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Publicado em 21/01/2022

Sextas homenageia o poeta Thiago de Mello

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Sextas desta semana homenageia o poeta amazonense Thiago de Mello com "Mormaço de primavera". Durante toda sua vida foi comprometido com a liberdade e com o amor. Fazia do Amazonas seu lugar de pertencimento e fala. Era o poeta de branco, das águas.

Um escritor premiado e reconhecido nacional e internacionalmente, viveu na ditadura, reagiu contra ela e escreveu a favor da liberdade. Ele é o poeta da liberdade e do amor. Ganhou linda homenagem da 34ª Bienal de São Paulo, quando um de seus versos mais lembrados , "Faz escuro mas eu canto", extraído de “Madrugada Camponesa”, escrito há 60 anos, foi tema da tradicional exposição.

Thiago de Mello morreu em 14 de janeiro, deixa uma vasta obra e uma imensa saudade.

O poema escolhido para sua homenagem lembra que é preciso seguir buscando as cores certas da primavera, esperançar e seguir lutando.

Publicado em 14/01/2022

Sextas de Poesia homenageia Rubem Braga

Autor(a): 
Ana Furniel

Em homenagem ao aniversário de Rubem Braga, o Sextas de Poesia traz um trecho de "O verão e as mulheres", no qual ele aborda os sentimentos dessa estação. 

Rubem Braga nasceu em 12 de janeiro de 1913. Aos 15 anos de idade já escrevia crônicas para o jornal Correio do Sul, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), sua terra natal. Formado em Direito, nunca exerceu a profissão, pois decidiu se dedicar ao jornalismo. 

Com forte influência do Modernismo, considerado um dos maiores cronistas brasileiros, Rubem Braga publicou diversos livros, entre eles "Crônicas do Espírito Santo" e "Coisas simples do cotidiano".
 
No poema, Braga fala do sentimento trazido pelo verão, e, com sua ironia, reflete que talvez tenha chegado o outono mais cedo, pois "sucederam muitas coisas; é tempo de buscar um pouco de recolhimento e pensar em fazer um poema". E quem sabe ele não trouxe nosso sol? Tempos de fazer poema.

Publicado em 07/01/2022

Sextas traz a coragem de Guimarães Rosa para 2022

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia inaugura o ano de 2022 trazendo a coragem de Guimarães Rosa, escritor da alma do sertão, com seu lirismo regional, um recriador da linguagem e inventor de mundos. Para ele, as "pessoas não morrem, ficam encantadas”. 

No romance "Grande Sertão: Veredas", o protagonista Riobaldo narra sua trajetória. O trecho escolhido dessa obra reflete sua busca e o correr do caminho, mais do que a chegada.

Como diz mais adiante, " o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando". 
E com esses sentimentos, mudança e coragem começamos um novo ano! 

Publicado em 31/12/2021

Sextas de Poesia encerra 2021 com Manoel de Barros

Autor(a): 
Ana Furniel

A última edição de 2021 do Sextas de Poesia, publicada no último dia do ano, traz Manoel de Barros com o poema "Olhos parados".

Após um ano difícil, de distanciamentos, perdas e superação, esperamos um novo ano de recomeços, pequenos gestos, reencontros e boas vindas... Como nos fala o poeta, como é bom "saber que a gente tem amigos de fato... sentir os ventos pelo rosto...".

Desejamos que todos possam sentir o sol e gostem de ver as coisas todas.

Feliz 2022!!!
 

Publicado em 17/12/2021

Sextas de Poesia homenageia Ariano Suassuna

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia traz "Infância", de Ariano Suassuna. O escritor paraibano fundou, na década de 1970, um movimento intitulado Armorial, que visava à construção de um conjunto de obras artísticas que unia o erudito e a cultura popular, sobretudo a nordestina. Escreveu inúmeros textos teatrais, como, por exemplo, o Auto da Compadecida.
 
"Infância" foi o poema escolhido para esta edição do Sexta de Poesia, que, além de uma homenagem ao autor, fala sobre o canto e força do sertão.

O mês de dezembro é especial para o Sextas de Poesia, pois foi nele que inauguramos o projeto, em 2020, no meio da pandemia de Covid-19. Nosso objetivo é muito mais do que compartilhar arte em belos versos e estrofes, a ideia é dividir afetos, acolhimento e esperança. Agora, depois de um ano de trabalho, atingimos a marca de 50 edições publicadas. 

Publicado em 10/12/2021

Sextas de Poesia traz a intensidade do amor de Clarice Lispector

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Com o poema "Mas há a vida", o Sextas de Poesia homenageia a grande escritora Clarice Lispector. Nele, Clarice nos convida a viver, com toda sua intensidade. O amor sem medo é o coração selvagem como o dela. Viva Clarice!

A escritora brasileira marcou a literatura do século XX com seu estilo intimista e complexo, linguagem poética e perturbadora. Clarice Lispector (1920-1977) é um marco em nosso Modernismo e suas obras continuam entre as mais lidas no país. 

A autora, vale lembrar, figura como uma das primeiras autoras a ganhar notoriedade nacional, ao lado de grandes nomes, como Rachel de Queiroz e Cecília Meireles, tendo, portanto, também um papel fundamental para desconstruir preconceitos e ampliar o horizonte para tantas outras mulheres na literatura.
 

Publicado em 02/12/2021

Sextas de Poesia homenageia ganhadora do Prêmio Jabuti 2021

Autor(a): 
Ana Furniel

Com o poema Aquavia, de Maria Lúcia Alvim, o Sextas de Poesia desta semana retrata o amor na força de uma fonte que transborda, na ambivalência dos sentimentos e na leveza da alma que se evapora.

A nova edição homenageia a autora Maria Lúcia, cotemplada em 2021 com o prêmio Jabuti na categoria poesia, mais importante troféu anual da literatura brasileira. A poeta  mineira, venceu postumamente pela coletânea de poesias "Batendo Pasto", da Relicário.

Nascida em 4 de outubro de 1932, em Araxá, no Alto Paranaíba, Minas Gerais, a escritora morreu em fevereiro deste ano, vítima da Covid-19, aos 88 anos, em uma casa de repouso de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. 

Publicado em 26/11/2021

Com Chacal, Sextas traz poesia marginal

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz Chacal, ou Ricardo de Carvalho Duarte, com "Na porta lá de casa". O poema escolhido parece nos falar da percepção de um cotidiano, contraditório entre casa e rua, lúdico e marginal. Chacal é o principal sobrevivente da Poesia Marginal, típico antropófago, que sabe imprimir as marcas da brasilidade carioca em seus versos.

Em 1970, ele escreveu seu primeiro livro, intitulado “Muito Prazer”, uma edição mimeografada, um misto de cartão de apresentação com livro de poesia, pessoalmente distribuído pelo autor, em 1971, com confecção de 100 exemplares. A partir de 1972, passou a colaborar com a revista Navilouca. 

Chacal foi um poeta da chamada geração mimeógrafo, que fazia uma poesia que saia da página do livro e ganhava as ruas. A Poesia Marginal é irreverente, descompromissada com qualquer estética. 

Como atesta a criação do CEP 20.000 (Centro de Experimentações Poéticas), em 1990, no Rio de Janeiro, como forma de reunir poetas e artistas e agitar a vida política e cultural da cidade. Chacal passou a ler avidamente Guimarães Rosa. Descobriu que “palavras tinham molas, dobravam esquinas”, ao mesmo tempo em que vivia as manifestações nas ruas contra a ditadura. 

Publicado em 12/11/2021

Sextas homenageia o letrista, poeta e jornalista Torquato Neto

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz Torquato Neto com o poema "Cogito" em que mostra sua dualidade, inconformismo e complexidade, um poeta que busca na palavra e na escrita romper silêncios e caminhos perdidos. Letrista, poeta e jornalista, Torquato Neto nasceu em Teresina em 1944. Viveu em Salvador e, a partir de 1963, no Rio de Janeiro, onde cursou Jornalismo e trabalhou nas redações do Correio da Manhã.

Entre suas primeiras letras está “Louvação”, lançada com sucesso por Elis Regina e, em seguida, pelo seu coautor, Gilberto Gil, em 1967. Naquele ano, estourou o Tropicalismo, no qual Torquato Neto brilhou como excepcional letrista. Sua grande contribuição para o movimento foram as letras da canção-manifesto, como, por exemplo, “Geleia Geral”.

Em 1971 e 1972, Torquato escreveu a polêmica coluna no jornal Última Hora, intitulada Geleia Geral. Com nada nos bolsos ou nas mãos, divino e maravilhoso, pessoa intransferível, Torquato suicidou-se em 10/11/1972, no Rio de Janeiro, aos 28 anos.

Publicado em 05/11/2021

Sextas de poesia homenageia Paulina Chiziane, vencedora do Prêmio Camões

Autor(a): 
Ana Furniel

Na obra "O alegre canto da perdiz", que ilustra o Sextas de Poesia desta semana, Paulina Chiziane conta a história de vida de Delfina, “dos contrastes, dos conflitos, das confusões e contradições, é a história da mulher africana, a história da apocalíptica perda do sonho". Mas que segue na luta com encanto, com a força da mulher negra, cujo grito de liberdade está sempre sufocado, seja qual for a língua.

Nascida em 1965, Paulina é a vencedora do Prêmio Camões de 2021, e foi a primeira moçambicana a publicar um romance. Autora de "Niketche", lançado pela Companhia das Letras, e "O alegre canto da perdiz" (Editora Dubliense), sua obra tem encontrado grande recepção no Brasil, sendo tema, inclusive, de teses e dissertações defendidas em universidades de todo o país. Na juventude, atuou na Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), durante a Guerra de Independência, e só publicou seu primeiro romance — "Balada de amor ao vento" — em 1990.

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