Com uma formação feita majoritariamente por instituições privadas, os profissionais de radiologia exercem importantes funções no Sistema Único de Saúde (SUS). São os responsáveis, por exemplo, pela realização de exames radiográficos e a preparação de pacientes que vão se submeter a mamografias, tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas e ultrassonografias, entre outros.
Foi por reconhecer a importância de uma formação pública, mais alinhada aos princípios e diretrizes do SUS para profissionais em radiologia, que a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) passou a oferecer, em 2012, o seu primeiro curso técnico na área. Segundo Alexandre Moreno, coordenador do curso na EPSJV/Fiocruz, no estado Rio de Janeiro, somente a Escola oferece de forma gratuita a formação técnica. “No Brasil, em sua maior parte, os cursos oferecidos são privados, sem a premissa da saúde pública do SUS. Um dos desafios é ter mais espaço para essa formação nas instituições públicas. Precisamos avançar nas parcerias. É por meio delas que a gente avança na área da saúde e defende o nosso SUS - onde, apesar de todos os problemas, a maior parte dos brasileiros é atendida”, ressalta.
Conheça dois cursos em radiologia ofertados pela Escola Politécnica e disponíveis aqui no Campus Virtual Fiocruz:
• Radiologia
• Atualização profissional em controle de qualidade da manutenção de equipamentos de radiologia médica
Radiologia no SUS
Para debater sobre o trabalho do profissional da área, no início de dezembro, a Escola Politécnica promoveu o I Simpósio de Radiologia, em conjunto com o II Simpósio Carioca de Radiologia CRTR4. O evento teve como principal objetivo discutir o desenvolvimento tecnológico do setor e o perfil profissional dos trabalhadores especialistas nas técnicas radiológicas para o século XXI.
O vice-diretor de pesquisa da EPSJV/Fiocruz, Sérgio Ricardo de Oliveira, afirma que, atualmente, há uma grande demanda para o setor. “Hoje, o SUS depende de uma grande quantidade de trabalhadores para atuarem, especificamente, em serviços de imagens que cada vez se tornam mais complexos em relação ao equipamento”. Segundo ele, além da capacitação de trabalhadores para o serviço público, voltada a atenção e ao atendimento, há também demandas relacionadas a operação dos equipamentos. "Há uma dicotomia entre o que temos de equipamento e a capacidade do profissional em operacionalizar esse sistema”.
Formação pública na Fiocruz
Desde 2016, a EPSJV/Fiocruz oferece o curso de habilitação técnica em radiologia, na modalidade subsequente ao ensino médio. Em 2012, passou a ofertar também a especialização técnica em proteção radiológica para ambientes de saúde, voltada para profissionais da área da saúde. O foco do curso era prevenir os riscos que a técnica das radiações ionizantes — usada em radiografias e mamografias — trazem tanto para o trabalhador como para o usuário.
A Escola construiu também o currículo e organizou turmas do curso de especialização técnica de nível médio em mamografia. A formação visa aprofundar conhecimentos dos alunos, que têm a oportunidade de fazer estágio supervisionado em instituições públicas de saúde. Há previsão de abertura de uma nova turma em 2019.
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Por Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está com inscrições abertas para os seus cursos de especialização até o dia 30 de janeiro. As iniciativas fazem parte do programa de pós-graduação Lato sensu do Instituto, que tem o objetivo de aprofundar conhecimentos teóricos e práticos de profissionais em saúde, ciência e tecnologia.
Todos os cursos têm duração mínima de 360 horas e exigem a entrega de monografia ou trabalho final de curso para a emissão do certificado de conclusão. Para 2019, há vagas destinadas a enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos.
Saiba mais sobre os cursos oferecidos, acessando os editais:
Se interessou? Então, escolha o seu e inscreva-se aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
Por Campus Virtual Fiocruz | Foto: Unsplash
Como ampliar a utilização de produtos e métodos mais naturais e inovadores em saúde? Pensando nisso, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) desenvolveu o curso de especialização em inovação em fitomedicamentos, que inscreve candidatos até 7 de dezembro*.
A seleção é voltada a profissionais de diferentes áreas de formação, com interesse em se qualificar para atuar na cadeia de desenvolvimento tecnológico e inovação de fitomedicamentos no Brasil, na perspectiva da sustentabilidade. Para participar, é preciso apenas comprovar a conclusão de um curso superior. São oferecidas 30 vagas.
A carga horária da especialização é de 360 horas, com regime presencial no Complexo Tecnológico de Medicamentos de Farmanguinhos, que fica em Jacarepaguá (Rio de Janeiro). O início das aulas é em março de 2019.
O curso é uma iniciativa do Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS), de Farmanguinhos, que qualifica profissionais para as áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação de medicamentos de origem vegetal, tendo em vista a dinâmica da inovação como um processo social, ambiental, econômico e sustentável.
Atualize-se! Faça a sua inscrição aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
Mais informações
E-mail: educacao@far.fiocruz.br
Telefone: (21) 3348-5058
Por Campus Virtual Fiocruz
*Atualizada em 3/12/2018. Acesse a errata do edital aqui.
Até 19/11*, a Fiocruz Ceará recebe inscrições para os cursos de especialização e de aperfeiçoamento em educação popular e promoção de territórios saudáveis na convivência com o semiárido.
Há 35 vagas para cada um dos cursos, que visam contribuir com a qualificação e fomento à educação permanente e organização político-social de trabalhadores da Rede SUS e de militantes dos movimentos, coletivos e práticas nesta área, nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.
Para conhecer a proposta completa dos cursos e se inscrever acesse:
Mais informações:
E-mail: secadce@fiocruz.br
Tel.: (85) 3215-6464 (sede da Fiocruz Ceará)
*Atualizado em 13/11/2018.
Campus Virtual Fiocruz | Foto: Fernando Frazão (Agência Brasil)
Na última sexta-feira (14/9), teve lugar na Ensp o 2º Fórum das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz (Secas). A inciativa surgiu como forma de compartilhar conhecimentos, experiências e práticas entre os profissionais da área de gestão em educação na Fiocruz. Neste segundo encontro, o objetivo foi aprofundar as questões levantadas em agosto de 2017, durante o 1º Fórum.
As secretárias acadêmicas Monique Brandão (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira - IFF/Fiocruz) e Viviane Deberge (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz), que retornam de suas licença-maternidade, agora dividem a coordenação do Fórum com o secretário Sandro Hilario (Casa de Oswaldo Cruz - COC/Fiocruz). Na ocasião, Sandro lembrou a importância de integrar os trabalhos em educação na Fiocruz: “Somos secretarias distintas com perfis diversos, mas que têm a mesma vontade de construir. Estamos aqui pois não há um ‘como fazer’... Vamos criar isso juntos!”, disse.
Monique explicou a existência de Grupos de Trabalho (GTs) montados para discutir as necessidades das Secas. Com reuniões bimestrais, às sextas-feiras, eles estão dividididos entre GT Stricto sensu e GT Lato sensu. “São diferentes necessidades e, por isso, grupos separados. Qualquer um que seja interessado pode participar”, informou.
Já Viviane comentou que a coordenação tem buscado formas para que as Secas contribuam mais com o desenvolvimento das unidades: “Por exemplo, começamos traçando perfis dos trabalhadores da instituição que lidam com gestão acadêmica”. Durante o encontro, os participantes de diferentes unidades, além de representantes de escritórios regionais (como Fiocruz Paraná e Fiocruz Pernambuco) decidiram dar continuidade à discussão sobre processos de trabalho, iniciada no 1º Fórum.
Alinhamento de processos para obter resultados
Para abordar processos de trabalho, foi convidada a coordenadora de Qualidade da Fiocruz, Renata Souza. “Um dos pilares da Presidência da Fiocruz é o alinhamento do que há de comum entre suas unidades. A gestão de processos otimiza recursos e tempo”. Nessa perspectiva, Renata destacou a importância do Fórum para buscar excelência no ensino. "Se você não é capaz de descrever a sua rotina como um processo, você não sabe o que está fazendo”, disse. Quando questionada por um dos participantes sobre os benefícios de estabelecer processos, no caso das Secas, apontou: “Ainda há pouca experiência com Secretarias Acadêmicas, mas é justamente isso que a gente estimula: pegar quem tem know-how e juntar sabedorias”.
Uma especialização, muito engajamento e frutos do trabalho
A coordenadora Maria Auxiliadora Gomes (IFF/Fiocruz) apresentou o Curso de Especialização em Gestão Acadêmica, oferecido em conjunto pelo IFF e a Ensp. O Fórum das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz surgiu a partir deste curso. “Este curso foi o meu maior desafio e, ao mesmo tempo, a melhor experiência de 2016. O engajamento dos alunos é o que mais estimula. Prova disso foi ver essa iniciativa nascer”, comemorou. Está prevista a formação de uma terceira turma.
Feliz e honrada por estar abrindo novamente a reunião do Fórum, a coordenadora da Coordenação Geral de Pós-graduação da Fiocruz (CGPG), Cristina Guilam, afirmou que o curso nasceu por uma necessidade de qualificar os funcionários servidores. “Uma das missões da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação é oferecer cursos de qualidade também para nossos trabalhadores”.
São muitas as questões das Secas, ainda em construção. No entanto, o grande quórum da reunião mostrou que as unidades estão comprometidas com a maior integração. Alguns participantes trouxeram suas experiências. Sandro Hilario finalizou a reunião com a mensagem: “Queremos estabelecer quem somos, como estamos e o que fazemos”.
Tem dúvidas, sugestões ou contribuições? Para participar do Fórum das Secas, escreva para: forumsecas.educacao@fiocruz.br.
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está oferecendo 10 vagas para seu curso de pós-graduação Lato sensu em entomologia médica. Esta área do conhecimento tem grande importância no campo da saúde pública, já que compreende o estudo de insetos que transmitem doenças, o papel destes vetores, assim como formas de controle integradas e sustentáveis.
A especialização visa formar e aperfeiçoar pesquisadores e docentes nas áreas de concentração de Entomologia e Acarologia. Os candidatos ao curso devem ser graduados em medicina, biologia, medicina veterinária, farmácia, química ou áreas afins.
Com inscrições abertas até 24 de julho, o processo seletivo inclui duas etapas: análise de currículo e entrevistas.
As aulas começam no dia 13 de agosto e acontecem, de segunda à sexta, das 9h às 17h. Para saber mais, acesse aqui a chamada pública.
Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)
O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) prorrogou, até 12 de julho, as inscrições para a especialização em sistemas de informação, monitoramento e análise de saúde pública.
O curso — que oferece 20 vagas a profissionais graduados com atuação na área de saúde coletiva — visa capacitar os alunos no manejo, produção, análise e utilização das informações em saúde no campo da saúde pública.
A especialização tem início no dia 21 de agosto e as aulas serão ministradas às terças-feiras, das 9h às 17h.
Consulte o edital e saiba como se inscrever aqui.
Por Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz)
Com o fim do ciclo avaliativo anterior, ocorrido no final de fevereiro, a Comissão Própria de Avaliação (CPA/Fiocruz), responsável por avaliar a oferta de cursos Lato sensu na instituição, inicia um novo ciclo avaliativo que será de três anos. Com a impossibilidade de continuidade de alguns membros da comissão, foi necessário integrar novos representantes.
A CPA é composta por 12 membros, sendo dois representantes de cada um dos seguintes segmentos: instituições externas vinculadas à educação em saúde; gestão do ensino na Fiocruz; docentes; técnicos administrativos; alunos e/ou egressos dos cursos; sociedade civil organizada.
Dos 12 membros, cinco indicaram que não poderiam continuar na nova composição, ocasionando uma renovação de cerca de 40%. A nova composição foi nomeada através da Portaria nº 371/2018, de 26/03, e terá um mandato de três anos.
O objetivo desse novo mandato, segundo a presidente da CPA, Isabella Delgado, é consolidar o processo de auto avaliação institucional do ensino Lato sensu na Fiocruz e tornar a CPA mais conhecida e reconhecida dentro da instituição como indutora de melhoria de processos relativos ao ensino.
Novos membros
Como representante dos docentes foi indicada a professora Isabel Cristina Silva Arruda Lamarca, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz); como representante dos técnicos-administrativos foi indicado o servidor Ítalo Cesar Kircove (VPGDI), como representante de alunos egressos dos cursos foi indicada a estudante Patrícia Estrella Liporace Barcelos (APG); como representante da gestão do ensino na Fiocruz foi indicada a professora Carla Gruzman, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).
Por que a CPA é importante?
A Comissão Própria de Avaliação da Fiocruz (CPA) é um órgão responsável por avaliar as ofertas de cursos de pós-graduação de especialização oferecidos pela Fiocruz. Esse processo de autoavaliação é de grande importância e envolve toda a comunidade: docentes, alunos, técnicos-administrativos e dirigentes.
Criada em 2016, a CPA surgiu como uma das exigências para o credenciamento institucional da Fiocruz como Escola de Governo. Graças a ela, a oferta dos cursos de pós-graduação lato sensu foram regularizadas, de acordo com as definições do MEC.
Por: Alex Bicca (VPEIC/Fiocruz), com informações do Portal Fiocruz | Foto: Peter Ilicciev
Reconhecido por acompanhar a trajetória da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e expressar o compromisso institucional com o sistema público e universal de saúde, o curso de Especialização em Saúde Pública está com inscrições abertas para 2018. Sob coordenação das pesquisadoras Tatiana Wargas de Faria Baptista, Lenice Gnocchi da Costa Reis e Delaine Martins Costa, a especialização dispõe de nova estrutura curricular visando maior inserção no contexto atual das práticas e da organização do sistema de saúde. São oferecidas 33 vagas, sendo 30 para candidatos do Brasil e três para candidatos estrangeiros, e há reserva de 10% das vagas para ações afirmativas. As inscrições para o processo seletivo vão até o dia 11 de janeiro de 2018. Para se inscrever, clique aqui.
O objetivo do curso é formar profissionais com habilidades que potencializem o olhar crítico, reflexivo e abrangente sobre a situação de saúde e o contexto político-social, a fim de desenvolver os sistemas públicos de saúde. Em 2018, a expectativa é aprofundar a discussão sobre as desigualdades extremas que afetam a vida da população e impactam o Sistema Único de Saúde (SUS). Esta ênfase na programação é uma novidade e foi definida a partir da revisão da estrutura curricular, fruto de um debate de quase dois anos do Colegiado de Docentes que acompanha o curso.
A proposta para 2018 traz quatro Unidades de Aprendizagem: Modos de viver, adoecer e morrer no Brasil; Políticas de saúde e organização de sistemas e serviços de saúde; Práticas e cuidados em saúde; e Pesquisa e produção de conhecimento em saúde.
A pesquisadora Tatiana Wargas, do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde, ressalta: “Além disso, estamos trabalhando para incorporar em 2018 novas metodologias que possibilitem uma maior participação de nossos alunos, com o intuito de ouvirmos as demandas e experiências de nossos alunos e revisarmos os conteúdos em conjunto. É uma proposta ousada, desafiadora, mas a formação em saúde pública também é um espaço de experimentação e inovação para os professores. O diálogo possibilita a incorporação de novos olhares para os serviços de saúde e para as desigualdades de gênero, raça, renda, acesso e muitas outras que desejamos trabalhar”.
O curso de Especialização em Saúde Pública é destinado a profissionais graduados ligados à área da saúde ou áreas afins. Para o ano que vem, o Colegiado do Curso deseja divulgar e estimular a participação de trabalhadores das Secretarias de Saúde estaduais e municipais e profissionais que atuam na “ponta” do serviço.
Fonte: Ensp/Fiocruz | Foto: Peter Ilicciev (Fiocruz Imagens)
Uma turma que valoriza os professores, alunos e cidadãos, supercomprometida com a entrega dos trabalhos, que comparece em peso aos debates e se envolve para buscar soluções comuns merece nota 10, certo? Este é o perfil dos profissionais das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz, essenciais à gestão dos serviços e informações oferecidos na área de educação. No dia 25 de agosto, eles lotaram o auditório Maria Deane, em Manguinhos, para participar do 1º Fórum das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz (Secas).
O encontro foi organizado a partir de uma iniciativa das secretárias acadêmicas Monique Brandão (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira– IFF/Fiocruz) e Viviane Deberge (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz), que são alunas do Curso de Especialização em Gestão Acadêmica. O evento, que tem o objetivo de compartilhar conhecimentos, experiências e práticas entre os profissionais da área, contou com o apoio da Coordenação Geral de Pós-graduação da Fiocruz (CGPG).
A coordenadora da CGPG, Cristina Guilam, abriu o Fórum. “É uma honra e um prazer poder estimular esta iniciativa”, disse. E passou a palavra para André Souza dos Santos, assessor e secretário da Coordenação, que atua apoiando as diversas unidades da instituição, representando o papel de referência e apoio dos secretários acadêmicos. “É muito importante ter um espaço próprio para trocar experiências e discutir questões em comum”, destacou André.
Monique fez coro: “Ao longo de toda a especialização, percebemos como nos fortalecemos trabalhando em equipe”, disse. Ela agradeceu a grande adesão dos colegas que atuam nas Secas na Fiocruz, e sua participação presencialmente ou através da transmissão pela internet nas diversas unidades da instituição no país.
Viviane, por sua vez, contou que a ideia surgiu a partir de um dos trabalhos da pós em Gestão Acadêmica. “O André compartilhou um artigo sobre uma iniciativa semelhante no Sul do Brasil e pensamos que a Fiocruz poderia ter um espaço nestes moldes para compartilharmos conhecimentos”.
Quem faz a gestão dos cursos quer cursos
Antes de apresentar a especialização, oferecida em conjunto pelo IFF e a Ensp, a coordenadora Maria Auxiliadora Gomes (IFF/Fiocruz) saudou a iniciativa do Fórum. “Estou muito feliz de estar aqui celebrando a abertura deste espaço de trabalho, onde poderemos adaptar diferentes experiências para beneficiar o conjunto da instituição”. Em seguida, ela lembrou como o curso foi concebido, comentou a grande demanda inicial que receberam, e falou sobre a estrutura da especialização, cujo foco é a qualificar quem trabalha na gestão dos processos, a fim de melhorar os serviços de ensino na pós-graduação.
Depois, os membros do Fórum assistiram a uma apresentação sobre o Campus Virtual Fiocruz (CVF), ambiente virtual que integra diversos serviços e informações na área de educação, como cursos, ambientes e comunidades virtuais de aprendizagem, videoaulas, recursos educacionais abertos, notícias e eventos. A coordenadora do CVF, Ana Furniel, lembrou que, para articular as áreas de educação, informação e comunicação, é muito importante que os sistemas sejam alimentados corretamente. “Vocês são fundamentais para fazermos as informações chegarem aos alunos, professores, pesquisadores e, de uma forma mais ampla, a todos os cidadãos que buscam a Fiocruz”. Ela também destacou a nova proposta de integração de sistemas para a atualização e exibição de cursos livres.
O encontro também foi uma oportunidade de informar sobre os investimentos nas ações do Programa de Excelência da Pós-graduação, como as de internacionalização do ensino. Na reunião, um dos destaques foi o curso de inglês básico que prepara os profissionais das Secretarias Acadêmicas para melhor receber, atender e orientar os alunos estrangeiros a preencher formulários, buscar recursos, se ambientar na instituição etc. Inicialmente, a CGPG está oferecendo 15 vagas para o curso, que tem duração de um ano. Os detalhes da seleção – como o procedimento de indicação do responsável pelo ensino nas unidades – serão divulgados até o dia 5 de setembro. O início do curso está previsto para 18 de setembro, e as inscrições serão realizadas através do Campus Virtual Fiocruz.
Nos bastidores, eles são os protagonistas
Após as exposições iniciais, os protagonistas do evento entraram em cena. Assim como no seu dia a dia, os membros das Secas estavam cheios de questões para encaminhar com os colegas. Muito participativos, os integrantes do novo Fórum também já aproveitaram para propor alguns temas para os próximos encontros.
Entre eles, prestigiando o evento presencialmente após uma madrugada em viagem, estava o chefe da Secretaria Acadêmico da Fiocruz Amazônia, Aldemir Maquiné, falou sobre a experiência da regional com a formulação de indicadores sobre a gestão de qualidade no ensino, que poderia ser aproveitada por outras unidades. Já Sandro Hilário, que tem o mesmo cargo na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), elogiou o processo de ampliação de espaços coletivos, promovidos pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e propôs aos membros discutir a padronização de editais.
Por ser a primeira reunião, havia, claro, uma expectativa sobre a própria forma de organização do grupo daqui para frente. Como será formalizado o Fórum, qual será sua periodicidade, como será a dinâmica para debater e encaminhar as pautas, e o registro e acesso à memória dos encontros? Questões de ordem que a turma já está tratando de pensar e solucionar. Nada mais natural entre os secretários acadêmicos, não é mesmo?... Então, que venha o próximo encontro!
Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Fotos: Peter Ilicciev (CCS/Fiocruz)