Os casos mais recentes de ataques a escolas no Brasil mostram um quadro que vem se agravando nos últimos anos. Segundo o relatório O extremismo de direita entre adolescentes e jovens no Brasil: ataques às escolas e alternativas para a ação governamental, produzido durante o processo de transição governamental, foram 16 ataques entre 2002 e 2022. Nesse início de 2023, novos casos já foram registrados no país, sendo dois de maior destaque na mídia: o ataque de um ex-aluno a uma escola em São Paulo, que deixou uma professora morta e quatro pessoas feridas; e o atentado à creche em Santa Catarina, que vitimou quatro crianças.
A violência nas escolas do país é mais um reflexo da intensificação da violência na sociedade, observada principalmente nos últimos anos, junto com as mudanças causadas pelo desenvolvimento e diferentes usos da tecnologia na vida dos adolescentes e jovens, cada vez mais conectados virtualmente a redes, inclusive àquelas que incentivam as ações violentas. O isolamento social causado pela pandemia também é apontado como um agravante nessa questão, pois, ao mesmo tempo em que reduziu a sociabilidade afetiva, ampliou conexões virtuais e intensificou a exposição de muitas crianças e adolescentes à violência doméstica. Além disso, o armamento da população, os discursos de ódio e as notícias falsas também contribuem para o quadro atual de crescimento da violência nas escolas.
Nesse contexto, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) vem a público se manifestar para reafirmar que o combate à violência nas instituições de ensino passa por vários aspectos da proteção social de estudantes e trabalhadores destas instituições, tais como ações de enfrentamento da violência, do bullying e do cyberbullyng nas escolas; constituição de vínculos sociais e cultura de acolhimento e empatia; não banalização do discurso de ódio na sociedade em geral, bem como apoio psicossocial a estudantes e comunidade escolar; e adequada cobertura da imprensa sobre os casos.
No relatório produzido no processo de transição governamental, são propostas estratégias como a formação urgente de profissionais da educação para identificar alterações de comportamento dos jovens; monitoramento de sites, plataformas e fóruns anônimos pelos órgãos de inteligência ligados às forças de segurança, que também devem manter um canal de comunicação direto com as escolas; promoção de um ambiente escolar saudável e acolhedor; realização de um trabalho pedagógico em educação crítica da mídia e de combate à desinformação; ações de prevenção psicológica como a criação de grupos terapêuticos e espaços de acolhimento em escolas; orientação aos profissionais da educação e à comunidade; presença permanente de psicólogos e orientadores educacionais no âmbito escolar; além de ações mais específicas no âmbito da segurança pública, como o desarmamento da população civil, mudanças na legislação e monitoramento de grupos extremistas. Ou seja, há necessidade de constituição de um pacto interfederativo e social mais amplo e não somente a proposição de ações de ronda e segurança nas portarias das instituições de ensino.
A EPSJV/Fiocruz acredita que essas ações são importantes para a mudança na situação atual de violência nas escolas, mas, para que a transformação aconteça é preciso haver um compromisso de todos os envolvidos nas ações de educação e segurança: famílias, escolas, governos em todas as esferas (municipal, estadual e federal), além da sociedade em geral. O comprometimento de todos é fundamental para que as escolas, que sempre foram espaços de proteção, desenvolvimento e acolhimento para estudantes e toda a comunidade escolar, possam seguir em sua missão de educar.
#ParaTodosVerem Banner virtual na cor vermelho, com os dizeres "Nota de solidariedade às vítimas da violência"
A Presidência da Fiocruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), divulga, nesta terça-feira, 11 de abril, o resultado final dos classificados ao Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG) 2023. Voltada a alunos de baixa renda da Fiocruz, em situação de vulnerabilidade social, ligados aos programas de mestrado e doutorado acadêmicos da instituição, a iniciativa visa promover a permanência desses estudantes nos programas de pós, favorecendo a continuidade de seus estudos e desempenho acadêmico, e, assim, contribuir para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência em nosso país. Acesse o documento e confira o resultado final dos classificados!
+Acesse aqui a chamada 2023 do Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG)
Foram classificados estudantes regularmente matriculados em programas Stricto sensu da Fiocruz e que atendem aos critérios de elegibilidade descritos no Artigo 4 da Chamada.
O APE-PG destina-se a estudantes com matrícula ativa na Fiocruz, dedicação exclusiva a cursos de pós-graduação, com renda familiar per capita mensal inferior ou igual a 2,0 (dois) salários mínimos, e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou ainda, membros de família de baixa renda, também nos termos do mesmo Decreto, em condição de vulnerabilidade social que prejudique o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso da Fiocruz em que está matriculado, mediante autodeclaração.
O recebimento do Auxílio acontecerá por até 12 (doze) meses consecutivos, enquanto o estudante estiver em situação de matrícula ativa e dentro dos prazos regimentais de conclusão do curso em questão, com duração máxima equivalente ao período do curso (até o 24º mês no mestrado e até o 48º mês no doutorado), e desde que mantidas ao longo de todo o período as condições de elegibilidade ao recebimento do auxílio. Além disso, a qualquer momento, caso o aluno supere a situação de vulnerabilidade que o levou ao recebimento do auxílio ou passe a exercer atividade remunerada, ele deverá solicitar à coordenação do Programa, em sua unidade, a suspensão do benefício.
#ParaTodosVerem Banner virtual na cor amarela com os dizeres "Resultado final" no topo, e abaixo "Auxílio à permanência do estudante". No canto inferior esquerdo há uma foto com oito jovens deitados com as cabeças encostadas dentro de um círculo.
Na próxima terça-feira, 11 de abril, às 9h30, será lançada a Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero da Fiocruz, elaborada com o objetivo de estabelecer princípios, diretrizes, normas, orientações e responsabilidades para o desenvolvimento de ações mais equânimes na instituição. O lançamento é realizado pelo Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz e acontece na Estação Asfoc (Pavilhão Carlos Augusto da Silva), no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro, em formato híbrido, com transmissão pelo canal da Fiocruz no YouTube.
No dia 31 de março, o Conselho Deliberativo da Fiocruz aprovou por unanimidade o documento, construído pelo Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz a partir de um processo colaborativo, conduzido pelo Grupo de Trabalho da Política, e iniciado em 2021. Ao longo deste período, foram feitos estudos sobre políticas e marcos legais pelo enfrentamento às desigualdades étnico-raciais e de gênero, assim como sobre experiências de outras instituições neste sentido. De forma coletiva, a Política também foi colocada em etapas de consulta pública para mobilizar contribuições tanto da comunidade interna da Fiocruz, quanto da sociedade civil organizada que atua mais diretamente nas pautas em discussão.
De acordo com a jornalista do Icict/Fiocruz Marina Maria, integrante da coordenação colegiada do Comitê Pró-Equidade, a partir da Política, a Fiocruz reforça o seu compromisso como Sistema Único de Saúde (SUS), em defesa da equidade em todas as suas áreas de atuação. “A Política se torna um instrumento muito importante para enfrentarmos as desigualdades baseadas em gênero e nas relações étnico-raciais. Enquanto houver racismo, sexismo, e outras violações de direitos aqui dentro da instituição e as pessoas vivenciarem violências pela forma que existem, na sua diversidade, temos muito trabalho pela frente e seguiremos cotidianamente nesse enfrentamento pelo Comitê”, destaca Marina.
Na programação do lançamento, está prevista a apresentação da Política pelo Comitê Pró-Equidade, atividade cultural com o coletivo Alemão em Arte e uma mesa de debate, contando com a participação de: Adriana Santos, coordenadora do Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida; Diádiney Helena de Almeida, professora colaboradora do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Dihs/Ensp/Fiocruz); Isabela Soares, do Coletivo 8M Fiocruz; Juliano Lima, chefe do Gabinete da Presidência da Fiocruz; Leonardo Peçanha, do Coletivo LGBTQIA+ Fiocruz; Luciana Lindenmeyer, do Coletivo de Mulheres Negras da Fiocruz; Mychelle Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc); e Roseane Correa, do Coletivo Negro Fiocruz. A mediação será feita por Roseli Rocha, integrante da coordenação colegiada do Comitê.
O evento terá tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), em acordo com a política institucional de acessibilidade, e ainda conta com um momento de atividade cultural, com a participação do grupo Papo de Quintal.
Foram prorrogadas as inscrições para o Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique). A iniciativa é um grande consórcio institucional formado por seis diferentes programas de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África. O objetivo da chamada especial é fortalecer os sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde. A nova data para inscrições vai até 2 de maio!
Confira aqui o novo cronograma!
Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).
A chamada especial de seleção pública para candidatos aos cursos oferecidos pelo SIS-Saúde está no ar.
Confira os editais:
O curso será ofertado em regime híbrido, por meio de aulas síncronas e assíncronas, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Os estudantes deverão acompanhar as aulas síncronas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstos outros momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz, e tais atividades acadêmicas presenciais serão em Maputo, no INS.
O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD).
A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.
A divulgação do resultado final da lista de classificação dos selecionados está prevista para 18 de julho.
SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".
Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".
Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades".
Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.
*Com informações de Isabela Schincariol.
#ParaTodosVerem Banner com fundo na cor bege, na ponta direita superior e na ponta esquerda inferior do banner há imagens gráficas coloridas; no topo da imagem o tema do assunto: SIS-Saúde Brasil/Moçambique, programa Educacional em Sistemas de Saúde para Moçambique. Seleção para mestrado e doutorado, inscrições prorrogadas até 2 de maio. Público-alvo: Profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique. Vagas: 20 para mestrado e 20 para doutorado.Ao final, no canto inferior direito: dúvidas sobre o edital e mais informações, acessar o site progsissaudemz@fiocruz.br.
A Fundação Oswaldo Cruz promoverá, na próxima quinta-feira, 13 de abril, a 9ª edição do Fiocruz Acolhe. O evento tem como objetivo dar as boas-vindas aos estudantes estrangeiros e de outros estados brasileiros que irão dar seguimento aos seus estudos nos programas de pós-graduação das unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro.
O encontro iniciará às 9h com o café de boas-vindas, em que haverá uma apresentação do vídeo institucional, a mesa de abertura trará uma conversa com a presença da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado; o coordenador-geral do Centro de Relações Internacionais em Saúde, Paulo Buss; a coordenadora-adjunta de Educação da Vpeic, Eduarda Cesse; e o representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz), Emanuel Rodolpho de Oliveira.
Após apresentação da mesa de abertura, ocorrerá a apresentação dos estudantes, além de questões e comentários. Para finalizar o evento, o Tour Fiocruz vai ser realizado com uma caminhada guiada pelos prédios histórios do Campus Manguinhos e uma foto oficial na frente do Castelo.
O evento será às 9h no Salão de Conferências do Centro de Documentação e História da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (CDHS/COC).
O Fiocruz Acolhe busca incentivar a integração entre os alunos, além de oferecer as orientações necessárias para os estudantes da Fundação. O evento é promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e conta com o apoio do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz).
Para participar, é necessário preencher o formulário de presença.
Não perca!
Esta semana, o Sextas recebe a visita de Miguel Torga, importante poeta da literatura portuguesa. Seus poemas mostram o aspecto humanista da obra de um dos principais representantes do Presencismo,
movimento artístico literário que marca a segunda fase do modernismo português.
Com o poema "Bucólica", ele nos traz a vida como uma folha branca, cheia de nadas, que se constrói nos movimentos e nas paradas. De casas, moradias e memórias. Pai, mãe e ninhos. Recomeços e renascimento.
Boa Páscoa!
A Presidência da Fiocruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), torna público o resultado da classificação do Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG) 2023. Voltada a alunos de baixa renda da Fiocruz, em situação de vulnerabilidade social, ligados aos programas de mestrado e doutorado acadêmicos da instituição, a iniciativa visa promover a permanência desses estudantes nos programas de pós, favorecendo a continuidade de seus estudos e desempenho acadêmico, e, assim, contribuir para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência em nosso país. Acesse o documento e confira a classificação!
+Acesse aqui a chamada 2023 do Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG)
Foram classificados estudantes regularmente matriculados em programas Stricto sensu da Fiocruz e que atendem aos critérios de elegibilidade descritos no Artigo 4 da Chamada.
O APE-PG destina-se a estudantes com matrícula ativa na Fiocruz, dedicação exclusiva a cursos de pós-graduação, com renda familiar per capita mensal inferior ou igual a 2,0 (dois) salários mínimos, e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou ainda, membros de família de baixa renda, também nos termos do mesmo Decreto, em condição de vulnerabilidade social que prejudique o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso da Fiocruz em que está matriculado, mediante autodeclaração.
O recebimento do Auxílio acontecerá por até 12 (doze) meses consecutivos, enquanto o estudante estiver em situação de matrícula ativa e dentro dos prazos regimentais de conclusão do curso em questão, com duração máxima equivalente ao período do curso (até o 24º mês no mestrado e até o 48º mês no doutorado), e desde que mantidas ao longo de todo o período as condições de elegibilidade ao recebimento do auxílio. Além disso, a qualquer momento, caso o aluno supere a situação de vulnerabilidade que o levou ao recebimento do auxílio ou passe a exercer atividade remunerada, ele deverá solicitar à coordenação do Programa, em sua unidade, a suspensão do benefício.
A Presidência da Fiocruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), torna pública a lista de divulgação do resultado da homologação das inscrições do Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG) 2023. Voltada a alunos de baixa renda da Fiocruz, em situação de vulnerabilidade social, ligados aos programas de mestrado e doutorado acadêmicos da instituição, a iniciativa visa promover a permanência desses estudantes nos programas de pós, favorecendo a continuidade de seus estudos e desempenho acadêmico, e, assim, contribuir para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência em nosso país. Acesse o documento e confira todas as informações na íntegra!
+Acesse aqui a chamada 2023 do Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG)
Ao todo, foram homologadas 256 inscrições estudantes regularmente matriculados em programas Stricto sensu da Fiocruz e que atendem aos critérios de elegibilidade descritos no Artigo 4 da Chamada.
O APE-PG destina-se a estudantes com matrícula ativa na Fiocruz, dedicação exclusiva a cursos de pós-graduação, com renda familiar per capita mensal inferior ou igual a 2,0 (dois) salários mínimos, e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou ainda, membros de família de baixa renda, também nos termos do mesmo Decreto, em condição de vulnerabilidade social que prejudique o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso da Fiocruz em que está matriculado, mediante autodeclaração.
O recebimento do Auxílio acontecerá por até 12 (doze) meses consecutivos, enquanto o estudante estiver em situação de matrícula ativa e dentro dos prazos regimentais de conclusão do curso em questão, com duração máxima equivalente ao período do curso (até o 24º mês no mestrado e até o 48º mês no doutorado), e desde que mantidas ao longo de todo o período as condições de elegibilidade ao recebimento do auxílio. Além disso, a qualquer momento, caso o aluno supere a situação de vulnerabilidade que o levou ao recebimento do auxílio ou passe a exercer atividade remunerada, ele deverá solicitar à coordenação do Programa, em sua unidade, a suspensão do benefício.
O Sextas de Poesia desta semana apresenta o poema "Segue o seu destino", de Ricardo Reis. Ricardo Reis foi um heterônimo do poeta português Fernando Pessoa. Ele assinou em torno de 250 odes, e sua poesia apresenta características neoclássicas. Segundo seu criador, ele nasceu em 1887, em Portugal, mas se exilou no Brasil a partir de 1919. Monarquista, epicurista, partidário do estoicismo e do paganismo, sua poesia possui traços neoclássicos e tem como principal temática a efemeridade da vida.
Buscando otimizar processos e traçar o seu planejamento para o biênio 2023-2024, o Campus Virtual Fiocruz realizou oficinas de gerenciamento, atualização e qualificação com suas diferentes equipes de produção. A programação, realizada nos dias 22 e 23 de março, englobou encontros e dinâmicas com os vários grupos que compõe o CVF, e trataram da jornada de produção de nossos cursos próprios; atualizações e definições sobre Recursos Educacionais Abertos (REA), planejamento de operações, as diversas ferramentas educacionais utilizadas e sua interoperabilidade, a relação do CVF com os diferente sistemas disponíveis na Fiocruz, e muitos outros.
O objetivo do encontro foi aprimorar os processos para seguir oferecendo um trabalho de qualidade. "Desde o início de nosso funcionamento, trazemos como forte características o pioneirismo e a ousadia. Seguimos estudando, aprendendo, nos questionando, reavaliando e ajustando nossos projetos e ações para oferecer produtos inovadores e de qualidade para a Fiocruz e, de maneira muito especial e importante, para toda a sociedade brasileira. O alcance de nossos cursos, por exemplo, nos mostra o quanto se faz necessário nos manter em movimento", afirmou a coordenadora do Campus Virtual, Ana Furniel.
Trajetórias para a qualificação da oferta
A coordenadora adjunta do CVF, Rosane Mendes, trouxe para o debate os Recursos Educacionais Abertos (REA) - instrumentos utilizados em todos os cursos oferecidos pelo Campus -, detalhando seu ciclo de produção, princípios e, principalmente, a importância de utilização dos mesmos por empresas públicas. Já a designer educacional e líder de diversos projetos de curso no Campus, Laura Gris, fez uma apresentação com foco no design de experiências de aprendizagem online.
Ela propôs uma grande dinâmica em três etapas, cujo foco inicial foi conhecer a jornada de produção de cursos sob a ótica de cada integrante da equipe; depois, a mesma trajetória foi elaborada em pequenos grupos e, finalmente, contruiu-se coletivamente o desenho ideal para o desenvolvimento de um curso online, considerando necessidades institucionais e particularidades do processo de cada um dos profissionais envolvidos.
Para Laura, que é também especialista em comunicação digital, esse tipo de dinâmica, além de permitir mais protagonismo com a elaboração compartilhada dos processos e suas atribuições, dá ciência aos integrantes das equipes sobre a totalidade de um projeto, o que confere responsabilidade, mas também traz humanidade e compreensão ao cotidiano de trabalho, que geralmente é atribulado e muitas vezes angustiante.
Planejamento e ação
Outras etapas tratadas na oficina foram a organização dos projetos que entrarão em produção, as atividades atuais em desenvolvimento e os desafios para os anos de 2023 e 2024. Cronogramas, prioridades e estratégias foram estabelecidas, assim como as metas para os próximos quatro semestres.
O encontro reuniu cerca de 20 profissionais do Campus Virtual Fiocruz, que trabalham presencialmente e à distância, e recebeu convidados da área de gestão da Fiocruz: o Coordenador-geral de Planejamento Estratégico da Fiocruz (Cogeplan), Fábio Lamin, e a coordenadora adjunta de Gestão e Planejamento da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, Beatris Duqueviz.