E aí, malas prontas? Já está disponível o resultado da seleção interna do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes), para bolsas de doutorado sanduíche. Os interessados têm até o dia 7 de maio para envio de recursos.
De acordo com o edital, os candidatos selecionados devem apresentar o título e o resumo do projeto aprovado em inglês, antes da implementação da bolsa junto a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Na Fiocruz, o PrInt é coordenado no âmbito da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O processo seletivo foi feito pelo coordenador geral do PrInt-Fiocruz, por um membro do Comitê Gestor do PrInt-Fiocruz e pelos coordenadores de cada rede de pesquisa. Confira a ata do processo.
Acesse aqui a lista dos selecionados. Acompanhe a divulgação do resultado final, após o período para recursos, aqui no Campus Virtual Fiocruz.
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) acaba de lançar a chamada pública para o curso de mestrado profissional em educação profissional em saúde (2019). As inscrições podem ser feitas de 3 a 28 de setembro.
A formação visa qualificar profissionais das áreas de trabalho, educação e saúde para a produção de conhecimentos científicos, por meio do desenvolvimento de pesquisas e do exercício da docência em educação profissional em saúde. Há 20 vagas, sendo que 10% são reservadas a candidatos autodeclarados negros ou indígenas.
Após a inscrição, toda a documentação necessária deve ser entregue na Secretaria Escolar da EPSJV, localizada no campus sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
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Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Capital da Notícia
Estão abertas as inscrições para os cursos do Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict) de 2018. O período de inscrições vai de 20 de julho a 1 de setembro de 2017 e serão oferecidas turmas de mestrado e doutorado. Os editais estão disponíveis para candidatos brasileiros e estrangeiros.
Os interessados em participar deverão ler atentamente o conteúdo das chamadas abertas, com detalhes sobre vagas, linhas de pesquisa, documentos para inscrições e fases do processo de seleção. As inscrições podem ser feitas através do link: http://campusvirtual.fiocruz.br/?q=node/10333. Os documentos podem ser consultados também no link.
Os cursos do PPGICS são Stricto sensu e interdisciplinares, visando a formação de pessoal qualificado para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e ensino relacionadas à informação e comunicação no campo da saúde pública. Sua área de concentração é designada Configurações e Dinâmicas da Informação e da Comunicação em Saúde.
As linhas de pesquisa disponíveis são Produção, Organização e Uso da Informação em Saúde, que abarcam a análise das políticas, modelos, processos e práticas de produção, organização, avaliação e uso da informação e do conhecimento no campo da saúde coletiva, dividindo-se em oito eixos; e, Informação, Comunicação e Mediações em Saúde, abordando o direito à comunicação com fator inerente ao direito à saúde, além das relações entre instituições, profissionais de saúde e de comunicação e a população, em suas diversas formas de organização, processos de produção, circulação e apropriação dos sentidos sociais.
Há 12 vagas para mestrado e seis para doutorado. Para alunos estrangeiros são duas vagas para mestrado e uma para doutorado. Os candidatos devem ter diploma reconhecido de graduação e, para o doutorado, preferencialmente, titulação de mestre. Dentre os documentos exigidos para a inscrição estão o formulário (disponível online) preenchido e impresso, currículo Lattes completo e atualizado impresso em três vias assinadas, acompanhado de fotocópias de documentação comprobatória das atividades dos últimos cinco anos. Para o mestrado, é exigida carta de apresentação, motivação e proposta de trabalho; e, para o doutorado, é necessário ainda projeto de pesquisa, de no máximo, 15 páginas.
Outras informações devem ser obtidas no setor de Gestão Acadêmica do Icict, através dos telefones (21) 3882-9063 ou (21) 3882-9033, ou pelo e-mail gestac.ppgics@icict.fiocruz.br.
Fonte: Icict/Fiocruz
Educação como eixo estratégico para articular as unidades da Fiocruz. A proposta da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) de fortalecer a integração dentro da instituição vem rendendo ótimos frutos. Um bom exemplo é a colaboração entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o escritório regional da Fiocruz Piauí.
O processo de estruturação da unidade regional foi fortalecido pela implantação do Programa de Medicina Tropical do IOC. Até o momento, duas turmas do mestrado acadêmico (Stricto sensu) foram formadas: 2013-2015 e 2015-2017, com 23 titulações. Uma terceira turma (2016-2018) está em curso.
O coordenador de Ensino da Fiocruz Piauí, Filipe Aníbal Carvalho Costa, comenta que os projetos desenvolvidos são fortemente inseridos na vivência de serviço dos estudantes, que são profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Piauí. “As dissertações foram elaboradas por alunos que se dividem entre a formação acadêmica e a atuação no mercado de trabalho, ou seja, profissionais que conhecem de perto a realidade enfrentada por moradores do estado, principalmente de cidades do interior e de zonas rurais”.
De acordo com ele, os projetos também são bastante representativos do perfil epidemiológico local das doenças infecciosas e parasitárias, que é peculiar, visto que o Piauí representa uma transição de biomas. “Os trabalhos produzidos exploraram temas importantes como parasitismo intestinal, infecções sexualmente transmissíveis, animais peçonhentos e microcefalia. Foram também feitos diagnósticos relacionados à cobertura vacinal no estado, à reemergência da coqueluche, às dermatoses em pessoas vivendo com HIV, entre outros”. Alguns estudos já foram publicados em periódicos importantes na área das doenças infecciosas.
Dessa forma, o escritório regional da unidade se consolida, atuando em diferentes frentes: contribui para a geração de dados epidemiológicos e clínicos importantes para o Estado e, ao mesmo tempo, possibilita o credenciamento de novos pesquisadores do escritório como orientadores do programa.
A pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC/Fiocruz oferecida no Piauí formou, no fim de abril, oito novos mestres, entre médicos, enfermeiros e professores que atuam na região. Doença de Chagas, leishmanioses, imunização, entre outros temas de grande impacto para a saúde pública do estado foram alvos de estudos desenvolvidos no âmbito do Programa. As pesquisas contaram com o apoio da Universidade Federal do Piauí, do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí, da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, e da Universidade Estadual do Piauí.
Um dos estudos desenvolvidos pela segunda turma do Mestrado Profissional em Medicina Tropical apontou para o risco da reemergência da doença de Chagas na região sudeste do Piauí, que já foi considerada de alta endemicidade para o agravo. Um dos resultados da pesquisa mostrou alta taxa de infestação intradomiciliar por barbeiros, insetos vetores da doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.
Outro estudo revelou a ocorrência de atrasos na aplicação de vacinas em crianças menores de um ano em municípios do interior do estado. A análise, que sugere melhorias na estrutura logística e de recursos humanos, considerou a aplicação das vacinas pentavalente, tríplice viral e as que previnem a poliomielite (injetável) e o rotavírus.
A ancilostomíase, conhecida popularmente como “amarelão”, permanece endêmica em regiões rurais do Piauí, de acordo com um dos estudos apresentados. A parasitose intestinal causada por helmintos é frequentemente associada a condições de vulnerabilidade social e econômica. O dado amplia o conhecimento epidemiológico do agravo e pode contribuir para a melhoria das estratégias de controle das geo-helmintíases na região.
A leishmaniose tegumentar americana foi alvo de um estudo pioneiro, que identificou a presença do inseto Lutzomyia whitmani, vetor da doença, numa região onde houve surto da doença. Em geral, o agravo é transmitido em florestas, regiões rurais ou áreas periurbanas, nas quais habitações são construídas na proximidade de matas. Os parasitos do gênero Leishmania são transmitidos pela picada de insetos flebotomíneos.
Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)*
A vigilância e o controle de doenças transmitidas por vetores, como dengue, malária e leishmaniose, ganharão reforço com uma nova iniciativa do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) acaba de aprovar o curso de Mestrado Profissional Stricto sensu em Controle e Vigilância de Vetores de Doenças. O objetivo dessa capacitação é contribuir para ampliar o leque de conhecimento de gestores e profissionais de saúde que atuam no controle e vigilância de insetos, moluscos e carrapatos. O curso é voltado para graduados em veterinária, biologia, biomedicina e áreas afins. O início das atividades da primeira turma está previsto para o segundo semestre de 2017.
O diretor do IOC/Fiocruz diz que a estruturação do curso atende a uma necessidade nacional de formação de profissionais especializados na área de vetores, conforme uma demanda da Presidência. O objetivo é preencher lacunas na formação de profissionais que atuam na área da entomologia e malacologia médica, como explica o coordenador adjunto de Pós-graduação da Fiocruz, Milton Ozório: “Levantamentos da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz mostraram a necessidade de ampliar a capacitação de um público amplo de profissionais e gestores. A iniciativa deve priorizar a atualização em conhecimentos sobre a biologia de vetores e novas formas de diagnóstico”.
A proposta de criação do novo curso foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do IOC em reunião no dia 20/4. Segundo a vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Elisa Cupolillo, a iniciativa amplia o quadro do Ensino do Instituto, que passará a contar com sete programas de Pós-graduação Stricto sensu. “O desenvolvimento do novo curso está alinhado à missão do IOC de formar e capacitar recursos humanos para a solução de problemas críticos de saúde do país. Estamos contribuindo para fortalecer a relação do Instituto com a sociedade”, avalia.
Formações variadas
A capacitação reunirá temas pertinentes à vigilância e ao controle vetorial. As ações de vigilância permitem recomendar medidas de prevenção e controle de doenças. Já as estratégias de controle vetorial (que pode ser biológico, mecânico ou ambiental e químico) visam controlar transmissores de patógenos causadores de doenças – caso do mosquito Aedes aegypti, que transmite os vírus da Dengue, Zika e Chikungunya.
De acordo com o coordenador do curso, Fernando Genta, as disciplinas serão ministradas por professores especializados em diferentes áreas da entomologia, incluindo temas sobre taxonomia, fisiologia e controle, além de tópicos sobre diagnóstico molecular e modelagem matemática. “Vamos discutir o funcionamento e a eficácia das mais modernas tecnologias disponíveis para o controle vetorial, como o uso da bactéria Wolbachia e dos mosquitos transgênicos no combate ao Aedes aegypti, por exemplo, além de abordar a importância do uso correto de ferramentas de controle químico, como inseticidas”, destaca Genta, pesquisador do Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos do IOC.
O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Pedro Lagerblad de Oliveira, será responsável por uma das disciplinas oferecidas. “A compreensão dos fenômenos da fisiologia e da biologia dos insetos, como o seu comportamento diante da necessidade de ingestão de sangue, por exemplo, é importante para formular armadilhas e repelentes. As disciplinas do curso, em geral, vão oferecer conhecimentos que baseiam métodos de controle, localização, análise e reconhecimento epidemiológico”.
Os alunos terão o prazo limite de dois anos para concluir a formação.
Sobre o processo de criação de um curso
A avaliação da Capes é um passo fundamental para a abertura de novos cursos de pós-graduação no Brasil. O resultado das avaliações das propostas enviadas por instituições de ensino e pesquisa de todo o país foi divulgado pela Capes após a 166ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), realizada entre os dias 26 e 30/9, em Brasília. A partir deste parecer, cabe ao Conselho Nacional de Educação (CNE) autorizar e reconhecer os novos cursos. O processo é finalizado com a homologação do Ministério da Educação, conforme o estabelecido pela legislação vigente.
* Edição: Raquel Aguiar (Comunicação, IOC/Fiocruz)
Publicação : 22/09/2016
Regulamento do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em medicina tropical.
Publicação : 22/09/2016
Regulamento do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária (mestrado e doutorado)
Publicação : 22/09/2016
Regulamento do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Informação e Comunicação em Saúde.
Publicação : 22/09/2016
Regulamento do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular (mestrado e doutorado).
Publicação : 22/09/2016
Regimento Interno do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Saúde Pública e Meio Ambiente (mestrado e doutorado).