Em seu primeiro número de 2017, a revista Trabalho, Educação e Saúde (REVTES) traz o editorial Um novo cenário de atraso e destruição na formação de nível médio no Brasil, assinado pelas três editoras científicas do periódico - que é uma publicação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). As três professoras-pesquisadoras – Carla Martins, Angélica Fonseca e Marcela Pronko – se posicionam categoricamente contra a denominada “MP do Nível Médio” (Medida Provisória 746), afirmando, que se trata de “um retrocesso na configuração das políticas públicas de educação e saúde no Brasil” e, em consequência, do campo da formação em saúde, tema central da linha editorial da revista.
Entre os pontos que merecem atenção nesta Medida Provisória, as autoras destacam: "a fragmentação de parte do que hoje compõe a formação em ´itinerários formativos´ (cf. caput do artigo 36); a vulnerabilidade dos educandos diante da submissão de parte significativa da carga horária às necessidades imediatas e voláteis do mercado e até mesmo diante da exploração como mão de obra desregulamentada (cf. parágrafo 17 do artigo 36); a desobrigação do oferecimento, pela totalidade das unidades escolares componentes da rede pública, do conjunto de áreas de formação (cf. parágrafo 1 do artigo 36); a limitação da carga horária da Base Nacional Comum Curricular (cf. parágrafo 6 do artigo 36) a apenas 1.200 horas; e o rebaixamento dos requisitos profissionais mínimos para o exercício do magistério, abrindo a possibilidade de "profissionais com notório saber reconhecido" (inciso IV do artigo 61) exercerem a docência".
Neste número da revista, os leitores também podem acessar o artigo A educação profissional técnica de nível médio em saúde na rede federal de educação, de Anderson e Lilian Boanafina e Mônica Wermelinger. Neste estudo, os autores analisam o atual cenário da formação de recursos humanos na área da saúde promovida por instituições federais no Brasil, apontando para um aparente descolamento entre as políticas de expansão da rede federal de educação profissional na área da saúde e as demandas do Ministério da Saúde para suprir a carência de profissionais de nível médio em saúde.
A REVTES traz, ainda, artigos sobre temas como produção do conhecimento sobre educação permanente com base em teses e dissertações, representação em conselhos tutelares, entre outros.
Acesse a Revista Trabalho, Educação e Saúde (vol. 15, n. 1)
Fonte: Paulo Guanaes (Trabalho, Educação e Saúde) | Foto: Raul Santana
Nesta primeira edição do ano, a revista Poli entrevistou gestores estaduais das cinco regiões, especialistas e representantes dos movimentos sindical e estudantil para saber como anda a implantação do Novo Ensino Médio brasileiro que, de acordo com a Lei 13.415/2017, deveria começar agora em 2020. Descrevendo experiências distintas, a reportagem mostra como a falta de regulação e a dificuldade orçamentária têm dificultado a implementação da reforma.
Presente no texto dessa mesma reforma e de vários outros programas e políticas públicas, a ideia de "Empreendedorismo", relacionado principalmente ao campo da educação, foi o verbete da seção Dicionário.
Este número da Poli inaugura ainda uma série sobre a história da Educação Profissional no Brasil. Além de explicar o que significa esse segmento que forma auxiliares, agentes e técnicos, esta primeira reportagem conta como nasceu a primeira política nacional nessa área, com a criação das Escolas de Aprendizes e Artífices, que começaram a funcionar em 1910 e são consideradas a origem da atual Rede de Educação Profissional e Tecnológica, composta principalmente pelos Institutos Federais.
Para ajudar a compreender as manifestações que tomaram conta das ruas do Chile nos últimos meses, esta edição traz uma reportagem que explica como funcionam os sistemas de saúde, educação e previdência no país que foi o laboratório das políticas neoliberais na América Latina. A matéria mostra, com dados e relatos, o endividamento dos estudantes de ensino superior, o empobrecimento dos aposentados e a seletividade e o custo da assistência para quem precisa de serviço de saúde num país em que as políticas sociais foram fortemente privatizadas.
A lógica não só privada como lucrativa da política de medicamentos no Brasil e no mundo é tema de outra reportagem, que fala sobre uma ação inédita em que várias entidades, entre elas a Defensoria Pública da União, o Idec e a Médicos Sem Fronteiras, pedem a quebra de patente de um medicamento junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade. Trata-se do sofosbuvir, fundamental para o tratamento da hepatite C. O Ministério da Saúde calcula que existam cerca de 700 mil pessoas infectadas sem tratamento hoje, em grande medida por causa dos altos preços praticados pela indústria farmacêutica.
Por fim, o entrevistado desta edição é o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Carlos Ocké, que faz um balanço sobre as muitas mudanças que ocorreram na saúde pública brasileira ao longo de 2019 e começam a ser implementadas em 2020, com destaque para a controversa criação da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps). Ele fala também de novos riscos ao financiamento do SUS, com a PEC do Pacto Federativo.
A Poli é uma publicação impressa editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). A versão on line pode ser acessada no site da Escola Politécnica Joaquim Venâncio.
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) acaba de prorrogar as inscrições para o curso técnico em agente comunitário de saúde (CTACS) até dia 20 de setembro.
As 33 vagas oferecidas são destinadas a agentes comunitários de saúde (ACS) com atuação, por no mínimo dois anos.
Seu objetivo é profissionalizar e certificar os ACS para a qualificação de sua atividade profissional e potencialização de seu papel no processo de transformação do modelo de atenção à saúde existente.
O curso, que tem início a partir do dia 5 de novembro, tem uma carga horária de 16 horas semanais e será oferecido na modalidade presencial. As inscrições devem ser feitas exclusivamente na secretaria da EPSJV, localizada na sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Acesse o edital e confira mais informações sobre o curso!
Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz)
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) está oferecendo 33 vagas para o curso técnico em agente comunitário de saúde (CTACS). As inscrições vão até dia 14 de setembro.
A educação profissional de nível médio é destinada a pessoas que já atuem como agentes comunitários de saúde (ACS), por no mínimo dois anos.
Seu objetivo é profissionalizar e certificar os ACS para a qualificação de sua atividade profissional e potencialização de seu papel no processo de transformação do modelo de atenção à saúde existente.
O curso, que tem início a partir do dia 5 de novembro, tem uma carga horária de 16 horas semanais e será oferecido na modalidade presencial. As inscrições devem ser feitas exclusivamente na secretaria da EPSJV, localizada na sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Acesse o edital e confira mais informações sobre o curso!
Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Maycon Gomes
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) está selecionando alunos para seus cursos técnicos em saúde integrado ao ensino médio, para o ingresso no ano letivo de 2019. As oportunidades de educação profissional técnica são para as áreas de análises clínicas, biotecnologia e gerência em saúde — cursos com duração mínima de quatro anos. Os candidatos devem se inscrever até o dia 20 de setembro, havendo taxa de inscrição no valor de R$ 50.
A seleção visa preencher o total de até 96 vagas, sendo 32 para cada área de atuação. Serão reservadas 50% das vagas a candidatos que concluíram o ensino fundamental em escolas públicas e a pessoas de baixa renda, e 75% a candidatos portadores de deficiência e autodeclarados negros.
O processo seletivo da EPSJV/Fiocruz contempla duas etapas: prova e sorteio público.
De acordo com o cronograma, a prova será realizada no dia 21 de outubro de 2018. O exame terá 28 questões de múltipla escolha, sendo 14 de Língua Portuguesa e 14 de Matemática.
Os candidatos que acertarem, no mínimo, 50% de cada uma das áreas de conhecimento serão considerados aptos para a participação no sorteio público, previsto para o dia 14 de novembro de 2018.
Saiba como se inscrever aqui no Campus Virtual Fiocruz.
Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) | Com informações da EPSJV/Fiocruz
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) acaba de lançar a chamada pública para o curso de mestrado profissional em educação profissional em saúde (2019). As inscrições podem ser feitas de 3 a 28 de setembro.
A formação visa qualificar profissionais das áreas de trabalho, educação e saúde para a produção de conhecimentos científicos, por meio do desenvolvimento de pesquisas e do exercício da docência em educação profissional em saúde. Há 20 vagas, sendo que 10% são reservadas a candidatos autodeclarados negros ou indígenas.
Após a inscrição, toda a documentação necessária deve ser entregue na Secretaria Escolar da EPSJV, localizada no campus sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Acesse aqui mais informações sobre este curso.
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Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Capital da Notícia