Até o dia 31 de julho, às 17h, professores do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio (incluindo Educação de Jovens e Adultos - EJA) podem inscrever projetos dos seus alunos na 9ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma). Promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Olimpíada também colabora para a difusão dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que fazem parte da Agenda 2030.
Os candidatos podem inscrever projetos nos seguintes formatos:
Prêmios para recursos educacionais
O prêmio para autores dos 36 melhores trabalhos sobre saúde e meio ambiente é uma viagem: professores e alunos participarão de atividades científicas na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Além da premiação nacional, haverá o Prêmio Ano Oswaldo Cruz para trabalhos que se destacarem utilizando recursos educacionais produzidos por pesquisadores da Fiocruz.
Para fazer a inscrição na 9ª Obsma, consultar o regulamento e saber mais detalhes sobre esta edição, acesse o site oficial: www.olimpiada.fiocruz.br
A Olimpíada também está no Facebook (www.facebook.com/obsma) e no Twitter (www.twitter.com/obsma).
Não perca esta oportunidade, mobilize a sua escola e participe!
Fonte: Coordenação Nacional Obsma
Oba! Saiu o resultado final das propostas aprovadas pelo edital de projetos em Divulgação Científica, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).
O objetivo é inspirar um grande número de cientistas da instituição – de todas as idades, de níveis acadêmicos diferenciados (estudantes, jovens cientistas, pesquisadores sênior) e de distintas áreas do conhecimento – e sensibilizar seu protagonismo no processo de mediação entre ciência e sociedade, incrementando o diálogo com os cidadãos.
Se você foi selecionado, fique atento: os coordenadores dos projetos aprovados receberão uma mensagem individual, com o orçamento aprovado e as orientações para a formalização, junto à Fiotec, para iniciar a execução do edital.
Acesse a lista dos aprovados aqui.
Juntar pessoas interessadas, com backgrounds diferentes, para colaborar no desenvolvimento de projetos criativos e inovadores. Este foi o principal objetivo do Primeiro Hackaton da Divulgação Científica em Saúde, segundo a consultora do Instituto D’Or na área, Catarina Chagas. Ela coordenou a maratona, realizada nos dias 4 e 5 de junho, junto com Luisa Massarani, assessora a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (VPEIC/Fiocruz). A Tenda da Ciência na Fiocruz foi o palco do evento que — além de estimular o desenvolvimento de projetos — promoveu diálogos e trocas de experiências entre diversos atores desta cena.
Durante a abertura, Massarani, que coordena o INCT Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, comentou a importância das iniciativas neste sentido, no atual cenário de crise. “Neste momento, fazer divulgação científica no Brasil é uma questão de sobrevivência”, afirmou, referindo-se aos recentes cortes na ciência e na saúde. Ela lembrou ainda sobre os investimentos que a Fiocruz tem feito na área: “Na semana passada, por exemplo, 12 projetos de divulgação foram aprovados no nosso Edital de Divulgação Científica".
Reflexões e provocações
Em seguida, foi a vez de reunir uma turma de peso: o físico e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira; o neurocientista do Instituto D’Or e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Stevens Rehen; e a jornalista do Museu da Vida/Fiocruz, Carla Almeida. Eles participaram da roda de conversa “Reflexões e provocações sobre a prática da divulgação científica”, trocando ideias com o público sobre fazer, divulgar e possibilitar o acesso à ciência. A atividade foi mediada pela jornalista Fernanda Marques, que é assessora de comunicação com passagem por diversos veículos e áreas da Fiocruz.
Ildeu contou que desde criança queria ser um divulgador: “Fiquei fascinado pela ideia de, além de fazer ciência, contar às pessoas como fazer”. Ao longo de sua fala, o presidente da SBPC destacou o caráter político da divulgação científica, que gera benefícios para toda a sociedade, e comparou a realidade nacional à internacional. “No Brasil, portas estão se fechando para nós. Em países mais desenvolvidos, a prática da ciência está muito mais inserida na cultura do que aqui”. Segundo ele, apesar do crescimento de espaços e museus de ciência em cidades brasileiras, ainda é preciso inovar e gerar novas soluções para se fazer divulgação. “As pessoas devem poder ter a sensação do que é ciência. Não é preciso um doutorado no exterior para isso”, convocou.
Já o neurocientista Stevens Rehen disse que é um cientista que gosta de ir além da produção de artigos. “Aprendemos a contar histórias da melhor maneira... E o que são artigos científicos, se não histórias?”. Questionado pela mediadora sobre como os pesquisadores se beneficiam ao se engajarem na divulgação do próprio trabalho, respondeu que são muitos como, por exemplo, ampliar a rede de contatos e atrair mais financiamento.
A divulgação científica é fascinante por ser plural, acredita a jornalista Carla Almeida, que também fez parte da roda. Para ela, qualquer tentativa de estreitar os laços entre ciência e sociedade faz parte desta atividade. “Está longe de haver um consenso, entre estudiosos, sobre o que é divulgação da ciência. Melhor do que tentar definir é, talvez, pensar maneiras novas e eficientes de se fazer”, disse.
Relatos de experiências
E foi desta forma que a maratona seguiu, apresentando diversas práticas de divulgação científica, durante a atividade “Divulgação científica fora da caixa: relatos de experiências”. Os convidados abordaram como humor, arte, dança, design, itinerâncias, jogos, infográficos e a comunicação através do contato direto com o público e também pelas mídias sociais potencializam a aproximação do público e a difusão do conhecimento científico.
Jéssica Norberto, da Fundação Cecierj, contou como os museus itinerantes de ciência são importantes, principalmente para populações carentes. “Quem vai às ruas sabe como é único ver quem não pode chegar a espaços científico-culturais ter contato com a ciência”.
Quem também falou sobre o papel educativo do trabalho foi o coordenador do Polo de Jogos e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz), Marcelo de Vasconcellos. Ele enumerou os elementos necessários a um bom jogo: conteúdo de qualidade, um bom visual, além de uma dinâmica que faça pos participantes interagirem de fato. “É a mágica do jogo”, disse, destacando a contribuição dos games para a educação de crianças, jovens e adultos.
Ouro para a ciência: projetos de rap e carona com pesquisadores vencem a maratona
Além dessa rica troca entre os convidados, participantes da maratona e público em geral, o Hackaton premiou dois dos 30 projetos criativos e inovadores em divulgação científica selecionados para a maratona. Os venecedores — "Rap e ciência" e "Carona com ciência" —conquistaram apoio financeiro.
O primeiro usa a linguagem do rap para divulgar temas científicos. A jornalista Renata Fontanetto, representante do grupo, comentou a importância do evento. “É uma iniciativa louvável! Reúne gente que acredita, que quer fazer diferente: é quase como uma célula de resistência, num cenário de profundos cortes para a ciência nacional”.
O cientista Leandro Lobo também ressaltou as contribuições da maratona para seu grupo, premiado pelo projeto "Carona com Ciência". “Foi uma oportunidade incrível, foi essencial conhecer outras experiências, o que acabou mudando para melhor a ideia inicial”, contou. O grupo propôs a criação de um novo canal de vídeos, que entrevista cientistas com o objetivo de levar seus conhecimentos para o grande público, de uma forma mais pessoal e descontraída. Uma prova de que o Hackaton fez com que seus participantes embarcassem numa viagem muito criativa pelo campo da divulgação científica.
Por Valentina Leite e Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)
Nos dias 28 e 29 de maio, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comemora seus 118 anos com uma programação para toda a comunidade, afirmando o direito à saúde, à cidadania, ao desenvolvimento, e ao acesso ao conhecimento. Nosso time da educação, claro, vai estar no Campus, informando, comunicando e trocando experiências com o público. Diversas atividades e serviços serão oferecidos. Confira os destaques da nossa programação:
Na área, uma seleção de "figuras tarimbadas" compartilhará experiências
Festa boa é aquela em que vêm os velhos e queridos amigos, né? Abrindo as comemorações da educação, a Fiocruz recebe alunos que se formaram na instituição, de diferentes unidades e níveis do ensino, para compartilhar suas experiências. O Encontro de Egressos acontecerá às 10h de segunda-feira (28/5), no Museu da Vida (COC/Fiocruz). O evento será conduzido pelo vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral, e pelo coordenador-adjunto da Educação, Milton Ozório Moraes.
CVF faz bate-bola presencial
Quem visitar a Feira Fiocruz Saudável, poderá conhecer o time do Campus Virtual Fiocruz (CVF), presencialmente. Profissionais do CVF vão apresentar aos interessados os principais serviços e funcionalidades do portal, que integra diferentes iniciativas na área da educação, como acesso aos cursos, editais, videoaulas, recursos educacionais abertos e notícias, entre outras.
Equipe olimpíca em ação
A equipe da Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente (Obsama) — projeto educativo para professores e alunos da educação básica de todo o Brasil — também apresentará as ações pedagógicas que desenvolve, a fim de estimular a produção de trabalhos interdisciplinares sobre saúde e meio ambiente em salas de aula de escolas públicas e privadas.
Prepare-se para jogar, porque vai ter teste de conhecimentos!
O Grupo de Acolhimento da Fiocruz, que tão bem recebe estudantes, pesquisadores e professores de dentro e fora do Rio de Janeiro, vai interagir com o público através de um quizz. E todo mundo que participar do teste vai ganhar um brinde. Passe lá e aceite o desafio.
Programação completa do aniversário
A programação completa do aniversário de 118 anos da Fiocruz, inclui a apresentação do balanço da gestão 2017/2018 pela presidente,Nísia Trindade Lima; debates sobre o atual cenário do direito ao desenvolvimento, à saúde e à ciência, tecnologia e inovação; e atividades culturais gratuitas.
Em comemoração aos seus 118 anos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoverá diversas atividades. Na abertura do evento, na próxima segunda-feira (28/5), a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, fará um balanço da gestão durante os anos de 2017 e 2018, no qual vai apresentar resultados da atuação institucional no Brasil e falar também sobre os desafios a enfrentar e as perspectivas para o futuro.
Essa iniciativa, que já é uma prática anual durante as comemorações do aniversário, este ano terá transmissão ao vivo pelas redes sociais. Segundo a presidente, embora sempre tenha sido um evento público, é importante reforçar o diálogo com a sociedade. “O balanço da gestão é uma oportunidade de mostrarmos à sociedade o trabalho que desenvolvemos aqui. Ampliando o diálogo e a participação da população, reforçamos o controle social e a transparência pública, que são valores muito caros a essa instituição”, explica.
Celebração com reflexão sobre direito à saúde
No dia 29 de maio, a Fiocruz, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) debaterão juntas o atual cenário do direito ao desenvolvimento, à saúde e à ciência, tecnologia e inovação durante seminário que acontece de 9h às 17h no auditório do Museu da Vida.
Para Carlos Gadelha, responsável pela Coordenação das Ações de Prospecção da Fiocruz e um dos debatedores do evento, o seminário será um marco para a concepção de propostas para um projeto nacional que considere o desenvolvimento, a saúde e a pesquisa e a inovação como direitos essenciais na sociedade contemporânea: “O seminário será aberto com a palestra de Luiz Gonzaga Belluzzo, um dos maiores pensadores sobre o desenvolvimento nacional. Reafirmaremos a perspectiva política de que a CT&I e a saúde devem fazer parte de uma estratégia nacional que seja dinâmica, soberana e democrática. A ruptura com paradigmas tradicionais apresenta-se como uma necessidade para nortear as ações do presente e a retomada das energias por nossa sociedade na luta pelo desenvolvimento e a democracia”, destaca.
O debate também celebra os 70 anos da SBPC, e é uma das etapas preparatórias para o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão 2018). Constitui-se ainda como um dos oito seminários temáticos que a SBPC está organizando na série Políticas Públicas para o Brasil que queremos na comemoração de seus 70 anos. Como resultado, será produzido um documento pelas três instituições envolvidas para ser entregue como subsídio aos candidatos à Presidência da República.
Fiocruz Saudável e programação cultural
Durante os dois dias de comemorações, os trabalhadores e o público visitante poderão participar de ampla programação e de várias atividades da Feira Fiocruz Saudável, como: apresentações culturais, exibição de documentários, massagem laboral, exposições, troca de resíduo reciclável por mudas de plantas, mostra de tecnologias sociais, artesanato e medição de glicose. Quem for a esses espaços também terá oportunidade de conhecer atividades das diversas unidades e setores da Fiocruz, incluindo — é claro — as várias iniciativas no campo da educação.
A feira funcionará das 9h às 16h30, no dia 28/5, e das 9h às 15h, no dia 29/5. Confira a programação completa na nossa agenda!
Fonte: Fiocruz
Estão abertas, até 30 de maio, as inscrições para a seleção de monitores voluntários do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. São 300 vagas voltadas a alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação das instituições de ensino e demais instituições com formações afins à saúde coletiva.
Benefícios
Dentre os benefícios, destaca-se a isenção da taxa de inscrição no evento e gratuidade de um ano na associação à Abrasco, além de auxílio-alimentação. Os candidatos aprovados na seleção terão livre acesso à programação científica do Abrascão 2018, inclusive para apresentar seus trabalhos já submetidos e aprovados.
Requisitos para inscrição dos candidatos
É necessário ser estudante com matrícula ativa, preferencialmente das instituições de ensino/pesquisa e universidades organizadoras do Abrascão (Fiocruz, Uerj, UFRJ, UFF e Unirio). Para se inscrever, os candidatos devem se registrar no site do Congresso e preencher o formulário eletrônico.
Acesse o edital e saiba mais.
Um sucesso de público: foram homologadas cerca de 120 inscrições de candidatos ao edital para projetos de divulgação científica no campo da saúde. A lista de propostas que seguem adiante na seleção está na nossa área de documentos. Confira aqui!
O objetivo deste edital é sensibilizar cientistas da instituição a serem protagonistas do processo de mediação entre a instituição e o conhecimento científico e a sociedade, incrementando seu diálogo com os cidadãos. No total, a Presidência da Fiocruz — por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) — concederá R$ 240 mil em recursos, que se destinam a projetos de divulgação científica desenvolvidos por cientistas de todas as idades, de níveis acadêmicos diferenciados (estudantes, jovens cientistas, pesquisadores sênior) e de distintas áreas do conhecimento.
É importante lembrar: de acordo com o edital, as dúvidas sobre a homologação e demais etapas relacionadas ao processo seletivo só serão esclarecidas através do e-mail: editaldc@fiocruz.br
Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Fotomontagem a partir de imagem do Museu da Vida (COC/Fiocruz)
O Programa de Vocação Científica (Provoc) da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), está disponibilizando vagas para pesquisadores que desejem orientar alunos da etapa de Iniciação entre os meses de agosto de 2018 e junho de 2019.
As inscrições, que ficam abertas até dia 30 de maio, devem ser feitas através do formulário eletrônico. Os orientadores vão preencher dados pessoais; título e resumo do projeto de pesquisa ao qual o aluno do Provoc estará vinculado (3 mil caracteres); plano de trabalho individual (8 mil caracteres); três palavras-chave; descrição de características, habilidades ou competências que o aluno deve, preferencialmente, demonstrar ao longo de sua participação no processo seletivo.
É importante preencher o documento por completo, para a análise do perfil das vagas oferecidas e também para que as informações prestadas sejam utilizadas no processo de seleção dos alunos. Este procedimento é válido tanto para os novos orientadores, quanto para aqueles que já participam do Provoc.
Depois de se inscrever, todos os candidatos vão receber o seu comprovante de inscrição através de uma mensagem de correio eletrônico em, no máximo, 48h. Caso não receba o comprovante, o candidato deverá entrar em contato com a Secretaria Executiva do Provoc pelos telefones 3865-9740 ou 3865-9741.
Confira os requisitos:
1. Ter titulação mínima de mestre e comprovada experiência em atividades de pesquisa, ensino ou em desenvolvimento tecnológico em diferentes áreas do conhecimento.
2. Estar com o currículo Lattes atualizado.
3. Caso não seja servidor da Fiocruz, infome no ato da inscrição, um servidor do mesmo laboratório, departamento ou núcleo que se responsabilize pela coorientação.
4. Ter vínculo ativo com a Fiocruz por três anos durante a permanência do aluno no Programa. São considerados trabalhadores com vínculo ativo: servidores públicos, cedidos, terceirizados, pesquisadores visitantes e pós-graduandos.
Por Thaís Dantas | Foto: Maycon Gomes
No dia 8 de março, a Fiocruz abriu oficialmente o ano letivo de 2018. No evento, alunos, professores e pesquisadores receberam boas notícias: a presidente Nísia Trindade lançou novos editais e também anunciou a continuidade de iniciativas de fortalecimento do Programa de Integração e da Divulgação Científica. As ações são coordenadas pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). "Estas iniciativas de fomento são importantes para a sustentação dos nossos programas e atividades. São instrumentos para que as políticas aprovadas na Fundação sejam implementadas de uma forma efetiva", comentou Nísia.
O vice-presidente Manoel Barral lembra da importância das ações neste momento. "É importante observar que os editais e chamadas visam estimular e promover a integração entre as unidades e a inserção de recém-doutores na plena atividade institucional. Iniciativas da Fiocruz nas áreas de educação, informação e comunicação em saúde são ainda mais relevantes no contexto atual, tendo em vista a grande redução no suporte à ciência e as limitações orçamentárias que impõem dificuldades ao Sistema Único de Saúde (SUS)", afirma.
Saiba quais são os objetivos dos editais e clique nos links para acessá-los.
Objetivo: Integração dos programas de educação, que visam o desenvolvimento conjunto de conhecimentos pelas unidades da Fiocruz
O Programa de Mobilidade Acadêmica dá apoio financeiro para até 20 alunos, por ano, em nível de pós-graduação Stricto sensu. O objetivo é selecionar alunos de programas de mestrado acadêmico, mestrado profissional ou doutorado da Fundação, que estejam regularmente matriculados e que tenham interesse em desenvolver projetos de pesquisa em suas unidades ou escritórios. Com isso, amplia-se a possibilidade de capacitação técnico-cientifica dos pós-graduandos, induzindo uma formação mais ampla e diversificada de profissionais da saúde. Para participar, além de estar regularmente matriculado num programa de mestrado acadêmico, mestrado profissional ou doutorado, é preciso apresentar seu currículo e o de seu orientador atualizados na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O objetivo do edital é selecionar pesquisadores visitantes sênior para ampliar e dar densidade às atividades de pesquisa relacionadas à missão institucional. Tais atividades se articulam com o ensino e a assistência (ambulatorial, laboratorial) para unidades e escritórios da Fiocruz, instalados recentemente e/ou em áreas com menor densidade de cursos de pós-graduação Stricto sensu. A implementação do Plano de Atividades também visa captar recursos de forma independente, auxiliar a estruturação e fortalecer programas de pós-graduação nestas unidades, assim como a orientação de alunos de mestrado e doutorado.
São bolsas para alunos orientados por professores recém-doutores, que sejam servidores da Fiocruz admitidos como docentes. O edital faz parte do Programa de Integração da Fiocruz. Dentre os benefícios, além da bolsa, estão: apoio com despesas com revisão e tradução, apoio para pagamento de taxas de publicação em revistas de acesso aberto e curso de língua estrangeira oferecido para o recém-doutor e para o bolsista pós-graduação.
Objetivo: Valorização e incentivo ao desemp, educação, saúenho do corpo de alunos e professores da Fiocruz
A medalha, criada em homenagem à pesquisadora Virgínia Schall, busca valorizar a trajetória de vida de servidores com reconhecida atuação e mérito no campo da educação em saúde. Dentre as características a serem reconhecidas, estão: integridade profissional, contribuição duradoura para o campo de atuação, reconhecimento geral das características de liderança e influência marcante nas políticas educacionais. As áreas de atuação contempladas são: ciências biológicas aplicadas à saúde e biomedicina; medicina; saúde coletiva; ciências humanas e sociais. Confira o regulamento aqui.
Em sua edição do ano 2018, o prêmio é voltado para teses da Fiocruz de elevado valor defendidas entre maio de 2017 e abril de 2018. Vale para as seguintes áreas: ciências biológicas aplicadas e biomedicina; medicina; saúde coletiva; ciências humanas e sociais. As inscrições podem ser feitas de 2 de maio a 18 de junho de 2018. Confira o regulamento aqui***.
Objetivo: Ampliação do relacionamento da Fiocruz com a sociedade
O edital de propostas para projetos em divulgação científica foi lançado no dia 5 de março deste ano e visa inspirar um número ainda maior de cientistas da instituição – de todas as idades, de níveis acadêmicos diferenciados (estudantes, jovens cientistas, pesquisadores sênior) e de distintas áreas do conhecimento. O objetivo é sensibilizar o protagonismo deles no processo de mediação entre ciência e sociedade, incrementando seu diálogo com os cidadãos.
Lançado em 6 de março de 2018, este concurso público chega à sua terceira edição e visa a produção de obras audiovisuais. Serão contemplados sete filmes: cinco no gênero documentário e duas animações. Estão entre os temas sugeridos: zika/microcefalia e dengue; saúde da família e atenção primária; saúde nas prisões; amamentação; drogas e saúde pública; doenças negligenciadas; perfis de sanitaristas e de cientistas do campo da saúde coletiva; a relação entre saúde e ambiente e os determinantes sociais da saúde. Os filmes integrarão o catálogo do Selo Fiocruz Vídeo, junto a produções próprias da VideoSaúde e de parceiros, que chegará a 35 obras em 2019. Saiba mais aqui.
Por Flávia Lobato, Valentina Leite e Raphaela Fernandes (Campus Virtual Fiocruz)
*Atualização em 21/3/2018.
**Atualização em 04/4/2018.
***Atualização em 25/4/2018.
A divulgação científica como atividade prática vem, há algumas décadas, conquistando importância e espaço no Brasil. A interface acadêmica do campo, no entanto, embora atraia atenção crescente, ainda é emergente no país e precisa enfrentar dificuldades e desafios para se estabelecer como área de conhecimento independente. O simpósio “A ciência da divulgação científica II: a construção de um campo acadêmico”, que vai acontecer de 5 a 7 de março, no Museu da Vida (COC/Fiocruz), visa contribuir para fortalecer essa interface da divulgação científica.
Com a participação de diversos especialistas no campo, do Brasil e de outros cinco países, o evento abordará uma série de temas relevantes nos estudos da divulgação científica, entre eles a inserção da ciência na cultura, a percepção pública da ciência e tecnologia e pesquisas em museus de ciências.
Além de mesas redondas, haverá um workshop sobre metodologias de pesquisas em museus, no dia 7 pela manhã, com Marianne Achiam, do Departamento de Educação Científica da Universidade de Copenhagen (Dinamarca).
No mesmo dia, na parte da tarde, haverá a primeira aula da disciplina “Leitura e avaliação de fontes de informação em ciência e tecnologia”, que será oferecida no âmbito do Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde, por Mônica Macedo-Rouet, da Universidade Paris 8, na França. Com vagas limitadas, a disciplina, que será ministrada em português, está aberta somente para estudantes de pós-graduação da Fiocruz e de outras instituições de ensino e pesquisa.
Confira a programação completa aqui e não perca!
Dias 5/3 e 6/3: as atividades são abertas a todos e dispensam inscrições.
Dia 7/3 (manhã): para participar do workshop é preciso se inscrever pelo e-mail nedc.fiocruz@gmail.com
Dia 7/3 (tarde): estudantes da pós-graduação devem se inscrever pelo e-mail pgdc@fiocruz.br
Fonte: Museu da Vida