A primeira atividade do Fórum Oswaldo Cruz, em celebração aos 125 da Fiocruz, aconteceu na manhã de terça-feira (5/8). O evento marca o início de um movimento coletivo voltado à pesquisa e se propõe a ser um espaço de diálogo e construção participativa para trabalhadores e estudantes das 16 unidades e quatro escritórios da Fundação, distribuídos em 10 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Na abertura, ganharam destaque o chamado à defesa da democracia, à promoção da pluralidade e da diversidade, e à valorização da solidariedade na formulação de uma agenda científica. Também foram enfatizados o enfrentamento das desigualdades regionais, as demandas dos estudantes e o reconhecimento das contribuições de todos os trabalhadores — inclusive os que atuam em funções de apoio — como condição essencial para garantir que todas as vozes sejam ouvidas na definição dos rumos da pesquisa na instituição. A proposta está alinhada ao objetivo central do Fórum: construir, de forma colaborativa, um Plano de Desenvolvimento da Pesquisa para a Fiocruz.
A preparação do Fórum — organizado pela Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), em parceria com a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), o Centro de Estudos Estratégicos Antonio Ivo de Carvalho (CEE/Fiocruz) e a Fiocruz Brasília — mobilizou diferentes áreas da Fundação. Nas semanas que antecederam o encontro, foram realizadas duas reuniões da Câmara Técnica de Pesquisa da Fiocruz, com a presença de representantes das áreas de pesquisa da instituição. Também houve articulações entre as instâncias organizadoras e encontros com a Coordenação de Comunicação Social (CCS) e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência.
Nova agenda científica e de trabalho
"São muitos brasis dentro do Brasil e muitas Fiocruz dentro da própria Fiocruz", disse o presidente da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento da Secretaria-Geral da Presidência da República (CNPD), Richarlls Martins da Silva — que é egresso da Fundação —, lembrando que a defesa e a marca da democracia vão além de um padrão civilizatório, sendo um exercício das possibilidades de construção de qualquer estratégia institucional que defenda a pluralidade, a liberdade de pensamento, a promoção da igualdade racial e de gênero, a diversidade e a solidariedade. Ele apresentou pontos fundamentais de reflexão que, em sua opinião, devem guiar a construção dessa nova agenda de pesquisa e mostrou-se esperançoso com a possibilidade do Fórum potencializar as inúmeras vozes institucionais, apresentando-se, de fato, como uma construção democrática. "Eu adoraria que, ao longo desse processo, nossos auxiliares de serviços gerais, seguranças e outros, para além de nós, doutores e doutoras, também pudessem dizer o que pensam sobre um plano de desenvolvimento de ciência, tecnologia e pesquisa na nossa instituição". Para ele, também é fundamental para a agenda cientifica incluir e investir nas regiões Norte e Nordeste.
Seguindo as apresentações, a representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG), Fernanda Campelo Nogueira Ramos destacou que é uma pós-graduanda mãe e fala por um coletivo. Coletivo tal que, segundo ela, deseja e precisa estar envolvido nesse debate sobre o futuro da pesquisa científica da Fiocruz, pois "os pós-graduandos não apenas aqui se formam, mas especialmente porque formam esta casa com suas produções intelectuais, inquietações e força de trabalho". Colocando a APG à disposição para contribuir nesse processo, Fernanda apontou que o Fórum é um convite à escuta ativa, um lugar para repensar as políticas de ciência e tecnologia a partir de perspectivas mais inclusivas e interseccionais. "Hoje, projetamos a pesquisa da Fiocruz para o futuro. Portanto, que o futuro da pesquisa da Fundação seja também o futuro das mulheres cientistas, das pessoas negras e indígenas na ciência, da população LGBTQIAPN+, das mães pesquisadoras, dos territórios periféricos, das comunidades tradicionais e todos os outros que compõem esta nação".
Ao apresentar o sindicato dos trabalhadores da Fiocruz, o presidente da Asfoc-SN, Paulo Garrido, defendeu que o reconhecimento da Fundação como instituição estratégica de Estado depende do fortalecimento plano de carreiras, da valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, da melhoria das condições de trabalho e da promoção da capacitação contínua. Também destacou a importância da luta contra o racismo, o capacitismo e a LGBTfobia no ambiente institucional. “Este fórum nasce em um momento crucial. A ciência precisa caminhar com a saúde e o desenvolvimento industrial para garantir soberania nacional, justiça social e a construção de um novo projeto de desenvolvimento para o país. Estamos prontos para contribuir com essa construção”, assegurou.
Conexões para o futuro da ciência
Disputas geopolíticas, de território, desigualdades sociais, problemas relacionados ao clima e assimetrias regionais são grandes questões contemporâneas que estão postas e precisam ser enfrentadas de maneira transversal. A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), Marly Cruz, com entusiasmo, apontou que o Fórum está sendo construído com esse espírito, pensando as conexões para o futuro da ciência num processo participativo e colaborativo que busca debater essas questões tão caras e cruciais para o mundo. A ideia, de acordo com ela, é que a Fiocruz seja mais propositiva enquanto instituição estratégica de Estado. "Em uma data tão significativa, anunciamos esse projeto participativo, colaborativo e inclusivo, que lança mão de uma estratégia de integração interna e também de adesão e envolvimento de diferentes segmentos, organizações e o controle social, tendo o diálogo coletivo como base para a construção do plano de desenvolvimento da pesquisa da Fiocruz".
“Estamos resgatando uma proposta histórica, iniciada há mais de uma década, e agora a colocamos em prática com o olhar voltado para os próximos 125 anos da instituição. É uma tarefa que carrego com emoção e responsabilidade”, afirmou Alda Maria da Cruz, vice-presidente da VPPCB. Durante sua fala, Alda registrou reconhecimento aos trabalhos e trajetórias de Maria do Carmo Leal, professora e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, e de Nísia Trindade Lima — primeira mulher a presidir a Fiocruz e a assumir o Ministério da Saúde —, ambas presentes no Fórum. “Nísia é um orgulho para todas nós”, declarou. Ela também ressaltou o legado da Fiocruz na produção científica e reforçou a importância de retomar e aperfeiçoar iniciativas anteriores para projetar o futuro da pesquisa institucional. “A mesa de abertura representa a diversidade esperada para o Plano Nacional de Pesquisa da Fiocruz”, concluiu.
Representantes da Fiocruz presentes no evento.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, observou que o Fórum representa um processo coletivo e democrático de construção do plano de pesquisa, envolvendo dimensões políticas, estratégicas e operacionais. “Este é o espaço para refletirmos sobre qual ciência está sendo feita, com quem e para quem”, frisou. Para ele, mais do que uma etapa de planejamento, o Fórum é um movimento democrático e estratégico. A sua expectativa é que seja um caminho de construção conjunta, com reflexões críticas sobre o futuro da pesquisa na Fiocruz, considerando os desafios sanitários, a transição demográfica, as mudanças climáticas e a desigualdade no Brasil. Ao relembrar a luta pela democracia, Mario reforçou o papel da instituição no enfrentamento das desigualdades no acesso à saúde, à ciência e à tecnologia.
Desafios da ciência e da Fiocruz
Na palestra principal, intitulada Desafios da ciência no mundo contemporâneo: o papel da pesquisa na Fiocruz, Manuel Heitor, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal e professor do Instituto Superior Técnico, de Lisboa, discutiu as transformações recentes, com ênfase no novo contexto geopolítico marcado pelo protagonismo científico e tecnológico da China e pelas reconfigurações em curso na Europa. Esses movimentos, para ele, têm impactos diretos e indiretos sobre instituições como a Fiocruz.
A pergunta que norteou sua exposição foi: quais as condições para promover o conhecimento e a ciência como fatores críticos para a competitividade e para enfrentar os desafios sociais emergentes globalmente no crescente “complexo de incerteza” que se observa internacionalmente? A partir dela, Manuel analisou um conjunto de desafios interconectados, como as mudanças climáticas, as guerras, as transformações demográficas, o aumento das desigualdades, as pandemias, a erosão da democracia e dos direitos fundamentais, a intensificação da competição estratégica global e o avanço de tecnologias emergentes que colocam novos dilemas éticos, de segurança e de soberania. A isso se somam as mudanças no mercado de trabalho, a proliferação de fake news (notícias falsas) e a negação da ciência.
Manuel também apontou as vulnerabilidades que exigem atenção imediata, como a crescente fragmentação do multilateralismo, a polarização política e social e os desafios sociais que surgiram pós-pandemia. Em sua avaliação, enfrentar esse cenário requer uma agenda científica voltada à prevenção, à prontidão e à preparação das sociedades diante de crises complexas. Também destacou a necessidade de garantir empregos de qualidade para os mais jovens, com reforço da carreira científica como campo de trabalho, além de defender uma abordagem mais ousada da ciência, com processos simplificados, maior disposição para assumir riscos e novos procedimentos de avaliação e financiamento da ciência e inovação.
Dois exemplos foram apresentados como iniciativas estruturantes para uma agenda transformadora: a mudança de paradigma na pesquisa sobre o câncer, com foco na redução efetiva na mortalidade ao longo da próxima década; e o mapeamento holístico da saúde ambiental e da biodiversidade, visando reduzir desigualdades sociais agravadas e mortes pelos efeitos das mudanças climáticas.
Vídeo comemorativo
Um vídeo em comemoração aos 125 anos da Fiocruz foi exibido durante a abertura do evento, relembrando momentos marcantes da história da instituição. A produção destacou desde a criação da Fundação e o papel de Oswaldo Cruz, passando pelas dificuldades no período da ditadura militar, o processo de redemocratização com a atuação de Sergio Arouca, a contribuição da Fiocruz para o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, até os trabalhos mais recentes. O vídeo foi produzido pela VídeoSaúde Distribuidora e pelo Canal Saúde, em parceria com a Coordenação de Comunicação Social da Presidência da Fiocruz.
Assista na íntegra a transmissão do evento:
A 16ª edição do curso ‘Saúde Comunitária: uma construção de todos’, oferecido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), recebe inscrições a partir de 11 de agosto de 2025. Para se inscrever, é preciso ser morador(a) de comunidade em área de vulnerabilidade social, ter idade mínima de 18 anos e escolaridade a partir do 5º ano do ensino fundamental, entre outros requisitos. Os(as) interessados(as) em participar terão até o dia 12 de setembro de 2025 para efetuar a inscrição via Campus Virtual Fiocruz.
O curso tem como objetivo oferecer conhecimentos teóricos e práticos que possibilitem compreender a teia de relações entre os determinantes sociais da saúde, a organização do território e a promoção da saúde. Além disso, visa estimular o participante a utilizar os conhecimentos adquiridos em outras etapas de sua formação e em sua vida cotidiana.
A grade curricular está dividida em temas transversais e específicos. Os transversais abordam assuntos ligados à organização dos territórios. Já os específicos, aos agravos locais, identificados por meio de reuniões iniciais e selecionados pela equipe de Coordenação, por docentes e monitores do curso, com base na avaliação e sugestão dos(as) estudantes do ano anterior.
A edição 2025 será realizada em formato online, via Plataforma Zoom meetings, de 20 de outubro a 5 de dezembro de 2025 (de 2ª a 6ª feira, das 17h30 às 19h30). Ao todo, 160 vagas estão sendo oferecidas.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 8 de agosto, abordará o tema ‘Metagenômica clínica: conhecimentos básicos e técnicas para sua operacionalização’, com o pesquisador Kazuhiro Horiba, chefe do Laboratório de Genômica Bacteriana do Instituto de Doenças Infecciosas do Japão (NIID, na sigla em inglês).
Na ocasião, Paola Resende, pesquisadora do Laboratório de Vírus Respiratórios e Exantemáticos, Enterovírus do IOC, atuará como mediadora.
Parte da programação do 'Simpósio IOC Jubileu 125 ano – segundo ato', a atividade será realizada a partir das 10h no auditório Emmanuel Dias (Pavilhão Arthur Neiva), localizado no campus da Fiocruz em Manguinhos (RJ). Haverá transmissão pelo Canal do IOC no Youtube.
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Estão abertas as inscrições para Semana da Pós-graduação do Instituto Oswaldo Cruz 2025, que este ano acontece de 15 a 19 de setembro de 2025, no auditório Emmanuel Dias – Pavilhão Arthur Neiva (campus da Fiocruz, em Manguinhos - RJ). A participação está condicionada à inscrição prévia pelo Campus Virtual Fiocruz até o dia 12 de setembro.
Voltada para estudantes e docentes de pós-graduação do IOC, da Fiocruz e de outras instituições, a edição 2025 traz como temáticas a internacionalização, as mudanças climáticas, o ensino, a extensão, a inovação e a empregabilidade. Tudo com o intuito de proporcionar, ao longo dos cinco dias de evento, a interação dos participantes com parceiros do meio acadêmico e profissional, visando facilitar a troca e a construção de novos conhecimentos a respeito das temáticas.
Pensada com objetivo de facilitar a troca e a construção de novos conhecimentos acerca dos temas propostos, a programação conta com palestras, mesas-redondas, mesas científicas e workshops, além das iniciativas já tradicionais:
Jornada Jovens Talentos
Na edição em que completa 10 anos, a Jornada Jovens Talentos do IOC será realizada, de forma inédita, como evento satélite da Semana da Pós-graduação 2025.
As apresentações ocorrerão nos dias 11 e 12 de setembro de 2025, nas dependências do Pavilhão Arthur Neiva (campus da Fiocruz, em Manguinhos). Já a tradicional premiação dos melhores trabalhos continuará sendo no último dia da Semana da Pós-graduação (19/9).
A Jornada Jovens Talentos visa promover a apresentação oral de projetos de pesquisa em desenvolvimento por estudantes de mestrado e doutorado do IOC e da Fiocruz.
Para mais informações, clique aqui.
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O Departamento Direitos Humanos e Saúde (Dihs), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), vai realizar mais uma edição do Centro de Estudos Giuliano de Oliveira Suassuna. Será no dia 7 de agosto, às 14h, com o tema “Direito ao Aleitamento da Mulher Trabalhadora”. A responsável é a Vice-coordenadora de Pesquisa do Dihs, Vania Reis Girianelli, psicóloga com pós-doutorado em Epidemiologia pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/Uerj). O evento será remoto pelo canal da Ensp no YouTube.
Haverá a participação da enfermeira com Doutorado em Psicologia Social Rita de Cássia Vasconcelos da Costa. A conferencista será Isis Leticia Brasil dos Santos, enfermeira e doutoranda em Saúde Pública da Ensp/Fiocruz. Ela atua no Núcleo de Saúde do Trabalhador (Nust/CST) da Fiocruz e no Serviço de Apoio à Amamentação do Hospital Federal de Bonsucesso.
O Centro de Estudos Giuliano de Oliveira Suassuna é realizado em comemoração aos 10 anos do Departamento de Direitos Humanos e Saúde.
Assista ao vivo:
Entre os dias 6 e 8 de outubro, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com a Rede Brasileira de Pesquisa em Toxoplasmose (Rede Toxo) e a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), realiza o VII Simpósio Brasileiro de Toxoplasmose (VII Simbratox) e o IV Simpósio Internacional de Toxoplasmose (IV Sintox), em formato totalmente online.
‘Toxoplasmose – fortalecendo a conexão entre ciência e sociedade para a Saúde Global’ é o tema da edição 2025 dos dois eventos, que têm como objetivo promover a integração entre congressistas e profissionais com expertise na discussão do estado da arte da toxoplasmose dentro da perspectiva do conceito ‘Uma Só Saúde’ – programa proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que visa integrar os estudos sobre seres humanos, animais e o meio ambiente, com foco no controle de doenças por meio da prevenção, diagnóstico, tratamento e governança.
Tanto o VII Simbratox quanto o IV Sintox buscam divulgar os avanços científicos recentes sobre toxoplasmose e promover a reflexão em torno do papel da ciência na construção de soluções sustentáveis e integradas, reforçando a importância da cooperação entre instituições, áreas do conhecimento e setores da sociedade.
Os Simpósios reunirão pesquisadores nacionais e internacionais, pós-graduandos, estudantes de graduação e profissionais de diversas áreas, proporcionando um espaço interdisciplinar de diálogo e aprendizado sobre uma das mais relevantes zoonoses de impacto global.
Informações relativas à inscrição e submissão de trabalhos estão disponíveis no site do evento. Os membros associados à Rede terão desconto nas inscrições.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
#ParaTodosVerem Banner com fundo lilás escrito "ATENÇÃO", por cima há um quadrado branco com as seguintes informações: Última oportunidade de submissão para o edital científico e cultural, prazo estendido até dia 15/8.
A incorporação acelerada das tecnologias digitais na saúde tem provocado mudanças estruturais que vão além da simples adoção de novas ferramentas e reconfiguram os modos de produzir cuidado. Para discutir os impactos dessa incorporação no mundo do trabalho no universo da saúde, o CEE-Fiocruz promove o sétimo webinário da série Transformação digital na Saúde Pública, iniciada em julho de 2024.
Nesse novo webinário, estarão em pauta desde os impactos na formação, na organização dos serviços e no cotidiano dos profissionais, até experiências concretas de inovação no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da incorporação de novas tecnologias digitais.
Abertura: Rômulo Paes e Sousa, coordenador do Centro de Estudos Estratégicos Antonio Ivo de Carvalho (CEE-Fiocruz);
Mediação: Maria Helena Machado, coordenadora do grupo de pesquisa ‘Mundo do Trabalho e Saúde’, do CEE-Fiocruz;
Coordenação: Manoel Barral Netto e Virgínia Fava, pesquisadora CEE-Fiocruz.
Convidados:
Marco Nascimento, vice-presidente adjunto de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS/Fiocruz), que falará sobre o desafio da era digital para a Fiocruz;
Renato Penha de Oliveira Santos, professor da Universidade do Estado do Pará (Uepa), apresentando o tema Da formação ao trabalho em saúde no SUS: desafios e perspectivas na era digital na Atenção Primária à Saúde;
Sábado Nicolau Girardi, coordenador do Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon/UFMG), discutindo Tecnologias digitais e a nova ordem de conhecimento e regulação do mundo do trabalho na saúde;
Mozart Júlio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde (Saes/MS), trazendo para a mesa o programa Mais Especialistas e o desafio da gestão da assistência especializada no SUS.
Confira outros webinários em: https://cee.fiocruz.br/?q=taxonomy/term/2525
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) está com inscrições abertas para o curso livre 'Introdução ao Wikisource para bibliotecas, arquivos, museus e outras instituições de memória'. O objetivo do curso é capacitar profissionais de bibliotecas, arquivos, museus e demais instituições de memória a compreender e utilizar o Wikisource como ferramenta de acesso aberto, difusão do patrimônio documental e construção de redes colaborativas, por meio do domínio básico da plataforma, de suas funcionalidades e de sua articulação com o ecossistema Wiki. As inscrições estão disponíveis até 7 de agosto pelo Campus Virtual Fiocruz.
O curso será oferecido em formato online, com aulas síncronas gravadas e posteriormente disponibilizadas na Wikiversidade. Será emitido certificado aos participantes que participarem de, no mínimo, 75% das aulas.
O período do curso será de 18 a 20 de agosto de 2025, das 14h às 17h, com carga horária total de 15h. São disponibilizadas 210 vagas.
O curso é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde (PPGPAT) em parceria com o Arquivo Nacional e o Memória & Arte.
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul, nele há as seguintes informações: Introdução ao Wikisource para bibliotecas, arquivos, museus e outras instituições de memória, com Marcus Vinícius Pereira da Silva (COC/Fiocruz) e Alícia Duhá Lose (UFBA/Memória e arte), o curso será livre e online, as inscrições serão até dia 7 de agosto e as aulas de 18 a 20 de agosto.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e a Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), divulga, nesta segunda-feira, 4 de agosto, a Chamada para a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), evento que aborda o desenvolvimento de pesquisas nos campos da ciência, tecnologia e inovação, sempre de forma lúdica e atrativa. O objetivo é estimular a participação das unidades técnico-científicas e escritórios regionais da Fiocruz com a apresentação de projetos oriundos, visando a organização de atividades abertas ao público geral. Nessa edição, que terá diversas atividades a serem realizadas entre os dias 20 a 26 de outubro de 2025, a SNCT traz o tema “Planeta Água: Cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”. O prazo para envio das propostas será de 4 a 18 de agosto de 2025!
+Confira aqui a Chamada e procedimentos para inscrição!
Em consonância com as principais finalidades da SNCT no país, a VPEIC e a VPPCB apoiarão projetos e atividades presenciais que tenham um ou mais dos seguintes objetivos:
Os projetos a serem submetidos devem, obrigatoriamente, ser coordenados por profissionais lotados nas unidades e escritórios localizados fora do Estado do Rio de Janeiro. A proposta deverá ser encaminhada pelo diretor da unidade ou coordenador do escritório e copiada aos responsáveis diretos pela execução dos recursos, em PDF, para o e-mail chamada.regionais.snct@fiocruz.br. Somente uma proposta deverá ser encaminhada por unidade técnico-científica e escritório regional.
Após avaliação da Comissão Avaliadora, as propostas selecionadas poderão receber o auxílio de até R$15 mil.
Desde 2004, a Fiocruz oferece diversas atividades educativas para a comunidade acadêmica e os diferentes públicos da sociedade, trazendo uma rica experiência de participação em feiras de ciência e tecnologia, bate-papos, oficinas, atividades culturais e outras atrações. As atividades ocorrem em diferentes Estados do Brasil, mas são unificadas em uma programação nacional.
+Confira aqui a Chamada e procedimentos para inscrição!
#ParaTodosVerem Banner com fundo rosa, nele está escrito: 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, envio das propostas de 4/8 a 18/8, apoio às unidades técnico- científicas e escritórios regionais da Fiocruz na 22º semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no banner há elementos visuais que remetem a ciência, como microscópio, uma molécula e no canto inferior direito há um homem negro, com cabelos escuros, blusa amarela, jaleco, óculos de proteção e luvas verdes, ele utiliza uma pipeta e um tubo de ensaio, na sua frente há um microscópio.
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) dá início às comemorações pelos seus 40 anos com uma programação especial nos dias 5 e 7 de agosto. Criada em 1985, a unidade celebra quatro décadas dedicadas à preservação da memória da ciência e da saúde, à produção de conhecimento nas áreas de história, patrimônio e educação, e à divulgação científica.
O evento de abertura será realizado no dia 5 de agosto, a partir das 13h, no auditório do Museu da Vida Fiocruz, com o lançamento do Selo Comemorativo “COC – 40 anos”, marcando simbolicamente o início do ciclo de celebrações. Na sequência, será realizada a mesa “Uma Casa e muitas histórias”, que reúne diretores da Casa desde a sua fundação até hoje: Paulo Ernani Gadelha, Nísia Trindade Lima, Nara Margareth Azevedo, Paulo Roberto Elian dos Santos e Marcos José de Araújo Pinheiro, com mediação de Raquel Aguiar, chefe da Coordenadoria de Comunicação Social da Fiocruz. O encontro propõe uma reflexão sobre a construção coletiva da Casa ao longo de sua história.
As comemorações continuam no dia 7 de agosto, no Salão de Conferências Luiz Fernando Ferreira do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), com uma programação voltada à valorização do acervo e da produção editorial da unidade: exibição de documentário, lançamento de exposição virtual, apresentação de publicações organizadas por profissionais da Casa, pré-estreia de nova peça do Museu da Vida Fiocruz estão entre os destaques.
Na ocasião, será exibido o documentário Coleção Oswaldo Cruz, que apresenta a biblioteca particular do cientista, composta por cerca de dois mil volumes preservados pela Casa de Oswaldo Cruz. Em seguida, será lançada a exposição virtual Do Teu Saudoso Oswaldo, que reúne uma seleção de cartas trocadas entre Oswaldo Cruz e seus familiares, revelando aspectos íntimos e pouco conhecidos de sua trajetória.
A programação inclui ainda a mesa de apresentação das publicações Ciência e Saúde pela Vida: 125 anos de história da Fiocruz, obra coletiva com 83 autores e 122 verbetes que documentam e analisam os principais marcos científicos, sociais e políticos da instituição; e A Fundação Rockefeller no Brasil: imagens do combate à febre amarela e à malária, que apresenta imagens do arquivo fotográfico sobre a atuação da fundação Rockefeller no país em parceria com o governo brasileiro entre as décadas de 1930 e 1940. A atividade contará com a presença dos organizadores das publicações, convidados especiais e uma sessão de autógrafos. Como parte das celebrações, também será realizado o pré-lançamento, somente para convidados, da nova peça Quem é todo mundo? do Museu da Vida Fiocruz, fábula divertida e reflexiva sobre inclusão social e diversidade.
As atividades fazem parte de uma agenda comemorativa que se estende até 2026, celebrando o legado e os desafios da Casa na preservação e difusão da história da saúde no Brasil, e integram o calendário de eventos dos 125 anos da Fiocruz.
Confira a programação:
05 de agosto
Local: auditório do Museu da Vida Fiocruz
13h | Recepção dos convidados
– Café de boas-vindas
14h | Abertura do evento
– Presidência da Fiocruz
– Marcos José de Araújo Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz
Lançamento do Selo Comemorativo “40 anos COC”
14h30 | Mesa Uma Casa e muitas histórias
– Paulo Ernani Gadelha
– Nísia Trindade Lima
– Nara Margareth Azevedo
– Paulo Roberto Elian dos Santos
– Marcos José de Araújo Pinheiro
Mediação: Raquel Aguiar – CCS
16h – Encerramento
07 de agosto
Local: salão de Conferências do CDHS
9h| Recepção dos convidados
– Café de boas-vindas
9h30 | Exibição do documentário Coleção Oswaldo Cruz
10h | Lançamento da Exposição Virtual Do Teu Saudoso Oswaldo
10h30| Lançamento de publicações
Mesa de apresentação dos livros:
10h30 – Ciência e Saúde pela Vida: 125 anos de história da Fiocruz
11h – A Fundação Rockefeller no Brasil
(Participação dos organizadores e convidados especiais)
11h30 | Sessão de autógrafos
– Autoria e organização das publicações lançadas
13h30 | Pré-estreia da peça Quem é todo mundo?
Evento fechado somente para convidados
:: Saiba mais:
Documentário Coleção Oswaldo Cruz: apresenta ao público a biblioteca particular do cientista, composta por aproximadamente dois mil volumes preservados pela Casa. A produção destaca a diversidade temática das obras reunidas por Oswaldo Cruz, que abrangem desde medicina tropical, microbiologia e saúde pública até áreas como arte, história e cultura. Com exemplares em diversos idiomas e marcados por anotações, carimbos e ex-libris do cientista — que adotava o lema eternal faith in science — a coleção oferece um retrato singular de sua trajetória intelectual. O documentário evidencia como essa biblioteca reflete o diálogo de Oswaldo Cruz com o pensamento científico de sua época, constituindo um valioso patrimônio histórico e cultural da ciência no Brasil.
Exposição virtual Do Teu Saudoso Oswaldo: Apresenta uma seleção de cartas trocadas entre Oswaldo Cruz e seus familiares, revelando aspectos íntimos e pouco conhecidos do cientista.
Livro Ciência e Saúde pela Vida: 125 anos de história da Fiocruz: Organizada pelos pesquisadores da Casa, Dominichi Miranda de Sá, André Felipe Cândido da Silva e Tamara Rangel Vieira e pelas egressas do PPGHCS e pesquisadoras de pós-doutorado Vanessa Pereira da Silva e Mello (COC) e Lorenna Ribeiro Zem El-Dine (UFF), a obra reúne reflexões sobre os 120 anos da Fundação Oswaldo Cruz, traçando uma trajetória institucional marcada por desafios históricos, inovações e compromissos com a saúde pública brasileira. A coletânea oferece uma leitura crítica e abrangente sobre o papel da Fiocruz na produção científica, na formulação de políticas públicas e na defesa do direito à saúde, destacando sua inserção social e política ao longo das décadas.
Livro A Fundação Rockefeller no Brasil: imagens do combate à febre amarela e à malária: Organizada por Aline Lacerda, Gabriel Lopes e Heverton Oliveira, a publicação apresenta, por meio de textos e registros fotográficos, as ações empreendidas pela Fundação Rockefeller no Brasil no combate à febre amarela e à malária, entre as décadas de 1930 e 1940. Esse conjunto documental, que se encontra sob a custódia da Casa de Oswaldo Cruz, foi recentemente nominado no registro regional do Programa Memória do Mundo da UNESCO para a América Latina e o Caribe. O arquivo é também fonte única para pesquisas acerca das formas de combate a duas das mais desafiadoras doenças transmitidas por mosquitos na primeira metade do século 20 em um momento no qual as pesquisas de campo e em laboratório traziam novas perspectivas sobre as formas de contágio dessas endemias e os instrumentos para combatê-las. É igualmente uma referência para estudos que discutem a técnica e a estética fotográficas aplicadas à saúde e à ciência.
Peça Quem é todo mundo?: Fábula divertida e reflexiva sobre inclusão social e diversidade. A trama gira em torno da preparação de uma festa chamada “O Dia Mundial do Mundo”, onde diferentes mundos são convidados: o Mundo das Letras, o Mundo da Música, e o Mundo das Consistências, Cheiros e Formas. Com a ausência de alguns personagens “barrados no baile”, a festa começa a perder sua graça e sentido. O espetáculo é oferecido em português e Libras – Língua Brasileiras de Sinais, e conta com recursos de tecnologia assistiva (audiodescrição).
#ParaTodosVerem Banner com fundo vermelho, nele está escrito: Comemoração 40 anos - Casa de Oswaldo Cruz, será nos dia 5 e 77 de agosto, no auditório Museu da Vida Fiocruz e Salão de conferências do CDHS, confira a programação!