão disponíveis versões off-line das ofertas para dispositivos IOS e Android.
Acesse a plataforma aqui.
Fonte: UNA-SUS | Foto: OMS
Profissionais de saúde interessados em ampliar os conhecimentos sobre indicadores de saúde, já podem se inscrever no novo curso Análise de situação de saúde: conceitos, interpretação e uso dos indicadores de saúde, desenvolvido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). A oferta é uma ação do Ministério da Saúde e integra a formação na área de vigilância, composta por 12 cursos. As matrículas podem ser feitas até o dia 24 de maio, gratuitamente, pelo link. A capacitação é autoinstrucional e tem início imediato.
O curso é destinado, prioritariamente, aos profissionais que atuam nas ações de vigilância em saúde e atenção primária, especialmente na área de prevenção das doenças no âmbito municipal e estadual do Sistema Único de Saúde (SUS). Demais interessados no tema também podem se inscrever.
Segundo o fisioterapeuta, professor da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e conteudista do curso, Mateus de Sousa Mata, para atender melhor e de forma mais eficiente os usuários do sistema, os profissionais precisam conhecer as necessidades de saúde da população. Uma forma de identificar essas necessidades é conhecendo os indicadores de saúde, como interpretá-los, como obtê-los e, por que não, saber calculá-los em diferentes situações. “O conhecimento sobre os indicadores não deve ser utilizado somente por gestores, mas também por profissionais que estão no cuidado direto dos usuários dos serviços de saúde, uma vez que suas ações podem ser melhor direcionadas a partir da identificação de grupos mais vulneráveis, ou de pessoas com maior risco de adoecer, por exemplo”, defende o conteudista.
Com carga-horária de 30 h, divididas em 3 unidades de 10 h, o curso apresenta a Análise de Situação de Saúde (ASIS) como importante ferramenta para contextualizar os problemas identificados no âmbito da gestão e dos territórios sanitários, auxiliando no processo de tomada de decisões entre gestores e profissionais de saúde, bem como na elaboração de políticas públicas que englobem a carga global de doenças e a vulnerabilidade de grupos populacionais. “Pensamos um conteúdo que pudesse auxiliar profissionais envolvidos na assistência, bem como gerentes de unidades de saúde e outros profissionais envolvidos na gestão da saúde. Com os exemplos do cotidiano, as reflexões e o material complementar sugerido, esperamos que os profissionais possam conectar suas experiências ao conteúdo do curso e transformar suas práticas a partir de uma boa análise da situação de saúde da população”, destaca, Mata.
O conteudista acredita que transformar a realidade na área da saúde passa, necessariamente, pelo conhecimento de quais são os fatores que levam ao adoecimento, os grupos que necessitam de maior cuidado das equipes de saúde e as melhores intervenções para cada situação. “Nosso convite é para que os profissionais façam parte dessa mudança, utilizando a análise de situação de saúde como ferramenta para a gestão de recursos públicos e tomada de decisão no cotidiano do trabalho em saúde, de forma a melhorar a assistência, ampliar a cobertura de serviços e promover a equidade, garantindo ainda a qualidade dos serviços”, finaliza.
Para saber mais sobre esse e outros cursos da rede UNA-SUS, acesse o link www.unasus.gov.br/cursos.
Fonte: SE/UNA-SUS, com informações da UNA-SUS/UFMA
Entre os convidados para as oficinas associadas aos editais de recursos educacionais e comunicacionais, estava o gerente de produto da VTEX Knowledge, Fabio Martinelli. Na parte da tarde, ele conversou com o público sobre as principais etapas de desenvolvimento de aplicativos e produtos digitais: desenhar, desenvolver e medir.
Martinelli lembrou que a área de software, devido aos baixos custos envolvidos, permite o desenvolvimento de produtos em versões beta que podem ser lançados e aperfeiçoados em novas versões, partindo de modelos mais simples para mais complexos de forma gradual. Segundo ele, a questão central para a criação de um app reside em oferecer para o usuário a solução de um problema.
A partir disso, o palestrante abordou a definição de personas (espécie de perfil com características dos públicos a serem alcançados), a construção de fluxos que facilitem a experiência do usuário, ferramentas para desenho de telas e processos de validação com o cliente e processos de trabalho com foco em metodologias ágeis. “O objetivo é chegar o mais rápido possível na primeira versão disponível. Só assim também lançaremos a versão ‘matadora’. Refazer é inevitável”, afirmou.
Martinelli destacou, ainda, a importância das avaliações quantitativas e qualitativas, que envolvem o uso de ferramentas analíticas para aplicativos, feedback dos usuários (suporte, pesquisas de usabilidade) e redefinição de processos e prioridades de melhorias.
As palestras dos professores Flávia Carvalho e Marcelo Vasconcellos, do Polo de Jogos e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz) foram acompanhadas de perto, lance a lance, pelo público das oficinas sobre recursos educacionais e comunicacionais. A plateia – que lotou o auditório – estava bastante entretida com as apresentações, que traziam exemplos de jogos digitais e suas conexões com o campo da saúde.
Flávia provocou os candidatos a refletir sobre Recursos comunicacionais e sentidos da saúde, abordando diversas questões, como: o conceito de doença, a importância de inovar (lembrando que as propostas devem ser adequadas ao contexto e a temas importantes da saúde pública brasileira); as representações sociais e lugares de fala (através de uma paródia em vídeo sobre tuberculose); e também aspectos como medicalização e saudicização. Para ela, os melhores projetos conciliam aspectos técnicos, conceituais sobre comunicação em saúde e as necessidades de saúde.
Por sua vez, Marcelo de Vasconcellos, disse que criar games é pensar numa verdadeira inclusão do público, motivando os participantes não só a interagir com o jogo, mas a interpretar situações de modo a transformar sua própria realidade. Ele apresentou casos de jogos que incentivam a compreensão sobre questões de saúde pelo paciente; que incluem diversos atores (paciente, família e sociedade) e que discutem questões como acessibilidade e desigualdade, lembrando que os games são instrumentos que instigam a reflexão sobre a realidade. Entre as novas abordagens, Marcelo comentou que os jogadores desenvolvem de tal modo um senso de pertencimento em relação aos games, que podem até propor novas regras, estimulando os próprios desenvolvedores a recriarem e aperfeiçoarem seus jogos.
Nova fase na Fiocruz: aperte o play!
Dar o pontapé inicial em projetos de game design no Canal Saúde foi o que levou Gustavo Audi à oficina. “É algo que nossa equipe já pretendia há algum tempo”, disse. Para ele, o maior destaque do evento foi colocar as tecnologias digitais em evidência. “O jogo como recurso comunicacional muitas vezes é ignorado ou subestimado e esta iniciativa trouxe essa discussão. A oficina da tarde, com o Guilherme Xavier (do coletivo Gamerama), foi muito boa neste sentido, pois ele apresentou o universo dos games. Sinto falta de discussões sobre tecnologias midiáticas na Fiocruz e esta oficina veio exatamente para suprir a este desejo”.
A oficina abordou alguns princípios dos jogos, o que os diferencia dos aplicativos que não são jogos digitais e o que a forma digital dos jogos possuem de mais vantajoso em relação aos jogos de cartas e de tabuleiro. Os participantes se organizaram em grupos para experimentar na prática a criação de regras de jogo e apresentar para os demais. Ao final, Guilherme ressaltou a importância do trabalho em equipe e a divisão de tarefas para a criação de jogos. “Algumas pessoas manifestaram o desejo de ter alguma forma de conhecer e encontrar outros proponentes de projetos na Fiocruz que possam ter interesses semelhantes, e assim promover a integração e o trabalho cooperativo. Nosso plano é promover mais encontros sobre o tema dos jogos e suas articulações com a saúde na Fiocruz. Acreditamos que esta iniciativa marca não apenas o início de um edital mas a ampliação de um novo campo de atuação para a Fiocruz nos aplicativos e jogos digitais”, conta Marcelo.
Quem abriu as palestras da manhã das oficinas para editais de recursos educacionais e comunicacionais foi o professor Miguel Said Vieira, da Universidade Federal do ABC. A apresentação dele foi sobre recursos educacionais abertos (REA), software livre e formatos abertos. Miguel destacou marcos históricos nos campos da educação e da tecnologia que favoreceram o uso de REA, entre os quais a implantação da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz em 2014. “É importante celebrar iniciativas institucionais como estas que representam o bom uso do dinheiro público. Muitas universidades renomadas no Brasil não têm uma política própria”, afirmou.
O palestrante abordou as características importantes aos objetos de aprendizagem (como ser modular, acessível, interoperável, durável e reutilizável), licenças de uso e formatos abertos, desafios e estratégias relacionados aos REA. “As pessoas devem ser capazes de se apropriar mais das ferramentas tecnológicas, podendo revisar e remixar as informações de uma forma mais autônoma. O objetivo é que estes recursos promovam mais solidariedade entre os usuários”.
Direitos autorais: cessão facilita a gestão institucional
Em seguida, foi a vez do consultor Allan Rocha compartilhar informações sobre propriedade intelectual e direitos autorais. A conversa foi transmitida via web, direto de Washington (EUA), onde o palestrante estava a trabalho. O consultor esclareceu por que a Fiocruz opta pela cessão de direitos, através de uma comparação com o mercado de imoveis. “A licença é como um aluguel, o que torna mais complexa a gestão dos direitos autorais. Já a cessão é permanente, como um termo de compra e venda. Portanto, dá mais garantias à instituição”. Ele também tratou de prazos e casos com regras de exceção.
Com o objetivo de melhor organizar os processos de educação à distância na Fiocruz Ceará, Anya Meyer, pretende apresentar uma proposta para REA. "Temos dois mestrados profissionais em saúde da família e as novas tecnologias podem se tornar inspiração para trabalhos na área". Ela elogiou a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz): "A oficina foi uma excelente iniciativa e estava muito bem organizada. Além da oportunidade de entender melhor o edital e as possibilidades de trabalho na área proposta, tivemos a chance de aprender com os colegas e viabilizar futuras parcerias. A VPEIC/Fiocruz está de parabéns pelo formato e temática deste edital!".
Para aprofundar o debate de ações que envolvem a Escola de Governo da Fiocruz (EGF) a Coordenação Geral Pós-graduação da Fiocruz (CGPG) promoveu três reuniões, em setembro, envolvendo os representantes das unidades da Fiocruz. Na última terça, dia 19, esta primeira etapa de encontros foi encerrada, antecedendo a próxima Câmara Técnica de Educação (CTE), que será realizada na semana que vem, nos dias 26 e 27, no qual o tema terá destaque.
Além da coordenadora da CGPG, Cristina Guilam, da coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, e dos membros das unidades, os encontros contaram com a participação da presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA), Isabella Delgado e do representante dos egressos na CPA, Alex Bicca.
Segundo Guilam, a iniciativa abre espaço para alinhar informações sobre o credenciamento, esclarecer dúvidas e definir planos e ações junto às unidades a fim de fortalecer a Escola de Governo Fiocruz, que tem a missão de formar quadros altamente qualificados para o Sistema Único de Saúde (SUS). “O processo de credenciamento foi resultado de uma construção coletiva e, para manter esta chancela do Ministério da Educação (MEC) nestes oito anos de validade, é fundamental continuarmos a investir nessa integração, para aperfeiçoarmos nossas ações, sempre respeitando a diversidade da instituição”, afirma. Ela também destacou a importância de manter atualizado o Sistema de Gestão Acadêmica para que a CGPG possa fazer o acompanhamento da oferta de cursos. A coordenadora também respondeu a perguntas sobre os regimentos internos das unidades.
Já a presidente da CPA, Isabella Delgado, aproveitou os encontros para reforçar os indicadores que merecem atenção, como o fortalecimento da Comissão (que coordena e implementa os processos de autoavaliação institucional relacionada à oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu pelas unidades), a Política e as ações de acompanhamento dos egressos, os espaços para atendimento aos alunos, e os requisitos legais que envolvem a educação étnico-racial.
Por sua vez, a coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, lembrou que novos gestores assumiram as direções das unidades e da importância de colaborar para fortalecer a gestão compartilhada e a formação de uma rede nas unidades. “Tem sido muito importante vivenciar este ciclo de interação efetiva entre representantes da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), da CPA e da gestão do ensino nas unidades. Esse é um caminho virtuoso para a implantação da Escola de Governo da Fiocruz: promover a troca de ideias e estimular a gestão compartilhada, em que o diálogo assegura a construção da unidade com respeito à diversidade”, diz. Para Tânia, o debate sobre a EGF é também uma oportunidade de revisitar, aprofundar e enriquecer o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Político Pedagógico da Fiocruz (PPP).
Temas em destaque nos encontros
As reuniões foram pautadas por debates sobre a diversidade de processos avaliativos que integram a gestão do ensino na instituição e o esforço para integrá-los, buscando consolidar a identidade da Escola de Governo de abrangência nacional. Neste sentido, o vice-diretor de Ensino e Informação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Carlos Maurício Barreto, comentou sobre a importância de ter a EGF como um lugar propício para pensar o futuro, interrogando sempre “a que servimos como instituição e que sociabilidade desejamos construir?”.
Nessa mesma linha, os representantes das unidades, da CGPG e da CPA trataram de aspectos relacionados à integração do Lato sensu com o Stricto sensu e com o ensino técnico, apontando para o potencial de compartilhamento de disciplinas, cursos e experiências, assim como para a contribuição dos temas transversais para enriquecer a oferta educativa - favorecendo também o compartilhamento de competências entre as unidades.
Os seguintes assuntos mereceram destaque: a revisão dos regimentos das unidades, os estudos de novos modelos de trabalhos de conclusão de curso e a cooperação internacional.
No que diz respeito a integração de sistemas e gestão da informação, os participantes falaram sobre a importância do Siga e do Campus Virtual, a necessária integração de sistemas de informação do ensino e a segurança da rede.
Confira como foi a agenda de reuniões com as unidades sobre a Escola de Governo da Fiocruz
Por Flávia Lobato e Alex Bicca
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Pós-Graduação (CGPG/VPEIC), lançou, nesta semana, editais de capacitação para profissionais e alunos da Fiocruz, dando continuidade ao Programa de Internacionalização da Educação. Atendendo à demanda da Associação de Pós-Graduandos (APG Fiocruz) e dos programas Stricto Sensu da Fundação, a VPEIC oferecerá um curso de português, para alunos estrangeiros e pesquisadores visitantes, e dois cursos de inglês: um para os profissionais das secretarias acadêmicas das unidades e outro para redação de artigos científicos. As capacitações serão realizadas em parceria com a Uerj. Os editais estão disponíveis aqui no Campus Virtual Fiocruz, onde serão realizadas as inscrições.
Inglês básico para profissionais das Secretarias Acadêmicas
Estão abertas até o dia 14/9 as inscrições para o curso de inglês básico para profissionais das secretarias acadêmicas. A capacitação, que terá início na segunda quinzena de setembro, visa melhorar o atendimento aos alunos e pesquisadores estrangeiros. Acesse o hotsite para conferir o edital: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/mod_hotsite/InglesBasico
Cursos para alunos da Fiocruz
A VPEIC oferecerá dois cursos para estudantes dos programas de pós-graduação Stricto Sensu da instituição, ambos com inscrições até o dia 11/9. O Curso de inglês para redação de artigos acadêmicos permitirá que os alunos melhorem a sua capacidade de redigir artigos científicos em inglês, ampliando a visibilidade internacional das pesquisas realizadas na Fiocruz. Acesse o hotsite para conferir o edital: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/mod_hotsite/InglesRedacao
Já o Curso de português para estrangeiros, que também é aberto a pesquisadores visitantes, pretende colaborar no aperfeiçoamento e compreensão da língua portuguesa, ampliando a capacidade de aproveitamento das disciplinas, interação e cooperação nas áreas acadêmica e de pesquisa na Fundação. Acesse o hotsite para conferir o edital: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/mod_hotsite/PortuguesEstrangeiro
Com os inúmeros desafios para consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS), é cada vez mais importante investir permanentemente nos processos que visam a qualificação de futuros profissionais. Segundo Adriana Coser, assessora da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), os cursos de graduação na área de saúde ainda adotam um modelo que valoriza uma dimensão tradicional, mais voltada a questões médicas, hospitalares e biológicas, com pouco ou quase nenhum reconhecimento de questões sociais, subjetividade dos indivíduos, dentre outros aspectos. "Identificamos esta fragilidade no incentivo a articulação junto à rede de atenção do SUS, principalmente nos programas de residência médica. Muitas vezes isso resulta da própria desarticulação da instituição formadora e dos serviços de saúde", afirma. Além disso, ela destaca outros dois desafios nos processos de formação: a baixa apropriação de tecnologias educacionais, assim como a pouca valorização das estratégias de formação permanente de preceptores no SUS.
Buscando soluções para enfrentar estas questões, a VPEIC/Fiocruz ouviu os representantes das diversas unidades institucionais, que resultou na constituição do Fórum dos Programas de Residências em Saúde, em junho deste ano. Desde então, o grupo, que é composto pelos coordenadores dos programas de residências, tem se reunido mensalmente para pensar em propostas comuns. "Abrimos um espaço coletivo de educação permanente para que os participantes identifiquem desafios comuns, troquem experiências, proponham iniciativas, atividades e instrumentos de qualificação permanente dos programas. Queremos promover a articulação das ofertas educacionais no âmbito de cada programa, sempre priorizando a formação para o SUS", conta a coordenadora.
A Comissão Fullbright, organização internacional vinculada aos governos do Brasil e dos EUA que promove o intercâmbio educacional e cultural junto a outros países, está com 15 editais abertos. A Fulbright oferece bolsas de estudos para o intercâmbio de estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores que queiram fazer a diferença em suas comunidades por meio da pesquisa e do conhecimento. Entre as diversas oportunidades abertas, destacam-se:
Para conhecer todas as oportunidades e consultar os editais, acesse o site da Comissão Fullbright Brasil.
Sobre a Fullbright
O Programa de Intercâmbio Educacional e Cultural do Governo dos Estados Unidos da América foi criado em 1946, por lei do Senador J. William Fulbright, e tem como principal objetivo ampliar o entendimento entre os EUA e outros países. Ao longo de toda a sua história, o programa já concedeu mais de 370 mil bolsas de estudo, pesquisa e ensino a cidadãos norte-americanos e de outros 150 países.
No Brasil, desde 1957, é representada e administrada pela Comissão Fullbright, uma organização internacional vinculada aos governos do Brasil e dos EUA. As bolsas concedidas pela Comissão já levaram mais de 3.500 brasileiros para estudar no Estados Unidos e trouxeram quase 3 mil norte-americanos para o Brasil. A Fulbright oferece bolsas de estudos para o intercâmbio de estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores que queiram fazer a diferença em suas comunidades por meio da pesquisa e do conhecimento.
Em parceria com o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (ISC/UFF), o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) está lançando um curso de especialização à distância de Acesso à Saúde: Informação, Comunicação e Equidade 2017, coordenado pela pesquisadora Cristina Guimarães. As inscrições começam dia 3 de agosto e vão até o dia 28 de agosto de 2017.
A Gestão Acadêmica do Icict está oferecendo 20 vagas a profissionais atuantes na saúde, com interesse na área de atenção à pessoa com deficiência, vinculados ao SUS e/ou serviços credenciados à rede nas esferas estadual e municipal do Rio de Janeiro. Com duração de 360 horas, o curso será ministrado na modalidade à distância, sendo 300 horas destinadas às atividades à distância e 60 horas, às presenciais, com oficinas e ações desenvolvidas nos cenários de atuação profissional de cada aluno.
Para obter outras informações e se inscrever, acesse o link.
Fonte: Icict/Fiocruz