O Sextas de Poesia desta semana homenageia o aniversário de Carlos Drummond de Andrade, celebrado em 31 de outubro, além do dia do servidor público, em 28/10. Drummond, que foi funcionário público por 35 anos, é considerado um dos poetas brasileiros mais influentes do século XX, e um dos principais artistas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos.
Carlos Drummond de Andrade, que também foi contista e cronista, nasceu em Itabira do Mato Dentro - hoje apenas Itabira -, em Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902. E vem de suas memórias de Itabira o poema em sua homenagem: "Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!". Drummond merece todas as homenagens! É o poeta que traduz o “ferro nas calçadas" e a dor do "ferro nas almas”. O homem que viu o mundo tão grande que cabia na janela sobre o mar, e que fazia da poesia seus braços pra alcançar. "Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo".
Viva Drummond, o poeta do mundo!
#ParaTodosVerem Banner com fundo claro amarelado, na parte inferior do banner desenhos de casas com telhados de tijolos e no canto direito um desenho do rosto de Carlos Drummond de Andrade (um senhor com óculos com armação escura), na parte esquerda do banner um trecho de “Confidência do Itabirano” de Carlos Drummond de Andrade:
Tive ouro, tive gado, tive
fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabiara é apenas uma
fotografia na parede.
Mas como dói!
A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) divulgou a relação de aprovados na segunda janela anual de inscrições do programa Bolsa Nota 10. Onze estudantes da Fiocruz de cinco diferentes unidades foram contemplados nesta edição. No total, 110 bolsas nas modalidades mestrado e doutorado foram concedidas a alunos de diversas instituições de ensino e pesquisa. O Bolsa Nota 10 valoriza e incentiva programas de pós-graduação com significativa excelência. Entre as exigências do edital está a necessidade de que os proponentes sejam estudantes de PPG que tenham alcançado conceito 5, 6 ou 7 na última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
+Leia mais: Faperj divulga resultado da segunda chamada anual do edital Bolsa Nota 10
As bolsas do programa contemplam apenas os últimos 12 meses de curso para os alunos de mestrado (13º ao 24º mês) e os últimos 24 meses de curso para os alunos de doutorado (25º ao 48º mês). As bolsas têm valores diferenciados para alunos de mestrado e doutorado com desempenho acadêmico em destaque.
Confira os contemplados da Fiocruz nesta edição:
Doutorado Nota 10
Aluna Cristina Moreira Jalil, do Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, ligado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), sob a orientação de Emilia Moreira Jalil.
Aluna Daniela del Rosário Flores Rodrigues, do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), sob a orientação de Marcelo Alves Pinto.
Aluna Juliana Magalhaes Chaves Barbosa, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), sob a orientação de Kelly Salomão Salem.
Aluna Laís Vargas Botelho, do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), sob a orientação de Letícia Oliveira Cardoso.
Aluna Larissa Coelho Auto Gomes, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), sob a orientação de Jaime Lopes da Mota Oliveira.
Aluna Pamela Rosa Gonçalves, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), sob a orientação de Cláudio Tadeu Daniel Ribeiro.
Aluno Robson Evangelista Dos Santos Filho, do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), sob a orientação de Igor Pinto Sacramento.
Aluna Thaíssa Fernanda Kratochwill de Oliveira, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), sob a orientação de Patricia Constantino.
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Mestrado Nota 10
Aluna Evellyn Araujo Dias, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), sob a orientação de Andréa Henriques Pons.
Aluna Juliana Marins Reeve, do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), sob a orientação de Suely Ferreira Deslandes.
Aluna Thaís Barbosa Ferreira Sant´anna, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), sob a orientação de Natalia Motta de Araujo.
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#ParaTodosVerem Banner com fundo claro, no topo no canto direito está escrito: Programa Bolsa Nota 10, abaixo uma foto de livros empilhados, no lado esquerdo do banner informações sobre os alunos Fiocruz contemplados no programa da Faperj 2023
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz) está com inscrições abertas para o Processo Seletivo 2024 em duas habilitações técnicas integradas ao Ensino Médio – Análises Clínicas e Biotecnologia. As inscrições estarão disponíveis até 6 de novembro e serão feitas pelo site do Processo Seletivo. A Escola irá oferecer, ao todo, 64 vagas.
A inscrição deverá ser realizada com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e do RG, obrigatoriamente do candidato, que deverá se inscrever em um único grupo e habilitação. O candidato poderá alterar a habilitação e o grupo (no caso de ser cotista) até o último dia de inscrição. O edital pratica a reserva de vagas tal como prevista pelas Leis nº 12.711/2012 e nº 13.409/2016.
O valor da taxa de inscrição é de R$ 40,10. É importante ressaltar que mesmo os candidatos que garantiram a isenção para o processo devem realizar a inscrição.
Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Saúde terão duração mínima de quatro anos, em horário integral, com cargas horárias diferenciadas, conforme os planos de curso das habilitações técnicas. O Processo Seletivo é feito exclusivamente por meio de sorteio público, que será realizado no dia 29 de novembro, com transmissão pelo canal da EPSJV no Youtube. A divulgação dos candidatos aptos à matrícula será divulgada no dia 14 de dezembro de 2023.
A EPSJV fica na Avenida Brasil, 4.365, em Manguinhos.
Mais informações no site www.processoseletivo.epsjv.fiocruz.br, pelo e-mail pseletivo.epsjv@epsjv.fiocruz.br ou pelo telefone (21) 3865-9805.
#ParaTodosVerem Banner com fundo vermelho, no topo está escrito: processo seletivo 2024, curso técnico em saúde integrado ao ensino médio. Abaixo informações sobre gratuidade e o lugar onde abriu o processo seletivo.
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz (Obsma) acaba de divulgar chamada de seleção de doutorandos dos programas de pós-graduação de todas as unidades técnico-científicas e escritórios da Fundação para participarem de suas atividades pedagógicas. A iniciativa, que está em sua edição, visa promover a participação de estudantes na construção e realização de ações educativas da Obsma. Reconhecendo a importância da educação e da divulgação científica para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, a ampliação de seu impacto na sociedade, e, sobretudo, a importância da formação de novos pesquisadores comprometidos com a qualidade da educação básica, em 2023, a Olimpíada oferecerá três diferentes modalidades de participação para os doutorandos. Candidaturas podem ser enviadas até 16 de novembro.
Os interessados podem concorrer às vagas nas seguintes modalidades: Oficinas Pedagógicas Saúde e Meio Ambiente e Alunos em Ação nas Escolas (Modalidade 1); Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica (Modalidade 2); e Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente (Modalidade 3). Estão disponíveis 24 vagas, sendo 8 por modalidade.
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) é um programa educacional bienal voltado a estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (2º segmento) e do Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos. Ela tem como objetivo estimular ações, projetos e atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país que contribuam para a educação de qualidade para todos, inclusiva e com mais oportunidades de aprendizagem relevantes e dinâmicas no campo da saúde, abrangendo ainda o conceito de uma vida saudável indissociável de um ambiente ecologicamente equilibrado e sustentável. Com ênfase em metodologias ativas de aprendizagem, este programa — já existe há 22 anos — tem o processo de construção de conhecimento como um de seus eixos centrais e estruturantes. Assim, a Obsma busca incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais provocando discussões e reflexões sobre os desafios atuais no campo da saúde e ambiente.
Leia os detalhes sobre cada uma das modalidades de participação de doutorandos em 2023:
Modalidade 1: Oficinas Pedagógicas Saúde e Meio Ambiente e Alunos em Ação nas Escolas
Seu objetivo é possibilitar que estudantes de doutorado da Fiocruz participem da realização de Oficinas Pedagógicas, Alunos em Ação e/ou outras ações educativas da Obsma.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: A Obsma promove atividades pedagógicas visando criar espaços de diálogo e informação com professores e estudantes sobre as relações entre educação, saúde, meio ambiente, ciência e desenvolvimento de projetos interdisciplinares na sala de aula. Dentre as atividades, destacam-se as Oficinas Pedagógicas (presenciais e online) – espaço de formação docente que busca contribuir para a atualização e o aperfeiçoamento de profissionais da educação básica que atua em sala de aula – e os Alunos em Ação, que propõe realizar dinâmicas dialéticas com os estudantes nos temas de saúde, meio ambiente, ciência e sustentabilidade.
Espera-se que os/as estudantes de doutorado contribuam para a construção e aperfeiçoamento de novas práticas pedagógicas a serem oferecidas aos professores e estudantes durante as Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação. Os/as doutorandos/as poderão também atuar em outras atividades educativas da Obsma, interagindo com os/as professores/as e estudantes da educação básica nas temáticas ciência, educação, saúde e meio ambiente.
Modalidade 2: Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica
Esta modalidade visa estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a proporem e desenvolverem Recursos Educacionais Abertos com foco na promoção da saúde e educação ambiental, contribuindo de modo efetivo para a melhoria da qualidade do ensino nas áreas curriculares transversais saúde e meio ambiente.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: De acordo com o portal Fiocruz, os Recursos Educacionais Abertos (REA) são qualquer recurso educacional disponível abertamente para uso por educadores e alunos, sem a necessidade de pagar direitos autorais ou taxas de licença para sua utilização. Nesta modalidade, espera-se que o/a estudante de doutorado possa desenvolver, criar e produzir novas propostas de REA a partir de uma das seguintes temáticas na interface saúde e meio ambiente: Alimentação e nutrição; Ambiente, ecologia e biodiversidade; Arboviroses e doenças tropicais; Biotecnologia; Comunicação e saúde; Determinantes sociais da saúde; Divulgação científica; Doenças crônicas; Doenças infecciosas; Doenças negligenciadas; Economia e saúde; Educação Ambiental / Educação para a sustentabilidade; Educação em ciências; Educação em saúde; Entomologia e controle de vetores; Epidemiologia; Ética em pesquisa; Formação docente; Genética e biologia molecular; História, saúde e ciência; Informação em saúde; Medicamentos e vacinas; Microbiologia em saúde e resistência microbiana; Mulheres e meninas na ciência; Nanotecnologia e novos materiais; Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma); Parasitologia e paleoparasitologia; Políticas identitárias; Políticas públicas; Saúde da família; Saúde do idoso; Saúde e direitos humanos; Saúde e gênero; Saúde perinatal, da criança e do adolescente; Saúde Única; e Sistema Único de Saúde (SUS).
Modalidade 3: Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente
O objetivo desta modalidade é estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a contribuírem com novas estratégias de educação, divulgação científica e engajamento voltadas para a informação e a comunicação em saúde e meio ambiente na educação básica, e suas interfaces com a promoção da saúde e a educação ambiental, com ênfase na sustentabilidade.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: Nesta modalidade espera-se que o/a estudante de doutorado proponha estratégias de interação com o público-alvo da Obsma, tendo como finalidade estimular a participação de professores e estudantes nas atividades pedagógicas, assim como no certame da 12ª edição da Obsma. Os exemplos de trabalhos a serem desenvolvidos incluem a criação de materiais informativos e de comunicação sobre a Olimpíada; a criação de estratégias de interação com o público e aprimoramento do site da Obsma que tornem o acesso aos seus conteúdos mais intuitivos e dinâmicos; e a criação de espaços de diálogos (presenciais ou virtuais) para trocas de experiências e compartilhamento de conteúdos sobre a Olimpíada, sobre saúde e meio ambiente.
#ParaTodosVerem Banner colorido com colagens de imagens, no topo uma imagem do castelo da Fiocruz em tons lilás, junto de uma pilha de livros, claquete de cinema, o rosto do Oswaldo Cruz e uma prancheta com caneta, no centro os dizeres: OBSMA abre seleção para doutorandos 2023.2, inscrições até 16/11. Na parte inferior do banner imagens de estudantes lendo livros.
Ampliar a discussão multidisciplinar e integrada sobre Saúde digital. Este é um dos objetivos do terceiro número da Reciis de 2023 que conta com um dossiê sobre este tema. O número aborda também a pesquisa das ciências humanas no âmbito de comitê de ética em estudos com seres humanos e na reivindicação de uma agenda racial nas pesquisas em informação e comunicação em saúde. A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Conforme os editores convidados do dossiê Saúde digital, Raquel Brandini de Boni, Matheus Zuliane Falcão e Rodrigo Murtinho, o conceito ‘saúde digital’, especialmente no campo da informação e comunicação, se caracteriza por ser polissêmico, complexo e ainda em construção. No entanto, o conhecimento e suas práticas que envolvem inovações tecnológicas e digitais são consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma importante estratégia para ampliar o acesso à saúde e melhorar as condições de vida das populações. Por isso, se faz necessário discutir o tema considerando também as implicações no ambiente digital que vão contra o direito à saúde garantida pelo Estado à sociedade.
Saúde digital: conceito polissêmico e suas práticas
Na coletânea, o artigo de Amaral et al. discute a premissa de transferência adequada de informações entre sistemas na gestão de hospitais federais no Rio de Janeiro. Ainda sobre a articulação da informação e otimização das ações de saúde, o trabalho de Scavuzzi et al. demonstra a importância do conceito de translação do conhecimento de saúde numa prática mediada por uma plataforma tecnológica, envolvendo diferentes atores sociais. Já Pinto et al. abordam alguns desafios de utilização de instrumentos jurídico para encomenda tecnológica de um órgão da administração pública, a partir de um estudo de caso no estado da Bahia. Ainda sobre as práticas de saúde na Rede, Nichiata e Passaro abordam a presença digital no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de aplicativos de dispositivos móveis e Justa et al. demonstram a usabilidade de uma plataforma voltada a cuidadores de pessoas idosas dependentes. Por fim, o dossiê traz para o debate científico a polissemia de conceitos em relação à desinformação por meio do artigo de Andrade et al. no qual analisam diferentes categorias associadas a notícias falsas nos ambientes digitais durante a pandemia de covid-19.
Ética e raça nas pesquisas
Na seção Entrevista, a médica sanitarista Lucia Souto, atuante em diversos movimentos populares e conferências nacionais de saúde, conta como seu trabalho em medicina comunitária a motivou a buscar em uma ecologia de saberes o direito à saúde e democracia no campo da pesquisa científica. Em Nota de Conjuntura, Hully Falcão faz uma análise sobre a submissão de pesquisas qualitativas de comunicação e informação em saúde no sistema CEP/Conep. Conforme a autora, o sistema trata a ética em pesquisa numa linguagem da bioética principialista, o que restringe o processo de submissão dos estudos a uma lógica cartorial, em que o ‘poder do cartório’ é o principal legitimador de uma pesquisa considerada ética nas ciências humanas. Em editorial, os editores científicos Igor Sacramento, Kizi Mendonça de Araújo, Christovam Barcellos e a assistente editorial Léa Camila de Souza Ferreira apontam a necessidade de estimular pesquisas atentas à raça nos sistemas de informação em saúde a fim de considerar as permanências latentes da escravidão nas constantes disputas na promoção e acesso às políticas de saúde de maneira equânime, integral e universal. Na seção Resenha, Márcia Lisboa destaca a questão central do livro ‘A natureza da atividade comunicativa’, de Adriano Duarte Rodrigues, que tem refletido nas últimas três décadas sobre as condições que desencadeiam a atividade comunicativa como processo interacional situado. Por meio de submissão em fluxo contínuo, este número apresenta ainda artigos originais que versam sobre a relação entre saúde, comunicação e informação em temas como: a medicalização da alimentação; vacinas, desinformação e fake news em plataformas das redes sociais; violência doméstica durante a covid-19; a relação da pandemia e diabetes e a construção ontológica do HIV/Aids.
A exposição de profissionais de saúde ao coronavírus em Pernambuco, dificuldades e sofrimentos enfrentados na linha de frente da assistência e outros impactos, sobretudo entre as trabalhadoras, são tema do e-book Riscos e desafios para profissionais de saúde na pandemia de Covid-19, lançado pela Fiocruz Pernambuco e o Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde (IATS). A obra é organizada pelos pesquisadores Maria de Fátima Militão de Albuquerque, Wayner Vieira de Souza, Jessyka Mary Vasconcelos Barbosa e Celina Maria Turchi Martelli. A publicação encontra-se em acesso aberto no site do IATS.
Reúne resultados de pesquisa realizada com 1.525 profissionais de quatro categorias das áreas de medicina, enfermagem e fisioterapia que atenderam pacientes com Covid-19 entre maio de 2020 e fevereiro de 2021. Além da alta prevalência entre esses trabalhadores, com 61,8% de infectados pelo SARS-CoV-19, o estudo publicado em periódicos científicos entre 2020 e 2022 aponta sobrecarga de trabalho e maior vulnerabilidade de técnicos de enfermagem. O e-book explica a metodologia aplicada, acrescenta depoimentos de médicos que viveram a experiência e traz informações acerca de normas sanitárias nacionais e internacionais. Ao todo são 191 páginas assinadas por 23 autores, em formato PDF, organizadas em nove capítulos.
A Rede de Bibliotecas Fiocruz promove, entre os dias 24 e 26 de outubro, o seu 17º Encontro, que terá como tema Bibliotecas inteligentes: IA e acesso à produção científica, que será realizado no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos, no formato híbrido – palestras presenciais e on-line. Com acessibilidade em libras, o Encontro contará com inscrições para cada dia, para as pessoas que só puderem participar de um ou dois dias de atividades.
O evento traz informações que podem ajudar os bibliotecários das instituições públicas a gerir melhor seu acervo e a usar a inteligência artificial no dia a dia. A abertura terá a presença da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), Cristiani Machado, do diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho, e da coordenadora da Rede de Bibliotecas Fiocruz, Viviane Veiga. As inscrições podem ser feitas clicando nos links abaixo e a transmissão pelo Canal da VideoSaúde no Youtube, também será feita em links separados.
Aula aberta
Na terça-feira (24/10) haverá o lançamento do livro Repositório, visão e experiências, de Claudete Queiroz, coordenadora do Repositório Institucional Arca, da Fiocruz. Já na quarta-feira (25/10), a partir das 9h, haverá o IX Fórum de Competência e Informação, com uma aula aberta que terá como tema Literacias e práticas informacionais em Saúde: diálogos e saberes, ministrada por Dandara Baça, da Defensoria Pública da União (DPU/DF). A mesa de abertura contará com Rodrigo Murtinho, diretor do Icict, e Marianna Zattar, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento se dividirá em mesas de pesquisas na parte da manhã e, à tarde, haverá uma aula aberta do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), com Mesas Práticas. Esta aula faz parte da disciplina Fundamentos da Informação e Comunicação 2. O encerramento terá uma homenagem especial a Gilda Olinto, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e referência nos estudos de informação, cultura e sociedade.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) está com inscrições abertas para Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (ResidTAIF) 2024/2026. São cinco vagas para profissionais recém-formados com bacharelado em Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade médica) ou Medicina Veterinária. O edital completo pode ser verificado no Campus Virtual Fiocruz. As inscrições estarão abertas até 27 de outubro.
O Programa ResidTAIF visa capacitar profissionais recém-graduados, com até 2 (dois) anos de formação até a data de matrícula (de 20 de fevereiro de 2022 a 20 de fevereiro de 2024), nos cursos de bacharel em Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade médica) ou Medicina Veterinária, para planejarem e executarem, no seu âmbito de atuação, ações na Indústria Farmacêutica pertinentes à qualidade de vida da população. Esses profissionais irão interagir com as diversas áreas que envolvem a cadeia farmacêutica e seu papel fundamental na saúde pública brasileira e global. Além de atuar na promoção da saúde de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), o programa pretende, também, desenvolver o pensamento crítico e a capacidade inovadora de profissionais da área da saúde com vistas ao desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde - CIS, de acordo com o Decreto nº 9245/2017 que institui a Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde.
O programa terá 2 (dois) anos de duração, em tempo integral e dedicação exclusiva (DE), com carga horária de 5.760 horas, distribuídas em atividades teóricas e práticas, sob a forma de treinamento em serviço, equivalente a 60 horas/semana.
São ofertadas 5 (cinco) vagas, distribuídas por categoria profissional, de ampla concorrência (AC) e de ações afirmativas (AF):
2 vagas para graduados (bacharel) em Farmácia; 2 vagas para graduados (bacharel) em Ciências Biológicas (exceto modalidade médica); e 1 vaga para graduados (bacharel) em Medicina Veterinária.
Confira o edital.
O Sextas de Poesia desta semana traz o poema de Fernando Brant para a obra Guerra e Paz de Portinari. Em tempos tristes e sombrios que a guerra nos impõe, é na arte que buscamos abrigo, resistência e esperança.
Guerra e Paz são dois painéis gigantescos produzidos pelo pintor brasileiro Candido Portinari entre 1952 e 1956. A obra foi um presente do governo brasileiro à Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 2010, os painéis foram retirados para serem restaurados e itinerarem para o Brasil e outros países. Para a festa da volta das obras ao Brasil, realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Fernando Brant escreveu a letra que hoje ilustra o Sextas para que Milton Nascimento musicasse.
O pintor Candido Portinari viveu 59 anos e, nesse pouco tempo, traçou um extraordinário panorama do povo brasileiro: os músicos, os trabalhadores no campo, a infância pobre do interior com seus jogos, a cidadezinha, a gente simples, as mulheres, as noivas de branco, os santos, os nordestinos morrendo de fome e seca, os pescadores, suas velas e arrastões. “Sabe por que eu pinto menina e menino em gangorra e balanço? Para botá-los no ar feito anjo”, disse ele certa vez.
Proibido de continuar pintando, atacado gravemente pelo veneno das tintas que usava, Portinari foi convidado a criar uma obra grandiosa. Diante do desafio e da possibilidade de realizar uma obra monumental, que fosse síntese do que ele era, pensava e criava, Candinho, como era conhecido pelos amigos, escolheu arriscar a vida em nome de sua arte. Durante quatro anos, dos esboços iniciais até a finalização, trabalhou com amor e genialidade e fez "Guerra e Paz" como um presente à humanidade. A obra foi inaugurada, na ONU, em 6 de setembro de 1957, sem a presença do autor, impedido pelo governo americano de entrar naquele país.
As pinturas foram instaladas em um dos pontos de maior relevância da sede, localizada em Nova York. O painel “Guerra” encontra-se na entrada da Assembleia Geral, enquanto “Paz” está na saída. Assim, o trabalho do brasileiro serve de lembrete aos líderes do mundo do que estava em jogo durante as assembleias, e qual o objetivo final que se busca: transformar guerra em paz.
Pluralidade. Esse foi o conceito mais destacado durante o Dia da Educação Fiocruz 2023. A cerimônia agraciou 11 estudantes na sétima edição do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses (Poct) e um aluno contemplado no Prêmio Capes de Teses; concedeu a Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional à pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) Magali Romero Sá, e ainda homenageou todos os docentes em uma celebração cheia de emoção e agradecimentos. Tanto os integrantes da mesa de abertura, assimn como os agraciados com os prêmios falaram sobre a diversidade, a multiplicidade de ideias, o respeito e as oportunidades de ensinar e aprender na Fiocruz. Confira a transmissão completa do encontro no canal da Fiocruz no Youtube.
Trazendo alegria e leveza ao encontro, o projeto Rio de Música, associado à ONG Rio de Paz, foi o responsável pela trilha sonora do Dia da Educação. Eles interpretaram as músicas Asa Branca e Sabiá, de Luiz Gonzaga, Anunciação, de Alceu Valença, e O Morro não tem vez, de Tom Jobim. O projeto atua em áreas circunvizinhas à Fiocruz e, em 2023, completa 10 anos com centenas de alunos dessas comunidades já tendo passado por lá. A iniciativa conta com professores voluntários e periodicamente realiza campanhas de financiamento coletivo para a sua manutenção. Conheça o site do Rio de Música e seu Instagram.
"A gente ensina e também aprende. Essa é a essência da prática docente", disse a vice-presidente de Educação
Durante a mesa de abertura, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, falou sobre a potencialidade das políticas sociais para o acesso mais igualitário à educação. "As políticas sociais — e em particular as políticas de educação — tem uma potência extraordinária para ajudar a transformar a realidade social. A educação, além de ser um direito em si que é defendido por nós, condiciona o acesso a todos os demais direitos, sabemos disso! Portanto, fortalecer a educação pública, assim como o SUS e a ciência nacional é um compromisso institucional para reduzir as assimetrias sociais", disse ela.
Cristiani comentou ainda que o reconhecimento da Medalha de Mérito Educacional tem forte simbolismo para a Vpeic, pois é uma ampla homenagem aos professores, "essas pessoas que colocam amor na sua prática profissional e entregam suas vidas à atividade de formar pessoas". Já sobre o Poct, ela se alegrou pela diversidade de unidades contempladas neste ano — foram oito no total — e parabenizou os egressos, enfatizando que os anos de doutorado são sempre desafiadores, mas lembrou que os alunos que defenderam suas teses agora atravessaram também a pandemia de Covid-19 e enfrentaram ainda mais dificuldades. "O principal produto do doutorado não é a tese, mas, sim, a pessoa e a transformação pela qual cada estudante passa ao longo de sua trajetória", registrou.
O presidente da Fiocruz, Mário Moreira, em vídeo, expressou seu orgulho e admiração a todos os profissionais dedicados ao ensino e à formação de profissionais de saúde, e reafirmou o compromisso inabalável da Fiocruz com a produção do conhecimento que impacta positivamente na saúde e no bem-estar da nossa população. Além deles, a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, a diretora do Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (Asfoc-SN), Lucia Helena da Silva e o coordenador de ensino da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz - Rio de Janeiro (APG-Fiocruz/RJ) e doutorando do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Matheus Rodrigues, também compuseram a mesa de abertura.
Fiocruz concede Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional a Magali Romero Sá
A historiadora e pesquisadora do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), professora do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS/COC), além de amiga há mais de 26 anos da homenageada, Simone Kropf foi a responsável por conduzir a homenagem a Magali Romero Sá. Em sua apresentação, ela discorreu sobre a vida pessoal e profissional de Magali e contou que "sua simpatia, entusiasmo e gentileza conquistaram minha amizade já nosso primeiro contato". Mas, segundo Simone, para muito além disso, "Magali é, sem dúvida, um dos exemplos mais notáveis da dimensão multi e transdisciplinar fundamentais para os processos de inovação na ciência". Outra dimensão fundamental da trajetória da Magali apontada é a produção de memória institucional e a organização e disponibilização de acervos arquivísticos, extremamente relevantes para a construção de novas linhas de pesquisa e também para a divulgação das ciências e da saúde junto à sociedade brasileira. "Magali é uma das cientistas mais notáveis da história da Fiocruz", disse ela.
Magali é bióloga com mestrado em Ciências Biológicas e doutora em História e Filosofia da Ciência. Ela é pesquisadora da Fiocruz desde 1997. Ela é professora do PPGHCS/COC, e, atualmente, ocupa o cargo de vice-diretora de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica da COC. Ela orienta e supervisiona alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado do PPGHCS e do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, além de coordenar projetos de pesquisa nacionais e internacional pela British Academy. Magali é bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj); integra o conselho consultivo da Sociedade Brasileira de História da Ciência e é membro do conselho editorial do periódico Medical History.
Magali participou da outorga da Medalha de forma remota, pois está em uma missão na Europa para discutir possibilidades de novas cooperação de instituições locais de pesquisa com a Fiocruz. A Medalha foi entregue — simbolicamente — pelas mãos de Cristiani Vieira Machado. "Somos muito orgulhosos de sermos seus amigos, é um grande privilégio tê-la conosco. Você é a cara da Fiocruz", disse a vice-presidente. Magali falou sobre a emoção e honra de receber essa homenagem. "Agradeço a Casa de Oswaldo Cruz que me acolheu. Entrei na Fiocruz muito novinha e todo o meu futuro foi direcionado pelo que aprendi nesta instituição. Eu devo muito a todos vocês e aos meus alunos queridos, com os quais pude contribuir, ajudar e compartilhar. Eles não são só alunos, são colegas de profissão. Sinto-me muito feliz por ser parte da Fiocruz e poder formar esses jovens", agradeceu Magali.
Prêmio Capes de Teses
Neste ano de 2023, o aluno do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia, do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), Marlon Dias Mariano dos Santos recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Teses com o trabalho “Avanços na proteômica: novas tecnologias de aquisição de dados, ferramentas, e estratégias de análise”, com orientação de Paulo Carvalho e coorientado por Juliana Carvalho, ambos pesquisadores do ICC/Paraná. A estudante egressa do Programa de Pós-graduação em Patologia Humana (PGPAT), oferecido pela Universidade Federal da Bahia em associação ampla com o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia), María Belen Arriaga Gutiérrez também recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2023 com o trabalho “Determinantes clínicos e epidemiológicos da susceptibilidade à infecção pelo Mycobacterium tuberculosis e da resposta terapêutica em pacientes com tuberculose”. Seu trabalho foi orientado pelo pesquisador do IGM/Fiocruz Bahia e docente permanente do PGPAT, Bruno de Bezerril Andrade.
Ambos os estudantes agradeceram aos seus orientadores e destacaram a importância da Fiocruz - de seus laboratórios, o acesso a materiais e dados para pesquisa, além de agradecerem a todo o corpo de trabalhadores da instituição e colegas de curso. "Seu trabalho mudou a minha vida em todos os sentidos", declarou María sobre a orientação de Bruno Bezerril.
7ª edição do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses
O Poct distinguiu teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas seguintes áreas temáticas de atuação da Fiocruz: Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina, Ciências Humanas e Sociais, Medicina e Saúde Coletiva. E premiou 11 alunos provenientes de oito diferentes unidades da Fundação.
Área Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina
A premiada da área foi Larissa Krokovsky com o trabalho "Dinâmica da infecção pelos vírus Zika e Mayaro em mosquitos Culex quinquefasciatus e Aedes aegypti em modelo animal", ligado ao Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia em Saúde (PPGBBS), ligado ao Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco). Já na categoria Menção Honrosa, foram contempladas: Camila Sales Nascimento, com o trabalho "Aplicação de nanopartículas de óxido de ferro na polarização de macrófagos associados a células derivadas de neoplasias mamárias", elaborado no Programa de Ciências da Saúde, ligado ao Instituto Renè Rachou (IRR/Fiocruz Minas Gerais); e Nathália Alves Araujo de Almeida, com o trabalho "Hepatite B oculta em portadores de hepatite C crônica, impacto para o plano de eliminação das hepatites virais e o futuro das imunoterapias e terapias gênicas", ligado ao Programa de Medicina Tropical (PPGMT) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Área Ciências Humanas e Sociais
A premiada da área foi Tatiana Clebicar Leite, com o trabalho "'Transver o mundo’: o Dia Nacional da Visibilidade Trans pela ótica de pessoas, campanhas e notícias", defendido no Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Na categoria Menção Honrosa, foram contemplados João Luiz Garcia Guimarães, do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC) com o trabalho "O observador: medicina, sociedade e sensibilidade na trajetória intelectual de Jean-Joseph Ménuret de Chambaud (1739-1815)"; e Janio Gustavo Barbosa do (PPGICS/Icict/Fiocruz), com o trabalho "Infraestrutura de Informação na Fronteira entre Saúde e Direito: ampliando o diagnóstico da judicialização no Brasil".
Área Medicina
A premiada da área foi Jaline Alves Cabral da Costa, pelo Programa de Medicina Tropical (PPGMT) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com a tese "Influenza B em diferentes regiões brasileiras (2010-2018): epidemiologia molecular, dinâmica evolutiva e implicações para a vigilância em saúde e imunoprevenção", sob a orientação de Marilda Agudo Mendonça Teixeira de Siqueira e a coorientação de Maria de Lourdes Aguiar Oliveira). Na categoria Menção Honrosa, a contemplada foi Mariana Araújo Pereira, pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Humana interinstitucional entre a Fiocruz Bahia e a Universidade Federal da Bahia (Ufba), com o trabalho "Determinantes da relação entre anemia e desfechos clínicos desfavoráveis em pessoas vivendo com HIV", orientada por Bruno de Bezerril Andrade.
Área Saúde Coletiva
A premiada da área é Thalita Renata Oliveira das Neves Guedes, pelo Programa de Saúde Pública na Amazônia, do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), com o trabalho "Territórios da Atenção Básica de Saúde do Amazonas: transformações sociais sob o signo da pandemia da Covid-19", sob a orientação de Júlio Cesar Schweickardt. Já as Menções Honrosas foram para Fernanda Esthefane Garrides Oliveira, do Programa de Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), com o trabalho "Desigualdades raciais na ocorrência de multimorbidade entre adultos e idosos brasileiros: 10 anos do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil)", sob a orientação e coorientação, respectivamente, de Leonardo Soares Bastos e Rosane Härter Griep; e Carolinne Thays Scopel, também do Programa de Saúde Pública da Ensp/Fiocruz, com o tema "Estratégias de acumulação de capital das Big Pharma: estudo de empresas selecionadas entre 2008 e 2019", com orientação de Maria Auxiliadora Oliveira e coorientação de Artur Monte Cardoso.
Diversidade, Inclusão e Ações Afirmativas
Na tarde do dia 16 de outubro, aconteceu também uma edição especial da Câmara Técnica de Educação, cujo tema foi Diversidade, Inclusão e Ações Afirmativas. Além das coordenadoras do encontro — Cristiani Machado e Cristina Guilam —, a reunião contou com a apresentação de cinco convidados, que trataram da temática central articulando-a com a área da Educação. A docente e pesquisadora da Ensp/Fiocruz Roberta Gondin falou sobre questões étnico-raciais. Para falar sobre os Povos Indígenas, a CTE contou com as docentes Ana Lúcia Pontes (Ensp/Fiocruz) e Luiza Garnelo (ILMD/Fiocruz Amazônia). Elenice Bastos, docente do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) falou sobre a atuação do núcleo de diversidade, equidade e políticas afirmativas do IFF/Fiocruz. O bolsista do Museu da Vida (COC/Fiocruz) Felipe Monteiro trouxe para o debate o tema da inclusão e acessibilidade, e a integrante da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas da Fiocruz (Cedipa) abordou as questões de gênero em sua apresentação. A discussão foi moderada por Roseli Rocha do IFF/Fiocruz.
Imagens montagem: Peter Ilicciev
#ParaTodosVerem montagem com diversas fotos dos participantes e homenageados do Dia da Educação Fiocruz 2023