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Publicado em 31/03/2022

Especialização em Saúde Pública com inscrições abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Estão abertas as inscrições para o curso de especialização em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), cujo principal objetivo é promover o olhar crítico, reflexivo e abrangente sobre a situação de saúde e o contexto político-social, comprometido com a defesa do direito universal à saúde e do sistema público. A seleção dispõe de 28 vagas, sendo 2 para candidatos estrangeiros e 8 delas reservadas para ações afirmativas (Cotas). As inscrições vão até 6 de maio. 

Inscreva-se já!

A especialização tem carga horária total de 690 horas, distribuídas da seguinte forma: 576h teóricas e 114h para elaboração do TCC. As aulas serão presenciais, no Rio de Janero e a terão início em 8 de agosto, sempre às segundas e terças-feiras, em horário integral, das 8h às 17h

Ele é voltado a profissionais graduados ligados à área da saúde ou afins. Esta formação é a mais antiga oferecida pela Ensp, está em sua grade curricular há 65 anos e é reconhecida por acompanhar a trajetória da Escola desde a sua criação. 

O curso busca ainda apresentar e refletir sobre os conceitos estruturantes da saúde pública; fortalecer a perspectiva de atuação do Estado na proteção social e combate às desigualdades
sociais; aprofundar a compreensão dos princípios constitutivos do Sistema Único de Saúde, sua
organização e enfrentamento dos desafios; analisar e intervir na situação dos sistemas e nos serviços de saúde; fortalecer a capacidade de identificar problemas prioritários e de propor soluções às demandas e às necessidades de saúde de forma criativa, propositiva e oportuna; promover a prática de trabalho em equipe na perspectiva da atuação interprofissional, e a prática da investigação científica para obtenção de novos conhecimentos em saúde pública; além de reconhecer as contribuições dos diferentes saberes para a prática da saúde pública.

Acesse aqui o edital da especialização em Saúde Pública

Publicado em 15/03/2022

Especialização em Direitos Humanos e Saúde com inscrições abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Estão abertas as inscrições para o curso de especialização em Direitos Humanos e Saúde, oferecido pelo Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública (Dihs/Ensp/Fiocruz). A formação é destinada a profissionais graduados vinculados aos órgãos públicos e privados relacionados com a área dos Direitos Humanos e da Saúde. Ao todo, estão disponíveis 20 vagas e as inscrições vão até 12 de abril. 

Inscreva-se já!

O cursa busca promover a construção do conhecimento no campo dos Direitos Humanos e Saúde, desenvolvendo competências gerais e específicas através da compreensão dos conteúdos programáticos, além da formação e aperfeiçoamento de profissionais críticos capazes de atuar em face aos desafios sociais, facilitando a aplicação de tais conhecimentos em sua atuação profissional. 

É importante destacar que, a princípio, o curso será realizado através da plataforma Zoom, podendo retornar ou não às atividades presenciais, existindo ainda a possibilidade do formato híbrido (presencial e remoto). 

As aulas terão início no dia 30 de maio. O curso tem carga horária total de 560h, sendo 460h de aulas teóricas e 100h para elaboração do TCC. 

Caso haja quaisquer dificuldade ou dúvida sobre o processo, escreva para o e-mail pseletivo@ensp.fiocruz.br 

Publicado em 17/02/2022

Últimos dias de inscrição para mestrado e doutorado em Vigilância em Saúde Pública

Autor(a): 
Bruna Cruz

Até o dia 21 de fevereiro, estão abertas as inscrições para o novo programa de formação oferecido pela Fiocruz: Vigilância em Saúde Pública, com foco na vigilância, preparação e resposta a eventos de importância nacional (VigiLabSaúde-Fiocruz). Ao todo, estão disponíveis 30 vagas para o mestrado profissional e 20 para o doutorado, e elas são voltadas a profissionais e/ou gestores de saúde, preferencialmente servidores do quadro efetivo da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde de todo o país, que atuam na resposta às emergências em saúde; e profissionais da área de saúde que atuem na vigilância laboratorial em saúde pública.

Inscreva-se já - Mestrado profissional

Inscreva-se já - Doutorado

Os cursos são ofertados por meio de um consórcio entre Programas de Pós-Graduação da Fundação com o apoio e financiamento da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (SVS/MS), que investiu R$ 3,5 milhões nesse Programa Educacional.

As situações de surtos, epidêmicas, endêmicas e pandêmicas têm representado um grande desafio para a saúde pública no Brasil. No setor público, é consenso que as esferas governamentais e suas instituições necessitam de uma maior produção de conhecimento tático e estratégico, baseados em evidências científicas, que subsidiem o enfrentamento de problemas atuais de saúde pública como a atual pandemia da Covid-19. Os cursos foram desenvolvidos para colaborar com a preparação do sistema para os cenários que estão por vir. O objetivo é formar mestres e doutores visando fortalecer as ações e serviços que fazem parte do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde do SUS. 

“A importância de termos um sistema de vigilância em saúde forte e qualificado ficou mais evidente durante a pandemia da Covid-19, um dos maiores desafios em toda a história da nossa Saúde Pública. Por isso, a SVS/MS investe na formação dos nossos profissionais e gestores de saúde que atuam na preparação e resposta as emergências em saúde pública, em também na vigilância laboratorial. Esses cursos de mestrado e doutorado contribuirão para alcançarmos uma Saúde Pública cada vez melhor para o nosso país”, ressaltou Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Segundo a coordenadora do VigiLabSaúde-Fiocruz, Eduarda Cesse, as mudanças no perfil epidemiológico e demográfico no país, os desafios relacionados à distribuição de insumos e ao fluxo de pessoas, e a existência de casos e óbitos de agravos que impactam a gestão do sistema de saúde dos municípios brasileiros, tornam a iniciativa mais do que oportuna. “A capacitação dos profissionais que atuam na vigilância em saúde, em particular dos diretamente envolvidos em ações de detecção e respostas a epidemias, endemias e emergências de saúde pública no país, como a que vivemos desde 2020, vão colaborar para aperfeiçoar e ampliar as ações da vigilância em saúde diante de cenários que possam emergir”, comentou. 

Antes de realizar a inscrição e iniciar o processo seletivo, o candidato deve conhecer todas as regras da chamada e certificar-se de que preenche todos os requisitos exigidos. O processo de inscrição dos candidatos será totalmente online. As inscrições poderão ser efetuadas após cadastro no Login Único da Fiocruz (https://acesso.fiocruz.br/en/meu-acesso), cujo link e passo a passo também estão indicados nos editais. Por ocasião da pandemia de Covid-19, a seleção dos candidatos será realizada em três etapas – prova de inglês, análise curricular e documental e entrevista –, através de Plataformas Digitais. 

A chamada pública do VigiLabSaúde-Fiocruz conta com ações afirmativas: 7% das vagas serão destinadas a candidatos que se declararem pessoas com deficiência, 20% a candidatos que se autodeclararem negros (pretos e pardos) e 3% (três por cento) serão destinadas a candidatos que se autodeclararem indígenas. As demais serão de ampla concorrência. 

As aulas estão previstas para começar no segundo semestre de 2022. Enquanto a emergência sanitária por Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados na chamada especial VigiLabSaúde-Fiocruz serão oferecidas na modalidade de Ensino Remoto Emergencial. Quando passar a ser presencial, no mestrado profissional as atividades serão oferecidas durante uma semana por mês na unidade Fiocruz Pernambuco, no Recife (PE), na Fiocruz Brasília e na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ). Já no doutorado, as atividades presenciais serão oferecidas na Fiocruz Brasília e na Ensp/Fiocruz, no Rio de Janeiro (RJ).
 
A formação é totalmente gratuita e uma forma de contribuir para a formação de recursos humanos que atuam na área de saúde, bem como para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e na produção de evidências científicas. Não haverá concessão de bolsas e nem auxílio de qualquer natureza para os selecionados. O e-mail de contato para dúvidas sobre os editais, processo de inscrição e seleção é selecaodo.vigilabsaude@fiocruz.br para o doutorado e selecaomp.vigilabsaude@fiocruz.br para o mestrado profissional.

Saiba mais em https://formacaovigisaude.fiocruz.br/editais e no @formacaovigisaudefiocruz

*matéria publicada em 11/1 e atualizada em 17/2

Publicado em 03/01/2023

Inscrições abertas para mestrado em Epidemiologia aplicada à saúde da mulher e da criança

Autor(a): 
Fabiano Gama

Oferecido por consórcio entre os Programas de Mestrado Profissional em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), o mestrado profissional em Epidemiologia Aplicada à Saúde da Mulher e da Criança está com inscrições abertas até 24 de fevereiro.

Inscreva-se já!

O curso tem como objetivo formar quadros estratégicos para atuação no âmbito da saúde da mulher e da criança no sistema de saúde brasileiro da região Amazônica, considerando a missão institucional da Fiocruz de “Promover a saúde de mulheres, crianças e o SUS”. Este objetivo se fundamenta em uma das funções essenciais da Saúde Pública, que é a garantia e melhoria da qualidade das ações de saúde individuais e coletivas na perspectiva de seus resultados e dos determinantes sociais em saúde.

O mestrado profissional é voltado para profissionais que atuam na saúde pública, inseridos nos diferentes níveis de serviços. O conteúdo programático é dirigido às necessidades do seu cotidiano, com a produção de conhecimento voltada para a sua realidade, visando contribuir para a consolidação do SUS. Seu caráter implica no desenvolvimento de métodos pedagógicos apropriados e na definição de produtos rapidamente aplicáveis à gestão e aos serviços.

O público-alvo do programa são técnicos de nível superior, que atuem na área da saúde da mulher e/ou da criança, incluindo a Vigilância em Saúde, das três esferas do SUS nos estados do Amazonas, Roraima e Rondônia.

O curso terá duração mínima de 18 meses e máxima de 24 meses. Serão oferecidas no mínimo 15 e máximo 22 vagas. São reservadas 30% de vagas para Ações Afirmativas, sendo divididas em quatro vagas aos candidatos que se autodeclararem negros e pardos, duas vagas para pessoas com deficiência (PcD) e duas vagas para candidatos indígenas.

Acesse aqui o edital!

Publicado em 29/10/2021

Vigifronteiras dá início a curso com aulas abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nos dias 8 e 12 de novembro, o Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) realizará sua semana de recepção ao novos alunos com aulas abertas a todos os interessados na temática do curso. A primeira atividade debaterá os desafios na formação de profissionais e seus impactos na gestão, e será proferida pelo infectologista da Fiocruz Mato Grosso do Sul, Julio Croda, no dia 8/11, às 10h. Já no dia 12, às 9h, o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública, Paulo Sabroza falará sobre a vigilância em saúde num cenário de crise. A semana de recepção conta ainda com atividades de acolhimento e outros momentos voltados especificamente aos 75 novos alunos. As apresentações públicas serão transmitidas pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. O Programa VigiFronteiras-Brasil é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). 

A coordenadora do VigiFronteiras-Brasil, Eduarda Cesse, falou sobre o entusiasmo do início da turma após quase dois anos de preparação, destacando que a formação de profissionais, mestres e doutores, é estratégica. "Particularmente neste momento de grave crise sanitária, a área de vigilância reveste-se de grande importância e essa formação dará suporte à gestão desse campo na região de fronteiras do Brasil com os países sul-americanos vizinhos”, ressaltou ela, que é também Coordenado-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz. 

Durante a recepção dos novos alunos, haverá o acolhimento acadêmico do corpo discente pela Coordenação do VigiFronteiras-Brasil e representantes das instituições que formam o consórcio: Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul. Os alunos serão brindados ainda com apresentações dos corais da Fiocruz e da Fiocruz Pernambuco.

Programa VigiFronteiras-Brasil

O Programa VigiFronteiras-Brasil foi lançado em março de 2021 e teve seu processo seletivo realizado de forma remota. Mais de mil candidatos se inscreveram, a maioria gestores e profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul. Desses, 75 foram selecionados, sendo 15 estrangeiros. Eles irão cursar mestrado ou doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, Saúde Pública e Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia. Os cursos são presenciais, mas enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados serão oferecidas na modalidade remota (online) nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul, Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM). 

O Brasil tem uma enorme fronteira territorial com os demais países da América do Sul que se caracteriza por um intenso fluxo de populações. Essa movimentação interfere no padrão de ocorrência das doenças, na circulação de patógenos e no funcionamento dos sistemas de saúde dos países que têm fronteiras uns com os outros. Por conta dessas características, é importante que os profissionais de saúde que atuam nessas localidades (na gestão do sistema de saúde ou na assistência), conheçam um pouco mais dessa dinâmica populacional e como ela interfere nos padrões epidemiológicos e no funcionamento dos serviços prestados. É estratégico estarem preparados para responder adequadamente as necessidades de saúde dessas populações. Nesse cenário, foi criado VigiFronteiras-Brasil. 

Seu objetivo é formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento das ações e serviços de vigilância em saúde nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e uma Região Ultramarina da França, a Guiana Francesa). O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já no mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. 

Confira a programação aberta detalhada:

8/11 -  segunda-feira 

9h – Mesa de abertura
Nísia Trindade Lima - Presidente da Fiocruz
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz)
Representante do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz)
Eduarda Cesse  - Coordenadora-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz)
Representante da Opas/OMS
Representante da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

9h50 – Boas-vindas da coordenação
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz)
Eduarda Cesse  - Coordenadora-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz)
Andréa Sobral - Coordenadora Pedagógica do Programa VigiFronteiras-Brasil

10h – Vigilância em Saúde nas fronteiras: os desafios na formação de profissionais e seus impactos na gestão
Palestrante: Júlio Croda - infectologista, Pesquisador da Fiocruz Mato Grosso do Sul e Professor da UFMS)

Transmissão: https://youtu.be/rhbXn3IVGO4a

12/11 - sexta-feira - 9h

9h – O papel da Vigilância em Saúde no cenário de emergências em Saúde Pública
Palestrante: Paulo Sabroza - professor e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)
Debatedores: 
Paulo Peiter - pesquisador do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC/Fiocruz
Carlos Machado - pesquisador da Ensp/Fiocruz, coordenador do Centro de Estudos para Emergências e Desastres em Saúde e (Cepedes) e do Observatório Covid-19, ambos da Fiocruz. 
Mediação: 
Andréa Sobral - pesquisadora da Ensp/Fiocruz e coordenadora pedagógica do Programa VigiFronteiras-Brasil

11h – Encerramento

Transmissão: https://youtu.be/OMmh_A8clC

Publicado em 20/09/2021

Inscrições abertas para mestrado e doutorado 2022 da Ensp

Autor(a): 
Comunicação da Ensp

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para o processo seletivo 2022 dos Programas de Pós-Graduação em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública (mestrado e doutorado). Os candidatos interessados tem até o dia 8 de outubro para se inscrever. Todos os programas de pós-graduação possuem 29% de vagas reservadas para ações afirmativas (cotas) e 71% para ampla concorrência. Confira os editais e faça sua inscrição.

Para as turmas de mestrado acadêmico, serão oferecidas 87 vagas no total, sendo 59 para ampla concorrência; 17 destinadas a negros e pardos; 6 para pessoas com deficiência; e 5 para indígenas, distribuídas entre os Programas de Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública (confira a divisão das vagas no edital de cada programa). 

Para o doutorado, serão 66 vagas, sendo 45 para ampla concorrência; 13 destinadas a negros e pardos; 5 para pessoas com deficiência; e 3 para indígenas, distribuídas entre os três programas de pós-graduação (Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública – confira a divisão das vagas no edital de cada programa).

A pesquisadora Enirtes Caetano Prates Melo, vice-diretora de Ensino da Ensp, informa que, inicialmente, as atividades acadêmicas seguem na modalidade remota (on-line). Somente quando houver a determinação do fim do isolamento social na instituição, as aulas serão ministradas na modalidade presencial. O início do ano letivo está previsto para março de 2022.

Coordenador-Geral do Stricto Sensu na Ensp, o pesquisador Reinaldo Souza dos Santos afirmou que mesmo com a pandemia de Covid-19, a pós-graduação segue com um bom desempenho. Ele lembra que em 2020 foram mais de 600 inscritos e destaca o esforço de todo corpo docente e dos discentes para oferta de diferentes atividades remotas, além das aulas, para consolidar a formação. Em relação ao processo seletivo 2022, o cenário também é de otimismo. “Para as novas turmas que se iniciarão em 2022, a expectativa é que consigamos ofertar, dependendo do cenário epidemiológico, disciplinas presenciais, permitindo que os alunos tenham melhor acesso ao diversificado ambiente acadêmico da Ensp. A Escola é uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz, instituição voltada para a pesquisa e ensino. Nossas disciplinas são ministradas por pesquisadores envolvidos em diferentes áreas que compõe a saúde coletiva, conferindo grande proximidade com os conteúdos ministrados em sala de aula”, afirmou.

Programa de Pós-graduação em Saúde Pública

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, criado em 1977 e credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, tem por objetivo formar profissionais em Saúde Coletiva, com base no conhecimento interdisciplinar, para o exercício das atividades de pesquisa, docência e atuação em serviços de saúde, tendo em vista o desenvolvimento de compreensão crítica sobre: a complexidade dos processos saúde-doença; as relações entre Estado e sociedade na construção de políticas públicas de saúde; a organização e o funcionamento de sistemas, serviços e práticas de saúde.

Coordenação: Rondineli Mendes da Silva e Vera Lucia Luiza 

Acesse o edital e faça sua inscrição

Programa de Pós-graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação em 2005, com início em 2006 dos seus cursos de mestrado e doutorado, tem por objetivo a capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana.

Coordenação: Enrico Mendes Saggioro e Paulo Rubens Guimarães Barrocas

Acesse o edital e faça sua inscrição

Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública

O Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública da ENSP (PPGEPI/Ensp), credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, é ministrado em dois níveis – Mestrado e Doutorado e tem por objetivo a formação de pessoal qualificado para o exercício das atividades de pesquisa, de magistério de ensino superior e profissionais no campo da epidemiologia e suas interfaces com a Saúde Pública. Aprovado pela Capes em 2007, teve seus cursos de mestrado e doutorado iniciados em 2008.

Coordenação: Maria de Jesus Mendes da Fonseca e Daniel Antunes Maciel Villela

Acesse o edital e faça sua inscrição

Publicado em 26/08/2021

Escola Nacional de Saúde Pública celebrará seu aniversário debatendo o futuro do Brasil

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), que, há mais de seis décadas, dedica-se à formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde, assistência à população e pesquisa para o SUS, celebrará seus 67 anos de história de 31 de agosto a 3 de setembro. A comemoração começa na próxima terça e debaterá o futuro brasileiro e alternativas de enfrentamento do atual cenário. "Que país será este? Reconstruindo e construindo agendas e trajetórias" é o tema escolhido para o ano de 2021. A primeira atividade será a já tradicional cerimônia de formatura dos alunos da Ensp, no dia 31, a partir das 9h. O evento virtual é aberto ao público (sem inscrição para participação) e será transmitido pelo canal da Escola no YouTube. Confira a programação e participe! 

Observatório Covid-19, os cenários do mundo do trabalho na pandemia, direito à comunicação, integridade na pesquisa e na publicação científica, mudança estrutural e saúde, desigualdades étnico-raciais e de gênero no contexto da crise estão entre os temas que serão debatidos durante a comemoração do 67º aniversário da Escola. Na tarde do dia 31, a partir das 14h, será realizada também uma homenagem ao ex-diretor da Ensp, Antônio Ivo de Carvalho, organizada pela direção da Escola em conjunto com o Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps) e o Centro de Estudos Estratégicos Antonio Ivo de Carvalho.

+Leia aqui a matéria da Ensp/Fiocruz na íntegra: ENSP celebrará seus 67 anos debatendo o futuro do Brasil

 

 

 

Confira a programação: 

Publicado em 23/08/2021

Retorno às atividades escolares: Fiocruz atualiza documento de recomendações

Autor(a): 
Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)

A Fiocruz acaba de lançar uma nova versão, atualizada e ampliada, do documento que publicou em março sobre um conjunto de orientações e recomendações a respeito das atividades escolares em um cenário que ainda é de pandemia. Com o título "Recomendações para o retorno às atividades escolares presenciais no contexto da pandemia de Covid-19", o material é baseado em evidências e informações científicas e sanitárias, nacionais e internacionais, sobre o retorno às atividades escolares. Esta nova edição traz como elementos questões como a vacinação de crianças e adolescentes, a transmissão aérea da Covid-19, os possíveis riscos em ambientes fechados e como enfrentá-los, entre outros temas.

Acesse aqui o documento: Recomendações para o retorno às atividades escolares presenciais no contexto da pandemia de Covid-19

O documento foi desenvolvido por um grupo de trabalho que é coordenado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (Vpaaps/Fiocruz) e conta com a participação da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSVJ), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF).

Vacinação para adolescentes está entre os novos apontamentos   

O documento da Fiocruz aponta que a vacinação de jovens de 12 a 18 anos pode significar um retorno mais rápido à prática de esportes e outras atividades e a uma socialização mais completa, incluindo o fortalecimento das relações intergeracionais na família e na comunidade. A implementação da vacinação para adolescentes pode reduzir significativamente o fechamento prolongado de turmas, escolas e interrupções de aprendizagem. O documento, tendo como base estudos internacionais, lembra que a vacinação de adolescentes em situação de vulnerabilidade clínica ou necessidade educacional especial pode ajudar a garantir a segurança e a oportunidade de acesso à escola e à educação.

“O risco de afastamento dos menores de 18 anos de suas atividades normais como escola e eventos sociais pode se revelar um problema maior do que o da própria Sars-CoV-2 para eles. Não há razão para acreditar que as vacinas não devam ser igualmente protetoras contra a Covid-19 em adolescentes como são em adultos e, em conjunto com as medidas de distanciamento e uso de máscaras, propiciem um retorno às aulas ainda mais seguro”, comenta a coordenadora do grupo de trabalho (GT) da Fiocruz e assessora da Vpaaps, Patrícia Canto.

Prioridade para medidas protetivas

O GT Fiocruz ressalta que em um cenário de alta transmissão comunitária do Sars-CoV-2, ainda com uma cobertura vacinal completa (esquema de duas doses ou uma dose para vacina de dose única) inferior a 30% da população, no Brasil o funcionamento das escolas com atividades presenciais precisa estar associado à manutenção das medidas não farmacológicas de controle da transmissão. O documento informa que os protocolos para o retorno seguro passaram a considerar, sobretudo nos ambientes escolares, a seguinte composição de prioridade para as medidas protetivas: adaptação para ventilação e melhoria da qualidade do ar dos ambientes; uso de máscaras com comprovada eficácia; definição de estratégia para rastreamento e monitoramento de casos e contatos na escola, além de medidas para suspensão de atividades presenciais; manutenção do distanciamento físico de, pelo menos, 1,5 metro; assim como orientações sobre higienização contínua das mãos.

Além disso, a publicação avalia que escolas podem fechar, na dependência de transmissão elevada ou aumento de casos, e devem atender a todas as medidas indicadas pelas autoridades sanitárias que garantam a maior segurança nas atividades presenciais. A decisão sobre o melhor momento para a reabertura deve seguir as orientações dos indicadores epidemiológicos, sem que se esqueça dos grandes malefícios do afastamento prolongado das atividades presenciais na saúde de crianças, jovens e adultos, bem como dos prejuízos para a educação e a formação de toda uma geração. Para a maior segurança de toda comunidade escolar, as pessoas com sintomas respiratórios não devem sair de suas casas, exceto para procurar serviços de saúde, devem evitar utilizar transportes públicos e não devem frequentar aulas ou o local de trabalho.

Plano de retorno às atividades presenciais deve ser aprovado após ampla discussão com comunidade escolar e continuamente atualizado

O GT responsável pela publicação deixa claro, no entanto, que o plano de retorno às atividades presenciais de ensino deve ser aprovado após ampla discussão com a comunidade escolar e continuamente atualizado. E que é importante o envolvimento dos alunos, crianças, adolescentes ou adultos, na tomada de decisões. O documento traz ainda indicações para medidas de suspensão de atividades presenciais mediante o rastreamento de casos e contatos nas escolas. E aborda a ventilação e outros parâmetros que influenciam o risco de infecção aérea da Covid-19.

O Grupo valoriza a ampliação do acesso da vacinação dos educadores, aliada a estratégias de monitoramento e vigilância permanente, para a melhor gestão do plano a ser estabelecido pela comunidade escolar. “Temos como expectativa que as autoridades sanitárias consigam apoiar a produção de informações sobre esse monitoramento epidemiológico, com vistas a ampliar a análise dos dados das bases oficiais. É importante ressaltar que esta edição é a nossa terceira atualização do documento original e mais uma vez reforça a necessidade do uso de máscaras, da higiene das mãos e do distanciamento social como medidas indispensáveis ao controle da pandemia, associadas à progressão da vacinação”, ressalta Patrícia. Segundo ela, o aprendizado sobre a pandemia é diário e tem sido apresentado em grande velocidade, por isso o documento precisa ser entendido no contexto na data de elaboração e estará sujeito a revisões e atualizações sempre que necessárias.

O GT Fiocruz

O documento foi produzido pelo GT da Fiocruz que se dedica ao tema há mais de um ano, com o intuito de pesquisar, discutir e trocar experiências com outras iniciativas da sociedade. A publicação apresenta aspectos de análises epidemiológicas, informações clínicas sobre o adoecimento e transmissibilidade, testes, vacinação, ventilação entre outros. Para o GT, o objetivo central do documento é reafirmar a valorização da proteção da comunidade escolar, para evitar a disseminação do Sars-CoV-2 em um contexto de retomada das atividades presenciais nas escolas. Desde o primeiro documento (de setembro de 2020), o grupo vem destacando a importância da escola como promotora da saúde por meio de recomendações que contribuam para a segurança do retorno e a manutenção das atividades planejadas, com a máxima redução de riscos possível.

O grupo é coordenado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (Vpaaps/Fiocruz) e conta com a participação da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSVJ), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF).

Publicado em 23/08/2021

Relatório do Painel Científico para a Amazônia abre consulta pública

Autor(a): 
Maíra Menezes (IOC/Fiocruz)

A versão preliminar do ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia’ está aberta para consulta pública - disponíveil em inglês e em português. Elaborado por mais de 200 pesquisadores, o documento será o primeiro a apresentar uma avaliação científica abrangente para toda a Bacia Amazônica e seus biomas, abordando o estado atual, tendências e recomendações para o bem-estar a longo prazo do ecossistema e das populações da região. Pessoas e organizações de todos os setores, incluindo governo, empresas, academia e sociedade civil, podem apresentar contribuições ao documento. Os comentários devem ser enviados através de formulário disponível no site da publicação (menu > Consulta Pública). O prazo para envio de contribuições está indicado em cada capítulo, variando os dias até 31 de agosto.

O ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia' conta com autorias de pesquisadoras do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), além de estudantes de pós-graduação do IOC. 

Os autores destacam que os capítulos passaram por um rigoroso processo de revisão por pares antes da publicação preliminar. A expectativa é que a consulta pública permita identificar questões não abordadas ou abordadas de forma insuficiente, erros em dados ou estatísticas, dados mais recentes disponíveis e perspectivas ausentes.

“Além da versão completa, com ampla revisão da literatura científica, o Relatório contém um resumo de cada capítulo, que apresenta as principais informações para subsidiar o trabalho de tomadores de decisão em relação ao futuro da Amazônia. A consulta pública é uma etapa importante para que tenhamos a publicação o mais abrangente possível”, ressalta Cecília Andreazzi. 

A primeira versão do ‘Relatório do Painel Científico da Amazônia’ deve ser apresentada na Conferência das Partes da Convenção Quadro para Mudança do Clima das Nações Unidas, a COP26, que será realizada entre 31 de outubro e 12 de novembro na Escócia.

Participação da Fiocruz no ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia

Cecília Andreazzi é uma das autoras do capítulo 3 do Relatório, intitulado ‘Diversidade biológica e redes ecológicas na Amazônia’, que aborda a variedade de espécies do ecossistema e as relações entre plantas e animais que são fundamentais para a manutenção da diversidade. O texto conta ainda com a autoria da estudante do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Saúde do IOC Gabriella Tabet, assim como de pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (UFRO) e de instituições da Bolívia, Colômbia, Equador, Estados Unidos e França.

Já o capítulo 21 do documento, que tem como tema ‘Bem-estar humano e impactos na saúde da degradação dos ecossistemas terrestres e aquáticos’, conta novamente com a autoria de Cecília Andreazzi e da pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) Sandra Hacon, além de cientistas da Colômbia, Peru, Estados Unidos, França e Reino Unido. O capítulo discute os impactos da degradação ambiental na saúde das populações amazônicas. No anexo 3 do capítulo, que conta com a autoria da pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) Claudia Codeço e da aluna do doutorado em Medicina Tropical do IOC Tatiana Neves, são também apresentados os impactos da Covid-19 na região amazônica.

Publicado em 21/07/2021

Webinário discutirá potência terapêutica das histórias de vida

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na próxima semana, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) debaterá a potência terapêutica das histórias de vida. Durante o encontro, que acontecerá no âmbito do Centro de Estudos da Ensp, será realizado também o lançamento do e-book “Histórias de Vida, Vozes da Rua”, fruto da pesquisa 'O cuidado às pessoas em situação de rua na Rede de Atenção à Saúde'. A sessão online é aberta ao público, e está marcada para o dia 29 de julho, às 14h, ao vivo no canal da Ensp no Youtube.

Além das apresentações e debates – que serão realizadas por Cláudia Brito, pesquisadora que apresentará a pesquisa que deu origem ao livro e mediará o debate; Valeska Antunes, médica que atuou no Consultório na Rua atendendo à população em situação de rua, Lilian Leonel, representando pessoas em situação de rua e liderança local; e Eliana Claudia Ribeiro, educadora que pesquisa e reflete sobre os processos de aprendizagem significativa –, o webinário terá leituras de breves trechos do livro, e permitirá que os participantes perguntem e proponham questões ao debate.

A pesquisa “O cuidado às pessoas em situação de rua na Rede de Atenção à Saúde”

A pesquisa de Saúde Coletiva que deu origem às narrativas teve como objetivo principal analisar a dinâmica e os modos de vida das pessoas em situação de rua e sua relação com os cuidados em saúde. Ela foi coordenada por Cláudia Brito e contou com a médica Lenir Nascimento da Silva e o antropólogo Caco Xavier, todos vinculados à Ensp.

Histórias de Vida, Vozes da Rua

Segundo o site da pesquisa, a ideia do livro nasceu do impacto que a beleza e a delicadeza que os relatos da população em situação de rua trouxeram aos pesquisadores da Ensp, quando estes se reuniram para analisar os depoimentos coletados durante a pesquisa.

À medida em que a leitura coletiva das entrevistas avançava no desvelar da experiência dessas pessoas e nos procedimentos de descrição, síntese e análise dos fenômenos estudados, os pesquisadores percebiam como seria importante compartilhar esse material na íntegra, de modo a permitir que a população em situação de rua se mostrasse e se apresentasse por meio de sua própria linguagem.

O ebook reúne, de forma escrita e na íntegra, narrativas orais gravadas com a população em situação de rua, que abordam histórias de vida, atividades do cotidiano, sentimentos, desejos, sonhos e estratégias e cuidados de saúde das pessoas entrevistadas, todas vivendo em situação de rua naquela ocasião.Para a coordenadora da pesquisa e debatedora do webinário, Cláudia Brito, o livro traz histórias repletas de riqueza e pluralidade, por vezes surpreendentes, sobre suas percepções de vida e do mundo. “Pensando no atual contexto de intensificação da agenda neoliberal e de indivíduos autocentrados em favor de seus interesses ou intolerantes às diferenças, o compartilhamento dessas histórias reafirma a preocupação com o outro, com direitos e cidadania, em favor da construção de projetos de pesquisa, de cuidado de saúde e de educação solidários e afetivos”, defendeu Cláudia.

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