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Publicado em 17/04/2023

Testar, tratar e cuidar: nova formação da Fiocruz tem foco na doença de Chagas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nesta semana, acontece a etapa inicial de formação de multiplicadores para o novo curso 'Cuidado para a doença de Chagas na Atenção Primária à Saúde', que está em desenvolvimento e será oferecido por meio do Campus Virtual Fiocruz. A oficina presencial acontece no âmbito das comemorações ao Dia Mundial da Doença de Chagas, celebrado em 14/4; e integra o Projeto Comunidades Unidas para Inovação, Desenvolvimento e Atenção para a doença de Chagas (CUIDA Chagas), liderado no Brasil pelo Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz). Para além da capacitação, a sensibilização dos profissionais sobre a doença, seus sintomas, formas de tratamento e vigilância é estratégia determinante desta iniciativa.   

Participam do encontro profissionais convidados (médico ou enfermeiro, Agente Comunitário de Saúde e profissional da gestão) provenientes dos município incluídos no projeto CUIDA Chagas - Janaúba (Minas Gerais), Rosário do Sul (Rio Grande do Sul), Riachão das Neves (Bahia), Paraúna (Goiás) e Igarapé Miri (Pará) -, além de integrantes das equipes locais de atuação do projeto, todos sendo capacitados como supermultiplicadores nesta iniciativa. Após a oficina presencial, que tem duração de uma semana no Rio de Janeiro, esses profissionais realizarão o curso autoinstrucional online, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual Fiocruz, na plataforma Moodle, e serão certificados pela formação. Os supermultiplicadores atuarão dando apoio à formação nos territórios, capacitando outros profissionais de saúde. 

Novo curso: oferta e estratégia de formação aliadas a princípios internacionais de enfrentamento de doenças transmissíveis

A nova formação - voltada especificamente a profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) e da atenção à saúde materno-infantil - está alinhada a princípios internacionais, especialmente com a temática escolhida como foco da campanha 2023 da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para o enfrentamento à doença: "É hora de integrar o cuidado para a doença de chagas na Atenção Primária à Saúde". A iniciativa está sob a coordenação de Andréa Silvestre de Sousa, que é pesquisadora do INI/Fiocruz.  

O curso é parte de um grande processo de capacitação voltado a esses profissionais envolvidos na vigilância e no cuidado de pessoas com doenças transmissíveis nos locais elencados pelo CUIDA Chagas. Ele é formado por três módulos, cujos focos são vigilância e monitoramento, teste rápido e gestão do cuidado para pessoas com doença de Chagas. Com a formação, a ideia é alcançar todos os profissionais da APS nos cinco municípios. 

Vale sempre destacar que a doença de Chagas tem cura e, quanto mais precoce for o diagnóstico e o quanto antes for iniciado o tratamento, maiores serão as chances de efetividade do tratamento.

O Campus Virtual Fiocruz é parceiro na capacitação, promovendo esta oferta por meio de seu Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle), o que fomenta, além de grande potencial para a formação profissional em serviço, o alcance e a formação em larga escala. O CVF permite a criação de Ambiente Virtual de Aprendizagem customizável, o gerenciamento descentralizado por parte do ofertante e o suporte para atendimento aos alunos e docentes, garantindo atendimento qualificado e preciso.

CUIDA Chagas

O projeto CUIDA Chagas é uma iniciativa internacional inovadora que tem como principal objetivo a eliminação da transmissão vertical da doença de Chagas na América Latina. A ideia é consolidar modelos de implementação para a doença de Chagas que poderão ser replicados em diferentes contextos geográficos e epidemiológicos, utilizando uma abordagem abrangente de testar, tratar e cuidar que será integrada à atenção primária e à saúde materno-infantil, e incluirá, entre outros, serviços de aconselhamento; uso de TR para triagem, de modo a agilizar o processo de diagnóstico de doença crônica; uso de biologia molecular para facilitar o diagnóstico precoce de doenças crônicas em recém-nascidos e oferta de tratamento antiparasitário. 

Atualmente, o CUIDA Chagas atua nos cinco municípios já citados; que foram selecionados pelo Ministério da Saúde de acordo com as prioridades de saúde pública e considerando diversidade geográfica e epidemiológica.

Publicado em 18/04/2023

Fiocruz e Ipea promovem seminário online para lançamento do livro Doenças Crônicas e Longevidade

Autor(a): 
Luciana Conti (Iniciativa Saúde Amanhã)

O livro digital Doenças crônicas e longevidade: desafios para o futuro, editado pela Iniciativa de Prospecção Estratégica Saúde Amanhã e publicado pelo selo Edições Livres, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), será lançado na quarta-feira, 19 de abril, em seminário a ser realizado entre 14h e 17h na Sala Multimídia Pauliran Freitas, no segundo andar do Icict, em Manguinhos. O evento foi organizado conjuntamente pela Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, através da Iniciativa de Prospecção Estratégica Saúde Amanhã, e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por meio da Coordenação de Estudos e Pesquisas em Saúde, da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais. O livro será disponibilizado para download gratuito no site Porto Livre, portal de livros em Acesso Aberto da Fiocruz.

A abertura do evento contará com a participação da presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Luciana Mendes Santos Servo, coautora de um dos capítulos do livro. Compõem a mesa o coordenador executivo da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 e ex-presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz Cristiani Vieira Machado, e o diretor do Icict, Rodrigo Murtinho.

O livro, organizado pelos coordenadores da Iniciativa Saúde Amanhã, José Carvalho de Noronha e Leonardo Castro, e por Paulo Gadelha, tem origem no seminário homônimo realizado em 25 e 26 de abril de 2022, no qual os autores apresentaram versões preliminares dos trabalhos ora publicados. A coletânea reúne especialistas renomados e com ampla expertise sobre a temática do envelhecimento, tratada na obra de forma abrangente e inovadora, considerando seus diversos aspectos. Os artigos incorporam importantes reflexões sobre o futuro do modelo assistencial para a atenção aos idosos e sobre a “economia da longevidade”, como possível resposta ao envelhecimento populacional no Brasil, trazendo estudos acurados de projeção da demanda e de custos de instituições de longa permanência e do gasto em saúde no Brasil ao longo do ciclo de vida, considerando o horizonte temporal de 2040.

Após a apresentação da obra por autores e os organizadores, o seminário prossegue com a apresentação do estudo inédito “Financiamento e Consumo de Saúde no Brasil: Concentrado e Heterogêneo”, do diretor do Departamento de Desenvolvimento Institucional do Ipea, Fernando Gaiger Silveira, em coautoria com Lucas Di Candia, seguido de debate com a participação da presidente do Ipea, Luciana Mendes Santos Servo, da diretora do Departamento de Economia da Saúde, Investimento e Desempenho do Ministério da Saúde, Erika Aragão, e da pesquisadora da  Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Maria Angelica Borges dos Santos.

O evento será presencial e contará com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no Youtube.

Programação 

14h00 às 14h20 – Abertura
Luciana Mendes Santos Servo, presidente do Ipea.
Cristiani Vieira Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.
Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 e ex-presidente da Fiocruz.
Rodrigo Murtinho, diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Fiocruz).

14h20 às 15h00 - Lançamento do livro: Doenças crônicas e longevidade: desafios para o futuro
Ana Amélia Camarano, pesquisadora do IPEA e coautora do livro.
Dalia Elena Romero, pesquisadora do ICICT (Fiocruz) e coautora do livro.
Luciana Mendes Santos Servo, presidente do Ipea e coautora do livro.
Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 e coorganizador do livro.
José Carvalho de Noronha, coordenador adjunto da Iniciativa Saúde Amanhã (Fiocruz) e coorganizador do livro.

15h00 às 17h00 – Apresentação do estudo: “Financiamento e Consumo de Saúde no Brasil: Concentrado e Heterogêneo”    
Palestrante: Fernando Gaiger Silveira, diretor do Departamento de Desenvolvimento Institucional do IPEA e coautor do livro.
Debatedoras: Luciana Mendes Santos Servo, presidente do IPEA e coautora do livro. Erika Aragão, diretora do Departamento de Economia da Saúde, Investimento e Desempenho do Ministério da Saúde, Maria Angelica Borges dos Santos, Escola Nacional de Saúde Pública (Fiocruz).

Serviço

Data: 19 de abril de 2023
Horário: 14h às 17h
Local: Sala Multimídia Pauliran Freitas (2º andar), no Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict). Pavilhão Haity Moussatché (Biblioteca de Manguinhos), Campus da Fiocruz, na Av. Brasil, 4.365.
Transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no Youtube
Mais informações com Luciana Conti, coordenadora de Comunicação da Iniciativa Saúde Amanhã, pelo telefone 21-98122-2262 ou pelo e-mail luconti2@gmail.com.

Publicado em 14/04/2023

Sextas fala sobre tempo, morte e amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana apresenta Paulo Mendes Campos, grande poeta e um dos maiores cronistas do Brasil. O poema escolhido para hoje, "Três coisas", fala sobre o que, na verdade, ele não pode entender: o tempo, a morte e o olhar da amada. Ele nos fala do tempo e da eternidade, onde o instante é tudo.

Em 1937, Paulo Mendes Campos, conheceu o adolescente de mesma idade Otto Lara Resende, em São João del-Rei, Minas Gerais, que seria seu amigo de toda a vida. No ano seguinte, em Belo Horizonte, onde passou a morar, os dois rapazes juntaram-se a Fernando Sabino e Hélio Pellegrino. Aí formava-se o lendário quarteto que Otto batizaria de “Os quatro cavaleiros de um íntimo apocalipse”.
 

Publicado em 13/04/2023

Pós-graduação em Medicina Tropical: 10 anos de contribuição em ensino no Piauí

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz)

Era 2013 quando o Programa de Pós-graduação Stricto sensuem Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o escritório regional da Fiocruz no Piauí deram as boas-vindas à primeira turma de mestrado da promissora parceria que propiciaria a formação de pesquisadores, docentes e profissionais na área de Medicina Tropical no estado.

Dez anos se passaram e os mais de 40 mestres do Piauí e de estados vizinhos desenvolveram estudos de alto impacto e relevância para a saúde local.

“O Programa tem conseguido, com bastante sucesso, cumprir sua missão de formar pós-graduados que, a partir dos conhecimentos trabalhados no curso, possam enobrecer ainda mais os serviços de pesquisa e saúde da região”, ressaltou Vanessa de Paula, coordenadora do Programa de Pós em Medicina Tropical.

A parceria tem viabilizado o desenvolvimento de estudos inovadores que avaliam impactos provocados por doenças tropicais negligenciadas na região.

Com o olhar sensibilizado de estudantes, cujo perfil da maioria é de atuação profissional na área da saúde, foram elaborados projetos em diferentes agravos, como coqueluche, doença de Chagas, esquistossomose, hepatites, influenza, leishmaniose, malária e parasitoses intestinais. 

“Muitos dos alunos que passaram pelo mestrado no Piauí já estavam inseridos no mercado de trabalho, atuando em laboratórios, serviços de referência, universidades e demais instituições de saúde. A partir da Pós-graduação, eles puderam expandir e aprimorar o conhecimento já adquirido”, explicou Vanessa.

“Eles utilizaram suas experiências profissionais para sugerir projetos de pesquisa, como também aproveitaram o curso para promover mudanças nos seus ambientes de trabalho, com revisão de condutas, notas técnicas e dados para boletins epidemiológicos”, completou.

Os primeiros resultados começaram a aparecer pouco tempo depois do estabelecimento da parceria. Em 2015, foram formados os primeiros mestres, com dissertações que evidenciavam o padrão epidemiológico de doenças, mostrando a persistência dessas endemias. Atualmente, está em andamento a quinta turma de mestrado.

Para a coordenadora da Fiocruz Piauí, Jacenir Mallet, a implementação do curso no estado se destaca por abrir portas para elaboração de projetos e cooperações com instituições locais.

“Os trabalhos desenvolvidos por aqui fomentaram a construção de uma rede de colaboradores que têm grande interesse em fortalecer a formação de mestres e doutores no Nordeste brasileiro”, compartilhou.

Entre as instituições que apoiam a parceria estão as Universidades Federal (UFPI) e Estadual (UESPI) do Piauí, o Instituto Federal do Piauí (IFPI), o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, a Secretaria de Estado de Saúde do Piauí, os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

“Ao juntar a especialidade acadêmica dos docentes do IOC com a expertise de colaboradores locais e a experiência de estudantes sobre determinantes sociais da região, conseguimos atuar efetivamente nos problemas de saúde de cada estado”, declarou Mallet.

Aumento na oferta de pós-graduação

O curso de mestrado da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC implementado na Fiocruz Piauí é decorrente de demandas realizadas por instituições locais durante a criação do escritório da Fundação no estado, como conta Filipe Aníbal, ex-coordenador da PGMT e ex-coordenador de ensino da Fiocruz Piauí.

“Para propor diretrizes e ações do escritório, foi formado um grupo de trabalho com a participação de profissionais de diferentes unidades da Fiocruz e de importantes instituições piauienses. A principal atividade solicitada foi o estabelecimento de um curso de pós-graduação que atendesse as necessidades da região”, lembrou Filipe.

A reivindicação é reflexo da oferta desigual de cursos de pós-graduação no Brasil. Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), há maior concentração de cursos de mestrado e doutorado nas regiões Sudeste e Sul. 

“Com a abertura de editais no Piauí, passamos a atender uma demanda de vagas de mestrado em um território no qual a oferta desses cursos ainda é muito reprimida”, definiu Filipe.

Dez anos após a instituição da parceria, a Pós do IOC mantém como foco expandir geograficamente a formação de mestres e doutores como forma de contribuir na descentralização das pós-graduações.

“O Piauí ocupa uma posição estratégica no Nordeste e viabiliza o recebimento de estudantes de estados vizinhos, como Ceará e Maranhão. Junto aos profissionais locais, continuaremos a fortalecer o ambiente de pesquisa, capacitando ainda mais pessoas”, garantiu Vanessa de Paula.

“Por enquanto, estamos ajudando no engrandecimento do cenário de pós-graduandos na região. Porém, nossa expectativa é de que esses egressos possam formar outras pessoas localmente, valorizando um ensino de Nordeste para Nordeste”, completou a coordenadora.

Comemoração de 10 anos

Para marcar o decênio da parceria, foi realizado um evento comemorativo na Fiocruz Piauí. A celebração reuniu docentes, discentes, egressos e parceiros para conversas acerca da formação acadêmica e o impacto na saúde pública regional.

Além da coordenação da Fiocruz Piauí e da PGMT, estiveram presentes Tania Araujo Jorge, diretora do IOC; Paulo D'Andrea, vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC; Cristina Guilam, coordenadora-geral de Pós-graduação da Fiocruz; Fabrício Pires de Moura do Amaral, diretor do Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga (LACEN-PI); João Xavier da Cruz Neto, presidente da Fapepi; e Viriato Campelo, vice-reitor da UFPI.

Confira, na íntegra, a celebração pelos 10 anos da Pós-graduação em Medicina Tropical no Piauí:

#ParaTodosVerem Foto de um grupo de nove pesquisadores da Fiocruz, formado por dois homens e sete mulheres. Os dois homens são brancos e estão vestidos com camisa e calça social. As mulheres são brancas, algumas estão vestindo blusa e calça social e outras vestidos. No fundo da imagem, ao centro, há duas placas, uma do Ministério da Saúde, do núcleo estadual do Piauí e a outra da Fiocruz Piauí.

Foto: Acervo Pessoal.

Edição: Vinicius Ferreira.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 13/04/2023

Chamada Extra: inscrições abertas para seleção de Professor Visitante no Exterior - Júnior/Sênior

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da Coordenação Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC), lança uma nova chamada extra para seleção de candidatos ao Programa de Professor Visitante no Exterior (PVESJ), com saídas de outubro a dezembro de 2023, no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização – Programa Capes/PrInt-Fiocruz. A Coordenação Geral de Educação será responsável pela coordenação do processo de seleção, divulgação do resultado, gerenciamento e execução dos recursos, segundo as regras do Capes/PrInt-Fiocruz. As inscrições vão até 8 de maio.

Chamada 08/2023 - Seleção de Professor Visitante no Exterior: Júnior/Sênior

A chamada tem como público-alvo professores(as) que possuam inserção nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento. O Programa visa oferecer bolsas no exterior para a realização de estudos avançados e destina-se a pesquisadores(as) com doutorado que possuam vínculo empregatício com a Fiocruz e sejam credenciados(as) como orientadores(as) dos Programas de Pós-Graduação que participam do Projeto Institucional de Internacionalização da Pós-Graduação da Fiocruz no âmbito do Programa Capes/PrIntFiocruz, subdividindo-se nas seguintes categorias de Bolsa:

- Professor Visitante no Exterior Júnior (PVEJ)

Destina-se a pesquisadores(as), servidores(as) efetivos(as) e ativos(as) da Fiocruz, com titulação obtida há, no máximo, 10 (dez) anos, tendo como referência o último dia para inscrição no processo seletivo, com o objetivo de proporcionar oportunidade de aprofundamento de estudos e pesquisas para pesquisadores(as) em fase de consolidação acadêmica.

- Professor(a) Visitante no Exterior Sênior (PVES)

Pesquisador(a), servidores(as) efetivos(as) e ativos(as) da Fiocruz, com titulação obtida há mais de 10 (dez) anos, tendo como referência o último dia de inscrição, com o objetivo de atender pesquisadores(as) que possuam comprovada liderança nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento.

A vigência da bolsa será de 3 (três) meses, e o prazo de início das atividades no exterior será de outubro a dezembro de 2023.

Confira aqui a Chamada 08/2023, para ter acesso ao edital e ao formulário para envio da sua inscrição até 8 de maio.

 

#ParaTodosVerem Banner na cor cinza com mapa mundi ao fundo na mesma cor, com os dizeres "Chamada Interna" no topo, "Seleção de professor Visitante no Exterior - Júnior/ Sênior" no centro do banner, e na parte inferior "Inscrições até oito de maio"

Publicado em 12/04/2023

#PraTodosVerem: Novo recurso de acessibilidade reafirma compromisso do Campus Virtual Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Os conceitos de igualdade e equidade são debatidos desde a Grécia Antiga, mas, o que eram princípios, em anos recentes tomaram forma de lei. Desde a sua criação, em 2016, o Campus Virtual Fiocruz vem adequando suas ações e iniciativas e, a partir de agora, adota também o recurso de texto alternativo para as imagens utilizadas em todos as suas publicações jornalísticas. O novo recurso do CVF é um elemento essencial para garantir mais acessibilidade em um contexto digital. A adoção desses critérios de acessibilidade representam avanços, mas são também deveres para uma instituição como a Fiocruz, pois reafirmam a sua defesa pela igualdade, diversidade, inclusão e respeito, bem como o compromisso com o SUS, e em defesa da equidade em todas as suas áreas de atuação.

+Fiocruz cria nova estrutura institucional voltada à Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas. Assista ao lançamento da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa). 

Ferramentas de leitura de tela dão acesso ao texto alternativo que descrevem as imagens de sites, redes sociais e app, especialmente voltados a pessoas com deficiências visuais ou baixa visão, além de substituí-las quando não conseguem ser carregadas em uma página.

O uso da hashtag #ParaTodosVerem em nossas publicações informa a disponibilidade do recurso ao usuário com deficiência visual, assim como aos videntes, mostrando que a publicação está acessível, além de incentivar o seu uso.

O texto alternativo e outros critérios de acessibilidade no CVF

O Campus Virtual Fiocruz vem, a cada projeto realizado, se adequando e adotando diferentes critérios de acessibilidade no desenvolvimento de todos os seus cursos. Desde 2022 — seguindo as recomendações do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG), estabelecido pelo Governo Federal — todos os nossos cursos são desenvolvidos em HTML5, em código aberto, e todos os vídeos disponibilizados nos cursos contam com Língua Brasileira de Sinais (Libras), legenda e as imagens também apresentam descrição. 

A coordenadora do CVF, Ana Furniel, destacou que as políticas de acessibilidade e ações afirmativas são fundamentais para o acesso de todas e todos à educação. Assim, segundo ela, as iniciativas do CVF visam ampliar e garantir esse direito. "Estamos estudando e trabalhando muito para oferecermos todas as nossas iniciativas de maneira acessíveis. Implementamos mais esse recursos em nosso conteúdo jornalístico publicado no portal e redes sociais, e também em nossos cursos. Portanto, agora, essas publicações também contam com o recursos alternativo #ParaTodosVerem. É uma felicidade poder trabalhar para uma meta tão relevante socialmente quanto essa", disse ela alegre com mais esse avanço institucional. 

As políticas afirmativas na Fiocruz 

A Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa), lançada neste dia 12 de abril de 2022, foi instituída pela Portaria 259 de 31/3/23, da Presidência da Fiocruz, com o objeto de implementar ações que assegurem a efetivação das políticas institucionais para equidade, políticas afirmativas, diversidade e inclusão, reconhecendo a pluralidade da Fundação como um valor. A coordenação tem uma série de atribuições, como orientar ações de implementação das políticas afirmativas e diretrizes institucionais, assim como colaborar para a atuação dos comitês Pró-Equidade de Gênero e Raça e pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência da Fiocruz.

Em 2021, o Comitê de Acessibilidade da Fiocruz lançou o Guia de Acessibilidade para as Ações Educativas na instituição, cujo objetivo é subsidiar as unidades técnico-científicas e escritórios da instituição na implementação de uma política interna de promoção da acessibilidade em seus cursos e iniciativas de educação. Trata-se de um importante instrumento para se alcançar a inclusão, preconizada na tese 11 do VIII Congresso Interno da Fiocruz, realizado em 2017 e que representa a maior instância de deliberação da Fundação.

*Com informações de Portal Fiocruz. Contribuições de Lucas Leal**

**Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol.

Imagem: montagem com imagem de fundo do Freepik

 

#ParaTodosVerem: Banner com fundo de cor lilás e elementos gráficos de telas de tablet e celular. No topo da imagem há uma tela de tablet com o texto “#Para Todos Verem”, no centro há outra tela de tablet com o ícone de acessibilidade, no canto inferior esquerdo, encontra-se um celular com os ícones que representam a deficiência visual e ondas sonoras.

Publicado em 11/04/2023

Escola Politécnica de Saúde da Fiocruz divulga nota sobre a violência nas escolas

Autor(a): 
EPSJV/Fiocruz

Os casos mais recentes de ataques a escolas no Brasil mostram um quadro que vem se agravando nos últimos anos. Segundo o relatório O extremismo de direita entre adolescentes e jovens no Brasil: ataques às escolas e alternativas para a ação governamental, produzido durante o processo de transição governamental, foram 16 ataques entre 2002 e 2022. Nesse início de 2023, novos casos já foram registrados no país, sendo dois de maior destaque na mídia: o ataque de um ex-aluno a uma escola em São Paulo, que deixou uma professora morta e quatro pessoas feridas; e o atentado à creche em Santa Catarina, que vitimou quatro crianças.

A violência nas escolas do país é mais um reflexo da intensificação da violência na sociedade, observada principalmente nos últimos anos, junto com as mudanças causadas pelo desenvolvimento e diferentes usos da tecnologia na vida dos adolescentes e jovens, cada vez mais conectados virtualmente a redes, inclusive àquelas que incentivam as ações violentas. O isolamento social causado pela pandemia também é apontado como um agravante nessa questão, pois, ao mesmo tempo em que reduziu a sociabilidade afetiva, ampliou conexões virtuais e intensificou a exposição de muitas crianças e adolescentes à violência doméstica. Além disso, o armamento da população, os discursos de ódio e as notícias falsas também contribuem para o quadro atual de crescimento da violência nas escolas.

Nesse contexto, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) vem a público se manifestar para reafirmar que o combate à violência nas instituições de ensino passa por vários aspectos da proteção social de estudantes e trabalhadores destas instituições, tais como ações de enfrentamento da violência, do bullying e do cyberbullyng nas escolas; constituição de vínculos sociais e cultura de acolhimento e empatia; não banalização do discurso de ódio na sociedade em geral, bem como apoio psicossocial a estudantes e comunidade escolar;  e adequada cobertura da imprensa sobre os casos.

No relatório produzido no processo de transição governamental, são propostas estratégias como a formação urgente de profissionais da educação para identificar alterações de comportamento dos jovens; monitoramento de sites, plataformas e fóruns anônimos pelos órgãos de inteligência ligados às forças de segurança, que também devem manter um canal de comunicação direto com as escolas; promoção de um ambiente escolar saudável e acolhedor; realização de um trabalho pedagógico em educação crítica da mídia e de combate à desinformação; ações de prevenção psicológica como a criação de grupos terapêuticos e espaços de acolhimento em escolas; orientação aos profissionais da educação e à comunidade; presença permanente de psicólogos e orientadores educacionais no âmbito escolar; além de ações mais específicas no âmbito da segurança pública, como o desarmamento da população civil, mudanças na legislação e monitoramento de grupos extremistas. Ou seja, há necessidade de constituição de um pacto interfederativo e social mais amplo e não somente a proposição de ações de ronda e segurança nas portarias das instituições de ensino.

A EPSJV/Fiocruz acredita que essas ações são importantes para a mudança na situação atual de violência nas escolas, mas, para que a transformação aconteça é preciso haver um compromisso de todos os envolvidos nas ações de educação e segurança: famílias, escolas, governos em todas as esferas (municipal, estadual e federal), além da sociedade em geral. O comprometimento de todos é fundamental para que as escolas, que sempre foram espaços de proteção, desenvolvimento e acolhimento para estudantes e toda a comunidade escolar, possam seguir em sua missão de educar.

 

#ParaTodosVerem Banner virtual na cor vermelho, com os dizeres "Nota de solidariedade às vítimas da violência"

Publicado em 10/04/2023

Auxílio à Permanência do Estudante: divulgado resultado final da classificação

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Presidência da Fiocruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), divulga, nesta terça-feira, 11 de abril, o resultado final dos classificados ao Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG) 2023. Voltada a alunos de baixa renda da Fiocruz, em situação de vulnerabilidade social, ligados aos programas de mestrado e doutorado acadêmicos da instituição, a iniciativa visa promover a permanência desses estudantes nos programas de pós, favorecendo a continuidade de seus estudos e desempenho acadêmico, e, assim, contribuir para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência em nosso país. Acesse o documento e confira o resultado final dos classificados!

+Acesse aqui a chamada 2023 do Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG) 

Foram classificados estudantes regularmente matriculados em programas Stricto sensu da Fiocruz e que atendem aos critérios de elegibilidade descritos no Artigo 4 da Chamada.

O APE-PG destina-se a estudantes com matrícula ativa na Fiocruz, dedicação exclusiva a cursos de pós-graduação, com renda familiar per capita mensal inferior ou igual a 2,0 (dois) salários mínimos, e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou ainda, membros de família de baixa renda, também nos termos do mesmo Decreto, em condição de vulnerabilidade social que prejudique o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso da Fiocruz em que está matriculado, mediante autodeclaração.

O recebimento do Auxílio acontecerá por até 12 (doze) meses consecutivos, enquanto o estudante estiver em situação de matrícula ativa e dentro dos prazos regimentais de conclusão do curso em questão, com duração máxima equivalente ao período do curso (até o 24º mês no mestrado e até o 48º mês no doutorado), e desde que mantidas ao longo de todo o período as condições de elegibilidade ao recebimento do auxílio. Além disso, a qualquer momento, caso o aluno supere a situação de vulnerabilidade que o levou ao recebimento do auxílio ou passe a exercer atividade remunerada, ele deverá solicitar à coordenação do Programa, em sua unidade, a suspensão do benefício.

 

#ParaTodosVerem Banner virtual na cor amarela com os dizeres "Resultado final" no topo, e abaixo "Auxílio à permanência do estudante". No canto inferior esquerdo há uma foto com oito jovens deitados com as cabeças encostadas dentro de um círculo.

Publicado em 10/04/2023

Fiocruz lança Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero

Autor(a): 
Rômulo Lima (Cogepe/Fiocruz)

Na próxima terça-feira, 11 de abril, às 9h30, será lançada a Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero da Fiocruz, elaborada com o objetivo de estabelecer princípios, diretrizes, normas, orientações e responsabilidades para o desenvolvimento de ações mais equânimes na instituição. O lançamento é realizado pelo Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz e acontece na Estação Asfoc (Pavilhão Carlos Augusto da Silva), no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro, em formato híbrido, com transmissão pelo canal da Fiocruz no YouTube

No dia 31 de março, o Conselho Deliberativo da Fiocruz aprovou por unanimidade o documento, construído pelo Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz a partir de um processo colaborativo, conduzido pelo Grupo de Trabalho da Política, e iniciado em 2021. Ao longo deste período, foram feitos estudos sobre políticas e marcos legais pelo enfrentamento às desigualdades étnico-raciais e de gênero, assim como sobre experiências de outras instituições neste sentido. De forma coletiva, a Política também foi colocada em etapas de consulta pública para mobilizar contribuições tanto da comunidade interna da Fiocruz, quanto da sociedade civil organizada que atua mais diretamente nas pautas em discussão.

De acordo com a jornalista do Icict/Fiocruz Marina Maria, integrante da coordenação colegiada do Comitê Pró-Equidade, a partir da Política, a Fiocruz reforça o seu compromisso como Sistema Único de Saúde (SUS), em defesa da equidade em todas as suas áreas de atuação. “A Política se torna um instrumento muito importante para enfrentarmos as desigualdades baseadas em gênero e nas relações étnico-raciais. Enquanto houver racismo, sexismo, e outras violações de direitos aqui dentro da instituição e as pessoas vivenciarem violências pela forma que existem, na sua diversidade, temos muito trabalho pela frente e seguiremos cotidianamente nesse enfrentamento pelo Comitê”, destaca Marina.  

Na programação do lançamento, está prevista a apresentação da Política pelo Comitê Pró-Equidade, atividade cultural com o coletivo Alemão em Arte e uma mesa de debate, contando com a participação de: Adriana Santos, coordenadora do Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida; Diádiney Helena de Almeida, professora colaboradora do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Dihs/Ensp/Fiocruz); Isabela Soares, do Coletivo 8M Fiocruz; Juliano Lima, chefe do Gabinete da Presidência da Fiocruz; Leonardo Peçanha, do Coletivo LGBTQIA+ Fiocruz; Luciana Lindenmeyer, do Coletivo de Mulheres Negras da Fiocruz; Mychelle Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc); e Roseane Correa, do Coletivo Negro Fiocruz. A mediação será feita por Roseli Rocha, integrante da coordenação colegiada do Comitê.

O evento terá tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), em acordo com a política institucional de acessibilidade, e ainda conta com um momento de atividade cultural, com a participação do grupo Papo de Quintal.

Publicado em 18/04/2023

Consórcio de programas de pós SIS-Saúde Brasil/Moçambique: inscrições prorrogadas até 2/5. Confira novo cronograma

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Foram prorrogadas as inscrições para o Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique). A iniciativa é um grande consórcio institucional formado por seis diferentes programas de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África. O objetivo da chamada especial é fortalecer os sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde. A nova data para inscrições vai até 2 de maio!

Confira aqui o novo cronograma!

Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).

A chamada especial de seleção pública para candidatos aos cursos oferecidos pelo SIS-Saúde está no ar.

Confira os editais:

O curso será ofertado em regime híbrido, por meio de aulas síncronas e assíncronas, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Os estudantes deverão acompanhar as aulas síncronas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstos outros momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz, e tais atividades acadêmicas presenciais serão em Maputo, no INS. 

O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD). 

A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.

A divulgação do resultado final da lista de classificação dos selecionados está prevista para 18 de julho.

SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
 
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".

Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".

Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades". 

Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.

 

*Com informações de Isabela Schincariol.

#ParaTodosVerem Banner com fundo na cor bege, na ponta direita superior e na ponta esquerda inferior do banner há imagens gráficas coloridas; no topo da imagem o tema do assunto: SIS-Saúde Brasil/Moçambique, programa Educacional em Sistemas de Saúde para Moçambique. Seleção para mestrado e doutorado, inscrições prorrogadas até 2 de maio. Público-alvo: Profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique. Vagas: 20 para mestrado e 20 para doutorado.Ao final, no canto inferior direito: dúvidas sobre o edital e mais informações, acessar o site progsissaudemz@fiocruz.br.

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