estudantes

Home estudantes
Voltar
Publicado em 24/05/2019

Há vagas: Fiocruz oferece 164 oportunidades de estágio para estudantes

Autor(a): 
Cogepe/Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abre seleção pública para preenchimento de 164 vagas de estágio não obrigatório. Os candidatos podem se inscrever entre os dias 24 de maio a 9 de junho, na página do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

Do total de vagas oferecidas, 147 são voltadas para estudantes de nível superior e 17 para os de nível médio, sendo que 10% delas são reservadas para estudantes com deficiência e 30% para autodeclarados pretos ou pardos no ato da inscrição. As vagas contemplam as cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Eusébio (CE), Manaus (AM), Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Velho (RO).

A seleção acontecerá em duas ou quatro etapas, conforme a classificação da vaga no edital. O resultado da primeira etapa será divulgado em 19 de julho. No período de 24 de julho a 9 de agosto, se dará prosseguimento ao processo seletivo. O resultado definitivo tem previsão de divulgação entre 30 de julho e 16 de agosto. Já a admissão dos novos estagiários acontecerá a partir de 30 de julho. 

Benefícios

Os estagiários receberão bolsa mensal de acordo com a carga horária e nível de escolaridade, variando de R$ 203,00 a R$ 520,00 e mais auxílio transporte no valor mensal de R$ 132,00. Confira, ao final desta notícia, os valores das bolsas.

Acesse o edital e inscreva-se aqui.

Publicado em 21/05/2019

Mostra Audiovisual Joaquim Venâncio recebe inscrições de vídeos

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações da EPSJV/Fiocruz)

Luz, câmera e ação. Estão abertas, até 31 de maio, as inscrições para a 9ª Mostra Audiovisual Joaquim Venâncio, iniciativa da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Os vídeos serão selecionados por uma comissão e os vencedores vão ser exibidos nos dias 26 e 27 de junho, nas dependências da escola.

Podem participar alunos matriculados nas diferentes séries do ensino fundamental, ensino médio, educação profissional técnica de nível médio e da educação de jovens e adultos. A inscrição é gratuita e composta por duas etapas: o preenchimento de uma ficha de inscrição disponível na internet e o envio dos vídeos online.

Serão aceitos curta-metragens com até 10 minutos de duração incluindo créditos, produzidos nos anos de 2017, 2018 e 2019. 

E mais, um concurso de cosplay também faz parte da programação e as inscrições podem ser realizadas individualmente ou em grupo. 

Mais informações estão disponíveis no edital. Participe!

Publicado em 20/05/2019

Fiocruz comemora 119 anos: confira a programação de aniversário

Autor(a): 
Claudia Lima (CCS/Fiocruz)

A Fiocruz completa 119 anos no dia 25 de maio. Para comemorar o aniversário, está programada uma série de atividades para os trabalhadores, que acontecerão na última semana do mês, entre os dias 27/5 e 31/5. Faz parte da programação a conferência A Ciência do Futuro e o Futuro da Ciência na Fiocruz, seguida de roda de conversa, com o Professor Emérito do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), Erney de Camargo, marcada para 27/5, das 14h às 17h, no auditório do Museu da Vida, no Campus Manguinhos. Na quarta-feira, 29/5, às 14h, a Presidência apresentará um balanço da gestão.    

Antes do início das comemorações, a bancada de parlamentares do Rio de Janeiro será recebida pela Presidência para um café da manhã na Residência Oficial. Na pauta, os 120 anos da Fiocruz e desafios para o futuro. A primeira atividade comemorativa aberta ao público será o Seminário Advocacy: O que é? Como se faz? Experiências na saúde pública e impactos no uso dos resultados das pesquisas científicas, dia 27/5, das 8h30 às 13h, no auditório do Museu da Vida, no Campus Manguinhos. Das 9h às 11h45 do mesmo dia, a Fiocruz Mata Atlântica promove em sua sede a mesa redonda O sertão carioca de Armando Magalhães Correa.

Feira Fiocruz Saudável

Na terça-feira, 28/5 às 9h, também no auditório do Museu da Vida, será lançada a reedição do livro O massacre de Manguinhos, da Coleção Memória Viva do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e um documentário sobre a reintegração dos pesquisadores cassados durante a ditadura militar. O evento será seguido de uma roda de conversa. Às 13h30, está prevista a abertura da Feira Fiocruz Saudável, na Praça Pasteur, próxima ao Castelo.
 
A Feira promove diversas apresentações e atividades para o público interno e durante toda a semana. Os trabalhadores com 30 anos de atividade serão homenageados com placas e certificados pela presidente Nísia Trindade Lima às 14h, também na Praça Pasteur. O dia termina com apresentação do coral, às 16h30.

Balanço da gestão
 
Na tarde de quarta-feira, 29/5, a Presidência apresentará um balanço da gestão no auditório do Museu da Vida. Às 14h30, na Praça Pasteur, os trabalhadores poderão assistir à apresentação do Balé de Manguinhos. No dia 30/5, quinta-feira, o Projeto Social Casa Viva apresenta o Música na Calçada, às 15h, também na praça, onde, às 16h, a Editora Fiocruz promove uma tarde de autógrafos de livros da Coleção Fazer Saúde.
 
As comemorações terminam na sexta-feira, 31/5. De manhã, na Tenda da Ciência Virgínia Schall, será apresentada a comissão responsável pela preparação das comemorações do próximo aniversário da Fundação, que completará 120 anos em 2020. Na cerimônia, será apresentado vídeo do Tour Virtual ao Castelo e será dada posse aos novos concursados.
 
O encerramento ocorre às 14h, também na Tenda, com a entrega de diploma de Pesquisador Emérito aos pesquisadores Euzenir Nunes Sarno; Renato Sergio baião Cordeiro; maria Cecília de Souza Minayo; e Paulo Marcos Zech Coelho.
 
Confira a programação!

Publicado em 16/05/2019

Estudantes e trabalhadores da Fiocruz se mobilizam em ato unificado pela educação

Autor(a): 
Valentina Leite* (Campus Virtual Fiocruz)

O dia 15 de maio de 2019 já entrou para a história da Educação. E a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), claro, faz parte desta mobilização por direitos: estudantes do ensino técnico, pós-graduandos, servidores e profissionais da instituição se mobilizaram em defesa da educação pública e contra o contingenciamento orçamentário anunciado recentemente pelo Ministério da Educação (Governo Federal). As ações coletivas foram organizadas pela Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) e amplamente divulgadas para toda a comunidade. O primeiro ato foi dos alunos da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Depois, estudantes, trabalhadores e gestores da Fiocruz se reuniram em frente ao Castelo Mourisco num ato unificado.

Eles manifestaram com cartazes em que se lia: “30% não é esmola”, “País sem educação é país sem futuro”, "Pela educação e contra o retrocesso", entre outros. Ao mesmo tempo, se manifestavam em coro, organizando-se para participar, no fim da tarde, da paralisação nacional na Candelária, no Centro do Rio de Janeiro. A Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Machado — que conduzia os trabalhos da Câmara Técnica de Educação — integrou a mobilização.

Educação: uma luta de toda a sociedade

O coordenador geral da APG-Fiocruz, Richarlls Martins, comentou a importância do ato. “Neste 15 de maio, a gente vai conseguir colocar nas ruas o conjunto da sociedade brasileira que é contrário aos cortes e às restrições anunciadas. A educação não é apenas uma pauta do movimento estudantil, é uma pauta que agrega diferentes setores, partidos, camadas da população do país e suas demandas. Estamos muito empenhados e reconhecemos a grandiosidade do dia de hoje”, afirmou. Na última Assembleia Discente (10/5), a APG-Fiocruz aprovou, por unanimidade, a paralisação das atividades no dia 15. Além disso, os estudantes conseguiram ônibus para transportar os interessados em participar do ato no Centro do Rio.

Os alunos do Poli foram voz ativa no movimento: após ato em frente à escola, se juntaram aos pós-graduandos no Castelo Mourisco. A estudante Eliza Paulino, do curso técnico em análises clínicas, disse que muitas escolas já vêm sendo afetadas por medidas restritivas. Para ela, é importante ampliar a dicussão. "Precisamos informar a população. Somos uma instituição de peso que pode e deve informar todo mundo!”, disse.

Mais adesão na Fiocruz

Além dos estudantes, o ato unificado contou com o apoio de trabalhadores da instituição. A servidora Cátia Guimarães (EPSJV/Fiocruz) pediu solidariedade ao movimento: “Queremos garantir a qualidade da educação pública no Brasil, da educação democrática e do desenvolvimento científico. Para isso, precisamos que toda a rede de produção científica e de educação pública esteja fortalecida – precisamos ser todos solidários”. Uma funcionária da limpeza, que não quis se identificar, completou: “Estou aqui porque os alunos merecem coisas boas”.

A Asfoc-SN, sindicato dos trabalhadores da Fiocruz, também fez parte do ato. “A Asfoc não só apoia, mas também participa ativamente do movimento pela ciência, tecnologia e educação. Estamos vivendo o maior ataque que o país já teve desde 1988. O que está em jogo é um novo padrão de sociedade, precisamos nos posicionar”, afirmou Carlos Fidelis Ponte, do sindicato.

Confira mais fotos do ato em nossa galeria.

 

* Colaborou Ana Carla Longo (estagiária supervisionada)

Publicado em 14/05/2019

Bora celebrar a educação e a cultura com todo mundo? Museu da Vida participa da Museum Week

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações do Museu da Vida)

Entre os dias 14 e 18 de março, o Museu da Vida participa da #MuseumWeek, uma ação internacional que reúne atividades diversas, gratuitas e abertas ao público em museus de todo o mundo. O evento visa estimular experiências lúdicas em museus, e divulgá-las nas redes sociais, por meio da produção e do compartilhamento de conteúdos com hashtags previamente combinadas entre museus e seus públicos. A ideia é promover uma mobilização em torno da cultura, aumentando a visibilidade dos museus e o diálogo com os visitantes. Acesse a programação completa.

Este ano, em sua 6ª edição, a Museum Week está compartilhando as seguintes hashtags: #WomenInCulture (segunda), #SecretsMW (terça), #PlayMW (quarta), #RainbowMW (quinta), #ExploreMW (sexta), #PhotoMW (sábado) e #FriendsMW (domingo).

Fala que eu te escuto! 

E se o assunto é educação, conhecimento, cidadania e abertura, a gente participa, claro! A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, é uma das convidadas das ações da semana. Ela comenta, num vídeo de um minuto, a importância do acesso aberto ao conhecimento e fala sobre como os museus promovem o diálogo entre a ciência e a sociedade. Assista ao vídeo aqui.

Quer participar também? Então se liga no recado do Museu da Vida: "É pesquisador e tá nas redes? É hora de mostrar suas produções! Vale Instagram, Facebook, pode ser pesquisa encerrada ou a atual, só não vale ficar de fora. Faça um vídeo e explique a importância do trabalho em um minuto em linguagem simples e acessível. Tem gente por aí que acha que pesquisa só serve para o cientista... É hora de mostrar que quem produz ciência, produz para todos!"

Valorizando nossos museus

Também esta semana, até 19 de maio, está acontecendo a Semana Nacional de Museus. Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), é uma temporada cultural que promove, divulga e valoriza museus brasileiros, intensificando a relação dessas instituições com a sociedade. Em 2019, a Semana chega à 17ª edição com o tema Museus como Núcleos Culturais: o futuro das tradições.

Já nos dias 24 e 25 de maio, será comemorado do 20º aniversário do Museu da Vida. Dentre as atividades previstas para o dia 24, está a apresentação de um espetáculo, o lançamento de um livro e uma roda de conversa sobre teatro. Para o dia 25, está programado um piquenique científico com várias peças teatrais e muitas outras atrações.

Participe! Acesse todas as ações aqui.

Publicado em 13/05/2019

CD-Fiocruz se manifesta em defesa da educação pública e estudantes aderem às paralisações nacionais de 15 de maio

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações da CCS/Fiocruz e da APG-Fiocruz)

Na última sexta-feira (10/5), o Conselho Deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (CD-Fiocruz) divulgou uma nota manifestando a preocupação institucional diante de medidas recentes que afetam campo da educação: o contingenciamento dos recursos orçamentários destinados às universidades e aos institutos federais vinculados ao Ministério da Educação e a suspensão de bolsas de pós-graduação financiadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

No mesmo dia, a Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) promoveu a Assembleia Discente, no Rio de Janeiro. Dentre as deliberações, os estudantes aderiram às paralisações em todo o Brasil.

​Estudantes aderem à mobilização nacional

Na Assembleia Discente, promovida no dia 10 de maio pela Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz), no Rio de Janeiro, os estudantes da Fundação decidiram aderir às paralisações nacionais. A concentração para o ato de mobilização acontece no dia 15 de maio, às 12h30, em frente ao Castelo Mourisco, no campus Manguinhos. Neste mesmo dia, haverá outra concentração, às 16h, na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Para fortalecer o movimento, os alunos vão se mobilizar internamente, convocando o público para o ato por meio de vídeos curtos de pós-graduandos. O material circulará entre os dias 13 e 15 de maio nas redes sociais da APG-Fiocruz. Também estão previstas mobilizações nos pontos de ônibus de entrada da Fiocruz.

Além dessa pauta, A Assembleia Discente discutiu a participação dos alunos da Fiocruz no Encontro Latinoamericano de Estudantes de Pós-graduação, que acontece entre os dias 13 e 16 de maio. Na reunião, foi realizado um levantamento dos alunos interessados, e solicitado um ônibus interno da Fundação que fará o transporte até o evento (saída às 13h30).

Outro marco importante da reunião foi a eleição da chapa Saúde é Democracia: ampliando a participação discente na Fiocruz e afirmando a diversidade para a gestão 2019/2020 da APG-Fiocruz. 

A próxima Assembléia ficou marcada para o dia 24 de maio, às 13h30 (em local a definir).

CD-Fiocruz manifesta preocupação com cortes que afetam a educação pública

Confira a nota publicada, também no dia 10/5, pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz (CD-Fiocruz) a respeito da conjuntura do campo da educação no país:

Conselho Deliberativo da Fiocruz reafirma a importância das universidades públicas e da formação de pós-graduação para o desenvolvimento do país

"O Conselho Deliberativo da Fiocruz vem a público manifestar a preocupação da instituição frente ao contingenciamento dos recursos orçamentários destinados às universidades e aos institutos federais vinculados ao Ministério da Educação e à suspensão da concessão de bolsas de pós-graduação financiadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

Em todo o mundo as universidades públicas desempenham papel central na geração de conhecimento, na inovação e na formação de profissionais. É o que ocorre no Brasil desde a década de 1920, quando foram criadas as primeiras instituições universitárias do país.

Em parceria com as universidades públicas, entre elas as federais, a Fiocruz vem desenvolvendo projetos inovadores, como o teste utilizado em todas as bolsas de sangue da hemorrede pública, que evita a transmissão de HIV e hepatites B e C, além de pesquisas sobre câncer, dengue, zika, chikungunya e várias outras doenças. Tal parceria tem ocorrido igualmente no desenvolvimento de estudos em áreas como atenção básica à saúde, determinantes sociais e ambientais, entre outras, todas com impacto relevante para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Em colaboração com universidades federais e outras instituições, a Fiocruz participa ainda da principal iniciativa de apoio a atividades de pesquisa e sua disseminação: os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), criados pelo CNPq. Trata-se de fortalecer a atividade científica e contribuir para que seus resultados cheguem à sociedade.

A importância dessas frentes de atuação e iniciativas motivou o presente posicionamento, na expectativa de que se possa reverter esse quadro, garantindo às universidades e aos institutos federais os recursos necessários ao cumprimento de sua missão.

Soma-se a esse cenário a suspensão da concessão de bolsas de pós-graduação, com forte impacto em diferentes programas, inclusive da Fiocruz, que se encontravam em processo de seleção de novos alunos. Com esta medida, coloca-se em risco a atividade de formação de recursos humanos para a ciência, tecnologia e inovação, e afastam-se os jovens das carreiras científicas.

O anúncio de que haverá uma segunda fase de contingenciamento, com o congelamento de 30% das bolsas de programas de pós-graduação com notas 3 e 4 no sistema de avaliação da Capes, coloca em pauta outra importante questão para o futuro do país: o equilíbrio federativo. Caso a medida seja implementada, seu maior impacto ocorrerá em programas localizados, em sua maioria, nos estados do Norte e Nordeste, mais recentes ou ainda em fase de consolidação, aprofundando-se, assim, as desigualdades regionais.

Por essas razões, a reversão do contingenciamento dos recursos orçamentários das universidades e institutos federais e dos cortes das bolsas de pós-graduação constituem medidas essenciais. As universidades públicas e as instituições nacionais de ciência e tecnologia, a exemplo da Fiocruz, ao cumprirem papel central na pesquisa, inovação tecnológica, produção científica e formação de profissionais qualificados nas diversas áreas de conhecimento, são estratégicas para a soberania do país e seu desenvolvimento econômico e social."

Publicado em 10/05/2019

Apoio aos pós-graduandos: CAD e APG-Fiocruz promovem debate sobre saúde mental e assistência estudantil

Autor(a): 
Ana Carla Longo* e Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

A pós-graduação é um período tão estimulante e produtivo quanto desafiador para os estudantes. No dia a dia, é preciso lidar com diversos tipos de pressão: dificuldades para cumprir prazos, objetivos e entregar trabalhos; relações difíceis ou competitivas com os orientadores e pares, assédio; falta de compreensão da família e amigos, entre outras. Estes fatores podem desencadear ansiedade, depressão, provocar isolamento social — enfim, podem desencadear uma série de efeitos na saúde dos pós-graduandos. Para discutir Assistência estudantil e saúde mental na pós-graduação, o Centro de Apoio ao Discente (CAD) e a Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG/Fiocruz) promoveram um um debate na última segunda-feira, dia 6 de maio.

Na abertura do evento, a Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado enfatizou a preocupação em criar, cada vez mais, estratégias para que a instituição não seja um ambiente potencializador de problemas de saúde mental. "Estamos bastante atentos e mobilizados neste sentido. O contexto da pós-graduação define bastante a vida profissional e pessoal, principalmente de jovens pesquisadores", pontuou. Cristiani destacou a importância de iniciativas de assistência estudantil, não só em quesitos práticos como infraestrutura, mas também a níveis de acolhimento psicológico e afetivo.

Representando a APG-Fiocruz, Mayara de Mattos chamou a atenção para condições como ansiedade e depressão, muito comuns entre os estudantes. "Uma pesquisa recente sobre o perfil dos discentes da Fiocruz detectou uma grande quantidade de pós-graduandos ansiosos. A relação com o orientador, as demandas de trabalho, situções de assédio: tudo isso colabora para esse cenário".

E como facilitar o caminho dos alunos neste momento? Este foi o ponto destacado pela coordenadora do CAD, Márcia Silveira. Para ela, é fundamental dialogar com os alunos e construir, coletivamente, uma Fiocruz que acolha sempre mais. Ela cumprimentou a coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, e a coordenadora adjunta, Eduarda Cesse, que participaram do evento.

Precisamos falar sobre saúde mental

Depois da abertura, foi a vez de receber convidados para debater o tema. O primeiro a trazer questões foi o psicólogo e pesquisador Robson Cruz, que concluiu seu pós-doutorado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo Robson, seu interesse pelo assunto da assistência estudantil e saúde mental na pós-graduação teve origem em sua própria vivência. 

Entre as situações relacionadas à vida acadêmica, ele destacou as dificuldades com a escrita. “Conforme você avança na vida acadêmica, o sofrimento com a escrita não diminui, na verdade, pode até aumentar. O pesquisador é cobrado para que produza e apresente conteúdo escrito quase diariamente. Quando isso não acontece, ele se autossabota. Pensa: 'Eu não sou bom o suficiente' e coisas do gênero". 

Robson lembrou que o sofrimento na vida acadêmica é um fenômeno mundial. "É preocupante observar que o pesquisador não é reconhecido como trabalhador. Se você faz pesquisa no Brasil, isso não é levado tão a sério como deveria... O ambiente acadêmico também é, de certa forma, laboral", disse.

O segundo debatedor foi o doutorando em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Diego Nicolás Ferrari. Ele contextualizou o tema, inciando pela exposição de marcos históricos da América Latina na área da educação, como a Reforma de Córdoba. Depois, comentou a atual situação política do Brasil. "O cenário que vivemos contribui negativamente para a saúde mental dos pós-graduandos. Com os cortes orçamentários, a redução de direitos, a precarização do ensino, o esvaziamento das instituições, estamos perdendo muito do que foi conquistado nas lutas estudantis".

Segundo ele, para transformar esta realidade de forma concreta, é preciso encarar o diagnóstico. "Estamos inseridos num contexto em que o nosso trabalho, como pesquisadores, é programado para nos adoecer. Temos que identificar nossas necessidades para podermos agir”, afirmou.

O pós-graduando é o trabalhador da ciência

Os alunos e demais participantes enriqueceram o debate, relatando experiências pessoais e dificuldades. Samuel Horita, aluno de doutorado do Insituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), falou sobre casos de assédio moral que sofreu na instituição. "Precisamos nos proteger e enaltecer nosso papel. Penso que nenhum pós-graduando deve deixar que o orientador ou qualquer outra pessoa diminua seu trabalho. Pelo contrário, somos profissionais capazes, por isso merecemos respeito e reconhecimento", comentou. 

A pesquisadora Ângela Escher, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), fez um apelo: "Aqui na Fiocruz reunimos os maiores pensadores do país (e muitos do mundo). Mesmo assim, ainda não conseguimos solucionar questões ligadas à saúde mental e às necessidades dos alunos", afirmou. Ela compartilhou a história de seu filho, que foi diagnosticado com TDAH, e precisou de cuidados durante a prova do Enem.

Sobre o Centro de Apoio ao Discente (CAD)

O CAD-Fiocruz acompanha os alunos durante sua estada na instituição, favorecendo a integração e buscando equacionar situações individuais e coletivas que influenciem possam  influenciar o bem-estar, o desempenho acadêmico e o desenvolvimento profissional dos estudantes. É um espaço de escuta psicossocial, que oferece atendimento inicial e encaminha as demandas dos discentes, sejam de cunho institucional ou particular.

Se precisar de apoio, escreva para cad@fiocruz.br ou ligue para (21) 3882-9066.

 

*Estagiária supervisionada.

Publicado em 28/03/2019

Abraçando a diversidade: 6ª edição do Fiocruz Acolhe integra alunos brasileiros e estrangeiros

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz) | Galeria de fotos: Peter Ilicciev

Uma manhã de muita troca e acolhimento na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Estudantes novos e antigos, do Rio de Janeiro e de outras partes do Brasil e do mundo, se reuniram na manhã desta quarta-feira (27/3) na 6ª edição do Fiocruz Acolhe, no campus de Manguinhos. Eles tomaram café da manhã juntos, participaram de uma roda de conversa, assistiram a uma apresentação do bloco Discípulos de Oswaldo e fizeram um tour pela Fundação. No final, conheceram o Castelo Mourisco numa visita guiada.

A Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado, destacou a importância de dialogar com os estudantes da Fiocruz e também falou sobre o trabalho desenvolvido pelo Centro de Apoio ao Discente (CAD). “Sabemos das dificuldades de cursar uma pós-graduação, principalmente para quem vem de longe. Por isso estamos com os canais abertos para trocar com vocês".

A roda de conversa com os estudantes foi conduzida pela coordenadora Geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam. "Nossa missão é estimular a formação de estudantes e acolher todos que vêm de outras regiões e também de outros países. Sempre buscamos soluções para que todos sejam bem recebidos”, afirmou. Ela elogiou o trabalho realizado pelo Grupo de Trabalho de Acolhimento, responsável pelo Fiocruz Acolhe.

Diversidade que agrega

Este ano, 113 estudantes se inscreveram para o Fiocruz Acolhe. Deste total, cerca de 80% são brasileiros e 20% são estrangeiros. As nacionalidades variam: há alunos de Angola, Argentina, Colômbia, Cuba, Moçambique, Paquistão, Paraguai, Peru, Tunísia, Venezuela e de outros países.

Já entre os brasileiros, os estudantes vêm de estados como Maranhão, Piauí, Paraíba, Amazonas e Pernambuco. Para Mayara de Mattos, que representa os alunos na Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG/Fiocruz), é importante combater as desigualdades regionais no campo acadêmico-científico. “Fico feliz de ver que tem tantos estudantes de outros estados. É importante diluir um pouco da ciência feita no Brasil, que já fica tão concentrada no sudeste do país". Ela apresentou as iniciativas da APG/Fiocruz e convidou os alunos a participarem dos movimentos e atividades de assistência estudantil.

Em seguida, a colombiana Patrícia Cuervo, que faz parte do GT de Acolhimento, deu as boas-vindas aos alunos estrangeiros. “Esta riqueza e diversidade só têm a acrescentar. Afinal, não há internacionalização se não soubermos acolher aqueles que vêm de fora”, disse.

O Comitê Fiocruz Pró-Equidade de Gênero e Raça foi representado por Andreia Carvalho, que explicou aos estudantes que a Fundação é orientada por diretrizes e políticas que promovem a diversidade e a inclusão.

Orgulho de ser Fiocruz

As principais dificuldades que os alunos que vêm de fora enfrentam são: moradia, alimentação e deslocamento. Liliana Gomes veio da Colômbia e está finalizando sua pós-graduação na Fiocruz. “Moro no alojamento há 4 anos, aqui no Rio de Janeiro. Quando cheguei, tive que me adaptar a um lugar desconhecido, uma cidade grande e uma língua nova. Foi difícil. Mas hoje posso dizer que a gente cria a nossa família aqui”, conta.

Rafi Rahman, do Paquistão, também compartilhou sua experiência como aluno estrangeiro e disse que vai ficar com saudades de tudo o que viveu no doutorado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). “O apoio do CAD foi essencial, me acolheram da melhor forma. Tenho orgulho de ser Fiocruz”, disse.

Uma das novidades desta edição do Fiocruz Acolhe foram os padrinhos e as madrinhas: estudantes voluntários que oferecem apoio a quem está chegando, principalmente alunos de fora do Rio de Janeiro. Camila Lúcio, estudante de mestrado do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), é uma das voluntárias. “Estou na Fiocruz desde 2010 e, quando ingressei, senti falta de ter alguém que me orientasse e me desse dicas, na Fiocruz e na cidade”.

O evento Fiocruz Acolhe é apoiado pela Asfoc-SN e pela Editora Fiocruz.

Caso tenha dúvidas ou queira mais informações sobre o GT de Acolhimento, o CAD ou os padrinhos voluntários, escreva para o e-mail cad@fiocruz.br

Publicado em 18/03/2019

6ª edição do Fiocruz Acolhe acontece no dia 27 de março. Inscreva-se já!

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações do GT de Acolhimento

Ei, você, estudante! Já é possível se inscrever para o Fiocruz Acolhe 2019. Organizado pelo GT de Acolhimento da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), a sexta edição do evento dá as boas-vindas aos estudantes estrangeiros e aos brasileiros de outras regiões do país que estudam nas unidades da instituição no Rio de Janeiro.

Este ano, o Fiocruz Acolhe será realizado no dia 27 de março, das 9h às 12h. Terá lugar no salão térreo do Pavilhão Carlos Augusto da Silva, onde funciona a sede da Asfoc-SN (Av. Brasil, 4365, Manguinhos - Rio de Janeiro).

A programação do evento conta com roda de conversa com a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado; com a coordenadora-geral de Educação da VPEIC, Cristina Guilam; e com Mayara de Mattos, representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz. Os alunos ainda terão a oportunidade de participar de um café da manhã de boas-vindas, de um tour pelo campus e visita ao Castelo.

Na última edição, em 2018, o evento reuniu alunos estrangeiros de diferentes países — como Colômbia, Peru, Portugal e Paquistão, além de brasileiros de outros estados — como Sergipe, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. 

Não perca! Inscreva-se já pelo link.

Publicado em 07/03/2019

Início do ano letivo: confira todas as aulas inaugurais já agendadas na Fiocruz em 2019

Autor(a): 
Coordenação de Comunicação Social da Fiocruz e Campus Virtual Fiocruz*

O ano letivo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está começando! A grande Aula Inaugural, organizada pela Presidência da instituição, será no dia 22/3 e tratará da Agenda 2030 e dos direitos das mulheres (saiba mais aqui). 

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), a Coordenação de Comunicação Social (CCS/Fiocruz) e as assessorias de comunicação das unidades também já estão preparadas para os eventos nas unidades. Nestes encontros, alunos, professores, pesquisadores e demais interessados terão a oportunidade de debater diversos temas relevantes nos campos da ciência, saúde e educação. Todas as aulas são abertas.

Confira, a seguir, a lista completa e clique no nome das unidades para mais informações. Já está com a agenda em mãoes? Então anote e participe!

7 de março
Unidade: Fiocruz Brasília
Aula inaugural dos programas de residência multiprofissional em saúde
Horário: 9h 
Local: Auditório interno - Fiocruz Brasília (DF)
Tema: O papel das residências Multiprofissionais na elaboração e implantação de Políticas Públicas de Saúde 
Palestrante: Armando Raggio, Doutor Notório Saber em Políticas Públicas em Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (2015), graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (1976). Tem experiência na área de Medicina Preventiva e Saúde Pública com ênfase em Planejamento e Gestão da Saúde, Bioética e Economia da Saúde, Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Gestão Participativa e Controle Social na Saúde, além de Patologia e Medicina Legal.

11 de março
Unidade: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI)
Horário: 10h
Local: Auditório do Museu da Vida - Manguinhos (RJ)
Tema: Emerging infections: perpetual challenges to the pathologist
Palestrante: Sherif Zaki, pesquisador do National Center for Emerging and Zoonotic Infectious Diseases (CDC) e patologista chefe do Child Health and Mortality Prevention Surveillance (CHAMPS). Conta com mais de 380 artigos publicados e cerca de 27 mil citações em publicações científicas.

Unidade: Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos)
Horário: 10h
Local: Auditório José Roberto Salcedo Chaves - 6º andar do Pavilhão Rocha Lima - Manguinhos (RJ)
Tema: Um Projeto de Ciência e Tecnologia para o Rio de Janeiro e para o Brasil
Palestrante: Jerson Lima Silva, presidente da Faperj

Unidade: Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB)
Horário: 14h
Local: Auditório da Cogic - Manguinhos (RJ)
Palestra 1: 20 anos do ICTB
Palestrantes: Carla Campos, diretora do ICTB; Célia Cardoso, ex-vice-diretora do antigo Centro de Criação de Animais de Laboratório (Cecal); e Artur Couto, ex-diretor de Bio-Manguinhos e quem acompanhou a transformação do antigo Departamento de Biotérios de Bio-Manguinhos em Cecal. 
Palestra 2: O marco legal da C, T & I: oportunidades e desafios para instituições de ciência e tecnologia
Palestrante: Carlos Eduardo Rocha, coordenador da Plataforma de Apoio à Pesquisa e Inovação (Papi/IOC)

13 de março
Unidade: Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
Horário: 14h
Local: Auditório Emmanuel Dias/Pavilhão Arthur Neiva - IOC - Manguinhos (RJ)
Tema: A Capes e o futuro da pós-graduação brasileira. A palestra, organizada pelo Núcleo de Estudos Avançados do IOC, faz parte da programação da Semana de Abertura do Ano Acadêmico da unidade
Palestrante: Anderson Ribeiro Correia – presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)

14 de março
Unidade: Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos)
Horário: 14h
Local: Auditório do contêiner novo - Manguinhos (RJ)
Tema: A importância da educação para o setor produtivo
Palestrante: Karen Cubas, pedagoga e especialista em Gestão do Conhecimento e Inteligência Educacional pela Crie/Coppe. Publicou artigos na revista Gestão Educacional, participou de diversos projetos voltados para a formação de jovens e adultos, dentre eles o Pronasci, voltado para a formação profissional de 3.000 jovens no estado do Rio de Janeiro. Liderou o Programa Escola Parceira do Senac RJ e desenvolveu soluções educacionais na área de educação corporativa durante nove anos. Desde 2016 atua como gerente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), onde idealizou e fundou a Universidade do Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (UnIBP).

15 de março 
Unidade: Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
Horário: 9h
Local: Auditório Emmanuel Dias/Pavilhão Arthur Neiva - IOC - Manguinhos (RJ)
Tema: Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 110 anos depois: abertura de dados, integridade, reprodutibilidade e outros desafios contemporâneos para autores e revistas científicas. A palestra, integrada ao Centro de Estudos do IOC, faz parte da programação da Semana de Abertura do Ano Acadêmico da unidade
Palestrante: Adeilton Brandão – pesquisador do IOC e editor da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
Debatedor: Abel Packer – diretor do Programa SciELO / Fapesp

Unidade: Fiocruz Bahia
Horário: 9h
Local: Auditório Aluízio Prata - Fiocruz Bahia (BA)
Tema da palestra: A Ciência que nós buscamos.
Palestrante: Cristina Caldas - diretora de Pesquisa Científica do Instituto Serrapilheira. Cristina Caldas é bióloga, mestre em biologia pela Universidade de Brasília, doutora em Imunologia pela Universidade de São Paulo e especialista em Jornalismo Científico pela Unicamp. Foi pesquisadora visitante no Center for International Studies (MIT), presidente da SciBr Foundation, organização sem fins lucrativos sediada em Cambridge (EUA). Dedicou-se aos estudos de humanização de anticorpos e autoimunidade no contexto de transplantes. No Instituto Serrapilheira, é responsável pelas iniciativas de apoio à pesquisa científica – da elaboração de chamadas públicas à busca ativa por pesquisadores e projetos.

Unidade: Fiocruz Mato Grosso do Sul
Horário: 13h30
Local: Escola de Saúde Pública do MS - Campo Grande (MS)
Tema: Como se nasce no Brasil? Parto e desigualdade em saúde materno infantil
Palestrante: Maria do Carmo Leal, pesquisadora da Ensp e uma das coordenadoras do estudo Nascer nas prisões

19 de março
Unidade: Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict)
Horário: 9h
Local: Salão de Leitura Henrique Leonel Lenzi - Biblioteca de Manguinhos - Manguinhos (RJ)
Tema: O modelo de desenvolvimento brasileiro e a produção de desastres. A perspectiva da informação e comunicação
Palestrante: Carlos Vainer, economista, sociólogo, doutor em Desenvolvimento Econômico e Social/Université de Paris I, Panthéon/Sorbonne. Professor Titular do IPPUR/UFRJ e Coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ (2018).
Debatedores: Eliane Lima e Silva – Departamento de Geografia/ UnB e Valdir Castro de Oliveira – PPGICS/Icict

Unidade: Fiocruz Minas
Horário: 14h
Local: Auditório - Fiocruz Minas (MG)
Tema: Desastres em Barragens de Mineração - Mariana ontem. Brumadinho hoje. E amanhã?
Palestrante: Carlos Machado de Freitas, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Público Sergio Arouca (Ensp)

20 de março
Unidade: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp)
Horário: 9h
Local: Auditório do Museu da Vida - Manguinhos (RJ)
Tema: A vida Vale mais! Mega mineradoras, Crimes ambientais e Justiça social
Palestrantes: Ana Flávia Quintão Fonseca, do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB); Marcelo Firpo, do Cesteh/ Neepes/ Ensp; e José Marçal Jackson Filho , pesquisador da Fundacentro
Coordenador: Ary Miranda, do Cesteh/ Ensp

Unidade: Fiocruz Amazônia
Horário: 9h30
Local: Salão Canoas
Tema: Internacionalização: o caminho para a ciência de qualidade
Palestrante: Fábio Trindade Maranhão Costa

Unidade: Fiocruz Minas
Horário: 14h
Local: Auditório - Fiocruz Minas (MG)
Tema: A interface Pesquisa e sociedade: os desafios da divulgação científica
Palestrantes: Cristina Araripe, da Casa de Oswaldo Cruz (COC) e Débora D’avila do ICB/UFMG

22 de março
Aula Inaugural da Fiocruz
Horário: 9h
Local: Auditório do Museu da Vida - Manguinhos (RJ)
Tema: Desafios globais e oportunidades para o avanço das agendas CIPD e 2030: garantindo direitos e escolhas para mulheres e jovens
Palestrante: Natalia Kanem, diretora executiva do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA)

Unidade: Fiocruz Paraná
Horário: 14h
Local: Auditório Tecpar
Tema: A microscopia do ICC/Fiocruz-PR como ferramenta no estudo da biologia celular de trypanosoma cruzi
Palestrante: Maurilio José Soares, pesquisador da Fiocruz Paraná

25 de março
Unidade: Casa de Oswaldo Cruz (COC)
Horário: 9h30
Local: Auditório do Museu da Vida - Manguinhos (RJ)
Tema: Mariana e Brumadinho: fraturas expostas
Palestrantes: José Miguel Wisnik e Carlos Machado de Freitas. Wisnik é professor livre-docente de literatura brasileira da Universidade de São Paulo (USP). Também é músico, tendo gravado cinco discos. Entres suas publicações, destacam-se os livros O coro dos contrários: a música em torno da semana de 1922; O som e o sentido; e Veneno Remédio: o futebol e o Brasil.
Carlos Machado de Freitas é pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres da Ensp e integrante da Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução de Desastres.

27 de março
Unidade: Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS)
Horário: 14h
Local: Auditório Sérgio Arouca do INCQS - Manguinhos (RJ)
Tema: Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS): Um Projeto Estruturante da Fiocruz
Palestrante: Carlos Morel, coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) e ex-presidente da Fiocruz (1993 a 1997)

29 de março
Unidade: Fiocruz Pernambuco 
Local: Auditório Frederico Simões Barbosa - Fiocruz Pernambuco (PE)
Horário: 10h
Tema: Integrando grandes bases de dados ('big data') para a pesquisa em saúde: potenciais, avanços e limitações
Palestrante: Maurício Lima Barreto, pesquisador da Fiocruz Bahia. Médico, é mestre em Saúde Comunitária (UFBa) e Ph.D. em Epidemiologia (LSHTM- U de Londres). Professor titular aposentado em Epidemiologia do ISC/UFBA e Professor Permanente do PPGSC-UFBa. Desde 2014 é Pesquisador (Especialista) da Fiocruz Bahia. Em 2016, fundou e coordena o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) na Fiocruz Bahia, focado no uso e reuso para pesquisa de grandes bases de dados. Entre março de 2008 e março 2011 foi o editor-chefe do Journal of Epidemiology and Community Health(JECH). Em 2003, foi eleito membro titular da Academia Brasileira de Ciências e em 2013 da The World Academy of Science(TWAS). Desde 1998 é pesquisador I-A do CNPq e é Professor Honorário da London School of Hygiene and Tropical Medicine.

Unidade: Fiocruz Brasília - Aula inaugural da Escola Fiocruz de Governo
Horário: 15h
Local: Auditório externo - Fiocruz Brasília (DF)
Tema: Territórios Existenciais e Publicização do Privado
Palestrante: Emerson Merhy - professor Titular de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 2012, professor do Mestrado Profissional em Atenção Primária à Saúde e da Pós Graduação do Instituto de Psicologia, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase nos processos de Mundo do Trabalho em Saúde e Educação Permanente, Processos de Subjetivação e Construção dos Territórios Existenciais e coordena Grupos de Pesquisa de Micropolítica, Cuidado e Saúde Coletiva, e Rede de Observatórios de Políticas Públicas, Educação e Cuidado em Saúde que se estendem a diversas universidades federais e estaduais.

1º de abril
Unidade: Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF)
Horário: 9h
Local: Anfiteatro do IFF - Flamengo (RJ)
Tema: A pesquisa em saúde transformada pela ação das associações civis: aprendizados
Palestrante: Juan Llerena

Unidade: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV)**
Horário: 14h
Local: Auditório da EPSJV
Tema: Em nome do Pai? Um debate científico sobre história, fundamentos e importância da educação laica nos contextos democráticos
Palestrante: José Antonio Sepúlveda

8 de abril
Unidade: Fiocruz Ceará
Horário: 9h
Local: Fiocruz Ceará (CE)
Tema: Educação em saúde: reflexões pessoais
Palestrante: Manoel Barral Netto, pesquisador da Fiocruz e ex Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz


* Atualizado em 1/4/2019.

Páginas

Subscrever RSS - estudantes