Visando oferecer uma gestão de qualidade da Associação de Pós-Graduandos/Rio da Fiocruz e uma maior participação do corpo discente no dia a dia da instituição, a diretoria da entidade reuniu-se com a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, e com a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, para apresentar e debater pontos importantes, na segunda-feira, 4 de dezembro.
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As propostas apresentadas passaram por demandas que visam fortalecer a atuação e a presença estudantil nos debates do SUS, da ciência e da educação no país e na Fundação, movimentando a Fiocruz por mais participação, mais assistência, mais democracia e mais direitos.
Participaram da reunião com a VPEIC os coordenadores-gerais da APG-Rio, Bruno C. Dias e Gutiele Gonçalves dos Santos; o vice-coordenador-geral, Thassio Ferraz; o coordenador de Articulação Política, Luis Cláudio Ventura; o coordenador de Ensino, Matheus Rodriguez; a coordenadora de Comunicação, Beatriz Maria; e a coordenadora de Finanças, Tarciane Ornelas.
Os representantes da APG trouxeram como pautas a importância da participação estudantil nos espaços de deliberação e construção das políticas estratégicas da Fiocruz e nas agendas e na vida institucional da Fundação e dos Programas de Pós-graduação, bem como ações e atividades de aproximação entre estudantes e representações discentes (RD) dos PPGs e cursos, e o fortalecimento das relações da APG-Rio com as APGs dos demais estados e das relações com as demais entidades estudantis de representação discente da pós-graduação brasileira, como a Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), indicação para assento na ANPG e fortalecimento do diálogo com as coordenações dos PPGs, unidades e Presidência, visando formar ações e atividades para que os discentes possam conhecer e ampliar a interação com a APG Fiocruz-RJ.
O coordenador-geral da APG-Rio, Bruno Dias, explicou a importância da reunião: "Essa pauta que apresentamos orienta a nossa gestão, tanto nas questões das necessidades estudantis como também a participação política dos estudantes na instituição. Nós vemos como muito necessária essa ampliação estudantil na vida política da Fiocruz, e o fato de sermos uma APG tão próxima da presidência facilita essa interlocução".
Também complementaram a pauta a sugestão de elaboração e atualização de documentos, como a Cartilha de boas-vindas e construção do acolhimento 2024 e o documento orientador para a organização e funcionamento das Representações Discentes (RD) e a reformulação do Estatuto da APG Fiocruz-RJ. Sugeriu-se a realização de um congresso ou jornada entre todos os PPGs da Fiocruz em 2024 e atividades discentes para a recepção dos novos estudantes.
Outros pontos apresentados foram a discussão junto à Presidência e Vices da Fundação para a participação efetiva da APG nos conselhos deliberativos gerais da instituição; participação e fortalecimento nas ações pautadas na Política de Apoio ao Estudante (PAE) da Fiocruz; ampliação das ações de apoio às mães em período de amamentação; participação ativa nas ações pautadas na Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa).
A concessão de bolsas e auxílios foi debatida, com foco em compreender os critérios de elegibilidade e visando abranger todos os estudantes. Em questão de infraestrutura, foram reivindicadas melhorias no transporte, bem como o uso de crachás para facilitar a mobilidade entre os campi, a sugestão da criação de um bandejão para alimentação, e a elaboração do Código de Conduta do Alojamento Unificado.
Bruno explicou que a APG-Rio luta em prol dos estudantes, e que as melhorias podem também se estender às demais APGs: "Vamos repassar muito do que conversamos aqui com os demais colegas para ampliar essa participação política dos estudantes na Fiocruz, que passa pelas eleições, congressos internos, a vida dos estudantes de pós-graduação dentro de seus Programas, questões de moradia, assistência estudantil e apoio científico".
+Conheça o Programa da nova gestão da APG-Rio: Pluralidade em Ação - Movimentando a Fiocruz
#ParaTodosVerem fotomontagem com quatro imagens da reunião entre a VPEIC e a APG-Rio.
O abortamento inseguro é uma das principais causas de mortalidade materna no mundo, inclusive no Brasil, sendo considerado um problema de saúde pública. O tema — cuja discussão envolve um complexo conjunto de aspectos —, é tratado no novo curso ofertado pela Fiocruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, em parceria com a ONG Bloco A: Ampara – Acolhimento de pessoas em situação de abortamento e pós-aborto. A formação, com carga horária de 30h, é voltada a profissionais de saúde envolvidos nos cuidados imediatos e abrangentes a mulheres que passaram por essa situação, apresentando ferramentas efetivas para a qualificação dos profissionais na assistência ao abortamento. O curso é online, gratuito e autoinstrucional. As inscrições estão abertas!
No Brasil, o aborto é criminalizado – exceto em casos de violência sexual, anencefalia fetal e risco de vida para a pessoa gestante. Por conta disso, o debate sobre essa temática sempre traz à tona questões legais, morais, religiosas, sociais e culturais. Para tanto, o curso oferece uma abordagem baseada em direitos e políticas de saúde sexual e reprodutiva, democratizando o acesso à informação e promovendo estratégias de redução de danos por aborto. A ideia é subsidiar profissionais de saúde, além de promover alternativas para o planejamento sexual e reprodutivo, reconhecendo a importância da humanização do atendimento e incentivando uma postura ética e de respeito aos direitos humanos das mulheres.
Pela Fiocruz, a coordenação acadêmica do curso é formada pelas professoras e pesquisadoras da Fundação Claudia Bonan Jannotti, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria do Carmo Leal, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e Adriana Coser Gutierrez, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Já pela Bloco A, integram a equipe a coordenadora da organização, Janaína Penalva, que é advogada e também professora da Faculdade de Direito da UNB e a coordenadora de projetos da Bloco A e enfermeira, Mariana Seabra.
Por meio da ONG Bloco A, o Ampara já foi ofertado para quase 500 profissionais da saúde, em parceria com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) em 2022. Esta parceria com a Fiocruz, em 2023, oferece uma nova edição do curso, revista e ampliada. A Bloco A é uma organização que faz parcerias com instituições de saúde para mobilizar e desenvolver habilidades de ginecologistas, enfermeiras, parteiras e psicólogos para fornecer cuidados contraceptivos de alta qualidade e compassivos, aborto e assistência pós-aborto. A organização acredita que os provedores de saúde são os melhores parceiros no apoio às mulheres para tomar decisões informadas sobre sua saúde, pois podem fornecer informações precisas e sem julgamentos e prestar serviços com segurança.
Claudia Bonan detalhou que o curso Ampara tem como objetivos ampliar os conhecimentos clínicos, epidemiológicos, jurídicos e bioéticos às diversas situações de aborto e no pós-abortamento, além de fortalecer as habilidades dos trabalhadores da área da saúde para o acolhimento e a oferta de cuidados integrais e longitudinais a esse grupo. Segundo ela, o aborto é um evento que pode acontecer na vida reprodutiva das mulheres e “não é incomum que em nossa atuação profissional, seja na Atenção Primária em Saúde (APS), seja na atenção especializada, nos deparemos com mulheres que necessitam de cuidados por motivo de aborto – seja espontâneo, provocado ou previsto por lei – e cuidados pós-aborto”, especificou.
A especialista apontou que o aborto realizado em condições inseguras – com pessoas não bem treinadas para isso, com métodos inadequados e ambiente insalubres - é uma causa importante da morbidade e da mortalidade materna no Brasil. “O adoecimento e o óbito por motivo de aborto são evitáveis, em quase sua totalidade, se a pessoa recebe um tratamento em tempo oportuno, baseado nas melhores práticas clínicas, que são aquelas fundamentadas em evidências científicas e no respeito aos direitos fundamentais, especialmente, aos direitos sexuais e reprodutivos. Portanto, ao oferecermos uma atenção de qualidade, baseada em evidências científicas, em princípios bioéticos e no respeito aos direitos reprodutivos, podemos melhorar os indicadores de saúde das pessoas que abortam e enfrentar o grave problema de saúde pública representado pelo aborto”, concluiu.
Conheça a estrutura do curso Ampara – Acolhimento de pessoas em situação de abortamento e pós-aborto
Aula 1: O Abortamento no Mundo e no Brasil
Aula 2: Serviços de Abortamento Previstos em Lei no Brasil
Aula 3: Abortamento e Evidências Científicas
Aula 4: Cuidados Pré e Pós-abortamento
Aula 5: Acolhimento à Gestação Indesejada e Redução de Danos
Aula 6: Violência Obstétrica no Abortamento e no Cuidado Pós-aborto
IFF/Fiocruz lança curso em encontro online sobre temática na segunda-feira, 11/12
Na segunda-feira, 11 de dezembro, às 15h, o IFF/Fiocruz vai promover um encontro virtual com especialistas, no âmbito de seu Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e, na ocasião, acontecerá também o lançamento do novo curso. O encontro “Acolhimento de Pessoas em Situação de Abortamento e Pós-aborto (Ampara), será transmitido ao vivo no canal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz no Youtube, e, além de Claudia Bonan como moderadora, o evento conta com a participação da coordenadora da ONG Bloco A, Janaína Penalva, que é advogada e também professora da Faculdade de Direito da UNB; a coordenadora de projetos da Bloco A e enfermeira, Mariana Seabra; a médica e integrante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Halana Faria; a assistente social, professora e vice-coordenadora do curso de serviço social na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab) Nathália Diórgenes; e o médico obstetra, pesquisador e docente do IFF/Fiocruz, Marcos Dias.
Envie suas dúvidas pelo Portal de Boas Práticas do IFF e acompanhe a transmissão ao vivo no Youtube:
Em defesa da ciência, da democracia e da vida, o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) Marcelo Fornazin foi eleito um dos integrantes do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Candidato indicado pela Abrasco, Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e Rede Unida, todas entidades da Frente Pela Vida, o pesquisador da Escola foi um dos três escolhidos para representar a comunidade científica e tecnológica no CGI.br. Com oito votos, Fornazin foi o segundo mais votado entre os seis candidatos do colégio eleitoral setorial, composto 28 entidades - cada uma com direito a um voto. Esta é a primeira vez que um pesquisador da Fiocruz integra o Comitê Gestor da Internet, que acaba de realizar seu sétimo processo eleitoral.
Também professor no Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Fornazin atua com ensino e pesquisa, articulando conhecimentos de computação e ciências sociais para compreender as mudanças associadas às tecnologias digitais na saúde e na gestão social. O candidato mais votado para representar a comunidade científica foi o pesquisador da Unicamp Rafael Evangelista, que já é conselheiro e participou de atividades da saúde pública nos últimos anos. Lisandro Zambenedetti Granville, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi o terceiro mais votado e completa o trio.
“Eu tenho excelentes expectativas. O processo que levou à minha eleição é coletivo, envolve várias entidades de saúde pública e de outros campos que sempre dialogaram e foram parceiros nossos. Isso se intensificou muito durante a pandemia, com criação da Frente Pela Vida e com a defesa da ciência, da democracia e da vida”, explica Fornazin. Uma das agendas que propôs durante sua campanha ao cargo foi a criação de uma Câmara Técnica de Internet, Saúde e Sociedade para pensar as questões da Internet no SUS, por exemplo. “Hoje a internet por não estar disponível com qualidade em diversos locais do brasil pode ser uma barreira de acesso a informações e serviços de saúde. Uma ideia é pensar como universalizar a internet pública e de qualidade no Brasil para fortalecer o SUS. É preciso discutir também a questão do enfrentamento à desinformação e infraestrutura de internet como parte disso também”.
Há anos, as pesquisas de Fornazin são focadas nos sistemas de informação em saúde, nas tecnologias digitais e na Internet. Portanto, integrar o CGI.br também é uma oportunidade de compartilhar os estudos que tem desenvolvido na Fiocruz e “também poder aprender com os colegas que lá estarão”, como disse o pesquisador. Ele afirma que representa uma confluência de forças que viabilizaram sua candidatura e que buscará atuar para fortalecer a relação da comunidade científica, da saúde pública, das ciências sociais, da educação com o Comitê Gestor da Internet e também para fomentar esse diálogo com as demais entidades que compõem o grupo.
Agradecido pelo apoio que recebeu, Fornazin fez questão de registrar a importância da Fiocruz e da ENSP no processo que o elegeu. “Eu também não posso deixar de falar sobre a importância da Fiocruz e da ENSP nesse processo. Desde o começo, quando nós começamos a pensar na ideia de credenciar as entidades, antes mesmo de ter chegado ao meu nome ali como candidato, vários colegas da ENSP e da Fiocruz como um todo se mobilizaram para sensibilizar as entidades da saúde pública nessa mobilização. Fico muito contente de poder estar nessa representação nos próximos três anos”.
O CGI.br é formado por 21 integrantes, sendo onze deles os representantes da sociedade civil eleitos para um mandato de três anos. Além dos três representantes da comunidade científica e tecnológica, o comitê elege quatro membros do terceiro setor e quatro do setor empresarial. Completam o grupo nove representantes de órgãos de governo, como ministérios, Anatel, CNPq e CONSECTI, além de um representante de notório saber em assuntos de Internet, que atualmente é Demi Getschko, engenheiro pioneiro da Internet no Brasil.
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC), torna pública a nova chamada destinada à seleção de candidatos ao Programa de Professor Visitante no Exterior Junior/Sênior (PVEJS), oferecida no âmbito do Projeto Coopbrass – Edital n°05/2019 da Capes – Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas. As inscrições para as chamadas começam nesta terça-feira, 5 de dezembro, e vão até 13 de janeiro de 2024. A seleção é para saídas de maio a setembro de 2024. Ao todo, estão sendo oferecidas 2 bolsas, sendo1 bolsa para Professor Visitante Júnior e 1 bolsa para Professor Visitante Sênior.
+Acesse aqui o edital e confira todas as informações na íntegra!
O Projeto Coopbrass prevê atuação em parceria entre a Fiocruz, o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) e a Universidade Lúrio (UniLúrio) no desenvolvimento de pesquisas e na formação de gestores, pesquisadores e estudantes em duas áreas estratégicas: doenças infecciosas, negligenciadas e emergências sanitárias; e fortalecimento dos sistemas públicos de saúde. O projeto pretende contribuir ainda para a consolidação de redes de pesquisa já existentes e para a formação de pessoal qualificado.
Todas as bolsas são destinadas para a ida de pesquisadores a Moçambique para desenvolver suas atividades no Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) e/ou na Universidade Lúrio (UniLúrio) não sendo aceitas solicitações referentes à ida a outros países ou instituições. A Coordenação-Geral de Educação será responsável pela coordenação do processo de seleção, divulgação do resultado, gerenciamento e execução dos recursos, segundo as regras do projeto Coopbrass.
O Programa PVEJS tem como público-alvo professores que possuam inserção nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento. Ele visa oferecer bolsas em Moçambique (África) para a realização de estudos avançados e destina-se a pesquisadores com doutorado que possuam vínculo empregatício com a Fiocruz, e sejam credenciados e em efetivo exercício como docentes de um dos Programas de Pós-Graduação da instituição. As inscrições das propostas vão de 5 de dezembro a 13 de janeiro de 2024.
A seleção destina-se a pesquisadores, servidores efetivos e ativos da Fiocruz com titulação obtida há mais de dez anos(Sênior) e no máximo dez anos (Júnior), tendo como referência o último dia de inscrição, com os objetivos de proporcionar oportunidade de aprofundamento de estudos e pesquisas para pesquisadores(as) em fase de consolidação acadêmica e de atender pesquisadores que possuam comprovada liderança nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento.
Ao todo, são oferecidas duas bolsas, uma para cada categoria da seleção com a duração de quatro meses. Vale ressaltar que não serão aceitos, no âmbito desta Chamada, pedidos de permanência adicionais ou inferiores aos solicitados.
Dúvidas e solicitações de informação devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico: edu.internacional@fiocruz.br com o assunto "Chamada nº 03/2024 - Professor(a) Visitante no Exterior – Categoria Júnior (PVEJ) ou Sênior (PVES)".
*imagem fundo da montagem: Freepik
Nesta sexta-feira, 1º de dezembro, é celebrado o Dia Mundial de Luta conta a Aids. A data tem como objetivo conscientizar a população e profissionais de saúde sobre os aspectos do HIV/Aids, e outras doenças como Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, especialmente para o enfrentamento ao estigma e a promoção de uma atenção humanizada aos grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A campanha da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) de 2023 fala sobre a importância da sociedade civil organizada para o enfrentamento ao HIV: "Comunidades Liderando". Nesse sentido, relembramos o curso oferecido pelo Campus Virtual: 'Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde'. A formação é gratuita, autoinstrucional e certifica os participantes.
Conheça a formação e inscreva-se!
Na tarde da última quinta-feira, 30 de novembro, o Ministério da Saúde divulgou o boletim epidemiológico sobre HIV/aids de 2023 e destacou que nos últimos 10 anos o Brasil registrou queda de 25,5% na mortalidade por aids, que passou de 5,5 para 4,1 mortes por 100 mil habitantes. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado. Do total, dados do Boletim apontam que 61,7% dos óbitos foram entre pessoas negras (47% em pardos e 14,7% em pretos) e 35,6% entre brancos. Para o diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS), Draurio Barreira Cravo Neto, a tendência de queda nas mortes ainda vai se acentuar. Ele pondera, contudo, que a maior queda está entre as pessoas brancas. Entre pretos e pardos ainda há uma estabilidade. "Ainda que alguns dados reflitam a diminuição do número de casos e uma significativa queda no número de mortes, há uma desigualdade muito grande no país, segundo Neto. Isso camufla o que é observado na prática, especialmente em relação a pessoas de maior vulnerabilidade. Os dados reforçam a necessidade de considerar os determinantes sociais para respostas efetivas à infecção e à doença, além de incluir populações chave e prioritárias esquecidas pelas políticas públicas nos últimos anos.", alertou.
Em consenso com a campanha da Opas/OMS deste ano, o Ministério da Saúde também ressaltou a importância de incluir movimentos sociais e representantes da sociedade civil organizada na elaboração das políticas públicas. Para tanto, anunciou que, em 2024, lançará um edital para envolver a sociedade civil na ampliação da prevenção e diagnóstico. Poderão participar movimentos sociais, universidades fundações, sociedades científicas e ONGs para trabalhar de forma articulada com o SUS. A previsão de investimento é de R$ 40 milhões, divididos entre recursos financeiros e insumos. Esta é a primeira vez que a pasta inclui movimentos sociais em um edital.
Durante o evento, foi salientado ainda que inequidades estão presentes em todos os indicadores, já que minorias e populações vulneráveis representam a maior parte das pessoas infectadas. Os dados indicam que algumas populações-chave apresentam maior prevalência do HIV. Mulheres trans e travestis representam cerca de 17% a 37% dos casos. Foi destacado que um dos maiores desafios da saúde pública é combater o estigma ao redor da doença. Os representantes das populações afetadas pelo vírus estão na linha de frente da resposta ao HIV. Portanto, empoderar essas comunidades é essencial para que possam desenvolver suas próprias estratégias e alcançar aqueles que mais precisam de acesso às inovações disponíveis, como a distribuição de autotestes, a implementação da PrEP no nível primário de atendimento e em centros comunitários, e a ligação imediata ao tratamento para atingir uma carga viral indetectável, pois uma pessoa com carga viral indetectável não transmite a infecção, quebrando assim a cadeia de transmissão.
Acesse aqui o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids completo, que traz um panorama sobre o cenário da doença no país e assista a transmissão do lançamento desse novo Boletim, realizada em 30/11/23:
Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde
O estigma e o preconceito são realidades cotidianas de grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A discriminação relacionada a condições de saúde acontece inclusive nos serviços de saúde, o que reforça a exclusão, e, sobretudo, causa sofrimento e traz enormes desafios à gestão do cuidado. Para tanto, o curso "Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde" foi organizado em 3 macrotemas — Bases conceituais; Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas: normas e legislações; e Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação —, 5 módulos e 17 aulas. Ele é voltado a trabalhadores e trabalhadoras da saúde, estudantes, mas aberto a todos os interessados na temática.
Ele é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A elaboração do curso nasceu da necessidade de sensibilizar e instrumentalizar profissionais de saúde que estão na ponta do atendimento, visando atualizar, aprimorar e qualificar suas práticas, construções sócio-históricas que acontecem durante o processo de trabalho e por meio da interação entre tais profissionais e os usuários dos serviços de saúde. É nessa interação que nascem também aspectos relacionados ao estigma e à discriminação, os quais, como já é sabido, promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis. Tais fatores são limitantes e também podem interferir na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando, assim, um ciclo de exclusão social, que, ao mesmo tempo, reforça situações de discriminação, bem como a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações.
Conheça a organização do curso e temas tratados:
Bases conceituais:
Módulo 1 - Bases conceituais
Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas - Normas e legislações:
Módulo 2 - Estigmas relacionados a algumas doenças
Módulo 3 - Estigmas relacionados a práticas ou comportamentos
Módulo 4 - Estigmas relacionados a condições específicas
Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação
Módulo 5 - Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação nos serviços de saúde
*com informações do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS)
O Sextas de poesia apresenta o poeta português Vasco Gato, nascido em Lisboa, em 30 de março de 1978, cidade onde vive e trabalha como tradutor. Publicou, na virada do século, o seu primeiro livro de poesia, 'Um mover de mão'. A essa obra inicial, seguiram-se onze coletâneas em nome próprio e duas compilações de poesia por ele traduzidas. 'Daqui ninguém entra' foi a sua primeira incursão na escrita dramática.
No poema escolhido, "As moradas" ele diz que é preciso espreitar o mundo, "não somos mais do que um verso ao acaso”, “anjos desnorteados”, porque “o que eu habito é a minha vulnerabilidade".
Na quinta-feira, 30/11, às 14h, o Centro de Apoio ao Discente (CAD) vai realizar o debate online 'Previdência social para pós-graduandos'. O encontro, transmitido ao vivo em seu canal no Youtube, acontece no âmbito das comemorações pelo aniversário de seis anos do CAD. O debate é voltado aos estudantes de pós-graduação e também aos que trabalham com esse público ou se interessam pela temática. Participe!
Para o encontro, o CAD conta com a participação do presidente da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), mestre em biologia celular e molecular aplicada pela Universidade de Pernambuco (UPE) e doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Vinícius Soares e a advogada previdencialista, graduada pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e pós-graduada em Direito Previdenciário, Jéssica Ribeiro como debatedores.
#ParaTodosVerem Banner com fundo amarelo, no topo o tema do evento: previdência social para pós-graduandos, debate online comemorativo dos 6 anos do CAD. Os debatedores serão: Vinícius Soares, presidente da ANPG, a sua foto está ao lado do seu nome, um homem branco com barba escura e blusa branca sorri para a foto e Jéssica Ribeiro, advogada previdencialista, sua foto também está ao lado do nome, uma mulher branca de cabelos curtos castanhos. Abaixo informações sobre o evento como dia e horário.
O que foi o movimento da reforma sanitária brasileira? A organização da atenção e das vigilâncias em saúde é uma temática do seu interesse? Quais os princípios, diretrizes e condições estruturais do sistema de saúde do nosso país? Se você quer aprender como foi organizado um dos maiores sistemas de saúde públicos do mundo, de caráter gratuito e universal, conheça o novo curso do Campus Virtual Fiocruz: Introdução ao SUS. Assim como nosso Sistema Único de Saúde, o curso é aberto e gratuito! A formação tem carga horária de 60 horas e é especialmente voltada a profissionais de saúde, gestores públicos, conselheiros de saúde, além de estudantes de pós-graduação e graduação do campo da saúde e outras pessoas que queiram conhecer mais sobre esse sistema. Ele foi desenvolvido com a participação de diferentes unidades da Fiocruz — Ensp, EPSJV, CEE, Fiocruz Minas Gerais e IFF —, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Rede Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, além do apoio do Ministério da Educação (MEC). As inscrições estão abertas!
O SUS é uma conquista da sociedade brasileira, fruto de décadas de luta pelo direto à saúde no país, associada à defesa da democracia e de uma concepção abrangente de Seguridade Social. O novo curso apresenta o sistema de saúde do Brasil, seus princípios, diretrizes, avanços e desafios em 35 anos de implementação. Seu material está organizado em três módulos: O primeiro aborda de forma breve a história de criação do SUS, com ênfase no movimento sanitário dos anos de 1980, seus princípios e diretrizes. Em seguida, traz um balanço de sua implementação, considerando uma série de dimensões estratégicas, como o complexo econômico-industrial em saúde, as relações público-privadas no setor, a descentralização, o financiamento, o trabalho e a educação em saúde, e a participação social. Já o terceiro módulo enfoca a organização das ações e serviços de saúde, com ênfase na atenção primária, na vigilância em saúde e na vigilância sanitária.
O curso está sob a coordenação da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, que é docente da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), juntamente com a também pesquisadora da Escola, Luciana Dias Lima, que atualmente ocupa o cargo de vice-diretora de Pesquisa e Inovação Ensp. Cristiani destacou que o curso, neste momento, está sendo ofertado na modalidade autoinstrucional e pode ser feito por qualquer pessoa interessada em conhecer um pouco mais sobre o SUS. No entanto, para 2024, a previsão é que ele seja ofertado também como uma disciplina transversal para os programas de pós-graduação da Fiocruz de todo o país. "Com isso, nossa ideia é que todos os estudantes da Fundação, independente da área de especialidade dentro do grande campo da saúde, tenham conhecimento sobre nosso Sistema Único de Saúde, seus princípios, diretrizes e especialmente compreendam seu funcionamento, problemas, limites e desafios a serem enfrentados", reforçou ela.
A vice-presidente detalhou ainda a amplitude do conteúdo do curso e seu público. Segundo Cristiani, a formação pode ser utilizada em diferentes disciplinas em combinação com uma determinada proposta pedagógica para estudantes de pós-graduação e graduação; e também pode ser apropriado como uma disciplina transversal a outros cursos mais amplos; além da forma autoinstrucional. "Com o curso esperamos contribuir para uma maior qualificação dos profissionais de saúde que estão sendo formados e dos que já estão atuando em serviços. Que eles possam compreender melhor quais são os grandes obstáculos e dilemas desse Sistema e, assim, contribuir para o seu fortalecimento".
A formação conta com um rico conteúdo composto de inúmeros Recursos Educacionais Abertos, como vídeos, glossário, podcasts e materiais complementares. Este curso traz como novidade a implantação do Vocabulário Brasileiro de Libras (VLibras), um conjunto de ferramentas que traduz automaticamente conteúdos em português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ele foi desenvolvido pelo governo brasileiro em parceria com universidades e instituições de pesquisa, e tem como objetivo facilitar a comunicação e o acesso à informação para pessoas surdas.
Conheça a estrutura do curso Introdução ao SUS:
Aula 1.1 - Origens do SUS: movimento da reforma sanitária e processo constituinte (1970 a 1980)
Aula 1.2 - SUS: princípios, configuração e aspectos-chave
Aula 2.1 - Desenvolvimento e saúde: a abordagem do complexo econômico-industrial da saúde
Aula 2.2 - O público e o privado na provisão de serviços de saúde
Aula 2.3 - Descentralização, regionalização e relações intergovernamentais na gestão do SUS
Aula 2.4 - Financiamento do SUS
Aula 2.5 - Formação e gestão da força de trabalho em saúde
Aula 2.6 - Representação, movimentos sociais e participação social no SUS
Aula 2.7 - Educação e formação profissional em saúde
Aula 3.1 - Organização da atenção à saúde: APS e redes
Aula 3.2 - A vigilância em saúde no SUS
Aula 3.4 - A vigilância sanitária no SUS
#ParaTodosVerem Foto em preto e branco de um ginásio com um palco e arquibancada com diversas pessoas, no centro da foto tem uma placa que está escrito: 8ª Conferência Nacional de Saúde. Na foto também está escrito: Curso Introdução ao Sistema Único de Saúde - inscrições abertas.
O Sextas de Poesia desta semana celebra o Dia da Consciência Negra com a poeta Nayyirah Waheed, que aborda questões de gênero, raça e ancestralidade, dando voz a existências silenciadas. Nayyirah Waheed é uma poeta afro-americana contemporânea que possui dois livros publicados: Salt (2013) e Nejma (2014).
A autora ganhou muita visibilidade nas redes sociais Instagram e Twitter, nas quais costumava publicar textos e imagens para ilustrar seus poemas. Pouco se sabe sobre sua vida pessoal, infância ou suas referências, mas Waheed fez das redes sociais seu portfólio e é hoje uma das poetas mais populares da internet. A publicação de seus livros de forma independente é também uma forma de insubmissão e de ruptura. Esse distanciamento não é por acaso, já que em seus livros a autora afirma que o leitor deve buscar a si mesmo ao entrar em contato com a sua obra.
O racismo é um fenômeno social, com bases solidificadas na nossa estrutura e organização cultural, daí a importância da escrita poética na resistência. A feminista negra e poeta Audre Lorde atribui à poesia a capacidade de fazer com que as pessoas “aconteçam”, em uma narrativa poética de vivências silenciadas, a poesia tem a capacidade de alcançar o inalcançável: uma possibilidade de autodefinição insubmissa.
O Dia da Consciência Negra foi escolhido em homenagem a Zumbi dos Palmares, que morreu nessa data, no ano de 1665. Zumbi comandou o Quilombo dos Palmares por quase 15 anos e liderou a resistência de milhares de negros contra a escravidão. E como diz a pesquisadora Lélia Gonzalez: "Palmares é um exemplo livre e físico de uma nacionalidade brasileira, uma nacionalidade que está por se constituir. Nacionalidade esta em que negros, brancos e índios lutam para que este país se transforme efetivamente numa democracia".
Com informações do Portal de Revistas da USP
https://www.revistas.usp.br/clt/article/view/212720/194692
O Programa Educacional em Sistemas de Saúde para Moçambique (SIS-Saúde Brasil-Moçambique) acaba de concluir a primeira disciplina desta nova oferta, intitulada: Saúde Coletiva e Saúde Ambiental: aspectos filosóficos, históricos e políticos. Ela foi acompanhada pelos 42 estudantes de mestrado e doutorado inscritos no programa e teve a participação dos docentes Elvira Maciel e José Ueleres Braga, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Chistovam Barcellos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e Eduarda Cesse, que, além de docente do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), é umas das coordenadoras do SIS-Saúde e também coordenadora adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC/Fiocruz). Todo o SIS-Saúde acontece de maneira híbrida e a parte remota é organizada por meio do Campus Virtual Fiocruz.
O objetivo da disciplina é tratar de aspectos históricos, políticos, sociais e científicos relativos à abordagem da saúde e processos de adoecimento, à Saúde Pública e ao movimento sanitário; apresentar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Agenda 2030 e as repercussões sociais e econômicas da pandemia de Covid-19, abordar os elementos para a compreensão do uso do método e raciocínio epidemiológico na Saúde Pública, com destaque para a Vigilância em Saúde, como indicadores de morbimortalidade, determinantes sociais em saúde e políticas públicas; além de trazer temas do debate contemporâneo sobre a relação saúde e ambiente, o Regulamento Sanitário Internacional e a Saúde Única (One Health).
A aula inaugural do programa — Sistemas de Saúde no Sul Global: desafios e perspectivas — foi proferida pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, que esteve presente no Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) na ocasião de seu lançamento. Já os professores Eduarda Cesse e Chistovam Barcellos acompanharão os estudantes de forma presencial durante quatro meses, cumprindo estágio de Pesquisadores Visitantes Sênior (PVS) no âmbito do Coopbrass-Capes/Fiocruz no INS.
+Leia mais aqui sobre a aula inaugural proferida por Cristiani Machado, que divide a coordenação do SIS-Saúde Brasil Moçambique com Eduarda.
Cumprindo o cronograma, os alunos já iniciaram a segunda disciplina, chamada “Metodologia da pesquisa científica - disciplina transversal”, que tem a participação das professoras Mariana Conceição de Souza, do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos); Eduarda Cesse; e Idê Gomes Dantas Gurgel, do IAM/Fiocruz Pernambuco; com o apoio das doutorandas assistentes Ana Paula Mendonça e Lorena Ferreira Cronemberg. Sobre a primeira disciplina, Eduarda comentou que ela foi muito bem avaliada pelos estudantes de mestrado e doutorado, que elogiaram o formato e a metodologia adotadas.
Docentes e estudantes acompanham as disciplinas apoiados por um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) desenvolvido a partir de uma cooperação entre o Campus Virtual Fiocruz, o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), o INS Moçambique, a Universidade de Lúrio (Unilúrio) e a Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC/Fiocruz).
SIS-Saúde Brasil/Moçambique
O Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique) é um grande consórcio institucional de seis diferentes programas de pós-graduação da Fiocruz em parceria com o INS e a Unilúrio, ambos de Moçambique, África. Seu principal objetivo é fortalecer os sistemas de saúde da região. Assim, está formando 21 mestres e 21 doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde.
Nesta primeira edição, integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).
#ParaTodosVerem Fotomontagem com diversas imagens de alunos e docentes de mestrado e doutorado inscritos no Programa Educacional em Sistemas de Saúde para Moçambique (SIS-Saúde Brasil-Moçambique) durante a conclusão da primeira disciplina da oferta: Saúde Coletiva e Saúde Ambiental: aspectos filosóficos, históricos e políticos. Há uma foto em destaque onde um senhor de barba e cabelos brancos está sentado olhando para o notebook, atrás dele há homens e mulheres sentados.