Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)

Home Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)
Voltar
Publicado em 13/11/2023

EaD da Escola Nacional de Saúde Pública celebra 25 anos em novembro

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Nos dias 27 e 28 de novembro, das 9h às 17h, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fiocruz (Ensp/Fiocruz) realizará o Seminário 25 Anos de EAD da Esp: Contribuições para uma Educação sem Distância na Formação para o SUS. Organizado pela Coordenação de Desenvolvimento Educacional e EAD (CDEAD), o evento celebra o aniversário de 25 anos da Educação à Distância da Ensp trazendo para a discussão temas relevantes, como desafios que a modalidade à distância enfrenta na contemporaneidade e aspectos relevantes da formação de docentes para EaD. Além disso, o evento, que se realizará no auditório térreo da Escola, contará com a participação de parceiros que fizeram parte dessa história e com alunos compartilhando suas vivências.  

Além das quatro mesas de debate que serão realizadas no auditório e transmitidas pelo Youtube, haverá uma tenda montada no pátio, em frente à Escola, que comportará a Mostra Educação sem Distância, apresentando ações realizadas ao longo dos 25 anos da EAD da Ensp. Neste espaço, haverá também atividades culturais e, ao final do dia 28 de novembro, um coquetel de celebração.

Com mais de 60 mil alunos formados em todo o território nacional, a EAD da ENSP tem mantido qualidade pedagógica e sido importante agente de implementação de políticas públicas relevantes para a saúde da população. 

Para comemorar, convidamos você para o Seminário 25 anos de EaD da Ensp: Contribuições para uma Educação sem Distância na Formação para o SUS, no qual: 

✔️ compartilharemos um pouco dessa história; 
✔️ conversaremos sobre temas relevantes como Desafios que a modalidade a distância enfrenta na contemporaneidade e aspectos relevantes da formação de docentes para EaD;
✔️ contaremos com a presença de parceiros históricos e alunos compartilhando suas vivências!

Local: Auditório da Ensp (térreo) e Pátio de entrada da Ensp, localizada na Rua Leopoldo Bulhões, 1.480 - Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ.

Confira a programação e acompanhe:

27/11, 10h - Abertura do Evento

27/11, 14h30 - Em tempos de Cibercultura, de que EaD estamos falando?

28/11, 8h30 - Contribuições da Ead/Ensp para a implementação de políticas públicas

28/11, 14h - Contribuições dos projetos de intervenção

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, com os dizeres no centro: Seminário 25 anos de EaD da Ensp, contribuições para uma educação sem distância.

Publicado em 03/11/2023

Fiocruz promove webinário internacional sobre saúde nos países do BRICS

Autor(a): 
Informe Ensp

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai realizar o webinário ‘Contexto global e a saúde nos BRICS: possibilidades e desafios em cenários desiguais’ no dia 8 de novembro, às 14h. A atividade será transmitida pelo canal da Ensp no YouTube

Coordenado pela pesquisadora da Ensp Adelyne Mendes, o evento terá como palestrantes a professora adjunta da UFRRJ e pesquisadora associada do BRICS Policy Center, Ana Saggioro Garcia, a bolsista sênior não-residente do Center for China and Globalization e Professora da O.P. Jindal Global University, Karin Costa Vazquez, e pesquisadora visitante e assessora do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris) da Fiocruz, Claudia Hoirisch. 

O evento é promovido pela pesquisa "Governança e respostas nacionais dos BRICS à Covid-19: caminhos, desafios e lições para os sistemas de saúde em contextos desiguais", financiada pelo Programa de Fomento ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico Aplicado à Saúde Pública da Ensp/Fiocruz.

Assista ao webinário abaixo

Publicado em 06/11/2023

Centro de Estudos debate ‘Acesso às urgências e atenção hospitalar: uma questão de direitos humanos’

Autor(a): 
Informe Ensp

O acesso às urgências e atenção hospitalar como questões de direitos humanos serão tema do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ceensp) do dia 8 de novembro. A atividade será às 14h, na sala 410 da Ensp, e haverá transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube, além de Tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Coordenado pela pesquisadora do Daps/Ensp/Fiocruz Gisele O'Dwyer, este Ceensp terá como palestrantes Mariana Konder, da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj, Marisa Malvestio, da USP, e Mauricio Stedile, do Hospital Federal de Clínicas de Porto Alegre. 

Este Ceensp inspira-se no livro recém-publicado ‘Acesso Às Urgências e Atenção Hospitalar: Uma Questão de Direitos Humanos’, escrito pelas médicas Gisele O’dwyer e Mariana Konder. Ao considerar a Política Nacional de Atenção às Urgências, a obra apresenta os componentes da Rede de Urgências com suas especificidades e desafios. O Samu é apresentado como uma componente estruturante da atenção às urgências no país. A Atenção Primária à Saúde é destacada como espaço essencial para acolhimento das urgências de baixo risco. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) representa uma porta de acesso importante, apesar de funcionar para além do seu propósito, evidenciando o fenômeno de “internação” em ambiente pré-hospitalar. O hospital, fundamental componente para atenção às urgências, é apresentado com base no dimensionamento do parque hospitalar brasileiro, considerando estados, regiões e leitos SUS e não SUS.

Os componentes assistenciais são apresentados considerando o referencial dos Direitos Humanos. Apesar do volumoso e extenso investimento nos diversos componentes da Rede de Atenção às Urgências, a experiência dos usuários continua sendo a de acesso limitado, quando não interditado, e de muita luta e sofrimento para terem suas demandas atendidas. A superlotação das emergências hospitalares sintetiza bem esse fenômeno, tornando-se o local em que a violação de direitos é mais intensamente vivenciada pelo usuário. A rede hospitalar encontra-se no centro das respostas para essa experiência, sobretudo porque muito pouco foi feito pelo hospital ao longo de mais de três décadas de desenvolvimento do SUS. E, ainda, as condições do parque hospitalar e do sistema de urgência que, pela precariedade sustentada ao longo dos anos, produzem sistematicamente sofrimento ao paciente, com significativas consequências, como aumento da morbidade e mortalidade. O sofrimento não pode ser banalizado.

 

Publicado em 30/10/2023

Nova edição da Radis debate regulação da internet no Brasil

Autor(a): 
Glauber Tiburtino (Revista Radis)

Quais são os limites da internet? Como ações fomentadas no ambiente virtual podem repercutir no mundo real e impactar o nosso cotidiano e as decisões relacionadas à saúde? De que maneira as grandes plataformas digitais, como Google, Facebook e WhatsApp, podem ser responsabilizadas pelos efeitos dos seus serviços, quando empregados de forma nociva, como para propagação de fake news e discursos violentos? Que regras há sobre isso no país? 

Confira a edição 253 da revista na íntegra 

Para todas essas perguntas, a resposta é que ainda não há regulação no Brasil. O Marco Civil da Internet (Lei no 12.965/2014) trata de conceitos gerais, mas não estabelece regras para esse tipo de mediação. É principalmente com base nessa necessidade que se pauta a proposta de criação da Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, em trâmite no Congresso Nacional como Projeto de Lei (PL) no 2630/2020. Se não der conta de solucionar todo o problema, a proposta busca ao menos regular parte dele. Isso porque a legislação tem um recorte bem específico quando se refere a “plataformas de internet”, restringindo-se a redes sociais, aplicativos de mensagem e ferramentas de busca online.

Foco de disputas, a proposta é chamada de PL das Fake News pela imprensa e por defensores da medida, e apelidada de PL da Censura por seus opositores. Dentre eles, estão apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, parlamentares de oposição ao governo Lula e gigantes globais que atuam no ramo de tecnologia digital, como Google, Meta (responsável por gerenciar Facebook, Instagram e WhatsApp) e Telegram, conhecidas como big techs.

O projeto de lei de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) foi apresentado em 2020, motivado por episódios de desinformação e negacionismo científico disseminados na internet durante a pandemia de covid-19 — o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a classificar como infodemia (Radis 246). Contudo, a discussão sobre limites e responsabilidades de serviços como redes sociais e aplicativos de mensagens foi iniciada antes mesmo da crise sanitária global. Um alerta sobre a regulamentação dos serviços foi dado em 2018, durante a disputa eleitoral, devido ao uso de robôs para produção e circulação em massa de conteúdos noticiosos falsos.

Ainda assim, a tramitação do PL 2630 só foi acelerada na Câmara dos Deputados a partir de fatos graves ocorridos no início de 2023, como o uso dessas plataformas na articulação dos atentados à Democracia — culminando na tentativa de golpe de Estado, com atos de vandalismo e depredação dos prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro — e os atentados a escolas e creches, no início de 2023.

Foi em 25 de abril de 2023 que o PL, aprovado pelo Senado ainda em junho de 2020, entrou em regime de urgência na Câmara. A proposta entrou  na agenda de votações em 2 de maio, mas foi retirada da pauta pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e até a publicação desta reportagem não avançou.

Entidades historicamente engajadas na democratização da comunicação, como o Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e a Coalizão Direitos na Rede (CDR) posicionam-se a favor da regulamentação. Em manifesto aberto, o FNDC classifica a regulação das plataformas digitais como uma medida “necessária e urgente”. Em sentido contrário, está o apoio de peso das big techs, que controlam serviços e plataformas digitais que utilizamos todos os dias.

Segundo apuração da Agência Pública, em matéria veiculada em maio de 2023, do início de abril até o dia 6 de maio, o Google havia pago à Meta mais de R$ 670 mil em anúncios no Instagram e Facebook em campanha contrária à aprovação do projeto de lei na Câmara. As peças veiculadas traziam distorções como: “O PL 2630 pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil” ou “Um Projeto de Lei pode piorar a sua internet”, dentre outras ofensivas.

No entanto, afinal, por que essas empresas têm atacado a medida regulatória? Que interesses impulsionam essa movimentação orquestrada a partir de suas próprias ferramentas? Radis entrou nessa arena para discutir o que está em disputa e conversou com alguns especialistas para entender como a regulação pode ser também uma forma de garantir o respeito à democracia e à liberdade de expressão. E não o contrário.

Continue a leitura da reportagem no site da Radis

Publicado em 30/10/2023

Livro organizado por pesquisadores da Ensp aponta evidências das crises climática e alimentar na América Latina

Autor(a): 
Informe Ensp

Lançado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o livro “Inseguridad Alimentaria y Emergencia Climática: sindemia global y um desafío de Salud Pública en América Latina”, organizado pelos pesquisadores Ana Laura Brandão, da Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (VDEGS), e Frederico Peres, do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), juntamente com a professora Juliana Casemiro, do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (INU/Uerj), discute as relações entre as mudanças no clima do planeta e os impactos sobre os sistemas alimentares latino-americanos. O livro foi editado pela Editora Rede Unida e está disponível em acesso aberto em formato e-book.

Acesse gratuitamente o livro “Inseguridad Alimentaria y Emergencia Climática: sindemia global y um desafío de Salud Pública en América Latina”

As interfaces entre a insegurança alimentar e a crise climática são muitas e, cada vez mais, estão no centro dos debates e dos desafios para a Saúde Pública global, especialmente por produzirem impactos mais evidentes em países e regiões onde as desigualdades históricas e estruturais são mais evidentes, como no Brasil e na região da América Latina.

Motivados pela necessidade de gerar evidências dessa “crise de crises”, os organizadores do livro elaboraram um projeto de pesquisa, submetido e aprovado no Edital de Pesquisa 2021, no âmbito do Programa de Fomento ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico aplicado à Saúde Pública, coordenado pela Vice-Direção de Pesquisa e Inovação (VDPI/Ensp). A partir do projeto, os organizadores formaram um grupo de aproximadamente 80 pesquisadores, vinculados a 24 instituições acadêmicas com sede em 11 países da América Latina, intitulado Grupo de Estudos sobre Sistemas Alimentares Latino-americanos no marco da Mudança Global – SALA Global, cuja primeira iniciativa foi elaborar um panorama das crises alimentar e climática na região, resultando no presente livro.

Contando com experiências de 9 dos 11 países representados no Grupo SALA Global, e com participação de 43 autores, o livro traz ainda reflexões teórico-conjunturais sobre os impactos das crises alimentar e climática sobre a Saúde Pública na América Latina, bem como apresenta algumas estratégias de enfrentamento possíveis.

Entre as estratégias de enfrentamento, um capítulo, escrito pelo diretor da Ensp, Marco Menezes, em colaboração com o pesquisador do Cesteh/Ensp, Frederico Peres, aponta para o papel estratégico das Escolas de Saúde Pública da região na organização de capacidades para se antecipar aos impactos da “crise de crises” e mitigar seus efeitos negativos que, a cada ano, impactam de maneira crescente os serviços, programas e sistemas de saúde da região.

Entre os dias 20 e 22 de novembro, no marco das atividades do XII Congresso Brasileiro de Agroecologia, os organizadores farão o lançamento do livro impresso, cuja versão em português deverá estar pronta no início do ano acadêmico de 2024. 

Publicado em 06/11/2023

Mestrado Profissional em Atenção Primária à Saúde está com inscrições abertas

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Estão abertas as inscrições para o Mestrado Profissional em Atenção Primária à Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). O prazo para se candidatar a uma das 25 vagas na próxima turma é 16 de novembro. Realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, o curso tem a finalidade de ampliar a qualificação de profissionais e gestores que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS). A formação busca a construção de lideranças, cujos produtos do mestrado possam gerar modelos inovadores de atenção e gestão, aplicáveis não apenas à realidade da cidade, mas que sirvam de inspiração para outros contextos, de modo a fortalecer o Sistema Único de Saúde. 

Inscreva-se já!

Mestrado Profissional em APS tem como público-alvo profissionais da área de saúde das seguinte áreas: medicina, enfermagem, farmácia, odontologia, serviço social, psicologia, nutrição, fisioterapia, terapia ocupacional, biologia, biomedicina, fonoaudiologia,  educação física e saúde coletiva. Os futuros alunos precisam ter diploma de graduação conferido por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC. Além disso, precisam atuar na referida função de nível superior como servidores públicos ou contratados em regime de CLT nas Unidades de Atenção Primária (Clínica da Família e Centro Municipal de Saúde), ou na Coordenação da Área de Planejamento (CAP), áreas e setores técnicos da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. 

O curso chega a sua sétima edição e tem como objetivo sistematizar o conhecimento técnico-científico produzido na prática dos profissionais de saúde, visando à ampliação e ao desenvolvimento de competências que qualifiquem o trabalho na Atenção Primária à Saúde (APS) e contribuam para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde. A coordenação é das pesquisadoras da Fiocruz Elyne Montenegro Engstrom e  Adriana Coser Gutierrez. 

Publicado em 26/09/2023

Setembro amarelo: evento debate suicídio sob a perspectiva de gênero

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Nesta quarta-feira, 27 de setembro, o III Fórum de Pesquisa em Ciências Sociais e Saúde Pública vai debater ‘Suicídio sob a perspectiva de gênero’. Promovido pelo Departamento de Ciências Sociais (DCS) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o evento terá como expositora Karina Cardoso Meira, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e membro do Grupo de Trabalho de Violência e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). O debatedor será o pesquisador da Ensp e coordenador do fórum, Raphael Mendonça Guimarães. O encontro será às 13h, com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube

O Fórum de Ciências Sociais em Saúde Pública é uma iniciativa do Departamento de Ciências Sociais para a discussão de temas emergentes em saúde pública cujos modelos explicativos estejam fortemente ancorados em questões sociais. "Reconhecemos que a carga e doenças associadas às causas externas no Brasil, e na América Latina de forma mais geral, é importantíssima para a descrição do cenário epidemiológico da região. Por isso, consideramos oportuno ter este fórum justamente no mês de setembro", afirma Guimarães.

A campanha do Setembro Amarelo, dedicada à prevenção do suicídio, teve início no Brasil em 2015, e visa conscientizar as pessoas sobre a questão. Segundo dados de 2022 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem anualmente devido ao suicídio. Esses números indicam que uma a cada 100 mortes registradas no planeta acontecem devido ao suicídio. "É um problema de saúde pública notável, e precisa ser abordado sob a perspectiva das ciências sociais. Mais especificamente, sob a perspectiva do gênero, que persiste como um importante diferencial para diversos desfechos em saúde", alerta.

Ainda segundo Raphael Guimarães, é importante também reconhecer que a concepção de gênero extrapola o conceito de sexo, "tendo em vista que as diferenças entre as pessoas são produzidas pela cultura e arranjos pelos quais uma sociedade transforma a sexualidade biológica em realizações da vida humana". O pesquisador destaca que a discussão de gênero envolve questões estruturais que estão profundamente associadas à violência e às desigualdades de gênero em geral.

A segunda edição do encontro do Fórum discutiu o tema ‘Lições do Pacto Federativo: pandemia, tensões e inovações’, em outubro de 2022. Já na estreia, a palestra foi sobre ‘Crise econômica, austeridade fiscal e mortes por desespero no Brasil’.

Acompanhe:

 

Publicado em 19/09/2023

Centro de Estudos debaterá obstáculos epistemológicos no desenvolvimento e no ensino-aprendizagem de ciências

Autor(a): 
Informe Ensp

Na próxima quarta-feira, 20 de setembro, o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da Escola Nacional de Saúde Pública (Ceensp/Ensp) debaterá os 'Obstáculos epistemológicos no desenvolvimento e no ensino-aprendizagem de ciências: uma visão Bachelardiana'. Na ocasião, haverá o lançamento do livro 'Bachelard e as Ciências', seguido do debate. A atividade é organizada pelo Grupo Interinstitucional e Interdisciplinar de Estudos em Epistemologia (GI2E2) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que problematiza os obstáculos epistemológicos, noção criada por Gaston Bachelard. Segundo o autor, "o conhecimento do real é luz que sempre projeta algumas sombras. Nunca é imediato e pleno". O Ceensp está marcado para às 14 horas, na sala 410 da Ensp. Os interessados podem assistir, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube

A pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Ariane Leites Larentis, que é membro do GI2E2 e coordenará o Ceensp, explica que o Grupo tem se dedicado ao estudo dos processos de construção do conhecimento científico, sustentando que a prática científica é atravessada pelas relações de produção, não sendo neutra. "A conjuntura atual, onde as ciências estão no centro dos debates, nos impõe ainda mais a problematização das condições sociais da produção científica, suas desigualdades e as ideologias presentes, muitas vezes, no seio da própria comunidade científica. Desta forma, teremos um debate em defesa do pensamento científico, fundamental nestes tristes tempos de negacionismo científico e de tão grandes retrocessos nas relações sociais", destacou a coordenadora da atividade. 

O Ceensp contará com a participação de Manuel Gustavo Leitão Ribeiro, do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF); Rodrigo Volcan Almeida, do Instituto de Química da UFRJ; Tomás Garcia Coelho, do Instituto Federal do Rio de Janeiro; além de Pedro Farias Cazes, do Departamento de Sociologia do Colégio Pedro II. Todos os integrantes da mesa fazem parte do Grupo Interinstitucional e Interdisciplinar de Estudos em Epistemologia (GI2E2).

+ Clique aqui e conheça mais sobre o GI2E2.

Publicado em 13/09/2023

Inscrições abertas para mestrados e doutorados acadêmicos em Saúde Pública

Autor(a): 
Informe Ensp

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para as turmas de 2024 dos cursos de mestrado e doutorado acadêmicos nos seus três programas Stricto Sensu. As vagas serão para os Programas de Pós Graduação em Saúde Pública, Epidemiologia em Saúde Pública e Saúde Pública e Meio Ambiente. Interessados devem realizar sua inscrição até 4 de outubro. Confira os editais dos programas abaixo.

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

Acesse o edital do Mestrado em Saúde Pública 

Acesse o edital do Doutorado em Saúde Pública 

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) combina tradição com atualização. Sua primeira turma de mestrado aconteceu em 1967 e, desde 1977, foi formalmente institucionalizado pela Capes, passando em seguida a contar com doutorado. Ao longo desses anos, o PPGSP tem contribuído ativamente para a formulação de políticas públicas e na conformação da saúde coletiva no país, especialmente no SUS. Suas ações no ensino de pós-graduação visam formar profissionais críticos para a pesquisa, docência e atuação em serviços de saúde; além da colaboração com estruturas governamentais em todas as esferas e com organizações da sociedade civil. Aguardamos você para se juntar a nós e vivenciar a Escola Nacional de Saúde Pública por meio do PPGSP.

Coordenador do Programa: Rondineli Mendes da Silva

Coordenador Adjunto do Programa: Liana Wernersbach Pinto

Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública

Acesse o edital do Mestrado em Epidemiologia 

Acesse o edital do Doutorado em Epidemiologia

O Programa de Epidemiologia em Saúde Pública oferece formação em Epidemiologia no Mestrado Acadêmico e no Doutorado Acadêmico com linhas de pesquisa que se situam em interface com a Saúde Pública. Alunos e alunas desenvolvem dissertações de mestrado e teses de doutorado originais e com componentes inovadores, baseados em sólida fundamentação e análise robusta de dados e informações. Seu objetivo é a formação de docentes, pesquisadores e gestores, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É desenhado para capacitar profissionais para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental nos cenários nacional e internacional.

Coordenador do Programa: Maria de Jesus Mendes da Fonseca

Coordenador Adjunto do Programa: Aline Araújo Nobre

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente possui importância na capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar voltada para a análise e a proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Esperamos formar profissionais dentro de uma abordagem integrada dos problemas ambientais, por meio de estudos epidemiológicos, ecológicos e toxicológicos, permitindo uma análise dos efeitos à saúde humana e ambiental.

Acesse o edital do Mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente 

Acesse o edital do Doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente

Coordenador do Programa: Enrico Mendes Saggioro

Coordenador Adjunto do Programa: Rita de Cassia Elias Estrela Marins

Publicado em 04/09/2023

Escola Nacional de Saúde Pública celebra 69 anos debatendo temas centrais da 17ª Conferência Nacional de Saúde

Autor(a): 
Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

Comemorar é preciso! O mês de setembro chegou e com ele o aniversário de 69 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). "O mês de setembro está repleto de atividades organizadas por um coletivo que foi deliberado pelo nosso Conselho Deliberativo e terá em destaque temas centrais no nosso país hoje, como a discussão dos direitos humanos, passando também por debates fundamentais como comunicação pública, a comunicação em saúde, algo também muito discutido na 17ª Conferência Nacional de Saúde. É, então, um mês de intensa mobilização na nossa Escola. Esperamos fazer um diálogo amplo com a sociedade em torno dos temas que estamos apresentando na programação. Teremos também atividades culturais, para as quais também estão todos convidados. Vamos todas, todos e todes, juntos, construir um novo momento nesse país, que seja mais justo e democrático", afirmou o diretor da Ensp, Marco Menezes, ao fazer o convite oficial para as celebrações.

O seminário Financiamento do SUS: Equidade, Acesso e Qualidade, realizado pelo Observatório do SUS da Ensp e pela Abrasco, abriu as celebrações na sexta-feira, 1º de setembro. Na segunda-feira, 4 de setembro, a programação terá a mesa Percepção indígena das mudanças climáticas e Saúde, às 14h. Com a coordenação da pesquisadora da Ensp Sandra Hacon, a abertura terá a participação de Sandra Padilha Fraga, da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), de Hermano Albuquerque de Castro, Vice-Presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), de Marco Menezes, Diretor da Ensp, e de Akari Waura, historiador, cacique de Topepeweke – TIX. Toda a programação será realizada no Auditório Térreo da Ensp, com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e transmissão pelo Canal da Ensp no Youtube.

Ainda na tarde de segunda-feira, às 14h30, será realizado o painel Saúde indígena e clima. A pesquisadora biomédica da Universidade Federal do Pará Putira Sacuema falará sobre A saúde a partir dos Territórios Indígenas no Brasil. Na sequência, a mesa Lágrimas do Xingu terá o historiador Akari Waura, o cientista tradicional da Aldeia Topepeweke-TIX, Ayakanukala Waura, e o cineasta e professor Aldeia Topepeweke-TIX, Pirata Waura. O dia será encerrado com música e dança Wanja. 

Na terça-feira, 5 de setembro, às 8h30, também no auditório, será realizada a abertura oficial dos 69 anos da Ensp, com a presença do Presidente da Fiocruz, Mário Moreira, do Diretor da Ensp/Fiocruz, Marco Menezes, da Presidente da Associação dos Servidores da Fundação Oswaldo Cruz – Sindicato Nacional (Asfoc-SN), Mychelle Alves, da representante dos Trabalhadores e Trabalhadoras no CD Ensp/Fiocruz, Janete Romeiro, e do representante dos Discentes no CD Ensp/Fiocruz, Bruno Dias. A seguir, a mesa ‘Direitos Humanos, Participação Social e Diversidade’ terá como palestrantes: Lúcia Souto, chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do MS, Andréa Pachá, desembargadora TJ/RJ e escritora, André Brito, juiz do Projeto Justiça Itinerante RJ e presidente do Fórum Permanente Antidiscriminação da Diversidade Social. A coordenação será de Marcos Besserman, Coordenador do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (Dihs/Ensp/Fiocruz). 

Para fechar a primeira semana de atividades alusivas ao aniversário de 69 anos da Ensp, na quarta-feira, 6 de setembro, serão realizadas as formaturas da Pós-Graduação Stricto Sensu, pela manhã, e Lato Sensu, à tarde, da Escola. Paralelamente, nos três dias, também haverá atividades culturais e sociais, concentradas no pátio da escola, como oficinas de arte, artesanato e pintura indígena, aula de yoga na cadeira, meditação e atendimento de auriculoterapia, oficina de chás e de medicina matrimilenar natural. Além disso, o projeto Livro em Movimento também estará presente com mais uma ação de doação de livros. E ainda: o hall dos elevadores da Ensp vai receber a exposição Percepção indígena das mudanças climáticas e saúde

Baixe aqui a programação dos dias 4, 5 e 6 de setembro
Confira as atividades culturais previstas
Saiba mais sobre as formaturas do dia 6/9

Ao longo de quase sete décadas, formou mais de 21 mil profissionais nos cursos presenciais e mais de 70 mil nos cursos à distância, voltados para o aperfeiçoamento dos serviços de saúde do país. Orgulhosa da trajetória e ávida por mais realizações, neste mês a Ensp vai realizar uma série de atividades alusivas ao seu aniversário cujo o tema é “O amanhã é hoje: construção de um país justo e democrático”. 

Os vice-diretores da Escola, Enirtes Caetano, Fátima Rocha, Luciana Dias de Lima, Eduardo Melo e Alex Molinaro, compartilharam com o Informe Ensp suas reflexões sobre essa temática, tão potente e simbólica no contexto brasileiro atual. “Estamos comprometidos com a construção de um país mais justo e democrático e com um projeto de formação conectado às necessidades da sociedade e do SUS. A Ensp também pauta seriamente sua gestão e desenvolvimento institucional na perspectiva da inclusão social e do enfrentamento das desigualdades, de maneira transversal, em todos os níveis e em todas as suas atividades e ações, buscando parcerias internas e com a sociedade, para continuidade dos seus projetos e programas de maneira sustentável, criativa e inovadora”, afirmou a vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano.

À frente da Vice-direção de Pesquisa e Inovação, Luciana Dias de Lima destacou que a temática do aniversário também direciona a olhar para os dias atuais de forma posicionada e crítica. “O caminho é longo, e ainda há muitos obstáculos a superar e muito por fazer para alcançarmos o ideal de uma sociedade mais justa e menos desigual”, disse. Ela sublinha ainda o fato de o tema destes 69 anos da Escola fazer “lembrar da esperança e da luta por um futuro melhor que nos permitiu atravessar um período de muita turbulência e dificuldades em nosso país, e nos guiou até aqui”. A superação de crises também foi destacada por Enirtes, que acredita que o momento é propício não apenas para reconstruir projetos e políticas, mas também para dar passos mais além. “Ao longo últimos três anos, fomos atravessados por grandes desafios. Tempo pandêmico; tempo de retrocessos; tempo que nos exigiu grande sabedoria; um tempo, que não deve ser esquecido. Assim, para nós o amanhã é hoje! Tempo de tecer novas histórias coletivas, tempo de retirar compromissos do papel, tempo de avançar.” 

Vice-diretor de Desenvolvimento Institucional e Gestão, Alex Molinaro cultiva “as melhores expectativas possíveis” para as comemorações. “Depois de atravessarmos um período sombrio da nossa história, com um governo negacionista e ao mesmo tempo uma pandemia que levou a vida de quase 700 mil pessoas no nosso país, estamos num novo momento que é de esperança, mas também de muita luta e trabalho, para consolidar o SUS, defender a democracia e a vida. Então, estamos diante de grandes e bons desafios e por isso, ‘o amanhã é hoje’, não temos tempo a perder”, sintetizou.

Para a vice-diretora de Ambulatórios e Laboratórios, Fátima Rocha, discussões sobre gestão participativa e sobre a presença dos movimentos sociais nos espaços como os de organização das conferências de saúde, por exemplo, serão destaque nas atividades de setembro. “Há espaços vitais para a construção de um país mais justo, mais equânime. Por isso, é fundamental essa conexão com a sociedade. A construção da ciência tem que ser articulada em diálogos amplos, com a divulgação científica e translação de conhecimento nessa dinâmica”, resumiu Fátima. 

O avanço em direção a uma relação mais estreita com a realidade brasileira é o que guia a Ensp, que tem sido responsável pela formação de profissionais para atuar na pesquisa, no ensino e em serviços de saúde pública. Por isso, entre as prioridades para a educação na Escola estão as seguintes diretrizes, conforme listado pela vice-diretora Enirtes Caetano: a ampliação de ofertas educacionais de maneira mais integrada e sinérgica; a articulação interdisciplinar e multidisciplinar entre cursos e programas; o fortalecimento e ampliação as experiências e práticas de educação a distância; o fortalecimento dos direitos humanos nas ações educacionais respeitando princípios de igualdade, não discriminação, transparência e participação social, dentre outros; a atuação na formação dos trabalhadores do SUS, ministério público e movimento sociais em todos os níveis educacionais.

“O momento é de comemoração e de responsabilidade com o presente e futuro. Comemoração pelo momento de reconstrução democrática do Brasil e pela importância e atuação histórica da Ensp. Mas essa comemoração é feita junto com reflexões e debates sobre elementos que buscam incidir sobre as desigualdades que fazem da injustiça uma marca infeliz do nosso país. Nesse sentido, a defesa da vida, do SUS e de outras políticas públicas, da formação cidadã, da democracia e da sustentabilidade do próprio planeta são mais que urgentes e necessárias, para hoje e para as gerações futuras. Esse mês de aniversário será importante para nos fortalecer e renovar  sonhos e compromissos históricos", reforçou Eduardo Melo, vice-diretor da Escola de Governo em Saúde.

A vice-diretora Fátima Rocha sente que o aniversário da Escola é um momento revigorante para toda a comunidade escolar. Inspirada pela data e pelo tema escolhido, ela lembrou da canção ‘Gente’, do cantor e compositor Caetano Veloso. “Tanta coisa importante é simbolizada nesse lema da construção do país, com todos os desafios que temos nesse percurso no qual precisamos contar com muita gente”, refletiu ao citar o seguinte trecho da música:

Gente lavando roupa, amassando pão
Gente pobre arrancando a vida com a mão
No coração da mata, gente quer prosseguir
Quer durar, quer crescer, gente quer luzir

“Uma referência importante na história brasileira, seja nas lutas sociais e por justiça nesse país, Betinho dizia uma coisa muito importante que tem a ver com a construção que está na agenda desse aniversário: ‘solidariedade a gente não agradece, a gente celebra’. É isso que a gente precisa. Viva a vida, viva a Ensp, e seus trabalhadores, e seus trabalhadoras!”, celebrou Fátima.

#ParaTodosVerem Banner com fundo amarelo e azul escuro, no topo o mapa do Brasil com diversos ícones, entre eles uma vacina, a palavra SUS e o cocar de um índio. Na parte esquerda do banner o tema do evento, “O amanhã é hoje: construção de um país justo e democrático.”

Páginas

Subscrever RSS - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)