O Sextas de Poesia traz um trecho da obra "Orlando", de Virginia Woolf. Considerada uma das escritoras mais importantes do século XX, sua técnica narrativa de monólogo interior e seu estilo poético se destacam como as contribuições mais relevantes para o romance moderno. A publicação póstuma de suas cartas, ensaios e diários, apesar dos esforços em contrário do seu marido, representou um legado muito valioso tanto para os futuros escritores como para leitores que buscam obras que fujam do convencional.
Orlando, romance escrito em 1928, representou um novo avanço em seu estilo e lhe rendeu elogios da crítica por seu trabalho inovador, conseguindo aumentar ainda mais sua popularidade.
Com nove romances publicados e mais de 30 livros de outros gêneros, Virginia Woolf continua sendo uma das escritoras mais influentes da literatura mundial, a autora que mais revolucionou a narrativa no século XX e quem mais defendeu os direitos das mulheres através de seus textos.
#ParaTodosVerem a imagem apresenta uma fotografia onde há, no plano de fundo, um castelo, e mais à frente, uma mulher sentada debaixo de uma árvore em um gramado verde lendo um livro. O poema é um trecho do livro "Orlando", de Virginia Woolf:
Somos as palavras;
somos os livros;
somos feitos do mesmo
tecido de que
são feitos os sonhos.
O Fiocruz Acolhe 2025 será realizada no dia 29 de abril, das 8h30 às 12h, no Auditório do CDHS da Casa de Oswaldo Cruz (COC), com o intuito de dar as boas-vindas aos estudantes estrangeiros e aos que vieram de diferentes estados do Brasil para estudar nas unidades da instituição, seja no Rio de Janeiro ou nas unidades regionais, promovendo a integração entre os estudantes ingressantes nos programas de pós-graduação. O encontro também será transmitido via plataforma Zoom, para favorecer a participação de alunos por todo o Brasil.
O Fiocruz Acolhe busca incentivar a integração entre os alunos, proporcionar um ambiente acolhedor e facilitar a adaptação dos recém-chegados à instituição, colaborar com adaptações culturais e oferecer as orientações necessárias para que saibam a qual instância ou profissional podem recorrer em qualquer eventualidade.
Para além das boas-vindas, o Fiocruz Acolhe disponibiliza orientações essenciais para os estudantes, fornecendo informações necessárias e relevantes sobre os recursos disponíveis na Fundação e auxiliando-os a iniciar sua jornada acadêmica da melhor forma possível na Fundação.
A atividade é promovida pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), por meio do Centro de Apoio ao Discente (CAD), e conta com parceria do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz).
Participe!
#ParaTodosVerem banner com a foto do Castelo Mourisco ao fundo, em um tom alaranjado. Ao centro, o símbolo do Fiocruz Acolhe, duas mãos viradas para cima com diversos elementos em um formato circular. Abaixo, a frase "Vamos receber você de braços abertos". Recepção a estudantes estrangeiros e provenientes de diferentes estados do Brasil. Local: Auditório do CDHS, COC. 8h30: Café de boas-vindas. 9h: Início do evento.
Viver de outra maneira o tempo: Foucault, Subjetividade e Verdade. Esse será o tema da aula de abertura do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), ministrada pela historiadora Margareth Rago, na quinta-feira, 10 de abril, às 10h.
Graduada em História na USP, Margareth Rago cursou Filosofia na mesma universidade e fez mestrado e doutorado em História na Unicamp. Em 2003, tornou-se professora titular do Departamento de História da Unicamp, onde iniciou em 1985. Em 2015, aposentou-se e vinculou-se ao mesmo departamento como professora colaboradora. Entre seus temas de pesquisa, constam feminismos, anarquismos, subjetividade, gênero, Foucault e Deleuze.
A historiadora também escreveu e organizou diversos livros, entre eles, Do cabaré ao lar: A utopia da cidade disciplinar e a resistência anarquista (2018); Neoliberalismo, feminismos e contracondutas: perspectivas foucaultianas (2019); e As Marcas da Pantera – percursos de uma historiadora (2021).
O evento será realizado presencialmente no Salão de Conferência do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), em Manguinhos (RJ), no dia 10 de abril, às 10h. Também haverá transmissão online pelo canal do YouTube da Casa de Oswaldo Cruz.
Viver de outra maneira o tempo: Foucault, Subjetividade e Verdade!
Palestrante: Margareth Rago
Data: 10/04/2025
Horário: 10h
Local: Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira
O campus da Fiocruz Mata Atlântica, ligado à Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), abre as portas para as comunidades do território da Colônia Juliano Moreira neste sábado, 12 de abril, para a 3ª edição do Sarau Saúde em Cena. A ação acontecerá das 10h às 16h, no Pavilhão Olympio da Fonseca (antigo Pavilhão Agrícola) do campus, que fica localizado em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Com foco na juventude, a programação conta com apresentações culturais; vacinação com a presença do Zé Gotinha; serviços, como inscrição para Trilha Interpretativa e oferta de Práticas Integrativas de Saúde (PICs); oficinas; feira para geração de renda local; circuito literário; e muito mais.
O evento é gratuito e aberto ao público de todas as idades. O campus da FMA possui estrutura acessível a pessoas com deficiência.
Programação
Palco Cultural
10h-11h: Apresentação dos alunos do Centro Artístico Tais Bordonne (Balé)
Apresentação dos alunos de capoeira do Mestre Belo - fundador do ABC Capoeira
11h-12h: Sopros do Morro da Escola de Música da Rocinha (samba e pagode)
13h-14h: Coral LGBTQIA+ da Escola de Música da Rocinha (MPB)
14h -16h: Banda Maria Filó (Forró e Axé)
Espaço Literário
10h-12h: Brincar com palavras: contação de histórias, e oficina de escrita criativa para crianças com Luciliane Tomé e Maria Fernanda Gonçalves. Público infantil
13h-14h30: Imaginação, sonho, fantasia ou realidade? Você lê, você escolhe: roda de conversa com as autoras Helenita Fernandes, Gleicy Favacho e Drak. Público: de 12 a 18 anos
14h30-16h: Versos e vozes de mulheres: poesias e literatura erótica: roda de conversa com as autoras Nicole Ayres e Joana D´arc. Público: adulto
Práticas Integrativas de Saúde
Mediante agendamento/inscrição prévia na hora
Outras atividades e serviços
Presidente reeleito da Fiocruz, Mario Moreira tomou posse nesta sexta-feira (4/4) por mais quatro anos. Reeleito em 24 de outubro para o quadriênio 2025-2028, ele recebeu na ocasião 81,8% dos votos válidos. A cerimônia foi realizada ao ar livre, na Praça Pasteur, ao lado do célebre Castelo de Manguinhos, no Rio de Janeiro. 28º presidente da Fiocruz, Mario Moreira deu início a seu segundo mandato com a mais diversa composição étnico-racial e de gênero da história da Fundação. Dos cargos de alta gestão, incluindo vice-presidentes e coordenações, 64% serão ocupados por negros. As mulheres serão maioria, ocupando 7 das 11 cadeiras. Moreira afirmou que o evento foi “uma celebração da democracia”.
Ao iniciar seu discurso, Moreira disse que a cerimônia “representa muito mais que a posse de um presidente da Fiocruz. Significa a capacidade que temos, no Brasil, de mobilizar vários setores da sociedade, que estão aqui em defesa da democracia, da ciência, da saúde e também fazendo uma defesa intransigente do [Sistema Único de Saúde] SUS”. Ele saudou o ex-presidentes presentes – Carlos Morel, Paulo Buss e Paulo Gadelha – e os demais participantes da mesa.
Em alusão a uma frase dita em uma intervenção anterior, de Elizabeth Campos, coordenadora da Rede de Empreendimentos Sociais (Rede CCAP), Moreira disse que “a Fiocruz não é próxima das favelas e periferias. Ela é favela e periferia”.
O presidente admitiu estar nervoso pelos dias de emoção que tem vivido. “Recebi algumas homenagens recentemente, como a de cavaleiro da coroa belga. Mas nada se compara com a emoção de tomar posse como presidente da Fiocruz. E aqui, na Praça Pasteur, lugar de luta, de reintegração de servidores cassados e de tantas outras mobilizações”.
Ele disse que cientistas e ciência sofreram perseguições nos últimos tempos. “O Governo Lula é a retomada da democracia e do processo de mobilização social. A Fiocruz sofreu nos dois governos anteriores ao de Lula. Temos que trabalhar na reconstrução do país e nesta retomada a Fiocruz tem um papel e sabe qual é o seu papel, na ciência, na saúde, na formação de profissionais, na tecnologia. E tem também assumido um papel cada vez mais relevante no cenário internacional”.
Moreira destacou que há grandes desafios no Brasil. “Temos um país muito desigual e no qual parte da população voltou a sentir fome. Espero que ainda no primeiro mandato de Lula possamos retornar a um período, cerca de dez anos atrás, que pensávamos ter superado definitivamente esta situação”.
O presidente disse que o Brasil é o único país que tem algo como o SUS e que isso precisa ser valorizado. “É uma bandeira civilizatória. Cada trabalhador e trabalhadora daqui tem a perfeita noção do nosso papel. A Fiocruz é um patrimônio da sociedade brasileira, presente em todos os biomas, em vários estados. Mobilizamos diariamente 11 mil trabalhadores, todos em atividades voltadas ao bem comum”.
Moreira citou as mudanças climáticas e os danosos efeitos dessas alterações na saúde. Comentou ainda sobre a transição demográfica pela qual o país passa, cuja carga de doenças pressiona o SUS.
“A Fiocruz é um corpo vivo, pulsante, que respira ciência e exala cuidado, um organismo que cresce, que pensa, que se reinventa e insiste em resistir diante de qualquer cenário, somos movidos pela busca incansável pelo conhecimento, pelo acolhimento, pelo remédio certo, pela vacina exata, pela cura possível”.
Segundo o dirigente, “aqui cada pesquisa enriquece o destino do Brasil. Temos visão de longo prazo e urgência, porque nosso povo não pode esperar e cada descoberta é um sopro de vida para quem espera. Aqui a ciência não é fria, tem calor humano, mãos que tocam, olhos que observam e corações que insistem com perseverança destemida. Farol em meio a névoa, a Fiocruz é a segurança de que, mesmo em tempos de incerteza, sempre há quem ouse procurar respostas a demandas da sociedade”.
Ele lembrou que a Fiocruz é Patrimônio Nacional da Saúde Pública. “Essa honraria foi alcançada pelo projeto de lei 2077 de 2019, aprovado em 2021, de autoria dos deputados Odorico Monteiro, Alexandre Padilha, Jorge Solla, Alice Portual e Totonho Lopes”. Moreira ressaltou que “o país está num processo democrático há 40 anos e neste período a Fiocruz assumiu um papel de protagonismo na construção do Sistema Único de Saúde e gestamos várias ideias do SUS, expandindo suas ações pelo país”.
Sobre as dificuldades vividas em governos anteriores, Moreira comentou que o país e a Fiocruz viveram “tempos sombrios. Mobilizados, com nosso Conselho Deliberativo alerta, conseguimos avançar. No último governo o Brasil, que tem 3% da população do planeta, teve cerca de 10% das mortes mundiais por Covid-19, o que é inaceitável. A História vai reparar isso, mas também cabe à Justiça”.
Moreira indagou que tipo de ciência a Fiocruz está fazendo, com quem e para quem. “Isso tem que ser um princípio institucional. Precisamos fazer (e dialogar) com aqueles que serão beneficiados. Dentro de um mês vamos celebrar 125 anos, um quarto da História nacional e a criação da Fiocruz se confunde com a formação da república brasileira. A Fiocruz tem os pés fincados na tradição mas os olhos postos no futuro. E com diálogo permanente com a sociedade”.
De acordo com Moreira, “o SUS é uma das maiores conquistas do Brasil e desperta interesse em outros países, mesmo os desenvolvidos. Temos muito a ensinar. Hoje não dá para tratar a saúde nacional sem pensar na global, já que as fronteiras caíram”.
Ele afirmou que a Fundação quer ter, cada vez mais, uma participação efetiva no campo das vacinas, que são um bem público e não podem ser objeto de ganância e lucro. “Também temos avançado em diversas áreas, como na saúde da mulher, nas doenças socialmente determinadas, nas doenças raras, nas terapias do câncer. Declaro meu compromisso com as políticas públicas, com as quais a Fiocruz está plenamente engajada”.
Tendo em vista a explosiva questão da segurança pública, Moreira observou que o problema tem afetado a saúde, em especial nas periferias. “O entorno da Fundação tem sofrido com isso. Essa questão afeta a saúde mental, das comunidades e dos trabalhadores”.
O presidente afirmou que seu maior desafio é consolidar a Fiocruz como instituição estratégica do Estado brasileiro. “Vamos assinar acordo com Ministério da Saúde, Advocacia-Geral da União e Ministério da Inovação e Gestão que atenda a esta instituição que é singular, que tem museu, escola, hospitais, laboratórios de todo tipo, fábricas etc. A Fiocruz foi a maior potência industrial pública da área farmacêutica durante a pandemia. Junto com Butantan salvamos milhares de vidas”.
Segundo ele, há desafios de toda ordem. “São 11 mil trabalhadores. Destes, apenas 4 mil são servidores e 7 mil são terceirizados com vínculos precários. Vou me empenhar de corpo e alma nessa questão e me dirijo aos parlamentares presentes que nos ajudem nisso no Congresso”.
Em seguida, Moreira anunciou a composição da nova Presidência e chamou ao palco os vice-presidentes e coordenadores. O chefe de Gabinete será Rivaldo Venâncio. Ocuparão os cargos de vice-presidente Valcler Rangel (Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde); Marly Cruz (Educação, Informação e Comunicação); e Alda Cruz (Pesquisa e Coleções Biológicas). Marco Krieger permanece à frente da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde e Lourdes Oliveira vai liderar uma nova Vice-Presidência, a de Saúde Global.
Juliano Lima continua como diretor-executivo, com apoio da diretora-executiva adjunta Priscila Ferraz. Nas coordenações, permanecem Tania Fonseca (Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência) e Hilda Gomes (Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas). Zélia Profeta será coordenadora de Relações Institucionais e Rômulo Paes, do Centro de Estudos Estratégicos. Raquel Aguiar estará à frente da Coordenação de Comunicação Social.
Por fim, o presidente saudou os membros da sua primeira gestão e que seguem para outros caminhos e agradeceu aos familiares presentes. Moreira pediu ainda uma salva de palmas para todos os trabalhadores da Fiocruz: “é impressionante a dedicação, o compromisso, o engajamento de todos, transformando o trabalho em uma missão de vida, é isso que assegura o que estamos fazendo e entregando à sociedade brasileira. Ele encerrou evocando a atriz Fernanda Torres ao dizer que “a vida presta”.
Como responsável por concluir a cerimônia, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, começou sua intervenção destacando o papel estratégico da Fiocruz no SUS e no desenvolvimento do país. “O pilar que fez esta instituição ser o que é foi seu corpo de pesquisadores, sua capacidade de formação profissional e capacidade de sistematizar boa parte do pensamento de saúde pública no país – além de sua capacidade de ter trabalhadores e trabalhadoras que sustentaram a instituição”.
Neste contexto, Padilha enalteceu o trabalho feito pela Fundação durante a pandemia, que “gerou um maior reconhecimento da sociedade brasileira sobre o que é Fiocruz”. Segundo ele, “a ciência foi levada a um patamar de discussão política e da agenda de desenvolvimento do país como nunca existiu. Esta tríade da valorização da ciência, da valorização do SUS e do reconhecimento do que é a Fiocruz abre uma oportunidade enorme política, institucional e cultural. Este governo quer apoiar os sonhos da Fiocruz”.
Ao concluir seu discurso, o ministro enfatizou a necessidade de reorganização das cadeias globais de produção científica, tecnológica e de insumos em relação à saúde no momento pós-pandemia. “Vamos aproveitar o potencial que temos para nos inserirmos nesta reorganização das cadeias globais. Temos muito orgulho e identidade do que a Fiocruz significa em nossa história”.
“O Ministério da Saúde e a Fiocruz serão barreiras fundamentais contra o negacionismo. Esta é a nossa missão histórica. Nós confiamos e acreditamos na Fiocruz e apoiaremos a instituição na construção destes sonhos”, concluiu.
Cerimônia de posse
A mesa da cerimônia de posse contou com participação de mais sete autoridades. Dirigente do Grêmio Politécnico Marielle Franco da Escola Politécnica Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), André de Paiva Oliveira da Silva destacou o olhar atento e sensível de Mario Moreira para a importância da representação discente na Fundação. “Hoje celebramos não apenas a continuidade de uma gestão, mas o fortalecimento de um compromisso com a ciência, educação e saúde pública nesse país […] Ao reconhecer a necessidade de dar voz aos discente, Mario inspira e mobiliza cada um de nós para cumprir nossa missão de servir a população brasileira. A Fiocruz, como instituição de referência, não apenas ensina - ela transforma vidas”, completou.
A fundadora do projeto Espaço Casa Viva e coordenadora da Rede de Empreendimentos Sociais (Redeccap em Manguinhos), Elizabeth Campos, reforçou a importância da relação dialógica e da troca de saberes como parte fundamental para a democracia. “A luta dessa casa, conectada com a luta da saúde, da educação e do acesso aos direitos, deve continuar na produção de conhecimento ativo para a construção de uma sociedade mais junta e de territórios mais saudáveis […] Parabéns ao presidente Mario e que a Fiocruz continue ousando, pesquisando com eficiência e eficácia nos territórios”.
Resultado de um esforço coletivo para preservar os valores que sustentam a Fundação, a força da gestão democrática construída na Fiocruz foi destacada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Paulo Garrido. “Precisamos de lideranças como Mario Moreira e sua equipe - competentes, serenos e combativos. A Fiocruz tem uma história grandiosa, mas ela só se mantém viva porque somos muitos trabalhadores e trabalhadoras unidos por um propósito maior: servir a população brasileira”, comentou. “Esse é o momento de fortalecer a nossa união interna e reafirmar nosso compromisso com a população brasileira […] Que esse ciclo seja marcado por avanços concretos para todos nós”, completou.
Os avanços acelerados da ciência ganharam espaço na fala do ex-presidente da Fiocruz entre 1989 e 1990, Akira Homma. “Essa aceleração de mudança traz enormes desafios para a centenária instituição e necessitará de novas estratégias de gestão de governança para servir o nosso SUS […] Mario tem o desafio de conduzir a Fiocruz nesses novos tempos com sapiência e sensibilidade, que tem sido sua marca de trabalho. Todos nós com certeza estaremos demonstrando orgulho de ser Fiocruz”, finalizou.
A diretora da Fiocruz Bahia, Marilda de Souza Gonçalves, representou o Conselho Deliberativo da Fundação. Ela lembrou a trajetória profissional de Mario Moreira e enfatizou o trabalho da Fiocruz em suas diversas áreas de atuação, como de produção de vacinas e medicamentos e na formação acadêmica e de recursos humanos, além do compromisso com o Sistema Único de Saúde (SUS), com a Agenda 2030 e no enfrentamento às mudanças climáticas. “Hoje a comunidade da Fiocruz toma posse junto com você, pois validamos a sua permanência na Presidência da nossa Instituição. Estamos assumindo o compromisso de apoiá-lo e de cuidar para que a sua gestão à frente da nossa Fiocruz seja sempre vitoriosa, sensível, equânime e justa”.
Em sua fala, a presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Magano, enfatizou o legado da Fiocruz para a saúde pública brasileira e da parceria em iniciativas do CNS com a Instituição nos campos do controle social e acadêmico. Ela citou a importante atuação da Fundação durante a pandemia da Covid-19. “O compromisso do controle social com a defesa da saúde desse país também é na defesa dessa importante Instituição que é a Fiocruz e desejamos a Mario Moreira um mandato de excelência como já vinha fazendo".
O representante da Organização Panamericana da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Cristian Morales, saudou o presidente Mario Moreira e ressaltou o trabalho conjunto e duradouro entre a agência das Nações Unidas e a Fundação. Ele também destacou o papel da Fiocruz no enfrentamento dos desafios em saúde, como a pandemia de Covid-19, e na busca de uma equidade no acesso global a insumos. “Sua liderança (de Moreira) tem sido fundamental para fortalecer o papel da Fiocruz como uma referência para nossa região e para o mundo em saúde pública, educação, ciência e inovação” afirmou Morales. “A Fiocruz é um parceiro fundamental nas Américas. Olhando para o futuro, os desafios exigem respostas urgentes e a capacidade da Fiocruz de gerar conhecimento estratégico, formular e executar políticas públicas e impulsionar o desenvolvimento econômico, social e ambiental a tornam um ator chave para uma região que quer avançar na soberania produtiva da saúde pública e no desenvolvimento humano e sustentável”.
Estiveram presentes os deputados federais Talíria Petrone (Psol-RJ), Dimas Gadelha (PT-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ); e os deputados estaduais Renata Souza (Psol), Flávio Serafini (Psol) e Elika Takimoto (PT).
Depois do evento, houve o lançamento do guia Saúde na Mesa: serviços de alimentação saudável e artesanal para eventos. Foi oferecido o banquete Saúde na Mesa, dirigido às centenas de participantes da posse, e com cerca de 80 receitas preparadas por 20 grupos mapeados no catálogo.
*Fotos: Peter Ilicciev
Estão abertas, até 17 de abril, as inscrições para o curso presencial de desenvolvimento profissional para Cuidadores da Saúde Mental.
O curso é voltado a cuidadores dos serviços públicos de saúde mental, em especial dos Serviços Residenciais Terapêuticos. É necessário possuir o ensino fundamental completo para participar.
O curso utiliza metodologia baseada na educação popular em saúde. A ideia é promover a valorização de uma cultura de cuidado, voltada para a promoção da saúde e proteção aos direitos de quem cuida e de quem é cuidado(a), visando contribuir para a redução de desigualdades e a compreensão crítica sobre a interseccionalidade na organização social do cuidado em saúde mental.
A carga horária é de 168 horas, de 7 de maio a 20 de agosto de 2025, às quartas-feiras, das 8h às 17 horas, na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Serão ofertadas 30 vagas.
*Com informações da EPSJV/Fiocruz.
Os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) desta quarta-feira, 9 de abril, debaterão a Agenda 2030 e Saúde na América Latina e Caribe (ALC). Estarão reunidos representantes da Organização Panamericana de Saúde (Opas), da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e da sociedade civil do Brasil. O webinário começará às 10h e terá transmissão em português, inglês e espanhol.
A co-fundadora da Gestos, Alessandra Nilo, trará a visão da sociedade civil sobre o tema para o debate. O diretor do Departamento de Evidências e Inteligência para Ações em Saúde da Opas, Sebastian Garcia-Saiso, falará sobre o Objetivo de Desenvolvimento sustentável (ODS) número 3, saúde e bem-estar na ALC.
Representando a Comissão Nacional do Desenvolvimento Sustentável, Thiago Galvão debaterá a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável no país. E a representante da Cepal no Brasil, Camila Gramkow, vai abordar os progressos e desafios dos ODS na ALC. O presidente da Abrasco, Rômulo Paes de Souza, participará do debate. Pela Fiocruz, o pesquisador sênior Sebastian Tobar fará a introdução e mediação.
Assista ao webinário:
Em português:
Em espanhol:
Em inglês:
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), por meio da Coordenação Geral de Educação (CGE) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulga a Chamada Interna do Programa de Formação em Língua Inglesa 2025. O programa tem o objetivo de democratizar e ampliar o conhecimento instrumental da língua, para fortalecer o desenvolvimento acadêmico em nível de pós-graduação, de modo a propiciar acesso à aprendizagem do idioma a estudantes em condições de vulnerabilidade socioeconômica. Candidatos poderão se inscrever de 11 a 25 de abril de 2025. Confira o Edital e fique atento ao início das inscrições!
+Acesse aqui a chamada interna
O curso é destinado a estudantes de pós-graduação com hipossuficiência econômica, e será realizada por meio digital, via ensino remoto em aulas síncronas, com duração de um ano, passível de renovação.
O programa é destinado a estudantes com matrícula ativa na Fiocruz em cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado acadêmico ou profissional), nas condições abaixo:
São oferecidas 54 vagas, a serem distribuídas pelas turmas, sendo turmas destinadas a estudantes com nível de proficiência básico e turmas com nível de proficiência intermediário. A etapa de classificação ocorrerá antes do exame de nivelamento.
As aulas serão realizadas nos seguintes dias e horários, com início previsto para 30 de maio:
As inscrições estarão abertas de 11 a 25 de abril de 2025 e deverão ser realizadas através do Formulário de Levantamento Socioeconômico, que será disponibilizado no dia da abertura das inscrições, com o envio da declaração de condição socioeconômica e o Termo de Responsabilidade totalmente preenchidos e assinados no local indicado, que podem ser acessados nos Anexos I e II da chamada interna.
#ParaTodosVerem banner com fundo predominantemente azul, com um quadrado amarelo no canto inferior direito. Ao centro, um círculo com fotos de quatro pessoas sorrindo, dois homens e duas mulheres. Ao topo da imagem, o nome "Programa de Formação em Língua Inglesa - Para estudantes de pós-graduação lato e stricto sensu, em situação de vulmenerabilidade econômica".
Novos talentos e instituições têm mais uma oportunidade de terem seus trabalhos reconhecidos. Está aberto o período para indicação de bolsistas à 22ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica - Edição 2024, além das inscrições para a Categoria Mérito Institucional. A ação é voltada para bolsistas das instituições participantes dos programas de iniciação científica e tecnológica do CNPq. Além da premiação em dinheiro, os vencedores e as instituições recebem bolsas de iniciação científica ou tecnológica, mestrado ou doutorado.
As instituições de ensino e pesquisa devem selecionar os bolsistas e transmitir, por meio do site do prêmio, os documentos relacionados no edital até às 18h (horário de Brasília) do dia 14 de abril.
De acordo com o documento, devem ser selecionados “Aqueles que apresentaram os melhores relatórios, classificados ou premiados pelo comitê interno ou externo nas jornadas, salões, seminários ou congressos, painéis ou exposições orais realizadas nas instituições de ensino e pesquisa no 2º semestre de 2024”. Segundo o edital, caso a instituição de ensino ou pesquisa não realize eventos relacionados deverá selecionar os melhores relatórios por meio de um comitê interno e encaminhá-las ao CNPq.
Categorias
O prêmio é dividido em quatro categorias: O primeiro, Bolsista de Iniciação Científica é destinado aos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBIC-Af). O segundo é o Bolsista de Iniciação Tecnológica, para os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). Já o Bolsista de Iniciação Científica Júnior, atende os estudantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM).
Por fim, a categoria Mérito Institucional é focada nas instituições de ensino e pesquisa participantes de um dos programas de bolsas do CNPq e que tenham bolsistas inscritos no prêmio. Para esta edição, para concorrer à categoria Mérito Institucional a instituição deverá encaminhar documentação específica, exigida no edital, diferentemente dos anos anteriores, nos quais a inscrição era automática. “Depois de 21 anos, essa é uma mudança importante na forma de concessão da premiação na categoria Mérito Institucional. O CNPq irá avaliar os principais resultados desses programas em diferentes universidades e institutos de pesquisa, incluindo um relato da política de acompanhamento de egressos”, destaca Lisandra Santos, coordenadora-Geral de Cooperação Nacional do CNPq.
A premiação
Cada bolsista de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica receberá a quantia, em dinheiro, no valor de R$ 10 mil e uma bolsa de mestrado ou de doutorado no país, com prazo limite de início de utilização de 24 meses, a partir da cerimônia de entrega da premiação;
Para o bolsista de Iniciação Científica Júnior o prêmio será de R$ 5 mil em dinheiro e uma bolsa de Iniciação Científica ou de Iniciação Tecnológica.
Todos os bolsistas, de qualquer categoria, receberão ainda, como parte de sua premiação, passagens aéreas e hospedagem, para permitir que eles recebam a premiação, na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC.
A instituição vencedora na categoria Mérito Institucional ganhará de 5 a 20 bolsas adicionais de iniciação científica ou de iniciação tecnológica.
As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios da atualidade. O aumento das temperaturas, a elevação do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos afetam diretamente a vida das pessoas e o equilíbrio dos ecossistemas. Eventos recentes como secas que esvaziaram rios, as enchentes devastadoras no Sul, além das chuvas extremas na Bahia e em São Paulo, evidenciam os efeitos da crise climática no Brasil e nos levam a pensar sobre o impacto dessas mudanças no aumento das desigualdades sociais no país. E é nesse contexto que estão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Jovem Cientista, com o tema “Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”.
O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho e conta com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura.
O Prêmio Jovem Cientista incentiva jovens pesquisadores na busca por respostas às mudanças climáticas, como soluções de produtos sustentáveis e eficazes para o combate a desastres, estratégias de resiliência e adaptação às mudanças climáticas e iniciativas para a agricultura. Estudantes do ensino médio e superior, além de mestres e doutores, podem participar de um dos mais importantes prêmios científicos do país.
O PJC também acredita no protagonismo brasileiro nas propostas de enfrentamento em relação às mudanças climáticas, com diferentes abordagens e linhas de atuação. Os interessados têm até o 31 de julho de 2025 para realizar a inscrição no site: jovemcientista.cnpq.br. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$12 mil a R$40 mil.
As cinco categorias contempladas são: Mestre e Doutor, Estudante do Ensino Superior, Estudante do Ensino Médio, Mérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.
Cada categoria do prêmio atende a um determinado público. Para concorrer como “Mestre e Doutor”, são aceitos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores com até 39 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Já em “Estudante do Ensino Superior”, estudantes que estejam frequentando cursos de graduação ou que tenham concluído a graduação a partir de 1º de janeiro de 2024 e tenham menos de 30 anos de idade em 31 de dezembro de 2025 podem se inscrever. Para concorrer na categoria “Estudante de Ensino Médio”, os alunos devem estar regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e Profissional e Tecnológico, com menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores. Para ressaltar o caráter colaborativo da aprendizagem, a categoria Mérito Institucional contempla duas instituições, uma do Ensino Superior e outra do Ensino Médio, que apresentarem o maior número de trabalhos com mérito científico reconhecido pela Comissão Julgadora da 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista.
“Estamos muito orgulhosos em apoiar mais uma edição do Prêmio Jovem Cientista, que reconhece e valoriza mentes brilhantes comprometidas com um futuro em que geração de valor e descarbonização caminhem juntas. Essa equação só se resolve com educação, ciência, pesquisa e tecnologia. É através dessas avenidas de desenvolvimento, todas contempladas pelo Prêmio Jovem Cientista, que o Brasil tem maior possibilidade de reduzir desigualdades e construir um futuro melhor”, afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação da Shell Brasil
Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, "ainda existe muito negacionismo em relação à mudança climática, mas está demonstrado que o aquecimento global é, infelizmente, uma realidade, com consequências nefastas para as pessoas, a agricultura e a economia. E para que nós tenhamos políticas públicas robustas para enfrentar esses efeitos negativos, é preciso ciência. Por isso, fico muito agradecido à Fundação Roberto Marinho e à Shell por entrarem conosco nesse tema, estimulando trabalhos dos mais jovens para que possamos enfrentar, com robustez e resiliência, todos os efeitos negativos advindos da mudança climática",
“A emergência climática é o maior desafio do nosso tempo. Suas consequências afetam a todos, mas especialmente as populações mais vulneráveis. Diante disso, é urgente fortalecer o papel da ciência, da tecnologia e da inovação como ferramentas para imaginar e construir outros futuros possíveis. As respostas só serão potentes se forem coletivas e plurais. Precisamos ampliar o acesso à educação científica e valorizar os saberes que brotam dos territórios, das comunidades e das juventudes brasileiras. A diversidade é nossa maior força. O Prêmio Jovem Cientista reafirma que as soluções para a mudança climática não virão apenas dos laboratórios, mas também do encontro entre o conhecimento acadêmico, os saberes tradicionais e a criatividade de quem vive e resiste nas margens. É com essa convicção que seguimos apostando na juventude como protagonista da transformação que o Brasil e o planeta precisam.”, destaca o secretário-geral da FRM, João Alegria.
O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.
O Prêmio Jovem Cientista já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e ensino médio ao longo de 37 anos.
Linhas de Pesquisa para o Prêmio Jovem Cientista 2025:
Resiliência e adaptação às mudanças climáticas: estratégias de adaptação em zonas vulneráveis e sistemas preditivos.
Linhas de Pesquisa para a Categoria Estudante do Ensino Médio do Prêmio Jovem Cientista 2025:
a) Soluções sustentáveis para o uso de recursos naturais na escola e na comunidade;
b) Tecnologias digitais e aplicativos para o monitoramento ambiental e
climático;
c) Educação ambiental e engajamento comunitário para a prevenção de desastres;
d) Análise dos impactos das mudanças climáticas na saúde e bem-estar;
e) Desenvolvimento de produtos sustentáveis a partir de resíduos; ou
f) Agricultura sustentável e adaptação às mudanças climáticas.
Sobre a Fundação Roberto Marinho
A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás. Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais. Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho. Saiba mais: www܂frm.org.br.
Sobre o CNPq
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 1951, foi o principal ator na construção, consolidação e gestão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sua atuação se dá, principalmente, por meio do apoio financeiro a projetos científicos, selecionados por chamadas públicas lançadas periodicamente, e pela concessão de bolsas de pesquisa. Atualmente, são cerca de 90 mil bolsistas em diversas modalidades, desde a iniciação científica até o mais alto nível, as bolsas de Produtividade em Pesquisa. O CNPq também gerencia programas estratégicos para o país, como o de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), empregando recursos próprios ou oriundos de parcerias nacionais com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), universidades, ministérios e empresas públicas e privadas, além das parcerias internacionais. Atua na divulgação científica, com o apoio a feiras de ciências, olimpíadas, publicações e eventos científicos, em especial a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde sua criação, o CNPq se encarrega de uma expressiva agenda de cooperação internacional, com destaque à colaboração em programas internacionais - bilaterais, regionais e multilaterais. Por meio do apoio a projetos conjuntos, do intercâmbio de pesquisadores e da participação em organismos internacionais, o Conselho fortalece as parcerias estratégicas para o Brasil, ao encontro do que estabelece a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Sobre a Shell Brasil
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.